Caraca! Eu usava a estrutura do iceberg vazio sem saber! Eu ja estou mestrando a mais de 1 ano para um grupo em um mundo criado por mim, e uma coisa que eu fiz justamente pra encher esse mundo, foi criar junto com os jogadores, primeiro de tudo eu criei uma estrutura basica pro mundo, como se fosse uma fundação, os locais mais importantes, as divindades, um pouco da historia, e então depois eu dei liberdade pros jogadores criarem não só a background dos seus personagens, mas descreverem o local que eles vieram, seu reinos, sua cultura e então, invéz de eu criar tudo sozinho eu aproveitei a ideia dos jogadores e adicionei profundindade e relevância. Eles estão curtindo bastante ja que eles perceberam que praticamente tudo que eles criam eu acabo aproveitando de alguma forma.
Po mano top, eu tenho um RPG tbm que criei uma historia bem basica no conceito de que há uma missão principal e também muitas coisas secundárias que giram em torno de certos segmentos na história principal ou no próprio jogador se aventurar embusca de algum item ou algo do tipo, acabei fazendo um iceberg kkkk, cada um fez o seu personagem e eu deixei livre a história e também caso o personagem seja de algum outro lugar (no caso o meu), daí a história é totalmente interligada por fases de tempo que foram tiradas e possibilita o encontro destes personagens em um mundo completamente diferente moldado pelas ações humanas e de outras raças kkkk, eu curti tbm o que disse sobre seu RPG tbm
Atualmente estou iniciando um projeto para criar um reino nórdico com a expansão para os demais reinos na própria mitologia, com criaturas, Reis, deuses e muitas outras coisas
Caraca isso é exatamente oq eu faço com meus RPGs, geralmente faço um mapa da região ou do continente, coloco as cidades e locais principais, e vou criando as coisas conforme os jogadores vão explorando
Eu usava isso e nem sabia kkkkk, mas funciona muito. O melhor é que é possível criar o mundo junto com os jogadores, como por exemplo, a backstory dos personagens tendo alguma relação com a história de algum local. Ou alguma duvida que os jogadores criam, mas o mestre nem pensou direito nisso, então na base das teorias dos personagens, da para fazer esse mistério ser algo muito maior.
1 - Criar algo totalmente na improvisação. 2 - Criar um mundo ultra complexo. (Tempo gasto é absurdo demais.). 3 - Harry Potter (Elementos pedem outros elementos e só assim eles são apresentados.) Igual ao primeiro. Iceberg Vazio - Passa a ideia de que o mundo é imenso e totalmente profundo. E então ganhar tempo para criar os detalhes.
Um exemplo dessa teoria é quando em Star Wars: Uma Nova Esperança o Obi-wan e o Luke citam as Guerras Clônicas, que só vieram a ser mais aprofundadas nas prequels, na série de 2003 que é Legends e na série The Clone Wars, que é Canon
Leonardo sempre via seus videos pelo face e sempre me deu uma mão na hora de organizar minhas histórias e esse video foi sensacional, continue sempre com o ótimo trabalho!!!
Meu primeiro RPG, a única coisa que fiz foi o objetivo principal e a base dos personagens O resto foi tudo na hora, inimigos, personagens, locais E ninguém percebeu
Outro truque é um retalho de mundos, pega diversas campanhas e aventuras prontas pequens e trabalha apenas nas formas de ligar alguns dele (porque nem tudo precisa ser parte de uma grande trama mirabolante e podem sim ser várias tramas) e quando você olhar com pouco trabalho vai ter muito material que colocado junto e misturado fica totalmente único.
Os seus vídeos costumam tratar sobre worldbuilding para escritores e para mestres, que criam conforme a demanda. Mas e quanto a worldbuilding para quem quer, de fato, publicar um manual/livro de RPG ? Você poderia dar dicas de worldbuilding específicas para quem precisa de fato criar um cenário que não vai ser usado por ele mesmo, mas por outros ?
Gosto do estilo de mestrar do sistema Dungeon World que você pergunta para seus jogadores, por exemplo "Aquele cidade ali tem uma guilda muito famosa. Player 1 pelo que eles são famosos? Player 2 Quem comanda essa guilda? Tipo assim
resumo do iceberg vazio, você passa uma informação que foi bem preparada, como um vilarejo, e nessa ideia você cita pessoas, eventos e locais que supostamente são importantes e que afetam esse mundo como um todo, quando na verdade você não tem ideia do que significa, e ate la você desenvolve essa ideia ate que alguem busque saber mais sobre ela. basicamente oque muitos mestres de rpg que usam cenarios proprios fazem.
