Resposta Jung e o Nacional Socialismo | Christian Dunker | Falando nIsso
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- Опубликовано: 17 окт 2024
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Referências:
Psicologia e alquimia Vol. 12
C. G. Jung
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Psicologia e religião oriental Vol. 11/5
C. G. Jung
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Símbolos da transformação Vol.5
C. G. Jung
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Freud e a psicanálise - Vol. 4
C. G. Jung
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Resposta a Jó Vol. 11/4
C. G. Jung
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Tipos psicológicos Vol. 6
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Psicologia e religião Vol. 11/1
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Prática da psicoterapia Vol. 16/1
C. G. Jung
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The Discovery of the Unconscious: The History and Evolution of Dynamic Psychiatry
H. F. Ellenberger
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Heidegger Réu : Um Ensaio Sobre A Periculosidade Da Filosofia
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O Culto de Jung
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2022
Desde o começo ficou claro que a posição do Christian foi exatamente de mostrar que o autor não deveria ser completamente descredibilizado, que sua obra e seu legado não devem ser descartados por certos eventos polêmicos em sua história.
Parece que as pessoas não entenderam isso.
As pessoas ainda não contemplam o calcanhar de Aquiles
Ouvidos seletivos...
A polêmica que ele levantou não é compatível com fontes críveis. A premissa, portanto, não é válida, ele tá polemizando uma coisa desnecessária.
@@luis.halfeld por esse comentário, suponho que você não tenha assistido atentamente esse video aqui, no qual são mencionados estudos científicos em publicações com amplo reconhecimento.
Qual é a premissa que você diz ser inválida?
Principalmente um idi0ta chamado Heráclito, que fez um react de péssimo gosto ao vídeo anterior. Mas, para o bem da verdadd, é preciso dizer também que Dunker cometeu deslizes também.
Professor Dunker e seguidores do canal,
Nunca comentei aqui uma vez que não sou psicanalista nem nunca estudei psicologia, assisto ao canal para ajudar com minhas próprias questões que levo para a terapia.
No entanto, senti-me compelida a fazer este comentário já que nunca imaginei que um vídeo importante que faz um relato historicamente conhecido do autor (e que não podemos esquecer) pudesse gerar tamanha repercussão negativa por parte de supostos especialistas-digo supostos porque não os conheço- que, em vez de se propuserem a um debate honesto, trazem xingamentos e propostas de cancelamento.
É a febre das redes sociais que faz com que pessoas se prevaleçam do anonimato para simplesmente agredirem outrem.
Boa sorte e obrigada por compartilhar seus conhecimentos, Professor Dunker.
Bom domingo
👉👈
Justa análise! Parabéns pela humildade e pela ampla compreensão dos problemas que envolvem as teorias e seus autores! Isso nos ajuda a ter crítica, mais do que fazermos profissão de fé.
Amigos lacanianos e jungianos...amai-vos!
C.Dunker aprendi muito neste vídeo.
Obrigada de ITU SP
Professor Dunker parabéns pela sua interpretação e sensibilidade!! Grata por seu tempo e por compartilhar seu conhecimento!!! Sigo muito fã do canal que sempre amplia o olhar sobre as teorias. 🤩🤩
Christian, você é extraordinário. Excelente professor, pesquisador e psicanalista, comprometido não apenas com a pesquisa intramuros na melhor Universidade da América Latina, mas também, centrado em levar à sociedade suas reflexões. Minha sugestão para o próximo Falando Nisso (aliás, o título do canal é revelador das suas intenções de aproximação com um público amplo), é Sobre a Inveja...
@clotildeperez402 inveja e dissociação cognitiva são dois lados da mesma moeda.
Você compreende o arcabouço teórico e prático da pessoa, quando o nível de explicação é embasado de forma assertiva e coesa. É prazeroso demais assistir seus conteúdos Dunker !!!
Dunker te admiro ainda mais depois deste vídeo! É preciso abrir sempre o debate. Isso seria um tópico para um vídeo: porque é tão difícil discordar? Discordar é importante, nos mobiliza, nos faz pensar. Exige escuta e considerar o outro como capaz e também alguém merecedor de se colocar. Discordar de forma ética e respeitosa. Isso também é politica.
Vamos contextualizar, Jung como um homem branco europeu que nasceu no interior da Suiça no século XIX. Realmente é pedir demais que ele nunca tenha cometido erros na vida, até pq ele era um ser humano. Mas mesmo assim eu percebo que falta muita informação em relação ao trabalho dele. O conceito de diferença de raça pra gente aqui no século XXI (ainda mais pra mim que sou milenial) pode parecer algo estranho, mas era algo que estava presente no pensamento "científico" europeu (positivista) há séculos, assim como o próprio anti-semitismo. Ou seja, não foi o n4zismo que inventou isso. Jung assim como Freud foi um dos primeiros médicos a tentar romper com esse pensamento positivista, mas ainda assim podemos ver alguns resquícios disso no trabalho deles como esse conceito de raça, assim como o nítido problema que Freud tinha com as mulheres (Karen Horney que o diga). Mas algo importante que devemos entender é que essa diferença de raça meio torta no trabalho de Jung se dá no campo cultural, ou seja, na diversidade cultural que seria uma expressão de alma (psique) de um povo. Quando Jung compara o povo judeu com o povo germânico, ele está ressaltando essas diferenças simbólicas da transformação da psique, o que indica a extrema riqueza cultural da natureza humana, sendo bem diferente da proposta n4zista de exterminar pessoas "inferiores". Jung dedicou sua vida pra estudar esse fenômeno de transformação psíquica que tende a este ponto comum presente em todo o ser humano de todos os povos de todas as épocas que seria o Self, ou aquilo que ele chamou de alma. Ele até teve a iniciativa de trazer as religiões orientais aqui para o ocidente para ressaltar a relevância e a riqueza dessas manifestações. E em um de seus livros sobre psicologia e alquimia, ele ressalta que o europeu erra quando acredita que o Cristo branco é a única forma de simbolizar o Self. É o trabalho de uma vida inteira que se distância do n4zismo completamente. Por isso que eu ressalto que é importante sim dar valor para quem pesquisa e se especializa, para não cometer esses equívocos de interpretações errôneas. Até pq qualquer um pode fazer um vídeo sobre o quanto a psicanálise é misógina pegando a ideia de Freud da mulher ter inveja do pênis, ou a polêmica frase de Lacan de que a mulher não existe, sem nem mesmo tentar entender o que Lacan de fato quis dizer com isso. E olha que eu nem citei a homossexualidade como perversão nos três ensaios sobre sexualidade. Será que a cura gay vem daí? Enfim, polêmicas!!! Mas valeu a iniciativa do debate, espero que sirva de incentivo positivo para as pessoas ao menos quererem conhecer o trabalho de Jung e seu legado para a humanidade.
