Ta de brincadeira..? Esse final é brilhante. É a apoteose da arte na sua forma mais pura e absoluta. Ali estavam dois caras que se odiavam, unidos em sintonia perfeita por um elo de genialidade musical mútua. O rapaz não estava procurando a "aprovação" do professor - estava procurando provar a si mesmo, atingir o mesmo ideal de perfeição pela qual ambos eram obcecados. A motivação dele era puramente artística - até a vaidade de querer esfregar o talento na cara do professor que o subestimou é uma vaidade artística. É como se dissesse "eu vou fazer uma apresentação tão absurdamente foda que até o seu desprezo e arrogância infinita vai desmoronar diante de mim", e foi exatamente o que aconteceu. Na boa, esse final não podia ter sido melhor.
@@IsacNess entendi.. é, suponho que pode ser entendido de diferentes formas (essa leitura mais triste por conta da obsessão quase destrutiva do garoto e tal). Mas eu realmente vi por outro lado, e gostei bastante do clímax.
@@romulosarzenski Eu acho o final muito bom, mas ao mesmo tempo é muito frustrante. Aliás, frustrante pela forma que várias pessoas o interpretam. Eu sou recém formado em música, e já vi amigos meus chamando o filme de "motivador", tanto quanto de forma positiva quanto pejorativa. Eles acharam que a mensagem do filme era "se esforce e você vai chegar lá", quando pra mim o filme subverte isso. A verdade é que eu já tive (dada as proporções) esse momento Andrew. De ter estudado ou trabalhado bastante pra conseguir tocar algo difícil ou criar um arranjo. E é impressionante o quão vazio você se sente. Na real, o que significa fazer um solo bom? É só um solo. No dia seguinte, a vida retoma e você tem que continuar vivendo. E eu também concordo com o Isac Ness, no final, parece que o Andrew vai continuar sendo manipulado pelo Fletcher, ou pelo menos continuar vivendo esse modo distorcido de vida. Acho que as cenas em que Andrew desmerece os primos ou a namorada são perfeitos sinais de que ele está se transformando no Fletcher. Talvez os mais sensatos foram os outros bateristas que caíram fora.
@@vinicius27837 O problema de sacrificar um pouco do autopertencer é justamente em não ter controle sobre o quanto você sacrifica. Com o tempo isso te engole, e, somente após a "batida de carro" é que você percebe o quanto você estava sacrificando de si mesmo
Então, na minha opinião, ele faz por ele mesmo, pra atingir o nível mais alto possível. Atender às expectativas do professor não é o objetivo final, e sim o meio pelo qual ele atingirá o seu próprio objetivo. Nesse contexto, a reação do professor no final seria de "você chegou no nível que queria."
Não vejo apenas como uma busca pela aprovação de um professor chato. O professor deixou bem claro que, o que motivou ser tão exigente era encontrar um novo fenômeno da música no nível dos gigantes, mas não havia encontrado. Andrew apenas deu a resposta mostrando seu tamanho
Uma coisa que eu acho sensacional no final é quando o Fletcher deixa de lado todo o ódio e ressentimento que ele tem do Andrew e começa a se empolgar e ajudar ele no palco, isso me deu um ar de que ambos conseguiram aquilo que mais desejavam, o Andrew queria ser o melhor de todos e o Fletcher de ser um Jo Jones para um Charlie Parker.
Minha interpretação do filme é que ele só consegue alcançar o nível além quando ele já não faz mais aquilo por fama , ou aprovação e sim para defender sua honra. Para mim o fato dele só arrasar depois de abraçar o pai tem um impacto muito forte, as pessoas fazem análises meio que falando que ele não queria ser como o pai, mas na boa o pai dele é muito bom. O professor o tempo todo zomba dele por isso e o fato dele abraçar o pai e voltar e dar tudo de si foi um ato de alcançar o que ele queria pelos motivos certos, já não era para ter seu nome na história ou por fama era pura e simplesmente vontade de defender a honra dele e do pai substancialmente fazendo que um opositor tivesse que cair diante de seu ímpeto. Mas eu como Psicólogo atribuo muito peso a cena do pai e para mim o filme deixa claro que só busca essa perfeição ou ápice quando você entende seus motivos de chega lá. Se for obsessão pura e simplesmente você é levado para a destruição, para mim não foi a obsessão que fez ele ter o solo incrível e sim isso de defender sua honra e de seu pai, se ele ficar na obsessão o final é como do ex aluno de Fletcher que literalmente se auto destrói e ele também no momento onde estava mais obcecado em ter aprovação e ser grande também quase se auto destruiu.
completando alguns comentários...O professor esta em busca do BATERISTA e vê no aluno uma esperança, ele não se preocupa com ética nas suas práticas pedagógicas e até sabe das possíveis consequências. o final do filme pra resumir, o sorriso do mestre é contemplação de estar diante e, a alegria de conseguir um musico de alto nível como um Buddy Rich e o garoto percebe, o sorriso dele é sua confirmação!
as vezes fazemos grandes coisas por "pequenos" motivos. Se lhe faz feliz o esforço ainda é válido. Mas talvez não seja uma "simples" aprovação, mas a total certeza de que foi impecável finalmente. Parabéns Isac, bom trabalho.
Se tivesse uma continuação de Wiplash e dependendo de quantos anos fossem para frente e o Andrew tivesse reconhecimento do meio ele iria se tornar igual ao Professor dele !!!
