@@violonista3 Muito obrigado pela estima e já me inscrevi enquanto assistia o vídeo. Vou compartilhar sim. Deus o abençoe poderosamente nessa sagrada vocação de ensinar a tocar a alma e a mente das pessoas por meio da música, em especial com esse instrumento apaixonante que é o Violão.
Obrigado, Atila... por favor, dá uma olhada no último vídeo postado no canal, que tem um errozinho de informação aí que foi corrigido... um abração e apareça sempre, a casa é sua!
Cara, conheci seu canal ontem, mas o pouco que vi do seu conteúdo me fascinou. A sua forma como vc explica trazendo o foco do assunto e mais um pouco me agradou demais. Muito obg. sucesso
@@violonista3 Estarei presente. Estou inclinado a pedir um double top (Samuel Carvalho), porém, tenho um dívida: Eu gosto do som mais "aveludado" do Cedro.Eu escolhendo esse e colocando o outro tampo em abeto; ganharia um pouco mais do brilho do aberto? Grande abraço, professor.🙏🎵🤝
Parabens!! pelo o canal e o nivel de conhecimento fomentado!! gostaria de como sugestão para o proximo video um dialogo sobre os violoes classicos duoplo top!!
Que legal Luciano! Poxa obrigado por ser generoso e compartilhar seu conhecimento com a gente. Voce deve ser um excelente professor! Parabens virei fã do canal.
Olá professor, parabéns pelo canal. Eu comprei um violão de tampo de abeto. . Assim que eu tiver me familiarizado com ele, voltarei aqui para deixar a minha impressão acerca deste modelo de violão.
Bom dia. Rapaz eu toquei em um violão de cedro ele tinha um timbre alto e seco. Comprei o meu de spruce e o som dele achei mais equilibrado, o som é mais claro ou mais detalhado. O cedro era mais estalado. Pessoalmente eu prefiro o som mais detalhado. Acho que deve ver qual o tipo de música. Eu gosto de timbre somado com altura. Detalhe que percebi com muito tempo, o violão de spruce muda o som pra melhor a cado ano. Sempre o timbre fica mais detalhado. Observação! O spruce mais top de todos é o ADIRONDAKE. Quem tiver essa madeira no seu violão não venda. Ela é a melhor madeira pra tampo que existe. Os orientais pagam caro por essa madeira. Eu gostaria muito de ter essa madeira pra construir meu violão, mas é difícil demais. Tenham paciência porque o spruce só bate de frente com o cedro depois de três anos, antes disso ele não tem o seu melhor timbre porque tem que ser envelhecido.
Olá, professor! O que o senhor acha do violão de 7 cordas ou até com mais cordas como o que o Paulo Marteli toca? Poderia fazer um vídeo com esse tema. O futuro do violão de 6 cordas, vantagens e desvantagens do violão de 7 cordas, etc. Abraço!
Otimo video, Luciano! Qual sua experiencia com violões double top? Eu sinto saudades do meu violão de Cedro, fiquei somente com o Abeto mas sinto isso, ele ainda muito ardido e com pouco sustain(talvez pela escala desse especifico, ser 640mm?). Fato é que amava o som do de Cedro mas ele era muito desbalanceado, o grave era muito forte, pra gravações era um desafio. Falam que o Double Top consegue ter caracteristicas de Cedro com mais equilibrio
Opa! Confesso que sou um cara do abeto. Tanto em relação à minha técnica quanto à minha formação de gosto, o abeto me atende melhor. Mas o Clayton Fernandez tem feito violões em DT com resultados muito bons. Ainda prefiro o abeto em tampo maciço, mas recomendo o Clayton para todo mundo.
@@violonista3 Bacana. Vi vc falando bem do Samuel. Parece que o violões dele tem um bom custo benefício, considerando double top. Vou pesquisar mais Abraços
Ola parabéns pelo conteúdo . Eu gostaria de saber sua opinião sobre o jacarandá para tampo . Eu vi um violão de Luthier aqui da minha região feito inteiro de jacarandá mineiro . O som tem uma característica muito stridente mais eu gostei muito pra ser um segundo instrumento. No caso foi para um violão de aço . Gostaria de saber de vc se já viu ou fabricou com o tampo de jacarandá e poderia me passar o que acha?
Legal a sua história você citou o João Batista mais conhecido como JB faz cavacos e banjos de qualidades! Ja no caso do meu instrumento o cavaco o Abeto gera um excelente ataque no tampo e o cedro um som mais grave retraído eu gosto dos 2 mas depende muito da construção do instrumento pra chegar em um determinado resultado!
Oi Luciano. Vi uma entrevista sua no Marcos Kaiser. Já vou me inscrever no seu canal. Como recomendação, poderia fazer um vídeo sobre os melhores Luthiers , sites , etc? Eu percebo que é bem difícil achar os sites , informações deles, qdo tem. Percebo que é muito boca a boca a recomendação. Nas minhas pesquisas achei alguns como Samuel Carvalho, Pirajá, Dominus, Lineu Bravo. Deve ter outros com ótimos trabalhos e conhecido regionalmente só
Eu tenho um Irmãos Carvalho de 2007 em abeto. Estou a 2 anos com ele, e estava em uma briga desgraçada. Depois meu professor falou sobre a questão da unha que estava muito grande, e realmente, violão de abeto mostra se a pessoa esta com a unha grande e mal polida. Depois que descobrir isso, passei a tocar um pouco melhor com esse violão,mas ainda com alguns desentendimentos , claro.rsrsrs. Violões de abeto é bem difícil de controlar, estou me adapitando melhor para tentar tirar um som melhor.
Fabrício, eu me compadeço COMPLETAMENTE da sua angústia. O abeto realmente dá esse tipo de trabalho. Mas eu acho que, dominado, ele fornece mais recursos, então, seguimos firmes na batalha!! Obrigado por seu comentário e parabéns pelo instrumento, o Samuel e seu irmão são excelentes, tanto no cedro quanto no abeto. Abração!!!
No meu caso, a minha mão direita não tem as unhas grandes, então uso a ponta dos dedos para atacar as cordas. Meu estilo é mais popular então não tenho certas "formalidades" ao tocar violão ("formalidades" essas que um violonista erudito normalmente tem...), o que resulta em um estilo de tocar mais descontraído e informal. Acabei de encomendar com um luthier aqui de BH um violão flat de abeto e jacarandá. Mesmo não sendo violonista erudito, acredito que ter um instrumento artesanal feito sob medida é um avanço e um progresso, sobretudo quando se usou instrumentos de série durante toda a vida...
Belo vídeo. Ótima didática. Então, pra mim que tenho pouca técnica, um violão de cedro seria o mais indicado. Estou querendo comprar meu segundo violão e estou na dúvida entre um Yamaha CG122 ou um TS1. Ao menos o material do tampo já foi escolhido. Obrigado professor!
Gostaria de poder ajudar mais, mas à distância temos poucas possibilidades... Mesmo assim, não se acanhe em enviar perguntas, sempre é possível acrescentar alguma informação. Agradeço muito pelo elogio, um grande abraço!
Oi, Kellysson! Olha, eu evito fazer propaganda e indicações porque meu canal não é monetizado, mas posso te dizer que é preciso pensar na relação custo-benefício em função de quanto você pode investir. É muito difícil encontrar um violão "bom" por menos de 3 a 4 mil reais. Mas tendo menos grana, as marcas Yamaha, Takamine e Gianini oferecem boas opções. Fuja da Eagle. E veja se não compensa juntar mais e procurar um bom luthier para encomendar um artesanal. É beeeeem mais barato que um carro e bem mais barato que boa parte dos instrumentos musicais que se levam a serio. Claro, tudo isso depende também da posição que a música tem na sua vida. Boa compra, e apareça sempre no canal!!
Ukulele????? Pensando aqui. Também, só porque a peçonha tem doutorado, a galera pergunta cada coisa.... Kkkkkkkk Acho que abeto, mas não sei nem se jacarandá é uma boa. Que tal Cipreste e abeto??
