Vale avisar que a sinopse no Google está errada. Esse filme tá cravado na minha mente até agora e como casa com a situação da Palestina nesse momento. Estamos assistindo todos os horrores de um genocídio nas redes sociais, ao mesmo tempo que vemos um meme, um vídeo de gato, uma notícia qualquer, comemoramos Carnaval, Natal, etc... enfim, não estamos tão diferente que 80 anos atrás. Acho que o cérebro do ser humano é muito isso de se adaptar à qualquer coisa.
Exato... mas não só Israel e Palestina... quão anestesiados estamos para genocídio de indígenas em solo brasileiro? Ou para não se importar que hoje, o maior partido do país, o PL, tem como diretor municipal o assassino do ambientalista Chico Mendes? O mal se banalizou no Brasil na sua rua, casa, mente e cidade, mas estamos ocupados demais com Gaza e Israel pra percebermos ...
Tô chocada como tem muita gente (inclusive criticos e youtubers!) reclamando que "não acontece nada nesse filme, é chato e muito parado". Gente? Como sssim?? Acontece MUITA COISA, só que do outro lado do muro, num segundo plano subjetivo! Acho que a galera tá muito acostumada a filme de guerra com explosão, tiroteio e quilos de torture porn... perdeu a sensibilidade pra mensagens mais sutis.
Pra ficar no campo subjetivo é melhor ficar imaginando como o filme vai ser foda… Pq na realidade o filme não tem nada além das subjetividades… mto fraco.. tem 15 filmes com a mesma temática que são melhores
@@felipequeiroz8633 Poxa para mim esse filme foi extremamente impactante. A banalidade com que as pessoas podem conviver com o massacre de pessoas e saber que voce e responsavel por isso, pq o pai era o comandante do campo, a desumanizacao do outro, esse e o horror do filme. Como uma pessoa pode ser tao "bom pai" para a familia, contar historias para as filhas antes de dormir e matar pessoas do outro lado do muro. Somente senti algo parecido quando li o livro caderno de memorias coloniais - Isabela Figueiredo, que e o relato que uma menina que cresceu em Mocambique e fala como foi o final da colonizacao portuguesa neste pais, o pai dela era maravilhoso para ela, mas ela viu como ele tratava os pretos que prestavam servicos a ele, mas isso nem se compara com esse filme. Nao e necessario voce ver o horror para saber que ele existe, e so ver atuacao dos atores, ver como a mulher que cuidada o bebe nao consegue dormir a noite, a vo fica horrizada ao imaginar o que esta acontecendo no campo e ver como para a familia aquilo e normal, o filho brincando com os dentes de ouro das pessoas que irao morrer, de como eles usam um deficiente para fazer as tarefas domesticas (colocar o "po" nas plantas, limpar as botas com lama e sangue) e o medo da menina que serve a bebida, tudo "perfeito" pelo medo. Isso e cinema, voce nao precisa mostrar diretamente para as pessoas entenderem, nao precisa falar, apenas as atuacoes fazem despertar os sentimentos eu vi varios filmes, mas esse provavelmente foi um dos mais impactantes que ja vi, o horror nao esta apenas na finalizacao de pessoas, mas tambem na banalizacao disso, varias vezes tive vontade de bater nessas pessoas.
Nunca achei que mostrar o dia a dia pacato de uma família poderia ser mais assustador que a maioria dos filmes de terror existentes. Essa história é uma verdadeira demonstração do que a Hannah Arendt chamava de “banalização do mal”… O fato do filme ter poucas cenas noturnas, me lembrou “Midsommar” e seu “horror á luz do dia”.
Filme brutal sobre o peso da conivência e da indiferença. Concordo com a Aline, a parte mais marcante desse filme é o som. Ele faz a gente perceber tudo aquilo que a câmera esconde. E o final é arrepiante.
Acho q a gente tem nosso próprio zona de interesse q é um doc q mostra a vida de uns ricos, q vivem nas coberturas de prédios de luxo, quando do lado tem uma favela onde acontece as violências e eles falam com mt naturalidade q aquilo está perto, mas ao mesmo tempo é distante, ñ chega até eles, fala como se fosse um detalhe de nada, é um nojo, de embrulhar o estômago, se pesquisar no youtube sobre documentário sobre coberturas do rio de janeiro talvez vcs encontrem
A menina da maçã foi uma homenagem do diretor à uma das colaboradoras da pesquisa histórica do filme. Uma polonesa de 92 anos, ela era a menina das maçãs. Ela morava perto de um dos campos de concentração e todos os dias ela via os prisioneiros passando, aí ela resolveu deixar maçãs na terra para que eles pudessem ter o que comer.
Eu li sobre isso, infelizmente ela morreu antes do filme ficar pronto. A casa que a menina morava é a casa dela de verdade e, a bicicleta é a mesma que ela usava. O diretor colocou ela resplandecente no filme pra ela ser um sinal de luz. Se não ele nem teria terminado o filme. Ele precisou da história dela pra ter forças pra continuar
É bizarro como o Jonathan Glazer entende o poder das imagens e mais ainda da ausência delas... Eu me peguei em vários momentos desviando o olhar da tela em cenas de flores como se aqueles gritos fossem parar. É genial!
Tive a oportunidade de assistir este filme. E cara, nunca tinha assistido algo igual, pois zona de interesse é sutil e o SOM é O MAIS IMPORTANTE E QUE TEM MAIS IMPACTO. Diretor inovou, parabéns aos atores também.👏🏻 E só um adendo, quando o filme mostra a tela vermelha significa a troca de cenário de âmbito (quem entende de cinematográfia irá entender), tudo muda.