Ai, obrigada! Todo mundo fala que esse final é perfeito mas, como minha mãe diz, eu não sou todo mundo. Um cara que se doa 100% pra atender às expectativas de um babaca que pratica assédio moral nos alunos descaradamente. E as pessoas dizem ser uma inspiração. É por isso que tem tanta gente deprimida nas universidades. Faça suas coisas por você, não pelos outros.
Então, na minha opinião, ele faz por ele mesmo, pra atingir o nível mais alto possível. Atender às expectativas do professor não é o objetivo final, e sim o meio pelo qual ele atingirá o seu próprio objetivo. Nesse contexto, a reação do professor no final seria de: "você chegou no nível mais alto."
Ele não queria ser bom, ele queria ser inesquecível e o professor queria a mesma coisa dele. Segundo o professor, o meio de conseguir isso, seria levá-lo ao limite e fazer com q toda humilhação se tornasse um impulso. Só assim ele sairia da média. E foi isso q escolheu fazer no final. O ruim é q a gente não sabe oq acontece depois =( Queria saber se ele foi contratado ou se só fez aquilo por vingança... E outra coisa q percebi, foi o preconceito q o diretor tem, já q na cena da moça q não sabe oq quer, aparece a camisa 10 do Brasil e por 'coincidência' ela é da região onde mais tem brasileiros... Isso mostra o preconceito dele oq é bem nojento nos filmes, sempre tem xenofobia, racismo e por aí vai...
Mas q vídeo bunito. Me convenceu a assistir esse filme q a muito tempo tá na minha lista. Saber dessa linguagem através das paletas de cores certamente irá acrescentar muito à experiência.
EXATAMENTE! Nossa, foi um alívio encontrar uma reflexão semelhante com a que eu tive sobre o final, a maioria das que eu encontrei tratam a história do personagem como algum tipo de motivação e para mim isso é, sem dúvidas, muito problemático. Vídeo incrível, parabéns!
Eu acho hilario como tem gente que interpreta o filme como uma história de superação e ignora o fato que as táticas do Fletcher literalmente causaram um suicidio
Considerando o título desse video,ao meu ver este filme não é para ter uma história de como proceder depois da conquista...mas sim um filme que deseja mostrar a superação
''WHIPLASH: EM BUSCA DA PERFEIÇÃO'' captura de maneira brilhante toda a dor por trás da Música e provavelmente é o melhor Longa que assisti em 2014, vamos falar dele hoje. O Roteirista e Diretor Damien Chazelle já acerta logo de cara nos mergulhando naquele clima tenso de um Conservatório Tradicional de Música onde a exatidão nas execuções é sempre exigida dos Alunos, aqui somos apresentados ao Aluno Obstinado Andrew (Milles Teller) que recusa em desistir e seu Professor Terence, ou seria Carrasco ? (J.K. Simmons), aquele que usa de métodos nada tradicionais para mexer com o brio dos Estudantes e assim conseguir resultados, custe o que custar, e acredite que custa muito caro ! o conflito entre ambos é incômodo e desagradável ? sim e muito: mas necessário em ser demonstrado pois este é um tipo de situação que ocorre na vida real, e muitas vezes.
Esse vídeo expressa bem aquele momento da vida em que precisamos decidir entre fazer um curso superior sobre aquilo que gostamos ou aquilo trará retorno financeiro.
Não tinha visto por esse ponto de vista. Realmente, fazer de tudo só pra conseguir aprovação de alguém é triste. Achei uma ótima análise, gosto muito das tuas argumentações ;)
No meu ponto de vista ele não olhou o professor procurando aprovação. Aquele foi um momento de pausa na música onde ele pode rapidamente relaxar do foco e concentração e pode expressar o que ele tava sentindo: felicidade intensa, pura, genuína! É muito maior e mais intenso que aquela satisfação por uma tarefa ou objetivo cumprido. É uma explosão de felicidade por finalmente conseguir o que mais queria na vida, o que ele sofreu feito um condenado pra conseguir e o que, a poucos minutos atrás, ele achava que tinha perdido pra sempre. E o professor era o rosto mais próximo de frente pra ele naqueles poucos segundos que o sentimento "vazou" e acontece um "olha! Eu consegui!", que aconteceria para qualquer outra pessoa que estivesse na frente dele naquele momento, mesmo que seja o professor mais fdp do mundo. Nesses momentos raros de explosão de felicidade genuína, não existe mais raiva, frustação, mágoa ou qualquer desses sentimentos, mesmo que seja só nesse momento breve de explosão, pq talvez nem caiba mais nada lá. Pelo menos, é o que eu acho.
Esse vídeo foi um puta tapa na minha cara, por todas as questões que eu fico levantando e tentando enfiar na minha jornada como escritora. Parabéns pelo trabalho e mais uma vez obrigada Isac o/
Lembrei de um episódio do desenho do Doug Funnie cuja moral é você deve fazer o que gosta é no que é bom e não ficar se estrepando para agradar os outros.
Eu tinha pedido esse filme, obrigado!!! O Jogo da Imitação também é muito bom, concorreu ao Óscar no mesmo ano que Whinplash, Interestelar e Teoria de Tudo.
Submeter-se a uma aprovação não é necessariamente a busca um prêmio através do que você faz, mas sim uma constatação do que você faz é o melhor, acredito que esse seja o objetivo do protagonista, deste modo, o final é totalmente coerente, já que o processo de aprender música é a verdadeira paixão desse artista, não a música em si.