Muito obrigado pelo seu comentário!!!
Bruna, ótima e lúcida argumentação.👏🏾
@brunavalentim6663 o absolutista " Thomas Hobbes" parafraseando alguém que não tinha dificuldade de pensamento disse em o Leviatã " O homem é o lobo do Homem" quando questionado aos 84 anos sobre uma terceira guerra mundial Jung disse " Uma coisa imutável é o temperamento humano" sim somos diferentes quando confrontados pelo inconsciente coletivo do nosso clã ( ou queremos pensar assim) porém quando confrontados com o inconsciente coletivo de outro clã, somos uma massa histérica, gostamos disso ou não. Nessa mesma fala Jung menciona que aí pode residir o fim da humanidade. Hoppenheimer seguiu um caminho semelhante a Jung, e foi julgado pelos seus com a mesma alegria da comemoração pelo extermínio dos Japoneses, ou o matemático 3:27 Alan Mathison Turing, é a vida, a besta e e a fera coexistindo num só indivíduo. A propósito se ainda não leu o Segredo da Flor de Ouro do R.Wilhem prefaciado por Jung sobre o I Ching e os símbolos iguais e utilizados de forma trocada no oriente e ocidente e os relatos da Viagem do Jung a África e a caminhada a Beira do Rio Nilo, deixo aqui meu registro.
Poder revisar, seguir analisando crítica e dialética mente é necessário, fundamental, essencial para a vida na pólis. A nova ágora possível nos nossos tempos incluem esse tipo de atividade, tipo brincadeira séria que envolveu ver, falar, revisar, argumentar e contra-argumentar ao vivo, com humildade e sinceridade. Sou fã de "Falando Nisso" e do sei condutor, Christian Dunker!
Em certa medida, Jung jamais esteve distanciado da política, embora não tenha sido franca e abertamente um homem político. Para além das políticas institucionais da Psicanálise e da Psicologia Analítica, Jung, como representante de certo saber psicológico, entrou em debates a respeito de toda essa problemática cultural e de seus sentidos psicológicos de fundo, entrando também em situações delicadas, como mostram as conhecidas celeumas em torno do judaísmo na Europa e da assim chamada “psicologia judaica”.
A questão da relação de Jung com o judaísmo já foi inúmeras vezes salientada, mas ganhou novo capítulo com a recente publicação da correspondência entre Jung e Erich Neumann, judeu alemão que foi um
seu analisante e discípulo, formou-se analista e exerceu essa atividade em Tel Aviv, após ter escapado das garras do nazismo. A questão em torno do judaico e do ariano é um elemento nodal dessa correspondência, entre outras razões pelo fato de Jung ter publicado, em 1934, um artigo classificado por Élisabeth Roudinesco (2018) de antissemita. Segundo a historiadora francesa - que acusa o psiquiatra suíço (se não levianamente, de modo apressado) de ser fascinado pelo Führer -, o cerne do problema estaria no que ela denomina como a infernal psicologia dos povos de Jung.
É bem verdade que o referido artigo - Zur gegenwärtigen Lage der Psychotherapie (1934) [Jung, C. G. (1978). The state of psychotherapy today. Princeton: Princeton University Press (Originalmente publicado em 1934).] - traz à luz uma série de articulações psicológicas, no mínimo, delicadas, sobretudo se considerarmos o momento histórico e a linguagem adotada por Jung, “o uso de terminologia Nazi”, como lembra Neumann (Jung & Neumann, 2015, p. 14). No mesmo sentido, o editor da Correspondência entre Jung e Neumann acrescenta que essa troca de cartas é também uma expressão da repulsa de Neumann, uma crítica explícita às posições de Jung em relação à Judeidade e ao Nacional Socialismo. Neumann questiona o entendimento positivo de Jung acerca do inconsciente germânico, que havia capturado o povo alemão, acusando-o de fechar os olhos à sombra coletiva. (Liebscher, 2015, p. xxiv) [Liebscher, M. (2015). Introduction to Analytical Psychology in exile. In C. G. Jung & E. Neumann. Analytical Psychology in exile. The correspondence of C. G. Jung & Erich Neumann (pp. xi-lxi). Princeton: Princeton University Press.] - Jung e a política: uma leitura do sujeito político no pensamento junguiano. Gewehr, R. B & Palmeira, A. B. P. Pesquisas e Práticas Psicossociais, São João del-Rei, outubro-dezembro de 2019
Professor, obrigada por sua abordagem sempre dialógica e cautelosa. O senhor tem um potencial de escuta exemplar, quanto ao responder a estes comentários auto-centrados. Obrigada pela tentativa responsável e heurística, mesmo assim, de abrir debates importantes. Seria interessante compreendermos como o discurso deve ser lido no tom que o desenvolve, aqui me referindo ao do senhor. Com a narrativa descontínua ou ramificada que o permeia. Mas sim, temos muita dificuldade com ambiguidades, contradições, lacunas, reticências... e ainda e tanto nos jogamos pelos lados do extremismo e dos pontos finais. Azar o nosso. Mas feliz continua sendo o seu brilhante, crítico e acolhedor trabalho. Mais uma vez, obrigada.
