Graças à Deusa que tudo está mudando. 1) podemos não ter filhos por questões utilitárias, ninguém merece ser essa criança; 2) parir não é mais só parir, passou a ser cuidar integralmente de uma criança, física, mental, emocional e financeiramente, numa sociedade adoecida, na qual nem de nós damos conta. 3) a mulher percebeu que, casada ou solteira, sempre carrega sozinha o peso de cuidar. Por vezes, materna até o marido. Não vale a pena. Qdo a sociedade passar a dividir esse peso, a gente volta a querer parir, se quisermos. 4) ainda bem que as mulheres estão saindo desse papel de cuidadora obrigatória de idosos. Força pais e mães a ensinarem aos meninos as tarefas de cuidados.
Desde que não fique enchendo o saco da família ou amigos pedindo dinheiro emprestado ou para ficar com seus filhos quando vc precisar resolver alguma coisa, tenha o tanto de filho que quiser. Não vejo nada demais, desde que vc tenha dinheiro para isso. Se não tem condições, nao inventa. A Angelica e a Fátima Bernardes tinham dinheiro para contratar 3 babás. Então vc que ta pensando em ter mais de 1 filho pense muito bem antes de assumir tamanha responsabilidade
Ter ou não ter? Depende de cada um. Estou com quase 72 anos, não tive por opção, não me arrependi um dia sequer. E não tem nada a ver com gostar ou não de crianças, sempre gostei e tinha bastante paciência, se caso me arrependesse da minha decisão, adotaria. Nunca me perguntaram nada sobre o assunto. Hoje em dia ainda ouço pessoas reclamando que são questionadas, acho tão fora do contexto, já era para estar resolvido há muito tempo. Ninguém tem nada a ver com isso.
Desde criança nunca gostei dessa ideia de ter filhos. Depois que cresci e senti na pele o que é ser colocado no mundo sem todo o investimento necessário, o emocional e o financeiro. Meus pais me colocaram no mundo apenas com a ideia de "queremos um menino", nasci menina e hoje sou uma mulher que percebeu que a maternidade não me cabe financeiramente, emocionalmente e geneticamente. Minha família tem muitas doenças hereditárias, tem casos de autismo e epilepsia, não quero colocar alguém no mundo pra sofrer com o que sofro e o que meus parentes sofrem. E de bônus, a sociedade que vivemos é nociva, não permitem os jovens viverem suas naturezas, terem suas dúvidas e certezas, a religiosidade do outro que insiste em querer impor suas regras a quem não segue tal religião.
Nossa , seu relato se parece mto com a minha história. Bom saber q não sou a única q pensa assim pq sempre fui taxada de do contra só por não querer o q os outros querem e o insistem q vc queira pq pra eles é essencial
Nossa!! Que comentário importante!! Em tempos de ultra direita e terapias New Age (como constelação familiar) a disputa de narrativas estão cada vez mais acirradas ,vejo que muitas mulheres tem dificuldades de po tuas e encontrar seus REAIS desejos porque existem MUITOS atravessamentos principalmente do campo religioso .... é muito bom poder ter trocas fora da bolha tradicional e oxigenar pensamentos mais objetivos e reais sobre maternidade (o qual é um obstáculo vencer as romantizacoes hehehe
Trabalho com crianças e digo com veemência: ter filhos é um ato de coragem. Sinceramente, não consigo ver lógica em ter filhos em pleno século 21. O mundo como está não dá.
Acho que no vídeo, poderiam ter abordado a questão da adoção também. Por que penso isso bastante. Mas e a adoção? É um filho que você não "teve" a decisão de colocar nesse mundo louco, mas você tem a opção de cuidar dele, já que não tem ninguém para cuidar
@luninhaprado, creio q o tema foi abordado de modo infeliz - ñ só dos pontos de vista histórico e antropológico, revelando desconhecimento de outros momentos cruciais da Humanidade, como também pelo apagamento de uma "microfísica do poder" (ave, Foucault!) nesta "narrativa analítica", no sentido da alegria de se sonhar e se realizar (n)a maternidade biológica, vivenciada pela anfitriã (e aliás desconhecida por mim e algumas amigas próximas, o q ñ nos impediu de exercer a maternagem, seja como professoras, tias, madrinhas e filhas). Um bom caminho de observação é o de "cuidado" como "zelo", aplicável a qualquer situação envolvendo seres humanos - e, inclusive, outras espécies...
Falou tudo. Eu com 54 penso que foi a melhor escolha que fiz. Hoje imagino que vida de merd.......eu teria. Já não dou conta do meu psicológico, iria ter filhos? Affff, misericórdia, hoje sou antinatalista 🤭😁
Atualmente essa questão é cercada de uma moralidade e de uma falta de responsabilidade com a vida sobretudo. Se nota que as pessoas nao tem base pra gerar uma vida de forma minimamente saudável e coerente, gerações e gerações criadas na base da violência física e psicológica. Nao ter filhos hoje pode ser a noção da responsabilidade que isso implica
Perfeito. Tenho 31 anos e acredito que não terei filhos. Minha meta de vida é viajar, trabalhar e juntar uma grana e quando estiver velhinha ir pra um asilo bom e pago. Amo gatos, tenho 3. E estou tentando envelhecer com boa saúde pra poder ainda viajar muito com meu marido. 🫶
@@amandafarias8603pois você já viu a quantidade de filhos que abandonam seus pais? Idosos sendo cuidados por vizinhos ou pelo próprio poder público, pq foram abandonados. Ou mesmo o caso de pais que seus filhos moram longe e/ou no exterior. Quem cuida????
Excelente vídeo!! Tive minha filha aos 44 anos e minha esposa com 38 anos, nossa filha está com 10 meses. Passamos por muitos caminhos até conseguirmos planejar. Ainda não sabemos na sua totalidade o por que tivemos nossa filha, mas com certeza é que não nos imaginamos sem ela. Passamos por perdas, instabilidades financeiras, mudanças de profissão etc. Quando nos “estabilizamos” decidimos ter. Nossa filha foi muito desejada! Nos nunca tivemos muitas expectativas sobre como ter ou fazer etc, sempre decidimos pelo “simples”, e principalmente não querer preencher nada particular das nossas pessoas. Talvez isso tenho sido a nossa simplicidade, não colocar “nenhuma expectativa romântica” sobre essa escolha. E digo, tem que ser “simples” e isso não exclui nenhum trabalho que estamos tendo, inclusive a reconfiguração do nosso casamento etc. de qualquer forma, não sabemos o(s) “verdadeiro(s) motivo(s) e provavelmente nunca o saberemos! E tudo bem!! Porém, não conseguimos mais nos imaginar sem nossa filha. Bjs
Acredito ser um grande erro associar filhos a ser feliz, ser realizado. Pq isso, além de em grande medida causar uma decepção, põe uma sobrecarga neurótica enorme no filho/a. Agora em relação a avaliar as condições físicas, psicológicas e financeiras para se ter um filho é muito válida, mas sem carregar no rebento a realização da vida. Até pq não há garantias de que tudo que se faça dará o resultado de um ser humano capaz, ético, honesto etc. Nosso poder de controle é bem menor do que supomos.
@@coconutis5978 Desculpe, mas como você corrige alguém e escreve um "mau escrito"? Isso me lembra daquela norma da aviação de que cada um põe a própria máscara antes de pôr no outro (ou se limpa, antes de limpar o outro).
Quem em sã consciência traria um filho pro mundo como ele está agora? Disse alguém 150 anos atrás. Essa frase é repetida em toda geração. O fato é que nunca o mundo está sadio o suficiente, nunca as pessoas estão prontas o suficiente. Mas quando acontece, todo mundo se vira, ao menos as mulheres que gestam, né? O que muda realmente no nosso tempo, é a ousadia de perguntar: "Será que eu quero?", como a Maria Homem bem pontuou. Eu já tive sonho em ser mãe, agora não sei mais. Peso as resposabilidades, a dedição extrema, o custo, a perda da liberdade individual, a mudança radical de vida, os papéis sociais de homem/mulher, pai e mãe. Talvez um dia eu seja mãe. Se um dia acontecesse, seria muito legal ter a revelação festejada, e não lamentada. Mas vai saber, né? Sabemos muito bem que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. O que nos resta é seguir com o que queremos e nos manter fortes independente do que aconteça.
Gerar eu não gerei e nem irei mas, se eu tivesse plenas condições financeiras, com certeza eu adotaria umas 2 crianças já grandes e as amaria muito, muito, muito e viabilizaria plenas condições de elas se desenvolverem e serem adultos felizes, estudarem, viajarem, aprender línguas, músicas, praticar esportes, enfim… pra que elas tivessem um futuro. Isso seria maravilhoso e eu seria mto feliz em fazer parte da vida deles.
Sempre achei que trabalho, marido e filhos seria um tripé insustentável para mim, que precisaria abrir mão de pelo menos um desses. Os filhos foram os primeiros a sair da lista 😂.
Tenho 35 e estou vivendo uma angústia enorme com esse assunto. Tenho medo de não ter e me arrepender depois, mas quando faço essas contas, não consigo ver vantagem… a balança custo benefício não fecha… 😢
Cálculo dificil pela janela biológica e sobretudo por pressões sociais. Muitas pessoas ainda vêem com desconfiança a decisão de não ter filhos. Mulheres sem filhos ainda são estigmatizadas como seres diminutos em experiência e imaturos. Certamente ainda há muito a resignificar socialmente quanto à decisão de não ter filhos.