Não sei porquê o filme choca tanto... condomínios luxuosos ao lado de favelas em guerra diários, ruas cheias de homeless e as pessoas indeferentes. Isso no nosso dia a dia. O que mudou???
Esse fui ao cinema sem ver trailer, sem ler sinopse, sabia apenas que tinha segunda guerra mundial. Foi uma grande boa surpresa no sentido de me impactar. Tudo, tudo muito bom, muito bem feito
Migas, não consigo parar de pensar nesse filme e no quanto o ser humano é capaz de sentir/não sentir desde que impacte o seu umbigo. Amo o cinema e acredito nesse tipo de filme que impacta pelo que fica na rememoração, planta semente e faz transcender. E digo que fez toda a diferença as minhas inquietações assistir esse vídeo de vcs. Eu ainda estou o digerindo e suas inteligências e sensibilidades me fizeram muito bem nesse processo. Estou incomodado com esse recorte da realidade feito pela arte. Mas, isso é arte. Bjo, suas lindes.
Essa comparação do filme com os últimos anos no Brasil é perfeita. Coloca uns pingos nos I’s de como tantos absurdos foram normalizados e até aplaudidos, por exemplo saudar um torturador da ditadura com tamanha banalidade e tudo seguir “normal”.
É muito interessante quando a gente é lembrando que os seres humanos que cometem tamanhas atrocidades não tem cara, nem jeito de monstros. Eles são pessoas comuns, vivendo uma vida que seria considerada comum e calcados em uma crença (seja política, religiosa, ou/e pseudocientífca) eles cometem crimes bárbaros, ainda se achando no direito para tal. A gente enxerga o absurdo, mas para eles não há contradição.
Meninas, como vocês já mencionaram quase tudo (ia dizer tudo, mas para um filme tão grandioso como esse sempre vai ter algo que faltou), queria chamar a atenção pra da personagem da mãe! No jardim ela tem uma frase que me impactou demais! Quando ela fala da patroa judia pra quem ela fazia faxina e diz: ela já deve estar ali no campo concentração (mais ou menos nessas palavras). Mas parece que ela diz isso sem muita consciência naquele momento da dimensão do que estava acontecendo! Tanto é verdade essa minha suspeita que ela é a única da família que mostra um pouco de humanidade quando abandona a casa deixando a tal carta!
Tb achei que ela nao tinha conhecimento que o campo ao lado era pra matar e morrer, ao.falar da patroa dela. E tb foi a única personagem a sentir algum incômodo com.a.situação do outro lado do.muro
@@verareginaagnelli6124 eles sabiam que era para matar e morrer mas uma coisa é saber e não ser afetado, outra é presenciar e se incomodar. Pra mim foi o que aconteceu, ela sabia mas só quando viu e sentiu que ficou incomodada.
Oi, Natália. Que legal saber que The Nanny é sua série de segurança, sua série conforto. A minha é The Big Bang Theory. Eu me perco no mundo sem problemas deles e volto a respirar.
A parte da flor foi cruel pra mim, o quanto ele se preocupa em como uma flor deve ser arrancada, e como os soldados seriam punidos se não tirassem certo foi de quebrar o coração.
só vale a pena assistir, de fato, numa boa sala, com uma boa projeção e um bom som. fui prejudicado na minha sessão pq o som estava muito baixo e a projeção com uma imagem muito lavada. só dava pra ouvir sons de tiro e o trem chegando. revendo o filme em casa, por meios alternativos, é que consegui ter a dimensão completa. muitos detalhes, de fato.
É importante registrar que, ao serem anunciados os indicados ao Oscar, especialmente na categoria de melhor direção, nomes como Nolan, Scorsese, Lanthimos, Justine Triet e o notável Jonathan Glazer por "Zona de Interesse" foram indicados. Porém, não podemos ignorar o fato de que houve uma breve discussão sobre a ausência de Greta Gerwig e Celine Song nesta categoria. Nesse contexto, surge a pergunta inevitável: entre os indicados que temos, quem poderíamos excluir para incluir essas duas diretoras? A resposta parece ser complexa e até mesmo impossível de determinar. Observando, esse debate apenas ressalta como o tempo inocentou o Oscar perante seus indicados. E que de fato os que estão lá, foram os melhores da temporada!
Eu terminei de ver agora migas, vi pelo prime e nossa que sensação de enjoo que me da o filme inteiro. Umas coisas "pequenas" que vai embrulhando o estomago, a esposa do Hoss mostrando o jardim pra mão e ao fundo vc ve as janelas do campo de concentração, a alegria dela mostrando tudo e a gente sabe o que ta rolando atras dos muros.. da um misto de revolta e enjoo tão grande. E o que foi o som desse filme, arrepiante demais.. fez jus os oscars que levou.
esse filme realmente mexe com a gente inconscientemente, se voce for uma pessoa extremamente observadora o que vai lhe trazer o incomodo não é o que se ver mas sim o que se escuta. o dia a dia de uma família normal em uma casa maravilhosa curtindo o verão e a sinfonia da natureza é a morte e a tortura, o cheiro e o som da execução. a sonoridade é extremamente incomodante e ao longo do filme so vai aumentando, fazendo os menos atentos entenderem que a morte mora no lado. não é um filme fácil de assistir mesmo sendo curto, costumo dizer que ele faz parte de filmes "densos" que te tira a energia e cansa a mente sem nem mesmo mostrar algo, mas fazendo voce pensar e pensar até ficar esgotado.
