Excelente entrevista, concedida antes das eleições de 2018. Nela, pontuam-se as questões principais para que o Brasil se encontre com suas imensas potencialidades naturais, geográficas e humanas. Está atualíssima neste maio de 2021.
Fantástica entrevista! Um orgulho ter uma mente como a do Professor Giannetti a favor do nosso país! Um exemplo que deveria ter mais espaço na mídia para, quem sabe, influenciar positivamente as novas gerações na construção de um futuro melhor da nossa sofrida nação que, como destacado pelo professor ao final da entrevista, ainda mantém acesa aquela essência humana tão esquecida pelo ocidente do norte.
@@rosanamarques2588 Verdade. Afinal, a 'entrevista' foi apenas e só um exercício filosófico. Por essas e por outras é que o Brasil não passará nunca de um eterno projeto adiado. Impossível de concretizar.
Conheço as ideias do Eduardo Giannette des de 2002, ele é fantástico, me assusta as pessoas com que eu comento sobre ele ninguém o conhece, daria um excelente ministro da economia! Não sei este ano mais ele já colaborou com a campanha da Marina Silva! Parabéns pela entrevista, o entrevistado também é muito bom! 👏🏽👏🏽👏🏽
As excessivas reformas e desregulamentações do mercado, geraram uma grande quantidade de ativos que no final das contas veio a comprometer a própria idéia de que o mercado se auto regularia sem regulamentação alguma. A partir dessa desregulamentação do sistema financeiro seguiu-se uma multiplicação descontrolada de ativos como resultado de um hiper investimento em todos os setores, criando esse capitalismo selvagem que acabou por se degenerar. Uma das principais causas dessa degeneração do capital tem sido uma visão distorcida do que é ou vem a ser “risco” financeiro. Para que se desse curso a essas excessivas desregulamentações nesse setor faria-se necessário alterar a percepção “clássica” de risco, trocando as análises da matemática estatística e da econometria pelo puro e simples jogo de azar, descriminalizando as pirâmides financeiras dos “Esquemas Ponze”. Assim que, “tradicionalmente”, risco era baseado “genericamente” nas variações de preços dos ativos, a partir de suas médias históricas, uma composição dos desvios médios e quadrados, criando, assim, os tradicionais cálculos dos Betas de risco. A partir das desregulamentações neoliberais dos 1980, risco passou a ser um jogo de azar, uma combinação simplista de retornos baseados em combinações de quantidades apostadas no vermelho ou no preto, no número 36, 12 ou zero das bancas dos cassinos. Se antes, os mais altos riscos de até 50% eram baseados nas variações históricas dos preços a partir das médias, havia sempre a possibilidade de composições de carteira, quando se esses altíssimos retornos não fossem alcançados de se ter retornos “residuais “ de 5%. Agora, como risco é um jogo de azar ou ganha-se ou perde-se momentaneamente, mas no longo prazo, como já é sabido, as bancas dos cassinos ganham sempre. Essa espetacular mudança de critérios, estimularam não apenas o apetite por riscos e apostas excessivamente altas, mas também, legalizaram-se as fraudes financeiras das pirâmides dos esquemas Ponze, justificando-os como parte natural do risco financeiro. As análises de mercado passaram às mãos de charlatões com prêmio Nobel em economia dos jogos de azar e graduação em Harvard. As consequências mais nefastas foram a proliferação de ativos que sem histórico, ou históricos fraudados, não se podia calcular suas variações de preços a partir dos desvios das médias. As agências reguladoras, assoberbadas pela quantidade de papéis que hoje somam 4 quatrilhõed de dólares perderam o controle de fiscalização sobre a qualidade, seriedade ou legalidade dessa profusão de papéis financeiros. Para justificar essa cascata de apostas em papéis duvidosos, gerou-se o hiper investimento em todas as direções, principalmente no setor imobiliário. Na vizinhança de 100 casas , gerou-se 10000. Essa noção de risco de Casino combinada com essas imensas apostas no mais alto risco gerou o hiper investimento em toda Ásia, gerando uma super produção de quinquilharias industriais dos vestuários aos eletrônicos. A escalada dos preços do petróleo até atingir os formidáveis $134 o barril em 2008, impulsionava esse processo industrial, alimentando, e justificando tanto as altas apostas em Wall Street quanto o hiper investimento na Ásia. A sociedade industrial ficou dessa maneira assoberbada por quantidades tanto da produção quanto do financeiro, culminando no descrédito no valor dos ativos, o que levou os investidores a preferirem a mais alta liquidez em resposta a desmoralização dos esquemas de pirâmides de Ponze desde Wall Street até Main Street. Contribua! Obrigado! Bitcoin code (3JLML36SDA3z93BTvrqE1QuqwRR8VsENQJ).
Adoro Giannetti. Ele tem uma elaboração de uma profundidade particular nas questões de Economia e outras tantas relativas à realidade brasileira. Provavelmente porque tem também uma formação em Filosofia. Nessa entrevista são levantados muitos raciocínios interessantes. A crítica à Constituição do país que é inteiramente desconectada da realidade e cheia de coisas, de detalhes que jamais deveriam estar presentes numa Constituição. Lembrei de já ter escutado de um cientista político que pelo menos 70% da Constituição devia ir para o lixo. Me chamou atenção o pensamento de que o gasto de CO2 devia ter um valor, um preço para as empresas como as de aviação, por exemplo. Também aponta o erro monstruoso de se julgar desenvolvimento de um país pela renda per capita dando exemplos como a situação de um país ter contaminado suas fontes de água potável obrigadando às pessoas a comprarem água mineral. Esse gasto a mais contribuiria pra um aumento da renda per capita do país mas estando atrelado a um desenvolvimento muito baixo. No final, defendeu uma singularidade da subjetividade brasileira que passa por coisas como os afetos, como recusa do embrutecimento da competitividade e por aí vai. Ele coloca que o país deve desistir de agir como ' uma cópia defeituosa do mundo rico ' . Interessante mas me pareceu que ele estava desconsiderando que o brasileiro tem SIM , em boa parte, uma indolência no trato com a vida. Falta ao brasileiro, em boa parte, o chamado ' sangue no olho' ' Há todo um conformismo com as péssimas condições de vida no país que parece gerar uma ausência de luta, um cruzar de braços.
Magnífico como sempre. Eduardo fala de forma tranquila e compreensível, seguro dos seus argumentos. Um brasileiro que nos orgulha, nesses tempos de crise moral e ética, bem como de discursos polarizados. Também irei procurar seus livros. Obrigado pela excelente entrevista do canal, muito bem conduzida.
Grato por conhecer o Eduardo , gostaria de tê-lo conhecido antes . Uma precisão cirúrgica para abordar temas super relevantes que permeiam nossa sociedade . Estou ansioso para ler algumas de suas obras , e creio que será uma importantíssima contribuição para o meu conhecimento do nosso processo civilizatório e de possíveis soluções para nossas crises .
Pessoas como Eduardo Giannetti deveriam estar no governo! Há tantas pessoas capazes como ele no nosso Brasil, precisamos dessas pessoas representando e gerindo a nossa nação.