Sou estudante de Bateria, Assisto o filme periodicamente, como se fosse algo que faço na vida real... A apresentação perfeita, a Habilidade inalcançável , o desejo de ser remunerado com a mesma proporção que sua paixão o conduz. Whiplash sem dúvida é o melhor filme que retrata essa psique do ser "Músico". E não escolheram o instrumento Bateria por acaso, Bateria é um instrumento Rítmico.Você pode aprender-lo tão quanto andar,pular ou correr.Já assisti umas 8 vezes o filme e sempre que assisto reafirmo "EU FARIA A MESMA COISA" OU "PODERÁ SER EU, UM DIA?"
Eu acho o final do filme medíocre. No sentido de que, mesmo aquela cena sendo brilhante, o roteiro termina com a conclusão de que o vilão do filme ganhou o que queria. Mostrando de alguma forma que aquele abuso e opressão daquele homem horrível no fim, foi " genial ". É medíocre ! E você termina o filme sem entender aonde ele queria chegar.
Exatamente Lucas, nunca pensei que analfabetos funcionais tinham dificuldades até com audiovisual, primeira vez que vejo. A cena do restaurante é muito esclarecedora
Muito bom o vídeo, mas cuidado pra sua construção não ficar mais interessante que a conclusão, tipo a parte que explica a dinâmica das cores no primeiro exemplo já estava claro seu ponto, mas aí você deu mais exemplos e pode perder um pouco o foco do que você quer tirar disso, entendi e gostei da reflexão, mas a impressão é entendi mais sobre como as cores refletiam a personalidade do personagem e como o diretor fez isso, do que o que você quiz concluir com isso. Mas ié só detalhe que queria destacar, no geral ficou muito bom, obrigado pelo vídeo.
Discordo completamente de sua análise acerca do final do filme. Os olhares deles expressam a busca pela excelência (areté), tema muito falado pelo Fletcher. E ambos têm o mesmo objetivo: fazer algo que seja realmente significativo, a fim de que outros também possam admirar e se inspirar. Dizer que o Newman estava buscando aprovação é não entender a real intenção do diretor, em que não se deve fazer algo para que baste em si mesma (até porque isso tolhe a capacidade do imaginário expandir), mas que outras pessoas possam também se admirar e se sintam impelidas a dar também o seu máximo, a fim de construir algo que valha a pena de ser deslumbrado por sua beleza e não um banal contentamento com a simples mediocridade de fazer arte por fazer arte.
Nesse filme, o Antagonista vence o protagonista. O pai do Andrew percebe durante o solo final que perdeu o filho, que ele vai de fato se tornar um artista que morre de overdose aos 34 anos. A jornada do filme foi ele sendo desafiado pelo Fletcher, mas por algo que ele sempre quis. Vencer e perder é sempre relativo, porque para Andrew, ele consegue o que queria. "Pagar com a sua alma" é um preço baixo para ele, algo que ele não percebia anteriormente - tanto que fracassa, se dá por vencido, desiste da música. No entanto, o último diálogo dele com seu antagonista é o momento onde Fletcher vence, quando ele finalmente consegue incutir em Andrew que NA VISÃO DELE não existe nada que não possa ser dado pelo sucesso, pela evolução. Andrew entende isso e no momento que sai do palco - quando seu pai diz algo na linha de "está tudo bem, vamos para casa", EXATAMENTE o tipo de conformismo que Fletcher tinha deixado claro que estava destruindo a música - as peças finalmente se conectam. Ele perde, Fletcher vence. Ainda sim, ambos atingem seus objetivos no exato mesmo instante.
Eu amei o filme inteiro e fiquei feliz de saber q tinha outros filmes na msm vibe de La La Land ( tlgd q Whiplash veio antes, mas foi mt interessante em saber que é o msm diretor e muito por causa disso eu amei)
Concordei com quase tudo, menos com o final... não é isso, ele naquele final se prova digno, se prova resistente como tantos exemplos citados durante o filme pra ele, e naquele ponto já não importava o que o Fletcher pensava sobre ele, mas o que ele provou.. provou que o Fletcher estava certo, que ele seria um grande se fosse resistente o suficiente as dificuldades da vida.. aquele olhar final foi o olhar de criador contemplando a criação e ficando feliz....
Isac Ness não sei, nao vejo essa expressão demduvida nele, mas de espera a deixando maestro, e quando o maestro responde com o olhar de criador satisfeito ele responde com um olhar não só de alegria, mas com o olhar de superação.... como se ele definitivamente tivesse recebido o respeito do mestre
Isac Ness è... um fato.... já passei por experiências semelhantes (com o tal assédio moral e sem o físico) e o professor buscava, na maneira dele (era formado na Berklee e na Boston) e usava o método do qual passou por lá... posso dizer que foi o melhor professor que tive na vida.... apesar de pesar na dos alunos, tirou o melhor da galera
Não vi o final dessa forma, ele não queria o reconhecimento do professor, e sim, a maestria em seu ofício. O professor queria o baterista perfeito, ambos entraram numa conexão de êxtase, transcendendo o ódio mútuo. Ali se complementavam, e encontraram o resultado que almejavam.
Discordo, pelo filme inteiro o Newman claramente é obcecado pelo Fletcher e faz literalmente tudo pra tentar agradar ele, se ele quisesse só ser o melhor baterista já estaria tentando desde antes de ter aulas com o Fletcher
Cara.. se você não tiver um bom argumento pra explicar o título deste vídeo, é certo que não entendeu nada pra dizer que o final é ruim. O final é ESPETACULAR.
