cara eu vou te falar, nunca comento em vídeo, nn tenho interesse nenhum por filosofia, só assisti pq precisava p uma prova mas meu amigo... vc explica MUITO bem, deu p entender td direitinho, tá de parabéns cara, continue assim
O idealismo alemão é uma corrente filosófica rígida?
3 года назад+5
Só um pequeno comentário professor: no pensamento de Hegel a ideia é algo concreto em si mesmo e não apenas metafísico como ele mesmo diz: p.134 "[...] nós, filósofos, chamamos idéia (sic), porque a idéia (sic), como tal é concreta em si, é uma totalidade de determinações, só será belo o que contiver uma adequação direta de idéia (sic), à representação objetiva." Hegel errou em muitas questões sobre Teologia, que muito embora ele tenha estudado Teologia não entendia nada da matéria. Ele fala sobre a questão de se atingir uma perfeição absoluta e exatamente por não entender de Teologia errou, veja o que ele diz: p. 105 "A perfeição, portanto, não há que atingi-la, efetivamente, mas só há que pensá-la como uma tarefa absoluta, isto é como uma tal que permanece tarefa, pura e simplesmente. No entanto há que pensar, ao mesmo tempo o conteúdo, o conteúdo dessa tarefa como um conteúdo que simplesmente deva ser, e que não permaneça tarefa; quer se represente ou não, nessa meta, a consciência totalmente abolida. O que ocorre de fato, não se consegue distinguir nos longes obscuros da infinitude - para onde se deve protelar, por esse motivo, a obtenção da meta. ESSA IDEIA QUE PAIRA NA CONCEPÇÃO DE HEGEL SOBRE A META DE SE ATINGIR A PERFEIÇÃO ESTÁ MAIS PRÓXIMA DA VISÃO TEOLÓGICA SOBRE SOMENTE SE ATINGIR A PERFEIÇÃO ENQUANTO CRISTÃO INTEGRO E PERFEITO DIANTE DE DEUS APÓS A MORTE; DO QUE A VISÃO PLATÔNICA DE SE ATINGIR A CONCRETUDE DO CONHECIMENTO JUNTO AOS DEUSES A PARTIR DA MORTE, POIS SÓCRATES ENTENDIA QUE O HOMEM IRIA CONTINUAR APRENDENDO COM OS DEUSES APÓS SUA MORTE SE FOSSE UM BOM FILÓSOFO, PORÉM, O LEGÍTIMO CRISTÃO ALÉM DE NÃO PRECISAR SER UM BOM FILÓSOFO APÓS MORRER, CONHECERÁ DEUS COMO ELE É E NÃO CONSEGUIRÁ COMPLETAR SUA MISSÃO DE FILOSOFO DE ATINGIR O CONHECIMENTO ABSOLUTO, MAS APENAS IRÁ PROTELAR COMO DIZ HEGEL, QUE NA REALIDADE NÃO FEZ ESSA DEVIDAS DISTINÇÕES TEOLÓGICAS ENTRE O VERDADEIRO CRISTÃO E O MERO FILOSOFO. Hegel errou sobre o teor de controlar as paixões que dominam o corpo para que consequentemente possa obter controle sobre o corpo p.85 "É demasiado ingênuo jejuar para libertar-se do prazer da comida; demasiado ingênuo extirpar do corpo, outros prazeres, como Orígines, para mostrar que foram abolidos. A ação mesma mostra-se como um agir externo e singular; mas o desejo mostra-se intimamente enraizado, e algo universal: seu prazer não desvanece nem com o instrumento, nem por meio da abstenção singular." Em primeiro lugar, o erro teológico de Hegel aqui consiste no simples fato de ele tomar o exercício supra-sensível da fé fora do seu contexto metafísico, como algo simplesmente plástico e prático no âmbito puramente racional e universal do ambiente externo do Iluminismo. Em segundo lugar Hegel não entendia que o puro ato do exercício da fé através da prática da abstenção da comida e dos prazeres era algo que não era para ser evidenciado através de atitudes puramente naturais e humanas de um ponto de vista biológico e orgânico. Em terceiro lugar o erro teológico de interpretação da fé de Hegel, consistia no fato de ele não entender que o ato de exercitar a fé através da abstenção temporária dos prazeres e da comida neste plano em que estamos chamado de matéria e temporal, não meramente um ato de tentar invalidar as necessidades do corpo ou mesmo torná-las inexistentes (isto é um espantalho