Excepcional, totalmente de acordo. Existem possibilidades de Reforma Administrativa e do Estado. Não é preciso muitas mudanças. É questão de GESTÃO PÚBLICA e aplicar a Lei, exceto aquelas leis com problemas e lacunas. O mais importante é a REFORMA POLÍTICA.
EDUARDO, UM PAIS COM A DESTRIBUICAO DE RENDA INJUSTA, PARA MAIS REAL CRUEL, COM ELITE CORPORATIVISTA QUE SO OLHA PARA O SEU UMBIGO. COM UM POVO QUE NAO ESTUDOU, QUE NAO CONHECE SEUS DIREITOS, NAO COBRAM DOS GESTORES PUBLICOS OS DIREITOS GARANTIDOS PELA CONSTITUICAO FEDERAL.
NOS ESTAMOS ELEGENDO PARA O CONGRESSO AS PIORES CABECAS QUE MILITAM NA POLITICA. NOS TEMOS EMPRESARIO QUE PENSAN MAIS MO LUCRO DO QUE NO FUTURO DO BRASIL E DE SUA PROPRIA EMPRESA, NAO INVESTEM EM TECNOLOGIA E FORMACAO DE SEU RRCURSOS HUMANOS.
Admiro suas ideias, mostra ser sábio ao compreender a sociedade e maduro no entendimento dos desafios a serem enfrentados e resolvidos sua visão de vida é muito útil para todos, em particular aqueles que detém algum tipo de poder.
"Precisamos ter no Brasil uma cidadania tributária. O cidadão brasileiro sabe o quanto paga de impostos, para onde vai e como está voltando." Incrivel professor Eduardo Giannett!
se a população aprende-se a metade desse conhecimento, o País seria outro. cabe quem tem acesso a livros e conhecimentos como esses, passar o conhecimento a diante!
Há três anos atrás... Eu clamo! Povo brasileiro dê ouvidos há quem de fato tem compromisso com esta terra, há quem tem preparo, inteligência e visão estratégica de país! Acredite naqueles que querem reunir as melhores cabeças! Acredite no dever da esperança! 🇧🇷🌹✊🙂
Tudo que vem sendo proposto por Giannetti passa por uma mudança profunda por toda a população, sendo que a maioria não entende nada de economia basica e ate mesmo quem estuda a respeito fica perdido com tanta legislação confusa. Se eu fosse candidato a qualquer cargo politico trocaria muitas informações e ate por em pratica algumas ideias
Bruna Geovanini, realmente auto engano é excepcional! Graças a esse livro, me livrei de cair na falácia do câmbio estável em 1,15 por volta de setembro de 1988, me protegi e na virada do câmbio em janeiro de 1999, ganhei da patuleia inconsciente ! Kkkkk
O pior que não confio nos novos profissionais que entram no mercado pea própria carencia da nossa educação. Um espelho é ver o nível dos nossos deputados e senadores, ministros, stf, judiciário em geral, é gritante a falta de competencia tecnica, a falta de valores, moral, principios, etica...realmente vejo isso em todas as areas e não sei como essa nova geração vai se virar...voltar a idade da pedra...do escambo??? A tecnologia por si só não vai realizar tudo sozinha, ainda precisa de tudo que tínhamos antes, respeito, qualidade , competência, educação, que parece que foram esquecidos, dá uma terrível sensação de falência...e a maioria acho que nem nota..
Entrevista interessantíssima e útil. Discordo em parte das questões mais subjetivas abordadas da metade da entrevista pra frente, mas reconhecendo o valor das proposições, que só enriquecem o debate. Já as questões mais práticas da primeira metade da entrevista são uma necessidade pro Brasil hoje. Vou comprar esse livro dele.
33:56, lembrei de uma frase do livro O semeador de ideias, de Augusto Cury, dizia: "Quem cobra muito de si e dos outros está apto para lidar com números, mas não para conviver com seres humanos". A maioria das pessoas estão à 200km/h, quando param para observar em volta, os filhos já maior de idade, os pais idosos, alguns separados das esposas. E é o que mais agrada o PIB. Queremos tanto algo em nossas vidas que deixamos de lado o que há de mais precioso e sincero em nossas vidas: família e amigos. Claro que devemos ir atrás de nossas ambições, desde que seja equilibrado, o que acho um tanto complicado kkk.
Esse modelo que deve ser colocado em execução. O desafio para os novos políticos nem é colocar esse modelo em execução mas sim a resistência exercida por aqueles que se apropriam desse modelo sucateado centralizador.
O principal problema do Estado brasileiro foi descentralizar os gastos, mas centralizar a arrecadação. Isso é uma incoerência administrativa grave, que faz com que a união tenha recursos excedentes, sem gasto algum, enquanto estados e municípios têm escassez de recursos e gastos elevados. Isto concentrou poder sem responsabilidade no topo e responsabilidades inviáveis de serem cumpridas na base. A simples redistribuição direta dos recursos proporcionalmente às responsabilidades resolveria o problema num primeiro momento. No segundo, caberia uma discussão, como proposto, a respeito das áreas de atuação do Estado.
parabens professor só temas centrais relevantissimos para pensar o Brasil, uma pena poucas visualizaçoes o Brasileiro esta preocupado mais com futilidades, a chave central para mudar o Brasil chama-se reforma politica porem é muito dificil aplica-la; fiz um video no meu canal chamado conserto da Democracia, fiz um desenho onde se pode enxergar o sistema politico e de como a reforma politica influencia em muitos aspectos tratados nesse video, quem tiver interesse de uma olhada no meu canal
Achei muito interessante e inteligente a entrevista.. alguns pontos podem ser questionados.. Acredito q as discordâncias nas idéias geram um benefício para todos. Sobre o consumo americano nao ser possível para o restante do mundo, me pareceu o raciocínio de Thomas Maltos sobre a progressao aritmética da alimentação. Materiais em fururas décadas podem vir a passar por processos de reutilizaçao, como exemplo. Em relação ao desenvolvimento econômico.. países com pib maior parecem apresentar um maior grau de qualidade de vida .. o que se relaciona com a felicidade. No Brasil se trabalha 3 períodos para conseguir um pouco. O raciocínio sobre corrida de consumo é inteligente mas pode ser uma análise pessimista. Análises otimistas também existem. Deus abençoe a todos nós.
Ele mesmo diz que não quer cargo político e o fato de ele ser um consultor da Marina é um ponto positivo para ela. Mas, franco que é o próprio Giannetti já fez críticas muito inteligentes a certos posicionamentos da Marina.
Bicho acho que foi em um Roda Viva recente em que o pessoal insinuou a questão da 'bandeira única' da Marina e que nas questões mais 'difíceis' ela ficava em cima do muro ou mudava de opinião e o Giannetti disse que ela precisava escolher se queria ser uma liderança ampla nacional ou não.
Na verdade ele disse que ela precisava escolher entre ser uma líder nacional que guiaria pelos valores morais, tipo Gandhi e Martin Luther King, ou uma política que chefiaria o Estado. Não vi contradição com as ideias de Marina. Porei o link logo a seguir; se não chegar, avise.