Eu li a entrevista que foi feita com uma das filhas dessa família e, ela defende o pai. Ele fez o que ele tinha que fazer, mandaram ele fazer. Tinha gente acima dele que mandava mais. Ele não tinha escolha. Que ele não sabia no que ele estava se metendo. Ela disse que a ma~e dela dizia que ele era infeliz. Essa mulher morreu em negação
Eu vi esse filme na sexta de Carnaval e saí destruído. O som... aquele som que nunca pára... tá ressoando na minha cabeça até agora. É maravilhoso. Nunca irei rever.
Dúvida: nas cenas em "negativo" a menina estava deixando frutas nos campos para que os aprisionados pudessem se alimentar? Entendi que era uma vizinha dos Höss.O sentido das cenas em negativo seria uma representação da inversão de valores?
Isso mesmo e é uma história real também, a menina se chamava Alexandra e era uma criança polonesa local. Ela encontra a música que ela toca no piano nos campos de trabalho que deixava as maçãs. A música foi composta por um prisioneiro real também. Depois, em uma cena que ouvimos uma gritaria, a gente vê que um dos n4z1st4s diz que "eles estavam brigando/lutando por uma maçã", dando a entender que os prisioneiros judeus estavam brigando por uma maçã que ela deixou. Também antes nós vemos o Rudolf passar com o cavalo por cima de umas maçãs no chão.
Verdade! enquanto temos pessoas que se preocupam em usar roupões de algodão egípcio, temos outras que não têm o que comer. Essa realidade está mais perto que imaginamos.
Assisti a crítica logo cedo, assisti o filme agora a noite e voltei para comentar kkk mas minha gente, que filme bom e pesado! Realmente se for só olhar para a família principal e as atividades do dia a dia é um filme parado. Mas graças às migas, foquei no "pano de fundo". Bizarro demais 😢
Eu acabei de assistir a este filme. Tudo o que as meninas falaram esta muito certo, muito claro, mas colocaria um adendo. Sou formado em Relações Internacionais, e vi Hanna Arendt do começo ao fim. É uma banalização da maldade, é como elas disseram, tudo segue de forma tão incomoda, mas ao mesmo tempo o roteiro te soca garganta a baixo o quanto a vida está seguindo na normalidade. Uma normalidade doente, mas que a cada dia mais se mostra necessária revisar. Ouvi uma vez e sempre cito: " a história na primeira vez se dá como tragédia, na segunda como farsa." Lembremo-nos!!
Eu assisti o filme recente e a primeira vista eu sai meio confuso e sem entender nada. Só vi o trailer e fui assistir. Agora sabendo do que se trata e com esses detalhes que eu vi aqui e em outras críticas, pretendo assistí-lo de novo.
Oi, Migas. Faz um tempo que não passava no canal e já estava sentindo saudades. Adorei a análise, mas acho que faltou algo que para mim foi o principal. Assim como ficções cientificas sempre usam de alienígenas e tecnologias como metáfora para a nossa vida cotidiana, acho que esse filme usou do nazismo para retratar a nossa vida contemporânea. A cena da esposa usando o casaco, sabendo de onde veio, é muito diferente de uma pessoa usando o iPhone ou um tênis Nike sabendo que foi montado por crianças na china? A normalidade incomoda em cada cena do filme não é muito mais um reflexo dos nossos dias do que do passado? Só compartilhando minha interpretação. O que vocês acham?
Esse filme lembra O Menino do Pijama Listrado,só que mais elaborado,filigrana mesmo.Este é um filme que,como alguns outros,terei que ver mais vezes.A Fita Branca tb foi muito bom.
Esse filme alugou um triplex na minha mente pqp depois que descobri que foi do mesmo diretor de Under the Skin e com a mesma compositora, fez sentido pq me pegou tanto. Foi um dos únicos filmes que gostei de 2023 junto com Barbie e Saltburn (estou a cada ano mais amargurada e odiando tudo kkk), e o meu favorito de longe entre esses 3. Oppenheimer nunca será kkkk
A "normalidade" se aplica também às forças econômicas: as grandes empresas alemãs (Siemmens, etc.) estão na fila dos gerentes de Alshiwitz esperando que sobrem alguns "trabalhadores"...
como é que estava a lengenda de voces, porque a minha ficou muito ruim porque eles colocaram em cima da legenda em ingles e isso foi o unico ponto negativo do filme
Esse filme tem dialogos muito pesados porque eles ficam falando de forma como se nao fosse a vida de pessoas, sem dar spoler tem uma cena que o protagonista ta conversando com outros soldados e eu fiquei, gente eles estao falando de uma meneira como se o eles fosse construir um jardim novo ou uma casa mas na verdade eles estao discutindo sobre vidas humanas, essa parte do filme é muito chocante principalmente porque nos sabemos o que aquilo que eles estao discutindo fez com vida de milhares de pessoas.
No início, na tela preta, eu só conseguia ouvir o barulho de gente procurando o lugar (com lanterna na minha cara aqui), de refrigerante abrindo e de pipoca sendo comida... uma imersão completamente diferente pra mim mas, ainda assim, uma imersão. Acho que o barulho na sala estragou um pouco a experiência, mas ainda continua um filme absurdo... pega demais mesmo a banalidade de tudo, e a família alemã "presa" e, propositalmente, isolada do mundo (a casa deles é cercada por um muro e arame farpado).