Olá Luciano, parabéns pelos vídeos, em sempre os assisto. Meu primeiro violão de luthier foi de cedro, na época uma simples troca de encordoamento foi o suficiente para que eu gostasse demais do som. Passado um tempo, resolvi vender esse violão e comprar outro melhor, só que de pinho. A chegada do violão foi uma decepção... Um timbre fechado, com agudos pouco pronunciados e graves meio sem personalidade, parecia um violão rouco, com pouco mais de 2 meses o timbre já teve uma leve melhora o que acredito que se acentuará com o tempo. Na sua opinião, qual o tempo mínimo que um violão de pinho demora para amadurecer? Ou melhor, como a abertura do som nesse violão persiste por muito tempo, você sabe estimar tempo mínimo para que um violão de pinho passe de um som horroroso para um som aceitável?
Pois eu também gosto do som do violão de tampo em Cedro, especialmente nos de aço. Acho que não podemos cravar que o Abeto é melhor porque é mais resistente ou porque os luthiers gostam como parte do vídeo sugere. Violão é som e por experiência os feitos em cedro produzem um som tão bom ou melhor que alguns feitos em abeto.
Luciano, já teve contato com o violão rozini rx 216? Maciço em jacarandá e abeto. Sabe dizer se é uma boa opção de violão ou se tem outros modelos que compensam mais?
Luciano boa noite, eu conheço um colega, que comprou um violão todo maciço com um tampo de cedro, tá novinho,porém ele tá querendo colocar um tampo de abeto, será que é vantagem?
Oi, Augusto! Eu acho que, além de dar muito trabalho, pode lascar com o projeto do violão como um todo. A menos que isso seja feito pelo luthier que fez o violão ou, no caso de ser um de fábrica, um luthier experiente. Eu compraria outro, mesmo que tivesse que vender o atual. Mas cada um avalia suas possibilidades. A troca de tampo é um procedimento meio violento, às vezes o luthier prefere fazer outro. É um violão de fábrica?
Muito bom esse seu comentário...No entanto, me tire uma dúvida, qual seria a diferença em termos de sonoridade entre o violão de laminado e o maciço? Valeu!
Adorei o vídeo! Comprei um violão de aço com tampo sólido em Pinho Canadense, e sinto o som um pouco amarrado tbm! Será que ele vai ter a mesma evolução do Abeto alemão?
Uma doidera. Muito volume, mas poucas nuances. Prefiro algo mais discreto, mas com mais riqueza de timbre. Mas essa é uma opinião, certo? Não diz nada sobre a competência do cara, que aliás, é um dos grandes luthiers do mundo. Um abraço, obrigado pelo comentário!
Luciano, parabens pelo canal. Toco guitarra ha muitos anos e recentemente comecei a investir um tempo no estudo do violão. Estou buscando um instrumento de luthier na faixa de uns até uns 6 mil e que eu possa ficar por um bom tempo. Quais luthiers voce recomenda que eu visite (estou em SP)?
Oi, Felipe! Recomendo que visite TODOS porque em São Paulo você está num pólo e perto das cidades que tem luthiers ativos. Valentim Carlos Gomes, Sérgio Barbosa, os irmãos Carvalho, Ezequiel Marciano, Raimundo Saraiva, o João Batista, Renato Oliveira (nem todos estão no estado de SP) e ver com qual deles você se identifica.
@@violonista3 Boa noite e parabéns pelo vídeo! Você já tocou em instrumentos do luthier Ezequiel Marciano? Sou estudante ainda e vi que ele trem instrumentos numa faixa intermediária de valor, utilizando madeiras alternativas, como o pau-ferro. É uma boa?
@@bdsmedeiros é uma ótima. O Ezequiel foi aprendiz do Wolf Schmidt, que fez meus outros 2 violões que tenho, além do meu Abreu. Ele é muito cuidadoso e disciplinado, assimilou muito bem toda a base do Wolf e desenvolveu um som próprio, com violões estáveis e boa projeção, numa leitura autêntica e pessoal da planta Torres-Hauser. Eu recomendo muito os violões dele, inclusive esses de madeiras alternativas (que são, na verdade, já bem experimentadas pela tradição, são muito seguras). Manda um abraço, caso entre em contato com ele e, por favor, faça chegar este comentário. Um abração!
Infelizmente não posso ter um artesanal o melhor que consigo é um takamine mas pfv me ajuda estou com muita dúvida entro um com tampo sólido em cedro é um com tampo sólido em sprulce ambos são laminados. no com tampo em cedro corpo em mogno braço em mogno e escala em jacarandá e ele e fosco sem verniz no que tem tampo em sprulce o corpo e escala são rosewod e e envernizado na cor sunbrust n sei se escreve assim kkkl mas por favor qual vc acha melhor o de cedro com mogno ou sprulce com rosewood?
Neste caso, tanto faz. Você tem que tocar neles e ouvir pra ver com qual fica menos infeliz... meu palpite é que o cedro/mogno vá servir melhor, mas tenha em mente ter um artesanal a longo prazo.
Boa noite, Luciano! Obrigado pelo conteúdo! Todos os vídeos têm a profundidade de informações que os assuntos merecem. Interessante a maneira como não economiza em conhecimento a ser transmitido. Conhece os violões do João Scremin? Caso conheça, qual seria sua impressão sobre eles?
Obrigado, Mateus! Um elogio seu vale ouro. O Scremin é o luthier do violão que Yamandu mais usa, não? É um excelente luthier, belo acabamento e uma paleta de timbres aparentemente ampla (o que é um bom indicativo de qualidade, quando você ouve o som gravado). Penso ser um luthier de alto nível, mas não tive a honra de experimentar. O Carlos Novaes é outro gênio que, como o Scremin, tem uma clientela também no violão popular (no caso dele, no violão folk, geniais e muito bem reconhecidos no meio). Precisamos difundir e conhecer melhor esse povo. Eles vem de uma bela tradição, diferente do Abreu, mas muito interessante.
Oi Luciano!Tudo bem? Muito ótimo o vídeo e a comparação.Adquirir recentemente o meu ts6 do Samuel Carvalho e os graves são muito proeminentes.No entanto eu percebo e sinto que as primas ainda estão um pouco tímidas(principalmente a corda G)talvez por que o instrumento não tenha nem 1 mês de finalização rsrsrs.O que você diria sobre o desenvolvimento do Cedro durante o tempo?
O cedro evolui mais rapido que o abeto, mas não vai tão longe quanto, em geral. Em cinco anos, você tem uma ideia clara do limite do instrumento. Não que ele deixe de evoluir, mas é bem menos que o abeto.
Paula Tejano Paulo, Boa noite! Que nota você atribui ao instrumento? A largura e a construção do braço são confortáveis? O volume realmente é diferenciado? Obrigado!!!!
Bom dia Professor, sei que o vídeo já tem dois anos, mas a dúvida é sempre atual. Sou iniciante no violão, ao menos no estudo mais convencional, tenho um violão básico de estudo e há dois meses encomendei um violão JB de um luthier paraibano, pois moro em pernambucano. Havia feito a encomenda com tampo em cedro de uma madeira AAA, um bom violão mas sem o refinamento das madeiras padrão A. Contudo o Luthier entrou em contato comigo sobre a desistência de um cliente que havia encomendado um violão com sua melhor madeira A, contudo em abeto diferente do cedro o qual havia encomendado. Fiquei na dúvida, mas com um pouco de receio, pois só vi esse instrumento na mãos de violinistas eruditos e eu não tenho pretensões profissionais e o objetivo do meu estudo é mais popular, choro, samba e bossa nova. O Professor acha que o abeto também me atenderia nesses objetivos. Pois fiquei tentado em aceitar a proposta, pois trata-se de um violão com padrão de construção bem acima do que há havia encomendado previamente com um valor muito similar. Muito grato pela atenção.