A decisão de não ter filhos é tão cultural quanto a de ter. Ilude-se se acha que sua vontade nasceu do seu coraçãozinho individual. Foi sua cultura moderna que o lhe deu uma nova força opressiva: a de não ter filhos. A verdade é que você só vai saber o que quer ou o que não quer, quando tirar tantas categorias culturais da sua cabeça que, no fim, você nem saberá mais quem você é. Você já foi moldada pela cultura moderna. Nunca pense que você não é motivada por pressões externas, você é. A cultura conservadora ou a cultura liberal, você não escapa, ou você é escrava de uma ou de outra. O mundo te força hoje a não ter filhos mais do que a ter. É pressão ideológica, social, política e um desejo ardente de ter o máximo de prazer para si sem obstáculos. A questão no fim é: o que é melhor, ter ou não ter filhos? Depende das perspectivas e dos valores que as pessoas conseguiram pensar enquanto ideais para si mesmos, e ver o que pesa mais para ela no fim. Todavia, por uma questão de causa e efeito e lógica, a decisão coletiva de não ter filhos significará a longo prazo o desaparecimento da cultura e da nação dos povos que decidiram não ter filhos, e consequentemente o inevitável domínio dos povos que decidiram continuar tendo filhos. Logo, possivelmente, pelo caminhar da carruagem, os hindus e muçulmanos serão os povos dominantes do futuro, porque decidiram continuar. Os Chineses tiveram uma cultura reprodutora muito forte, e graças à sua grande população, eles serão a primeira nação daqui um tempo, mas eles não têm estímulos de procriação, então isso só cairá progressivamente até o fim também. Apenas Hindus e Muçulmanos se multiplicam a torto e a direito, e, portanto, o mundo será deles, claro, a não ser que as mulheres ocidentais tenham em mente isso. Não acho que isso ocorrerá tão cedo, evidentemente. Vai demorar alguns séculos. Mas acredito que, em algum momento de nossa história, algo acontecerá na mente feminina, e elas vão passar a desejar ter filhos em uma nova perspectiva emancipatória, dado que é natural instintivo ter filhos e antinatural artifical (embora seja possível pela livre escolha, como é livre escolha o suicídio, apesar de não ser o impulso mais natural do ego) não tê-los, e é por isso que ainda estamos aqui.
@@hmm...4664 Realidade: feminicidio crescendo a cada ano e metade das mulheres tendo que criar filhos sozinhas. Mulher só perde ao casar e ter filho, e a biologia não está acima da vontade individual.
Tenho 30 e nunca pensei em ter. O que põe em duvida é o meu esposo que tem um filho de 4 anos e é o melhor pai e marido do mundo, admiro ele demais nesse ponto.. e ele me pede pra ter outro, além da pressão de outras pessoas. Mas eu nao sinto a menor vontade, só de pensar no trabalho que iria me dar e o quanto iria me consumir 😕
Ja desejei muito ter filhos! Queria esse amor. Antes não achava que era a hora e depois foi passando o tempo e nem namorado tinha… produção independente descarto… enfim, parei de sofrer por essa falta e tudo bem! Acho que deve ser um amor muito forte mas estou transferindo isso pra minha cachorra..
Não sei se deveria, mas penso muito sobre o assunto e sobre a possibilidade de ter um filho (ou filhos, vai saber) com alguma deficiência intelectual. Ter martelado no momento do nascimento que aquele ser é totalmente dependente de mim até o último dia da minha vida. É um peso que eu sei que lidaria com muita responsabilidade, e que provavelmente levaria toda minha vitalidade e sonhos de vida.
11.18m Já há muitos anos, décadas, eu ouvi de alguém com 5 filhos e marido irresponsável a seguinte frase: "As criancinhas são muito lindas, mas no cólinho das mães, a dizer adeus!"
quem dera as pessoas estivessem se fazendo essas perguntas... porque o que vejo (trabalho numa creche municipal) são mulheres começando a maternidade aos 16 anos e aos 23 ja estão com 3.
Esta reflexão se aplica somente a classe média. Os pobres ainda não pensam desta forma, não pensam na perpetuação da pobreza, acham normal viver em condições degradantes pq nunca conheceram situação melhor.
Eu escolhi/decidi não ter filhos há alguns anos, e esse vídeo agora contribuiu ainda mais para que eu refletisse sobre todas as circunstâncias que colaboraram para essa decisão. Muito interessante o mundo mais pragmático, embora caótico. As pessoas se sentem mais seguras sendo práticas em um mundo doente.
Ter filhos hoje em dia é uma loucura ,falta de responsabilidade , dependendo do contexto. Pq se pararmos para pensar ,em como estamos hoje (mais frágeis e imaturos ) do que antes (ao menos me parece) ; que tipo de crianças estão se gerando ? Com qual qualidade poderemos crescer outros seres humanos se não damos mais conta das nossas próprias mazelas ?! 👀👀👀
N tive filhos naturais mas fui mãe de mha sobrinha-afilhada. Ela faleceu há 3 anos, mto jovem; hj sinto q dei mha maior contribuição na vida! Gratidão!❤
Eu nunca pensei em ter filhos, entretanto eu tive um câncer de útero e agora talvez eu não posso mais ter. Então e muito estranho e doloroso não ter a liberdade de escolher.
Ter ou não ter filhos? Existem muitas respostas para essa pergunta, mas sobretudo cada mulher, principal responsável por conceber e cuidar das crianças, tem uma história. Algumas mulheres escolhem não ter por muitas questões, às vezes não encontraram um companheiro que deseje ser pai, às vezes não conseguiram se estabilizar economicamente, porque sim, crianças precisam de recursos. Às vezes não ter filhos não é uma questão de escolha, algumas mulheres estão totalmente abandonadas no mundo, e todas as mulheres deveriam ter o direito de também ser cuidadas por todos, pela sociedade e pelo Estado. Cada mulher tem uma história. E para as mulheres pobres e negras, a escolha é sempre mais difícil. Pode ser uma questão de sobrevivência.
Filho sa trabalho, muito gasto, noites sem dormir e ainda pode ser 100% dependente o resto da vida. Já pensou nisso? Por isso não quero, fora que a sobrecarga cai sempre em cima da mulher. O mundo já está abarrotado com mais de 8 bi. Violência, desemprego, trazer alguém é maldade.
pra quê jogar eles nesse lugar tão quente, qual a graça em ver o ratinho na gaiola girar a rodinha pra gente assar uma carne no fim de semana?, pra quê apresentar eles esse mar de angústia, que às vezes nem a gente mesmo consegue suportar? 😅 pra quem é feliz, pode até cogitar. mas se você já é triste, poupe esses filhos que ainda nem nasceram. é mais trabalho, mais gasto, mais saúde mental e, como de praxe, não há nenhuma garantia.
É um assunto bem interessante e complexo. Hoje em dia a maternidade não é uma obrigação como há anos, décadas atrás. Hoje nos permitimos discutir isso e ponderar sobre tudo o que envolve essa escolha. Acho estranho as pessoas falarem que não teria nos dias de hoje sendo que o mundo, sob um certo aspecto, sempre foi um lugar hostil e nada promissor desde sempre :). Agora é isso: filho é responsabilidade para com o outro (filho não é nossa posse, mas um outro ser humano sob nossos cuidados) e abdicação dos nossos prazeres individuais por bons longos anos. Agora sustentar filho por 30, 40 anos? Hehe tem algo errado nessa criação... Outra coisa: ter filho para ter alguém que cuide de mim na velhice? Também não concordo, que pensamento é esse?
Tenho 48 anos e decidi não ter filhos desde os 25. Tanto os fatores externos / utilitaristas e internos / subjetivos influenciaram na minha decisão. Para mulheres, o peso de ter ou não ter é maior. Hoje escuto mulheres dizendo que querem ter filhos mas queriam ser pais e não mães.
Eu falo isso sempre que me perguntam essa pergunta chata se quero ter filhos. "Eu queria ser pai, mas como só posso ser mãe, não vai estar dando pra ter."
Eu tenho 31 e duvido muito que terei filhos justamente pelo resultados dessas contas, mas eu tenho consciência que é um pensamento da nossa sociedade ocidental. Nos países onde a população cresce desenfreadamente não há esses discursos individualistas (não em um sentido ruim, mas no sentido de nos colocarmos em primeiro lugar sempre). Acho que no final, essas culturas e religiões que põem o coletivo antes do individual vão se sobressair pelo número mesmo, mas eu não estarei viva para ver
Essa visão utilitarista é pra mim bastante presente. Em meu estado atual, pouco menos de 30 anos, sem independência financeira, cheio de questionamentos emocionais, inseguranças, incertezas profissionais, não me passa pela cabeça ter um filho e nem menos entrar em um relacionamento, atualmente, no intuito, tanto de ter filhos, como criar uma família. Falando de forma operacional, simplesmente é impossível nas minhas circuntâncias atuais. A balança não mente. Mas caso as coisas melhores, talvez possa querer ter, ou não, refletindo, ainda assim, sobre as incertezas do mundo. Mas na minha subjetividade não há possibilidade de ter um filho sem ter as condições pra bancar essa aventura, primeiramente financeira. Colocar uma pessoa no mundo, sem ter uma segurança financeira, profissional, pra mim, que coloco isso como algo essencial do ponto de visto de conseguir sustentar a si mesmo, está fora de cogitação. Utilitarismo puro. Com a minha cabeça de hoje, sinto muito medo de colocar um filho e não ser capaz de suportar o peso que é cuidar de outro ser humano (não falo do peso como algo negativo, mas no sentido de responsabilidade, que encaro como tal). Questão de desejo, vocação (como uma pessoa nos comentários trouxe de forma bem interessante), pelo menos na minha visão, seria algo não se sobreporia ao primeiro ponto. E ai que está o ponto do vídeo, colocar na balança se é possível ou plausível realizar.
Maravilha de reflexão! Somos seres do nosso tempo e toda esse conjunto de incertezas, dúvidas e desejos fazem parte da nossa existência nesse momento da história. Privilegiados somos por estarmos nos distanciando desses dogmas da procriação, no entanto, não há respostas a todos esses questionamentos, há escolhas.
Vídeo super necessário; Sei dos desafios que as mulheres enfrentam ao se tornarem mães, e a situação piora quando elas precisam carregar toda essa carga sozinhas, é muito trsite e deve sim ser levado em consideração; Com isso SÓ ACHO que se fosse tão maravilhoso ser mãe, hoje não estariamos levantando essa questão. Viemos de gerações das quais as mulheres não podiam/tinham essa opção, e muitas dessas delas não estavam preparadas para tal desafio, e qual foi o resultado??? Deixo para reflexão.