Eu me decepcionei com o filme. Apesar de ler a sinopse, saber que era sobre a vida da família e banalidade. Esperava bem mais do filme. Acho legítimo dizer que foi mesmo bem menos do que eu esperava. Creio que é algo pessoal mesmo. Pra mim não foi nada chocante. Muita coisa jogada para o público para ele imaginar. Eu não curto essa proposta de filme. O som que tanto falaram não surpreendeu em nada. A atuação da mulher é a melhor dentre os piores ali. Eles conseguiram retratar a banalidade, mas muito coisa fora da realidade também. Alguns detalhes da família que não creio que foi assim. Enfim pra mim não ganharia nenhum Oscar. Procurei quem falasse sobre o filme que explicasse sobre a menina sonâmbula não encontrei. Mas vale assistir no gratuito pra quem gosta desses temas.
SPOILERS: cena final, do corredor se transformando nanporta do museu os as mulheres limpando, e depois focando na cara do homem, é de uma tristeza, revolta SURREAL, caiu minha ficha de as pessoas mais cruéis do planeta, na maioria das vezes não terão o que merecem...
Concordo é assustador! Porém, o personagem do protagonista realmente existiu. Ele foi preso e condenado ao enforcamento, por isso que ele ficou sentindo aquela agonia, sufocamento na garganta no final. O diretor quis passar uma mensagem subliminar sobre o que aconteceu com o personagem real.
E não ligar pra um massacre de um povo, basta lembrar dos Yanomamis no ano passado. Chocada que isso não tomou maoires proporções, Já acabou, né? Acho que não somos ão diferentes deles como gostaríamos
Filme muito bom. A crítica comete um erro que o filme tenta combater. Citar Hanna Arendtt e repetir inúmeras vezes que a família é composta por "monstros“ é um erro de leitura procupante. Ao contrário do comentário, é uma família interessante, culta e envolvente. Para exemplificar isto basta você olhar a nossas redes sociais. O quanto nossas redes estão preenchidas de amor por pessoas que cuidam de plantas? Quantos pais vendem o prazer de criar uma linda família (independente do que fazem pra ganhar dinheiro) ? Estamos numa geração que pessoas que fazem conteúdos de ”comédia inocente“ vendem jogos viciantes de azar para fazer fortunas e isto nos parece atraente. O crítico parece emotivo e sincero, mas joga no lixo a capacidade do filme de nos chocar que os nazistas parecem mais conosco e nossos vizinhos do que umkommende de homens feios, desinteressantes e malignos. Awchivtiz, ao contrário do que tentam vender, não é uma rara excessão. É uma das milhares produções humanas de genocídio. E o brasileiro que estaciona o carro no shopping enquanto há uma população sitiada nas favelas é muito mais próximo desta família padrão do que qualquer herói anti nazista que assistimos como protagonistas da maioria dos filmes.
Vale avisar que a sinopse no Google está errada. Esse filme tá cravado na minha mente até agora e como casa com a situação da Palestina nesse momento. Estamos assistindo todos os horrores de um genocídio nas redes sociais, ao mesmo tempo que vemos um meme, um vídeo de gato, uma notícia qualquer, comemoramos Carnaval, Natal, etc... enfim, não estamos tão diferente que 80 anos atrás. Acho que o cérebro do ser humano é muito isso de se adaptar à qualquer coisa.
Menina, fiquei esperando a traição e veio os créditos e eu ué, cadê o cabaré?
No mais filme muito mais rico que a sinopse do google
@@luanymaniacasim, o quanto isso deve ter estragado a experiência de muitos.
Exato... mas não só Israel e Palestina... quão anestesiados estamos para genocídio de indígenas em solo brasileiro? Ou para não se importar que hoje, o maior partido do país, o PL, tem como diretor municipal o assassino do ambientalista Chico Mendes?
O mal se banalizou no Brasil na sua rua, casa, mente e cidade, mas estamos ocupados demais com Gaza e Israel pra percebermos ...
A sinopse está errada porque se refere ao livro do Martin Amis.
Tô chocada como tem muita gente (inclusive criticos e youtubers!) reclamando que "não acontece nada nesse filme, é chato e muito parado". Gente? Como sssim?? Acontece MUITA COISA, só que do outro lado do muro, num segundo plano subjetivo!
Acho que a galera tá muito acostumada a filme de guerra com explosão, tiroteio e quilos de torture porn... perdeu a sensibilidade pra mensagens mais sutis.
sério?? ainda bem que não sou inscrita em nenhum desses pq não vi ngm falando isso, deus me livre uma pessoa falar isso desse filme
Pra ficar no campo subjetivo é melhor ficar imaginando como o filme vai ser foda…
Pq na realidade o filme não tem nada além das subjetividades… mto fraco.. tem 15 filmes com a mesma temática que são melhores
Talvez o pior filme que eu assisti… desnecessário… não agrega nada… todos os filmes da mesma temática são melhore que esse..