Eu acidentalmente estava usando esse esquema sem saber, e isso funciona tao bem que uso o mesmo mapa de rp/rpg com amigos a anos, o fato de ser tao vasto mas ao mesmo tempo eu nunca ter pensado 100% em tudo também me da muita liberdade para adicionar coisas quando eu bem entender e sem precisar reescrever toda a história toda vez :) mas ao mesmo tempo é triste pq a chance de alguém realmente explorar algum cantinho que eu gostaria muito de explicar e raro
Isso é tipo no star wars ep IV, quando o Obi Wan diz que lutou nas guerras clônicas. Provavelmente o George Lucas nem tinha pensado no que foram as guerras clonicas mas isso até serviu de base pra um filme da triologia prequel.
Já tinha usado o Iceberg Vaizo algumas vezes e nem sabia, o mais legal é ir lá e completar depois. E ai sim seu mundo vai ganhando complexidade enquanto você "sobe o Iceberg".
Eu acabei de perceber isso no mundo de skyrim, claro qur skyrim ja é o 5 jogo da franquia e ja tem muita coisa que ele ja passou, mas mesmo o jogo sendo enorme, ele te deixa com algumas duvidas, como: de onde vem esse tal personagem ou como foi o tempo antes do jogo em si.
Eu fico imaginando um rpg no universo de hunter x hunter seria muito daora. Principalmente por causa do Nen, Que é muito mais complexo que Ki Chakra etc.
O problema desse método, a MEU ver e em especial para escritores, é que você corre um sério risco de cair em contradição. Já desisti de várias histórias (como leitora) justamente por isso: no começo o autor criou uma situação X quando ainda tinha poucas ideias... mais pra frente, quando ele já ampliou bastante seu universo, ele apresenta algum conceito ou artefato que poderia ter facilmente resolvido aquela situação X láááá na primeira história e não há um motivo plausível para não ter sido usado. Às vezes os autores criam explicações mirabolantes para preencher essas falhas, mas na maioria das vezes não cola, soa muito forçado.
Sim. Por isso precisa revisar bem. Pra botar também foreshadowings necessários e tal. Harry Potter mesmo, dentro de um livro não tem mto esses problemas. Mas dentro dos 7 livros tem vários desses problemas, como o lance de poder voltar no tempo, etc. Aí, como falei, pra mim o Brandon Sanderson é o mestre em fazer isso aí, da teoria do iceberg, e fazer funcionar mto bem.
@@PensandoRPG no caso de Harry Potter, pelo que me lembro, só era possível voltar algumas horas no tempo... e não dias ou anos (a não ser com aquele vira-tempo enorme que estava guardado a 7 chaves no Ministério no Departamento de Mistérios... e justamente por estar sob guarda do governo e ser altamente perigoso, não podia ser usado por qualquer um). Mesmo pra Hermione usar um pequeno e limitado houve muita burocracia. Não era um artefato comum ao qual qualquer um teria acesso. A criação de controle e burocracia governamental nesse universo foi uma ideia inteligente da JK desde o primeiro livro, que justamente permitiu a ela explicar com facilidade essas limitações. É a mesma coisa que ocorre no mundo real: há áreas restritas militares, de modo que você não pode usar qualquer coisa que existe SÓ porque existe. Tem uso controlado. O mesmo para alguns tipos de medicamentos, produtos químicos, etc... Ou seja, ao colocar essa semelhança com o mundo real (o que é potencialmente muito perigoso é muito controlado e muito raro) ela deu mais verossimilhança ao seu universo. E ela planejou, se não tudo, pelo menos muita coisa desde o início... pois no primeiro livro Harry apresenta Ofidioglassia, que era um sinal de uma parte de Voldemort estar nele, mas isso só foi revelado no último livro. A segunda Horcrux aparece já no segundo livro, que é o diário do Tom que conversa com a Ginny. Isso não foi simplesmente jogado... talvez ela tenha inventado os objetos das outras Horcrux depois, conforme a história evoluiu e pediu a presença delas, MAS o CONCEITO de Horcrux já estava presente desde o início, porém sem ser completamente revelado, sem dizer o nome. O mesmo com as Relíquias da Morte: a capa de invisibilidade é dada ao Harry já no primeiro livro. No quinto livro é comentado que embora existam outras capas, a do Harry é a ÚNICA totalmente eficiente, a única cuja magia não se desgasta com o tempo, porque ela é especial.
Eu estou tentando escrever uma história um pouco diferente do que se vê normalmente no gênero... e a primeira coisa que fiz foram anotações relacionadas ao que é e o que não é possível nesse universo, o que é limitado e porquê e quais são as leis. Optei por não exagerar muito na expansão da magia para não me criar dores de cabeça mais pra frente. Vamos ver se vai dar certo... estou empacada mais ou menos na metade da primeira história.
