Maravilhoso Profa Rolnik! Sou uma leitora do Harvey e realmente ele me fez compreender na GEOGRAFIA a apropriação dos corpos, dos saberes fazeres.. É como as dicotomias, as ideias dicotomonicas favorecem isso. É o colonialismo avança... transfigurado...renovado. dissimulado...criando coisas novas...para fazer o mesmo. Dominar o ESPAÇO...todo ele. Inclusive dos corpos e dos desejos..principalmente. É vai moldando um mundo...totalmente sem sustentação. Todos nós somos escravos..enquanto nos acreditamos livres. Uns mais outros menos? Dependendo do parâmetro q se usa para analisar.
Gente, os links não estão funcionando... Adorei essa aula. Conheci o Harvey nos anos 1990, com o livro "Condição Pós-Moderna", onde tem uma ilustração muito legal mostrando a compressão espeço-tempo. Obrigada, Boitempo e Profa. Raquel! Valeu!
Pra ver como as universidades viraram antro de produzir militantes, pois o que tem a ver geografia com ideologia? Isso se chama doutrinação, esse é o motivo pq os adolescentes não conhecem o mapa.
Admiro muito o trabalho que está sendo realizado, mas gostaria de apontar uma questão técnica: vocês precisam revisar a questão do áudio, em todo vídeo tem problemas. Obrigada!
Tenho feito algumas leituras e estudos, já geradas em artigos, relacionando Harvey e Lefebvre, num diálogo com Platão e as poleis platônicas (República e Leis), transitando com Marx e Engels , sobretudo na abordagem da Guerra Civil em Franca e a Comuna de Paris, na constituição das cidades industriais; Profa. Raquel Rolnik também referenciada. A ideia, uma Filosofia da cidade ( polis/Urbis/metrópole), na proposta da nova revolução urbana sugerida por Harvey.
O capitalismo é criativo. Extremamente... É o Vegamismo também é um Mercado. O movimento LGBTI...o Movimento Negro... É impressionante...o capitalismo se apropria e usa ao seu favor.
E que tal a gente querer produtos que não só não matam a gente, mas também não matam outros animais? A questão do veganismo NÃO é comparável, no sentido do consumo, à decisão individual de não usar plástico. É também uma luta anti-opressão. Tenho certeza de que ninguém aqui diria que outras lutas anti-opressão "não adiantam", que as opressões só se resolveriam numa sociedade pós-capitalista e que, por isso, não valeria nem a pena lutar por elas... Me parece, às vezes, que o veganismo é "dispensado" assim de forma tão apressada e superficial simplesmente porque é uma luta que exige uma mudança individual muito prática, no dia-a-dia, e muitos de nós não queremos admitir que simplesmente não estamos a fim de encarar esse trabalho chato de mudar nossos hábitos alimentares e virar "a ovelha verde do rolé". Nós da esquerda ainda temos muito o que aprender...
Fala final de Raquel Rolnik - a partir de 1h43’, que eu acho uma profissão de fé, uma oração: "Do mesmo jeito que é fundamental para o capital o controle do espaço e a submissão do espaço à lógica da acumulação e da rentabilidade, cada espaço, cada território que é ocupado sobre outra lógica, Uma lógica aonde o elemento central é o valor de uso e não o valor de troca. Uma lógica aonde o elemento central é a produção e a proteção da vida, e não a possibilidade da renda e da rentabilidade e do juro. Cada espaço organizado sobre essa lógica é concretamente um limite para a expansão territorial do capital e do controle do capital. Então essas existências são resistências, essas existências não mercantilizadas, essas formas não mercantilizadas de existir, elas são concretamente uma barreira e numa geografia política elas são uns espaços aonde o capital não vai penetrar e não vai submeter. Me parece que isso é o que estamos fazendo, me parece que ao organizar esses espaços sob outra lógica, ao organizar esses espaços sob a lógica da vida, da proteção, do acolhimento, da reprodução cotidiana, das necessidades cotidianas que estão ali estruturando dessa forma, nós estamos concretamente estabelecendo um limite e o capital não pode encontrar limites, não pode. Na hora em que a gente estabelece esses limites, nós estamos colocando um freio, ao mesmo tempo em que nós já estamos organizando nossa vida sob outra forma. É possível organizar nossa vida sob outra forma, hoje? Dentro