@@felipequeiroz8633 Poxa para mim esse filme foi extremamente impactante. A banalidade com que as pessoas podem conviver com o massacre de pessoas e saber que voce e responsavel por isso, pq o pai era o comandante do campo, a desumanizacao do outro, esse e o horror do filme. Como uma pessoa pode ser tao "bom pai" para a familia, contar historias para as filhas antes de dormir e matar pessoas do outro lado do muro. Somente senti algo parecido quando li o livro caderno de memorias coloniais - Isabela Figueiredo, que e o relato que uma menina que cresceu em Mocambique e fala como foi o final da colonizacao portuguesa neste pais, o pai dela era maravilhoso para ela, mas ela viu como ele tratava os pretos que prestavam servicos a ele, mas isso nem se compara com esse filme. Nao e necessario voce ver o horror para saber que ele existe, e so ver atuacao dos atores, ver como a mulher que cuidada o bebe nao consegue dormir a noite, a vo fica horrizada ao imaginar o que esta acontecendo no campo e ver como para a familia aquilo e normal, o filho brincando com os dentes de ouro das pessoas que irao morrer, de como eles usam um deficiente para fazer as tarefas domesticas (colocar o "po" nas plantas, limpar as botas com lama e sangue) e o medo da menina que serve a bebida, tudo "perfeito" pelo medo. Isso e cinema, voce nao precisa mostrar diretamente para as pessoas entenderem, nao precisa falar, apenas as atuacoes fazem despertar os sentimentos eu vi varios filmes, mas esse provavelmente foi um dos mais impactantes que ja vi, o horror nao esta apenas na finalizacao de pessoas, mas tambem na banalizacao disso, varias vezes tive vontade de bater nessas pessoas.
Nunca achei que mostrar o dia a dia pacato de uma família poderia ser mais assustador que a maioria dos filmes de terror existentes.
Essa história é uma verdadeira demonstração do que a Hannah Arendt chamava de “banalização do mal”…
O fato do filme ter poucas cenas noturnas, me lembrou “Midsommar” e seu “horror á luz do dia”.
Eu saí do cinema com uma dor nas costas de tão intenso e pesado foi esse filme. E ele faz tudo numa sutileza assustadora...
Sandrona simplesmente uma das melhores atrizes da atualidade.
Filme brutal sobre o peso da conivência e da indiferença. Concordo com a Aline, a parte mais marcante desse filme é o som. Ele faz a gente perceber tudo aquilo que a câmera esconde. E o final é arrepiante.
Acho q a gente tem nosso próprio zona de interesse q é um doc q mostra a vida de uns ricos, q vivem nas coberturas de prédios de luxo, quando do lado tem uma favela onde acontece as violências e eles falam com mt naturalidade q aquilo está perto, mas ao mesmo tempo é distante, ñ chega até eles, fala como se fosse um detalhe de nada, é um nojo, de embrulhar o estômago, se pesquisar no youtube sobre documentário sobre coberturas do rio de janeiro talvez vcs encontrem
Exato!!
Eu quero ver uma análise honesta de Os Rejeitados
Pra mim, vale o Oscar. Assisti os outros concorrentes.
A menina da maçã foi uma homenagem do diretor à uma das colaboradoras da pesquisa histórica do filme. Uma polonesa de 92 anos, ela era a menina das maçãs. Ela morava perto de um dos campos de concentração e todos os dias ela via os prisioneiros passando, aí ela resolveu deixar maçãs na terra para que eles pudessem ter o que comer.
Eu li sobre isso, infelizmente ela morreu antes do filme ficar pronto. A casa que a menina morava é a casa dela de verdade e, a bicicleta é a mesma que ela usava. O diretor colocou ela resplandecente no filme pra ela ser um sinal de luz. Se não ele nem teria terminado o filme. Ele precisou da história dela pra ter forças pra continuar
OBRIGADA POR EXPLICAR ❤
Fui ver na segunda com a minha mãe, ela tá até agora falando do filme
É bizarro como o Jonathan Glazer entende o poder das imagens e mais ainda da ausência delas... Eu me peguei em vários momentos desviando o olhar da tela em cenas de flores como se aqueles gritos fossem parar. É genial!
Agradeço imensamente a análise honesta de vocês pq nao verei. Minha saúde mental nao aguenta . Fiquei angustiada só de ouvir vocês. Parabéns , meninas lindas do meu Brazeeu ! Nao perco nenhuma análise.
Tive a oportunidade de assistir este filme. E cara, nunca tinha assistido algo igual, pois zona de interesse é sutil e o SOM é O MAIS IMPORTANTE E QUE TEM MAIS IMPACTO. Diretor inovou, parabéns aos atores também.👏🏻
E só um adendo, quando o filme mostra a tela vermelha significa a troca de cenário de âmbito (quem entende de cinematográfia irá entender), tudo muda.
Não sei porquê o filme choca tanto... condomínios luxuosos ao lado de favelas em guerra diários, ruas cheias de homeless e as pessoas indeferentes. Isso no nosso dia a dia. O que mudou???
Esse fui ao cinema sem ver trailer, sem ler sinopse, sabia apenas que tinha segunda guerra mundial. Foi uma grande boa surpresa no sentido de me impactar. Tudo, tudo muito bom, muito bem feito
maratonando os vídeos depois de ver os filmes e passando pra deixar i engajamento e dizer que amei a sensibilidade dessa análise
Migas, não consigo parar de pensar nesse filme e no quanto o ser humano é capaz de sentir/não sentir desde que impacte o seu umbigo.
Amo o cinema e acredito nesse tipo de filme que impacta pelo que fica na rememoração, planta semente e faz transcender.
E digo que fez toda a diferença as minhas inquietações assistir esse vídeo de vcs. Eu ainda estou o digerindo e suas inteligências e sensibilidades me fizeram muito bem nesse processo.
Estou incomodado com esse recorte da realidade feito pela arte. Mas, isso é arte. Bjo, suas lindes.
