"O outro não te ama na sua completude". Mais um tapa na cara do romantismo. Obrigada pelo video :) Não tinha pensado sobre essa questão do reforço positivo, faz muito sentido pra mim. E de fato podemos ocupar ambas as posições (abusador e vitima), mesmo que na mesma relação, acredito. Acho que é muito parecido com uma troca cultural. Quando um pega um pouquinho da cultura do outro. Mas precisamos estar atentos para não colonizar/dominar o outro. Precisamos sempre repensar nossas atitudes, ne? Enfim. Obrigada :)
Incrível, Manu. Muito bom o vídeo, como sempre. Isso me fez lembrar de uma atitude minha que de certa forma eu avaliava como positiva: eu tenho muita dificuldade de guardar meus sentimentos. Quando estou numa relação e algo me faz sentir mal de alguma forma eu SEMPRE falo sobre isso com meu parceiro. E até pouco tempo eu vi isso como algo positivo, como comunicação e que era muito importante para a relação. Porém algum tempo atrás eu comecei a perceber que esta minha necessidade de mostrar para o outro como eu estava me sentindo, era também uma forma de responsabiliza-lo por isso, tirando um certo peso de cima de mim que seria compartilhado por ambos. A primeira vista isso pode parecer positivo, parecia para mim, mas agora eu procuro sempre pensar o que necessário compartilhar. Acho que esta também uma forma de abuso, quando você responsabiliza o outro pela forma como você se sente.
Eu tava deitada lendo esse comentário e até sentei kkkkkkk de tão forte que chacoalhou aqui. Apesar de eu enxergar minhas imposições na relação, sempre me sinto responsável pelo sentimento da outra pessoa. Acho que nos falta cuidado ao expor os pensamentos
Caramba, me identifiquei só que do outro lado do espectro. Tenho muita dificuldade em expor meus sentimentos. Quando me sentia mal sempre guardava pra mim. E também via isso com algo positivo, para não obrigar a pessoa a lidar com algo que era meu, para não responsabilizá-la, como vc disse, mas depois de um tempo comecei a pensar que estava sendo egoísta, individualista e precisaria trabalhar minha comunicação urgentemente. Acho que no final das contas, o que a gente precisa mesmo é construir um filtro bem feito. Quando algo "martela" demais minha cabeça que vejo que é a deixa para conversar a respeito
3 anos depois, eu lendo aqui. Sou assim, sempre acho que preciso expor o que sinto e ultimamente tenho pensado se com isso eu não estou tentando não só responsabilizar o outro pelo o que sinto, mas também uma espécie de afirmação/imposição da minha importância no mundo, como se todos devessem pensar sobre como eu me sinto antes de fazer/falar coisas. Ainda assim, acho mais positivo comunicar, pois também tenho dificuldade de lidar com gente que não se comunica por imaginar 50 cenários, provavelmente todos irreais e como isso dói em mim, assumo que dói tbm no outro.
Eu acredito que a relação abusiva tem muita coisa envolvida, pra mim, uma das piores coisas é o silêncio. Quando vc tá numa relação onde o que prevalece num momento desconfortável é o silêncio vc tira o direito do outro pensar e ter uma opinião de escolha de querer ou não continuar ou compartilhar determinada situação.. Falar para o outro o que ta sentindo pode ser abusivo, mas ao mesmo tempo libertador... As relações que mais me torturaram foi o silêncio, pq dizer que gosta de tal ou não gosta de tal coisa me dá poder de escolha em entender meu limite que quero dar e receber.. Espero que tenha me compreendido, é minha opinião da minha experiência.. Muito bom ouvir, ler e dialogar aqui👏
Eu tb acho. Pra mim, as relações mais saudáveis são as que têm diálogo. Que você e o outro podem se expressar, refletir juntos sobre as questões da vida, compartilhar. Quando há um silêncio imposto sobre tudo, pq segundo o outro "o falar não é de bom tom", acho que a relação adoeceu. Até porque, não estamos dentro do outro e a fala é o que personifica pras ambos o que anda acontecendo no íntimo do parceiro e no nosso. Enfim, as relações mais saudáveis que tive na vida, sempre foram dialógicas.