Thiago, seja bem vindo e obrigado pela questão! Entendi que JB é o nome do luthier, é isso? Se for: Eu conheço o JB. Meu primeiro violão de luthier (e eu sempre estudei clássico) foi dele. É um excelente construtor, refinado ao limite do possível, com um conhecimento sólido e uma experiência ininterrupta forncendo excelentes violões para os melhores artistas. Se ele te ofereceu um tampo em abeto A, eu sugiro que aceite IMEDIATAMENTE. Um bom abeto, feito por esse moço, vai dar o que você precisa nos outros estilos, mesmo que você não tenha pretensão profissional. E o cedro não facilitaria sua vida se quiser experimentar alguns "truques" de violonista que só (ou de maneira mais fácil) o abeto permitem. Claro que isso é muito vago e depende de cada mão, mas estou julgando a partir de muitas comparações e da sua própria informação de que se trata de um cedro AAA por um abeto A. Feito pelo JB? PERFEITO. Se não for o JB tenho certeza que a diferença de qualidade dos tampos e a destreza de um luthirr já fecham a questão. Melhor um tampo A do que um AAA. Não tenha dúvidas. Você vai adorar o instrumento. Curta os outros vídeos e traga sempre sugestões, o canal é seu também. Abraços!!!
@@violonista3 isso Professor, JB é o Luthier, de João Pessoa. Sou muito grato por sua atenção, muito grato pela explicação é a segurei com certeza. Conheci seu canal e gostei dos vídeos e não deixarei mais de assitir e estudar. Grande abraço e ótimo final de semana.
@@thiagofontenele4147 muito obrigado! Por favor, mande meu abraço ao JB. Ele provavelmente não lembra de mim. Mas eu nunca vou esquecer dele nem do som dos violões que ele faz. Visitei a oficina dele em 1993, eu era um garoto de 15 anos que vinha fazer concurso em São Paulo. E a visita marcou pra sempre minha vida.
@@violonista3 Boa tarde Professor, direi a ele sim, talvez vá a João Pessoa na próxima sexta-feira em sua luthieria. Vi sua chamada da participação do programa do m Kayser, irei assistir com certeza. Grande abraço e mais uma vez obrigado pela atenção.
Luciano tenho um violao maravilhoso em abeto do Antonio de Padua Gomide e um 7 cordas do Samuel Carvalho. O que vc acha do trabalho do Antonio de Padua?
Me desculpe a ignorância. O Abeto é a mesma coisa que spruce? Estou pesquisando violão cort mr500e spruce sólido e em outro link aparece abeto sem dizer se é sólido tampo
Não se desculpe, ignorar não é pecado nem vergonha! Sim, falamos alternadamente em abeto e spruce (o termo inglês parece mais preciso, mas dane-se, tá liberado usar abeto) nos referindo à mesma madeira, a amarelada que você vê no colo do Julian Bream, da Laura Snowden, do Stephano Grondona. O Cedro é visto com John Williams, Manuel Barrueco e David Russel. Eu recomendo SEMPRE tampo maciço. É isso aí!
Talvez pareça um pouco herético o que vou contar, tendo em vista que a conversa é sobre violões artesanais, madeira maciça e luthiers renomados. Espero mesmo que não seja ofensivo. Tenho, há somente quatro meses, um Di Giorgio Modelo Iniciante 2019. Após a compra, levei para um luthier da cidade, o Eliel, fazer a regulagem e outros reparos (os de fábrica chegam nas lojas bem bizarros, tipo com os trastes com pontas para fora da escala). Ficou perfeito, macio, mas o SOM não me agradava. Parecia meio plástico, artificial - o oposto das minhas expectativas - e minha percepção sobre ele piorava quando eu tocava violões de outras pessoas, que eram muito melhores. Continuei tocando, estudando, apesar disso. Eu sinto que o violão mudou. Escuto. Percebo. É progressivo. Até mesmo ao toque, parece que as cordas estão mais firmes do que antes. O timbre está cada vez mais bonito. As primas estão ficando mais incisivas e os baixos mais estáveis, preenchendo o tempo por igual. Claro, de lá pra cá ganhei unhas e isso significa muito também, e também tem o fator prática (nem chamo de técnica porque ainda to sofrendo no autodidatismo) mas acho que eu estava com unhas grandes há quatro meses e eu já tentava a guitarra com os dedos há muito tempo, uns 2 anos. O violão mudou inclusive a cor. Antes, o tampo (de Linden, segundo a descrição da marca) era claro, de uma cor homogênea. Agora ele está ganhando veios escuros. Parece que está se bronzeando. Estou adorando. A única coisa que não gosto dele, de jeito nenhum, é a roseta. É feia demais. Quando olho para o violão como um todo, até vejo consonância entre roseta, cavalete e contorno do tampo, mas individualmente não gosto dela. Mês que vem vou mandar fazer um adesivo.
Muito bom! Acabei de descobrir o teu canal, e sei que fui feliz nessa descoberta. Estou a um passo de encomendar um violão do Luthier Valentim Carlos Gomes. Conhece o trabalho dele?
Conheço pessoalmente e recomendo muitíssimo o trabalho dele, pode comprar sem medo. Eu recomendo sempre o abeto, modelos Torres-Hauser, mas ele gosta muito dos Friederich que tem feito e depende também do que você quer, seu gosto, suas referências musicais. Mande um abraço pra ele, e muito obrigado pelo entusiasmo pelo canal!!!
@@violonista3, Feliz em ouvir isso! Estou na iminência de encomendar um Friederich em abeto. Tenho pensado nesse modelo pelo fato de ser um projeto que ele já vem desenvolvendo há um tempo, também por ser o modelo que tive a oportunidade de ouvir/experimentar. Abraço mandado!
Também estou procurando, hehehehe... não há muita opções abaixo de cinco ou seis mil reais... mas os da Yamaha até 2 mil reais tem uma boa relação custo-benefício para estudantes. Os do Samuel são uma ótima opção, até onde me consta. Mas sempre tem alguém competente começando por aí. Menos de 6 mil, é sacanagem com o luthier. Pelo menos, é um instrumento mais barato do que qualquer outro. Um fagote por 10 mil reais é um instrumento ruim, que mal serve para os primeiros passos.
@@violonista3 acabei comprando o Ts1 do Samuel. Está me atendendo bem. O acabamento não é o mesmo dos intrumentos mais caros dele, claro, mas o som sai bonito. O tampo vibra kkk
@@guilhermerayol9905 Que maravilha... é um ótimo instrumento. Estamos sempre tentando juntar dinheiro pra comprar instrumentos melhores ou, simplesmente, diferentes. Mas o Ts1 é um belo começo.
Olá, William! Obrigado por seu comentário! Pela minha experiência, a madeira das laterais e fundo interferem bem menos no só geral do instrumento do que o tampo. Basta que tenha boa rigidez para estruturar o violão e refletir bem o som gerado pela tampa. Um número bem grande de madeiras se encaixa nesse requisito, bem maior do que o número de madeiras que se encaixa no requisito exigido para o tampo. Por isso temos basicamente cedro e abeto a serem usados no tampo, mas na lateral temos jacaranda, maple, pau-ferro, imbúia, venge, etc. Todas elas tem variações de som interessantes, mas não muito significativas. Pelo menos, não tanto quanto o tampo. Talvez um video falando sobre isso seja util. O que acha?
Excelente vídeo professor, se o tampo de abeto for laminado com verniz de poliuretano ou nitrocelulose apresentará riqueza do som superir ao cedro solido com goma laca ?
Estou para pedir um Samuel carvalho , mas não sei se pego abeto ou cedro! Pois estou como vc estava, ja tenho um de cedro e quero testar um abeto mas tenho medo de nao dar muito certo kkkkk socorroooo!
Luciano, o abeto e o cedro não são tipos de pinho O Abeto é da família Pinaceae (Família dos pinheiros) e o cedro da família Cupressaceae (Cedros e ciprestes)
Tudo conífera. Mas sim, isso não significa que sejam da mesma espécie. Mas estão no mesmo grande grupo de coníferas. Hã violões feitos em sequoia, por exemplo, bem funcionais. Obrigado por aprofundar a informação!
