#04 TÁ COM TEMPO? - ELISAMA SANTOS RECEBE MARIA BOPP
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- Опубликовано: 20 окт 2024
- No episódio do Tá com Tempo, Elisama recebe Maria Bopp, que é conhecida por sua icônica personagem Blogueirinha do Fim do Mundo.
Maria compartilha como essa criação, inicialmente uma crítica irônica às influenciadoras digitais, se transformou em um fenômeno durante a pandemia. Inspirada em um curso de teatro baseado em uma peça apocalíptica, Maria viu a Blogueirinha tomar proporções inesperadas, capturando o sentimento de desespero e indiferença em tempos de crise. A personagem, que surgiu como uma forma de expressão pessoal, tornou-se um símbolo de resistência e escapismo diante das angústias globais.
Elisama e Maria mergulham em uma conversa sobre o poder do humor e da ironia, especialmente como ferramentas de resistência feminina. Maria reflete sobre o papel da ironia em sua vida, uma habilidade que, segundo ela, as mulheres desenvolvem como uma forma de se proteger em um mundo violento. Para Maria, o deboche e o sarcasmo são armas inteligentes que permitem às mulheres enfrentar desafios sem serem abertamente agressivas, uma resposta sagaz às muitas formas de opressão que enfrentam diariamente.
Outro tema importante do episódio é a relação de Maria com as redes sociais e o impacto da fama. Quando a Blogueirinha do Fim do Mundo viralizou, Maria viu seu número de seguidores explodir, mas com a popularidade vieram também as críticas. Ela revela que, apesar de tentar lidar com as pressões externas de maneira leve, a exposição constante começou a afetá-la emocionalmente. A necessidade de corresponder às expectativas do público, ao mesmo tempo em que enfrentava ataques políticos, levou Maria a se distanciar das redes em determinados momentos. O episódio revela um lado vulnerável de Maria, que, apesar de sua postura confiante, admite sentir o peso de agradar a todos e a dificuldade de lidar com os julgamentos que surgem ao se posicionar publicamente.
Política, aliás, foi um dos pontos centrais da conversa. Maria falou sobre o período em que se viu pautando sua vida pelas ações do governo Bolsonaro, criando vídeos críticos como um desabafo de sua raiva. Ela compartilha o dilema de ser uma figura pública que sente a obrigação de se posicionar politicamente, mas que, ao mesmo tempo, precisa cuidar de sua própria saúde mental. Elisama e Maria exploram o equilíbrio delicado entre o ativismo e a preservação emocional, e como esse contexto levou Maria a repensar sua presença digital.
O episódio é uma jornada por temas como feminismo, política, saúde mental e humor, e mostra como Maria Bopp utiliza a ironia não só como forma de arte, mas também como uma maneira de navegar pelas complexidades da vida pública.
Essas duas juntas, já curto antes de começar a ouvir!
Amei a entrevista❤🎉
Sucesso🎉🎉🎉
Amo Maria boop
Ouvindo e aprendendo!
Ai, que delícia de conversa! Fiquei refletindo sobre como encontramos com a humanidade quando nos dispomos a conhecer outra pessoa profundamente. E como precisamos entender e buscar o respeito aos nossos limites para defender o que consideramos importante. ❤
Que papo maravilhoso! Me senti pertinho delas de tão entretida que fiquei na conversa 🤗🥰
Amo as duas ❤
Elisama, tão necessária!
❤❤❤❤❤❤ maravilhosas
Tbm acho o deboche e a ironia um jeito sagaz fazer o outro refletir sobre sua fala/ação mas percebo que as pessoas se sentem confortáveis pois não se indispõem diretamente e por isso ficam o tempo todo nesse modo.
Às vezes é o inverso, deixa as pessoas extremamente desconfortáveis.
Preciso desafabar rs.rs.rs
Meu nome é Andressa, tenho 37 anos, estudante de Serviço Social. Minha voz é grave, forte e falo alto. Sou uma pessoa de aparencia firme e me comporto dessa forma. Nem é porque quero e sim porque sou. ...
Por muitas vezes sou mal interpretada e até mesmo mal vista, somente pelo meu tom de voz. Ouço constantemente:
"Nooooossa, ta brava?"
"Você foi grossa!"
Quando na verdade só estou falando numa boa... Me pego me explicando, me justificando e desconfortável e nem sei porquê. Uma vez que eu só falei uma frase e pelo meu jeito, fui mal interpretada.
Eu fico PUTAAAAA, pq tem muitas pessoas pacíficas agressivas, que são aceitas, amadas, toleradas e aceitas. E as pacíficas agressivas são tóxicas e abusivas, mas como falam manso, tá tudo bem.
Confesso que tento falar mais baixo, devagar e até mudar meu tom de voz, mas quando faço isso, não consigo manter esse personagem e me sinto uma fraude.
POR QUE EU NÃO POSSO SER EU?!
Assim como a Elisama, quero me especializar em Comunicação não Violenta e Mediação de Conflitos.
Que textão 😂❤
Essas duas juntas, já curto antes de começar a ouvir!