De forma diversa de muita gente que faz fantasia comercial, a JK é mestre em lidar com personagens e criar diálogos de alto nível, como Dickens e Balzac. Creio que, empolgada com literatura, ela bolou a maior parte das interrelações, personalidades e vozes na própria cabeça, anotou e preparou muito pouco, sentou e fez o primeiro livro. Depois do sucesso, teve de provar para si mesma, para o editor e para o público que conseguiria levar a história adiante, mas o universo que ela criou sofreu com isso. Tanto o mundo bruxo quanto o mundo trouxa têm falhas complicadas de resolver que só nosso gosto e nosso amor pela história e pelos personagens superam. Hoje ela escreve umas histórias horrorosas policiais, mas os personagens e os diálogos são ótimos. Acho que ela poderia escrever um livro sobre dois padeiros ou pizzaiolos, que muita gente leria feliz. Tem uma mão ótima para isso. Voltando ao HP, não precisava sentar e escrever poemas, mitos e lendas, 5.000 páginas de história pregressa, fazer plantas e mapas. Não. A fantasia da JK é contemporânea, uma versão distorcida pela ficção da Inglaterra e da Europa. Precisaria só fazer o plano geral da obra, definir a quantidade de volumes, pontos do enredo e fazer fichas e anotações para itens mágicos, feitiços, personagens secundários, locais, ganchos para sequências futuras, tanto para ela, quanto para escritores e roteiristas licenciados... Ficou meio jogado
@@crisnogsol E aí Cris, como anda sua história? Fiquei curioso pra saber como é, principalmente por vc ter dito ser um pouco diferente do que se vê no gênero.
Poxa faço isso e não sabia, fiz um esboço do mapa e um plot de cada região, mas só vou pensando melhor quando os jogadores estão na região. E eu pensando que isso tava errado e ser preguiçosa
Vou dar uma ideia de mundo bem atrativo que eu fiz: Um grupo dos mais poderosos magos do mundo se reuniram para um grande troca de conhecimento, eram milhares deles, tudo isso para expandir ainda mais os seus horizontes, o que eles não contavam é que uma magia em conjunto criadas por eles fosse poderosa o suficiente para causar um colapso mágico mundial que fez nascer dali um grande continente estranho, onde ilhas flutuavam, animais e bestas exóticas viviam nele, cachoeiras fluíam ao contrário, seres alados "voavam" no oceano e peixes "nadavam" pelo céu. Por todo o mundo o continente foi chamado de mundo o continente foi nomeado de terra dos sonhos e qualquer um sem preparo físico ou emocional não poderia entrar.
@@witt01 sei como é, vai nessa estratégia que eu te falei que vai dar bom tipo escreve montanha no Google e ve como é a pronúncia em russo dai você fala "essa é a terra de xyz, que tem uma grande montanha no meio" kkkkk.
Eu sempre uso nomes muito simples e fácies, que são fáceis de lembrar e até que de para dar umas risadas, fiz uma sessão que um dos npcs principais se chamava odebred, todo mundo riu e gravou o nome na hora, as vezes dar nomes simples deixa mais fácil, tipo dar o nome pro barman de fire e ele tem uma queimadura no olho, é difícil esquecer o nome dps
Eu estou mestrando um Rpg e no começo dele me vi sem ideia, Porque acabei criando uma historia enorme mas não sabia como os aventureiros iriam conseguir fazer aquele fato. Então estou mudando de pouco em pouco e guiando os aventureiros para outra aventura, Oque você acha?
@o viajante go é que seria muito interessante a origem da humanidade a partir da mulher. Tipo que o primeiro que os deuses criaram foi a mulher e a desgraça da humanidade veio através do homem Como se fosse o oposto de Eva
@o viajante go siiiim. É muito curioso esse argumento. Como não explicaram esse ponto de vista da mulher? Como a maioria das histórias de fantasia tem como principal protagonista " o escolhido "? E não " a escolhida "? É como se fosse aquela história de mundos paralelos: no nosso, a história é marcada pelos feitos dos homens e nesse universo paralelo a história é marcada pelos feitos das mulheres
@o viajante go com certeza. É um argumento que pode ser utilizado em algumas obras pra desfazer esse clichê da mocinha boba, ingênua e inocente, como a maioria dos contos de fadas apresentam
@o viajante go é estranho como quase todas as crenças falam que a desgraça da humanidade surgiu através da desobediência de uma mulher: .Pandora abriu a caixa .Eva comeu a maçã A única que se posicionou foi lilith.
@@PensandoRPG quase nunca consigo uma galera pra joga tipo 3 pessoas o maximo foi 2 ;-; faz um video sobre como achar gente pra jogar rpg isso se nao tem :^
Ei, até onde vai os direitos autorais da Wizards no d&d? Tipo, se eu fosse criar um jogo por exemplo, eu poderia usar a mitologia do d&d sem problemas? Ou eu seria barrado pelos direitos autorais? Vulgo, os direitos da mitologia do d&d são públicos?