@@violonista3 Acabou que eu também aprendi um pouco. Eu estava tão acostumado com um cedro que não percebi que existiam outros que usam o mesmo nome mas eram outra coisa completamente diferente. Além de ter confundido um pouco na minha explicação. A questão é que existem sinônimos nesse assunto que geram confusão: O cedro (brasileiro) que usamos no braço do violão é uma Angiosperma da família Meliaceae do Gênero Cedrela spp. Já outros cedros são coníferas, Gimnospermas da família Pinaceae do Gênero Cedrus (exemplos: Cedrus deodara, Cedrus Liba) E a madeira usada no tampo é a Thuja plicata, Gimnosperma da família Cupressaceae do gênero Thuja. Ou seja, o "cedro canadense" usado no tampo é uma conífera, já o cedro rosa usado no braço não é. Obrigado pela oportunidade de perceber novos conhecimento, de verdade.
Luthiers ODEIAM violonistas (em alguns casos) justamente porque a gente fala muita merd... Digo, imprecisões. Eu gosto realmente desse debate, mesmo. Mais pra frente vou corrigir esse vídeo. Em minha defesa, esses são os termos que a gente usa pra discutir problemas mais claros quando tocamos os instrumentos... Valeu, um abraço!
@@violonista3 Sou Luthier e posso dizer que já vi bastante dessa visão de abominar o outro por considerar que não sabe de nada ou por achar que só fala bosta. Eu particularmente acho um tanto imatura essa atutide. Se existe alguma divergência ou falta de informação acho o dialogo saudável o melhor caminho. O grande problema é que alguns são bastante prepotentes ou se acham donos de toda a verdade, seja pela "formação" ou pelo tempo de experiência. Se a pessoa realmente tem a informação que considera como correta ela tem quase que obrigação de exclarecer o outro, com respeito, estando aberta a perceber que, em alguns casos, ela que está incorreta. Voltando a questão que você comentou sobre o músico falar besteira: eu na verdade acho até bem bacana a atitude do músico que divulga a luteria, e se ela se engana sobre algum conceito não é por ser músico, é por ser pessoa. Já vi muita gente falar besteira grande, inclusive luthier. Outra coisa, tem muita coisa que o músico fala e percebe que pode nos ajudar bastante, pois é ele quem mais se utiliza do instrumento e tem a maior experiência nessa parte. Abraço Ótima iniciativa do canal
O violão folk varia entre sitka e MOGNO (imagina a doidera, um instrumento musical não percussivo com um material duro desses) que - por incrível que pareça - me parece bem resultar em um som bem bonito. Para o violão espanhol com cordas de aço, o cedro é um material muito mole, seria difícil pra mim pensar em algo assim. Nunca soube de violões encordoados com aço feitos em cedro. Vou me informar melhor, te agradeço muito!
Retirado do link ApGomide: "Uma confusão bastante comum é tomar-se o cedro-do-Canadá pelo cedro-rosa (Cedrella fissilis) que não é um pinheiro mas uma folhosa da Mata Atlântica brasileira. O cedro-rosa produz madeira róseo-avermelhada de densidade média e alta estabilidade dimensional que juntamente com o mogno (Swietenia macrophylla), são as melhores madeiras brasileiras para a confecção de braços de violões e têm sido empregadas com êxito em todo o mundo para esta finalidade."
Vc tem razão. Reconheço que confundi o cedro rosa (usado no braço, brasileiro) com o dito cedro canadense (usado no tampo). O cedro canadense é uma espécie de tuia, parente dos pinheiros (pinus e araucárias) ou abetos (pinheiro alemão, pinheiro europeu, usado nos tampos). Compreendo agora pq falaste em tipo de pinho, apesar da imprecisão, faz sentido.
Ótimo vídeo como sempre Luciano! Você poderia fazer um vídeo falando sobre violões de fábrica vs Luthier. Abraços
Que vídeo!
Nunca vi esse assunto tratado de forma tão rica, cuidadosa e humilde. Muito obrigado por compartilhar essas informações.
Nossa, fico muito feliz que tenha gostado! A casa é sua, curta e compartilhe!
@@violonista3 Muito obrigado pela estima e já me inscrevi enquanto assistia o vídeo. Vou compartilhar sim. Deus o abençoe poderosamente nessa sagrada vocação de ensinar a tocar a alma e a mente das pessoas por meio da música, em especial com esse instrumento apaixonante que é o Violão.
Além das informações técnicas, uma bela e emocionante história! Obrigado pela "conversa"!
Obrigado, Atila... por favor, dá uma olhada no último vídeo postado no canal, que tem um errozinho de informação aí que foi corrigido... um abração e apareça sempre, a casa é sua!
Conteúdo incrível, parabéns. Obrigado pelas informações!
Fantástica suas explicações, você deve ser um professor muito bom E técnico.
Adorei, parabens
Obrigado, Luiz! Apareça sempre e dê uma olhada nos vídeos novos, estamls incrementando o canal!
Fantástico opinião professor! Não tinha essa noção! Obrigado 🙏🙏👏👏👏👏👏
Cara, conheci seu canal ontem, mas o pouco que vi do seu conteúdo me fascinou. A sua forma como vc explica trazendo o foco do assunto e mais um pouco me agradou demais. Muito obg. sucesso
Luciano, meus parabéns!! Fantástico!!!
Ótimo vídeo! Reforçando algumas impressões que ja tinha e abrindo vistas pra conhecimento novo! Obrigado pelo conteúdo!
Tenho um cort sfx 6r nat com o tampo sólido de cedro.. é maravilhoso!!
Fantástico o conteúdo. Parabéns e obrigado por conpartilhar!
Uma aula luxuosa, ate mesmo para um pequenino aprendriz (baterista que também ama o violão). Gratidão 🙏🎶🎵❤️
Luxo foi esse elogio!
Muito obrigado, cara! Esteja em casa, traga suas sugestões! Um forte abraço!
@@violonista3 Estarei presente.
Estou inclinado a pedir um double top (Samuel Carvalho), porém, tenho um dívida: Eu gosto do som mais "aveludado" do Cedro.Eu escolhendo esse e colocando o outro tampo em abeto; ganharia um pouco mais do brilho do aberto? Grande abraço, professor.🙏🎵🤝
Muito bem explicado. Parabéns!
Parabens!! pelo o canal e o nivel de conhecimento fomentado!! gostaria de como sugestão para o proximo video um dialogo sobre os violoes classicos duoplo top!!
Que legal Luciano! Poxa obrigado por ser generoso e compartilhar seu conhecimento com a gente. Voce deve ser um excelente professor! Parabens virei fã do canal.
👏👏👏 parabéns, verdadeira aula sobre violões!! Resumindo, para amadores, cedro 😁
Ótimo vídeo excelente conteúdo parabéns
Excelente canal, Professor! Muito obrigado por compartilhar informações tão importantes!!👏👏👏
Cara você é brabo demais, obrigado pelas dicas!
Muito bom sua explicação sonora .. abraço
adorei esse canal.... muita informação boa
Olá professor, parabéns pelo canal.
Eu comprei um violão de tampo de abeto. . Assim que eu tiver me familiarizado com ele, voltarei aqui para deixar a minha impressão acerca deste modelo de violão.
Qual o modelo você comprou? foi o De50sc?
@@juininhoize Eu comprei um TS 7. Contrução da Carvalho Lutheria.
Tenho um violão Alhambra tampo maciço, creio que seja em cedro,cara é incrível, violão espanhol
Eu tenho um de Alhambra de aço em Cedro acho muito bom...
Que aula espetacular!!
Bom dia. Rapaz eu toquei em um violão de cedro ele tinha um timbre alto e seco. Comprei o meu de spruce e o som dele achei mais equilibrado, o som é mais claro ou mais detalhado. O cedro era mais estalado. Pessoalmente eu prefiro o som mais detalhado. Acho que deve ver qual o tipo de música. Eu gosto de timbre somado com altura. Detalhe que percebi com muito tempo, o violão de spruce muda o som pra melhor a cado ano. Sempre o timbre fica mais detalhado.