Se fosse pelo Giannetti e economista appy brasil ja estava igual pais europeu pais mas justo que cobra imposto certo igual mundo todo mas essas desgraça de politico nao estão nem ai para povo so cobra imposto alto sobre consumo que afeta os mas pobre e nao cobra alto sobre renda e patrimonio brasil é muito injusto o azar nosso pais nunca muda uma merda cada dia.
Eu concordo plenamente com o mestre. Este conceito de cidadania tributária é fundamental para que o cidadão fique mais atento e escola de maneira autônoma modelo de estado que deseja. Existem pessoas que tem um enorme preconceito com Brasil, os estados do nordeste e norte, eu já morei em Rondônia, Pernambuco e Bahia, são lugares lugares e pessoas extremamente batalhadoras e que anseiam por liberdade, é óbvio que temos as raposas políticas, porém esse males só existem porque como bem explicou, eles se nutrem do estado central, o alguém acredita que o Renan Calheiros tem seu poder oriundo de onde, das propinas de Brasília ou as de Alagoas?! Obviamente que é de Brasília.
Concordo com o Professor Giannet, a Lava Jato esta nos dando a chance de termos um avanço CIVILIZATÓRIO importantíssimo, mas como disse o grande filósofo Lulu Santos¨ Assim Caminha a Humanidade com Passos de Formiga e sem Vontade¨!!!!!!!!!
Acontece que, quem tem esses conhecimentos e ideias , não coloca em prática quando se tem a oportunidade, porque na chance que se tem aí os olhos crescem e o dinheiro é desviado pelos que são pagos para trabalhar honestamente e não fazem.
Seguinte: sempre existe a distância entre a teoria e a prática. O diagnóstico feito pelo Eduardo Giannetti está quase que perfeito. O problema dele e de todos os teóricos que se debruçaram sobre o papel do estado brasileiro na nossa sociedade, e das nossas elites, coisa e tal, é que ele e esses outros teóricos carecem de uma visão prática, concreta, mais do que uma visão, uma experiência prática, concreta, real, empresarial. São todos eles intelectuais, homens de gabinete, o Sérgio Buarque de Holanda, por exemplo, passou a vida inteira como funcionário público (ou seja, mamando também nas tetas do estado...). O Raymundo Faoro não sei se ele era funcionário público ou não, mas era advogado, e não sei se ele tinha a sua própria banca de advocacia, ou se meramente trabalhava para uma (um advogado a mais na organização). Se ele tivesse a sua própria banca, ele já teria um contato mais direto com a realidade que todo empresário brasileiro precisa enfrentar, mas sendo advogado, e sendo a sua banca supostamente bem sucedida, ele provavelmente nunca teve que enfrentar as mazelas que todos os empresários brasileiros precisam enfrentar. E por fim, ainda falando na diferença entre um advogado-empresário bem sucedido (ou seja, dono de uma banca de advocacia importante) e um empresário normal, comum, é que muito provavelmente aqueles ratos ultra-hiper-mega-corruptos e vagabundos que povoam toda a máquina do funcionalismo público brasileiro teriam mais cuidado em fazer com ele aquilo que eles são especialistas: criar dificuldades para vender facilidades. Eu escutei tantas e tantas vezes esses teóricos, inclusive jornalistas, enfim são todos conselheiros matrimoniais que jamais foram casados, bradando contra a sanha corruptora dos empresários, que corrompem os pobres e indefesos e humildes funcionários públicos. O Giannetti faz esse discurso também. E isso está absolutamente errado. O nível de corrupção na máquina pública brasileira nos seus três níveis chegou a um ponto tal (ou seja, a corrupção por parte dos funcionários públicos é sim institucionalizada. A regra é essa: TODO FUNCIONÁRIO PÚBLICO QUE NO EXERCÍCIO DAS SUAS FUNÇÕES TEM CONTATO COM O PÚBLICO É CORRUPTO. Ponto final. Só não é corrupto aquele funcionário público barnabé que trabalha em uma mesa em uma repartição pública qualquer e não tem contato com o público no exercício de suas funções. Ele é o terceiro-vice-carimbador da repartição e passa os dias inteiros dentro da repartição carimbando papeis. Esse cara não tem como achacar nenhum contribuinte (mas ainda assim não descarto totalmente essa hipótese. A criatividade desses vagabundos é fenomenal). Agora aquele fiscal municipal, estadual, ou federal, que no exercício de suas funções tem contato com o público, e não precisa só ser o fiscal. Pode ser também aquele "inspetor" do Detran, responsável por aprovar ou não o candidato que quer tirar a sua carta de motorista, ou até mesmo o quinto-vice-carimbador do guichê de uma repartição pública qualquer responsável por protocolar algum documento que o cidadão precise protocolar, esses caras passam a vida inteira achacando o cidadão. E na medida que o tempo vai passando, e eles vão roubando, e nada acontece com eles - e todos eles desfrutam de um padrão de vida absolutamente incompatível com os seus ganhos oficiais mas a Receita Federal só vê isso no meu caso, e no da vovozinha aposentada da esquina, jamais no de seus próprios funcionários, naturalmente - a autoconfiança deles vai aumentando, e eles vão ficando mais ousados, mais escancarados, e chega um ponto, depois que o cleptocrata passa anos e anos achacando o cidadão sem sofrer nenhum tipo de punição - muito antes pelo contrário... - que ele passa a achar que isso - ou seja, achacar o cidadão - é um direito que ele tem, uma prerrogativa que vem com o cargo. É para isso que ele resolveu ser funcionário público. Para nos roubar. E os mecanismos institucionais existentes para que o cidadão comum - ou seja, o pobre e otário do contribuinte - possa se defender da sanha desses vagabundos institucionalizados são extremamente falhos, difíceis de serem acessados pelo cidadão comum, e caros. Acionar a justiça no Brasil é uma coisa cara, demorada e tem resultados incertos. Como disse algum personagem importante da história do Brasil recente, no Brasil é difícil prever até o passado. Ou seja, como todos nós brasileiros temos a obrigação de saber, os nossos doutos juízes - que não apenas são funcionários públicos também, mas representam precisamente aquela parcela mais privilegiada dos funcionários públicos - estão longe de serem cidadãos acima de qualquer suspeita. Se eu entrar com uma ação contra um cleptocrata poderoso do estado, as chances dele ser primo do juiz que vai julgar o caso, ou irmão, ou genro, etc., são enormes. E como a gente está cansado de ver, você pegue por exemplo o caso do Gilmar Mendes, o cara não se sente impedido de julgar seus próprios parentes. Ou seja, infelizmente, até mesmo os nossos magistrados perderam a vergonha na cara. Levar qualquer ação para a justiça no Brasil é uma roleta. Pode ser que o cara ganhe a ação, como pode ser que não, e isso independe do mérito da ação, e sim do famoso know-who... O moral da história aqui é o seguinte: o empresário normal, aquele que tem uma pequena empresa, que representa o grosso do empresariado brasileiro e a parcela do empresariado que mais emprega no Brasil, ele é achacado diariamente por um enxame de funcionários públicos corruptos das três esferas que dedicam os seus melhores esforços para infernizar a vida do empresário e inviabilizar as suas atividades, a não ser é claro, que ele deixe o famoso café para os funcionários públicos. Não se trata de os empresários serem corruptos que se comprazem em corromper os pobres, inocentes e indefesos funcionários públicos. Se trata de que ele é assaltado diuturnamente por essa corja de traidores da pátria e se ele não fizer o jogo deles ele não consegue trabalhar. Ele entra no jogo não porque ele adore corromper funcionário público, e sim porque se ele não der a grana que eles exigem, ele não vai conseguir trabalhar. Esse é um ponto fundamental em uma reforma do estado brasileiro. O estado precisa conceder ao cidadão meios rápidos, objetivos, sem custo, para ele se defender da sanha corrupta dos seus próprios funcionários. Um sistema que permita a qualquer empresário denunciar um funcionário público qualquer e o estado imediatamente investigar o tema e em constatando que o funcionário público é um bandido, bote ele para fora a bem do serviço público, sem nhé-nhé-nhem, sem burocracia. O Brasil precisa criar um estado onde os funcionários públicos sejam obrigados a trabalhar para o cidadão e não para eles mesmos, onde existam mecanismos institucionais que protejam o cidadão e destarte coíbam o exercício da prática da corrupção que hoje é praticada pelos funcionários públicos sem nenhum controle por parte do estado.