Obrigado pelo aprofundamento do tema. Contudo seria muito bom colocar os nomes dos autores no video ficar mais facil de perquisar
Ah, quem me dera que todas as tretas da internet fossem do nível das tretas “Dunkerianas”! Adoro!🙂 A gente só aprende mais!
Puta merda, muito bom! Primeiro porque ler os comentários é uma aventura muito divertido, mas principalmente pela qualidade do conteúdo, sem palavras. Muito respeito e fontes "até dizer chega". Valeu demais, Dunker!
Obrigada Christian por trazer ótimas questões no seu canal! O seu canal é essencial!!
Na minha percepção, foi tão clara a fala do Dunker no vídeo anterior, que me impressionou a reação da “oposição”.
Ele foi claro como um cristal, falando de um momento na vida do Jung…um momento…!!!
Foi um recorte da história…!!!
Que necessidade é essa de desvalorizar um intelectual para iniciar um discurso de ódio..???
Professor Dunker, pra gente que está contigo há anos, inclusive como aluna…a sua contribuição com tanto conhecimento é muito maior que tudo isso..!!! 🌹
Sem contar que trata se de 1933, nada estava claro no início da Alemanha Naz1st4…!!!
Pelo visto sua percepção teve como causa o fato de você ser apenas uma seguidora vazia do Dunker, kkk. O que sabe sobre a teoria Junguiana? O que o Dunker falou no vídeo anterior? E acha isso suficiente pra alegar que tem isso claro porque viu um vídeo do Dunker?
Perfeito! Esses são os problemas que devemos acertar e que são tão complexos. Vida, obra, história
São tempos difíceis, professor! Obrigada pelo conteúdo! Vi os dois vídeos e quem tem "escorregado", é quem nega a realidade, a história, os fatos, apesar de ter boas ferramentas para fazer o contrário. Meu maior respeito e admiração pelo seu trabalho! Aprendo muito com você! A propósito, eu também pensava em ser junguiana, mas Lacan me ganhou! Rs! Um abraço!
Christian, só espero que pessoas como você não desistam de questionar, pensar sobre as questões, os fatos que estão postos. Sem ter espírito questionador a humanidade não teria saído do lugar
Impressionante a dificuldade que temos em humanizar ou “desindeuzar” nossos ícones; Apesar do seu brilhantismo, Jung foi 1 homem de seu tempo, viveu num contexto histórico e como outros “pecou” ou maculou parte de sua obra, negarmos isso é fazer pior; não precisamos jogar o bebê com a agua da bacia, nem afunda lo em litros de expectativas e projeçoes, um banho cauteloso é adequado e proveitoso seja qual for o tempo, autor ou obra.
Vídeo muito importante, Dunker! Ótima abordagem e exposição! Obrigado!
Você é expert em boas intenções, professor.
Suas ambições são legítimas e admiráveis.
VIVA A RAZÃO CRÍTICA ; )
Interessante como algo do discipulado se apresenta quando há ataques ao Mestre. Nisso, freudianos, lacanianos e junguianos estão plenamente em sintonia.
Esse foi o comentário mais coerente até agora!! Kk
Professor Dunker, eu não vi você afirmando o que as críticas apontaram, vi apenas você aplicando a teoria crítica, criando questões sobre o assunto... É surpreendente como as pessoas se mostraram radicais e inflexíveis sobre pensamentos alheios...
É isso aí, Dunker, sempre estamos em rota de aprendizagem - aprender a se expressar, cuidado com termos e intenções usados são fundamentais.
Essa celeuma, de um incrível surrealismo, só confirma o adágio: "OS RAIOS SÓ ATINGEM AS CULMINÂNCIAS". Ou ainda, recorrendo a Nietzsche: "QUANTO MAIS EU ME ELEVO, MENOR EU PAREÇO AOS OLHOS DAQUELES QUE NÃO SABEM VOAR". Abraço fraterno e solidário deste seu modesto admirador.
Mais uma vez...muito bom! Penso que nos falta essa abertura para o debate sincero, crítico-construtivo e que pode nos elevar, digamos assim, como cidadãos racionais. Os tempos estão difíceis...em tempos difíceis cabem discussões difíceis...mas com o respeito que cada ser/sujeito respeitoso merece.
Sempre magistral! O sofrimento do discurso aberto deveria ser um tema... Uma resposta absolutamente refinada! Confesso certa inveja... Talvez eu usasse um palavrão... Que suas palavras dissipem os novos ditadores... 🤗
Parabéns Dunker, esse diálogo é mto importante acontecer. Eu particularmente não entendo pq até hoje temos uma guerra fria entre a psicanálise e a psicologia analítica, vejo provocações de ambas as partes o tempo inteiro e acho que posições como a que você está tendo são importantes para amenizar essa crise -política- entre as correntes de pensamento.
