Introdução a JUDITH BUTLER | Carla Rodrigues
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- Опубликовано: 24 авг 2024
- Nesta nona aula do curso de introdução ao pensamento crítico hoje, Carla Rodrigues apresenta o pensamento de Judith Butler com mediação de Marília Moschkovich.
Tempos difíceis demandam reflexão crítica, radical e comprometida com a construção das bases materiais de uma sociedade mais justa, democrática e plural. Tendo em vista a compreensão de que a liberdade é uma luta constante, o curso propõe apresentar um panorama de algumas das mais vibrantes obras de pensamento crítico da contemporaneidade.
Ao longo de 12 encontros, serão apresentados pensamento e principais obras de nomes incontornáveis para pensar nossa sociedade: Angela Davis, David Harvey, Domenico Losurdo, Giorgio Agamben, István Mészáros, Judith Butler, Maria Rita Kehl, Michael Löwy, Nancy Fraser, Patricia Hill Collins, Silvia Federici e Slavoj Žižek.
Promovido em parceria entre o Centro de Pesquisa e Formação do Sesc e a Boitempo, o curso contará com a condução de alguns dos maiores pesquisadores brasileiros da atualidade.
📝 Aula #1 | Slavoj Žižek apresentado por Vladimir Safatle, mediação de Silvia Viana
☛ bit.ly/3v2qJBj
📝 Aula #2 | Angela Davis apresentada por Raquel Barreto, mediação de Anne Quiangala
☛ bit.ly/3IOeI8r
📝 Aula #3 | David Harvey apresentado por Raquel Rolnik, mediação de Juliana Borges
☛ bit.ly/3PmQmFg
📝 Aula #4 | Nancy Fraser apresentada por Yara Frateschi, mediação de Nathalie Bressiani
☛ bit.ly/3ySmXvF
📝 Aula #5 | Domenico Losurdo apresentado por Jones Manoel, mediação de Marina Machado Gouvêa
☛ bit.ly/3cfQS9c
📝 Aula #6 | Maria Rita Kehl apresentada por Christian Dunker, mediação de Priscilla Santos
☛ bit.ly/3PI1tsb
📝 Aula #7 | Silvia Federici apresentada por Sabrina Fernandes, mediação de Natália Neris
☛ bit.ly/3PHvEzo
📝 Aula #8 | Giorgio Agamben apresentado por Patricia Peterle, mediação de Daniel Féix
☛ bit.ly/3PE5eP9
📝 Aula #9 | Judith Butler apresentada por Carla Rodrigues, mediação de Marília Moschkovich
☛ bit.ly/3aMw2hz
📝 Aula #10 | István Mészáros apresentado por Ricardo Antunes, mediação de Letícia Parks
☛ bit.ly/3AYHvFd
📝 Aula #11 | Patricia Hill Collins apresentada por Winnie Bueno, mediação de Bruna Pereira
☛ bit.ly/3zj3wxk
📝 Aula #12 | Michael Löwy apresentado por Fabio Mascaro Querido, mediação de Camila Moreno
☛ bit.ly/3aPxhwp
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RESUMO
O objetivo da aula é apresentar alguns dos principais conceitos filosóficos mobilizados na obra de Judith Butler, suas interlocuções, autores com os quais dialoga, desde a sua tese de doutorado, defendida em 1984, até o livro mais recente, "The force of nonviolence" (2020). Para tanto, vamos nos concentrar na exposição de uma trama de noções butlerianas, seus deslocamentos e suas atualizações. Começando por contextualizar a filósofa e alguns aspectos da recepção de sua obra no Brasil, passaremos ao tema da performatividade e o problema de como a tríade sexo/gênero/desejo funciona na configuração de gêneros inteligíveis. Com isso, poderemos chegar ao enquadramento de vidas vivíveis/vidas matáveis que ela desenvolveu nos últimos 20 anos, notadamente nos livros "Vida precária", "Quadros de guerra" e "Corpos em aliança". Por fim, abordaremos o tema da responsabilidade ética que está presente em "Caminhos Divergente"s e "The force of nonviolence".
BIBLIOGRAFIA
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Tradução Renato Aguiar. Revisão técnica Joel Birmann. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
BUTLER, Judith. O clamor de Antígona: parentesco entre a vida e a morte. Tradução André Checinel. Florianópolis: Editora da UFSC, 2014.
BUTLER, Judith. Precarious Life: The Power of Mourning and Violence. London: Verso.
• (2018) Vida precária. Tradução Andreas Lieber. Revisão técnica Carla Rodrigues. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2004.
BUTLER, Judith. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto? Tradução Sérgio Lamarão e Arnaldo Cunha. Revisão técnica Carla Rodrigues. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
BUTLER, Judith. Caminhos divergentes: judaicidade e crítica do sionismo. Tradução Rogerio Bettoni. São Paulo: Boitempo, 2017.
BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas sobre uma teoria performativa de assembleia. Tradução Fernanda Miguens. Revisão técnica: Carla Rodrigues. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2018.
BUTLER, Judith. Entrevista à revista da Boitempo. Margem Esquerda n. 33. Por Maria Lygia Quartim de Moraes, Carla Rodrigues e Yara Frateschi, 2019.
BUTLER, Judith. Corpos que pesam. Tradução Veronica Daminelli e Daniel Yago Carla Rodrigues. Judith Butler. 110 Françoli. Revisão técnica Daniel Yago Françoli, Carla Rodrigues e Pedro Taam. São Paulo: N-1 Edições, 2019.
BUTLER, Judith. A força da não violência. São Paulo: Boitempo, 2021.