Quando o Professor falou de ciência e tecnologia esqueceu a arte que ao leu ver pode dar um sentido a nossa vida. Porém o Brasil está doente da falta de Educação no sentido mais abrangente da palavra.
Não existem saídas sem a reforma politica, a origem da organização do estado e a sociedade, qualquer outra se torna remendo e adia o que é necessário fazer em reformas, não podemos delegar mandatos de 4 em 4 anos coincidentemente a eventos esportivos mundiais, temos que realizar uma representação mais efetiva, planejamentos e programas devem ser registrados e o desvio deles deve haver recall de politicos que não o cumprem, devemos modificar a constituição para flexibilizar os limites do estado na vida social, ou seja, começar a modificar para não termos politicos presos em exercício de mandato e nem ter criminosos em mandatos, judiciário imortal, inatingível, a sociedade produtiva não pode só colaborar com impostos tem que participar mais para intensificar a democracia.
E Tb precisamos de economistas c coragem de enfrentar d peito aberto os banqueiros e a sangria desvairada mafiosa e injustificável dos juros no país. Cidadania tributária e reação a ela infelizm é utopia.
A federação brasileira é capenga e jamais, as distorções serão corrigidas Primeiro porque a região sudestina, aceitará a perda de privilegios e vantagens desde o período do Estado Novo - coisa solidificada que, nem mesmo com um novo pacto federativo , chegariamos a qualquer concenso. Tivemos todo um processo de desenvolvimento industrial, centrado no sudeste e seu principal beneficiario, São Paulo. O presidente Getulio - não teve coragem e muito menos hombridade de enfrentar a elite paulista, diga-se a bem da verdade, falida, quebrada. Essa atitude covarde daquele que seria ditador por quinze anos, transformou as demais regiões do pais, em grande centros urbanos de pedintes. Nesse período iniciou-se a favelização do pais, foi a diáspora brasileira, o exodo, entre as regiões do pais. São Paulo - não tinha estrutura urbana para abrigar tanta gente advinda de toda parte do país. Acho que deu para traçar um perfil de nossa formação urbana. As causalidades antropologicas para uma melhor compreensão dos problemas de nossa urbanidade, estão inseridos neste contexto. Infelizmente o espaço disponivel é diminuto, impedindo-nos de uma analise mais ampla. Tchau.
Douglas Carmo quem dera cara fosse simples assim, você tem que privatizar as estatais e diminuir um pouco o estado a ponto de pode tratar de reforma tributária para aí sim reforçar o pacto federativo.
O lado ruim de assistir a uma entrevista tão boa é ver que as soluções são possíveis mas não estão no horizonte.
Só mudará quando o povo abrir os olhos e parar de tratar políticos como se fosse um popstar.
Excelente entrevista, concedida antes das eleições de 2018. Nela, pontuam-se as questões principais para que o Brasil se encontre com suas imensas potencialidades naturais, geográficas e humanas. Está atualíssima neste maio de 2021.
Admirável sua inteligência!
Parabéns a Fecomercio SP pela qualidade do programa.
Excelente.
Fantástica entrevista! Um orgulho ter uma mente como a do Professor Giannetti a favor do nosso país! Um exemplo que deveria ter mais espaço na mídia para, quem sabe, influenciar positivamente as novas gerações na construção de um futuro melhor da nossa sofrida nação que, como destacado pelo professor ao final da entrevista, ainda mantém acesa aquela essência humana tão esquecida pelo ocidente do norte.
Só tem dificuldade de falar pras massas.
@@rosanamarques2588
Verdade. Afinal, a 'entrevista' foi apenas e só um exercício filosófico. Por essas e por outras é que o Brasil não passará nunca de um eterno projeto adiado. Impossível de concretizar.
Conheço as ideias do Eduardo Giannette des de 2002, ele é fantástico, me assusta as pessoas com que eu comento sobre ele ninguém o conhece, daria um excelente ministro da economia!
Não sei este ano mais ele já colaborou com a campanha da Marina Silva!
Parabéns pela entrevista, o entrevistado também é muito bom! 👏🏽👏🏽👏🏽
Sem dúvida poderia ser.
Ele já aderiu à pré-campanha de Marina! Vamos eleger a Biorana Preta para termos uma economia saudável! #MarinaPresidente #É18em2018
Não daria. Em Brasília quem manda é o Congresso. Você pode ter boa ideia, mas ela se perde no meio dos interesses políticos.