Não. Não pode usar nada dos mundos do dnd, tipo forgotten realms. Mas tudo que na no SRD tá dentro do open game license do dnd. Então vc pode usar. Logo, dá pra usar mta coisa, mas não tudo. Maior parte da mitologia e uns monstros clássicos, como Beholders, você não vai poder usar.
Interessante. O problema do Harry Potter é perder a consistência. Claro que o castelo e os 20 personagens mais constantes são muito bons e têm um contexto muito poderoso de ocupações, hobbies, aliados e inimigos, mas o mundo em si é bem caótico. O que segura as pontas é ser uma recriação da Europa e principalmente da Inglaterra como a autora conhecia. Só assim passa como crível. Não seria bom deixar no RPG um esboço com frases e orientações gerais, como fazem o pessoal da escrita criativa, da White Wolf e do Fate? Exemplo: a cidade A era a segunda maior do reino e subiu de status quando houve uma praga devastadora na cidade B, muito mais antiga e tradicional. Frase-chave de um morador: "Aqui só se pensa em dinheiro. Quem tem e quem não tem!". Se as cidades A e B não forem muito interessantes para a história nesse ponto, o narrador desenvolveria primeiro uma vila, um caminho etc., mas manteria essas referências de capital antiga, praga, capital atual e ganância. Seria esboçar tudo com bem pouco esforço e poucas palavras: reinos, cidades, caminhos, NPCs, acidentes geográficos, ameaças, artefatos, mitologia... O Fate trata isso como se fosse a criação de um personagem, com a mesma mecânica de preencher fichas simples.
4 coisas que você NÃO pode esquecer ao construir um mundo de fantasia! - ruclips.net/video/ez4UWR9arJs/видео.html
Sou escritor e não entendo nada de RPG, mas o seu canal me ajuda a estimular a criatividade e a melhorar nas técnicas kkkkk ❤😄
Tbm estou aqui pra isso 😅
Ouvi num Nerdcast sobre Tolkien que tinha locais em suas aventuras que ele apenas citava e só depois ele pensava numa história para eles
Caraca! Eu usava a estrutura do iceberg vazio sem saber! Eu ja estou mestrando a mais de 1 ano para um grupo em um mundo criado por mim, e uma coisa que eu fiz justamente pra encher esse mundo, foi criar junto com os jogadores, primeiro de tudo eu criei uma estrutura basica pro mundo, como se fosse uma fundação, os locais mais importantes, as divindades, um pouco da historia, e então depois eu dei liberdade pros jogadores criarem não só a background dos seus personagens, mas descreverem o local que eles vieram, seu reinos, sua cultura e então, invéz de eu criar tudo sozinho eu aproveitei a ideia dos jogadores e adicionei profundindade e relevância.
Eles estão curtindo bastante ja que eles perceberam que praticamente tudo que eles criam eu acabo aproveitando de alguma forma.
Po mano top, eu tenho um RPG tbm que criei uma historia bem basica no conceito de que há uma missão principal e também muitas coisas secundárias que giram em torno de certos segmentos na história principal ou no próprio jogador se aventurar embusca de algum item ou algo do tipo, acabei fazendo um iceberg kkkk, cada um fez o seu personagem e eu deixei livre a história e também caso o personagem seja de algum outro lugar (no caso o meu), daí a história é totalmente interligada por fases de tempo que foram tiradas e possibilita o encontro destes personagens em um mundo completamente diferente moldado pelas ações humanas e de outras raças kkkk, eu curti tbm o que disse sobre seu RPG tbm
Legal! Pois é. Com o tempo eu fazia assim também. Usava a técnica sem saber. Aí quando vi o Brandon falar sobre, clicou, hahaha.
@mya - ko po pra cada ideia dessa dai da pra fazer uma campanha toda kkkkkk
@@manancialyeshua3717 né man kkkk
Atualmente estou iniciando um projeto para criar um reino nórdico com a expansão para os demais reinos na própria mitologia, com criaturas, Reis, deuses e muitas outras coisas
Caraca isso é exatamente oq eu faço com meus RPGs, geralmente faço um mapa da região ou do continente, coloco as cidades e locais principais, e vou criando as coisas conforme os jogadores vão explorando
Tô mestrando um rpg de one piece, suas dicas tão me ajudando demais, se pudesse fazer um vídeo sobre esse tema de piratas e tal, me ajudaria bastante.
Eu usava isso e nem sabia kkkkk, mas funciona muito. O melhor é que é possível criar o mundo junto com os jogadores, como por exemplo, a backstory dos personagens tendo alguma relação com a história de algum local. Ou alguma duvida que os jogadores criam, mas o mestre nem pensou direito nisso, então na base das teorias dos personagens, da para fazer esse mistério ser algo muito maior.