absurdo que Hegel criou!), todavia, este ato bilateral e transcendental de exercitar a fé através da abstenção dos prazeres e da comida dentro das duas dimensões da natureza do Homem a "humana" e a "divina"; é simplesmente um gesto, um exercício de fé através de auto-controle das paixões do corpo e da alma, para que numa tentativa válida e continua, o homem possa se aperfeiçoar no seu relacionamento mais profundo e intimo com o Todo Poderoso, assim como Moisés, Elias e Jesus... E ao contrário do que Hegel imaginava não é o Iluminismo que tem poder sobre a fé mas a fé que tem poder sobre este pois a fé não é algo exercitado pela consciência e sim algo fora do campo do normal, ou seja, é sobrenatural, mesmo a fé não tendo conceito ou "carente-de-conceito" como afirma erroneamente Hegel; pois a fé conceitualmente é: " Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11.1). Hegel erra em assim como Hiddeger em querer tratar Deus como mero objeto: p.373 "Deus passa para o outro e faz-se objeto. Aqui eu me pergunto: qual era verdadeira relação íntima e espiritual que Hegel mantinha com Deus enquanto Luterano? Nenhuma, pois em meio a tantas especulações nunca conseguiu compreender que Deus não é um objeto outro ou substância orgânica e sim Espírito que só pode ser atingido pelo espírito nunca pelo intelecto que fica em uma outra região do nosso espírito. sobre Deus deixar de ser o que é p. 40 "Na proposição Deus é o Ser, o predicado é o Ser, e tem uma significação substancial na qual o sujeito se dilui. Aqui "o Ser" não deve ser o predicado, mas a essência. Com isso parece que Deus cessa de ser o que é por meio da posição da proposição, vem a ser, o sujeito fixo." Mesmo se considerarmos o absurdo do sistema panteista orgânico de Hegel de simplesmente reduzir a totalidade de Deus em uma mera e simples essência a qual ele acredita ser a característica ontológica da totalidade absoluta e indissolúvel de Deus, ainda assim temos que lembrar que erra e muito Hegel em simplesmente atribuir ao Sujeito o predicado da essência e não - o que seria o mais correto - o predicado indissolúvel e indivisível da Composição Substancial do Espírito Único que mesmo sendo um Sujeito fixo sem predicados, pois Deus não possui predicados na proposição "Eu Sou" e assim sendo nunca poderia cessar de Ser o que é, tampouco esgotar a natureza do Sujeito, pois onde não há um início de existência em uma substância não pode haver fim e é exatamente nessa contradição dialética de Hegel que reside o caráter imutável e exclusivo de Deus de ser o Único Ser Eterno sem princípios ontológicos orgânicos de início ou fim, pois Ele é o próprio Início e o Fim, o Alfa e o Ômega. Exposto esse grandes erros filosóficos e teológicos de nosso filosofo Hegel, acredito eu que a maior heresia filosófica que ele havia cometido foi a de afirmar em alguns lugares da Fenomenologia do Espírito, ter chegado ao conhecimento Absoluto (imperdoável!) Referências: HEGEL, G. W. F.. A fenomenologia do espirito; estética a idéia e ideal; estética o belo artístico e o ideal; introdução a história da filosofia. Tradução publicada sobre licença de: Guimarães Editores, Lisboa. São Paulo. Editora Abr S.A. Cultural e Industrial, 1974.
cara eu vou te falar, nunca comento em vídeo, nn tenho interesse nenhum por filosofia, só assisti pq precisava p uma prova mas meu amigo... vc explica MUITO bem, deu p entender td direitinho, tá de parabéns cara, continue assim
CARA QUE AULA! MUITO MUITO MUITO MUITO BOM MESMO. TEM MEU RESPEITO
Que aula muito bem exemplificada. Parabéns professor
Aula ótima e professor lindo rsrsrsrs 💕
O idealismo alemão é uma corrente filosófica rígida?