Fico especialmente triste com isso pq se perde muitas oportunidades de aprendizado; não vejo, por exemplo, filósofos deixando de ler platão ou odiando a teoria dele pq o nietszche fala mal ou vice versa... já no campo psi é sempre um "escolha o seu lado o mais rápido possível e prepare-se para o combate"
Excelente questionamento! Gostaria de uma resposta coerente! Por que os achismos transbordam em tempos de crises éticas nesse nosso mudo.
Triste testemunhar esse movimento, cujos fins permanecem obscuros!
@ Jordan Peterson é Junguiamo, Jordan Peterson é o 'WInicott' da psicologia analítica, Jordan Peterson é psicólogo canadense, Jordan Peterson debateu com Zizeg que é Psicanalista e Socialista Jordan Peterson é contra Zizeg, Jordan Peterson é de Direita, Jordan Peterson foi apropriado pela Direita brasileira como Constantlno da Jovem Pan (Jovem Pano) e Olavo de Carvalho, Constantino e Olavo de Carvalho já causaram problemas para Dunker, Dunker devolve o ataque a psicologia analítica do Jung que criou Jordan Peterson, que foi apropriado por Constantino e Olavo de Carvalho que criticaram Dunker que criticou o governo atual, está é a possível razão por esta querela de Egos.
Eu gostei da sua resposta, Dunker. Principalmente o fato de ter que "fazer um doutorado pra falar sobre o assunto". O pessoal tem mania de construir mais abismos ao invés de pontes.
Gostei da sua proposição arqueológica para tentarmos ampliar o entendimento deste personagem da psicologia universal. Precisamos recorrer à História, quantas vezes for necessário, para elaborarmos um pouco mais nossas contradições atuais. Obrigada pela pesquisa!
Professor, por favor, na esteira da polêmica com o Jung, poderia fazer um vídeo sobre a sua relação com Sabina Spielrein?
Pra mim, que sou leiga, aprendo muito com este canal
Parabéns pelo vídeo professor, sempre muito esclarecedor.
sabe Dunker, a gente tem sim que enfrentar
Honestidade intelectual. A gente assisti aqui. Parabéns professor !
Bom dia professor, participo de grupos psi e foi uma chuva de ataques e e até manifestos contra o vídeo....sinto como descabido, e uma dose cavalar de ressentimento, além do respeito a tua fala, que pelo que acompanho no canal nunca leva a inclinação a ideologias restritas. Enfim, nessa polarização só há perdas para uma reflexão e ampliação do conhecimento!!!
Valeu Dunker pela conversa
Você podia fazer um vídeo falando das “escorregadas” do Freud, do Lacan e do Reich
Parabéns pela excelente análise com que sua resposta nos brindou. Em tempos rasos como os que estamos vivendo está difícil dialogar com inteligência. Pena que poucos desses histéricos de plantão (que hoje crescem numericamente em ritmo vertiginoso) terão a capacidade de "escorregar" de suas defendidas trincheiras para exercitar suas armas intelectuais no campo aberto de um debate frutífero.
Marca o ponto que eu duvido que os inquisidores das redes sociais ouviram o vídeo até o fim. 😸...perder a ternura jamais.
a situação do Heiddger é bem pior Inclusive acho que valia um vídeo tb
Já tem
@@raphakell tem não... Sobre esse aspecto que tá sendo discutido autor-obra e levando em consideração o n4z1smo acho que seria interessante.
@@JoaoPSLuz em algum vídeo já vi ele falando disso
esse dai era nazista real mesmo kkkkkk
Recomendo as reflexões de Dominick LaCapra sobre as relações de Heidegger, sua obra e o nazismo. Uma reflexão crítica, ponderada e sem invalidar a obra numa espécie de tribunal histórico. Creio que converge muito com seus argumentos , Dunker. LaCapra também faz isso com Paul De Man, Sebald etc
aliás, melhor que big brother, viu Professor, =D me divirto
Diz aí dunker, jung colocava o feijão em cima ou de lado do arroz?
Se ele não souber responder, não pode falar sobre jung kkkkkkk
Olha o nível dos argumentos dos caras KKKKKKKKKKKKKKKK quanta desonestidade intelectual...
@@Aaahmano adorei seu nome rs mas te falar: eu fiz uma piadoca ali, não to argumentando sobre nada não, espero que vc tenha sacado
@@MroR3n0 Uma piadoca que reforça a ideia, errônea, que o Dunker deveria saber tudo sobre Jung. Sendo que esse NÃO é o ponto. O ponto é: vc tem 300 mil seguidores e o que vc falar tem consequências. É necessário haver responsabilidades. Ou agora o Dunker é o Monark da psicanálise? 🤔
@@Aaahmano para martelo tudo é prego mesmo, meu deus...
Obrigada, Dunker, por todo seu trabalho neste vídeo. Como sempre, profundo.
Diria Décio Pignatari: “ o caso não é de poetas, mas de poemas”.
Foi impressionante ler os comentarios e críticas sobre o vídeo
Resposta irretocável!! Farta documentação! E ficam as perguntas: ainda é possível discutir idéias? Podemos discordar sem cancelar?
Desconheço melhor caminho para reconhecimento e inclusão da sombra do que trazê-la ao palco das discussões e iluminá-la. Conforme o próprio Jung tão precisamente colocou, àquilo a que resistimos, persiste.
Vivemos momentos delicados e preocupantes talvez, justamente, pelo "retorno" de aspectos do inconsciente, individual ou coletivo, que não foram devidamente elaborarados.
Já que o escorregão não é exclusividade de gregos ou baianos, lembremo-nos de Karl Popper e tentemos, pelo menos, escorregar em outras pedras que não aquelas tão nefastas quanto as que emergiram nos anos 30 e que estão de volta agora.
Para além de nosso inevitável encontro com o barqueiro, temos um inalienável compromisso com o agora e com o futuro...