As excessivas reformas e desregulamentações do mercado, geraram uma grande quantidade de ativos que no final das contas veio a comprometer a própria idéia de que o mercado se auto regularia sem regulamentação alguma. A partir dessa desregulamentação do sistema financeiro seguiu-se uma multiplicação descontrolada de ativos como resultado de um hiper investimento em todos os setores, criando esse capitalismo selvagem que acabou por se degenerar. Uma das principais causas dessa degeneração do capital tem sido uma visão distorcida do que é ou vem a ser “risco” financeiro. Para que se desse curso a essas excessivas desregulamentações nesse setor faria-se necessário alterar a percepção “clássica” de risco, trocando as análises da matemática estatística e da econometria pelo puro e simples jogo de azar, descriminalizando as pirâmides financeiras dos “Esquemas Ponze”. Assim que, “tradicionalmente”, risco era baseado “genericamente” nas variações de preços dos ativos, a partir de suas médias históricas, uma composição dos desvios médios e quadrados, criando, assim, os tradicionais cálculos dos Betas de risco. A partir das desregulamentações neoliberais dos 1980, risco passou a ser um jogo de azar, uma combinação simplista de retornos baseados em combinações de quantidades apostadas no vermelho ou no preto, no número 36, 12 ou zero das bancas dos cassinos. Se antes, os mais altos riscos de até 50% eram baseados nas variações históricas dos preços a partir das médias, havia sempre a possibilidade de composições de carteira, quando se esses altíssimos retornos não fossem alcançados de se ter retornos “residuais “ de 5%. Agora, como risco é um jogo de azar ou ganha-se ou perde-se momentaneamente, mas no longo prazo, como já é sabido, as bancas dos cassinos ganham sempre. Essa espetacular mudança de critérios, estimularam não apenas o apetite por riscos e apostas excessivamente altas, mas também, legalizaram-se as fraudes financeiras das pirâmides dos esquemas Ponze, justificando-os como parte natural do risco financeiro. As análises de mercado passaram às mãos de charlatões com prêmio Nobel em economia dos jogos de azar e graduação em Harvard. As consequências mais nefastas foram a proliferação de ativos que sem histórico, ou históricos fraudados, não se podia calcular suas variações de preços a partir dos desvios das médias. As agências reguladoras, assoberbadas pela quantidade de papéis que hoje somam 4 quatrilhõed de dólares perderam o controle de fiscalização sobre a qualidade, seriedade ou legalidade dessa profusão de papéis financeiros. Para justificar essa cascata de apostas em papéis duvidosos, gerou-se o hiper investimento em todas as direções, principalmente no setor imobiliário. Na vizinhança de 100 casas , gerou-se 10000. Essa noção de risco de Casino combinada com essas imensas apostas no mais alto risco gerou o hiper investimento em toda Ásia, gerando uma super produção de quinquilharias industriais dos vestuários aos eletrônicos. A escalada dos preços do petróleo até atingir os formidáveis $134 o barril em 2008, impulsionava esse processo industrial, alimentando, e justificando tanto as altas apostas em Wall Street quanto o hiper investimento na Ásia. A sociedade industrial ficou dessa maneira assoberbada por quantidades tanto da produção quanto do financeiro, culminando no descrédito no valor dos ativos, o que levou os investidores a preferirem a mais alta liquidez em resposta a desmoralização dos esquemas de pirâmides de Ponze desde Wall Street até Main Street. Contribua! Obrigado! Bitcoin code (3JLML36SDA3z93BTvrqE1QuqwRR8VsENQJ).
Pensa esse homem presidente!!! Que entrevista sensacional!! 👏🏻👏🏻👏🏻
Adoro Giannetti. Ele tem uma elaboração de uma profundidade particular nas questões de Economia e outras tantas relativas à realidade brasileira. Provavelmente porque tem também uma formação em Filosofia. Nessa entrevista são levantados muitos raciocínios interessantes. A crítica à Constituição do país que é inteiramente desconectada da realidade e cheia de coisas, de detalhes que jamais deveriam estar presentes numa Constituição. Lembrei de já ter escutado de um cientista político que pelo menos 70% da Constituição devia ir para o lixo. Me chamou atenção o pensamento de que o gasto de CO2 devia ter um valor, um preço para as empresas como as de aviação, por exemplo. Também aponta o erro monstruoso de se julgar desenvolvimento de um país pela renda per capita dando exemplos como a situação de um país ter contaminado suas fontes de água potável obrigadando às pessoas a comprarem água mineral. Esse gasto a mais contribuiria pra um aumento da renda per capita do país mas estando atrelado a um desenvolvimento muito baixo. No final, defendeu uma singularidade da subjetividade brasileira que passa por coisas como os afetos, como recusa do embrutecimento da competitividade e por aí vai. Ele coloca que o país deve desistir de agir como ' uma cópia defeituosa do mundo rico ' . Interessante mas me pareceu que ele estava desconsiderando que o brasileiro tem SIM , em boa parte, uma indolência no trato com a vida. Falta ao brasileiro, em boa parte, o chamado ' sangue no olho' ' Há todo um conformismo com as péssimas condições de vida no país que parece gerar uma ausência de luta, um cruzar de braços.
Grande economista e pensador!
ruclips.net/video/y4zY8844RXU/видео.html
Gianetti é uma das pessoas que mais respeito e admiro as ideias
Papo sereno. Que maravilha!
É lindo o que ele fala do povo brasileiro no final da entrevista.
Magnífico como sempre. Eduardo fala de forma tranquila e compreensível, seguro dos seus argumentos. Um brasileiro que nos orgulha, nesses tempos de crise moral e ética, bem como de discursos polarizados. Também irei procurar seus livros. Obrigado pela excelente entrevista do canal, muito bem conduzida.
Sensacional e atualíssima!!!!
Lucidez brilhante. Parabéns pelo programa
Grato por conhecer o Eduardo , gostaria de tê-lo conhecido antes . Uma precisão cirúrgica para abordar temas super relevantes que permeiam nossa sociedade . Estou ansioso para ler algumas de suas obras , e creio que será uma importantíssima contribuição para o meu conhecimento do nosso processo civilizatório e de possíveis soluções para nossas crises .
Fascinante entrevista, o caro Professor, escritor e economista Eduardo é super...
Realmente. é grande verdade .
Parabéns
Pessoas como Eduardo Giannetti deveriam estar no governo! Há tantas pessoas capazes como ele no nosso Brasil, precisamos dessas pessoas representando e gerindo a nossa nação.
Concordo e muito Pamera! Aliás pelo que soube a Marina já teria o escolhido como seu economista.
Estaria num Governo Marina Silva, mas o Brasil fez outra escolha 🙄🙄🙄
Não deveria estar no Governo. Lá não cabe teóricos, mas economistas pragmáticos.
Governantes não querem pessoas honestas e competentes.
Excelente economista, filósofo e pensador. Tive o privilégio de tê-lo como professor nos anos 90
Precisão cirúrgica no uso das palavras. Eduardo Gianetti é um sábio!
O problema do Brasil não está em escolher palavra não , ele precisa é de ação , pessoas que tenha atitudes e atitudes no bem comum para o povo.
Excepcional, totalmente de acordo. Existem possibilidades de Reforma Administrativa e do Estado. Não é preciso muitas mudanças. É questão de GESTÃO PÚBLICA e aplicar a Lei, exceto aquelas leis com problemas e lacunas. O mais importante é a REFORMA POLÍTICA.
Ótima entrevista eu não o conhecia,inteligentíssimo, comprarei seu livro.Obrigado por disponibilizar o vídeo.
EDUARDO, UM PAIS COM A DESTRIBUICAO DE RENDA INJUSTA, PARA MAIS REAL CRUEL, COM ELITE CORPORATIVISTA QUE SO OLHA PARA O SEU UMBIGO. COM UM POVO QUE NAO ESTUDOU, QUE NAO CONHECE SEUS DIREITOS, NAO COBRAM DOS GESTORES PUBLICOS OS DIREITOS GARANTIDOS PELA CONSTITUICAO FEDERAL.
NOS ESTAMOS ELEGENDO PARA O CONGRESSO AS PIORES CABECAS QUE MILITAM NA POLITICA. NOS TEMOS EMPRESARIO QUE PENSAN MAIS MO LUCRO DO QUE NO FUTURO DO BRASIL E DE SUA PROPRIA EMPRESA, NAO INVESTEM EM TECNOLOGIA E FORMACAO DE SEU RRCURSOS HUMANOS.
