Lilia Schwarcz analisa as Jornadas de junho 10 anos depois

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  • Опубликовано: 27 авг 2024
  • As manifestações de 2013, ou jornadas de 2013, foram muito mais do que reivindicações sociais isoladas em torno do aumento de 20 centavos nas tarifas do transporte pública. Elas aglutinaram uma série de demandas da sociedade civil brasileira em torno da saúde, da educação e do bom uso da verba pública, além de criticar a corrupção e os políticos. Nesse sentido elas foram manifestações contra o sistema mas foram também o estouro para outras demandas da sociedade civil.
    Na avenida, e tomando mais de quinhentas cidades, elas demandavam melhores salários, aposentadoria justa, as contas transparentes da copa do mundo, melhores hospitais públicos e assim vamos.
    Seus resultados tiveram vários lados. Em primeiro lugar, animaram movimentos de ultradireita como o MBL, o Vem pra Rua, Revoltados Online e abriram caminho para o golpe do impeachment de 2016, com a entrada de um baixo clero no poder. Em segundo lugar, mostraram a importância da sociedade civil na sua luta por direitos. Foi também a entrada da comunicação digital no universo da política, para o bem mas para o mal também. Criou-se um movimento anti-sistema, tomado por personagens “supersistema” como Jair Bolsonaro e sua quadrilha.
    Mas ela inaugurou essa estética dos cartazes e das demandas civis e deixou um lembrete: cidadania é feita do embate de ideias, da festa política nas ruas e da reivindicação democrática. O resto foi agenciamento político e contingencial. Hora de lembrar de não esquecer.
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