Podcast Íntegra E.2 T.1 - Jornalismo, Organização da Sociedade Civil e Garantias Democráticas
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- Опубликовано: 12 сен 2024
- A primeira temporada do Podcast Íntegra continua a trazer para o centro das discussões temas cruciais para a justiça e a transparência em Moçambique.
Neste segundo episódio, exploramos o tema "Jornalismo, Organizações da Sociedade Civil e Garantias Democráticas", onde o moderador João Nhampossa (Advogado e defensor dos Direitos Humanos) conduz um debate instigante sobre como jornalistas e organizações da sociedade civil podem melhor promover a transparência no sector da justiça e combater a corrupção.
Para enriquecer a discussão, contamos com a participação de Tomás Vieira Mário (jurista e docente de Direito e Ética de Comunicação Social) e Carlos Mondlane (Juiz de Direito), que trazem suas perspectivas e experiências para a mesa.
Não perca este episódio, que visa fomentar o debate e a busca de soluções para um Moçambique mais transparente e democrático.
Este Podcast foi produzido com o apoio do Íntegra - Programa de Apoio ao Combate à Corrupção em Moçambique, financiado pela União Europeia e co-financiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).
Juntos contra a corrupção.
Mantenha-se informad@ para poder agir. Passe a palavra.
integra.org.mz
/ integramoz
Importante debate. Para promover a transparência no setor da justiça e a corrupção devemos cada vez mais investigar e relatar práticas suspeitas, pressionar por acesso a informações públicas e promover a divulgação de dados sobre processos judiciais. Além disso, as instituições de justiça devem colaborar com a mídia para garantir a implementação de medidas anticorrupção e educar o público sobre os direitos legais e a importância da transparência.
Olá eu sou advogado, brasileiro e ouvi atentamente o debate, e parabenizo os debatedores. De fato, no Brasil o direito à informação é visto como uma verdadeira defesa à democracia e as prerrogativas dos direitos e garantias fundamentais dos cidadãos. Posto que no período da ditadura o Brasil sofreu muito com falta de liberdade de expressão, e a violação do direito as prerrogativas fundamentais vinda dos agentes públicos e políticos. E cuja imprensa foi duramente perseguida e censurada. De modo que a legislação brasileira entende que um agente público, nesta condição, tem o direito a sua preservação de sua imagem pessoal mitigada frente a uma denúncia de corrupção, na qual a vítima é toda a sociedade. Importante ressaltar que o agente público, mais do que qualquer cidadão, detém os meios privilegiados de comprovar a lisura de suas ações. Agora a denúncia vazia e leviana no Brasil, contra quem quer que seja, também tem suas implicações jurídicas. Um forte abraço a todos. E parabéns pelo programa.