de limites, sim, dentro dos limites, pois, claro, gente, não tem carreira solo nesse mundo globalizado, não dá para você estar totalmente desvinculado, mas dá para você construir, ali, essas alternativas. Então, estou falando do ponto de vista da moradia, do ponto de vista da propriedade, propriedade coletiva, corporativa, comunitária, formas de organização no meio rural, no meio urbano, que têm outras lógicas, formas de organização que protejam, que garantam a comida e não o veneno, que garantam o respeito à cultura e não a negação à produção cultural, e não a submissão ao serviço cultural corporativo. São formas de resistência hoje. Uma hora, uma hora, todos esses espaços de resistência/existência, vão encontrar uma plataforma, que permita que essa outra forma contra-hegemônica, insurgente, consiga ter muita força e se apresentar como alternativa. É muito importante dizer, gente, que esse modelo, como ele é um modelo da expansão infinita, a gente já sabe, a expansão infinita acabando com toda a água do planeta, contaminando tudo, não vai rolar, não vai rolar. Então ela é um modelo de morte. Se a gente contrapor a ele um modelo de vida, nós vamos ser capazes de poder repensar. E nesse momento que nós estamos aqui conversando sobre isso, tem um monte de gente como a gente pensando sobre isso agora e fazendo isso agora, no planeta inteiro. Uma hora nós vamos nos encontrar e vamos conseguir, enfim, articular isso numa outra escala, repensando, inclusive, o estado, as formas políticas e tudo isso, a partir da nossa experiência concreta de construção de territórios e paisagens para a vida."
Sobre o livro recomendado "Intelectuais e a Sociedade" de Thomas Sowell. "Os Intelectuais e a Sociedade é, basicamente, um estudo sobre a influência que os intelectuais exercem hoje na formação e na condução da opinião pública, onde Sowell analisa as condições em que são formulados os consensos, provando não só a altíssima frequência de EQUÍVOCOS cometidos pelos intelectuais, mas como esses ERROS têm sido DESASTROSOS para a sociedade, em suas FALSAS prescrições para curar os males do mundo. O assunto é de extrema importância, tendo em vista o grande peso que têm os intelectuais, como classe organizada, sobre as sociedades modernas. Suas atividades afetam sobejamente, moldando o clima de opinião pública de forma decisiva, sob cuja influência são desenvolvidas as políticas oficiais sobre as mais variadas questões, abarcando os campos da economia, do direito, da guerra e da paz." Nota: Esse tipo de professor (militante) tem feito um DE serviço para seus alunos dentro da univ. pública e acreditamos que muitos já notaram isso... agora será com esses quererem continuar com essas falsas narrativas ou mudar isso para conseguirmos efetivamente um País melhor para todos. ruclips.net/video/WK4M9iJrgto/видео.html&feature=share&fbclid=IwAR30aKnChzIz5f9TPlsv4v2jx8YeWnGd4NRn3mkoLl7V5EBdIFiK8cnpfVc
Hoje em dia, em tempos de negacionismo científico, em tempos de uma política que fuunciona ao largo da ciência, vemos como Sowell estava completamente errado em seu livro
Maravilhoso Profa Rolnik! Sou uma leitora do Harvey e realmente ele me fez compreender na GEOGRAFIA a apropriação dos corpos, dos saberes fazeres.. É como as dicotomias, as ideias dicotomonicas favorecem isso. É o colonialismo avança... transfigurado...renovado. dissimulado...criando coisas novas...para fazer o mesmo. Dominar o ESPAÇO...todo ele. Inclusive dos corpos e dos desejos..principalmente. É vai moldando um mundo...totalmente sem sustentação. Todos nós somos escravos..enquanto nos acreditamos livres. Uns mais outros menos? Dependendo do parâmetro q se usa para analisar.
Excelente aula, nos dá um raio de Sol, para iluminar o caminho , que infelizmente está obscuro 👋👋👋😍😍😍🌹
Que aula incrível ! Gratidão 🙏
Eu fui seduzido a investir na bolsa de valores, com o discurso que qualquer um pode chegar lá, as vezes a gente esquece que é proletariado
Raquel....contagiante...é tempo de R Rolnik ...D Harvey.....Boi tempo.
QUE AULA ESPETACULAR!!!
Aula fantástica. Obrigada! 👏
Oi, Boitempo. Por que não fazem um vídeo sobre Althusser?
Obrigades a todes os professeres!
excelente professora!
Aula maravilhosa!