Caramba Leonardo faz tempo que eu n vejo seus vídeos assim que seu vídeo entrou eu já senti saudade da sua narração kkk
Será que você poderia fazer um vídeo sobre RPG's um pouco menos fantasiosos? Tipo, RPG's de investigações e talz
Dando idéias, ou algo do tipo
1 - Criar algo totalmente na improvisação.
2 - Criar um mundo ultra complexo. (Tempo gasto é absurdo demais.).
3 - Harry Potter (Elementos pedem outros elementos e só assim eles são apresentados.) Igual ao primeiro.
Iceberg Vazio - Passa a ideia de que o mundo é imenso e totalmente profundo. E então ganhar tempo para criar os detalhes.
Um exemplo dessa teoria é quando em Star Wars: Uma Nova Esperança o Obi-wan e o Luke citam as Guerras Clônicas, que só vieram a ser mais aprofundadas nas prequels, na série de 2003 que é Legends e na série The Clone Wars, que é Canon
Gostei! Muito interessante! Isso vai me ajudar muito, a criar minhas histórias.
Muito bom. Tava com saudade desse estilo de vídeo
Leonardo sempre via seus videos pelo face e sempre me deu uma mão na hora de organizar minhas histórias e esse video foi sensacional, continue sempre com o ótimo trabalho!!!
Meu primeiro RPG, a única coisa que fiz foi o objetivo principal e a base dos personagens
O resto foi tudo na hora, inimigos, personagens, locais
E ninguém percebeu
Nunca ouvi sobre, muito interessante
Opa, espero que seja útil!
Descobri o canal ontem, e o conteúdo é muito bom.
Opa, que bom que tá gostando!
Outro truque é um retalho de mundos, pega diversas campanhas e aventuras prontas pequens e trabalha apenas nas formas de ligar alguns dele (porque nem tudo precisa ser parte de uma grande trama mirabolante e podem sim ser várias tramas) e quando você olhar com pouco trabalho vai ter muito material que colocado junto e misturado fica totalmente único.
Os seus vídeos costumam tratar sobre worldbuilding para escritores e para mestres, que criam conforme a demanda.
Mas e quanto a worldbuilding para quem quer, de fato, publicar um manual/livro de RPG ?
Você poderia dar dicas de worldbuilding específicas para quem precisa de fato criar um cenário que não vai ser usado por ele mesmo, mas por outros ?
Gosto do estilo de mestrar do sistema Dungeon World que você pergunta para seus jogadores, por exemplo "Aquele cidade ali tem uma guilda muito famosa. Player 1 pelo que eles são famosos? Player 2 Quem comanda essa guilda? Tipo assim
resumo do iceberg vazio, você passa uma informação que foi bem preparada, como um vilarejo, e nessa ideia você cita pessoas, eventos e locais que supostamente são importantes e que afetam esse mundo como um todo, quando na verdade você não tem ideia do que significa, e ate la você desenvolve essa ideia ate que alguem busque saber mais sobre ela.
basicamente oque muitos mestres de rpg que usam cenarios proprios fazem.
Cai de paraquedas aqui, não sei como funciona rpg de mesa nunca joguei, não tenho a mínima ideia de como funciona
Achei que ia falar sobre criar sua história a partir de um Iceberg como mapa, que é uma baita idéia.
Eu acidentalmente estava usando esse esquema sem saber, e isso funciona tao bem que uso o mesmo mapa de rp/rpg com amigos a anos, o fato de ser tao vasto mas ao mesmo tempo eu nunca ter pensado 100% em tudo também me da muita liberdade para adicionar coisas quando eu bem entender e sem precisar reescrever toda a história toda vez :) mas ao mesmo tempo é triste pq a chance de alguém realmente explorar algum cantinho que eu gostaria muito de explicar e raro
Esse ano vai fazer 8 anos que eu to criando meu cenário e n tem perto da metade. Mas eh bom fazer dessa forma ai mesmo. Não dá para detalhar tudo.
Isso é tipo no star wars ep IV, quando o Obi Wan diz que lutou nas guerras clônicas. Provavelmente o George Lucas nem tinha pensado no que foram as guerras clonicas mas isso até serviu de base pra um filme da triologia prequel.
Já tinha usado o Iceberg Vaizo algumas vezes e nem sabia, o mais legal é ir lá e completar depois.
E ai sim seu mundo vai ganhando complexidade enquanto você "sobe o Iceberg".