Essa comparação do filme com os últimos anos no Brasil é perfeita. Coloca uns pingos nos I’s de como tantos absurdos foram normalizados e até aplaudidos, por exemplo saudar um torturador da ditadura com tamanha banalidade e tudo seguir “normal”.
Um filmão de terror
É muito interessante quando a gente é lembrando que os seres humanos que cometem tamanhas atrocidades não tem cara, nem jeito de monstros. Eles são pessoas comuns, vivendo uma vida que seria considerada comum e calcados em uma crença (seja política, religiosa, ou/e pseudocientífca) eles cometem crimes bárbaros, ainda se achando no direito para tal. A gente enxerga o absurdo, mas para eles não há contradição.
Meninas, como vocês já mencionaram quase tudo (ia dizer tudo, mas para um filme tão grandioso como esse sempre vai ter algo que faltou), queria chamar a atenção pra da personagem da mãe! No jardim ela tem uma frase que me impactou demais! Quando ela fala da patroa judia pra quem ela fazia faxina e diz: ela já deve estar ali no campo concentração (mais ou menos nessas palavras). Mas parece que ela diz isso sem muita consciência naquele momento da dimensão do que estava acontecendo! Tanto é verdade essa minha suspeita que ela é a única da família que mostra um pouco de humanidade quando abandona a casa deixando a tal carta!
Tb achei que ela nao tinha conhecimento que o campo ao lado era pra matar e morrer, ao.falar da patroa dela. E tb foi a única personagem a sentir algum incômodo com.a.situação do outro lado do.muro
@@verareginaagnelli6124 eles sabiam que era para matar e morrer mas uma coisa é saber e não ser afetado, outra é presenciar e se incomodar. Pra mim foi o que aconteceu, ela sabia mas só quando viu e sentiu que ficou incomodada.
Por favor, façam a análise sincera de "Os Rejeitados" (The Holdovers), por favorrrr! 💕
Sim!! O rejeitados!!! Por favor!!!!!!
Oi, Natália. Que legal saber que The Nanny é sua série de segurança, sua série conforto. A minha é The Big Bang Theory. Eu me perco no mundo sem problemas deles e volto a respirar.
Po, achei a ideia do filme melhor do que o filme...
O que passei mal nesse filme não tá escrito. Filme incrível!!!
A parte da flor foi cruel pra mim, o quanto ele se preocupa em como uma flor deve ser arrancada, e como os soldados seriam punidos se não tirassem certo foi de quebrar o coração.
só vale a pena assistir, de fato, numa boa sala, com uma boa projeção e um bom som. fui prejudicado na minha sessão pq o som estava muito baixo e a projeção com uma imagem muito lavada. só dava pra ouvir sons de tiro e o trem chegando. revendo o filme em casa, por meios alternativos, é que consegui ter a dimensão completa. muitos detalhes, de fato.
É importante registrar que, ao serem anunciados os indicados ao Oscar, especialmente na categoria de melhor direção, nomes como Nolan, Scorsese, Lanthimos, Justine Triet e o notável Jonathan Glazer por "Zona de Interesse" foram indicados. Porém, não podemos ignorar o fato de que houve uma breve discussão sobre a ausência de Greta Gerwig e Celine Song nesta categoria.
Nesse contexto, surge a pergunta inevitável: entre os indicados que temos, quem poderíamos excluir para incluir essas duas diretoras? A resposta parece ser complexa e até mesmo impossível de determinar.
Observando, esse debate apenas ressalta como o tempo inocentou o Oscar perante seus indicados. E que de fato os que estão lá, foram os melhores da temporada!
Eu terminei de ver agora migas, vi pelo prime e nossa que sensação de enjoo que me da o filme inteiro. Umas coisas "pequenas" que vai embrulhando o estomago, a esposa do Hoss mostrando o jardim pra mão e ao fundo vc ve as janelas do campo de concentração, a alegria dela mostrando tudo e a gente sabe o que ta rolando atras dos muros.. da um misto de revolta e enjoo tão grande. E o que foi o som desse filme, arrepiante demais.. fez jus os oscars que levou.
Nao consegui tirar esse filme da minha mente ainda 😢
Muito pesado.
esse filme realmente mexe com a gente inconscientemente, se voce for uma pessoa extremamente observadora o que vai lhe trazer o incomodo não é o que se ver mas sim o que se escuta. o dia a dia de uma família normal em uma casa maravilhosa curtindo o verão e a sinfonia da natureza é a morte e a tortura, o cheiro e o som da execução. a sonoridade é extremamente incomodante e ao longo do filme so vai aumentando, fazendo os menos atentos entenderem que a morte mora no lado. não é um filme fácil de assistir mesmo sendo curto, costumo dizer que ele faz parte de filmes "densos" que te tira a energia e cansa a mente sem nem mesmo mostrar algo, mas fazendo voce pensar e pensar até ficar esgotado.
Quero muito ver! Obrigada migas pela análise, esse filme deve ser incrível!
Essa análise despertou muito meu interesse!
Eu li a entrevista que foi feita com uma das filhas dessa família e, ela defende o pai. Ele fez o que ele tinha que fazer, mandaram ele fazer. Tinha gente acima dele que mandava mais. Ele não tinha escolha. Que ele não sabia no que ele estava se metendo. Ela disse que a ma~e dela dizia que ele era infeliz. Essa mulher morreu em negação
Qual nome desta entrevista para eu procurar?