Observação! O spruce mais top de todos é o ADIRONDAKE. Quem tiver essa madeira no seu violão não venda. Ela é a melhor madeira pra tampo que existe. Os orientais pagam caro por essa madeira. Eu gostaria muito de ter essa madeira pra construir meu violão, mas é difícil demais. Tenham paciência porque o spruce só bate de frente com o cedro depois de três anos, antes disso ele não tem o seu melhor timbre porque tem que ser envelhecido.
Olá, professor! O que o senhor acha do violão de 7 cordas ou até com mais cordas como o que o Paulo Marteli toca? Poderia fazer um vídeo com esse tema. O futuro do violão de 6 cordas, vantagens e desvantagens do violão de 7 cordas, etc. Abraço!
Muito bom seus vídeos, continue sempre fazendo por favor!
Maravilha total! Super esclarecedor......
Muito bom professor.
Inscrito!!! Mais um aqui que ama o violão! Longa vida ao violão brasileiro
Obrigado, Charles! Se depender de você e de mim, vai durar pra sempre, não?
Abração!!!!
Otimo video, Luciano!
Qual sua experiencia com violões double top?
Eu sinto saudades do meu violão de Cedro, fiquei somente com o Abeto mas sinto isso, ele ainda muito ardido e com pouco sustain(talvez pela escala desse especifico, ser 640mm?).
Fato é que amava o som do de Cedro mas ele era muito desbalanceado, o grave era muito forte, pra gravações era um desafio.
Falam que o Double Top consegue ter caracteristicas de Cedro com mais equilibrio
Opa! Confesso que sou um cara do abeto. Tanto em relação à minha técnica quanto à minha formação de gosto, o abeto me atende melhor. Mas o Clayton Fernandez tem feito violões em DT com resultados muito bons. Ainda prefiro o abeto em tampo maciço, mas recomendo o Clayton para todo mundo.
@@violonista3 Bacana. Vi vc falando bem do Samuel. Parece que o violões dele tem um bom custo benefício, considerando double top. Vou pesquisar mais
Abraços
Ola parabéns pelo conteúdo . Eu gostaria de saber sua opinião sobre o jacarandá para tampo . Eu vi um violão de Luthier aqui da minha região feito inteiro de jacarandá mineiro . O som tem uma característica muito stridente mais eu gostei muito pra ser um segundo instrumento. No caso foi para um violão de aço . Gostaria de saber de vc se já viu ou fabricou com o tampo de jacarandá e poderia me passar o que acha?
Legal a sua história você citou o João Batista mais conhecido como JB faz cavacos e banjos de qualidades!
Ja no caso do meu instrumento o cavaco o Abeto gera um excelente ataque no tampo e o cedro um som mais grave retraído eu gosto dos 2 mas depende muito da construção do instrumento pra chegar em um determinado resultado!
Exatamente, são muitos os fatores. O JB foi meu primeiro violão artesanal, super bem feito. Nunca esqueço do som dele.
Oi Luciano. Vi uma entrevista sua no Marcos Kaiser. Já vou me inscrever no seu canal. Como recomendação, poderia fazer um vídeo sobre os melhores Luthiers , sites , etc? Eu percebo que é bem difícil achar os sites , informações deles, qdo tem. Percebo que é muito boca a boca a recomendação. Nas minhas pesquisas achei alguns como Samuel Carvalho, Pirajá, Dominus, Lineu Bravo. Deve ter outros com ótimos trabalhos e conhecido regionalmente só
Eu tenho um Irmãos Carvalho de 2007 em abeto. Estou a 2 anos com ele, e estava em uma briga desgraçada. Depois meu professor falou sobre a questão da unha que estava muito grande, e realmente, violão de abeto mostra se a pessoa esta com a unha grande e mal polida. Depois que descobrir isso, passei a tocar um pouco melhor com esse violão,mas ainda com alguns desentendimentos , claro.rsrsrs. Violões de abeto é bem difícil de controlar, estou me adapitando melhor para tentar tirar um som melhor.
Fabrício, eu me compadeço COMPLETAMENTE da sua angústia. O abeto realmente dá esse tipo de trabalho. Mas eu acho que, dominado, ele fornece mais recursos, então, seguimos firmes na batalha!!
Obrigado por seu comentário e parabéns pelo instrumento, o Samuel e seu irmão são excelentes, tanto no cedro quanto no abeto.
Abração!!!
Top! 👏🏼👏🏼🇧🇷🎼🎶🎵
Pois é..Eu comprei um violão em Abeto.
Cara, não quero outro violão....adorei.....
Sabe me informar se vier descrito "tampo em abeto" significa q é maciço? Ou laminado?
Que entrevista foda! Valeu!
Valeu!!!
No meu caso, a minha mão direita não tem as unhas grandes, então uso a ponta dos dedos para atacar as cordas. Meu estilo é mais popular então não tenho certas "formalidades" ao tocar violão ("formalidades" essas que um violonista erudito normalmente tem...), o que resulta em um estilo de tocar mais descontraído e informal. Acabei de encomendar com um luthier aqui de BH um violão flat de abeto e jacarandá. Mesmo não sendo violonista erudito, acredito que ter um instrumento artesanal feito sob medida é um avanço e um progresso, sobretudo quando se usou instrumentos de série durante toda a vida...
Perfeito, assino embaixo, especialmente na parte final de sua mensagem!
Belo vídeo. Ótima didática.
Então, pra mim que tenho pouca técnica, um violão de cedro seria o mais indicado. Estou querendo comprar meu segundo violão e estou na dúvida entre um Yamaha CG122 ou um TS1.
Ao menos o material do tampo já foi escolhido.
Obrigado professor!
Gostaria de poder ajudar mais, mas à distância temos poucas possibilidades... Mesmo assim, não se acanhe em enviar perguntas, sempre é possível acrescentar alguma informação. Agradeço muito pelo elogio, um grande abraço!
Tô querendo adquirir um violão Takamine P3DC a madera dele ee Cedro será q e bom ?
Eu toco estilo Fingenstyle
Oi, Kellysson!
Olha, eu evito fazer propaganda e indicações porque meu canal não é monetizado, mas posso te dizer que é preciso pensar na relação custo-benefício em função de quanto você pode investir. É muito difícil encontrar um violão "bom" por menos de 3 a 4 mil reais. Mas tendo menos grana, as marcas Yamaha, Takamine e Gianini oferecem boas opções. Fuja da Eagle. E veja se não compensa juntar mais e procurar um bom luthier para encomendar um artesanal. É beeeeem mais barato que um carro e bem mais barato que boa parte dos instrumentos musicais que se levam a serio. Claro, tudo isso depende também da posição que a música tem na sua vida.
Boa compra, e apareça sempre no canal!!
Olá
Ukulele de fundo e lateral de jacarandá bahia!!!!
Qual o tempo vc prefere e pq
ABETO ALEMÃO X CEDRO CANADENSE
?????
Ukulele?????
Pensando aqui. Também, só porque a peçonha tem doutorado, a galera pergunta cada coisa.... Kkkkkkkk
Acho que abeto, mas não sei nem se jacarandá é uma boa. Que tal Cipreste e abeto??
Muito bom
Professor, um double top com a tampa de cima e a interna em abeto, traria uma pouco do brilho do aberto a este cedro?
Muito obrigado,mestre.
Olá Luciano, parabéns pelos vídeos, em sempre os assisto. Meu primeiro violão de luthier foi de cedro, na época uma simples troca de encordoamento foi o suficiente para que eu gostasse demais do som. Passado um tempo, resolvi vender esse violão e comprar outro melhor, só que de pinho. A chegada do violão foi uma decepção... Um timbre fechado, com agudos pouco pronunciados e graves meio sem personalidade, parecia um violão rouco, com pouco mais de 2 meses o timbre já teve uma leve melhora o que acredito que se acentuará com o tempo. Na sua opinião, qual o tempo mínimo que um violão de pinho demora para amadurecer? Ou melhor, como a abertura do som nesse violão persiste por muito tempo, você sabe estimar tempo mínimo para que um violão de pinho passe de um som horroroso para um som aceitável?