Gente, os links não estão funcionando... Adorei essa aula. Conheci o Harvey nos anos 1990, com o livro "Condição Pós-Moderna", onde tem uma ilustração muito legal mostrando a compressão espeço-tempo. Obrigada, Boitempo e Profa. Raquel! Valeu!
Adoro esse livro..essa figura q vc aponta é ótima. Concordo.
Excelente comparação de Harvey.
começa 10:24
estudei marx atraves da leitura de harvey do capital . e logico pela faculdade de geografia .
Sou formada em Serviço Social onde estudei apenas esquerdistas começando por Marx o lixo E depois O resto foram 5 anos de doutrinação.
Pra ver como as universidades viraram antro de produzir militantes, pois o que tem a ver geografia com ideologia? Isso se chama doutrinação, esse é o motivo pq os adolescentes não conhecem o mapa.
@@kerlenaraujo6806 se você acha que Marx nada tem a ver com geografia lhe falta conhecimento.
Aula maravilhosa! Pecisamos de luz para atravessar esta crise do negacionismo. Infelizmenge não assisti a primeira aula
Parabéns pela aula, muito boa!!!
Admiro muito o trabalho que está sendo realizado, mas gostaria de apontar uma questão técnica: vocês precisam revisar a questão do áudio, em todo vídeo tem problemas. Obrigada!
7:11 começa aqui
òtima aula! Parabéns. OBS: Os links divulgados estão dando erro quando clica.
Paris, capital da modernidade é muito bom!!!
Show
Ótima aula!
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Tenho feito algumas leituras e estudos, já geradas em artigos, relacionando Harvey e Lefebvre, num diálogo com Platão e as poleis platônicas (República e Leis), transitando com Marx e Engels , sobretudo na abordagem da Guerra Civil em Franca e a Comuna de Paris, na constituição das cidades industriais; Profa. Raquel Rolnik também referenciada. A ideia, uma Filosofia da cidade ( polis/Urbis/metrópole), na proposta da nova revolução urbana sugerida por Harvey.
O capitalismo é criativo. Extremamente... É o Vegamismo também é um Mercado. O movimento LGBTI...o Movimento Negro... É impressionante...o capitalismo se apropria e usa ao seu favor.
Exatamente.
Sou um jovem geógrafo.
E que tal a gente querer produtos que não só não matam a gente, mas também não matam outros animais? A questão do veganismo NÃO é comparável, no sentido do consumo, à decisão individual de não usar plástico. É também uma luta anti-opressão. Tenho certeza de que ninguém aqui diria que outras lutas anti-opressão "não adiantam", que as opressões só se resolveriam numa sociedade pós-capitalista e que, por isso, não valeria nem a pena lutar por elas... Me parece, às vezes, que o veganismo é "dispensado" assim de forma tão apressada e superficial simplesmente porque é uma luta que exige uma mudança individual muito prática, no dia-a-dia, e muitos de nós não queremos admitir que simplesmente não estamos a fim de encarar esse trabalho chato de mudar nossos hábitos alimentares e virar "a ovelha verde do rolé". Nós da esquerda ainda temos muito o que aprender...
Não entendi o que ela falou em 1h21, alguém me ajuda?
Fala final de Raquel Rolnik - a partir de 1h43’, que eu acho uma profissão de fé, uma oração:
"Do mesmo jeito que é fundamental para o capital o controle do espaço e a submissão do espaço à lógica da acumulação e da rentabilidade, cada espaço, cada território que é ocupado sobre outra lógica,
Uma lógica aonde o elemento central é o valor de uso e não o valor de troca.
Uma lógica aonde o elemento central é a produção e a proteção da vida, e não a possibilidade da renda e da rentabilidade e do juro.
Cada espaço organizado sobre essa lógica é concretamente um limite para a expansão territorial do capital e do controle do capital.
Então essas existências são resistências, essas existências não mercantilizadas, essas formas não mercantilizadas de existir, elas são concretamente uma barreira e numa geografia política elas são uns espaços aonde o capital não vai penetrar e não vai submeter.