Ainda não assisti o filme, mas vim deixar meu comentário cheio de amor ❤
A Nati tranquila, falando de normalidade na família, enquanto aparece a máscara do Pânico ali do lado dela... 😂 😂 😂
Concordo 1000% com vocês! 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Eu vi esse filme na sexta de Carnaval e saí destruído. O som... aquele som que nunca pára... tá ressoando na minha cabeça até agora. É maravilhoso. Nunca irei rever.
Dúvida: nas cenas em "negativo" a menina estava deixando frutas nos campos para que os aprisionados pudessem se alimentar? Entendi que era uma vizinha dos Höss.O sentido das cenas em negativo seria uma representação da inversão de valores?
Também entendi isso!
Eu tb vi dessa forma
Isso mesmo e é uma história real também, a menina se chamava Alexandra e era uma criança polonesa local. Ela encontra a música que ela toca no piano nos campos de trabalho que deixava as maçãs. A música foi composta por um prisioneiro real também. Depois, em uma cena que ouvimos uma gritaria, a gente vê que um dos n4z1st4s diz que "eles estavam brigando/lutando por uma maçã", dando a entender que os prisioneiros judeus estavam brigando por uma maçã que ela deixou. Também antes nós vemos o Rudolf passar com o cavalo por cima de umas maçãs no chão.
@@zzzzzzz906 não notei esses detalhes. Obrigado pela explicação. Daí a gente vê o quanto esse filme é rico em detalhes. Abraço
Segundo dizem, o compositor da música só removeu e tocou a mesma porque Alexandra guardou a partirura.
Quero muito ver
Verdade! enquanto temos pessoas que se preocupam em usar roupões de algodão egípcio, temos outras que não têm o que comer.
Essa realidade está mais perto que imaginamos.
Ou seja, essa família estaria tranquilamente no último domingo na Paulista?
Zona de interesse.... isso é Cinema!
Assistir a esse filme foi uma experiência muito impactante mesmo
Assisti a crítica logo cedo, assisti o filme agora a noite e voltei para comentar kkk mas minha gente, que filme bom e pesado! Realmente se for só olhar para a família principal e as atividades do dia a dia é um filme parado. Mas graças às migas, foquei no "pano de fundo". Bizarro demais 😢
Eu assiste ontem o filme e estou em choque ate agora! Amei o filme
Filme mais perturbador que eu já vi.
Recebi a notificação no meio do filme no cinema. Timing fé milhões
Eu acabei de assistir a este filme. Tudo o que as meninas falaram esta muito certo, muito claro, mas colocaria um adendo. Sou formado em Relações Internacionais, e vi Hanna Arendt do começo ao fim. É uma banalização da maldade, é como elas disseram, tudo segue de forma tão incomoda, mas ao mesmo tempo o roteiro te soca garganta a baixo o quanto a vida está seguindo na normalidade. Uma normalidade doente, mas que a cada dia mais se mostra necessária revisar. Ouvi uma vez e sempre cito: " a história na primeira vez se dá como tragédia, na segunda como farsa." Lembremo-nos!!
Totalmente Hanna Arendt né. O diretor deu uma entrevista falou que foi a intenção dele, mostrar como todos nós podemos ser esses personagens
Zona de Interesse é um filme de não ficção. Rudolf Höss era o Comandante de Auschwitz e foi julgado na Polônia e enforcado em Auschwitz em 1947.
O cachorro foi muito profissional no filme kkkk
Eu assisti o filme recente e a primeira vista eu sai meio confuso e sem entender nada. Só vi o trailer e fui assistir. Agora sabendo do que se trata e com esses detalhes que eu vi aqui e em outras críticas, pretendo assistí-lo de novo.
Sim, gente, a rotina de uma família. Mas não é uma família qualquer. Quem é a família traz mais significados?...
A colocação das câmeras: método reality show?
Oi, Migas. Faz um tempo que não passava no canal e já estava sentindo saudades. Adorei a análise, mas acho que faltou algo que para mim foi o principal. Assim como ficções cientificas sempre usam de alienígenas e tecnologias como metáfora para a nossa vida cotidiana, acho que esse filme usou do nazismo para retratar a nossa vida contemporânea. A cena da esposa usando o casaco, sabendo de onde veio, é muito diferente de uma pessoa usando o iPhone ou um tênis Nike sabendo que foi montado por crianças na china? A normalidade incomoda em cada cena do filme não é muito mais um reflexo dos nossos dias do que do passado? Só compartilhando minha interpretação. O que vocês acham?
EXATO!!!!!! Ou fazendo o churrasco do domingo sabendo que a carne veio de fazendas que estão destruindo Amazônia ou o cerrado ?
Tá na minha lista, vou assistir depois volto aqui
Ta com cheirinho de "Oscar Gol estuh.... Zona de interesse"
Esse filme lembra O Menino do Pijama Listrado,só que mais elaborado,filigrana mesmo.Este é um filme que,como alguns outros,terei que ver mais vezes.A Fita Branca tb foi muito bom.
Zona de Interesse é um filme de não ficção. Rudolf Höss era o Comandante de Auschwitz e foi julgado na Polônia e enforcado em Auschwitz em 1947.
Esse filme alugou um triplex na minha mente pqp depois que descobri que foi do mesmo diretor de Under the Skin e com a mesma compositora, fez sentido pq me pegou tanto. Foi um dos únicos filmes que gostei de 2023 junto com Barbie e Saltburn (estou a cada ano mais amargurada e odiando tudo kkk), e o meu favorito de longe entre esses 3. Oppenheimer nunca será kkkk
Li o livro As Mulheres do Nazismo, dá pra "entender a frieza" da "esposa". Sugiro que leiam essa obra.
