Voz muita gente tem, essa mulher e esse pianista tem alma artística, verdade e força! Esse piano fala, grita, geme e berra... e essa menina interpreta de modo que nos leva a emoção. E olha que é difícil, pois uma música de grande peso. Parabéns!
Que Absurdo. O RUclips não pode deixar esse vídeo morrer!! Em tempos sombrios da política brasileira, você observa o quanto valor essa música e essa poesia tem!!
Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga? Tragar a dor, engolir a labuta? Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa? Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força bruta Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como é difícil acordar calado Se na calada da noite eu me dano Quero lançar um grito desumano Que é uma maneira de ser escutado Esse silêncio todo me atordoa Atordoado eu permaneço atento Na arquibancada pra a qualquer momento Ver emergir o monstro da lagoa Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue De muito gorda a porca já não anda De muito usada a faca já não corta Como é difícil, pai, abrir a porta Essa palavra presa na garganta Esse pileque homérico no mundo De que adianta ter boa vontade? Mesmo calado o peito, resta a cuca Dos bêbados do centro da cidade Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Talvez o mundo não seja pequeno Nem seja a vida um fato consumado Quero inventar o meu próprio pecado Quero morrer do meu próprio veneno Quero perder de vez tua cabeça Minha cabeça perder teu juízo Quero cheirar fumaça de óleo diesel Me embriagar até que alguém me esqueça
"Olá, meu nome é Jean Carlos, e venho relatar um clássico caso de racismo e homofobia imposta pelo estado. Jean é homem negro, gay e pobre. Jovem confeiteiro, cursa direito e é uma voz forte que se ergue no município de Piraí/RJ em prol de políticas públicas de qualidade para sua comunidade. Tempos atrás Jean se envolveu em uma briga de vizinhos. Tentou intermediar a situação com a polícia, foi censurado e ridicularizado, sofrendo toda a sorte de humilhações a que um homem negro, gay e pobre está sujeito. Ganhou um processo por “falsa identidade”. Um dos argumentos da testemunha de acusação é que Jean intimidou os policiais com linguagem técnica. Isso bastou para o estado, através de sua máquina e dispositivos, tentar calar mais uma voz, como historicamente faz com minorias. A homens como Jean, o estado elitista naturaliza a subalternidade, a marginalidade, a passividade, mas não o “LUGAR DE FALA”! Contudo, mesmo após os preconceitos e humilhações sofridas na delegacia, Jean não se curvou. E hoje encara de frente um processo movido pelo estado contra si. Teve a oportunidade de aceitar um acordo com a promotoria, mas não o fez. Jean não se curvará! Jean não vestirá uma máscara de Falandres para sua humilhação e regozijo do estado! Em um país com histórico recente de escravização e marginalização de negros, altos índices de homofobia e de desigualdade social, o processo de Jean possui um simbolismo ímpar para grande parte dos brasileiros. Pois soma-se a Jean no banco dos réus, todos os negros, gays e pobres do país que tem e que tiveram suas vozes caladas pela sociedade e pelo estado. Para finalizar, é importante ressaltar que Jean possui provas como consta no anexo, testemunhas e relatos de equívocos ocorridos durante o registro do boletim de ocorrência e que claramente inviabilizariam a abertura do processo que hoje ele sofre. Vamos permitir que o estado cale outro negro, outro gay, outra Valéria dos Santos ou outra Marielle? NÂO! Não mais! É hora de dar as mãos e deixar bem claro que: - Ninguém vai voltar para a senzala! Ninguém vai voltar para o armário! E Jean não está sozinho! Me ajudem a denunciar tudo isso aos direitos humanos, preciso de voz! Meu contato (24)999477545 whatssap
Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Pai, afasta de mim esse cálice, pai Afasta de mim esse cálice Pai, afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como beber dessa bebida amarga Tragar a dor, engolir a labuta Mesmo calada a boca, resta o peito Silêncio na cidade não se escuta De que me vale ser filho da santa Melhor seria ser filho da outra Outra realidade menos morta Tanta mentira, tanta força bruta Pai (pai) Afasta de mim esse cálice (pai) Afasta de mim esse cálice (pai) Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Como é difícil acordar calado Se na calada da noite eu me dano Quero lançar um grito desumano Que é uma maneira de ser escutado Esse silêncio todo me atordoa Atordoado eu permaneço atento Na arquibancada pra qualquer momento Ver emergir o monstro da lagoa Pai (pai) Afasta de mim esse cálice (pai) Afasta de mim esse cálice (pai) Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue De muito gorda a porca já não anda (cálice) De muito usada a faca já não corta Como é difícil, pai (pai), abrir a porta (cálice) Essa palavra presa na garganta Esse pileque homérico no mundo De que adianta ter boa vontade Mesmo calado o peito, resta a cuca Dos bêbados do centro da cidade Pai (pai) Afasta de mim esse cálice (pai) Afasta de mim esse cálice (pai) Afasta de mim esse cálice De vinho tinto de sangue Talvez o mundo não seja pequeno (cálice) Nem seja a vida um fato consumado (cálice, cálice) Quero inventar o meu próprio pecado (Cálice, cálice, cálice) Quero morrer do meu próprio veneno (Pai, cálice, cálice, cálice) Quero perder de vez tua cabeça (cálice) Minha cabeça perder teu juízo (cálice) Quero cheirar fumaça de óleo diesel (cálice) Me embriagar até que alguém me esqueça (cálice)
Voz muita gente tem, essa mulher e esse pianista tem alma artística, verdade e força! Esse piano fala, grita, geme e berra... e essa menina interpreta de modo que nos leva a emoção. E olha que é difícil, pois uma música de grande peso. Parabéns!
Cálice!
Insano. Fazia tempo que não via um cover tão belo.
Que Absurdo. O RUclips não pode deixar esse vídeo morrer!! Em tempos sombrios da política brasileira, você observa o quanto valor essa música e essa poesia tem!!
Essa interpretação da Gabi é poderosa. Parabéns!
Lindo demais
Gabriela do céu!! Não estou sabendo lidar com tamanha Lindeza em firma de música!!!
Nossa bati de cara com esse do nada muito bom de vdd❤
Interpretação maravilhosa... Parabéns
....simplesmente....indescritível.
Obrigada pela magnífica interpretação!
obrigado!
Que voz, que música, Chico Buarque um rei , ❤️👏🏻👏🏻
Obrigado, Bruna! A Gabi tem mesmo uma voz linda 😍
Q foda. Nunca me canso
Simplesmente incrível! Essa letra, a interpretação ...
Qque maravilha de cantora, que maravilha de pianista! 👏🏾👏🏾👏🏾
Essa mulher é maravilhosa. 😍
Magnífica Gabi!!!
PERFEITOS
Maravilhosa Música, Maravilhosa Musa, Maravilhoso som, Maravilhosa Produção! Parabéns.
Amei!
Eu tô arrepiada
Pura arte e talento
Gente, que interpretação linda! Muito linda mesmo!!
Arrepiei do inicio ao fim
poxa..... sensacional !
meninaaa, chegou a arrepiar as janelas de meu quarto
Sensacional
Cara isso tá muito bem feito me arrepiei todinho com esse cover
Espetáculo :)
Que talento maravilhoso
Incrível! Que maravilhaaaa
Maravilhosa
Que coisa linda! Interpretação e arranjo musical muito bem executado. Parabéns!
Espetácular!!!Parabéns!!
Incrível
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga?
Tragar a dor, engolir a labuta?
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa?
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai, abrir a porta
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade?
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno
Nem seja a vida um fato consumado
Quero inventar o meu próprio pecado
Quero morrer do meu próprio veneno
Quero perder de vez tua cabeça
Minha cabeça perder teu juízo
Quero cheirar fumaça de óleo diesel
Me embriagar até que alguém me esqueça
Maravilha S2
Uma música vem bem a calhar em 2022.
Nao arrepiei só pela voz mas oque ela diz
"Olá, meu nome é Jean Carlos, e venho relatar um clássico caso de racismo e homofobia imposta pelo estado.
Jean é homem negro, gay e pobre. Jovem confeiteiro, cursa direito e é uma voz forte que se ergue no município de Piraí/RJ em prol de políticas públicas de qualidade para sua comunidade.