É sempre muito difícil enxergar os erros, os equívocos das figuras que amamos. Porém, é bom lembrar que grandes vultos históricos, por mais importantes que sejam para a humanidade, não estão isentos da possibilidade de cometerem equívocos. No Brasil, quantos homens que posteriormente se transformaram em ícones da luta pelos direitos humanos ou gênios das artes tiveram um "namoro" com o Integralismo na juventude? Isso, por acaso, anula a contribuição deles para nossa formação e nossa história?
Pois é, amigo. Temos exemplos com escritores, filosofos, artistas, cantores, celebridades em geral. A gente q lê muito, já sabe: entre o autor e sua Obra a gente fica com a Obra.
E porque a psiquiatra Nise da Silveira que era comunista e criou o Museu do Inconsciente no Rio de Janeiro seguia Jung e adotou seu método para tratar os pacientes? Se o método dele fosse nazista ele não criaira métodos para tratar pessoas com problemas mentais ele teria outra maneira.
Eu nem compartilhei aquilo. Ofensa é pouco Tenho um artigo (antigo...), Junguiana, sobre o assunto, no meu blog. Jung era contra o nazismo.
Além disso, não é adequado continuar repetindo o nome do Partido nazi dessa maneira, já que foi algo feito com a intenção de enganar os trabalhadores.
Na sequência do vídeo ficou visível a intenção do Dunker, trazer para o debate as relações entre autor, obra, dialética histórica, limites da consciência histórica. E eu acrescento, o que importa mesmo para a Teoria Psicanalítica foi o que Jung fez com aquilo tudo que viveu e como reelaborou em termos teóricos e clínicos.
Dunker, ainda bem que não vi o vídeo anterior; quando li o título pensei: outra vez não! É que essa polêmica marcou meus primeiros anos de estudo e rejeitei rever. Pra não ficar triste com você, nem abri o vídeo e, claro não acompanhei os comentários . Vou ver agora, vacinada... já passei por esse aqui. Compreendi que a nossa atual conjuntura exige tal rito de passagem. Diria Jung, quinta função ?
@Uriel. O canal não pode dizer qual vídeo pode ser ou não apresentado pelo YT. Essa think tank de extrema direita é poderosa e muito visualizada.
Caro Christian, poderia fazer um video sobre Ernest Jones, autor que também suscitou querela relacionada a um certo envolvimento com nacional socialismo? A propósito, Jones é injustamente pouco traduzido em português. Obras como os Essays on applied Psychoanalysis nunca viram tradução no nosso idioma.
19:17 ao 20:30 perfeitamente, prof. Dunker.
Causou uma certa estranheza a ausência do volume X "Civilização em Transição", principalmente o apêndice "Nove Comunicações Breves" aonde estão o Editorial (1933 ) de Jung para o "Zentralblatt, a "Resposta ao artigo de Bally" ( 1934 ), a "Circular" ( 1934 ) e outras 06 comunicações. Uma outra ausência significativa foi o livro "C.G.Jung: Encontros e Entrevistas" ( Editora Cultrix 1977 ) que contém a integra da entrevista dada por Jung a uma rádio de Berlim em 1933 conduzida pelo Nacional Socialista Adolf Weizsäcker e mencionada em sua apresentação. Um outro comentário são os dois lapsos cometidos: "Neuman como discipulo fundamental de Freud" ( algo que de fato nunca foi ) e em seguida comentando o artigo de Jorg Rascher: está escrito[...]"na época em que os Nazistas iniciavam seu programa racista de genocídio", a sua leitura "na época em que os Nazistas incentivavam seu programa racista de genocídio"( alguma consideração a respeito ? )
Ótima lembrança, vc viu alguma discrepância entre o trecho que eu li e a edição da Cultrix?
@@chrisdunker Não existe discrepância entre o trecho que você leu e o publicado, tanto pela Cultrix quanto a edição em inglês mas acho que faltou você explorar mais a entrevista inclusive com o entrevistador tentando induzir Jung a dar resposta que agradariam ao ouvinte( arriscando e muito: Hitler? Goebbels? ) mas Jung habilmente escapa. .Mas acredito que seja uma boa discussão em sala de aula ou em grupo
Freud a Ferenczi em 08.06.1913: "Quanto ao semitismo: Há certamente grandes diferenças em relação ao espírito ariano. Disso nos convencemos todo dia. Por isso haverá certamente cá e lá diferentes concepções do mundo e da arte".
Algo de anti semita ou será apenas a frase dita pelo "pai certo"?
Como Neuman disse a Jung: ariano não equivale a germânico. E sim “semitismo” não é “arianismo”. Diferentes concepções de mundo é diferente de “psicologia de raças diferentes”.
Tem uma lição budista que serve para todos: aceitar a derrota, oferecer a vitória.
Nenhum dos dois fez roteiro para falar, então, é isso...
É possível sim flexibilizar... Bom que o senhor está aberto a revisão.
Dunker, proponho descer um nível.
Suponhamos que a minha obra seja minha vida. Eu como autora poderia ser julgada..., ou separada da minha obra?
Como seria este caso de identificação perfeita entre uma e outra? Vc pensa em obras das quais não sabemos nada sobre a vida do autor? Ou em vidas reduzidas a um pequeno escrito, como em “A Vida dos Homens Infames” (Foucault)?
@@chrisdunker Olá me caro. Primeiramente obrigada resposta, e sobretudo pelas referências que até hj estou estudando. Quanto a uma resposta às muitas pontuações (?), futuramente (espero que haja esta) num momento oportunuo irei me manifestar.
Antes dIsso mãos á obra.