Pois eu também gosto do som do violão de tampo em Cedro, especialmente nos de aço. Acho que não podemos cravar que o Abeto é melhor porque é mais resistente ou porque os luthiers gostam como parte do vídeo sugere. Violão é som e por experiência os feitos em cedro produzem um som tão bom ou melhor que alguns feitos em abeto.
Ótimo vídeo!!
Luciano, já teve contato com o violão rozini rx 216? Maciço em jacarandá e abeto. Sabe dizer se é uma boa opção de violão ou se tem outros modelos que compensam mais?
Luciano boa noite, eu conheço um colega, que comprou um violão todo maciço com um tampo de cedro, tá novinho,porém ele tá querendo colocar um tampo de abeto, será que é vantagem?
Oi, Augusto!
Eu acho que, além de dar muito trabalho, pode lascar com o projeto do violão como um todo. A menos que isso seja feito pelo luthier que fez o violão ou, no caso de ser um de fábrica, um luthier experiente. Eu compraria outro, mesmo que tivesse que vender o atual. Mas cada um avalia suas possibilidades. A troca de tampo é um procedimento meio violento, às vezes o luthier prefere fazer outro.
É um violão de fábrica?
@@violonista3 é de fábrica Luciano, realmente o senhor tá certo, é mais vantagem ele comprar outro.
Obrigada pela explicação 🤝
Boa noite gueria saber se o cedro vermelho nacional fica bom.
Muito bom esse seu comentário...No entanto, me tire uma dúvida, qual seria a diferença em termos de sonoridade entre o violão de laminado e o maciço? Valeu!
Adorei o vídeo! Comprei um violão de aço com tampo sólido em Pinho Canadense, e sinto o som um pouco amarrado tbm! Será que ele vai ter a mesma evolução do Abeto alemão?
Massa estou pensando em comprar um Samuel Carvalho TS6 seria uma boa escolha ?
Vá olhar pessoalmente, o contato é essencial.
O que você acha dos violões milênio tipo Thomas Humphrey?
Uma doidera. Muito volume, mas poucas nuances. Prefiro algo mais discreto, mas com mais riqueza de timbre. Mas essa é uma opinião, certo? Não diz nada sobre a competência do cara, que aliás, é um dos grandes luthiers do mundo.
Um abraço, obrigado pelo comentário!
Luciano, parabens pelo canal. Toco guitarra ha muitos anos e recentemente comecei a investir um tempo no estudo do violão. Estou buscando um instrumento de luthier na faixa de uns até uns 6 mil e que eu possa ficar por um bom tempo. Quais luthiers voce recomenda que eu visite (estou em SP)?
Oi, Felipe!
Recomendo que visite TODOS porque em São Paulo você está num pólo e perto das cidades que tem luthiers ativos. Valentim Carlos Gomes, Sérgio Barbosa, os irmãos Carvalho, Ezequiel Marciano, Raimundo Saraiva, o João Batista, Renato Oliveira (nem todos estão no estado de SP) e ver com qual deles você se identifica.
@@violonista3 Boa noite e parabéns pelo vídeo! Você já tocou em instrumentos do luthier Ezequiel Marciano? Sou estudante ainda e vi que ele trem instrumentos numa faixa intermediária de valor, utilizando madeiras alternativas, como o pau-ferro. É uma boa?
@@bdsmedeiros é uma ótima. O Ezequiel foi aprendiz do Wolf Schmidt, que fez meus outros 2 violões que tenho, além do meu Abreu. Ele é muito cuidadoso e disciplinado, assimilou muito bem toda a base do Wolf e desenvolveu um som próprio, com violões estáveis e boa projeção, numa leitura autêntica e pessoal da planta Torres-Hauser. Eu recomendo muito os violões dele, inclusive esses de madeiras alternativas (que são, na verdade, já bem experimentadas pela tradição, são muito seguras). Manda um abraço, caso entre em contato com ele e, por favor, faça chegar este comentário. Um abração!
Infelizmente não posso ter um artesanal o melhor que consigo é um takamine mas pfv me ajuda estou com muita dúvida entro um com tampo sólido em cedro é um com tampo sólido em sprulce ambos são laminados. no com tampo em cedro corpo em mogno braço em mogno e escala em jacarandá e ele e fosco sem verniz no que tem tampo em sprulce o corpo e escala são rosewod e e envernizado na cor sunbrust n sei se escreve assim kkkl mas por favor qual vc acha melhor o de cedro com mogno ou sprulce com rosewood?
Neste caso, tanto faz. Você tem que tocar neles e ouvir pra ver com qual fica menos infeliz... meu palpite é que o cedro/mogno vá servir melhor, mas tenha em mente ter um artesanal a longo prazo.
@@violonista3 muito obg
Boa noite, Luciano! Obrigado pelo conteúdo! Todos os vídeos têm a profundidade de informações que os assuntos merecem. Interessante a maneira como não economiza em conhecimento a ser transmitido. Conhece os violões do João Scremin? Caso conheça, qual seria sua impressão sobre eles?
Obrigado, Mateus! Um elogio seu vale ouro.
O Scremin é o luthier do violão que Yamandu mais usa, não? É um excelente luthier, belo acabamento e uma paleta de timbres aparentemente ampla (o que é um bom indicativo de qualidade, quando você ouve o som gravado). Penso ser um luthier de alto nível, mas não tive a honra de experimentar.
O Carlos Novaes é outro gênio que, como o Scremin, tem uma clientela também no violão popular (no caso dele, no violão folk, geniais e muito bem reconhecidos no meio). Precisamos difundir e conhecer melhor esse povo. Eles vem de uma bela tradição, diferente do Abreu, mas muito interessante.
Obrigado pela resposta, Luciano! Um abraço!
Ótimo vídeo! Muito obrigado pela gentileza! Sou aluno do Diogo Carvalho
Rapaz, manda um GRANDE abraço pra ele... E você, obrigado pela contribuição, apareça sempre!
O que é abeto usado pelos luthie
Oi Luciano!Tudo bem? Muito ótimo o vídeo e a comparação.Adquirir recentemente o meu ts6 do Samuel Carvalho e os graves são muito proeminentes.No entanto eu percebo e sinto que as primas ainda estão um pouco tímidas(principalmente a corda G)talvez por que o instrumento não tenha nem 1 mês de finalização rsrsrs.O que você diria sobre o desenvolvimento do Cedro durante o tempo?
O cedro evolui mais rapido que o abeto, mas não vai tão longe quanto, em geral. Em cinco anos, você tem uma ideia clara do limite do instrumento. Não que ele deixe de evoluir, mas é bem menos que o abeto.
Paula Tejano Paulo, Boa noite! Que nota você atribui ao instrumento? A largura e a construção do braço são confortáveis? O volume realmente é diferenciado? Obrigado!!!!
Vc poderia fazer um programa sobre violoes Do Solto?
Fantástico!
eu gostaria de ter algum artigo scientifico que explica esta coisa da maduraçao do som do abeto. Sera que é so um mito?
Muito bom.
Você conhece o violão TAGIMA café cf700? O tampo è em abeto sólido.
Procurarei saber!
Bom dia Professor, sei que o vídeo já tem dois anos, mas a dúvida é sempre atual. Sou iniciante no violão, ao menos no estudo mais convencional, tenho um violão básico de estudo e há dois meses encomendei um violão JB de um luthier paraibano, pois moro em pernambucano. Havia feito a encomenda com tampo em cedro de uma madeira AAA, um bom violão mas sem o refinamento das madeiras padrão A. Contudo o Luthier entrou em contato comigo sobre a desistência de um cliente que havia encomendado um violão com sua melhor madeira A, contudo em abeto diferente do cedro o qual havia encomendado. Fiquei na dúvida, mas com um pouco de receio, pois só vi esse instrumento na mãos de violinistas eruditos e eu não tenho pretensões profissionais e o objetivo do meu estudo é mais popular, choro, samba e bossa nova. O Professor acha que o abeto também me atenderia nesses objetivos. Pois fiquei tentado em aceitar a proposta, pois trata-se de um violão com padrão de construção bem acima do que há havia encomendado previamente com um valor muito similar. Muito grato pela atenção.
