Ótima explicação, Pondé. É realmente isso. O liberalismo é a liberdade para que o indivíduo busque o que achar melhor para si mesmo, desde que não haja contra as leis. As mudanças sociais devem ser feitas através das leis democráticas, mantendo-se o Estado Democrático de Direito. O liberalismo político dá os meios do convívio social entre os diferentes, não propõe fins, entende que conflitos sempre existirão pois os indivíduos não são obrigados a pensar do mesmo jeito. É um pensamento essencialmente realista que exige responsabilidade individual e coletiva das pessoas. Talvez por isso não seja tão popular quanto as ideologias que propõe um futuro redentor ou que desejam voltar para um passado idealizado...Essas ideologias lidam em alguma medida com o pensamento irrealista e a idealização de pessoas ou de épocas. Há algo de infantil nelas...liberalismo é para adultos.
Ponde defende duas ideias nesse trecho. Uma correta, a noção de que os liberais não tem um sistema de verdade, bem, belo e felicidade e cria um sistema legal que permite que cada um persiga individualmente aquilo que ele acredita ser bom, belo, certo e felicidade dentro desse sistema. Inclusive é assim que ele trata as culturas, religiões, ideias e debates o que chega ao ápice no Livre Mercado de Idéias de 1919. Todavia ele inverte a relação das liberdades individuais com o Domínio da Lei. Assim como muitos comentaristas de Hobbes invertem a relação dos direitos naturais com o Leviatã. Assim como o Leviatã serve a proteger os 17 direitos naturais para Hobbies (do contrário seria apenas um Lobo muito grande), as liberdades individuais precedem o Domínio da Lei e o Domínio da Lei serve para não só proteger os Direitos Individuais do Rei e do Vizinho, mas também da sociedade, comunidade, da vontade geral e das decisões democráticas e não apenas proteger como também impor tais liberdades contra qualquer força coercitiva por qualquer meio, seja privada ou até mesmo orgânica. O Liberal portanto pode fazer tudo dentro do que dentro dos escopos dos direitos individuais e aqui entra um ponto importante liberais acreditam ao contrato de Foucault que existe uma separação clara entre a vida intima, do qual ele é seu senhor, para a vida privada ao qual ele deve se submeter a contratos, a vida publica que esta sobre sujeito a decisão das autoridades, sendo a democracia apenas uma autoridade possível e tudo deve estar dentro do Império da Lei que serve a dimensão privada e publica não constranger a dimensão íntima e que a dimensão íntima não invada as outras esferas sociais, considerando tudo é qualquer coisa de qualquer assunto como direito individual, quando esses não devem ser temas excessivos para não destruir o Império da Lei que permite que as demais liberdades individuais sejam garantidas e não sejam destruídas por lobos, Leviatãs e Conselhos Eleitorais de Lobos.
Ótima explicação, Pondé. É realmente isso. O liberalismo é a liberdade para que o indivíduo busque o que achar melhor para si mesmo, desde que não haja contra as leis. As mudanças sociais devem ser feitas através das leis democráticas, mantendo-se o Estado Democrático de Direito. O liberalismo político dá os meios do convívio social entre os diferentes, não propõe fins, entende que conflitos sempre existirão pois os indivíduos não são obrigados a pensar do mesmo jeito. É um pensamento essencialmente realista que exige responsabilidade individual e coletiva das pessoas. Talvez por isso não seja tão popular quanto as ideologias que propõe um futuro redentor ou que desejam voltar para um passado idealizado...Essas ideologias lidam em alguma medida com o pensamento irrealista e a idealização de pessoas ou de épocas. Há algo de infantil nelas...liberalismo é para adultos.
Melhor viver sob o domínio da lei, que sob o mando e desmando de algum lunático megalomaníaco.
Concordo com você, mas quem cria as leis?
@@wairton varios lunaticos megalomaníacos hahaha
@@wairton mas ainda é melhor que 1
Ponde defende duas ideias nesse trecho. Uma correta, a noção de que os liberais não tem um sistema de verdade, bem, belo e felicidade e cria um sistema legal que permite que cada um persiga individualmente aquilo que ele acredita ser bom, belo, certo e felicidade dentro desse sistema. Inclusive é assim que ele trata as culturas, religiões, ideias e debates o que chega ao ápice no Livre Mercado de Idéias de 1919.
Todavia ele inverte a relação das liberdades individuais com o Domínio da Lei. Assim como muitos comentaristas de Hobbes invertem a relação dos direitos naturais com o Leviatã. Assim como o Leviatã serve a proteger os 17 direitos naturais para Hobbies (do contrário seria apenas um Lobo muito grande), as liberdades individuais precedem o Domínio da Lei e o Domínio da Lei serve para não só proteger os Direitos Individuais do Rei e do Vizinho, mas também da sociedade, comunidade, da vontade geral e das decisões democráticas e não apenas proteger como também impor tais liberdades contra qualquer força coercitiva por qualquer meio, seja privada ou até mesmo orgânica.
O Liberal portanto pode fazer tudo dentro do que dentro dos escopos dos direitos individuais e aqui entra um ponto importante liberais acreditam ao contrato de Foucault que existe uma separação clara entre a vida intima, do qual ele é seu senhor, para a vida privada ao qual ele deve se submeter a contratos, a vida publica que esta sobre sujeito a decisão das autoridades, sendo a democracia apenas uma autoridade possível e tudo deve estar dentro do Império da Lei que serve a dimensão privada e publica não constranger a dimensão íntima e que a dimensão íntima não invada as outras esferas sociais, considerando tudo é qualquer coisa de qualquer assunto como direito individual, quando esses não devem ser temas excessivos para não destruir o Império da Lei que permite que as demais liberdades individuais sejam garantidas e não sejam destruídas por lobos, Leviatãs e Conselhos Eleitorais de Lobos.