Com os pontos que foram colocados no vídeo o final não é ruim, para alguém como o Andrew que quer a fama tocando bateria ter o reconhecimento de uma cara que sempre o desprezou torna o filme mais cru, com o que vc apresentou e lembrando do filme, parece que a intenção seria deixar o romance em torno da arte meio de lado
Faz um vídeo explicando o motivo de Shaka, dos cavaleiros dos zodíacos, poder ser considerado o mais próximo de Deus. Acho que um bom vídeo falar sobre ele e comparar com as ideia do filósofo Friedrich Nietzsche, sobre super homem.
A pessoa repugnante que era o seu professor nada mais era do que o canal que fez com que ele alcançasse o que mais queria, a perfeição em sua arte. Taí o sorriso, no fundo ele queria ser bom para o patamar do seu professor pois aí ele teria a certeza de que realmente estaria num patamar superior, na verdade era um arrogante que precisava aprender e no filme encontrou o professor correto.
Você pode ter razão mas eu vejo diferente de você, pra mim estamos aqui pra buscar ser melhor que as nossas gerações anteriores, o rapaz do filme queria ser o melhor, tem uma parte do filme não me lembro que aparece escrito na parede ou o professor fala não lembro "seja o melhor ou então vai terminar baterista de banda de rock" talvez era isso que o rapaz do filme não queria ser uma piada,é difícil viver sendo uma piada, talvez você encontre textos lindos de filósofos impressionantes refutando essa frase, pode ser melhor assim pra você, mas não vai ser assim para todos.
Resumo: o filme é ruim pq Andrew é um rapaz dedicado, com um objetivo e desejo. Quando na verdade lutar pra chegar a algum lugar, seja ele qual for, é opressor. A graça mesmo é não ter pra onde ir, deixar a vida o levar e passar a eternidade escutando choros e lamentos.
De onde você tirou que eu tô dizendo que o filme é ruim? Lamentável é sua dificuldade de interpretação de texto. Eu tô o tempo todo elogiando a fotografia direção e edição do filme, inclusive é um dos meus filmes favoritos. Eu só tô dizendo que a relação entre o Andrew e o professor não é saudável, e que a última cena do filme manda BEM em mostrar isso. Por isso é propositalmente angustiante. E se você acha que tá certo o Andrew ter sofrido abuso pra chegar onde chegou, tomara que você nunca tenha filhos. Difícil, hein?
Ta de brincadeira..? Esse final é brilhante. É a apoteose da arte na sua forma mais pura e absoluta. Ali estavam dois caras que se odiavam, unidos em sintonia perfeita por um elo de genialidade musical mútua. O rapaz não estava procurando a "aprovação" do professor - estava procurando provar a si mesmo, atingir o mesmo ideal de perfeição pela qual ambos eram obcecados. A motivação dele era puramente artística - até a vaidade de querer esfregar o talento na cara do professor que o subestimou é uma vaidade artística. É como se dissesse "eu vou fazer uma apresentação tão absurdamente foda que até o seu desprezo e arrogância infinita vai desmoronar diante de mim", e foi exatamente o que aconteceu.
Na boa, esse final não podia ter sido melhor.
@@IsacNess entendi.. é, suponho que pode ser entendido de diferentes formas (essa leitura mais triste por conta da obsessão quase destrutiva do garoto e tal). Mas eu realmente vi por outro lado, e gostei bastante do clímax.
@@IsacNess verdade! A propósito, muito interessante sua análise das cores como linguagem de fundo. Tinha passado totalmente batido por esse detalhe..
@@romulosarzenski Eu acho o final muito bom, mas ao mesmo tempo é muito frustrante. Aliás, frustrante pela forma que várias pessoas o interpretam.
Eu sou recém formado em música, e já vi amigos meus chamando o filme de "motivador", tanto quanto de forma positiva quanto pejorativa. Eles acharam que a mensagem do filme era "se esforce e você vai chegar lá", quando pra mim o filme subverte isso.
A verdade é que eu já tive (dada as proporções) esse momento Andrew. De ter estudado ou trabalhado bastante pra conseguir tocar algo difícil ou criar um arranjo. E é impressionante o quão vazio você se sente.
Na real, o que significa fazer um solo bom? É só um solo.
No dia seguinte, a vida retoma e você tem que continuar vivendo.
E eu também concordo com o Isac Ness, no final, parece que o Andrew vai continuar sendo manipulado pelo Fletcher, ou pelo menos continuar vivendo esse modo distorcido de vida. Acho que as cenas em que Andrew desmerece os primos ou a namorada são perfeitos sinais de que ele está se transformando no Fletcher.
Talvez os mais sensatos foram os outros bateristas que caíram fora.
Adorei seu comentário. Foi exatamente o que eu pensei ao ver o final do filme.
EXATAMENTE!!!!
“Nunca é alto o preço a se pagar pelo privilégio de pertencer a si mesmo.” - Friedrich Nietzsche.
pertencer a si mesmo significa ser coerente com suas motivações?
E quem garante que o seu eu é autêntico por si só, isso tudo é muito abstrato e inconclusivo
Acho que antes de qualquer prazer, o maior que se pode obter, é o prazer de se auto-pertencer
Eu sacrificaria um pouco do autopertencer pra chegar a perfeição em algo
@@vinicius27837 O problema de sacrificar um pouco do autopertencer é justamente em não ter controle sobre o quanto você sacrifica. Com o tempo isso te engole, e, somente após a "batida de carro" é que você percebe o quanto você estava sacrificando de si mesmo
krl tropia, canetou
*"o importante é o que eu faço, não o que eu consigo através do que faço"*
_T H A T S D E E P_
isso é pra vida fi...