Admiro suas ideias, mostra ser sábio ao compreender a sociedade e maduro no entendimento dos desafios a serem enfrentados e resolvidos sua visão de vida é muito útil para todos, em particular aqueles que detém algum tipo de poder.
Sem palavras para descrever a importância dessa entrevista e a emoção de ouvir esse grande filósofo!!
Um espetáculo a aula do Professor Giannetti. Por que não faz parte do Governo?
"Precisamos ter no Brasil uma cidadania tributária. O cidadão brasileiro sabe o quanto paga de impostos, para onde vai e como está voltando." Incrivel professor Eduardo Giannett!
Excelente entrevista
Sensacional. Para o tempo atual de crise política, existencial, moral e econômica essas palavras do Giannetti trazem algum conforto.
MAGNÍFICO! E grato a Fecomercio SP por disponibilizar o vídeo.
Adoro as produções da Fecomercio SP!
Giannetti sempre excelente 🎯
Sensacional a entrevista! Parabéns...
Vamos em frente, o caminho é longo ainda!!! Saudações...
De uma eloquência ímpar.
Muito necessário esse vídeo!
Muito boa entrevista. Nota-se que o convidado desdém de um alto conhecimento e sabedoria. Parabéns
Como é bom assistir a esse vídeo em 2019 e ver o que bateu e o que não bateu
Lúcido
Muito claro este economista.
Leio e curto seus livros.
se a população aprende-se a metade desse conhecimento, o País seria outro. cabe quem tem acesso a livros e conhecimentos como esses, passar o conhecimento a diante!
Iugyyyf
...se aprendesse...
Aprendesse
Uma aula, nada mais...grande poder de síntese e clareza de pensamento!
Excelente video! Causou certa estranheza no início, mas vim aberto a aprender e aprendi!
Há três anos atrás... Eu clamo! Povo brasileiro dê ouvidos há quem de fato tem compromisso com esta terra, há quem tem preparo, inteligência e visão estratégica de país! Acredite naqueles que querem reunir as melhores cabeças! Acredite no dever da esperança! 🇧🇷🌹✊🙂
Tudo que vem sendo proposto por Giannetti passa por uma mudança profunda por toda a população, sendo que a maioria não entende nada de economia basica e ate mesmo quem estuda a respeito fica perdido com tanta legislação confusa. Se eu fosse candidato a qualquer cargo politico trocaria muitas informações e ate por em pratica algumas ideias
Li uma vez um livro desse senhor! Maravilhoso... "Auto Engano". Um prazer escuta-lo.
Bruna Geovanini muito bom mesmo indico que leia Felicidade terá uma outra visão sobre
Bruna Geovanini, realmente auto engano é excepcional! Graças a esse livro, me livrei de cair na falácia do câmbio estável em 1,15 por volta de setembro de 1988, me protegi e na virada do câmbio em janeiro de 1999, ganhei da patuleia inconsciente ! Kkkkk
Saiu errado rsrs é 1998, quando o câmbio estava engessado em 1,15!
Feliz por assistir este vídeo, vou pesquisar mais sobre Eduardo Giannetti. grato.
O pior que não confio nos novos profissionais que entram no mercado pea própria carencia da nossa educação.
Um espelho é ver o nível dos nossos deputados e senadores, ministros, stf, judiciário em geral, é gritante a falta de competencia tecnica, a falta de valores, moral, principios, etica...realmente vejo isso em todas as areas e não sei como essa nova geração vai se virar...voltar a idade da pedra...do escambo???
A tecnologia por si só não vai realizar tudo sozinha, ainda precisa de tudo que tínhamos antes, respeito, qualidade , competência, educação, que parece que foram esquecidos, dá uma terrível sensação de falência...e a maioria acho que nem nota..
Good work UM BRASIL !
Excelente entrevista! Precisa ser mais divulgada.
Eduardo Giannetti para Presidente!!! Teria o meu voto!!
Entrevista interessantíssima e útil. Discordo em parte das questões mais subjetivas abordadas da metade da entrevista pra frente, mas reconhecendo o valor das proposições, que só enriquecem o debate. Já as questões mais práticas da primeira metade da entrevista são uma necessidade pro Brasil hoje. Vou comprar esse livro dele.
Excelente!
28:00 custo implícitos. Ótima explição
33:56, lembrei de uma frase do livro O semeador de ideias, de Augusto Cury, dizia: "Quem cobra muito de si e dos outros está apto para lidar com números, mas não para conviver com seres humanos". A maioria das pessoas estão à 200km/h, quando param para observar em volta, os filhos já maior de idade, os pais idosos, alguns separados das esposas. E é o que mais agrada o PIB. Queremos tanto algo em nossas vidas que deixamos de lado o que há de mais precioso e sincero em nossas vidas: família e amigos. Claro que devemos ir atrás de nossas ambições, desde que seja equilibrado, o que acho um tanto complicado kkk.
Ótima entrevista! Concordo com a visão de que a descentralização e o genuíno estado federativo seriam menos danosos do que o que temos hoje no país.
Grande Eduardo!
Qualquer coisa que for bom para o cidadão comum, jamais acontecerá. Forte abraços.
Muito bom. Quando chegaremos a essa mentalidade?
Ótimo bate papo com o Prof. Dr. Eduardo Giannetti.
Esse modelo que deve ser colocado em execução.
O desafio para os novos políticos nem é colocar esse modelo em execução mas sim a resistência exercida por aqueles que se apropriam desse modelo sucateado centralizador.
Ótima entrevista!
Gostei demais da entrevista!
Excelente entrevistador
Pena que não tem mais brasileiros como Eduardo Giannetti, uma gota num oceano de mediocridade.
Houve uma fase em que só ouviamos essa palavra utopia, e não faz tanto tsmpo apenas há 3 décadas,só somente só.
Genial!
Que entrevista deliciosa, diferenciado intelecto.
O principal problema do Estado brasileiro foi descentralizar os gastos, mas centralizar a arrecadação. Isso é uma incoerência administrativa grave, que faz com que a união tenha recursos excedentes, sem gasto algum, enquanto estados e municípios têm escassez de recursos e gastos elevados. Isto concentrou poder sem responsabilidade no topo e responsabilidades inviáveis de serem cumpridas na base. A simples redistribuição direta dos recursos proporcionalmente às responsabilidades resolveria o problema num primeiro momento. No segundo, caberia uma discussão, como proposto, a respeito das áreas de atuação do Estado.
Ótima entrevista e já compartilhada! :)
parabens professor só temas centrais relevantissimos para pensar o
Brasil, uma pena poucas visualizaçoes o Brasileiro esta preocupado mais
com futilidades, a chave central para mudar o Brasil chama-se reforma
politica porem é muito dificil aplica-la; fiz um video no meu canal
chamado conserto da Democracia, fiz um desenho onde se pode enxergar o
sistema politico e de como a reforma politica influencia em muitos
aspectos tratados nesse video, quem tiver interesse de uma olhada no meu
canal
Ótima entrevista! Esse percurso que o dinheiro público percorre é bom pra políticos corruptos desviar pra eles.