Tempos atrás Jean se envolveu em uma briga de vizinhos. Tentou intermediar a situação com a polícia, foi censurado e ridicularizado, sofrendo toda a sorte de humilhações a que um homem negro, gay e pobre está sujeito. Ganhou um processo por “falsa identidade”. Um dos argumentos da testemunha de acusação é que Jean intimidou os policiais com linguagem técnica. Isso bastou para o estado, através de sua máquina e dispositivos, tentar calar mais uma voz, como historicamente faz com minorias.
A homens como Jean, o estado elitista naturaliza a subalternidade, a marginalidade, a passividade, mas não o “LUGAR DE FALA”! Contudo, mesmo após os preconceitos e humilhações sofridas na delegacia, Jean não se curvou. E hoje encara de frente um processo movido pelo estado contra si. Teve a oportunidade de aceitar um acordo com a promotoria, mas não o fez. Jean não se curvará! Jean não vestirá uma máscara de Falandres para sua humilhação e regozijo do estado!
Em um país com histórico recente de escravização e marginalização de negros, altos índices de homofobia e de desigualdade social, o processo de Jean possui um simbolismo ímpar para grande parte dos brasileiros. Pois soma-se a Jean no banco dos réus, todos os negros, gays e pobres do país que tem e que tiveram suas vozes caladas pela sociedade e pelo estado.
Para finalizar, é importante ressaltar que Jean possui provas como consta no anexo, testemunhas e relatos de equívocos ocorridos durante o registro do boletim de ocorrência e que claramente inviabilizariam a abertura do processo que hoje ele sofre.
Vamos permitir que o estado cale outro negro, outro gay, outra Valéria dos Santos ou outra Marielle? NÂO! Não mais! É hora de dar as mãos e deixar bem claro que:
- Ninguém vai voltar para a senzala! Ninguém vai voltar para o armário! E Jean não está sozinho! Me ajudem a denunciar tudo isso aos direitos humanos, preciso de voz!
Meu contato (24)999477545 whatssap
QUE HINO
Bravo 👏
Belo trabalho! Parabéns
Publiquei na "Escute Você Também" facebook
Obrigado pela divulgação, Marcelo! Abraços ;)
Ficou impecável
Show
🤩
Perfecto.
😊
Oi, adorei o vídeo! Sou coreógrafa e gostaria de saber se vocês autorizam a utilização dessa versão em um trabalho novo que pretendo elaborar.
Oi Fernanda, que bom que você gostou =D Claro que pode! Depois não esquece de mandar para a gente ver como ficou o resultado, estamos curiosos.
Tem coreografia?
Gil e Chico
Excelente. A obra venceu o tempo e o criador parou no tempo.
🤩🤩🤩🤩🤩🤩🤩🤩🤩
Qual o nome do poema?
Descobriu😢?
Parece q a história está si repetindo será 😢😢
Tava estudando para o enem..cálice é de lei para provas
Cálice!!
Viva a Censura!!!
Cali-se? NÃO!
super apropriado... :/
Como assim?
Essa frasezinha de coach no meio estragou tudo, a música é uma interpretação, é para sentir, se tu explicar a porra da mensagem inteira ferra tudo.
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Pai, afasta de mim esse cálice, pai
Afasta de mim esse cálice
Pai, afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor, engolir a labuta
Mesmo calada a boca, resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira, tanta força bruta
Pai (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todo me atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada pra qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa
Pai (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
De muito gorda a porca já não anda (cálice)
De muito usada a faca já não corta
Como é difícil, pai (pai), abrir a porta (cálice)
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito, resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade
Pai (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice (pai)
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue
Talvez o mundo não seja pequeno (cálice)
Nem seja a vida um fato consumado (cálice, cálice)
Quero inventar o meu próprio pecado
(Cálice, cálice, cálice)
Quero morrer do meu próprio veneno
(Pai, cálice, cálice, cálice)
Quero perder de vez tua cabeça (cálice)
Minha cabeça perder teu juízo (cálice)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel (cálice)
Me embriagar até que alguém me esqueça (cálice)