A "normalidade" se aplica também às forças econômicas: as grandes empresas alemãs (Siemmens, etc.) estão na fila dos gerentes de Alshiwitz esperando que sobrem alguns "trabalhadores"...
como é que estava a lengenda de voces, porque a minha ficou muito ruim porque eles colocaram em cima da legenda em ingles e isso foi o unico ponto negativo do filme
pra mim as cenas escuras com o áudio ao fundo representam as câmaras e a sensação dos judeus lá dentro.
Provavelmente esse filme tem base em A Banalidade do Mal, de Hannah Arendt.
Zona de Interesse é um filme de não ficção. Rudolf Höss era o Comandante de Auschwitz e foi julgado na Polônia e enforcado em Auschwitz em 1947.
Esse filme tem dialogos muito pesados porque eles ficam falando de forma como se nao fosse a vida de pessoas, sem dar spoler tem uma cena que o protagonista ta conversando com outros soldados e eu fiquei, gente eles estao falando de uma meneira como se o eles fosse construir um jardim novo ou uma casa mas na verdade eles estao discutindo sobre vidas humanas, essa parte do filme é muito chocante principalmente porque nos sabemos o que aquilo que eles estao discutindo fez com vida de milhares de pessoas.
eu necessito assistir esse filme!
O menino e a Garça.
vídeo maravilhoso
No início, na tela preta, eu só conseguia ouvir o barulho de gente procurando o lugar (com lanterna na minha cara aqui), de refrigerante abrindo e de pipoca sendo comida... uma imersão completamente diferente pra mim mas, ainda assim, uma imersão. Acho que o barulho na sala estragou um pouco a experiência, mas ainda continua um filme absurdo... pega demais mesmo a banalidade de tudo, e a família alemã "presa" e, propositalmente, isolada do mundo (a casa deles é cercada por um muro e arame farpado).
É sim sutil e pesado, mais é MUITO chato!!!
Eu me decepcionei com o filme. Apesar de ler a sinopse, saber que era sobre a vida da família e banalidade. Esperava bem mais do filme. Acho legítimo dizer que foi mesmo bem menos do que eu esperava. Creio que é algo pessoal mesmo. Pra mim não foi nada chocante. Muita coisa jogada para o público para ele imaginar. Eu não curto essa proposta de filme. O som que tanto falaram não surpreendeu em nada. A atuação da mulher é a melhor dentre os piores ali. Eles conseguiram retratar a banalidade, mas muito coisa fora da realidade também. Alguns detalhes da família que não creio que foi assim. Enfim pra mim não ganharia nenhum Oscar. Procurei quem falasse sobre o filme que explicasse sobre a menina sonâmbula não encontrei. Mas vale assistir no gratuito pra quem gosta desses temas.
E as cenas em negativo?
mds eu acabei de assistir o filme e vim atrás desse vídeo!
vai ter live de X-MEN 97 ?
SPOILERS: cena final, do corredor se transformando nanporta do museu os as mulheres limpando, e depois focando na cara do homem, é de uma tristeza, revolta SURREAL, caiu minha ficha de as pessoas mais cruéis do planeta, na maioria das vezes não terão o que merecem...
Concordo é assustador! Porém, o personagem do protagonista realmente existiu. Ele foi preso e condenado ao enforcamento, por isso que ele ficou sentindo aquela agonia, sufocamento na garganta no final. O diretor quis passar uma mensagem subliminar sobre o que aconteceu com o personagem real.
A trilha sonora machuca com pétalas, no final eh tao terrivel q me gerou riso. Destaque para as cenas final e inicial sem imagens, apenas com a trilha
Filme passa num ritmo extremamente lento! Eu cortaria tanta coisa ali, de forma que metade da seção não dormisse...
É proposital! A lentidão, as camadas... Quem não curte este ritmo de lentidão, infelizmente não consegue gostar.
Acho q ele leva filme estrangeiro.
gente eu não achei isso tudo nao kkkkk faltou um molho na minha opinião
E não ligar pra um massacre de um povo, basta lembrar dos Yanomamis no ano passado. Chocada que isso não tomou maoires proporções, Já acabou, né? Acho que não somos ão diferentes deles como gostaríamos
Filme muito bom. A crítica comete um erro que o filme tenta combater. Citar Hanna Arendtt e repetir inúmeras vezes que a família é composta por "monstros“ é um erro de leitura procupante. Ao contrário do comentário, é uma família interessante, culta e envolvente. Para exemplificar isto basta você olhar a nossas redes sociais. O quanto nossas redes estão preenchidas de amor por pessoas que cuidam de plantas? Quantos pais vendem o prazer de criar uma linda família (independente do que fazem pra ganhar dinheiro) ? Estamos numa geração que pessoas que fazem conteúdos de ”comédia inocente“ vendem jogos viciantes de azar para fazer fortunas e isto nos parece atraente. O crítico parece emotivo e sincero, mas joga no lixo a capacidade do filme de nos chocar que os nazistas parecem mais conosco e nossos vizinhos do que umkommende de homens feios, desinteressantes e malignos. Awchivtiz, ao contrário do que tentam vender, não é uma rara excessão. É uma das milhares produções humanas de genocídio. E o brasileiro que estaciona o carro no shopping enquanto há uma população sitiada nas favelas é muito mais próximo desta família padrão do que qualquer herói anti nazista que assistimos como protagonistas da maioria dos filmes.