Gostei da fala. Muitíssimo boa. Sempre pensei que mais importante do que você fazer algo é o porquê de você fazer algo. O ser humano está geneticamente programado para estender a sua carga genética. E é por isso que eu, aos 37 anos, olho para chocalhos e mamadeiras, como se fossem carros vermelhos gigantes passando pela minha frente. Este "fenômeno" pode não acontecer com outras pessoas e é totalmente aceitável, porque, muito embora existam características comuns a todos os seres humanos, existem muitas individualidades. Mas penso que a sociedade é tão ridícula na questão de "não quero ter filhos" quanto era na questão de "preciso desesperadamente ter um filho". Hoje a gente tem uma sociedade doente empoleirada em seus apartamentos, comendo seus bocados e decidindo não ter filhos porque não querem simplesmente enfrentar a complexidade que é lidar com outras pessoas. Há um grupo grande de pessoas altamente hedonistas, que buscam pessoas apenas para satisfazer seus desejos mais primitivos e a ideia aqui nem é de ter uma dinâmica de troca, mas a dinâmica de sugar mesmo, até a última gota do que eu posso encontrar no outro, sem me dar ao mínimo trabalho de oferecer algo em troca. Então tudo bem você vir ao meu apartamento, comer um pouco de comida e assistir um pouco da minha Netflix batida, desde que você seja objeto do meu prazer e fique por algumas horas. Mas não está tudo bem eu enfrentar contigo seus problemas existenciais, suas lutas, afinal de contas, assim como eu compro separadamente as coxas de um frango no frigorífico do Atacadão, sem precisar levar as vísceras, posso consumir o que me interessa de você e descartar todo o resto, inclusive sua humanidade suja e imperfeita, porque não lido bem nem com a minha. E ter um filho é justamente se expor ao convívio com outro ser humano, que não vai ter muito para trocar contigo, senão praticamente nada. Que vai te exigir tempo, recursos de toda sorte, principalmente emocionais e no fim das contas, ele vai embora, casar aquela pessoa que você provavelmente vai reprovar e, ao invés de fazer faculdade, vai vender artesanato na praia. Ele vai te amar aos três, começar a questionar esse amor aos 12, ter a certeza que te odeia até próximo dos 20, começar a apanhar da vida e desconfiar que poderia talvez te dar algum valor pelo seu trabalho humano até os 30 e poucos e, com muita sorte, voltar com os rabos sentimentais entre as pernas aos 40, para com sorte se despedir de você quando ele completar 50. Ter filho é negar seu hedonismo. É dizer para seu "eguinho" de merda: Querido, chegou a hora de a gente cuidar da satisfação de algo mais do que nossas próprias necessidades de comprar aquele lindo iPhone Red de quase 8 mil reais. Você vai precisar comprar beeem mais do que aquelas fraldinhas que você vai ganhar naquele chá que o pessoal do trabalho e amigos farão e gastar tempo desenvolvendo alguém que não é você, bebê. Take that, man! Todo mundo quer isso? Não. Mas sobretudo, é todo mundo que QUERENDO, pode fazer isso, mesmo tendo rios de dinheiro? Também não. Há mãe que compete com a filhinha de 6 anos de idade. Então como ela, a mãe, certamente é uma criança estúpida na casa dos 20 ou mais, mesmo tendo dinheiro, é melhor que seu ventre fique seco e ela siga sua jornada de festinhas e outras coisas que ela considera boas si mesma. É mais honesto do que criar uma criança com o rosto bonitinho e a alma sombria. Alguém que vai vender seus sentimentos a troco de banana a qualquer estúpido(a) que der uma migalha de afeto. Mas antes que me batam pela reflexão, tem também aqueles que simplesmente não querem filhos porque simplesmente não querem. E aí cabe a mim julgar as razões destes? Claro que não, meu povo. Nem destes e nem daqueles. Cabe a cada um julgar seus motivos: Por que eu quero ter filhos? Por que eu não quero ter filhos? E fazer disso algo honesto, sem esconder podridões dentro da alma, tanto numa escolha, quanto na outra. O que considero importante, e começa no relacionamento consigo mesmo, é a honestidade, sabe? Então tenha coragem de dizer: "Não quero ter filho porque eu nem suporto a mim mesma, nem o tio do pavê à mesa da ceia de natal". Ou talvez: "Não quero ter filhos porque não quero este empecilho nos meus projetos", ou "Quero ter filhos porque considero que é importante para meu desenvolvimento pessoal suportar, ser resiliente, compreender, ser paciente e assim estender algo que está só em mim, para outro além de mim." Tá valendo de tudo, galera. Desde que haja honestidade nesta escolha e durante todo o seu desenrolar ao longos dos vários anos.
Reflexão muito necessária nos dias atuais. Ter filhos hoje não é uma questão como era antigamente. São muitas variáveis, responsabilidades e incertezas envolvidas. É uma pena que só uma pequena parcela da população realmente tem bagagem educacional e filosófica pra essa grande questão. Infelizmente, algumas religiões e igrejas pregam o contrário e de modo dogmático, em detrimento do debate e da reflexão, tão importantes atualmente.
É uma importante reflexão, diante das transformações dos papéis sociais no contexto contemporâneo. Nos chama atenção para as nossas decisões a partir da nossa subjetividade com significativa responsabilidade.
Estou em crise sobre isso. Tenho 32. E prefiro mulheres. Estou solteira. Ainda moro com os pais, eles são de boa. Mas as vezes penso que só tenho 4 ou 5 anos pra ter certeza.
Medo é a emoção que sempre te acompanhará com filhos. E um tipo de amor que vc não experimentou antes. Simples assim. Um amor apavorante. Filhos é pra sempre.
Hoje em dia a possibilidade de escolher ter filhos ou não é exclusivo das classes médias e ricas, os mais pobres nao tem esta possibilidade de escolher, por varios motivos, econômicos ou de informação, daí qualquer relação casual nos mais pobres, resulta numa gravidez indesejada em sua maioria ou de risco,quando as mães sao muito jovens.....cabendo ao governo investir mais no controle da natalidade e no planejamento familiar, quando a mãe ou o casal desejar isso.
E principalmente na descriminalização e legalização do aborto, visto que as classes médias e ricas também engravidam de forma não planejada, mas podem abortar em clínicas seguras, enquanto as mulheres pobres morrem. Porque a gestação não planejada acontece em todas as classes sociais, não é apenas falta de informação, apesar dela ser importantíssima, o aborto seguro e legal é uma diferença crucial entre nosso país e países desenvolvidos.
Nada a ver. Nada impede alguém de fechar as pernas, seja você pobre ou rico. Se você bota filho no mundo sem ter planejado, você não é pobre, é só burro.
Eu me pergunto a mesma coisa. Acompanharei a questão climática pelos próximos cruciais 05 anos, a partir daí, decidirei se terei filhos ou não. Vai depender também das minhas condições física, financeira, emocional, profissional, social, afetiva e pessoal também. São muitas variantes para se pensar. P.S.: tenho 30 anos hoje.
Video excelente como sempre. Fiquei só com uma sensação de que merecia um segundo video aonda sobre o tema. É tão complexo ! Porque de fato o calculo pragmático que fazemos sempre e inclusive das relações as vezes pende pro "sim, quero ter filhos" e ai ? Qual seria a lista ? Qual é o dialogo na clinica de quem, a despeito de todas essas dificuldades, deseja ainda a parentalidade ?
Sim! Achei que pendeu mais pro lado pragmático e pessimista da discussão. Mas não só existe esse lado... Tem um cálculo subjetivo bem importante aí! A conta da vida nem sempre é exata!
Vejam que contraditório. Ter filhos, dúvida, responsabilidade, cuidado, dedicação, zelo, educação, difícil. Mas e a maternidade e a paternidade como ficam? É outro olhar. Acho que, talvez, tenhamos que pensar mais profundamente se temos a "vocação", o desejo ardente, da maternidade e paternidade, e se ambos são, necessariamente, muito vinculados ao sangue, a nossa continuidade. Talvez tenhamos um que de maternais e paternais, sem necessariamente ser vinculado a nossa continuidade, nosso sangue, mas ao cuidado de outro ser que precisa, adoção, ou talvez não tenhamos nada do desejo maternal e paternal, então já uma pista. Não pode ser uma questão lógica racinald de dinheiro, desgaste, cansaço, obrigações, tem que ser também uma abordagem sentimental eu penso. Espero ver a Maria Homem na Feira do Livro aqui de Porto Alegre agora em Novembro. Grande abraço Maria!
Nao tive e nao me arrependo. Descobri uma doenca genetica que poderia( ou nao) trazer problemas na gestacao ...escolhi nao ter filhos e nao por em risco a vida de um outro ser .
Tendo nascido em 1970 numa estrutura familiar pra lá d disfuncional.Vivenciando até na religião sucessivas violações.Assim desenvolvi Border q à época nem acessava tal informação.Entāo em meio ao dramático quadro depressivo/ confusão mental...gerei um filho por obrigação em 1991.Portanto atualmente aos 53, me defino como Māe Arrependida", devido àquela contínua invalidaçāo, mas ele está a salvo e distanciado faz 4 anos.Logo os ditos sonhos juvenis, sāo incompatíveis com a impositiva realidade.Ah, ñ tenho netos pq sempre repeti: " sem renda fixa, moradia própria...recebendo apenas 2/3 salários, brasileiros ñ devem procriar!
A questão que algumas pessoas foram criadas para paternidade ou maternidade e não conseguem por variadas contingências. Com o passar dos anos, vai ficando mais difícil ter filhos. E, às vezes, é falta desta experiência.
Estamos vivendo um momento de transição entre os pragmatismo e o racionalismo,mas temos que buscar um equilíbrio. Qual a finalidade de ser e não do ter.
Todas essas questões eu coloco sim.... mas senti falta dos questionamentos de por que sim ter filho. Quais as respostas utilitaristas de pacientes, de pessoas que querem ou tem filhos... não vou ficar dozinha? Alguém vai cuidar de mim na velhice? O amor compensa todos os perrengues? Vou ter uma relação de sangue, de amor verdadeiro com alguém? Vou achar um significado para minha vida?
Boa noite Dra Maria. Uma escolha consciente pessoal. Nunca pensei nessa possibilidade de ter filhos,via o cansaço em minha mãe e irmãs. Escola de cada um,eu digo não. Shalom.
Olá Querida MH, Saudades das nossas prosas nos seus cursos. Esse vídeo deu uma mexida aqui, sabe? Especialmente, a correlação entre a tecnologia da IA versus o cuidado amoroso. A substituição do ser humano através de experiências aparentemente reais via IA está nos desumanizando? Novamente, a história da ovelha Doly remasterizada? Eu não sei! Afinal, a vida em ser humano titubeia entre preço e valor. Novamente... Algo nos convida ao diálogo.