Então, na minha opinião, ele faz por ele mesmo, pra atingir o nível mais alto possível. Atender às expectativas do professor não é o objetivo final, e sim o meio pelo qual ele atingirá o seu próprio objetivo.
Nesse contexto, a reação do professor no final seria de "você chegou no nível que queria."
Sim, interpretei da mesma forma.
Não vejo apenas como uma busca pela aprovação de um professor chato. O professor deixou bem claro que, o que motivou ser tão exigente era encontrar um novo fenômeno da música no nível dos gigantes, mas não havia encontrado. Andrew apenas deu a resposta mostrando seu tamanho
Que perspectiva incrível! É maravilhoso ver a evolução! Parabéns Isac! De Coração!
Uma coisa que eu acho sensacional no final é quando o Fletcher deixa de lado todo o ódio e ressentimento que ele tem do Andrew e começa a se empolgar e ajudar ele no palco, isso me deu um ar de que ambos conseguiram aquilo que mais desejavam, o Andrew queria ser o melhor de todos e o Fletcher de ser um Jo Jones para um Charlie Parker.
Minha interpretação do filme é que ele só consegue alcançar o nível além quando ele já não faz mais aquilo por fama , ou aprovação e sim para defender sua honra. Para mim o fato dele só arrasar depois de abraçar o pai tem um impacto muito forte, as pessoas fazem análises meio que falando que ele não queria ser como o pai, mas na boa o pai dele é muito bom. O professor o tempo todo zomba dele por isso e o fato dele abraçar o pai e voltar e dar tudo de si foi um ato de alcançar o que ele queria pelos motivos certos, já não era para ter seu nome na história ou por fama era pura e simplesmente vontade de defender a honra dele e do pai substancialmente fazendo que um opositor tivesse que cair diante de seu ímpeto. Mas eu como Psicólogo atribuo muito peso a cena do pai e para mim o filme deixa claro que só busca essa perfeição ou ápice quando você entende seus motivos de chega lá. Se for obsessão pura e simplesmente você é levado para a destruição, para mim não foi a obsessão que fez ele ter o solo incrível e sim isso de defender sua honra e de seu pai, se ele ficar na obsessão o final é como do ex aluno de Fletcher que literalmente se auto destrói e ele também no momento onde estava mais obcecado em ter aprovação e ser grande também quase se auto destruiu.
O final desse filme, eu achei maravilhoso, acho que esse olhar do final não foi de busca por aprovação e sim.
. Um pedido de revanche!!!!
completando alguns comentários...O professor esta em busca do BATERISTA e vê no aluno uma esperança, ele não se preocupa com ética nas suas práticas pedagógicas e até sabe das possíveis consequências. o final do filme pra resumir, o sorriso do mestre é contemplação de estar diante e, a alegria de conseguir um musico de alto nível como um Buddy Rich e o garoto percebe, o sorriso dele é sua confirmação!
as vezes fazemos grandes coisas por "pequenos" motivos. Se lhe faz feliz o esforço ainda é válido. Mas talvez não seja uma "simples" aprovação, mas a total certeza de que foi impecável finalmente.
Parabéns Isac, bom trabalho.
Isac iria ser maravilhoso se vc fizesse um vídeo sobre Mary e Max
Algumas análises são cansativas e tornam feio o belo. Sua análise torna o belo PERFEITO. Parabéns pela árduo trabalho.
Se tivesse uma continuação de Wiplash e dependendo de quantos anos fossem para frente e o Andrew tivesse reconhecimento do meio ele iria se tornar igual ao Professor dele !!!
Caralho... Essa reflexão final foi tão pesada que eu vou ter que assistir o vídeo de novo pra fazer um comentário digno.
Ai, obrigada! Todo mundo fala que esse final é perfeito mas, como minha mãe diz, eu não sou todo mundo.
Um cara que se doa 100% pra atender às expectativas de um babaca que pratica assédio moral nos alunos descaradamente. E as pessoas dizem ser uma inspiração.
É por isso que tem tanta gente deprimida nas universidades. Faça suas coisas por você, não pelos outros.
Então, na minha opinião, ele faz por ele mesmo, pra atingir o nível mais alto possível. Atender às expectativas do professor não é o objetivo final, e sim o meio pelo qual ele atingirá o seu próprio objetivo.
Nesse contexto, a reação do professor no final seria de: "você chegou no nível mais alto."
Sim, mas o filme não é sobre as expectativas do cara. É sobre o Andrew, é sobre a obsessão dele, não a satisfação do cara.
Enxergo da mesma forma!
Concordo, é foda ver o pessoal interpretando o filme como uma história de superação
Ele não queria ser bom, ele queria ser inesquecível e o professor queria a mesma coisa dele.
Segundo o professor, o meio de conseguir isso, seria levá-lo ao limite e fazer com q toda humilhação se tornasse um impulso. Só assim ele sairia da média.
E foi isso q escolheu fazer no final.
O ruim é q a gente não sabe oq acontece depois =(
Queria saber se ele foi contratado ou se só fez aquilo por vingança...
E outra coisa q percebi, foi o preconceito q o diretor tem,
já q na cena da moça q não sabe oq quer, aparece a camisa 10 do Brasil e por 'coincidência' ela é da região onde mais tem brasileiros...
Isso mostra o preconceito dele oq é bem nojento nos filmes, sempre tem xenofobia, racismo e por aí vai...
Não percebi como preconceito mas sim como uma critica, ela vem de um lugar onde "ninguém tem futuro".