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Gratidão! Judith Butler causou tanto pânico nos fascistas brasileiros, que passei a me aprofundar nos estudos sobre seu pensamento.
@@jblp92 Vixi, serviu a carapaça? Lê de novo, ele não disse que discordar dela te faz fascista.
fascistas? e ela, que é pró-pedofilia?
Bobagem esquerdistas
A aula começa verdadeiramente em 12:43. De nada.
Boitempo x Sesc x Judith Butler ♥️❤️❤️
Que clareza de exposição, didática... Aula como poucas!
P😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊😊
Precisamos priorizar a educação e valorizar os professores.
Obrigado pela aula! Gostaria de mais conteúdos em vídeos sobre a Judith Butler, para melhor compreender a leitura de seus livros!
Maravilhosa 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽 Judith Butler é uma grande pensadora/filósofa contemporânea
Uma podre
Aula maravilhose!!! Amei!
Aula maravilhosa! Parabéns pelo conteúdo!!
AULA MARAVILHOSA!!!!!!!!!!!!!!
Excelente aula!
Que vídeo incrivelmente necessário! ❤
Que aula fantástica!!
Que aula maravilhosa.
🌻👏🏽👏🏽👏🏽AMEI👏🏽👏🏽❤🌻
Muito boa aula.
Interessante a ênfase em Hegel. Cabe lembrar que ele mesmo foi um dos grandes responsáveis por ignorar da história da humanidade a chamada Africa Negra, contribuindo para o universalismo eurocêntrico vigente hoje.
Acho interessante que todo grupo político utiliza a linguagem como ferramenta de alcance ou manutenção da hegemonia. Até os que criticam essa ideia. E isso não é recente.
Não é agrotóxico, é defensor agrícola.
Não é ensino partidário, é pensamento crítico.
Claro, o último nunca escondeu sua ideologia, porém é uma estratégia para se conseguir mais simpatizantes igualmente. Não estou criticando, apenas evidenciando uma estratégia de marketing comum.
Eu posso falar por exemplo sobre a violência e reação do oprimido. As vezes são a mesma coisa no bruto, no ato. Mas a idealização e a linguagem tornam diferentes. Algo como homicídio no direito que também pode ser lido em certos casos como legítima defesa e etc.. Mesmo a consequência sendo a mesma, o assassinato, kkk.
Excelente
Os leigos em geral não acreditam que podem pagar por comida, saúde, moradia, energia, educação, gás, gasolina, transporte e segurança. Mas, levam a crer que comida, saúde, moradia, energia, educação, gás, gasolina, transporte e segurança, são tarefas e obrigações exclusivas do estado. Estão sendo enganadas ou fingem não saber que o dinheiro de todos esses benefícios sociais são pagas pelos bolsos delas mesmas.
Não é uma questão acreditar ou não, de fato grande parte do mundo não tem acesso a nada disso, e tudo pode ser feito sem um centavo de imposto e sem a iniciativa privada através do apoio mútuo.
nos dois pontos mais importantes sobre heteronormatividade os dogs vão a loucura
Posso estar enganado mas a filosofia de Judith Butler nunca pretendeu muda a linguagem.
Prolixa, para definir Butler? Amiga, sugiro que estude o significado da palavra...
Acho quem ela quis dizer prolífica, na verdade
#MeDesbloqueiaMarilia
ahahahahahahahahah como assim
E esses dogs?
Eco.
GOSTARIA MUITO DE DIZER AQUI O QUE VCS MERECEM .....MAS NAO INFELIZMENTE NÃO POSSO
Todes!!! Mediação? Por que não mediaçãe? Por que não dizer mais "nove livre"??? Ou sociólegue??? Ou psquisadore! propriedade de Estade... E por que não dizer honre, ao invés de honra.. repondo: porque tudo isso é um absurdo... Ou absurde...
E porque não pensar a língua e a linguagem como a cristalização de uma logica normativa de gênero, e que produz e reproduz violência? Como por exemplo, usar pronomes masculinos para todos, como acabei de fazer, ao invés de todas. O ''e'' na substituição dos pronomes ''masculino'' e ''feminino'' é uma revolução linguística, ao passo que critica a construção dicotômica entre macho e fêmea, homem e mulher, ele e ela se questiona não só na linguagem como a dinâmica social, que por consequência constroem e descontrói a língua. Estar aberta a outras formas de linguagem é fundamental para um pensamento emancipado, e que não se limita a nossa construção linguística colonial.
oxi??
moça você não assistiu o vídeo, caso contrário, não estaria comentando estas besteiras.
Não há nenhum problema em estar aberto a novas mudanças na linguagem, faz parte da dinâmica de qualquer idioma, o que não deveria acontecer é coerção social para o uso de um conjunto de termos. Pessoas estão sendo intimidadas a fazer uso de pronome neutro em ambientes acadêmicos/virtuais e evitar o uso da palavra “mulher” em certos contextos, como o da gestação. É uma maneira fascista de se reestruturar a língua, fascismo esse que adoram apontar na cara dos outros a torto e a direito, como forma de superioridade moral.
@@fugvutfuttvugf5ftuf39 oq você fez foi simplesmente o uso de palavras bonitas e ocasiões situacionais foras de contexto para legitimar seu preconceito, ignorando completamente o fato que o uso da palavra mulher (em casos como gestação) é algo socialmente imposto (o tal fascismo que você citou aí) assim como o uso dos pronomes, ou até mesmo dos termos "homem" e "mulher". Tudo que você disse reflete exatamente na situação reversa. Oq você está reclamando não passa de um comodismo disfarçado de opressão, e sinceramente, é ridículo
Os cachorros falam mais alto. Horrível.
Assistir em 2x é o recomendado!