Thiago, seja bem vindo e obrigado pela questão!
Entendi que JB é o nome do luthier, é isso? Se for:
Eu conheço o JB. Meu primeiro violão de luthier (e eu sempre estudei clássico) foi dele. É um excelente construtor, refinado ao limite do possível, com um conhecimento sólido e uma experiência ininterrupta forncendo excelentes violões para os melhores artistas.
Se ele te ofereceu um tampo em abeto A, eu sugiro que aceite IMEDIATAMENTE. Um bom abeto, feito por esse moço, vai dar o que você precisa nos outros estilos, mesmo que você não tenha pretensão profissional. E o cedro não facilitaria sua vida se quiser experimentar alguns "truques" de violonista que só (ou de maneira mais fácil) o abeto permitem.
Claro que isso é muito vago e depende de cada mão, mas estou julgando a partir de muitas comparações e da sua própria informação de que se trata de um cedro AAA por um abeto A. Feito pelo JB? PERFEITO.
Se não for o JB tenho certeza que a diferença de qualidade dos tampos e a destreza de um luthirr já fecham a questão. Melhor um tampo A do que um AAA.
Não tenha dúvidas. Você vai adorar o instrumento.
Curta os outros vídeos e traga sempre sugestões, o canal é seu também.
Abraços!!!
@@violonista3 isso Professor, JB é o Luthier, de João Pessoa. Sou muito grato por sua atenção, muito grato pela explicação é a segurei com certeza. Conheci seu canal e gostei dos vídeos e não deixarei mais de assitir e estudar. Grande abraço e ótimo final de semana.
@@thiagofontenele4147 muito obrigado! Por favor, mande meu abraço ao JB. Ele provavelmente não lembra de mim. Mas eu nunca vou esquecer dele nem do som dos violões que ele faz. Visitei a oficina dele em 1993, eu era um garoto de 15 anos que vinha fazer concurso em São Paulo. E a visita marcou pra sempre minha vida.
@@violonista3 Boa tarde Professor, direi a ele sim, talvez vá a João Pessoa na próxima sexta-feira em sua luthieria. Vi sua chamada da participação do programa do m Kayser, irei assistir com certeza. Grande abraço e mais uma vez obrigado pela atenção.
Tenho a impressão que meus ouvidos gostam mais do cedro e a informação que Ana Vidovic usa também é mais uma prova huhu.
Liberdade de escolha acima de tudo, meu querido. Eu também vejo muitas qualidades no cedro...
Luciano tenho um violao maravilhoso em abeto do Antonio de Padua Gomide e um 7 cordas do Samuel Carvalho. O que vc acha do trabalho do Antonio de Padua?
Perdi esse. Já ouvi muita gente boa falando desse violão, mas não tive a honra de experimentá-lo ainda.
@@violonista3 quando vier ao Rio, vc pode experimentar. anota meu email fbmaciel103@gmail.com. Tenho um Chagas tb de 1988...rsrs
Ótimo vídeo, obrigado pelo conteúdo.
Me desculpe a ignorância. O Abeto é a mesma coisa que spruce? Estou pesquisando violão cort mr500e spruce sólido e em outro link aparece abeto sem dizer se é sólido tampo
Não se desculpe, ignorar não é pecado nem vergonha! Sim, falamos alternadamente em abeto e spruce (o termo inglês parece mais preciso, mas dane-se, tá liberado usar abeto) nos referindo à mesma madeira, a amarelada que você vê no colo do Julian Bream, da Laura Snowden, do Stephano Grondona. O Cedro é visto com John Williams, Manuel Barrueco e David Russel. Eu recomendo SEMPRE tampo maciço.
É isso aí!
Talvez pareça um pouco herético o que vou contar, tendo em vista que a conversa é sobre violões artesanais, madeira maciça e luthiers renomados. Espero mesmo que não seja ofensivo.
Tenho, há somente quatro meses, um Di Giorgio Modelo Iniciante 2019. Após a compra, levei para um luthier da cidade, o Eliel, fazer a regulagem e outros reparos (os de fábrica chegam nas lojas bem bizarros, tipo com os trastes com pontas para fora da escala).
Ficou perfeito, macio, mas o SOM não me agradava. Parecia meio plástico, artificial - o oposto das minhas expectativas - e minha percepção sobre ele piorava quando eu tocava violões de outras pessoas, que eram muito melhores.
Continuei tocando, estudando, apesar disso. Eu sinto que o violão mudou. Escuto. Percebo. É progressivo. Até mesmo ao toque, parece que as cordas estão mais firmes do que antes. O timbre está cada vez mais bonito. As primas estão ficando mais incisivas e os baixos mais estáveis, preenchendo o tempo por igual. Claro, de lá pra cá ganhei unhas e isso significa muito também, e também tem o fator prática (nem chamo de técnica porque ainda to sofrendo no autodidatismo) mas acho que eu estava com unhas grandes há quatro meses e eu já tentava a guitarra com os dedos há muito tempo, uns 2 anos.
O violão mudou inclusive a cor. Antes, o tampo (de Linden, segundo a descrição da marca) era claro, de uma cor homogênea. Agora ele está ganhando veios escuros. Parece que está se bronzeando. Estou adorando.
A única coisa que não gosto dele, de jeito nenhum, é a roseta. É feia demais. Quando olho para o violão como um todo, até vejo consonância entre roseta, cavalete e contorno do tampo, mas individualmente não gosto dela. Mês que vem vou mandar fazer um adesivo.
Qual cidade seria? Conheço um luthier com nome igual, que é um grande amigo!
@@jhonatassouza9506 Tupã/SP
Muito bom! Acabei de descobrir o teu canal, e sei que fui feliz nessa descoberta. Estou a um passo de encomendar um violão do Luthier Valentim Carlos Gomes. Conhece o trabalho dele?
Conheço pessoalmente e recomendo muitíssimo o trabalho dele, pode comprar sem medo. Eu recomendo sempre o abeto, modelos Torres-Hauser, mas ele gosta muito dos Friederich que tem feito e depende também do que você quer, seu gosto, suas referências musicais. Mande um abraço pra ele, e muito obrigado pelo entusiasmo pelo canal!!!
@@violonista3, Feliz em ouvir isso! Estou na iminência de encomendar um Friederich em abeto. Tenho pensado nesse modelo pelo fato de ser um projeto que ele já vem desenvolvendo há um tempo, também por ser o modelo que tive a oportunidade de ouvir/experimentar. Abraço mandado!
Luciano, poderia indicar violões artesanais com preços mais acessíveis ? Conheço somente o Ts1 do Samuel Carvalho... de antemão, obrigado!
Também estou procurando, hehehehe... não há muita opções abaixo de cinco ou seis mil reais... mas os da Yamaha até 2 mil reais tem uma boa relação custo-benefício para estudantes. Os do Samuel são uma ótima opção, até onde me consta. Mas sempre tem alguém competente começando por aí. Menos de 6 mil, é sacanagem com o luthier. Pelo menos, é um instrumento mais barato do que qualquer outro. Um fagote por 10 mil reais é um instrumento ruim, que mal serve para os primeiros passos.
@@violonista3 acabei comprando o Ts1 do Samuel. Está me atendendo bem. O acabamento não é o mesmo dos intrumentos mais caros dele, claro, mas o som sai bonito. O tampo vibra kkk
@@guilhermerayol9905 Que maravilha... é um ótimo instrumento. Estamos sempre tentando juntar dinheiro pra comprar instrumentos melhores ou, simplesmente, diferentes. Mas o Ts1 é um belo começo.