Depois de 4 anos eu gostaria de ouvir a opinião dele novamente
O economista da Marina Silva! Não é à toa que ela tem ideias econômicas tão boas, na direção do liberalismo social... #MarinaPresidente #É18em2018
Assistido em 23-07-2018.
Achei muito interessante e inteligente a entrevista.. alguns pontos podem ser questionados.. Acredito q as discordâncias nas idéias geram um benefício para todos.
Sobre o consumo americano nao ser possível para o restante do mundo, me pareceu o raciocínio de Thomas Maltos sobre a progressao aritmética da alimentação. Materiais em fururas décadas podem vir a passar por processos de reutilizaçao, como exemplo.
Em relação ao desenvolvimento econômico.. países com pib maior parecem apresentar um maior grau de qualidade de vida .. o que se relaciona com a felicidade. No Brasil se trabalha 3 períodos para conseguir um pouco. O raciocínio sobre corrida de consumo é inteligente mas pode ser uma análise pessimista. Análises otimistas também existem.
Deus abençoe a todos nós.
Fantástico. Porque um sujeito como este não vai para o ministério da fazenda ?
jomamacorreia ele é o Economista que lidera o plano de governo da Marina Silva
Ele mesmo diz que não quer cargo político e o fato de ele ser um consultor da Marina é um ponto positivo para ela. Mas, franco que é o próprio Giannetti já fez críticas muito inteligentes a certos posicionamentos da Marina.
Quais, Humberto?
Bicho acho que foi em um Roda Viva recente em que o pessoal insinuou a questão da 'bandeira única' da Marina e que nas questões mais 'difíceis' ela ficava em cima do muro ou mudava de opinião e o Giannetti disse que ela precisava escolher se queria ser uma liderança ampla nacional ou não.
Na verdade ele disse que ela precisava escolher entre ser uma líder nacional que guiaria pelos valores morais, tipo Gandhi e Martin Luther King, ou uma política que chefiaria o Estado. Não vi contradição com as ideias de Marina. Porei o link logo a seguir; se não chegar, avise.
Admiro muito seu filho
Se fosse pelo Giannetti e economista appy brasil ja estava igual pais europeu pais mas justo que cobra imposto certo igual mundo todo mas essas desgraça de politico nao estão nem ai para povo so cobra imposto alto sobre consumo que afeta os mas pobre e nao cobra alto sobre renda e patrimonio brasil é muito injusto o azar nosso pais nunca muda uma merda cada dia.
Eu concordo plenamente com o mestre. Este conceito de cidadania tributária é fundamental para que o cidadão fique mais atento e escola de maneira autônoma modelo de estado que deseja. Existem pessoas que tem um enorme preconceito com Brasil, os estados do nordeste e norte, eu já morei em Rondônia, Pernambuco e Bahia, são lugares lugares e pessoas extremamente batalhadoras e que anseiam por liberdade, é óbvio que temos as raposas políticas, porém esse males só existem porque como bem explicou, eles se nutrem do estado central, o alguém acredita que o Renan Calheiros tem seu poder oriundo de onde, das propinas de Brasília ou as de Alagoas?!
Obviamente que é de Brasília.
caimos nas ' aventuras indesejáveis ' 😧😣
Eduardo Giannetti trafega por qualquer assunto do conhecimento humano com genialidade.
Concordo com o Professor Giannet, a Lava Jato esta nos dando a chance de termos um avanço CIVILIZATÓRIO importantíssimo, mas como disse o grande filósofo Lulu Santos¨ Assim Caminha a Humanidade com Passos de Formiga e sem Vontade¨!!!!!!!!!
21:36 fala muito forte
A primeira metade da entrevista foi brilhante, já a segunda metade, um horror, cheio de falácias.
Caramba, que entrevista ein!
Acontece que, quem tem esses conhecimentos e ideias , não coloca em prática quando se tem a oportunidade, porque na chance que se tem aí os olhos crescem e o dinheiro é desviado pelos que são pagos para trabalhar honestamente e não fazem.
Seguinte: sempre existe a distância entre a teoria e a prática. O diagnóstico feito pelo Eduardo Giannetti está quase que perfeito. O problema dele e de todos os teóricos que se debruçaram sobre o papel do estado brasileiro na nossa sociedade, e das nossas elites, coisa e tal, é que ele e esses outros teóricos carecem de uma visão prática, concreta, mais do que uma visão, uma experiência prática, concreta, real, empresarial. São todos eles intelectuais, homens de gabinete, o Sérgio Buarque de Holanda, por exemplo, passou a vida inteira como funcionário público (ou seja, mamando também nas tetas do estado...). O Raymundo Faoro não sei se ele era funcionário público ou não, mas era advogado, e não sei se ele tinha a sua própria banca de advocacia, ou se meramente trabalhava para uma (um advogado a mais na organização). Se ele tivesse a sua própria banca, ele já teria um contato mais direto com a realidade que todo empresário brasileiro precisa enfrentar, mas sendo advogado, e sendo a sua banca supostamente bem sucedida, ele provavelmente nunca teve que enfrentar as mazelas que todos os empresários brasileiros precisam enfrentar. E por fim, ainda falando na diferença entre um advogado-empresário bem sucedido (ou seja, dono de uma banca de advocacia importante) e um empresário normal, comum, é que muito provavelmente aqueles ratos ultra-hiper-mega-corruptos e vagabundos que povoam toda a máquina do funcionalismo público brasileiro teriam mais cuidado em fazer com ele aquilo que eles são especialistas: criar dificuldades para vender facilidades.
Eu escutei tantas e tantas vezes esses teóricos, inclusive jornalistas, enfim são todos conselheiros matrimoniais que jamais foram casados, bradando contra a sanha corruptora dos empresários, que corrompem os pobres e indefesos e humildes funcionários públicos. O Giannetti faz esse discurso também.
E isso está absolutamente errado. O nível de corrupção na máquina pública brasileira nos seus três níveis chegou a um ponto tal (ou seja, a corrupção por parte dos funcionários públicos é sim institucionalizada. A regra é essa: TODO FUNCIONÁRIO PÚBLICO QUE NO EXERCÍCIO DAS SUAS FUNÇÕES TEM CONTATO COM O PÚBLICO É CORRUPTO. Ponto final. Só não é corrupto aquele funcionário público barnabé que trabalha em uma mesa em uma repartição pública qualquer e não tem contato com o público no exercício de suas funções. Ele é o terceiro-vice-carimbador da repartição e passa os dias inteiros dentro da repartição carimbando papeis. Esse cara não tem como achacar nenhum contribuinte (mas ainda assim não descarto totalmente essa hipótese. A criatividade desses vagabundos é fenomenal). Agora aquele fiscal municipal, estadual, ou federal, que no exercício de suas funções tem contato com o público, e não precisa só ser o fiscal. Pode ser também aquele "inspetor" do Detran, responsável por aprovar ou não o candidato que quer tirar a sua carta de motorista, ou até mesmo o quinto-vice-carimbador do guichê de uma repartição pública qualquer responsável por protocolar algum documento que o cidadão precise protocolar, esses caras passam a vida inteira achacando o cidadão. E na medida que o tempo vai passando, e eles vão roubando, e nada acontece com eles - e todos eles desfrutam de um padrão de vida absolutamente incompatível com os seus ganhos oficiais mas a Receita Federal só vê isso no meu caso, e no da vovozinha aposentada da esquina, jamais no de seus próprios funcionários, naturalmente - a autoconfiança deles vai aumentando, e eles vão ficando mais ousados, mais escancarados, e chega um ponto, depois que o cleptocrata passa anos e anos achacando o cidadão sem sofrer nenhum tipo de punição - muito antes pelo contrário... - que ele passa a achar que isso - ou seja, achacar o cidadão - é um direito que ele tem, uma prerrogativa que vem com o cargo. É para isso que ele resolveu ser funcionário público. Para nos roubar.