@@Bandeira-qg6ei Interessante sua abordagem sobre a IA não ser tão fora do ser humano. Vou buscar me esclarecer mais sobre esse ponto. Agora, deixo uma provocação sobre a sua fala quanto à IA não ser 100%, em virtude da impossibilidade de captura de memórias. Um ser humano deixa de ser humano porque por qualquer motivo sua memória ficou parcial ou totalmente afetada? Eu mesma não tenho memória de muitas coisas e bem provavelmente, ela diminuirá a cada dia conforme o envelhecimento acontece naturalmente. Bom, eu continuo sendo eu, mesmo "meio" desmemoriada; não obstante, as percepções diretas dos sentidos estarem fluindo continuamente.
Tenho 19 anos e ñ pretendo ter filho, estou na loucura de pesquisar todos os métodos para ñ engravidar e vejo que ainda sim tem o risco de engravidar e alem disso tem cirurgias que é cheia de burocracias, ai me sinto perdida e com medo de ter filho. Em minha opinião, ñ vale mais a pena ter filho a partir desse século, a sociedade ta cada vez mais complicada, sem rumo, doentia em varios aspectos, opressora, hipócrita, enfim , e ainda tem questão financeira, psicológica e eu ñ me vejo como mãe, mal tenho paciência em ser tia, imagina como mãe. Não quero colocar um filho no mundo e ñ saber cria - lo, ou criar tão bem e ainda sim seguir pensamentos estúpidos, como muitos fazem agora, seguem pensamentos tolos da sociedade, principalmente de muitos jovens idiotas desse século. Não quero ser mãe mesmo.
Eu acho você uma profissional maravilhosa, mas realmente todas as vezes que a vejo falar sobre esse assunto não dá para evitar um pensamento: o quanto você parte de um ponto de vista reducionista. Como só existisse uma motivação, um possibilidade de desejo. A opção de não ter filhos vai tão além dessa visão utilitarista que você traz para reflexão. Eu repito:e o desejo? E as questões de ordem existenciais? Vc precisa realmente aceitar a opção do « não » como legítima e válida. Intimamente. Para mim, ficou claro que essa é uma questão difícil para você. Faltou empatia, faltou compaixão nessa fala.
Concordo plenamente com vc. Sinto o mesmo dos vídeos dela sobre o assunto. E o desejo? E qd existencialmente nunca desejamos, sonhamos, imaginamos nossas vidas com filhos? E qd nosso desejo não passa por essa decisão? Acho que o q a contemporaneidade nos permite nesse assunto é podermos olhar de fato pro nosso desejo e reconhercer ou não um desejo de maternidade ou paternidade. Nunca fiz nenhum desses cálculos utilitaristas pra decidir não ter filhos. Apenas tenho respeitado minha ausência de desejo, ou tenho respeitado outros desejos q falam em mim desde sempre. Sem crises? Não, não sem crises. Sem dúvidas? Não, não sem dúvidas. Difícil bancar os desejos, sobretudo em questões tão grandes e significativas, mas por enquanto, há 40 anos, tenho bancado. Se bater o arrependimento um dia, ou se reconhecer outros desejos, terei que bancar isso tb e seguir a vida com as inúmeras e belas cores que ela sempre nos traz, por um ou por outro caminho.
Eu sempre vejo as reflexões que a Maria traz nos vídeos como reflexões sociais e não propriamente dela. Como se ela emprestasse a voz para sintomas da nossa sociedade. Imagino muito uma pessoa no divã, ou fora dele, fazendo todos esses questionamentos a respeito da questão.
Eu gostei desse vídeo pois senti que ele trouxe assuntos pesados, de forma coerente e expositora, tenho um achego a linha de raciocínio do vídeo e o considero bom. Acredito que seja pautado em preocupações corriqueiras da sociedade e não muito em satisfação. Penso que onde há satisfação não existe muito questionamento, já o contrario sim.
O questão ñ é ter ou ñ ter quando se forma família vc ainda tá curtindo e povo com a cobrança acho isso errado acho filho tem que ser da vontade do dois porque a obrigação vai vir também dos dois mais infelizmente a mulher tem que se por vou ter filho não vou porque muitas mãe solo pensa que tá conseguindo levar tudo nos ombros mais o filho precisa do pai ninguém cobre está parte devido a isso optei por ñ ter parceiros incertos ñ posso criar filho sozinha ñ
@@Rafaella2016 O que isso tem a ver com o meu comentário? Só critiquei as "mães de pets", que oferecem uma vida de luxo aos animais,que muita criança não tem.
Como disse uma vez um colega de trabalho: "Amo tanto os meus filhos que não os tive".
Perfeito! Pena que minha mãe não teve esse pensamento na época que me pariu 😔😔
@@Dessa58Sinto muito Moça, quer Desabafar ?
Minha mãe teve vários filhos e eu decidi não ter nem um porque não é facil
"Traduzindo" em lógica Lacaniana: "Amo tanto minha "completude" que não deixei que meus filhos a tornassem em falta."
@@somente_felipe que assim seja! 🙏🏻🙏🏻
Graças à Deusa que tudo está mudando.
1) podemos não ter filhos por questões utilitárias, ninguém merece ser essa criança;
2) parir não é mais só parir, passou a ser cuidar integralmente de uma criança, física, mental, emocional e financeiramente, numa sociedade adoecida, na qual nem de nós damos conta.
3) a mulher percebeu que, casada ou solteira, sempre carrega sozinha o peso de cuidar. Por vezes, materna até o marido. Não vale a pena. Qdo a sociedade passar a dividir esse peso, a gente volta a querer parir, se quisermos.
4) ainda bem que as mulheres estão saindo desse papel de cuidadora obrigatória de idosos. Força pais e mães a ensinarem aos meninos as tarefas de cuidados.
Que comentário sensato, dá vontade de imprimir e guardar. ❤
Definiu tudo que penso
Falou tudo!!
Desde que não fique enchendo o saco da família ou amigos pedindo dinheiro emprestado ou para ficar com seus filhos quando vc precisar resolver alguma coisa, tenha o tanto de filho que quiser. Não vejo nada demais, desde que vc tenha dinheiro para isso. Se não tem condições, nao inventa. A Angelica e a Fátima Bernardes tinham dinheiro para contratar 3 babás. Então vc que ta pensando em ter mais de 1 filho pense muito bem antes de assumir tamanha responsabilidade
O Astronauta Antinatalista: ruclips.net/video/Ab7sqDkPGYM/видео.htmlsi=YdFZyNUJ5OTsjZVH
Tenho 30 e ainda me pergunto: “ter ou não ter namorado?”, quem dirá filhos…😂
Exatamente!!!
Duas hahahaha
Né 👏😁
Eu tbm 😂
Rsss
Ter ou não ter? Depende de cada um. Estou com quase 72 anos, não tive por opção, não me arrependi um dia sequer. E não tem nada a ver com gostar ou não de crianças, sempre gostei e tinha bastante paciência, se caso me arrependesse da minha decisão, adotaria. Nunca me perguntaram nada sobre o assunto. Hoje em dia ainda ouço pessoas reclamando que são questionadas, acho tão fora do contexto, já era para estar resolvido há muito tempo. Ninguém tem nada a ver com isso.
Desde criança nunca gostei dessa ideia de ter filhos. Depois que cresci e senti na pele o que é ser colocado no mundo sem todo o investimento necessário, o emocional e o financeiro. Meus pais me colocaram no mundo apenas com a ideia de "queremos um menino", nasci menina e hoje sou uma mulher que percebeu que a maternidade não me cabe financeiramente, emocionalmente e geneticamente.
Minha família tem muitas doenças hereditárias, tem casos de autismo e epilepsia, não quero colocar alguém no mundo pra sofrer com o que sofro e o que meus parentes sofrem. E de bônus, a sociedade que vivemos é nociva, não permitem os jovens viverem suas naturezas, terem suas dúvidas e certezas, a religiosidade do outro que insiste em querer impor suas regras a quem não segue tal religião.
Quem dera se mais pessoas tivessem essa linha de pensamento!!
Sábia decisão a sua 👏👏👏👏👏
Nossa , seu relato se parece mto com a minha história. Bom saber q não sou a única q pensa assim pq sempre fui taxada de do contra só por não querer o q os outros querem e o insistem q vc queira pq pra eles é essencial
Prefeito seu comentário. Disse tudo que penso.
Bacana! Mas autismo não é doença, só pra pontuar, porque é importantíssimo pontuar.
Nossa!! Que comentário importante!! Em tempos de ultra direita e terapias New Age (como constelação familiar) a disputa de narrativas estão cada vez mais acirradas ,vejo que muitas mulheres tem dificuldades de po tuas e encontrar seus REAIS desejos porque existem MUITOS atravessamentos principalmente do campo religioso .... é muito bom poder ter trocas fora da bolha tradicional e oxigenar pensamentos mais objetivos e reais sobre maternidade (o qual é um obstáculo vencer as romantizacoes hehehe
Trabalho com crianças e digo com veemência: ter filhos é um ato de coragem. Sinceramente, não consigo ver lógica em ter filhos em pleno século 21. O mundo como está não dá.
Acho que no vídeo, poderiam ter abordado a questão da adoção também. Por que penso isso bastante. Mas e a adoção? É um filho que você não "teve" a decisão de colocar nesse mundo louco, mas você tem a opção de cuidar dele, já que não tem ninguém para cuidar
@luninhaprado, creio q o tema foi abordado de modo infeliz - ñ só dos pontos de vista histórico e antropológico, revelando desconhecimento de outros momentos cruciais da Humanidade, como também pelo apagamento de uma "microfísica do poder" (ave, Foucault!) nesta "narrativa analítica", no sentido da alegria de se sonhar e se realizar (n)a maternidade biológica, vivenciada pela anfitriã (e aliás desconhecida por mim e algumas amigas próximas, o q ñ nos impediu de exercer a maternagem, seja como professoras, tias, madrinhas e filhas). Um bom caminho de observação é o de "cuidado" como "zelo", aplicável a qualquer situação envolvendo seres humanos - e, inclusive, outras espécies...
Falou tudo. Eu com 54 penso que foi a melhor escolha que fiz. Hoje imagino que vida de merd.......eu teria.
