Estou a ler neste momento a Crítica da Razão Prática e resolvi antes consultar alguns vídeos para servir como introdução ao entendimento da obra. Excelente explicação professor. Achei-a detalhada, abrangente, embora preservando a devida visão resumida e panorâmica e com uma boa linguagem acessível. Um primeiro vídeo que assisti no RUclips sobre o assunto, o comentarista usou muitos recursos de ilustrações, mas empregou muita definição técnica sem usar exemplos e quase sem explicar tais definições; gostei mas foi meio difícil entender algumas partes. Já um segundo vídeo que vi, de outro professor, eu gostei porque ele explicou muito bem, de forma dinâmica, com uma linguagem acessível, cativante e forma de expressão que capturam a atenção, mas acho que não distinguiu tão bem certos conceitos da Crítica da Razão Prática, como os imperativos hipotéticos, as máximas e os imperativos categóricos. Já um terceiro (que tem muitas visualizações), o professor usou uma linguagem muito imponente que floreou muito, mas explicou de forma muito limitada; muito erudito. Na Faculdade só estudei a Crítica da Razão Pura e não a Prática. Pelo que entendi (não sei se está totalmente certo), os imperativos hipotéticos são objetivos mas são relativos em suas prescrições e só determinam o efeito daquilo que se quer com a ação; no máximo criam preceitos ou regras específicas. Já os imperativos categóricos são objetivos mas são também racionalmente universais e somente eles servem como ou leis com base na pura razão e que determinam a vontade independente desta alcançar ou não o efeito que se pretende com a ação. As máximas são sempre subjetivas e pessoais, ou, no máximo, abrangentes a um grupo e consistem em caminhos a se seguir para se obter o efeito produzido pela ação, na qual o sujeito procura a pura satisfação. A busca pela felicidade não pode ser uma "lei universal" porque embora isto seja teoricamente uma ideia universal, será subjetivo na prática visto que cada qual procurará a felicidade à sua maneira, ou cada grupo a procurará conforme à sua cultura. As ideias de Deus e de imortalidade da alma são necessários como balizadores ou reguladores éticos, mas não são possíveis como "objeto do conhecimento" humano. Eu discordo da ética kantiana (sou tomista de carteirinha rsrs) mas acho muito importante entender a fundo, ou ao máximo que se possa, ao menos as doutrinas filosóficas que mais se sobressaem na tradição filosófica como um todo, desde a antiguidade até à contemporaneidade. Vlw.
Senti-me portanto a posteriore agraciado por ter te encontrado. Perguntei- me ele existe mesmo? Acredite. Eu estava louco. Kant me faz questionar e questionando me fui em busca de algumas referências. Em fim amei te desde o princípio. Gracyas!
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obrigado por compartilhar seu conhecimento !
Estou a ler neste momento a Crítica da Razão Prática e resolvi antes consultar alguns vídeos para servir como introdução ao entendimento da obra. Excelente explicação professor. Achei-a detalhada, abrangente, embora preservando a devida visão resumida e panorâmica e com uma boa linguagem acessível. Um primeiro vídeo que assisti no RUclips sobre o assunto, o comentarista usou muitos recursos de ilustrações, mas empregou muita definição técnica sem usar exemplos e quase sem explicar tais definições; gostei mas foi meio difícil entender algumas partes. Já um segundo vídeo que vi, de outro professor, eu gostei porque ele explicou muito bem, de forma dinâmica, com uma linguagem acessível, cativante e forma de expressão que capturam a atenção, mas acho que não distinguiu tão bem certos conceitos da Crítica da Razão Prática, como os imperativos hipotéticos, as máximas e os imperativos categóricos. Já um terceiro (que tem muitas visualizações), o professor usou uma linguagem muito imponente que floreou muito, mas explicou de forma muito limitada; muito erudito. Na Faculdade só estudei a Crítica da Razão Pura e não a Prática. Pelo que entendi (não sei se está totalmente certo), os imperativos hipotéticos são objetivos mas são relativos em suas prescrições e só determinam o efeito daquilo que se quer com a ação; no máximo criam preceitos ou regras específicas. Já os imperativos categóricos são objetivos mas são também racionalmente universais e somente eles servem como ou leis com base na pura razão e que determinam a vontade independente desta alcançar ou não o efeito que se pretende com a ação. As máximas são sempre subjetivas e pessoais, ou, no máximo, abrangentes a um grupo e consistem em caminhos a se seguir para se obter o efeito produzido pela ação, na qual o sujeito procura a pura satisfação. A busca pela felicidade não pode ser uma "lei universal" porque embora isto seja teoricamente uma ideia universal, será subjetivo na prática visto que cada qual procurará a felicidade à sua maneira, ou cada grupo a procurará conforme à sua cultura. As ideias de Deus e de imortalidade da alma são necessários como balizadores ou reguladores éticos, mas não são possíveis como "objeto do conhecimento" humano. Eu discordo da ética kantiana (sou tomista de carteirinha rsrs) mas acho muito importante entender a fundo, ou ao máximo que se possa, ao menos as doutrinas filosóficas que mais se sobressaem na tradição filosófica como um todo, desde a antiguidade até à contemporaneidade. Vlw.
Fiquei fascinado pela sua escrita e pelo seu entendimento sobre o assunto. 👌✨
Excelente comentário acerca do assunto abordado no vídeo. Obrigado.
Obrigada por deixar tão claro um assunto tão difícil. Ajudou-me demais!
Sou fã de Kant
Gostei mto do canal. Conteúdis como esse são tão importantes para a humanização, tão em baixa nos dias atuais. Obrigada!
Senti-me portanto a posteriore agraciado por ter te encontrado. Perguntei- me ele existe mesmo? Acredite. Eu estava louco. Kant me faz questionar e questionando me fui em busca de algumas referências.
Em fim amei te desde o princípio.
Gracyas!
Adorei, sou fã !! Video claro e objetivo, linguagem inteligente e acessível!
Gostei 👏
Todos os vídeos são ótimos ... 💚
obrigada fofinho
Cara ela tá tão na sua