Resolvendo a Filosofia na prova do Vestibular UEL 2025 (Conhecimentos Gerais)

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  • Опубликовано: 3 дек 2024

Комментарии • 4

  • @arw7579
    @arw7579 14 дней назад

    Valeuu

  • @isabellakato9166
    @isabellakato9166 14 дней назад

    Oi professor! Adorei a resolução de exercícios! Esse ano achei a prova de filosofia muito fácil!! Apenas a questão do Kuhn não ficou legal, demorei muito nela. Não estava clara. Mas o restante eu achei muito tranquilo! Como você disse: Kant ser fácil é raro. Adorei! To felizzz ❤ gabaritei ❤

  • @macbookairm1comlinux
    @macbookairm1comlinux 6 дней назад

    Prezado Professor,
    Gostaria de compartilhar uma reflexão que tive sobre Nietzsche e a aplicabilidade de sua filosofia no contexto brasileiro. Em especial, questiono se a filosofia de Nietzsche, aplicada ipsis litteris, faz sentido no Brasil, dado que o contexto de nossa sociedade difere radicalmente daquele em que o filósofo desenvolveu suas ideias. Minha análise segue abaixo:
    Friedrich Nietzsche, ao analisar a cultura ocidental, diagnosticou um desequilíbrio causado pela predominância dos valores apolíneos - ligados à razão, ordem e controle - em detrimento das forças dionisíacas, que representam a vitalidade, o instinto e a celebração da vida. Em seu contexto europeu, marcado pela racionalização excessiva e pelo legado metafísico de Sócrates, Platão e do cristianismo, Nietzsche propôs a revitalização do dionisíaco como forma de restabelecer o equilíbrio necessário para uma vida plena. Porém, ao aplicar esse pensamento ao Brasil, percebemos que a nossa realidade apresenta desafios opostos aos diagnosticados por Nietzsche.
    A cultura brasileira reflete uma forte inclinação ao lado dionisíaco. A espontaneidade e o prazer imediato estão profundamente enraizados, expressos na paixão por festas, celebrações, improvisação e uma valorização cultural do presente sobre o futuro. Essa característica é notável em nosso modo de lidar com desafios sociais e na falta de prioridade dada ao desenvolvimento intelectual. O sistema educacional brasileiro enfrenta dificuldades crônicas que comprometem a formação de uma base sólida de pensamento crítico e estruturado. A leitura, que é uma prática essencial para o desenvolvimento intelectual, tem perdido espaço em nossa sociedade, reforçando a desconexão com o conhecimento formal e com a busca por organização racional.
    Além disso, a desvalorização da produtividade intelectual reflete um desequilíbrio que dificulta o fortalecimento de instituições, a valorização da ciência e o planejamento de longo prazo. O predomínio dionisíaco, sem um contrapeso apolíneo, leva ao improviso, à desorganização e à alienação, que impedem a sociedade de avançar em campos fundamentais como educação, ciência e cultura.
    Nesse sentido, é possível argumentar que o Brasil, ao contrário do contexto europeu analisado por Nietzsche, precisa de um movimento inverso: reforçar os valores apolíneos. O fortalecimento da razão, do planejamento e da educação crítica pode ser o caminho para equilibrar a nossa cultura e superar os desafios estruturais que enfrentamos. A reflexão nietzschiana, portanto, ao ser adaptada ao nosso contexto, revela que o equilíbrio entre apolíneo e dionisíaco deve partir de uma valorização maior da ordem e da intelectualidade no Brasil.