Já não dou conta do meu psicológico, iria ter filhos? Affff, misericórdia, hoje sou antinatalista 🤭😁
A maternidade foi (e ainda é) a experiência de vida mais linda, pujante, demandante e significativa que vivi ❤
O mundo precisa de pessoas que queiram ter filhos e queiram educar muito bem esses filhos. O mundo precisa de pessoas melhores.
Atualmente essa questão é cercada de uma moralidade e de uma falta de responsabilidade com a vida sobretudo. Se nota que as pessoas nao tem base pra gerar uma vida de forma minimamente saudável e coerente, gerações e gerações criadas na base da violência física e psicológica. Nao ter filhos hoje pode ser a noção da responsabilidade que isso implica
Se sustentar no Brasil já é difícil, com filhos então, piorou. Querendo ou não, a questão financeira pesa muito nessa decisão.
Perfeito. Tenho 31 anos e acredito que não terei filhos. Minha meta de vida é viajar, trabalhar e juntar uma grana e quando estiver velhinha ir pra um asilo bom e pago. Amo gatos, tenho 3. E estou tentando envelhecer com boa saúde pra poder ainda viajar muito com meu marido. 🫶
31, e já está envelhecendo? 😊😊😊😂😂😂
@@amandafarias8603E quem disse que ter filhos é garantia de cuidador na velhice? Se esse é o objetivo, tá na hora de mudar certos conceitos.
Ta certinhaaaaaaaaa! Parabéns
@@amandafarias8603pois você já viu a quantidade de filhos que abandonam seus pais? Idosos sendo cuidados por vizinhos ou pelo próprio poder público, pq foram abandonados. Ou mesmo o caso de pais que seus filhos moram longe e/ou no exterior. Quem cuida????
Nossa Ana, muito legal esse pensamento!👏👏👏👏
Oww droga, achei que eu ia ter a resposta pra pergunta do título... Vou ter que decidir eu mesmo.
hahahha não é justo, né?! vim aqui pra ter respostas e caí nessa armadilha também 😅
A resposta é simples: não tenham filhos. O trabalho, os gastos e os problemas não compensam. E não há devolução depois de ter um.
@@LucasRodrigues-gx8mhcaraca mano...
Sempre a decisão é nossa, pois nós é que arcaremos com as consequências…
@@glaucioneglau545 eu entendo teu comentário, mas mesmo assim queria que a Maria Homem me dissesse o que era pra eu fazer.
Ter ou não ter? Não ter!
Excelente vídeo!! Tive minha filha aos 44 anos e minha esposa com 38 anos, nossa filha está com 10 meses. Passamos por muitos caminhos até conseguirmos planejar. Ainda não sabemos na sua totalidade o por que tivemos nossa filha, mas com certeza é que não nos imaginamos sem ela. Passamos por perdas, instabilidades financeiras, mudanças de profissão etc. Quando nos “estabilizamos” decidimos ter. Nossa filha foi muito desejada! Nos nunca tivemos muitas expectativas sobre como ter ou fazer etc, sempre decidimos pelo “simples”, e principalmente não querer preencher nada particular das nossas pessoas. Talvez isso tenho sido a nossa simplicidade, não colocar “nenhuma expectativa romântica” sobre essa escolha. E digo, tem que ser “simples” e isso não exclui nenhum trabalho que estamos tendo, inclusive a reconfiguração do nosso casamento etc. de qualquer forma, não sabemos o(s) “verdadeiro(s) motivo(s) e provavelmente nunca o saberemos! E tudo bem!! Porém, não conseguimos mais nos imaginar sem nossa filha. Bjs
Resumiu muito do que eu e meu esposo estamos vivenciando ao decidir ter nosso primeiro filho .
Uma sensação de "só vai" foi aqui pra gente! Aquela máxima do "se pensar muito não faz" 🤣
Esse é o entendimento de nossa condição faltante e o sustento dessa pelo amor. É lindo!
Que relato lúcido. Obrigada por compartilhar, para que os mais jovens possam aprender com vocês ❤
Só mais um ser humano pra sofrer tudo que a gente sofre, podendo ser poupada mas não foi, existir já é horrível, sendo mulher pior ainda
Acredito ser um grande erro associar filhos a ser feliz, ser realizado. Pq isso, além de em grande medida causar uma decepção, põe uma sobrecarga neurótica enorme no filho/a.
Agora em relação a avaliar as condições físicas, psicológicas e financeiras para se ter um filho é muito válida, mas sem carregar no rebento a realização da vida.
Até pq não há garantias de que tudo que se faça dará o resultado de um ser humano capaz, ético, honesto etc. Nosso poder de controle é bem menor do que supomos.
Sugestão de vídeo: Fale sobre a adoção, por que eu amei esse vídeo e queria essa mesma ótica olhando para o ato de adotar
Como é bom ouvir as vozes da minha cabeça saindo da boca de outrem. Sinto um alívio em ver que todas estas questões não são apenas minhas.
Ser tia não é um alívio completo, verdade seja dita. Mas ainda é mais vantajoso do que ser mãe, na minha prova dos nove.
@@Bandeira-qg6ei cara que comentário mau escrito
@@coconutis5978 Desculpe, mas como você corrige alguém e escreve um "mau escrito"? Isso me lembra daquela norma da aviação de que cada um põe a própria máscara antes de pôr no outro (ou se limpa, antes de limpar o outro).
Quem em sã consciência traria um filho pro mundo como ele está agora? Disse alguém 150 anos atrás. Essa frase é repetida em toda geração. O fato é que nunca o mundo está sadio o suficiente, nunca as pessoas estão prontas o suficiente. Mas quando acontece, todo mundo se vira, ao menos as mulheres que gestam, né? O que muda realmente no nosso tempo, é a ousadia de perguntar: "Será que eu quero?", como a Maria Homem bem pontuou.
Eu já tive sonho em ser mãe, agora não sei mais. Peso as resposabilidades, a dedição extrema, o custo, a perda da liberdade individual, a mudança radical de vida, os papéis sociais de homem/mulher, pai e mãe. Talvez um dia eu seja mãe. Se um dia acontecesse, seria muito legal ter a revelação festejada, e não lamentada. Mas vai saber, né? Sabemos muito bem que nenhum método contraceptivo é 100% eficaz. O que nos resta é seguir com o que queremos e nos manter fortes independente do que aconteça.
❤
Gerar eu não gerei e nem irei mas, se eu tivesse plenas condições financeiras, com certeza eu adotaria umas 2 crianças já grandes e as amaria muito, muito, muito e viabilizaria plenas condições de elas se desenvolverem e serem adultos felizes, estudarem, viajarem, aprender línguas, músicas, praticar esportes, enfim… pra que elas tivessem um futuro. Isso seria maravilhoso e eu seria mto feliz em fazer parte da vida deles.
Sempre achei que trabalho, marido e filhos seria um tripé insustentável para mim, que precisaria abrir mão de pelo menos um desses. Os filhos foram os primeiros a sair da lista 😂.
A mesma decisão por aqui!
Eu também decidi assim
Até porque dos 3 o filho realmente é o mais trabalhoso, sábia decisão 😅
Tenho 35 e estou vivendo uma angústia enorme com esse assunto. Tenho medo de não ter e me arrepender depois, mas quando faço essas contas, não consigo ver vantagem… a balança custo benefício não fecha… 😢
Mesma situação por aqui. Fique bem!
Mesma situação por aqui...
‘’Tamo juntos!’’ Rs tenho 29 e várias cobranças por já ser casada e ‘ter que ter filhos’.
Aqui igual rsrs
Alívio por não ser a única com esses pensamentos rs..
Cálculo dificil pela janela biológica e sobretudo por pressões sociais. Muitas pessoas ainda vêem com desconfiança a decisão de não ter filhos. Mulheres sem filhos ainda são estigmatizadas como seres diminutos em experiência e imaturos. Certamente ainda há muito a resignificar socialmente quanto à decisão de não ter filhos.
Não temos que nos preocupar como a sociedade nos vê, temos que viver conforme os nossos próprios propósitos.
A decisão de não ter filhos é tão cultural quanto a de ter. Ilude-se se acha que sua vontade nasceu do seu coraçãozinho individual. Foi sua cultura moderna que o lhe deu uma nova força opressiva: a de não ter filhos. A verdade é que você só vai saber o que quer ou o que não quer, quando tirar tantas categorias culturais da sua cabeça que, no fim, você nem saberá mais quem você é. Você já foi moldada pela cultura moderna. Nunca pense que você não é motivada por pressões externas, você é. A cultura conservadora ou a cultura liberal, você não escapa, ou você é escrava de uma ou de outra. O mundo te força hoje a não ter filhos mais do que a ter. É pressão ideológica, social, política e um desejo ardente de ter o máximo de prazer para si sem obstáculos. A questão no fim é: o que é melhor, ter ou não ter filhos? Depende das perspectivas e dos valores que as pessoas conseguiram pensar enquanto ideais para si mesmos, e ver o que pesa mais para ela no fim. Todavia, por uma questão de causa e efeito e lógica, a decisão coletiva de não ter filhos significará a longo prazo o desaparecimento da cultura e da nação dos povos que decidiram não ter filhos, e consequentemente o inevitável domínio dos povos que decidiram continuar tendo filhos. Logo, possivelmente, pelo caminhar da carruagem, os hindus e muçulmanos serão os povos dominantes do futuro, porque decidiram continuar. Os Chineses tiveram uma cultura reprodutora muito forte, e graças à sua grande população, eles serão a primeira nação daqui um tempo, mas eles não têm estímulos de procriação, então isso só cairá progressivamente até o fim também. Apenas Hindus e Muçulmanos se multiplicam a torto e a direito, e, portanto, o mundo será deles, claro, a não ser que as mulheres ocidentais tenham em mente isso. Não acho que isso ocorrerá tão cedo, evidentemente. Vai demorar alguns séculos. Mas acredito que, em algum momento de nossa história, algo acontecerá na mente feminina, e elas vão passar a desejar ter filhos em uma nova perspectiva emancipatória, dado que é natural instintivo ter filhos e antinatural artifical (embora seja possível pela livre escolha, como é livre escolha o suicídio, apesar de não ser o impulso mais natural do ego) não tê-los, e é por isso que ainda estamos aqui.
@@hmm...4664 Realidade: feminicidio crescendo a cada ano e metade das mulheres tendo que criar filhos sozinhas. Mulher só perde ao casar e ter filho, e a biologia não está acima da vontade individual.