@@guilhermerayol9905 fala Guilherme, tudo bom? Como está o violão hoje. Estou querendo comprar um TS1.
@@ViolonceloouCello Me chama no insta! @guirayol
Caramba! Que dificuldade esse abeto... Pelo explicado, o cedro é bem mais amigável...
Boa noite..O cedro e o Abeto são duas qualidades de Pinho ,como vc disse?
São espécies diferentes da mesma família, a pinacea... qual é a dúvida?
Vc tem certeza?
Ambas são da família Pinaceae, mas são espécies diferentes. É só pesquisar...
Resumindo,cedro é mais fácil de tocar do que abeto.
bacana
nao falou do fundo e lateral dos violoes.
Olá, William! Obrigado por seu comentário!
Pela minha experiência, a madeira das laterais e fundo interferem bem menos no só geral do instrumento do que o tampo. Basta que tenha boa rigidez para estruturar o violão e refletir bem o som gerado pela tampa. Um número bem grande de madeiras se encaixa nesse requisito, bem maior do que o número de madeiras que se encaixa no requisito exigido para o tampo. Por isso temos basicamente cedro e abeto a serem usados no tampo, mas na lateral temos jacaranda, maple, pau-ferro, imbúia, venge, etc. Todas elas tem variações de som interessantes, mas não muito significativas. Pelo menos, não tanto quanto o tampo.
Talvez um video falando sobre isso seja util. O que acha?
Excelente vídeo professor, se o tampo de abeto for laminado com verniz de poliuretano ou nitrocelulose apresentará riqueza do som superir ao cedro solido com goma laca ?
Depois dessa conversa acabei de me convencer que eu não sei nem fazer um Dó Maior 🤣
Estou para pedir um Samuel carvalho , mas não sei se pego abeto ou cedro! Pois estou como vc estava, ja tenho um de cedro e quero testar um abeto mas tenho medo de nao dar muito certo kkkkk socorroooo!
Esses violões de Luthier vêm todos com tensor no braço ? É bom sempre ter né ?
Na verdade, um violão bem construído não precisa disso. Os meus não tem não. O violão fica muito pesado.
@@violonista3 interessante, sempre pensei que o tensor seria uma parte importante do instrumento! Sempre bom ouvir um grande profissional!
Pra mim é sempre Cedro, ou Mogno (principalmente em modelos populares com cordas de Bronze).
Não curto nem um pouco o timbre de Abeto/Sitka/Spruce.
Meu querido, precisamos conversar, hehehehehehe.
Brincadeira, cada um tem sua preferência. Mas há vantagens nos dois.
Um violão mais versátil teria que ser de cedro ou abeto? Para tocar peças para violão clássico e chorinho...
Qual é o seu Instagram?
instagram.com/luciano_morais_violonista/
Luciano, o abeto e o cedro não são tipos de pinho
O Abeto é da família Pinaceae (Família dos pinheiros) e o cedro da família Cupressaceae (Cedros e ciprestes)
escola.britannica.com.br/artigo/con%C3%ADfera/481041
Tudo conífera. Mas sim, isso não significa que sejam da mesma espécie. Mas estão no mesmo grande grupo de coníferas. Hã violões feitos em sequoia, por exemplo, bem funcionais.
Obrigado por aprofundar a informação!
@@violonista3 Acabou que eu também aprendi um pouco. Eu estava tão acostumado com um cedro que não percebi que existiam outros que usam o mesmo nome mas eram outra coisa completamente diferente. Além de ter confundido um pouco na minha explicação.
A questão é que existem sinônimos nesse assunto que geram confusão:
O cedro (brasileiro) que usamos no braço do violão é uma Angiosperma da família Meliaceae do Gênero Cedrela spp.
Já outros cedros são coníferas, Gimnospermas da família Pinaceae do Gênero Cedrus (exemplos: Cedrus deodara, Cedrus Liba)
E a madeira usada no tampo é a Thuja plicata, Gimnosperma da família Cupressaceae do gênero Thuja.
Ou seja, o "cedro canadense" usado no tampo é uma conífera, já o cedro rosa usado no braço não é.
Obrigado pela oportunidade de perceber novos conhecimento, de verdade.
Luthiers ODEIAM violonistas (em alguns casos) justamente porque a gente fala muita merd... Digo, imprecisões. Eu gosto realmente desse debate, mesmo. Mais pra frente vou corrigir esse vídeo. Em minha defesa, esses são os termos que a gente usa pra discutir problemas mais claros quando tocamos os instrumentos...
Valeu, um abraço!
@@violonista3 Sou Luthier e posso dizer que já vi bastante dessa visão de abominar o outro por considerar que não sabe de nada ou por achar que só fala bosta. Eu particularmente acho um tanto imatura essa atutide. Se existe alguma divergência ou falta de informação acho o dialogo saudável o melhor caminho. O grande problema é que alguns são bastante prepotentes ou se acham donos de toda a verdade, seja pela "formação" ou pelo tempo de experiência. Se a pessoa realmente tem a informação que considera como correta ela tem quase que obrigação de exclarecer o outro, com respeito, estando aberta a perceber que, em alguns casos, ela que está incorreta.
Voltando a questão que você comentou sobre o músico falar besteira: eu na verdade acho até bem bacana a atitude do músico que divulga a luteria, e se ela se engana sobre algum conceito não é por ser músico, é por ser pessoa. Já vi muita gente falar besteira grande, inclusive luthier.
Outra coisa, tem muita coisa que o músico fala e percebe que pode nos ajudar bastante, pois é ele quem mais se utiliza do instrumento e tem a maior experiência nessa parte.
Abraço
Ótima iniciativa do canal
Violão com cordas de nylon, abeto sem dúvidas. Com cordas de aço acho que o cedro fornece um som mais "encorpado".
O violão folk varia entre sitka e MOGNO (imagina a doidera, um instrumento musical não percussivo com um material duro desses) que - por incrível que pareça - me parece bem resultar em um som bem bonito. Para o violão espanhol com cordas de aço, o cedro é um material muito mole, seria difícil pra mim pensar em algo assim. Nunca soube de violões encordoados com aço feitos em cedro.
Vou me informar melhor, te agradeço muito!
@@violonista3 oloco a takamine tem varios... os modelos Santa fé tem o p3dc gb7c e tenho um Alhambra de aço em cedro.
@@violonista3 Tem vários modelos de tampo em Cedro com um som surpreendente. Para nylon, acho que sem dúvida abeto soa melhor.
Tem que lixa a unha
Excelente vídeo Luciano, mais um inscrito no canal, passa seu e-mail por gentileza,
Abraço
com prazer, e muito obrigado pela presença! Meu email é lucianocesar78@yahoo.com.br Um abração!
Red cedar
Cedro não é um tipo de pinho. Ele nao pertence a família dos pinheiros, não tem nada a ver
www.ibflorestas.org.br/lista-de-especies-nativas/cedro-rosa
www.apgomide.com/materiais.html
Retirado do link ApGomide: "Uma confusão bastante comum é tomar-se o cedro-do-Canadá pelo cedro-rosa (Cedrella fissilis) que não é um pinheiro mas uma folhosa da Mata Atlântica brasileira. O cedro-rosa produz madeira róseo-avermelhada de densidade média e alta estabilidade dimensional que juntamente com o mogno (Swietenia macrophylla), são as melhores madeiras brasileiras para a confecção de braços de violões e têm sido empregadas com êxito em todo o mundo para esta finalidade."
Você tem razão. A correção foi feita faz certo tempo.
Vc tem razão. Reconheço que confundi o cedro rosa (usado no braço, brasileiro) com o dito cedro canadense (usado no tampo). O cedro canadense é uma espécie de tuia, parente dos pinheiros (pinus e araucárias) ou abetos (pinheiro alemão, pinheiro europeu, usado nos tampos). Compreendo agora pq falaste em tipo de pinho, apesar da imprecisão, faz sentido.