Militou errado viu ksksksk
Mas q vídeo bunito. Me convenceu a assistir esse filme q a muito tempo tá na minha lista. Saber dessa linguagem através das paletas de cores certamente irá acrescentar muito à experiência.
EXATAMENTE! Nossa, foi um alívio encontrar uma reflexão semelhante com a que eu tive sobre o final, a maioria das que eu encontrei tratam a história do personagem como algum tipo de motivação e para mim isso é, sem dúvidas, muito problemático.
Vídeo incrível, parabéns!
Eu acho hilario como tem gente que interpreta o filme como uma história de superação e ignora o fato que as táticas do Fletcher literalmente causaram um suicidio
Considerando o título desse video,ao meu ver este filme não é para ter uma história de como proceder depois da conquista...mas sim um filme que deseja mostrar a superação
Como sempre e sempre digo isso: Fantásticotástico Isac!
Obrigado por continuar fazendo o que gosta. Privilegiado sou eu de poder acompanhar.
''WHIPLASH: EM BUSCA DA PERFEIÇÃO'' captura de maneira brilhante toda a dor por trás da Música e provavelmente é o melhor Longa que assisti em 2014, vamos falar dele hoje. O Roteirista e Diretor Damien Chazelle já acerta logo de cara nos mergulhando naquele clima tenso de um Conservatório Tradicional de Música onde a exatidão nas execuções é sempre exigida dos Alunos, aqui somos apresentados ao Aluno Obstinado Andrew (Milles Teller) que recusa em desistir e seu Professor Terence, ou seria Carrasco ? (J.K. Simmons), aquele que usa de métodos nada tradicionais para mexer com o brio dos Estudantes e assim conseguir resultados, custe o que custar, e acredite que custa muito caro ! o conflito entre ambos é incômodo e desagradável ? sim e muito: mas necessário em ser demonstrado pois este é um tipo de situação que ocorre na vida real, e muitas vezes.
Isac vc é genial. Já é a segunda vez q eu revejo todos os videos do canal e todo momento eles causam uma reflexão dentro de min. É meu canal favorito.
Esse vídeo expressa bem aquele momento da vida em que precisamos decidir entre fazer um curso superior sobre aquilo que gostamos ou aquilo trará retorno financeiro.
ai ta mais pra la la land
Isac, tem como vc tentar falar sobre "YOUR NAME"?
Não tinha visto por esse ponto de vista. Realmente, fazer de tudo só pra conseguir aprovação de alguém é triste. Achei uma ótima análise, gosto muito das tuas argumentações ;)
"O importante é o que faço, e não o que consigo atraves do que faço."
Adorei ver uma perspectiva diferente sobre um filme q eu amo! Nunca tinha pensado dessa maneira, só me dá mais admiração ainda por esse filme!
Obrigado. Nunca tinha olhado esse filme nessa perspectiva...
No meu ponto de vista ele não olhou o professor procurando aprovação. Aquele foi um momento de pausa na música onde ele pode rapidamente relaxar do foco e concentração e pode expressar o que ele tava sentindo: felicidade intensa, pura, genuína! É muito maior e mais intenso que aquela satisfação por uma tarefa ou objetivo cumprido. É uma explosão de felicidade por finalmente conseguir o que mais queria na vida, o que ele sofreu feito um condenado pra conseguir e o que, a poucos minutos atrás, ele achava que tinha perdido pra sempre. E o professor era o rosto mais próximo de frente pra ele naqueles poucos segundos que o sentimento "vazou" e acontece um "olha! Eu consegui!", que aconteceria para qualquer outra pessoa que estivesse na frente dele naquele momento, mesmo que seja o professor mais fdp do mundo. Nesses momentos raros de explosão de felicidade genuína, não existe mais raiva, frustação, mágoa ou qualquer desses sentimentos, mesmo que seja só nesse momento breve de explosão, pq talvez nem caiba mais nada lá. Pelo menos, é o que eu acho.
"o importante é o que eu faço, não o que eu consigo através do que faço" só que não é nisso que o protagonista acredita
Seu canal é sensacional!
Lindo vídeo Isac! Descobri teu canal no 1o video e é bem legal ver o crescimento em numeros e na profundidade dos temas abordados
Adorei as sua visão sobre o final. Abriu muito a minha mente. Obrigado
Esse vídeo foi um puta tapa na minha cara, por todas as questões que eu fico levantando e tentando enfiar na minha jornada como escritora. Parabéns pelo trabalho e mais uma vez obrigada Isac o/
Caraca mano você deixou esse filme mais incrível ainda ♥️
O próprio vídeo contradiz o próprio argumento final.
É o dilema de "oq vale mais pra mim? A jornada ou a recompensa?"
Lembrei de um episódio do desenho do Doug Funnie cuja moral é você deve fazer o que gosta é no que é bom e não ficar se estrepando para agradar os outros.
Meu sonho ver uma analise do filme Old Boy feita pelo Isac
Esse filme mudou a minha vida. A partir dele comecei a viver um pouquinho daminha verdade...
Up!
Eu tinha pedido esse filme, obrigado!!! O Jogo da Imitação também é muito bom, concorreu ao Óscar no mesmo ano que Whinplash, Interestelar e Teoria de Tudo.
Viver por si e para o próprio benefício ainda me assusta.
Obrigada pelo vídeo, Isac
Para os que nos observam acima das nuvens e de nossas capacidades: obrigado pela dica das cores. Minha paleta levará isso em consideração.