Muito bom o vídeo!! Poderia fazer um vídeo sobre RPG de mesa sandbox?🤔
Tem uns programas antigos acho, falando de perigos de mundos excessivamente abertos. Mas tenho que fazer algo maior e atualizado sim
Cacete, eu já venho fazendo isso a pelo menos 2 anos (na principal campanha que eu mestro), e nem sabia desse conceito de "iceberg oco"
Bacana essa sua idéia foi muito bem explicada!
O bagulho é criar na hora xd
Eu acabei de perceber isso no mundo de skyrim, claro qur skyrim ja é o 5 jogo da franquia e ja tem muita coisa que ele ja passou, mas mesmo o jogo sendo enorme, ele te deixa com algumas duvidas, como: de onde vem esse tal personagem ou como foi o tempo antes do jogo em si.
Eu fico imaginando um rpg no universo de hunter x hunter seria muito daora.
Principalmente por causa do Nen, Que é muito mais complexo que Ki Chakra etc.
As regras do Nen o tornam mais interessante.
O Ki 90% das vezes você só dispara num raio de energia.
Geralmente eu penso nos jogadores como desconhecidos da situação.
Ainda mais em não RPGs D&D tipo RPG pós apocalíptico e terror cósmico.
Eu quero fazer um rpg meu e da minha amiga, já criamos os personagens, eu quero fazer um mundo pequeno que cada vez fica maior!
O problema desse método, a MEU ver e em especial para escritores, é que você corre um sério risco de cair em contradição. Já desisti de várias histórias (como leitora) justamente por isso: no começo o autor criou uma situação X quando ainda tinha poucas ideias... mais pra frente, quando ele já ampliou bastante seu universo, ele apresenta algum conceito ou artefato que poderia ter facilmente resolvido aquela situação X láááá na primeira história e não há um motivo plausível para não ter sido usado. Às vezes os autores criam explicações mirabolantes para preencher essas falhas, mas na maioria das vezes não cola, soa muito forçado.
Sim. Por isso precisa revisar bem. Pra botar também foreshadowings necessários e tal. Harry Potter mesmo, dentro de um livro não tem mto esses problemas. Mas dentro dos 7 livros tem vários desses problemas, como o lance de poder voltar no tempo, etc. Aí, como falei, pra mim o Brandon Sanderson é o mestre em fazer isso aí, da teoria do iceberg, e fazer funcionar mto bem.
@@PensandoRPG no caso de Harry Potter, pelo que me lembro, só era possível voltar algumas horas no tempo... e não dias ou anos (a não ser com aquele vira-tempo enorme que estava guardado a 7 chaves no Ministério no Departamento de Mistérios... e justamente por estar sob guarda do governo e ser altamente perigoso, não podia ser usado por qualquer um).
Mesmo pra Hermione usar um pequeno e limitado houve muita burocracia. Não era um artefato comum ao qual qualquer um teria acesso. A criação de controle e burocracia governamental nesse universo foi uma ideia inteligente da JK desde o primeiro livro, que justamente permitiu a ela explicar com facilidade essas limitações. É a mesma coisa que ocorre no mundo real: há áreas restritas militares, de modo que você não pode usar qualquer coisa que existe SÓ porque existe. Tem uso controlado. O mesmo para alguns tipos de medicamentos, produtos químicos, etc... Ou seja, ao colocar essa semelhança com o mundo real (o que é potencialmente muito perigoso é muito controlado e muito raro) ela deu mais verossimilhança ao seu universo.
E ela planejou, se não tudo, pelo menos muita coisa desde o início... pois no primeiro livro Harry apresenta Ofidioglassia, que era um sinal de uma parte de Voldemort estar nele, mas isso só foi revelado no último livro. A segunda Horcrux aparece já no segundo livro, que é o diário do Tom que conversa com a Ginny. Isso não foi simplesmente jogado... talvez ela tenha inventado os objetos das outras Horcrux depois, conforme a história evoluiu e pediu a presença delas, MAS o CONCEITO de Horcrux já estava presente desde o início, porém sem ser completamente revelado, sem dizer o nome.
O mesmo com as Relíquias da Morte: a capa de invisibilidade é dada ao Harry já no primeiro livro. No quinto livro é comentado que embora existam outras capas, a do Harry é a ÚNICA totalmente eficiente, a única cuja magia não se desgasta com o tempo, porque ela é especial.
Eu estou tentando escrever uma história um pouco diferente do que se vê normalmente no gênero... e a primeira coisa que fiz foram anotações relacionadas ao que é e o que não é possível nesse universo, o que é limitado e porquê e quais são as leis. Optei por não exagerar muito na expansão da magia para não me criar dores de cabeça mais pra frente.
Vamos ver se vai dar certo... estou empacada mais ou menos na metade da primeira história.
De forma diversa de muita gente que faz fantasia comercial, a JK é mestre em lidar com personagens e criar diálogos de alto nível, como Dickens e Balzac.