@@tatyvf1 É claro que a gente cuida tb do falar, da forma que se fala, mas o diálogo é fundamental e acho que o maior indício de saúde é quando as pessoas de uma relação, ambos, se sentem livres e em paz pra conversar sobre as coisas, aí é o maior sinal.
@@Nanasundj no momento que estamos vivendo tá muito difícil dialogar. Estou aprendendo a ouvir e entender o outro lado para estabelecer um diálogo saudável. Eu sinto que minha paciência está sendo testada e aí eu me pergunto: isso é uma paranoia, construção ou desconstrução de tudo que estamos vivendo? Nos últimos anos eu mais desfiz relacionametos do que construir, por sentir que a imposição do outro me machuca (seja em todas as esferas) será que eu tb tenho posições que machucam as outras pessoas? e aí vem meu questionamento, em que momento é bom saber a hora de não falar mais?
"Até que ponto interferimos na individualidade da pessoa nos agride?" Eu diria que a diferença é a imposição. Não podemos impor, podemos dizer o que gostamos/queremos mas é a outra pessoa que deve (idealmente) decidir mudar/acatar ou não. A gente diz o q quer, o outro decide se rola de mudar ou não. E continuar juntos. Ou não.
Sensacional, Manu! To vivendo exatamente essa questão de saber o limite. Já vivi relacionamento abusivo, a questão de hoje não configura, mas por causa desse relacionamento anterior, sempre me questiono até que ponto a atitude que eu não gosto no outro é um problema que eu tenho que me resolver ou se deve ser conversado, e assim feito, se isso é invadir a liberdade do outro. É uma linha tênue. Precisava ver esse vídeo! Você e a Flor são sensacionais! Me identifico muito com seu jeito de questionar. Parabéns a vocês. Sou fã!
Que profundo! Ja tinha me colocado essas perguntas. E me lembro que certa vez queria falar sobre isso com a minha ex namorada, de que em algum nivel toda relaçao é violenta, mas sempre foi dificil falar, sobretudo porque agora com essa questao tão em pauta nos relacionamentos, sobre ser abusivo, parece que se voce falar "violencia" vc ja esta de saída errado. Mas sobre as perguntas acho que nessas sutilezas a gente nunca tera total certeza sobre o que faz mal e o que nao faz, apesar disso creio que temos que ter no horizonte essa ideia falada no video de que cada pessoa dever preservar algum nivel de individualidade propria, gostos e praticas proprias, independente da relaçao, para que a relacao nao seja o unico sentido da vida. Ser fiel primeiramente a seu proprio desejo, sem esquecer de rever nossos desejos, de se desejamos realmente o que desejamos. No limite acho que essa discussao toca no tema da liberdade. Seria legal um video sobre liberdade. Porque o erro esta em pensar a liberdade como "ausencia de impedimentos". Colocar limites e interdiçoes para o outro pode nao ser castrador, mas pelo contrario, assim como na jardinajem podar uma roseira significa potencializa-la e torna-la mais forte.
Uma sugestão de vídeo. Poderia, você e a Flor falarem sobre "e quando eu sou o abusador" como superar traumas, como confiar denovo em alguém depois de ser enganado, é possível ter um relacionamento saudável com alguém que já mentiu? Falamos muito do lado da vítima, aquela é e abusada, porém, e o outro lado? O que leva as pessoas a serem abusivas? Como superar isso? Gratidão ❤️
Eu fico triste por descobrir que na minha relação não pode ter conversas sobre o que me desagrada... ela já acha que é uma reclamação é que não estou feliz.. ou quem estou querendo podar a liberdade dela... por não querer perder.. não reclamo de nada e sofro sozinha... é horrível
Cada vez mais tenho percebido que a solução é o autoconhecimento mesmo. Olhar pra si e ver como é que estamos funcionando diante dos cenários. Não é fácil, porque exige bravura pra mexer e remexer em coisas não tão agradáveis. Manu sempre abrindo nossas mentes...Maravilhoso!
Se toda relação é em algum grau "violenta" então acho que a mudança que temos que fazer é na nossa perspectiva do que é um relacionamento, e também da compreensão que se relacionar é ser afetado pelo outro. E isso é saudável. Ficar estagnado nos mesmos moldes é não evoluir. Na minha opinião continue num relacionamento até o ponto que aquele relacionamento te proporciona filtros e direcionamentos que fazem bem pra você!!