Eu tenho 35 anos e ainda não tive por medo de não dar conta de cuidar de um ser e continuar cuidando de mim.
Tenho 30 e nunca pensei em ter. O que põe em duvida é o meu esposo que tem um filho de 4 anos e é o melhor pai e marido do mundo, admiro ele demais nesse ponto.. e ele me pede pra ter outro, além da pressão de outras pessoas. Mas eu nao sinto a menor vontade, só de pensar no trabalho que iria me dar e o quanto iria me consumir 😕
Ter filhos num mundo como este é como jogar lenha numa casa ardendo em chamas.
Ja desejei muito ter filhos! Queria esse amor. Antes não achava que era a hora e depois foi passando o tempo e nem namorado tinha… produção independente descarto… enfim, parei de sofrer por essa falta e tudo bem! Acho que deve ser um amor muito forte mas estou transferindo isso pra minha cachorra..
Quem precisa de amor quero é dinheiro saude somente e magreza sempre! Amo gatos e pombos
Não sei se deveria, mas penso muito sobre o assunto e sobre a possibilidade de ter um filho (ou filhos, vai saber) com alguma deficiência intelectual. Ter martelado no momento do nascimento que aquele ser é totalmente dependente de mim até o último dia da minha vida. É um peso que eu sei que lidaria com muita responsabilidade, e que provavelmente levaria toda minha vitalidade e sonhos de vida.
11.18m Já há muitos anos, décadas, eu ouvi de alguém com 5 filhos e marido irresponsável a seguinte frase: "As criancinhas são muito lindas, mas no cólinho das mães, a dizer adeus!"
quem dera as pessoas estivessem se fazendo essas perguntas... porque o que vejo (trabalho numa creche municipal) são mulheres começando a maternidade aos 16 anos e aos 23 ja estão com 3.
Esta reflexão se aplica somente a classe média. Os pobres ainda não pensam desta forma, não pensam na perpetuação da pobreza, acham normal viver em condições degradantes pq nunca conheceram situação melhor.
@@VeronicaSantosEles são um bando de idiotas.
Esse tema é tão... delicado.
Numa fase da vida a gente pensa de um jeito e depois muda tudo. Na maternidade há muitas incertezas e medos.
Eu escolhi/decidi não ter filhos há alguns anos, e esse vídeo agora contribuiu ainda mais para que eu refletisse sobre todas as circunstâncias que colaboraram para essa decisão. Muito interessante o mundo mais pragmático, embora caótico. As pessoas se sentem mais seguras sendo práticas em um mundo doente.
Eu acho tão bonito quem não tem filho. Acho essas pessoas muito "disciplinadas" porque transam sempre com segurança. Falhei miseravelmente. Kkkkkkk
😂😂😂😂😂 mas a gente vive um dilema existencial diário, quem não tem filhos ainda aos 35, como eu, por exemplo
@@marinazimermann8134Pois eu não tenho esse dilema. Estou 100% convicto de que não quero.
@@LucasRodrigues-gx8mha questão é, e se acontecer "sem querer"? não existe método 100% eficaz. Foda.
@@vitoriafonseca_ Só existe um método 100% eficaz. Ele é simples e não exige esforço algum da nossa parte. Não preciso nem dizer qual é.
@@LucasRodrigues-gx8mh KKKKKKKKKKKK ué...
Li comentários mto interessantes e importantes aqui. Vale lembrar TB, q a igreja católica incentivava o ter filhos
Quero que a Igreja Católica se foda.
Ter filhos hoje em dia é uma loucura ,falta de responsabilidade , dependendo do contexto.
Pq se pararmos para pensar ,em como estamos hoje (mais frágeis e imaturos ) do que antes (ao menos me parece) ; que tipo de crianças estão se gerando ?
Com qual qualidade poderemos crescer outros seres humanos se não damos mais conta das nossas próprias mazelas ?!
👀👀👀
N tive filhos naturais mas fui mãe de mha sobrinha-afilhada. Ela faleceu há 3 anos, mto jovem; hj sinto q dei mha maior contribuição na vida! Gratidão!❤
Eu nunca pensei em ter filhos, entretanto eu tive um câncer de útero e agora talvez eu não posso mais ter. Então e muito estranho e doloroso não ter a liberdade de escolher.
Ter ou não ter filhos?
Existem muitas respostas para essa pergunta, mas sobretudo cada mulher, principal responsável por conceber e cuidar das crianças, tem uma história.
Algumas mulheres escolhem não ter por muitas questões, às vezes não encontraram um companheiro que deseje ser pai, às vezes não conseguiram se estabilizar economicamente, porque sim, crianças precisam de recursos.
Às vezes não ter filhos não é uma questão de escolha, algumas mulheres estão totalmente abandonadas no mundo, e todas as mulheres deveriam ter o direito de também ser cuidadas por todos, pela sociedade e pelo Estado.
Cada mulher tem uma história.
E para as mulheres pobres e negras, a escolha é sempre mais difícil. Pode ser uma questão de sobrevivência.
Vou fazer 35 anos este ano, nunca passou pela minha cabeça ter filhos.
Filho sa trabalho, muito gasto, noites sem dormir e ainda pode ser 100% dependente o resto da vida. Já pensou nisso? Por isso não quero, fora que a sobrecarga cai sempre em cima da mulher. O mundo já está abarrotado com mais de 8 bi. Violência, desemprego, trazer alguém é maldade.
No meu caso é puramente financeiro. Gostaria, mas não podemos
pra quê jogar eles nesse lugar tão quente, qual a graça em ver o ratinho na gaiola girar a rodinha pra gente assar uma carne no fim de semana?, pra quê apresentar eles esse mar de angústia, que às vezes nem a gente mesmo consegue suportar? 😅 pra quem é feliz, pode até cogitar. mas se você já é triste, poupe esses filhos que ainda nem nasceram. é mais trabalho, mais gasto, mais saúde mental e, como de praxe, não há nenhuma garantia.
Que perfeição de texto
É um assunto bem interessante e complexo. Hoje em dia a maternidade não é uma obrigação como há anos, décadas atrás. Hoje nos permitimos discutir isso e ponderar sobre tudo o que envolve essa escolha. Acho estranho as pessoas falarem que não teria nos dias de hoje sendo que o mundo, sob um certo aspecto, sempre foi um lugar hostil e nada promissor desde sempre :). Agora é isso: filho é responsabilidade para com o outro (filho não é nossa posse, mas um outro ser humano sob nossos cuidados) e abdicação dos nossos prazeres individuais por bons longos anos. Agora sustentar filho por 30, 40 anos? Hehe tem algo errado nessa criação... Outra coisa: ter filho para ter alguém que cuide de mim na velhice? Também não concordo, que pensamento é esse?
Ter filhos é maravilhoso, é maravilhoso poder amar alguém de verdade, sem nada em troca, pra mim a maternidade é um privilégio.
Pois eu não quero ser privilegiado com paternidade. Tô fora.
@@LucasRodrigues-gx8mh😂😂😂
minha amiga não quer ter esse privilégio de maternidade.
ela prefere dormir bem e viajar sem cria enchendo o saco.
(que bom q ela é lésbica)
Tenho 48 anos e decidi não ter filhos desde os 25. Tanto os fatores externos / utilitaristas e internos / subjetivos influenciaram na minha decisão. Para mulheres, o peso de ter ou não ter é maior. Hoje escuto mulheres dizendo que querem ter filhos mas queriam ser pais e não mães.
Eu falo isso sempre que me perguntam essa pergunta chata se quero ter filhos. "Eu queria ser pai, mas como só posso ser mãe, não vai estar dando pra ter."
Filhos traz muita infelicidade, decepcao e gastos financeiros. Não ha nenhuma vantagem ter filho.
A minha decisão de ter ou não filhos está relacionada com o tanto que fui afetada pelo mundo.
É um dasamparo desmedido.
Eu tenho 31 e duvido muito que terei filhos justamente pelo resultados dessas contas, mas eu tenho consciência que é um pensamento da nossa sociedade ocidental. Nos países onde a população cresce desenfreadamente não há esses discursos individualistas (não em um sentido ruim, mas no sentido de nos colocarmos em primeiro lugar sempre). Acho que no final, essas culturas e religiões que põem o coletivo antes do individual vão se sobressair pelo número mesmo, mas eu não estarei viva para ver
Desde sempre eu ja sabia que não queria e nunca estive na dúvida sobre isso.
Achei o tom do vídeo muito saudosista das sociedades em que tudo girava em torno das famílias.
Maria Homem, fantástica! Falando da realidade q vivemos, tem h q não aguento 😂 pura verdade 👏🏻mas nem todo mundo consegue dizer✌🏼
Pq vejo um monte de mulheres aqui que não querem ter filhos, mas na minha vida, só aparece mulher que quer MUITO ser mãe para eu me relacionar ? 😢
Essa visão utilitarista é pra mim bastante presente. Em meu estado atual, pouco menos de 30 anos, sem independência financeira, cheio de questionamentos emocionais, inseguranças, incertezas profissionais, não me passa pela cabeça ter um filho e nem menos entrar em um relacionamento, atualmente, no intuito, tanto de ter filhos, como criar uma família. Falando de forma operacional, simplesmente é impossível nas minhas circuntâncias atuais. A balança não mente. Mas caso as coisas melhores, talvez possa querer ter, ou não, refletindo, ainda assim, sobre as incertezas do mundo. Mas na minha subjetividade não há possibilidade de ter um filho sem ter as condições pra bancar essa aventura, primeiramente financeira. Colocar uma pessoa no mundo, sem ter uma segurança financeira, profissional, pra mim, que coloco isso como algo essencial do ponto de visto de conseguir sustentar a si mesmo, está fora de cogitação. Utilitarismo puro. Com a minha cabeça de hoje, sinto muito medo de colocar um filho e não ser capaz de suportar o peso que é cuidar de outro ser humano (não falo do peso como algo negativo, mas no sentido de responsabilidade, que encaro como tal). Questão de desejo, vocação (como uma pessoa nos comentários trouxe de forma bem interessante), pelo menos na minha visão, seria algo não se sobreporia ao primeiro ponto. E ai que está o ponto do vídeo, colocar na balança se é possível ou plausível realizar.
