Muito obrigada por este podcast ❤ fui mãe aos 43 anos com uma relação de 20 anos (e a contar) e foi exactamente como a Ana descreveu a sua experiência. O vosso apoio e opinião neste podcast foi uma rede de suporte incrível para tantas mulheres que pensam ser mães, que não querem ser mães e que não sabem se querem ou não. ❤❤ um abraço às duas e obrigada!
Eu estou absolutamente solidária com esta jovem mulher, seja qual for a sua decisão. Gostaria só de dizer uma coisa, e isto também pode valer para outra situação futura. Eu sei que uma gravidez deve ser desejada por ambas as figuras parentais. No entanto, quando uma mulher engravida, se ela sentir que gostava de ter um filho, mesmo que o pai não o deseje, ela deve ter esse bebé. Porque, imaginem o seguinte cenário: daí a uns anos, eles já querem ter filhos e ela, por qualquer motivo, já não consegue engravidar. Nessa situação, ambos vão ficar frustrados, ela vai culpa-lo por não terem tido filhos antes, e ele até pode partir para outra relação, com outra mulher, com quem possa ter filhos. Ou seja, as mulheres continuam a ter um prazo mais limitado para decidir ter filhos do que os homens. Por isso, têm que ser elas a decidir quando é que querem ser mães. Ela não pode colocar essa decisão do lado dele.
Uma vez pode dizer-se que é um acidente..a segunda já é um erro crasso. Então a terceira... Espero que tenham feito aquilo que a consciência deles tenha ditado, porque ninguém merece vir ao mundo sem ser desejado, mas se o método de controlo de ciclo não funcionou nem à segunda, não tomarem outras providências é demasiado irresponsável para pessoas de 32 e 33 anos. Ainda para mais quando a desculpa é "ainda temos muito para viver". Um filho não nos impede de nada, antes pelo contrário, só acrescenta à nossa vida, quando é vontade do casal tê-lo, claro. A única diferença é que passamos a ter consciência e medo da morte: da deles e da nossa. Mas a decisão de fazer ou deixar de fazer é nossa, não é um limite imposto por se ter filhos.
Infelizmente a afirmação de que nenhuma mulher faz aborto de ânimo leve é falsa. Na minha prática infelizmente já conheci mulheres que fazem abortos quase todos os anos e quando questionadas sobre o método contraceptivo recusam todas as opções. Desculpem mas isto é irresponsabilidade para com a vida que interrompem e com os nossos impostos. Com tantos métodos contraceptivos completamente gratuitos é inadmissível. Eu votei no referendo a favor da liberdade de escolha. Mas de uma escolha responsável e não inconsequente. Neste caso parece que há noção... Mas 3vezes... Já é negligência. Se o pagamento do procedimento fosse crescente consoante o número de abortos realizados talvez fizesse as pessoas pensarem melhor.
Muito obrigada por este podcast ❤ fui mãe aos 43 anos com uma relação de 20 anos (e a contar) e foi exactamente como a Ana descreveu a sua experiência. O vosso apoio e opinião neste podcast foi uma rede de suporte incrível para tantas mulheres que pensam ser mães, que não querem ser mães e que não sabem se querem ou não. ❤❤ um abraço às duas e obrigada!
O julgamento é muito nos centros hospitalares. Uma pessoa já se sente uma merda, muitas vezes sozinha, e ainda fica pior.
Eu estou absolutamente solidária com esta jovem mulher, seja qual for a sua decisão. Gostaria só de dizer uma coisa, e isto também pode valer para outra situação futura. Eu sei que uma gravidez deve ser desejada por ambas as figuras parentais. No entanto, quando uma mulher engravida, se ela sentir que gostava de ter um filho, mesmo que o pai não o deseje, ela deve ter esse bebé. Porque, imaginem o seguinte cenário: daí a uns anos, eles já querem ter filhos e ela, por qualquer motivo, já não consegue engravidar. Nessa situação, ambos vão ficar frustrados, ela vai culpa-lo por não terem tido filhos antes, e ele até pode partir para outra relação, com outra mulher, com quem possa ter filhos. Ou seja, as mulheres continuam a ter um prazo mais limitado para decidir ter filhos do que os homens. Por isso, têm que ser elas a decidir quando é que querem ser mães. Ela não pode colocar essa decisão do lado dele.
A torcer por esse casal, o melhor que podem ter é uma decisão conjunta.
Gente, não se fiem no método do calendário do ciclo como contracetivo.
Uma vez pode dizer-se que é um acidente..a segunda já é um erro crasso. Então a terceira... Espero que tenham feito aquilo que a consciência deles tenha ditado, porque ninguém merece vir ao mundo sem ser desejado, mas se o método de controlo de ciclo não funcionou nem à segunda, não tomarem outras providências é demasiado irresponsável para pessoas de 32 e 33 anos. Ainda para mais quando a desculpa é "ainda temos muito para viver". Um filho não nos impede de nada, antes pelo contrário, só acrescenta à nossa vida, quando é vontade do casal tê-lo, claro. A única diferença é que passamos a ter consciência e medo da morte: da deles e da nossa. Mas a decisão de fazer ou deixar de fazer é nossa, não é um limite imposto por se ter filhos.
É muita irresponsabilidade… estou em choque com isto.
Infelizmente a afirmação de que nenhuma mulher faz aborto de ânimo leve é falsa. Na minha prática infelizmente já conheci mulheres que fazem abortos quase todos os anos e quando questionadas sobre o método contraceptivo recusam todas as opções. Desculpem mas isto é irresponsabilidade para com a vida que interrompem e com os nossos impostos. Com tantos métodos contraceptivos completamente gratuitos é inadmissível. Eu votei no referendo a favor da liberdade de escolha. Mas de uma escolha responsável e não inconsequente. Neste caso parece que há noção... Mas 3vezes... Já é negligência. Se o pagamento do procedimento fosse crescente consoante o número de abortos realizados talvez fizesse as pessoas pensarem melhor.