'A POLÍTICA tem que ser julgada pelos seus RESULTADOS, não pelas suas boas intenções', afirma Malan

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  • Опубликовано: 6 июл 2024
  • ASSISTA AO EPISÓDIO COMPLETO: • #37 30 anos do Real: o...
    No início dos anos 90, os brasileiros conviviam com uma inflação galopante. As remarcações incessantes de preços nas gôndolas do varejo corroíam diariamente o poder de compra dos salários das famílias. Em menos de uma década, foram cinco tentativas fracassadas de planos econômicos que tinham como objetivo dar fim à hiperinflação: Plano Cruzado, Plano Bresser, Plano Verão, Plano Collor I e Plano Collor 2. O sucesso foi obtido apenas no mandato de Itamar Franco na Presidência da República, quando a equipe econômica liderada por Fernando Henrique Cardoso, então ministro da Fazenda, apresentou um conjunto de medidas que finalmente conseguiu estabilizar a moeda: o Plano Real.
    A equipe escalada para o trabalho tinha entre seus integrantes professores e ex-alunos do Departamento de Economia da PUC-Rio. A produção acadêmica dos anos anteriores ajudou a embasar o plano de ação, que exigiu articulação política para aprovação e implementação de uma série de medidas. O processo de estabilização econômica foi iniciado ainda em 1993, quando foi lançado um esforço de ajuste fiscal. Em março de 1994, foi adotada a Unidade Real de Valor (URV), indexada ao dólar americano, como moeda de transição, uma unidade de conta. A introdução da nova moeda de fato, o real, ocorreu em 1º julho de 1994.
    A inflação oficial no País, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reagiu imediatamente: arrefecendo de uma taxa de 47,43% em junho de 1994 para 6,84% no mês seguinte, em julho, já com o real circulando. Seis meses depois, em dezembro daquele ano, a inflação mensal já tinha descido a 1,71% ao mês. A taxa de inflação acumulada em 12 meses, que chegou a 4.922,60% em junho de 1994, às vésperas do lançamento da nova moeda, diminuiu a 916,46% ao fim daquele ano. Ao fim de 1995, o IPCA já estava em 22,41% ao ano. Com menos de cinco anos de existência do real, a inflação encerrou 1998 em 1,65% no acumulado do ano.
    Mas o fantasma da hiperinflação foi permanentemente combatido? Houve sequelas em nossa economia? Quais legados do bem-sucedido Plano Real devem ser preservados? Há risco de um retorno do descontrole de preços no País? Para discutir esse tema, o programa Dois Pontos recebe o ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, Pedro Malan, considerado como um dos pais do Plano Real, e Juliano Assunção, doutor em Economia e diretor do Departamento de Economia da PUC-Rio.
    O episódio tem a apresentação da colunista do Estadão, Roseann Kennedy, e participação de Daniela Amorim, repórter setorista de macroeconomia no Broadcast, plataforma de notícias e cotações em tempo real da Agência Estado.
    Produção
    Amanda Botelho
    Everton Oliveira
    João Abel
    Edição
    Júlia Pereira
    Gravado nos Estúdios Mega
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Комментарии • 6

  • @niravagulabobeth3956
    @niravagulabobeth3956 8 дней назад +1

    Perfeita chamada,título do vídeo.
    Política É Resultado.
    Como diz a música: É o Tudo e o Nada!

  • @severinodearaujoferreira9996
    @severinodearaujoferreira9996 8 дней назад

    Resultado político não é o mesmo que resultado econômico..! 🇧🇷🇧🇷
    Resultado político está atrelado à ideologia enqyanto resultado econômico à eficiência, segundo Pareto.

  • @LeoMax-g9v
    @LeoMax-g9v 8 дней назад

    A diferença da formação Acadêmica entre essa turma de décadas anteriores com as das últimas a discrepância é notável em todos os níveis. Parece já haver um zum-zum-zum do governo em taxar estudantes com maior perfil socioeconômico. Vai dá um tiro no pé. Só vai incentivar o fortalecimento de instituições privadas. Vai haver uma evasão e melhora em termos de qualidade desse ensino. Foi exatamente isso que ocorreu com o ensino básico. Era de qualidade, mas restrito em termos de oferta. Ampliou-se assustadoramente sem o devido cuidado com a qualidade. Hoje está o que vemos. Quem pode, prefere matricular seus filhos no ensino privado. Quem viveu na Universidade entre os governos FHC e Lula sabe do que estou falando. No de FHC a oferta era pouca, mas a qualidade de ensino melhor (qualificação de professores e alunos, apesar da restrição em infraestrutura). No de Lula houve uma repentina expansão e com ela veio todo tipo de problema, principalmente a queda real na qualidade.