Maravilha de reflexão! Somos seres do nosso tempo e toda esse conjunto de incertezas, dúvidas e desejos fazem parte da nossa existência nesse momento da história. Privilegiados somos por estarmos nos distanciando desses dogmas da procriação, no entanto, não há respostas a todos esses questionamentos, há escolhas.
Vídeo super necessário; Sei dos desafios que as mulheres enfrentam ao se tornarem mães, e a situação piora quando elas precisam carregar toda essa carga sozinhas, é muito trsite e deve sim ser levado em consideração; Com isso SÓ ACHO que se fosse tão maravilhoso ser mãe, hoje não estariamos levantando essa questão.
Viemos de gerações das quais as mulheres não podiam/tinham essa opção, e muitas dessas delas não estavam preparadas para tal desafio, e qual foi o resultado???
Deixo para reflexão.
Gostei da fala. Muitíssimo boa. Sempre pensei que mais importante do que você fazer algo é o porquê de você fazer algo. O ser humano está geneticamente programado para estender a sua carga genética. E é por isso que eu, aos 37 anos, olho para chocalhos e mamadeiras, como se fossem carros vermelhos gigantes passando pela minha frente. Este "fenômeno" pode não acontecer com outras pessoas e é totalmente aceitável, porque, muito embora existam características comuns a todos os seres humanos, existem muitas individualidades. Mas penso que a sociedade é tão ridícula na questão de "não quero ter filhos" quanto era na questão de "preciso desesperadamente ter um filho". Hoje a gente tem uma sociedade doente empoleirada em seus apartamentos, comendo seus bocados e decidindo não ter filhos porque não querem simplesmente enfrentar a complexidade que é lidar com outras pessoas. Há um grupo grande de pessoas altamente hedonistas, que buscam pessoas apenas para satisfazer seus desejos mais primitivos e a ideia aqui nem é de ter uma dinâmica de troca, mas a dinâmica de sugar mesmo, até a última gota do que eu posso encontrar no outro, sem me dar ao mínimo trabalho de oferecer algo em troca. Então tudo bem você vir ao meu apartamento, comer um pouco de comida e assistir um pouco da minha Netflix batida, desde que você seja objeto do meu prazer e fique por algumas horas. Mas não está tudo bem eu enfrentar contigo seus problemas existenciais, suas lutas, afinal de contas, assim como eu compro separadamente as coxas de um frango no frigorífico do Atacadão, sem precisar levar as vísceras, posso consumir o que me interessa de você e descartar todo o resto, inclusive sua humanidade suja e imperfeita, porque não lido bem nem com a minha. E ter um filho é justamente se expor ao convívio com outro ser humano, que não vai ter muito para trocar contigo, senão praticamente nada. Que vai te exigir tempo, recursos de toda sorte, principalmente emocionais e no fim das contas, ele vai embora, casar aquela pessoa que você provavelmente vai reprovar e, ao invés de fazer faculdade, vai vender artesanato na praia. Ele vai te amar aos três, começar a questionar esse amor aos 12, ter a certeza que te odeia até próximo dos 20, começar a apanhar da vida e desconfiar que poderia talvez te dar algum valor pelo seu trabalho humano até os 30 e poucos e, com muita sorte, voltar com os rabos sentimentais entre as pernas aos 40, para com sorte se despedir de você quando ele completar 50. Ter filho é negar seu hedonismo. É dizer para seu "eguinho" de merda: Querido, chegou a hora de a gente cuidar da satisfação de algo mais do que nossas próprias necessidades de comprar aquele lindo iPhone Red de quase 8 mil reais. Você vai precisar comprar beeem mais do que aquelas fraldinhas que você vai ganhar naquele chá que o pessoal do trabalho e amigos farão e gastar tempo desenvolvendo alguém que não é você, bebê. Take that, man! Todo mundo quer isso? Não. Mas sobretudo, é todo mundo que QUERENDO, pode fazer isso, mesmo tendo rios de dinheiro? Também não. Há mãe que compete com a filhinha de 6 anos de idade. Então como ela, a mãe, certamente é uma criança estúpida na casa dos 20 ou mais, mesmo tendo dinheiro, é melhor que seu ventre fique seco e ela siga sua jornada de festinhas e outras coisas que ela considera boas si mesma. É mais honesto do que criar uma criança com o rosto bonitinho e a alma sombria. Alguém que vai vender seus sentimentos a troco de banana a qualquer estúpido(a) que der uma migalha de afeto. Mas antes que me batam pela reflexão, tem também aqueles que simplesmente não querem filhos porque simplesmente não querem. E aí cabe a mim julgar as razões destes? Claro que não, meu povo. Nem destes e nem daqueles. Cabe a cada um julgar seus motivos: Por que eu quero ter filhos? Por que eu não quero ter filhos? E fazer disso algo honesto, sem esconder podridões dentro da alma, tanto numa escolha, quanto na outra. O que considero importante, e começa no relacionamento consigo mesmo, é a honestidade, sabe? Então tenha coragem de dizer: "Não quero ter filho porque eu nem suporto a mim mesma, nem o tio do pavê à mesa da ceia de natal". Ou talvez: "Não quero ter filhos porque não quero este empecilho nos meus projetos", ou "Quero ter filhos porque considero que é importante para meu desenvolvimento pessoal suportar, ser resiliente, compreender, ser paciente e assim estender algo que está só em mim, para outro além de mim." Tá valendo de tudo, galera. Desde que haja honestidade nesta escolha e durante todo o seu desenrolar ao longos dos vários anos.
Que texto honesto, real e visceral! Zero hipocrisia!
Uau! Parece até um crime simplificar seu raciocínio em "uau", mas é que estou sem palavras!
Obrigada pelo elogio,@@leticianevesaragao5035. Muita paz e luz pra você!
@@AnitaTerraCambara muito obrigada !! 🙏🙏
Sem palavras pra o seu texto! Estou sinceramente refletindo aq
Reflexão muito necessária nos dias atuais. Ter filhos hoje não é uma questão como era antigamente. São muitas variáveis, responsabilidades e incertezas envolvidas. É uma pena que só uma pequena parcela da população realmente tem bagagem educacional e filosófica pra essa grande questão. Infelizmente, algumas religiões e igrejas pregam o contrário e de modo dogmático, em detrimento do debate e da reflexão, tão importantes atualmente.
Maria não vai falar nada da Pasternack? Seria bom. O Dunker já fez um vídeo.
Seguramente, Definitivamente
não ter filhos!
Temos outras questões a resolver no planeta.
imediatamente tenho crise de ansiedade
Eu tbm. A pressão pra ter filhos é surreal.
É uma importante reflexão, diante das transformações dos papéis sociais no contexto contemporâneo. Nos chama atenção para as nossas decisões a partir da nossa subjetividade com significativa responsabilidade.
Estou em crise sobre isso. Tenho 32. E prefiro mulheres. Estou solteira. Ainda moro com os pais, eles são de boa. Mas as vezes penso que só tenho 4 ou 5 anos pra ter certeza.
Pra que mexer em time q esta ganhando? A vida ta boa assim, so o casal e nossos gatos. Mas tenho medo de me arrepender no futuro por nao ter filhos.
Medo é a emoção que sempre te acompanhará com filhos. E um tipo de amor que vc não experimentou antes. Simples assim. Um amor apavorante. Filhos é pra sempre.
se arrepender, adote.
Melhor se arrepender de n ter tido do que ter e se arrepender
Ter filhos: Um ato de coragem ou um ato de irresponsabilidade?
Irresponsabilidade. Não tem nem questionamento.
Muito bom!! Falou tudo o que passa na minha mente de 30 anos
Muito bom! Vou ser tio! Ter filho(s) não está nos meus planos.
Hoje em dia a possibilidade de escolher ter filhos ou não é exclusivo das classes médias e ricas, os mais pobres nao tem esta possibilidade de escolher, por varios motivos, econômicos ou de informação, daí qualquer relação casual nos mais pobres, resulta numa gravidez indesejada em sua maioria ou de risco,quando as mães sao muito jovens.....cabendo ao governo investir mais no controle da natalidade e no planejamento familiar, quando a mãe ou o casal desejar isso.
E principalmente na descriminalização e legalização do aborto, visto que as classes médias e ricas também engravidam de forma não planejada, mas podem abortar em clínicas seguras, enquanto as mulheres pobres morrem. Porque a gestação não planejada acontece em todas as classes sociais, não é apenas falta de informação, apesar dela ser importantíssima, o aborto seguro e legal é uma diferença crucial entre nosso país e países desenvolvidos.
Nada a ver. Nada impede alguém de fechar as pernas, seja você pobre ou rico. Se você bota filho no mundo sem ter planejado, você não é pobre, é só burro.
Ter filhos no mundo atual é muito complicado.
Eu faço tanto cálculo que no fim não realizo nada. Vejo a vida passar enquanto fico preso ao mundo da fantasia.
É...tem que ter um equilibrio
Equilíbrio é a chave
2023: é ético gerar um filho ou filha com a emergência climática em curso?
Eu me pergunto a mesma coisa.
Acompanharei a questão climática pelos próximos cruciais 05 anos, a partir daí, decidirei se terei filhos ou não. Vai depender também das minhas condições física, financeira, emocional, profissional, social, afetiva e pessoal também.
São muitas variantes para se pensar.
P.S.: tenho 30 anos hoje.
Video excelente como sempre. Fiquei só com uma sensação de que merecia um segundo video aonda sobre o tema. É tão complexo ! Porque de fato o calculo pragmático que fazemos sempre e inclusive das relações as vezes pende pro "sim, quero ter filhos" e ai ? Qual seria a lista ? Qual é o dialogo na clinica de quem, a despeito de todas essas dificuldades, deseja ainda a parentalidade ?
Sim! Achei que pendeu mais pro lado pragmático e pessimista da discussão. Mas não só existe esse lado... Tem um cálculo subjetivo bem importante aí! A conta da vida nem sempre é exata!
