Ricardo Lísias sobre Marcel Proust (aula 2: No Caminho de Swann)

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  • Опубликовано: 29 ноя 2024

Комментарии • 8

  • @pla-pixelsliteraturaearte3860
    @pla-pixelsliteraturaearte3860 Год назад

    O escritor trouxe muitas interpretações ousadas ao mesmo tempo que fundamentadas (não parece em nada com meus professores, que falavam sem ler), eu gosto muito quando artistas falam o que pensam. Valeu a pena assistir, obrigado por ter este vídeo de nove anos atrás. Achei coragem a Leitura do Lísias, o que é mais do que se pode dizer da maioria dos intelectuais que falam na infernet. Obrigado ao artista por este speak-your-mind.

  • @lokoigorlucido
    @lokoigorlucido 8 лет назад +2

    Ótimo! Acabo de encerrar a leitura e procurei aqui no RUclips alguma análise sobre o livro. Esta é a primeira que vejo e gostei bastante.
    A questão do tempo é fundamental para entender o livro, assim como os autores modernistas no geral. Gostei da colocação sobre a impossibilidade, apesar de não ser a que mais me despertou os olhos. Acredito que o Proust passa o sentido da admiração e do encantamento nesse primeiro livro, e parece-me nem se importar tanto com a concretude.
    Fiquei apenas com algo em aberto, gostaria de entender melhor o porquê do aprofundamento da história entre Odette e Swann no capítulo Um Amor de Swann, apesar de acreditar que terei a resposta nos próximos livros da obra Em Busca do Tempo Perdido.
    Por fim, obrigado pela divulgação desta rica análise.

  • @fernandob.f.talarico3262
    @fernandob.f.talarico3262 3 года назад +1

    A hegemonia da perspectiva pós-moderna nas instituições de pensamento, e nos intelectuais que as personificam acriticamente (e intransigentemente), implica essa contradição: a de que uma hipótese sobre o sentido e o significado de uma obra literária (qual seja, a de que não é possível alcançar nenhum grau de objetividade, visto que tudo é linguagem nos fenômenos humanos) seja enunciada de forma absolutizante - e sarcástica (ao afirmar, sem admitir outras perspectivas, um relativismo absoluto). Toda discordância quanto ao relativismo pós-moderno é tratada sumariamente como impossibilidade, e "totalitarismo".

  • @viniciusfvss
    @viniciusfvss 10 лет назад

    muito bom! valeu! parabéns!

  • @flaviorabelo
    @flaviorabelo Год назад +1

    O livro é muito bom. Essa aula é péssima e cheia de contradições. Alguns exemplos:
    - modernamente, cada leitor está aberto pra ter seu própria interpretação (daí ele vai lá e fala a dele com toda certeza possível)
    - a grande temática do livro é da impossibilidade da verdade, wtf? De onde ele tirou isso? Diz que Proust claramente diz isso, onde? (Ele pega um comentário de outro autor que também joga isso sem citar o texto do livro - é um loop de certezas sem citar a lógica ou racional)
    - ele não tem lógica: ele vincula a dificuldade da obra com a reação inicial que seria o nazismo (wtf??????)
    - depois ele fala que essas pessoas que trazem a verdade (como pastores) são nazistas e precisam ser combatidos (só esqueceu que o seu próprio discurso não é autoritário?)
    Basicamente é uma aula que fugiu da analisar a obra. Tam outras no RUclips mais simples e direta, sem querer impor qualquer viés ideologico.

  • @mariaantoniadeandradaserpa440
    @mariaantoniadeandradaserpa440 4 года назад

    Meu Deus Que exposição confusa

    • @pla-pixelsliteraturaearte3860
      @pla-pixelsliteraturaearte3860 Год назад

      eu não achei isso (respeito sua opinião, afinal não foi tb não foi uma perfeição dopaminérgica)... talvez se ele fosse mais emotivo e menos acadêmico ou... olha, pelo menos tenho certeza que ele leu os sete livros, o que difere de umas aulas sobre Proust com um professor que tive na universidade. E consegue mesmo ter mais emoção com a leitura do que muitos intelectuais que conheci. Tive o prazer de conhecer o Lísias: trata-se de um SENHOR leitor.
      o que vocês acham do Jordan Peterson? (eu acho exagerado mas pelo menos ele se emociona com o que diz sobre os livros... Sabe? Eu gosto disso nas pessoas)

  • @jpgr1974
    @jpgr1974 5 лет назад

    As faculdades de jornalismo não têm linguística, mas têm cursos de semiótica. E, de fato, essa questão a respeito do mito a objetividade e da linguagem como representação e estudado. A questão é separar o debate acadêmico do que é feito ao rés do chão do trabalho da imprensa. entendo que a culpa não é dos cursos de comunicação, mas dos profissionais que ainda postulam e defendem essas mitologias da profissão de forma demagógica de forma a convencer o leitor. Insisto: essas questões são problematizadas nas academias, mas há uma distância entre o debate das faculdades hoje e a lógica mercadológica da imprensa.