Estou lendo hegel fenomenologia do Espírito. Uma leitura Dificil, hermetica, se revelando existencialista onde o espírito (idéia) conduz as ações do ser. Mas vejo que estpu MUITO aquem de entender espirito como essencia do SER em fichter......vou continuar em minha peregrinação. entender Hegel.
Eu diria que "ideia" é uma definição muito simples para "Geistes" (o Espírito, em Hegel). "Geistes" engloba diversos conceitos que se entrelaçam, como a mente, o intelecto, o âmago, o cerne (e o discernimento), o pensamento, e toda a articulação que a essência e o significado de todos estes termos gera/tem dentro de nós, e de nós para com o mundo, e entre nós e o mundo.
O Anyiseri/Reale dizem: “o Eu absoluto não é o eu do homem individual , ao qual pertence um eu sempre e em todo caso limitado pelo não eu”. Afirmam tb que, segundo a metafísica de Fichte,o agir precede o ser, o ser é produto do agir. Vê-se q o buraco é mais embaixo, o trem é bem mais complexo.
Curioso... "A existência precede a essência", mas "o agir precede o ser". Unindo os pensamentos de Sartre com Anyiseri e Reale, a sequência seria ato-existência-essência. Resta saber se este agir é do ser individual ou de outro eu que o precede...
professor comecei a faculdade de filosofia ontem e ja acho que minha cabeça vai explodir, me deseja sorte pra eu chegar no fim do curso sem ir parar no manicômio
E o Fichte? Ele existia por si mesmo ou era produto da criação do não eu de outra pessoa, ou outro Eu puro? Pra mim, essa filosofia era uma das mais alienantes já produzida.
Entendo pela filosofia de Fichte que o eu tem precedência lógica: o eu se coloca. Não é uma questão cronológica, mas uma ação de se colocar e produzir a criação do não eu que vem do eu. É isso? Marx não faz uma crítica direta a FIchte, mas a Hegel que sem dúvida se apropria do esquema de Fichte.
Uma coisa que eu não entendi... O sol pode ser considerado um não- Eu, mas o não-Eu é uma criação do Eu. Eu compreendo que uma mesa é criação do Eu, mas com pode ser o sol?
Fichte não fala especificamente de fenómenos enquanto singulares na realidade, ele diz sobre a questão da necessidade de uma ação para o eu se concetrizar, por isso que a gente não diz mundo, e sim realidade exterior, é uma pura necessidade do eu puro criar o não eu para que se possa existir local de agir do eu enquanto tal
Indago: qual é a razão desse tipo de construção teórica que não leva a lugar algum senão a um afetado diletantismo? Como alguns filósofos são absolutamente desnecessários e pedantes!!!
E o diletantismo por si só já não é "algum lugar"? Talvez não chegue a "algum lugar" para o qual vejas a utilidade. Mas é a utilidade sempre verdadeiramente mais importante do que a inutilidade? Ou somos simplesmente viciados em utilitarismo? Ou ainda: e se este tipo de construção teórica parece para ti apenas diletantismo, mas para outros ela abre um "guarda-chuvas" de indagações acerca da própria existência, da existência do outro e das outras coisas, acerca das quais não pensaríamos sem esse tipo de exercício?
Rapaz, eu acho que vc pode me ajudar com isso. Uma coisa que eu não entendi... O sol pode ser considerado um não- Eu, mas o não-Eu é uma criação do Eu. Eu compreendo que uma mesa é criação do Eu, mas com pode ser o sol?
Depois que conheci Fichte passei a desacreditar até se eu existo mesmo. Acho que sou fruto da imaginaçao.
Só haveria o em si prático, de se colocar, de criar.
E como você pode colocar-se em dúvida se não partice de um eu substancial?
Leia Descartes e vai recuperar a crença na sua própria existência.
@@andyisdead não uma existência real material
de qual imaginação?
menino... viajei legal vendo esse vídeo. Você explica muito bem ! Parabéns.
Geovanni Reale! Minha Bíblia da FILO!
Gostei do resumo, pois fazia tempo que não tinha contato com os textos traduzidos em português de Fichte por Torres Filho.
Estou lendo hegel fenomenologia do Espírito. Uma leitura Dificil, hermetica, se revelando existencialista onde o espírito (idéia) conduz as ações do ser.
Mas vejo que estpu MUITO aquem de entender espirito como essencia do SER em fichter......vou continuar em minha peregrinação. entender Hegel.
Eu diria que "ideia" é uma definição muito simples para "Geistes" (o Espírito, em Hegel). "Geistes" engloba diversos conceitos que se entrelaçam, como a mente, o intelecto, o âmago, o cerne (e o discernimento), o pensamento, e toda a articulação que a essência e o significado de todos estes termos gera/tem dentro de nós, e de nós para com o mundo, e entre nós e o mundo.
Fantástico!
O Anyiseri/Reale dizem: “o Eu absoluto não é o eu do homem individual , ao qual pertence um eu sempre e em todo caso limitado pelo não eu”. Afirmam tb que, segundo a metafísica de Fichte,o agir precede o ser, o ser é produto do agir. Vê-se q o buraco é mais embaixo, o trem é bem mais complexo.