E os mecanismos institucionais existentes para que o cidadão comum - ou seja, o pobre e otário do contribuinte - possa se defender da sanha desses vagabundos institucionalizados são extremamente falhos, difíceis de serem acessados pelo cidadão comum, e caros. Acionar a justiça no Brasil é uma coisa cara, demorada e tem resultados incertos. Como disse algum personagem importante da história do Brasil recente, no Brasil é difícil prever até o passado. Ou seja, como todos nós brasileiros temos a obrigação de saber, os nossos doutos juízes - que não apenas são funcionários públicos também, mas representam precisamente aquela parcela mais privilegiada dos funcionários públicos - estão longe de serem cidadãos acima de qualquer suspeita. Se eu entrar com uma ação contra um cleptocrata poderoso do estado, as chances dele ser primo do juiz que vai julgar o caso, ou irmão, ou genro, etc., são enormes. E como a gente está cansado de ver, você pegue por exemplo o caso do Gilmar Mendes, o cara não se sente impedido de julgar seus próprios parentes. Ou seja, infelizmente, até mesmo os nossos magistrados perderam a vergonha na cara. Levar qualquer ação para a justiça no Brasil é uma roleta. Pode ser que o cara ganhe a ação, como pode ser que não, e isso independe do mérito da ação, e sim do famoso know-who...
O moral da história aqui é o seguinte: o empresário normal, aquele que tem uma pequena empresa, que representa o grosso do empresariado brasileiro e a parcela do empresariado que mais emprega no Brasil, ele é achacado diariamente por um enxame de funcionários públicos corruptos das três esferas que dedicam os seus melhores esforços para infernizar a vida do empresário e inviabilizar as suas atividades, a não ser é claro, que ele deixe o famoso café para os funcionários públicos. Não se trata de os empresários serem corruptos que se comprazem em corromper os pobres, inocentes e indefesos funcionários públicos. Se trata de que ele é assaltado diuturnamente por essa corja de traidores da pátria e se ele não fizer o jogo deles ele não consegue trabalhar. Ele entra no jogo não porque ele adore corromper funcionário público, e sim porque se ele não der a grana que eles exigem, ele não vai conseguir trabalhar.
Esse é um ponto fundamental em uma reforma do estado brasileiro. O estado precisa conceder ao cidadão meios rápidos, objetivos, sem custo, para ele se defender da sanha corrupta dos seus próprios funcionários. Um sistema que permita a qualquer empresário denunciar um funcionário público qualquer e o estado imediatamente investigar o tema e em constatando que o funcionário público é um bandido, bote ele para fora a bem do serviço público, sem nhé-nhé-nhem, sem burocracia.
O Brasil precisa criar um estado onde os funcionários públicos sejam obrigados a trabalhar para o cidadão e não para eles mesmos, onde existam mecanismos institucionais que protejam o cidadão e destarte coíbam o exercício da prática da corrupção que hoje é praticada pelos funcionários públicos sem nenhum controle por parte do estado.
Quando o Professor falou de ciência e tecnologia esqueceu a arte que ao leu ver pode dar um sentido a nossa vida. Porém o Brasil está doente da falta de Educação no sentido mais abrangente da palavra.
Não existem saídas sem a reforma politica, a origem da organização do estado e a sociedade, qualquer outra se torna remendo e adia o que é necessário fazer em reformas, não podemos delegar mandatos de 4 em 4 anos coincidentemente a eventos esportivos mundiais, temos que realizar uma representação mais efetiva, planejamentos e programas devem ser registrados e o desvio deles deve haver recall de politicos que não o cumprem, devemos modificar a constituição para flexibilizar os limites do estado na vida social, ou seja, começar a modificar para não termos politicos presos em exercício de mandato e nem ter criminosos em mandatos, judiciário imortal, inatingível, a sociedade produtiva não pode só colaborar com impostos tem que participar mais para intensificar a democracia.
E Tb precisamos de economistas c coragem de enfrentar d peito aberto os banqueiros e a sangria desvairada mafiosa e injustificável dos juros no país. Cidadania tributária e reação a ela infelizm é utopia.
Nao entendo como as pessoas inteligentes nao fazem parte de cargos publicos no Brasil!!!
Por isso mesmo que é utopia...
Giannetti é um deus brasileiro encarnado!
Em 2023, nada mudou. O brasileiro continua ignorante a questão política.
Ele é um liberal clássico
A federação brasileira é capenga e jamais, as distorções serão corrigidas
Primeiro porque a região sudestina, aceitará a perda de privilegios e vantagens desde o período do Estado Novo - coisa solidificada que, nem mesmo com um novo pacto federativo , chegariamos a qualquer concenso. Tivemos todo um processo de desenvolvimento industrial, centrado no sudeste e seu principal beneficiario, São Paulo. O presidente Getulio - não teve coragem e muito menos hombridade de enfrentar a elite paulista, diga-se a bem da verdade, falida, quebrada. Essa atitude covarde daquele que seria ditador por quinze anos, transformou as demais regiões do pais, em grande centros urbanos de pedintes. Nesse período iniciou-se a favelização do pais, foi a diáspora brasileira, o exodo, entre as regiões do pais. São Paulo - não tinha estrutura urbana para abrigar tanta gente advinda de toda parte do país. Acho que deu para traçar um perfil de nossa formação urbana. As causalidades antropologicas para uma melhor compreensão dos problemas de nossa urbanidade, estão inseridos neste contexto. Infelizmente o espaço disponivel é diminuto, impedindo-nos de uma analise mais ampla. Tchau.
21:00 - Perdeu o otimismo
"depois da fraude eleitoral de 2014 e da forte recessão..." Pera aí, não está esquecendo nenhum pedaço da história recente não?!
E ele acredita na ciência. Gostaria de ouvi-lo hoje
Como mudar o pacto federativo? PEC?
Douglas Carmo quem dera cara fosse simples assim, você tem que privatizar as estatais e diminuir um pouco o estado a ponto de pode tratar de reforma tributária para aí sim reforçar o pacto federativo.
Lhe garanto que o maior inimigo do pacto federativo é o inchaço do governo federal, esse precisa de muito imposto para funcionar.