Vídeo incrível. Acho que as relações podem fazer bem ou não de acordo com o momento da vida também. Tenho uma amiga que está infeliz em um relacionamento porque está enfrentando problemas internos muito grandes, e o parceiro dela é uma pessoa bastante acomodada, que não necessariamente está sempre pra cima. Não é obrigação dele estar sempre pra cima, e não acho que ele esteja errado, ele simplesmente é assim, mas, ao estar com ele, acredito que ela esteja “se afundando” na comodidade junto com ele. Afinal, pra ela, a comodidade não é o melhor caminho no momento, já que ela justamente precisa sair de onde ela está para se sentir melhor. Faz sentido?
Eu penso que pode ser rico lidar com as provocações que outras pessoas vão fazendo. Talvez o contrário seja pensar que precisamos nos preservar intocáveis na nossa natureza, e que qualquer interferência do outro seja violenta. Mas pensando que as diferenças entre nós são a própria natureza e que somos uma espécie relacional, me parece que o aprendizado maior dessa vida é jogar o jogo dessas interferências, a partir das quais a gente encontra oportunidades de se expandir e crescer, de se rever, agregar coisas, tirar coisas, contanto que quem faça essa conta seja a gente mesmo. O grande lance poderia ser aprender como interferir e sofrer interferências de forma amorosa.
Excelente vídeo. As nuances das nossas relações importam e muito. Quando paramos de pensar de modo maniqueísta caminhamos para algum lugar, com problemas- é claro. Mas, talvez, problemas diferentes. No caso de uma relação hétero é comum o pensamento maniqueísta, até mesmo porque ele faz total sentido. Todo homem ocupa um lugar de privilégio e consciente ou não utiliza esse poder . No entanto, é interessante pensar se você "vítima" sempre está numa relação abusiva. Se vc troca de relação e a "toxidade" persiste. É importante pensar que, apesar de todo relacionamento hétero estar sujeito a um determinado tipo de violência, quais são as atitudes que você repete? Por que vc sempre se submete a isso? Se auto conhecer é o caminho. Acho que a gente se preocupa muito em atacar o machismo, o machista no processo de identificar o "abusador". Achar o "culpado". E isso é insuficiente. É necessário pensar como isso nos afeta. É importante pensar como a gente sente e se expressa. É importante pensar porque somos "vítimas" do outro e, "abusador" de nós mesmas. Entender os motivos pelos quais nos submetemos a relação que nos causam mal é, na minha humilde opinião, a melhor maneira de atacar o machismo. Sei que é difícil, mas é possível!
Como diria Nietzsche: Quem ama não ama o outro mas ama a si mesmo, ama suas próprias sensações que é produzida pelo outro mas no final cada um ama a si mesmo, ama as próprias emoções e sensações 🎉🎉🎉🎉
Eu não tenho condições pra ver um vídeo desse... Gente, isso é tão profundo e complexo, fiz umas viagens muito loucas aqui de tanto que entrei nesse raciocínio. É tão real!!! Gratidão, apenas. 💗
Nossa eu sempre pensei isso (ou chegava perto disto haha), e quando tentei conversar sobre isso com algumas pessoas, isso não era agradável ao outro, então diziam que eu etava na paranóia. Muito bom seu vídeo Manu, obrigada!
Uhuull 🎉 ,bom ,será que reconhecer ser vilão é saber mais sobre auto identidade? Oq eu tô disposto ou não a fazer comigo e com o outro logo trazendo um ponto sobre saúde mental
O cotidiano de um relacionamento sempre haverá discordâncias e um dos lados tem que ceder mesmos que contra vontade. Já me vi dos dois lados. E o que fazer com a tal sinceridade? Fingir que gostou de tal atitude. Eu como sofro de Sincerossidio( não falta de educação) já me vi em situações bem constrangedoras. E tbem tem o temperamento das pes pessoas, as mais "calmas" e que não conseguem dizer não são as mais vulneráveis. Em tbem as "acomodadas" que mesmo sofrendo continuam sendo abusadas se é que se pode colocar assim. E quando os dois se vêem nessa situação. Muita coisa pra refletir. Não cheguei a uma conclusão sobre o caso, se é que ela existe. Bom dia!