Creio que, empolgada com literatura, ela bolou a maior parte das interrelações, personalidades e vozes na própria cabeça, anotou e preparou muito pouco, sentou e fez o primeiro livro. Depois do sucesso, teve de provar para si mesma, para o editor e para o público que conseguiria levar a história adiante, mas o universo que ela criou sofreu com isso. Tanto o mundo bruxo quanto o mundo trouxa têm falhas complicadas de resolver que só nosso gosto e nosso amor pela história e pelos personagens superam.
Hoje ela escreve umas histórias horrorosas policiais, mas os personagens e os diálogos são ótimos. Acho que ela poderia escrever um livro sobre dois padeiros ou pizzaiolos, que muita gente leria feliz. Tem uma mão ótima para isso.
Voltando ao HP, não precisava sentar e escrever poemas, mitos e lendas, 5.000 páginas de história pregressa, fazer plantas e mapas. Não. A fantasia da JK é contemporânea, uma versão distorcida pela ficção da Inglaterra e da Europa. Precisaria só fazer o plano geral da obra, definir a quantidade de volumes, pontos do enredo e fazer fichas e anotações para itens mágicos, feitiços, personagens secundários, locais, ganchos para sequências futuras, tanto para ela, quanto para escritores e roteiristas licenciados... Ficou meio jogado
@@crisnogsol E aí Cris, como anda sua história? Fiquei curioso pra saber como é, principalmente por vc ter dito ser um pouco diferente do que se vê no gênero.
É tipo quando o mapa do jogo só mostra aquilo que você tá vendo pra não sobrecarregar o servidor kk
Leonardo eu adoro seus vídeos de dragões vc poderia fazer um vídeo de dragão tartaruga?
Uma hora faço dele sim. Tô querendo fazer um sobre alguns dragões lendários da mitologia tb
Me ajudou muito! :)
Eu realmente não conseguir entender muita coisa mas acredito que seja um bom video
Que foda velho
Poxa faço isso e não sabia, fiz um esboço do mapa e um plot de cada região, mas só vou pensando melhor quando os jogadores estão na região. E eu pensando que isso tava errado e ser preguiçosa
Vou dar uma ideia de mundo bem atrativo que eu fiz:
Um grupo dos mais poderosos magos do mundo se reuniram para um grande troca de conhecimento, eram milhares deles, tudo isso para expandir ainda mais os seus horizontes, o que eles não contavam é que uma magia em conjunto criadas por eles fosse poderosa o suficiente para causar um colapso mágico mundial que fez nascer dali um grande continente estranho, onde ilhas flutuavam, animais e bestas exóticas viviam nele, cachoeiras fluíam ao contrário, seres alados "voavam" no oceano e peixes "nadavam" pelo céu. Por todo o mundo o continente foi chamado de mundo o continente foi nomeado de terra dos sonhos e qualquer um sem preparo físico ou emocional não poderia entrar.
Agora eu não sei se ficou estranho ou legal
Isso vai ajudar bastante mas agora outra dúvida é como nomear as coisas, cidade, Reino, pessoas eu sou horrível em dar nomes. E como criar o mapa?
Pega o nome simples da coisa depois taca no Google aquele nome em outros idiomas e veja qual sonoridade te agrada mais.
@@marcosantonio-hj7vp Pior que eu improviso nome dai acabo criando uns nome complicado que não lembro kkkk, tipo Kamutsuky
@@witt01 sei como é, vai nessa estratégia que eu te falei que vai dar bom tipo escreve montanha no Google e ve como é a pronúncia em russo dai você fala "essa é a terra de xyz, que tem uma grande montanha no meio" kkkkk.
Eu sempre uso nomes muito simples e fácies, que são fáceis de lembrar e até que de para dar umas risadas, fiz uma sessão que um dos npcs principais se chamava odebred, todo mundo riu e gravou o nome na hora, as vezes dar nomes simples deixa mais fácil, tipo dar o nome pro barman de fire e ele tem uma queimadura no olho, é difícil esquecer o nome dps
Olá, me inscrevi hoje no canal, e estou adorando o conteúdo, mas queria perguntar uma coisa: Você é do Brasil ou d Portugal?
Brasil
Eu to dando uma de escritor desde o ano passado e geralmente eu faço isso
Mano, eu usava essa técnica sem saber da existência dela, meu deus kkkkkkkkkkk
Isso é bom para mim eu fui conversar com um pessoal e acabei virando mestre kakak
Eu preciso de novos amigos que são jogadores de RPG urgentemente!!!
Eu estou mestrando um Rpg e no começo dele me vi sem ideia, Porque acabei criando uma historia enorme mas não sabia como os aventureiros iriam conseguir fazer aquele fato. Então estou mudando de pouco em pouco e guiando os aventureiros para outra aventura, Oque você acha?