Beijo
Ju
Mas, Christian, vc está numa posição de autoridade...não dá pra ser de brincadeira...
Professor você é essencial para Psicologia no cenário atual. Abraços!
Parabéns, professor, pelo seu posicionamento e mente mais aberta a discussões; e por não pensar como pessoas que têm um comportamento mental de seita
Seita Freudiocentrica ou súbitos do Reinado de Édipo?
@@edsonaparecidopedro1898 pode ser "seita cheques " , "seita cartão ", "seita $"... afinal, a família do suíço tem direito$ no$ negócio$, nas edições... O q seria dos espertos, se não fossem os que os seguem cegamente?
se você está perguntando, é sinal de que já entendeu o comentário. Não preciso ler livros de gurus nem de bruxos da Suíça para me ensinar a raciocinar, e nem sair repetindo frases de efeitos, fantasias, delírios, contradições, verborragia etc., sem saber de onde o guru as tirou.
@@mementomori8785 verdade dinheiro ele tinh a e muito além de receber muito dinheiro dos Rockfeller ele herdou uma marca famosa de relógios da Suíça o qual o pai de sua esposa era dono e deixou pra ele Jung, sem contar que na Maçonaria ele é citado como Maçom Simbólico.
uns 10 comentários seus só nesse vídeo puxando saco do Dunker e você vem acusar comportamento mental de seita, seria isso daddy issues? Falta de pica?
As pessoas que xingaram e defenderam a censura do vídeo anterior sobre Jung e o nazismo estão precisando urgentemente de terapia para lidarem com sua baixa tolerância às frustrações e também lidarem com suas externalizações de raiva e culpa. Recomendo procurarem um psicanalista.
estes "heróis" são todos gigantinhos com pernas de barro; enquanto não voltarmos para a Verdade, assumirmos nossos sofrimentos e oferecê-los (assumirmos nossas cruzes), estaremos presos a nós mesmos, a nossos próprios engodos, criados por nós mesmos; ter alguém que nem conhecemos como sendo de estimação não dá; somos pó. Apoiar-se no humano é o fim.
“As pessoas ficam famosas como psicanalistas não por seus sucessos terapêuticos (talvez não haja nenhum), mas por suas ideias. E a fama de uma ideia vem de sua influência, não de sua verdade. Foi assim com Freud, Jung e Adler e foi assim com Klein, Binswanger, Lacan e muitos outros.” - Roger Scruton. Tolos, fraudes e militantes: pensadores da nova esquerda. 1ª ed. RJ. Record, 2018, p. 206
São as duas coisas: as pessoas não assistem até o final, e o Dunker pode fazer o recorte que quiser, né 😊
Querido Dunker, eu assisti o vídeo do Jung e entendi que Jung teve alguns comportamentos suspeitos ao participar de uma instituição, e ao escrever um artigo e se relacionar com alguns nazistas. Mas me lembro muito bem que em nenhum momento o Dunker falou que Jung era nazista. Entendi como uma apresentação de uma faceta junguiana, um fato que aconteceu na vida do Jung. Não se sabe se Jung sofreu alguma pressão. Eu sei que Freud foi perseguido e teve que fugir. Dunker apresentou fatos da vida de Jung mas em nenhum momento o chamou de nazista.
Mas você sabe que o Freud ficou na casa de um analista Junguiano em Londres quando ele fugiu quem o hospedou era Junguiano como isso pode acontecer?
Treta de psicanalistas e analistas: adoro! Rsrsrs
Banho de conhecimento!
Banho de fake news, a princípio, infelizmente.
Mas psicanalista e analista não é a mesma coisa ?😁 Deve ser psicanalistas( alguns) e psicólogos junguianos.
Meu truque pra lidar com meus próprios julgamentos passa por uma coisa que você disse aí: sempre me pergunto se estou sendo reativo. Parece que o primeiro vídeo gerou uma baita reação, hein?
Parabéns Christian.
Como tudo não são apenas criticas, principalmente, do meu ponto de vista, da fragilidade da escolha bibliográfica, dos recortes feitos no texto para acomodar seus argumentos, vai aqui o reconhecimento de uma boa sugestão dada por você que foi a necessidade e a importância de ler o texto de Jung "Resposta a Jó", e que na realidade deve ser lido como uma "Resposta a Neumann", um prolongamento do livro mais do que essencial, em todas as épocas e momentos, do Neumann "Psicologia Profunda e um Nova Ética" ( recomendo sempre a leitura deste livro em sua edição em espanhol, por conter um prefácio escrito pelo Neumann especialmente para esta edição e um apêndice aonde ele discute a questão da sombra ). Sobre a importância e o significado deste texto do Neumann e que sirva para que ele ocupe um lugar de mais destaque e relevância no campo junguiano ( indo além da visão simplória de Neumann como um teórico do desenvolvimento infantil ), recomendo a leitura do livro Avihu Zakai "Jewish Exiles: Psychological Interpretation of Nazism ( 2020 ), aonde o autor analisa quatro intelectuais judeu-alemão, Reich, Fromm Kracauer e Neumann, que na sua condição de exilado discutem a patologia da mente nazista.
Esta fonte também não é confiável?
ruclips.net/video/R-BPG-_M3_o/видео.html
Ótima análise do prof. Dunker. Muito bem fundamentada. Jung passou pano para muitas práticas nazistas. Parabéns!