Uai quem ainda quer geralmente vai lá e tem
Vejam que contraditório. Ter filhos, dúvida, responsabilidade, cuidado, dedicação, zelo, educação, difícil. Mas e a maternidade e a paternidade como ficam? É outro olhar. Acho que, talvez, tenhamos que pensar mais profundamente se temos a "vocação", o desejo ardente, da maternidade e paternidade, e se ambos são, necessariamente, muito vinculados ao sangue, a nossa continuidade. Talvez tenhamos um que de maternais e paternais, sem necessariamente ser vinculado a nossa continuidade, nosso sangue, mas ao cuidado de outro ser que precisa, adoção, ou talvez não tenhamos nada do desejo maternal e paternal, então já uma pista. Não pode ser uma questão lógica racinald de dinheiro, desgaste, cansaço, obrigações, tem que ser também uma abordagem sentimental eu penso. Espero ver a Maria Homem na Feira do Livro aqui de Porto Alegre agora em Novembro. Grande abraço Maria!
interessante que o video termina sem conclusão alguma, já os comentários rsrs todos concluídos com sucesso rsrs
Nao tive e nao me arrependo.
Descobri uma doenca genetica que poderia( ou nao) trazer problemas na gestacao ...escolhi nao ter filhos e nao por em risco a vida de um outro ser .
Sábia decisão 👏👏👏👏
Tendo nascido em 1970 numa estrutura familiar pra lá d disfuncional.Vivenciando até na religião sucessivas violações.Assim desenvolvi Border q à época nem acessava tal informação.Entāo em meio ao dramático quadro depressivo/ confusão mental...gerei um filho por obrigação em 1991.Portanto atualmente aos 53, me defino como Māe Arrependida", devido àquela contínua invalidaçāo, mas ele está a salvo e distanciado faz 4 anos.Logo os ditos sonhos juvenis, sāo incompatíveis com a impositiva realidade.Ah, ñ tenho netos pq sempre repeti: " sem renda fixa, moradia própria...recebendo apenas 2/3 salários, brasileiros ñ devem procriar!
Sinto muito por você ter se tornado essa pessoa amargurada
@@marilage0207Ela simplesmente percebeu como a vida é uma merda. Concordo plenamente com ela.
@@marilage0207claro, ela deve ter sofrido bastante.
e ainda teve filho obrigada.
quem q não fica amargurado?
A questão que algumas pessoas foram criadas para paternidade ou maternidade e não conseguem por variadas contingências. Com o passar dos anos, vai ficando mais difícil ter filhos. E, às vezes, é falta desta experiência.
Quero ter 3
Pelo o que percebo são tantos questionamentos matemáticos que as pessoas vão ficando inseguras e indispostas a viver
Interessante. Gosto da experiência de 4 filhos!
Exatamente. Se todo mundo pensasse 10 vezes antes de ter filhos por conta desses questionamentos, não haveria tantos filhos largados e mal cuidados.
Concordo! Necessário sim ponderar, mas a meu ver muito mais sobre o QUERER ou não e o SENTIDO disso. Ter filhos foi um reencontro para mim.
Maria fala sobre o ato de comparação com o outro
Vídeo coerente, precioso, necessário.
Absolutamente, não. Investir em viagens e deixar o mínimo de herança.
Estamos vivendo um momento de transição entre os pragmatismo e o racionalismo,mas temos que buscar um equilíbrio. Qual a finalidade de ser e não do ter.
Todas essas questões eu coloco sim.... mas senti falta dos questionamentos de por que sim ter filho. Quais as respostas utilitaristas de pacientes, de pessoas que querem ou tem filhos... não vou ficar dozinha? Alguém vai cuidar de mim na velhice? O amor compensa todos os perrengues? Vou ter uma relação de sangue, de amor verdadeiro com alguém? Vou achar um significado para minha vida?
Boa noite Dra Maria. Uma escolha consciente pessoal. Nunca pensei nessa possibilidade de ter filhos,via o cansaço em minha mãe e irmãs. Escola de cada um,eu digo não. Shalom.
O amor por um filho me fez fazer vasectomia sem ter filhos
Obrigada. Como eu precisava te ouvir.
Olá Querida MH, Saudades das nossas prosas nos seus cursos.
Esse vídeo deu uma mexida aqui, sabe?
Especialmente, a correlação entre a tecnologia da IA versus o cuidado amoroso.
A substituição do ser humano através de experiências aparentemente reais via IA está nos desumanizando?
Novamente, a história da ovelha Doly remasterizada?
Eu não sei!
Afinal, a vida em ser humano titubeia entre preço e valor.
Novamente...
Algo nos convida ao diálogo.
@@Bandeira-qg6ei Interessante sua abordagem sobre a IA não ser tão fora do ser humano.
Vou buscar me esclarecer mais sobre esse ponto.
Agora, deixo uma provocação sobre a sua fala quanto à IA não ser 100%, em virtude da impossibilidade de captura de memórias.
Um ser humano deixa de ser humano porque por qualquer motivo sua memória ficou parcial ou totalmente afetada?
Eu mesma não tenho memória de muitas coisas e bem provavelmente, ela diminuirá a cada dia conforme o envelhecimento acontece naturalmente.
Bom, eu continuo sendo eu, mesmo "meio" desmemoriada; não obstante, as percepções diretas dos sentidos estarem fluindo continuamente.
Humanos não têm cuidado amoroso. Prefiro mil vezes interagir com uma IA do que com um humano.
@@Bandeira-qg6ei Como assim? Quer dizer, no sentido de eu cuidar de alguém?
Se for isso, então não. Não cuido nem de mim.
Ou seja, hoje em dia ter filhos é quase uma loucura rsrsrs
Eu acho isso
Tá começando a parecer tão óbvio que parece ter algo errado nesta conta. "Toda unanimidade é burra"
Tenho 19 anos e ñ pretendo ter filho, estou na loucura de pesquisar todos os métodos para ñ engravidar e vejo que ainda sim tem o risco de engravidar e alem disso tem cirurgias que é cheia de burocracias, ai me sinto perdida e com medo de ter filho. Em minha opinião, ñ vale mais a pena ter filho a partir desse século, a sociedade ta cada vez mais complicada, sem rumo, doentia em varios aspectos, opressora, hipócrita, enfim , e ainda tem questão financeira, psicológica e eu ñ me vejo como mãe, mal tenho paciência em ser tia, imagina como mãe. Não quero colocar um filho no mundo e ñ saber cria - lo, ou criar tão bem e ainda sim seguir pensamentos estúpidos, como muitos fazem agora, seguem pensamentos tolos da sociedade, principalmente de muitos jovens idiotas desse século. Não quero ser mãe mesmo.
Que vídeo incrível! Pelo amor de Deus
Eu acho você uma profissional maravilhosa, mas realmente todas as vezes que a vejo falar sobre esse assunto não dá para evitar um pensamento: o quanto você parte de um ponto de vista reducionista. Como só existisse uma motivação, um possibilidade de desejo. A opção de não ter filhos vai tão além dessa visão utilitarista que você traz para reflexão. Eu repito:e o desejo? E as questões de ordem existenciais? Vc precisa realmente aceitar a opção do « não » como legítima e válida. Intimamente. Para mim, ficou claro que essa é uma questão difícil para você. Faltou empatia, faltou compaixão nessa fala.
Concordo plenamente com vc. Sinto o mesmo dos vídeos dela sobre o assunto. E o desejo? E qd existencialmente nunca desejamos, sonhamos, imaginamos nossas vidas com filhos? E qd nosso desejo não passa por essa decisão? Acho que o q a contemporaneidade nos permite nesse assunto é podermos olhar de fato pro nosso desejo e reconhercer ou não um desejo de maternidade ou paternidade. Nunca fiz nenhum desses cálculos utilitaristas pra decidir não ter filhos. Apenas tenho respeitado minha ausência de desejo, ou tenho respeitado outros desejos q falam em mim desde sempre. Sem crises? Não, não sem crises. Sem dúvidas? Não, não sem dúvidas. Difícil bancar os desejos, sobretudo em questões tão grandes e significativas, mas por enquanto, há 40 anos, tenho bancado. Se bater o arrependimento um dia, ou se reconhecer outros desejos, terei que bancar isso tb e seguir a vida com as inúmeras e belas cores que ela sempre nos traz, por um ou por outro caminho.
Eu sempre vejo as reflexões que a Maria traz nos vídeos como reflexões sociais e não propriamente dela. Como se ela emprestasse a voz para sintomas da nossa sociedade. Imagino muito uma pessoa no divã, ou fora dele, fazendo todos esses questionamentos a respeito da questão.
Eu gostei desse vídeo pois senti que ele trouxe assuntos pesados, de forma coerente e expositora, tenho um achego a linha de raciocínio do vídeo e o considero bom.
Acredito que seja pautado em preocupações corriqueiras da sociedade e não muito em satisfação. Penso que onde há satisfação não existe muito questionamento, já o contrario sim.
Meu sonho de consumo é ser analisada por ela. 🙏🏽
O questão ñ é ter ou ñ ter quando se forma família vc ainda tá curtindo e povo com a cobrança acho isso errado acho filho tem que ser da vontade do dois porque a obrigação vai vir também dos dois mais infelizmente a mulher tem que se por vou ter filho não vou porque muitas mãe solo pensa que tá conseguindo levar tudo nos ombros mais o filho precisa do pai ninguém cobre está parte devido a isso optei por ñ ter parceiros incertos ñ posso criar filho sozinha ñ
Sou mãe, indo para o segundo filho. É complicado, mas não imagino minha vida sem eles.
Tenho me apaixonado pela Maria. Uma mulher realmente interessante!
muito bom!! mas a captação de som está meio ruim nesses ultimos dois videos 🤐
KKKKKKK eu já tava me perguntando se ela tinha feito algum procedimento na boca
Tbm percebi a voz dela muito diferente
Faltaram os pets: mãe e pai de pet. Com cama, roupa, sapato, boutique,:hotel.
Vídeo muito importante 👏🏾❤️
Brilhante!!!!
Como diria o Pondé, pra que ter filho se hoje vc pode ter um Golden 😂
esses questionamentos remetem não só às questões climáticas, mas o capitalismo me desanima de criar qualquer coisa
São as mesmas pessoas "pragmáticas" que gastam bilhões cuidando de pets.
Animais são melhores que seres humanos.
mas animais são mais fáceis e q menos reclama.
E daí se gastar? O dinheiro é deles
Vc é do tipo de "homem" que quer ter filho, mas acha que a responsabilidade tem que ser toda da mãe.
@@Rafaella2016 O que isso tem a ver com o meu comentário? Só critiquei as "mães de pets", que oferecem uma vida de luxo aos animais,que muita criança não tem.
Ária querida, tá com uma voz diferente. Tá cuidados da garganta nega? Um grande abraço e saúde!!