O próximo poderia ser como criar monstros
Imagina um mundo mágico em que a genealogia das famílias é feita através da mulher e não do homem? Tiraria esse conceito machista?
Sim. Pode fazer sem problemas. Inclusive se baseando em sociedades do nosso mundo msm.
@o viajante go é que seria muito interessante a origem da humanidade a partir da mulher. Tipo que o primeiro que os deuses criaram foi a mulher e a desgraça da humanidade veio através do homem
Como se fosse o oposto de Eva
@o viajante go siiiim. É muito curioso esse argumento. Como não explicaram esse ponto de vista da mulher? Como a maioria das histórias de fantasia tem como principal protagonista " o escolhido "? E não " a escolhida "?
É como se fosse aquela história de mundos paralelos: no nosso, a história é marcada pelos feitos dos homens e nesse universo paralelo a história é marcada pelos feitos das mulheres
@o viajante go com certeza. É um argumento que pode ser utilizado em algumas obras pra desfazer esse clichê da mocinha boba, ingênua e inocente, como a maioria dos contos de fadas apresentam
@o viajante go é estranho como quase todas as crenças falam que a desgraça da humanidade surgiu através da desobediência de uma mulher:
.Pandora abriu a caixa
.Eva comeu a maçã
A única que se posicionou foi lilith.
Obrigado pensando rpg :^ eu faço tudo no improviso kkkk quando eu digo tudo é literalmente T U D O ate mesmos as vilas,continentes e deuses :^
Entendi. Se funciona tudo bem tb. Mas fica aí a possibilidade de fazer nesse estilo híbrido.
@@PensandoRPG quase nunca consigo uma galera pra joga tipo 3 pessoas o maximo foi 2 ;-; faz um video sobre como achar gente pra jogar rpg isso se nao tem :^
@@zarcyt6583 tenho um server no discord com alguns players de RPG. Quer entrar?
Na playlist pensando rpg ta com um video de outro canal
Eu conheço um server de Rpg com quase 200 pessoas, mas nós temos poucos mestres, se vc quer mestrar uma mesa e tiver interessado só falar comigo
Quem quiser dar uma força e acompanhar minha nação, vai me deixar feliz! Tem novidades por lá! 🛡🚩
Se gosta de criar mundo eu recomendo o canal Fantasticursos.
Ei, até onde vai os direitos autorais da Wizards no d&d?
Tipo, se eu fosse criar um jogo por exemplo, eu poderia usar a mitologia do d&d sem problemas? Ou eu seria barrado pelos direitos autorais? Vulgo, os direitos da mitologia do d&d são públicos?
Não. Não pode usar nada dos mundos do dnd, tipo forgotten realms. Mas tudo que na no SRD tá dentro do open game license do dnd. Então vc pode usar. Logo, dá pra usar mta coisa, mas não tudo. Maior parte da mitologia e uns monstros clássicos, como Beholders, você não vai poder usar.
@@PensandoRPG saquei, vlw!
Nem a Licença Aberta amigo.
Só se você NÃO comercializar.
Caso quiser vender, não pode usar o sistema não
Eu mesmo to desenvolvendo um RPG de mesa, pesquisei pra caralho
Aliás, já tô com cadastro na CBL pra patentear o meu livro, com regras e tudo mais.
World Of Warcraft segue bem essa ideia
Vc desmistificou toda a lore do Tibia!
Mano eu literalmente fiz o meu RPG inteiro q dorou 1 mês no puro improviso
A
Interessante.
O problema do Harry Potter é perder a consistência. Claro que o castelo e os 20 personagens mais constantes são muito bons e têm um contexto muito poderoso de ocupações, hobbies, aliados e inimigos, mas o mundo em si é bem caótico. O que segura as pontas é ser uma recriação da Europa e principalmente da Inglaterra como a autora conhecia. Só assim passa como crível.
Não seria bom deixar no RPG um esboço com frases e orientações gerais, como fazem o pessoal da escrita criativa, da White Wolf e do Fate? Exemplo: a cidade A era a segunda maior do reino e subiu de status quando houve uma praga devastadora na cidade B, muito mais antiga e tradicional. Frase-chave de um morador: "Aqui só se pensa em dinheiro. Quem tem e quem não tem!". Se as cidades A e B não forem muito interessantes para a história nesse ponto, o narrador desenvolveria primeiro uma vila, um caminho etc., mas manteria essas referências de capital antiga, praga, capital atual e ganância.
Seria esboçar tudo com bem pouco esforço e poucas palavras: reinos, cidades, caminhos, NPCs, acidentes geográficos, ameaças, artefatos, mitologia... O Fate trata isso como se fosse a criação de um personagem, com a mesma mecânica de preencher fichas simples.
A
A