Sou da área de literatura. Acompanho o trabalho de Dunker aqui pelo youtube e também pelo spotify. Penso que existam ainda mais polêmicas quando falamos de 'autor' e 'obra' em meu meio (basta lembramos da quantidade de autores que como pessoas físicas são homofóbicos, racistas, sexistas, reacionários, etc.). No entanto, existe uma tolerância maior e uma tentativa mais sistematizada de separar 'autor e obra', Acreditar num 'essencialismo' ou num purismo eterno em se tratando de autores, é endeusá-los. Somos passíveis de 'escorregões'. Não se trata de esconder os pontos negativos, mas discuti-los, historicizá-los, debatê-los. Achar que isso diminui a obra, é achar que a obra só possuirá relevância se fosse pura, ou seja, seria extremamente frágil.
Professor, gostaria de saber a opinião do senhor à luz da psicanálise acerca da questão da "honra", e especialmente como esse conceito é utilizado nas organizações bélicas, como o exército e a polícia, nessas instituições esse conceito é absolutamente fundamental. O que a psicanálise tem a dizer a respeito disso?
Psicologia das massas e análise do Eu. Lá o Freud mostra como as massas artificiais (artificiais porque coercivas: exército e religião, para citar os mais flagrantes, aparecem no texto) dispõem de um altíssimo quantum afetivo que homogeneiza a massa por identificação e enamoramento entre os membros e entre os membros e o líder, diminuindo a capacidade intelectual e aumentando a potência afetiva, o narcisismo do indivíduo se apaga quando ele está numa massa, sua repressão some, seus impulsos correm livres, tanto para destruição quanto para edificação. A "honra", nesse caso, seria um dos ideais plenos de investimento libidinal (afetivo) ao qual essas massas direcionam suas projeções/identificações/amor.
interessante demais
Que dureza, hein Professor?! No mundo aonde ninguém pode errar, pode escorregar, pode desequilibrar é justamente aonde todo mundo erra, e erra feio. Adelante!
Não sabia que o canal era "uma espécie de brincadeira "... Os temas são tão sérios... e nossos problemas é questões tão sérios...
Pelo que me lembre o canal precisa faltar com informações, rsrsrs! Essa é a beleza das coisas.
Os jungianos sempre foram muito sensíveis a essa questão. Gostariam que todos esquecessem, mas não percebem que assim chamam ainda mais atenção para essa faceta da biografia do pensador
Uma faceta inventada e aumentada pela desonestidade intelectual de alguns
Com relação a ambiguidade que você aponta. Para Jung a psique é mercurial então toda afirmação eminentemente psicológica (a diferença entre a psique judaica e alemã) é ambígua pois tem um caráter duplice. "Toda lei psicológica é aquela que pode ser invertida" - Jung. Isso éparte do método relativista de Jung. Porém, há que se pensar sobre como em dado período histórico a ambiguidade ou antinomia da psique irá ser interpretada. Isso só mostra que temos que combater o antissemitismo ainda hoje, pois isso ficou marcado na psique judaica em 1933 não era possível compreender o tamanho da besta loira de olhos azuis e seu horror.
Não fala mercurial que os Freudcentricos não entendem.
A comunidade de estudiosos de Psicologia é mais rancorosa que a de Direito ou Economia. Estou acompanhando as controvérsias com curiosidade rsrs
A psicologia não é controvérsia. A psicologia é uma ciência. A psicanálise não só é nem será
@@psicologa E mesmo assim vc está comentando em um vídeo de psicanálise hein
@@psicologa kkkkkkkk ohhhh recalque
Galera leia com atenção... A psicanálise NÃO só é nem será... Sou analista, se acreditasse que a psicanálise fosse só uma ciência, não escutaria o Dunker. Para os cientistas dados são mais importantes que falas
@@psicologa Como diz Lacan: "A ciência silencia o sujeito..."
A presença da simbologia solar nas culturas semitas (no antigo Egito, por exemplo) era indiscutível, mas para muitos estudiosos faltavam outras semelhanças com as religiões dos antigos arianos. Jung achava que as culturas semitas não se baseavam tão diretamente nas esmas fontes naturais ou na mesma Urreligion [religião primitiva] dos antigos arianos e que, por isso, não tinham “mistérios”, na acepção de uma experiência direta do divino mediante rituais de iniciação. Também se encontrava essa opinião na grande maioria das obras eruditas do século XIX a respeito das diferenças entre arianos e semitas. Durante uma discussão do tema do renascimento na Índia antiga, nos mistérios helenísticos de Ísis e em outros contextos culturais arianos, discussão incluída em Uma liturgia do mitraísmo, Dietrich notava que “os judeus não têm essa imagem” (die Juden haben das Bild nicht). [Dietrichs, Eine Mithrasliturgie, p. 161] [...]. Assim, para o neo pagão volkisch instruído que por volta de 1912 deparasse com Metamorfoses e símbolos da libido, a obra de Jung pareceria a confirmação científica de tudo em que se acreditava acerca da necessidade de repudiar o Cristianismo e praticar o culto do sol. O livro de Jung era de fato a “liturgia volkisch”. - O culto de Jung: origens de um movimento carismático. Richard Noll, 1996, Ed. Ática, 2ª edição, p. 142-43 e p. 372
O Heráclito está certo no sentido da responsabilidade em falar, dado seu grau de influência! Poderia ter citado mais referências e olhar em um contexto mais amplo.
