A aplicação do conceito, para além de todos os outros benefícios no que diz respeito à compreensão da melodia e da harmonia, oferece um verdadeiro roteiro de percepção. "Ouvir diferente" não é jargão, é algo que se aprende, e isso muda tudo.
Muito bom esse conteúdo, sempre estou estudando jazz piano, e colocando em prática, percebi que o autor do livro: "the book jazz piano", Mark Levine aplicou o lídio cromático em seu método, pois ele apresenta todos os acordes da menor melódica, tons inteiros, e a simétrica diminuta, com apenas um acorde, sendo que se você trocar as tônicas, muda os acordes, porém eles são todos intercambiáveis, pois na verdade o que acontece é que o acorde superior não muda, mas somente o baixo. Então percebemos que esses acordes tem duas tônicas, com exceção do terceiro grau da menor melódica por exemplo: Em Do menor melódica o Ebmaj7(#5), é o terceiro grau, ou seja o lídio aumentado, somente ele não tem dois baixos, isso cria uma gravidade tonal que puxa todos os acordes pra essa tônica, ficando assim: Cm(7M)9, Dsusb9, Ebmaj7 (#5), F7#11, Ebmaj7(#5)/G, Am7(b5)11, Balt, acordes usados no método de jazz piano: "The book jazz piano Mark Levine", é claro que ele apresenta as outras escalas do lídio cromático, porém com nomes diferentes, a partir desse conhecimento, entendemos porque o Balt, F7#11, Db7b5, Bm7(b5)9, Fdim7M , entre outros estão na mesma tônica de FA Lídio
Não sei se Levine estudou o Conceito, mas o próprio Russell fala que o livro estava no mercado, qualquer um podia ler hehehehehe Hailton, você está começando a enxergar a teoria tradicional com a Gravidade Tonal, isso já é um grande passo. A Gravidade Tonal deve ser ouvida, então fica aqui a minha sugestão de criar uma frase sobre cada acorde desse (Balt, F7#11, Db7b5, Bm7(b5)9, Fdim7M) utilizando uma única escala, F Lídio. Depois você cria uma frase longa com a escala de F maior e deixe essa sequência de acordes colorir a sua melodia em F maior. Pare e reflita sobre o que você ouviu, questione e toque novamente! Só assim a gente sente a Tônica. Tendo dúvidas é só perguntar! Grande abraço!!
@MichaelMachadoProf muito obrigado pela sugestão , Michael, percebi que essa sequência está toda em Fa lídio cromático, podemos resolver em Cmaj7, ou Am7, isso se pegarmos o metrô, agora de avião, ou navio, vamos mais longe hahaha
@MichaelMachadoProf você está dizendo que essa sequência funciona no campo harmônico de Fa maior? Na escala horizontal? Mano essa informação é fenomenal, muito obrigado por ensinar pra nós, agora minha mente abriu.
@@HailtonGrangeiro Então, a escala de fá maior não é o campo harmônico de fá maior, são coisas diferentes. É disso que eu falo quando a gente não pode misturar as teorias hehehehe Quando você cria uma melodia em fá maior, ela soa a tônica fá em toda a sua duração e a progressão harmônica vai gerar cores. A principal forma de compreender essas cores é com a relação de distanciamento que os acordes de diferentes tônicas terão com a tônica Fá e esse distanciamento você verá no Círculo da Direção Harmônica (CDR). Pegando o campo harmônico de Fá maior temos: F Lídio (F, Dm), C Lídio (C, Am) e Bb Lídio (Bb, Gm, E°). É assim você compreende o campo harmônico (uma das possibilidades) pela Gravidade Tonal. Grande Abraço
Li-ber-da-de...
"George Russell safadinho...)"
Maravilha tudo isso Michael.
Abraço
kkkkkkkkkkkkk É muito safadinho esse Russell!
A aplicação do conceito, para além de todos os outros benefícios no que diz respeito à compreensão da melodia e da harmonia, oferece um verdadeiro roteiro de percepção. "Ouvir diferente" não é jargão, é algo que se aprende, e isso muda tudo.