Aprendi uma palavra em inglês hoje, o como vlw Isac
Submeter-se a uma aprovação não é necessariamente a busca um prêmio através do que você faz, mas sim uma constatação do que você faz é o melhor, acredito que esse seja o objetivo do protagonista, deste modo, o final é totalmente coerente, já que o processo de aprender música é a verdadeira paixão desse artista, não a música em si.
Adorei a analise, parabens pelo video 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
O final do filme é simplesmente fantástico na minha opinião de musicista.
Que análise foda. Do filme e da nossa condição humana, demasiada humana.
Sou estudante de Bateria, Assisto o filme periodicamente, como se fosse algo que faço na vida real... A apresentação perfeita, a Habilidade inalcançável , o desejo de ser remunerado com a mesma proporção que sua paixão o conduz. Whiplash sem dúvida é o melhor filme que retrata essa psique do ser "Músico". E não escolheram o instrumento Bateria por acaso, Bateria é um instrumento Rítmico.Você pode aprender-lo tão quanto andar,pular ou correr.Já assisti umas 8 vezes o filme e sempre que assisto reafirmo "EU FARIA A MESMA COISA" OU "PODERÁ SER EU, UM DIA?"
Que análise foda, parabéns. Que bom que encontrei seu vídeo.
Que análise maravilhosa. Esse cara é muito fera!!!
como sempre magnifico, parabéns Isac
Eu acho o final do filme medíocre. No sentido de que, mesmo aquela cena sendo brilhante, o roteiro termina com a conclusão de que o vilão do filme ganhou o que queria. Mostrando de alguma forma que aquele abuso e opressão daquele homem horrível no fim, foi " genial ". É medíocre ! E você termina o filme sem entender aonde ele queria chegar.
"bom trabalho" não te leva a lugar nenhum
o filme nao tem vilão e eu entendi onde ele quer chegar
Exatamente Lucas, nunca pensei que analfabetos funcionais tinham dificuldades até com audiovisual, primeira vez que vejo. A cena do restaurante é muito esclarecedora
@@lucas-ky4pv O Fletcher é claramente o vilão.
Cara de onde vc tira tanta inspiração e mensagens positivas?
O final não é a pior parte do filme proque nada nesse filme é ruim, filme 10/10.
SENSACIONAL ❤
caramba, obrigado por esse vídeo. Seu trabalho é extraordinário.
Muito obrigado por esse vídeo. Eu tô me sentindo meio perdido na faculdade e você foi um farol para mim
Sempre gosto dos seus vídeos , ainda não assisti esse ,mas , tenho certeza que vou gostar dele .
E mais uma vez você me arrancou lágrimas , meu parabéns pelo vídeo .
Muito bom o vídeo, mas cuidado pra sua construção não ficar mais interessante que a conclusão, tipo a parte que explica a dinâmica das cores no primeiro exemplo já estava claro seu ponto, mas aí você deu mais exemplos e pode perder um pouco o foco do que você quer tirar disso, entendi e gostei da reflexão, mas a impressão é entendi mais sobre como as cores refletiam a personalidade do personagem e como o diretor fez isso, do que o que você quiz concluir com isso. Mas ié só detalhe que queria destacar, no geral ficou muito bom, obrigado pelo vídeo.
Discordo completamente de sua análise acerca do final do filme. Os olhares deles expressam a busca pela excelência (areté), tema muito falado pelo Fletcher. E ambos têm o mesmo objetivo: fazer algo que seja realmente significativo, a fim de que outros também possam admirar e se inspirar. Dizer que o Newman estava buscando aprovação é não entender a real intenção do diretor, em que não se deve fazer algo para que baste em si mesma (até porque isso tolhe a capacidade do imaginário expandir), mas que outras pessoas possam também se admirar e se sintam impelidas a dar também o seu máximo, a fim de construir algo que valha a pena de ser deslumbrado por sua beleza e não um banal contentamento com a simples mediocridade de fazer arte por fazer arte.
já assistir esse filme,mas nunca vi por essa perspectiva
Sem palavras.
Amo esse filme.
Ótima análise!
Muito bem observado esse detalhe das cores
Nesse filme, o Antagonista vence o protagonista.
O pai do Andrew percebe durante o solo final que perdeu o filho, que ele vai de fato se tornar um artista que morre de overdose aos 34 anos. A jornada do filme foi ele sendo desafiado pelo Fletcher, mas por algo que ele sempre quis. Vencer e perder é sempre relativo, porque para Andrew, ele consegue o que queria. "Pagar com a sua alma" é um preço baixo para ele, algo que ele não percebia anteriormente - tanto que fracassa, se dá por vencido, desiste da música. No entanto, o último diálogo dele com seu antagonista é o momento onde Fletcher vence, quando ele finalmente consegue incutir em Andrew que NA VISÃO DELE não existe nada que não possa ser dado pelo sucesso, pela evolução. Andrew entende isso e no momento que sai do palco - quando seu pai diz algo na linha de "está tudo bem, vamos para casa", EXATAMENTE o tipo de conformismo que Fletcher tinha deixado claro que estava destruindo a música - as peças finalmente se conectam. Ele perde, Fletcher vence. Ainda sim, ambos atingem seus objetivos no exato mesmo instante.
Eu amei o filme inteiro e fiquei feliz de saber q tinha outros filmes na msm vibe de La La Land ( tlgd q Whiplash veio antes, mas foi mt interessante em saber que é o msm diretor e muito por causa disso eu amei)
Concordei com quase tudo, menos com o final... não é isso, ele naquele final se prova digno, se prova resistente como tantos exemplos citados durante o filme pra ele, e naquele ponto já não importava o que o Fletcher pensava sobre ele, mas o que ele provou.. provou que o Fletcher estava certo, que ele seria um grande se fosse resistente o suficiente as dificuldades da vida.. aquele olhar final foi o olhar de criador contemplando a criação e ficando feliz....