Só um pequeno comentário professor: no pensamento de Hegel a ideia é algo concreto em si mesmo e não apenas metafísico como ele mesmo diz: p.134 "[...] nós, filósofos, chamamos idéia (sic), porque a idéia (sic), como tal é concreta em si, é uma totalidade de determinações, só será belo o que contiver uma adequação direta de idéia (sic), à representação objetiva."
Hegel errou em muitas questões sobre Teologia, que muito embora ele tenha estudado Teologia não entendia nada da matéria.
Ele fala sobre a questão de se atingir uma perfeição absoluta e exatamente por não entender de Teologia errou, veja o que ele diz:
p. 105 "A perfeição, portanto, não há que atingi-la, efetivamente, mas só há que pensá-la como uma tarefa absoluta, isto é como uma tal que permanece tarefa, pura e simplesmente. No entanto há que pensar, ao mesmo tempo o conteúdo, o conteúdo dessa tarefa como um conteúdo que simplesmente deva ser, e que não permaneça tarefa; quer se represente ou não, nessa meta, a consciência totalmente abolida. O que ocorre de fato, não se consegue distinguir nos longes obscuros da infinitude - para onde se deve protelar, por esse motivo, a obtenção da meta.
ESSA IDEIA QUE PAIRA NA CONCEPÇÃO DE HEGEL SOBRE A META DE SE ATINGIR A PERFEIÇÃO ESTÁ MAIS PRÓXIMA DA VISÃO TEOLÓGICA SOBRE SOMENTE SE ATINGIR A PERFEIÇÃO ENQUANTO CRISTÃO INTEGRO E PERFEITO DIANTE DE DEUS APÓS A MORTE; DO QUE A VISÃO PLATÔNICA DE SE ATINGIR A CONCRETUDE DO CONHECIMENTO JUNTO AOS DEUSES A PARTIR DA MORTE, POIS SÓCRATES ENTENDIA QUE O HOMEM IRIA CONTINUAR APRENDENDO COM OS DEUSES APÓS SUA MORTE SE FOSSE UM BOM FILÓSOFO, PORÉM, O LEGÍTIMO CRISTÃO ALÉM DE NÃO PRECISAR SER UM BOM FILÓSOFO APÓS MORRER, CONHECERÁ DEUS COMO ELE É E NÃO CONSEGUIRÁ COMPLETAR SUA MISSÃO DE FILOSOFO DE ATINGIR O CONHECIMENTO ABSOLUTO, MAS APENAS IRÁ PROTELAR COMO DIZ HEGEL, QUE NA REALIDADE NÃO FEZ ESSA DEVIDAS DISTINÇÕES TEOLÓGICAS ENTRE O VERDADEIRO CRISTÃO E O MERO FILOSOFO.
Hegel errou sobre o teor de controlar as paixões que dominam o corpo para que consequentemente possa obter controle sobre o corpo
p.85 "É demasiado ingênuo jejuar para libertar-se do prazer da comida; demasiado ingênuo extirpar do corpo, outros prazeres, como Orígines, para mostrar que foram abolidos. A ação mesma mostra-se como um agir externo e singular; mas o desejo mostra-se intimamente enraizado, e algo universal: seu prazer não desvanece nem com o instrumento, nem por meio da abstenção singular."