Muda, mas sem estudar não muda nada! O Conceito não é para qualquer um, só para quem quer mudar de vida.
Agora sim ❤
Grande Mestre!!! Valeu o açaí? kkkkk
Muito bom esse conteúdo, sempre estou estudando jazz piano, e colocando em prática, percebi que o autor do livro: "the book jazz piano", Mark Levine aplicou o lídio cromático em seu método, pois ele apresenta todos os acordes da menor melódica, tons inteiros, e a simétrica diminuta, com apenas um acorde, sendo que se você trocar as tônicas, muda os acordes, porém eles são todos intercambiáveis, pois na verdade o que acontece é que o acorde superior não muda, mas somente o baixo.
Então percebemos que esses acordes tem duas tônicas, com exceção do terceiro grau da menor melódica por exemplo:
Em Do menor melódica o Ebmaj7(#5), é o terceiro grau, ou seja o lídio aumentado, somente ele não tem dois baixos, isso cria uma gravidade tonal que puxa todos os acordes pra essa tônica, ficando assim:
Cm(7M)9, Dsusb9, Ebmaj7 (#5), F7#11, Ebmaj7(#5)/G, Am7(b5)11, Balt, acordes usados no método de jazz piano:
"The book jazz piano Mark Levine", é claro que ele apresenta as outras escalas do lídio cromático, porém com nomes diferentes, a partir desse conhecimento, entendemos porque o Balt, F7#11, Db7b5, Bm7(b5)9, Fdim7M , entre outros estão na mesma tônica de FA Lídio
Não sei se Levine estudou o Conceito, mas o próprio Russell fala que o livro estava no mercado, qualquer um podia ler hehehehehe
Hailton, você está começando a enxergar a teoria tradicional com a Gravidade Tonal, isso já é um grande passo.
A Gravidade Tonal deve ser ouvida, então fica aqui a minha sugestão de criar uma frase sobre cada acorde desse (Balt, F7#11, Db7b5, Bm7(b5)9, Fdim7M) utilizando uma única escala, F Lídio.
Depois você cria uma frase longa com a escala de F maior e deixe essa sequência de acordes colorir a sua melodia em F maior.
Pare e reflita sobre o que você ouviu, questione e toque novamente! Só assim a gente sente a Tônica.
Tendo dúvidas é só perguntar!
Grande abraço!!
@MichaelMachadoProf muito obrigado pela sugestão , Michael, percebi que essa sequência está toda em Fa lídio cromático, podemos resolver em Cmaj7, ou Am7, isso se pegarmos o metrô, agora de avião, ou navio, vamos mais longe hahaha
@MichaelMachadoProf você está dizendo que essa sequência funciona no campo harmônico de Fa maior?
Na escala horizontal?
Mano essa informação é fenomenal, muito obrigado por ensinar pra nós, agora minha mente abriu.
@@HailtonGrangeiro Então, a escala de fá maior não é o campo harmônico de fá maior, são coisas diferentes. É disso que eu falo quando a gente não pode misturar as teorias hehehehe
Quando você cria uma melodia em fá maior, ela soa a tônica fá em toda a sua duração e a progressão harmônica vai gerar cores. A principal forma de compreender essas cores é com a relação de distanciamento que os acordes de diferentes tônicas terão com a tônica Fá e esse distanciamento você verá no Círculo da Direção Harmônica (CDR).
Pegando o campo harmônico de Fá maior temos: F Lídio (F, Dm), C Lídio (C, Am) e Bb Lídio (Bb, Gm, E°). É assim você compreende o campo harmônico (uma das possibilidades) pela Gravidade Tonal.
Grande Abraço
@@MichaelMachadoProf agora entendi, você está falando Fa maior em uma visão modal, seria isso?
Brabo demais
Eu até sou manso, brabo mesmo é o Conceito hehehehehe
Grande abraço, Moisés!
Cada dia mais convencido da riqueza desse processo.
Aqui também, Mestre! hehehehe