Heráclito xinga, acusa e ataca pessoas, não ideias, isso prejudica muito qualquer argumento. Jung merece mais que isso …
Fico pensando na qualidade da orientação profissional dos terapeutas com paixões surdas. Parecem monolitos esculpido martelos!? Vamos em frente, meu querido. Tamo junto! 🤜🤛
#Dunker FN li nesse fim de semana seu livro "Estrutura e Constituição da Clínica Psicanalítica", depois de ver um vídeo seu com Vladimir Safatler sobre " A psicanálise nos espaços públicos", que por sinal tbm aborda a psicanálise através de um pensamento crítico, apesar do livro devido sua estrutura, obviamente, trabalhar a questão da Clínica, sob um viés arqueológico e genealógico, que na minha experiência teórica a temática revela-se autêntica e inaugural. A questão da determinação e interpretação da fala, está tbm abordada quanto a sua forma, no que tange a associação livre, ou a 'clínica terapeutica' anterior ao surgimento da práxis (esta associada c o renascimento da ciência moderna - o termo "mecânica" newtoniana advém da prática das artes mecânicas justaposta com o conhecimento acadêmico) .... Enfim, só quis deixar aqui o quão rico e estimulante foi e é a experiência que obtive lendo um dos seus trabalhos.
caramba, leu esse livro num fim de semana?? como conseguiu? sério, queria conseguir ler assim.
@@thaisvs a pergunta tbm poderia ser: O que te impede de assim ler...? Mas antes de responder, tbm é interessante pensar quê o que te impede, ao mesmo tempo te permite outro universo de possibilidades. Sendo este outro universo o que me impede e me permite ler da forma que tu abordou... Não sei se consegui ser clara, espero que não rs.
Beijo
Ju
@@julianaciolaB obrigada pela resposta, achei interessante sua abordagem, pois a amplitude de nossos interesses momentâneos de fato implica a necessidade de escolhas excludentes em alguma medida, com divisão do nosso tempo (tempo que, infelizmente, parece não poder ser multiplicado… ah, se pudesse…). De qualquer forma, no caso específico desse livro, acho que eu não conseguiria num fds pq é bem denso, além de extenso… mas talvez porque eu escolha ir assimilando com pausas e algum vagar, o que afinal confirma seu ponto. 🌹
No minuto 54 o correto é "atrasou (set back) a aceitação da psicologia profunda"...
Creio que as críticas decepcionadas que apareceram no último vídeo são típicas da época. Isto é, calcadas numa grande preocupação com imagem, uma vez que nesse mundo colonizado pelos marketing, o imaginário ganha importância determinante, em detrimento de questões mais simbólicas. No fim, defender a imagem do Jung não é defender as teorias do Jung, mas tentar preservá-lo do cancelamento. Em outros tempos isso seria tão somente uma discussão.
Se achavam que era fake news, acho que agora não resta nenhuma dúvida. Os fatos históricos falam por si. Obrigada Professor!
Nessa polêmica apreciei que os junguianos se uniram, e assim mereceram uma resposta e análise mais aprofundada a altura de um grande pensador como Jung. Lembremos que as paixões e o inconsciente coletivo estão, atualmente, contaminados pelo naz4smo propagandeado pelo governo de plantão.
Pará mais informações sobre Inconsciente coletivo leia direto da fonte "Os Arquétipos e o Insconciebte Coletivo " de Carl G. JUNG editora Vozes, nosso governo de plantão foi colocado lá justamente porque as ideias nazistas e fascistas persitem e não foram de todo confrontadas somente foram intelectualizadas.
👏👏👏👏👏👏
Não consigo ver nazismo no governo. Nem no atual, nem em qualquer outro que por aqui já se instituiu. Poderia me explicar esse vínculo, por favor?
@@kww0330 o caso Alvim. Esqueceu?
@@yukigran O que foi demitido pela sua fala? Esse ocorrido não caracteriza um governo como nazista.
Espero que o Heráclito responda de novo.
Papo bom demais. Desconstruindo a pureza de mitos. Nietzsche adorava esse tipo de análise.
Eu assisti a entrevista do Jung e adorei quando ele lembrando de um professor que lhe perseguia, inclusive desmerecendo um texto dele na época de graduação, com 85 anos Jung não tinha perdoado o professor. Pelo contrário, se se deparasse com o tal professor numa esquina da vida, a coisa ia feder, a coisa não ia prestar.
Dei muita risada. Humano, demasiado humano.
A paixão cega as pessoas. O vídeo não tinha problemas.
Pois é, Dunker, vemos que a síndrome do Guru não acontece só na Índia. Os discípulos transformam seres humanos em figuras imexíveis, absolutamente impolutas e acima de quaisquer suspeitas…
Não é isso que tem feitos os psicanalistas?
@@iiWarlord claro que não
gostei da treta! achei rico o debate, daora!
Professor, aproveitando a temática de fundo - o nazismo - poderia comentar sobre o entrelaçamento entre a psicologia e a obra de Karl Ove Knausrgaard? Obra essa que, de certa forma, consolida uma nova forma literária (para alguns críticos), marcadamente focada na inserção do leitor no psicológico do autor, e que também toca no supracitado ponto, o nazismo, tanto ao final da série, como em sua denominação - "minha luta".
Honestidade intelectual. É isso.
Eu acho que não tem como negar que teve algo ali na época que ligou Jung ao nazismo, agora, até que ponto, só estudando a fundo. Eu mesma fui buscar depois na internet e se confirmaram as falas do Dunker. Enfim, não dá pra negar os fatos, acredito que os jungianos ficaram sentidos porque não queriam ver fragilidades no autor. Infelizmente, contra fatos não há argumentos.
O problema do não aprofundamento temático próprio ao formato do programa pode, por vezes, beirar a leviandade. Talvez questões tão sensíveis devam ser tratadas sob outros formatos.
Humana esta discussão, contribui muito. Psicanalistas não são apolíticos, mesmo que queiram se mostrar assim
Está perdoado, não será cancelado!
"Elejo kì ímo ejo ro l’ebi k’ó pe lorí ìkúnle." Aquele que admite suas faltas não as paga por muito tempo. (provérbio iorubá)
Para toda gente e intelectual que se preze.