Curioso... "A existência precede a essência", mas "o agir precede o ser". Unindo os pensamentos de Sartre com Anyiseri e Reale, a sequência seria ato-existência-essência. Resta saber se este agir é do ser individual ou de outro eu que o precede...
Podemos simplificar esse "eu puro" à razão subjetiva/teórica? O não-eu, neste caso, é a razão prática, ou seja, o agir, o escolher?
Parabens pelo video! ta otimo!
Então para Fichte algo (as coisas, o não-eu) só existe quando passamos a ter consciência da existência daquele não eu?
O que significa a auto-criação em Fichte, por favor, Mateus?
O eu de Fitche que cria o não eu é exterior ao homem? Algo parecido com o motor imóvel de Aristóteles?
Vim pelo noite na taverna
Entre tantos EUS, eu já nem sei quem sou eu... eu sou eu? Não sou eu? será que o não eu, na verdade seria o meu eu?🤔
professor comecei a faculdade de filosofia ontem e ja acho que minha cabeça vai explodir, me deseja sorte pra eu chegar no fim do curso sem ir parar no manicômio
E ai, como esta indo?
Todo idealismo alemão é mero reflexo da filosofia oriental, não só Shopenhauer, como alguns pensam
Me parece ser isso mesmo
E o Fichte? Ele existia por si mesmo ou era produto da criação do não eu de outra pessoa, ou outro Eu puro? Pra mim, essa filosofia era uma das mais alienantes já produzida.
Entendo pela filosofia de Fichte que o eu tem precedência lógica: o eu se coloca. Não é uma questão cronológica, mas uma ação de se colocar e produzir a criação do não eu que vem do eu. É isso? Marx não faz uma crítica direta a FIchte, mas a Hegel que sem dúvida se apropria do esquema de Fichte.
Eu procurei o teu vídeo sobre os três idealismo: Platão, Kant e Hegel, porém não encontrei, caso possa ajudar me repassando ficarei grato.
Vc pode me enviar as obras de Fichte por email eu não estou conseguindo encontrar
Eu sou como me ponho, e me ponho como sou. Essa fórmula está correta? É de Fichte?
Não no caso de Fichte, pois primeiro o Eu se põe para depois o não-Eu se por.
Crl, isso me parece puro jogo de palavras. O pior de tudo é que o problema deve estar em min
Objetos externos nos causando sensações? NUNCA! #amatérianãoexiste
A matéria não existe kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk não é possível que a matéria a qual vc se refere seja a msm q eu penso qnd leio isso não é possível
@@leonardodias3393 berkeley já provou oq ele disse
@@eremitaorgao Nem lembro o que eu pensei qnd disse isso kkk
Simples comentários à filosofia oriental
muito confuso.....
Uma coisa que eu não entendi... O sol pode ser considerado um não- Eu, mas o não-Eu é uma criação do Eu. Eu compreendo que uma mesa é criação do Eu, mas com pode ser o sol?
Fichte não fala especificamente de fenómenos enquanto singulares na realidade, ele diz sobre a questão da necessidade de uma ação para o eu se concetrizar, por isso que a gente não diz mundo, e sim realidade exterior, é uma pura necessidade do eu puro criar o não eu para que se possa existir local de agir do eu enquanto tal
@@gabizinho3752 vlw mano
nao leu nada sobre
Indago: qual é a razão desse tipo de construção teórica que não leva a lugar algum senão a um afetado diletantismo? Como alguns filósofos são absolutamente desnecessários e pedantes!!!
E o diletantismo por si só já não é "algum lugar"? Talvez não chegue a "algum lugar" para o qual vejas a utilidade. Mas é a utilidade sempre verdadeiramente mais importante do que a inutilidade? Ou somos simplesmente viciados em utilitarismo? Ou ainda: e se este tipo de construção teórica parece para ti apenas diletantismo, mas para outros ela abre um "guarda-chuvas" de indagações acerca da própria existência, da existência do outro e das outras coisas, acerca das quais não pensaríamos sem esse tipo de exercício?
O Prof simplesmente leu o texto do RealeAntiseti. Não explicou nada.I assim é fácil, até eu faço
Vc leu esse filósofo?
Eu li, mas faz tempo e só li os textos traduzidos em português publicados nos "Pensadores", editora abril.
@@albertomilanijr, concorda com a interpretação de que Fichte entendia que ele era Deus?
@@CaminhosdoPensamento. Assim como Kant? Claro que não propriamente o Deus judeus, ou mesmo cristão. Trata-se de uma imanência, mesmo que falsa.
Rapaz, eu acho que vc pode me ajudar com isso.
Uma coisa que eu não entendi... O sol pode ser considerado um não- Eu, mas o não-Eu é uma criação do Eu. Eu compreendo que uma mesa é criação do Eu, mas com pode ser o sol?
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Se eu sou vc e vc sou eu de uma forma que eu n sou vc e vc n sou eu, ent confia em min e joga a Filosofia Continental no lixo