Isac Ness não sei, nao vejo essa expressão demduvida nele, mas de espera a deixando maestro, e quando o maestro responde com o olhar de criador satisfeito ele responde com um olhar não só de alegria, mas com o olhar de superação.... como se ele definitivamente tivesse recebido o respeito do mestre
Isac Ness è... um fato.... já passei por experiências semelhantes (com o tal assédio moral e sem o físico) e o professor buscava, na maneira dele (era formado na Berklee e na Boston) e usava o método do qual passou por lá... posso dizer que foi o melhor professor que tive na vida.... apesar de pesar na dos alunos, tirou o melhor da galera
Não vi o final dessa forma, ele não queria o reconhecimento do professor, e sim, a maestria em seu ofício. O professor queria o baterista perfeito, ambos entraram numa conexão de êxtase, transcendendo o ódio mútuo. Ali se complementavam, e encontraram o resultado que almejavam.
Discordo, pelo filme inteiro o Newman claramente é obcecado pelo Fletcher e faz literalmente tudo pra tentar agradar ele, se ele quisesse só ser o melhor baterista já estaria tentando desde antes de ter aulas com o Fletcher
Cara.. se você não tiver um bom argumento pra explicar o título deste vídeo, é certo que não entendeu nada pra dizer que o final é ruim. O final é ESPETACULAR.
Esse é um dos filmes mais comentados nos últimos 10 anos.
Meus parabéns ❤️
Esse vídeo me fez linkar o vídeo ao trabalho inútil do boa internet (podcast)
O melhor desse vídeo é o final.
Show de análise.
Com os pontos que foram colocados no vídeo o final não é ruim, para alguém como o Andrew que quer a fama tocando bateria ter o reconhecimento de uma cara que sempre o desprezou torna o filme mais cru, com o que vc apresentou e lembrando do filme, parece que a intenção seria deixar o romance em torno da arte meio de lado
Queria ter esse senso de interpretação
adoro seus vídeos!! AAAAAA
O segundo melhor filme da minha vida. Me inspira muito a continuar os meus projetos! Obrigado pela citação do mesmo, Ness
Faz um vídeo explicando o motivo de Shaka, dos cavaleiros dos zodíacos, poder ser considerado o mais próximo de Deus. Acho que um bom vídeo falar sobre ele e comparar com as ideia do filósofo Friedrich Nietzsche, sobre super homem.
A pessoa repugnante que era o seu professor nada mais era do que o canal que fez com que ele alcançasse o que mais queria, a perfeição em sua arte. Taí o sorriso, no fundo ele queria ser bom para o patamar do seu professor pois aí ele teria a certeza de que realmente estaria num patamar superior, na verdade era um arrogante que precisava aprender e no filme encontrou o professor correto.
Existe o filme antes (quando assistimos) e depois (quando assistimos tua análise sobre ele).
eu me senti agoniada o tempo inteiro em que assistia whiplash
Você pode ter razão mas eu vejo diferente de você, pra mim estamos aqui pra buscar ser melhor que as nossas gerações anteriores, o rapaz do filme queria ser o melhor, tem uma parte do filme não me lembro que aparece escrito na parede ou o professor fala não lembro "seja o melhor ou então vai terminar baterista de banda de rock" talvez era isso que o rapaz do filme não queria ser uma piada,é difícil viver sendo uma piada, talvez você encontre textos lindos de filósofos impressionantes refutando essa frase, pode ser melhor assim pra você, mas não vai ser assim para todos.
eu nao gosto desse filme, ele mostra um jovem babaca humilhando quem não pensa como ele, acho que esta certo de tudo, fazendo de tudo por atenção!
Parabéns pelo vídeo
Amei, de novo.
Resumo: o filme é ruim pq Andrew é um rapaz dedicado, com um objetivo e desejo. Quando na verdade lutar pra chegar a algum lugar, seja ele qual for, é opressor. A graça mesmo é não ter pra onde ir, deixar a vida o levar e passar a eternidade escutando choros e lamentos.
De onde você tirou que eu tô dizendo que o filme é ruim? Lamentável é sua dificuldade de interpretação de texto. Eu tô o tempo todo elogiando a fotografia direção e edição do filme, inclusive é um dos meus filmes favoritos. Eu só tô dizendo que a relação entre o Andrew e o professor não é saudável, e que a última cena do filme manda BEM em mostrar isso. Por isso é propositalmente angustiante.
E se você acha que tá certo o Andrew ter sofrido abuso pra chegar onde chegou, tomara que você nunca tenha filhos.
Difícil, hein?
Faz um video sobre Django pf
q isso chefe video top tmj e o cassio
Manu parece que vc leiu minha mente,eu tinha visto esse video do baterista, e queria muitooo uma exolicação ele.Vlw S2
Vídeo maravilhoso!!
tu explodiu minha cabeça
Excelente ! Adorei o filme
Eu vivo com esse ideal de fazer as coisas porque eu gosto. Chego a sentir vergonha quando alguém fala bem do que faço '-'
Tbm
acabou de ganhar mais um inscrito fiel.
Queria ser tua amiga... Pqp q sensacional
Análise incrivel!!!
Profundo. Ganhou mais um inscrito.
Melhor recomendação, obrigado algoritmo