Me parece que isso é o que estamos fazendo, me parece que ao organizar esses espaços sob outra lógica, ao organizar esses espaços sob a lógica da vida, da proteção, do acolhimento, da reprodução cotidiana, das necessidades cotidianas que estão ali estruturando dessa forma, nós estamos concretamente estabelecendo um limite e o capital não pode encontrar limites, não pode. Na hora em que a gente estabelece esses limites, nós estamos colocando um freio, ao mesmo tempo em que nós já estamos organizando nossa vida sob outra forma. É possível organizar nossa vida sob outra forma, hoje? Dentro de limites, sim, dentro dos limites, pois, claro, gente, não tem carreira solo nesse mundo globalizado, não dá para você estar totalmente desvinculado, mas dá para você construir, ali, essas alternativas. Então, estou falando do ponto de vista da moradia, do ponto de vista da propriedade, propriedade coletiva, corporativa, comunitária, formas de organização no meio rural, no meio urbano, que têm outras lógicas, formas de organização que protejam, que garantam a comida e não o veneno, que garantam o respeito à cultura e não a negação à produção cultural, e não a submissão ao serviço cultural corporativo. São formas de resistência hoje.
Uma hora, uma hora, todos esses espaços de resistência/existência, vão encontrar uma plataforma, que permita que essa outra forma contra-hegemônica, insurgente, consiga ter muita força e se apresentar como alternativa.
É muito importante dizer, gente, que esse modelo, como ele é um modelo da expansão infinita, a gente já sabe, a expansão infinita acabando com toda a água do planeta, contaminando tudo, não vai rolar, não vai rolar. Então ela é um modelo de morte.
Se a gente contrapor a ele um modelo de vida, nós vamos ser capazes de poder repensar.
E nesse momento que nós estamos aqui conversando sobre isso, tem um monte de gente como a gente pensando sobre isso agora e fazendo isso agora, no planeta inteiro.
Uma hora nós vamos nos encontrar e vamos conseguir, enfim, articular isso numa outra escala, repensando, inclusive, o estado, as formas políticas e tudo isso, a partir da nossa experiência concreta de construção de territórios e paisagens para a vida."
Vim mais pela Raquel que pelo Harvey...
Boa noite Jakeline Carvalho.
Não consigo copiar essa fala da Raquel
Não estou conseguindo o acesso a bibliografia recomendada
@@lucasmoreirasantos8377 como?
Sobre o livro recomendado "Intelectuais e a Sociedade" de Thomas Sowell. "Os Intelectuais e a Sociedade é, basicamente, um estudo sobre a influência que os intelectuais exercem hoje na formação e na condução da opinião pública, onde Sowell analisa as condições em que são formulados os consensos, provando não só a altíssima frequência de EQUÍVOCOS cometidos pelos intelectuais, mas como esses ERROS têm sido DESASTROSOS para a sociedade, em suas FALSAS prescrições para curar os males do mundo.
O assunto é de extrema importância, tendo em vista o grande peso que têm os intelectuais, como classe organizada, sobre as sociedades modernas. Suas atividades afetam sobejamente, moldando o clima de opinião pública de forma decisiva, sob cuja influência são desenvolvidas as políticas oficiais sobre as mais variadas questões, abarcando os campos da economia, do direito, da guerra e da paz." Nota: Esse tipo de professor (militante) tem feito um DE serviço para seus alunos dentro da univ. pública e acreditamos que muitos já notaram isso... agora será com esses quererem continuar com essas falsas narrativas ou mudar isso para conseguirmos efetivamente um País melhor para todos. ruclips.net/video/WK4M9iJrgto/видео.html&feature=share&fbclid=IwAR30aKnChzIz5f9TPlsv4v2jx8YeWnGd4NRn3mkoLl7V5EBdIFiK8cnpfVc
Gostaria de ter acesso a bibliografia indicada pela profa. É possível? Inclusive, os links das aulas do próprio Harvey indicadas por ela
Hoje em dia, em tempos de negacionismo científico, em tempos de uma política que fuunciona ao largo da ciência, vemos como Sowell estava completamente errado em seu livro
Muito bom, mas poderiam ter chamado algum geográfo ou geógrafa para expor sobre David Harvey.
Nenhum link funciona.
Desafio do Ponde... rs... ;) ruclips.net/video/gz_Xu11jSmI/видео.html
O livro do Harvey sobre a história do neoliberalismo é ótimo, mas não leiam em português, a tradução é tenebrosa...
David Harvey é uma porcaria! Obg mas eu passo.
Ponde sobre professores de esquerda... enfim... ruclips.net/video/z5JrIKy4em0/видео.html
Aula maravilhosa!!!
Aula magistral!
Aula Maravilhosa!!!