Em primeiro lugar, o erro teológico de Hegel aqui consiste no simples fato de ele tomar o exercício supra-sensível da fé fora do seu contexto metafísico, como algo simplesmente plástico e prático no âmbito puramente racional e universal do ambiente externo do Iluminismo. Em segundo lugar Hegel não entendia que o puro ato do exercício da fé através da prática da abstenção da comida e dos prazeres era algo que não era para ser evidenciado através de atitudes puramente naturais e humanas de um ponto de vista biológico e orgânico. Em terceiro lugar o erro teológico de interpretação da fé de Hegel, consistia no fato de ele não entender que o ato de exercitar a fé através da abstenção temporária dos prazeres e da comida neste plano em que estamos chamado de matéria e temporal, não meramente um ato de tentar invalidar as necessidades do corpo ou mesmo torná-las inexistentes (isto é um espantalho absurdo que Hegel criou!), todavia, este ato bilateral e transcendental de exercitar a fé através da abstenção dos prazeres e da comida dentro das duas dimensões da natureza do Homem a "humana" e a "divina"; é simplesmente um gesto, um exercício de fé através de auto-controle das paixões do corpo e da alma, para que numa tentativa válida e continua, o homem possa se aperfeiçoar no seu relacionamento mais profundo e intimo com o Todo Poderoso, assim como Moisés, Elias e Jesus... E ao contrário do que Hegel imaginava não é o Iluminismo que tem poder sobre a fé mas a fé que tem poder sobre este pois a fé não é algo exercitado pela consciência e sim algo fora do campo do normal, ou seja, é sobrenatural, mesmo a fé não tendo conceito ou "carente-de-conceito" como afirma erroneamente Hegel; pois a fé conceitualmente é: " Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem (Hb 11.1).
Hegel erra em assim como Hiddeger em querer tratar Deus como mero objeto:
p.373 "Deus passa para o outro e faz-se objeto.
Aqui eu me pergunto: qual era verdadeira relação íntima e espiritual que Hegel mantinha com Deus enquanto Luterano? Nenhuma, pois em meio a tantas especulações nunca conseguiu compreender que Deus não é um objeto outro ou substância orgânica e sim Espírito que só pode ser atingido pelo espírito nunca pelo intelecto que fica em uma outra região do nosso espírito.
sobre Deus deixar de ser o que é
p. 40 "Na proposição Deus é o Ser, o predicado é o Ser, e tem uma significação substancial na qual o sujeito se dilui. Aqui "o Ser" não deve ser o predicado, mas a essência. Com isso parece que Deus cessa de ser o que é por meio da posição da proposição, vem a ser, o sujeito fixo."
Mesmo se considerarmos o absurdo do sistema panteista orgânico de Hegel de simplesmente reduzir a totalidade de Deus em uma mera e simples essência a qual ele acredita ser a característica ontológica da totalidade absoluta e indissolúvel de Deus, ainda assim temos que lembrar que erra e muito Hegel em simplesmente atribuir ao Sujeito o predicado da essência e não - o que seria o mais correto - o predicado indissolúvel e indivisível da Composição Substancial do Espírito Único que mesmo sendo um Sujeito fixo sem predicados, pois Deus não possui predicados na proposição "Eu Sou" e assim sendo nunca poderia cessar de Ser o que é, tampouco esgotar a natureza do Sujeito, pois onde não há um início de existência em uma substância não pode haver fim e é exatamente nessa contradição dialética de Hegel que reside o caráter imutável e exclusivo de Deus de ser o Único Ser Eterno sem princípios ontológicos orgânicos de início ou fim, pois Ele é o próprio Início e o Fim, o Alfa e o Ômega.
Exposto esse grandes erros filosóficos e teológicos de nosso filosofo Hegel, acredito eu que a maior heresia filosófica que ele havia cometido foi a de afirmar em alguns lugares da Fenomenologia do Espírito, ter chegado ao conhecimento Absoluto (imperdoável!)
Referências:
HEGEL, G. W. F.. A fenomenologia do espirito; estética a idéia e ideal; estética o belo artístico e o ideal; introdução a história da filosofia. Tradução publicada sobre licença de: Guimarães Editores, Lisboa. São Paulo. Editora Abr S.A. Cultural e Industrial, 1974.
isso que tu disse"pequeno comentario kkkkk, imagina se fosse grande
@@richardvargascarvalho210 kkkkkk
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
@Existe algo fora do espírito para Hegel?
Sei que o problema ñ é do sr prof pois os alemães são tudo maluco, mas o exemplo da flor não faz sentido pois a flor é a antítese e a síntese