Bom dia. É preciso muito discernimento para observar a pessoa que cerceia a outra nos relacionamentos, nos pequenos detalhes, modos, gestos, olhares, conversas... Como disse no vídeo, uma frase: "não gostei", "está gorda(o)", entre outras, pode indicar esse cerceamento e abusividade, tudo para que tenha o controle da relação; que a outra pessoa se sinta menor, frágil e dependente. Ficará a pensar: 'se o(a) deixar, como fico? quem gostará de mim?". Tenho visto muitas postagens no instagram que dizem a verdade: o primeiro amor é aquele que tem por si mesmo! As pessoas precisam acordar para essa realidade muito bonita! neste mês do Orgulho Gay, eu tenho orgulho do que sou! Ainda não dobrei o cabo da boa esperança... rsss... falta muito, acredito, mas com certeza, me conheço e sei que sou o que quero ser, independentemente do que acham, do que falam de mim, ao meu redor, pelas costas, enfim... as boquinhas de inveja... rsss...
Hoje minha terapeuta me chamou a atenção para como os bebês podem ser violentados. Através de brincadeiras como fazer cócegas nos pezinhos e acharmos graça da reação deles, não nos damos conta dos sentimentos que estamos causando neles e continuamos porque achamos fofo. Eu nunca havia pensado nisso.
Sou vilã e não tenho problema em admitir! Pois a relação é 50% de cada, eu erro prq ele não faz a parte dele, prq td confiança que tinha ele destruiu... levo isso como justificativa
Sim. Nitidamente somos modificados a cada segundo, seja pelas relações, seja pela publicidade, seja pelo que consumimos (livros...), ... e acho que não tem como não ser assim, pois somos absorventes e estamos em constante mudança e, que bom. Ser capaz de mudar acho que é o que faz sentido viver. Acho que em todas as relações há uma natural influencia mútua... Relacionar-se com pessoas que podem mostrar algo a melhorar, com empatia, amor e intensão em faze-lo "crescer", é ótimo. Porém, acho que o liminte claro, entre ser natural e saudável e ser abusivo pode ser algo como a forma e a intensão de como isso é feito. Não deve ser impositivo nem com o objetivo de fazer com que o outro se encaixe na sua expectativa. Mas realmente é algo muito delicado!
Obrigado por esse vídeo hahahah! ❤️ fazendo as contas aqui acho q todos nos temos um pouco de abusador ou já foi abusado, acho que como são frases mais sutis a gnt não dava tanto crédito.
Faz todo o sentido o que vc pergunta e se pergunta. Acho que essas denominações (relacionamento abusivo, por exemplo) no entanto, são muito didáticas e funcionam melhor para uma sociedade cuja maioria não se vê tentada, nem de leve, a pensar de uma maneira mais profunda, investigando melhor a si, às situações e aos outros, curiosamente, imaginando diálogos e possíveis "soluções" ou "arranjos" para um convívio construtivo, mas também, mais ameno. Essa espécie de " didatismo" auxilia muito, penso eu, na mobilização dos grupos que tentam se proteger contra violências inaceitáveis, formulando ou provocando a formulação de leis. Não?
Ultimamente quando vou dizer ao meu companheiro que determinado comportamento dele me incomoda, esse pensamento me vem à cabeça: eu estou sendo honesta dizendo como me sinto (afinal ele precisa saber) ou estou ditando como quero que ele aja? É uma linha muito tênue mesmo. E geralmente somos hipocritas: se eu te digo que me incomoda, ok. Se você me diz que te incomoda é abuso. 😐
Eu sempre assisto pelo menos um dos vídeos do canal. Esse em específico me fez pensar demais. Nunca pensei sobre isso com as pessoas que tive relação. O quanto eu posso ter sido “abusivo” no sentido de não respeitar o espaço do outro. Relação é uma coisa que exige e demanda muito de ambos, seja em qualquer relação for. Demanda muito respeito, silêncio quando as vezes é necessário, interesses um pelo outro real (escutar de fato). Enfim, é um assunto bastante complexo e muitas vezes não estamos prontos pra falar sobre, principalmente no que tange a coisas que são responsabilidade nossa. Obrigado pelo vídeo e por explanar mais sobre.
Oi Manu. Tudo bem? Me chamo Tarin Picker (homem), tenho 44 anos e moro em Sampa. Obrigado por dar continuidade ao video. Falei com você sobre o tema maus líderes. Acredito que este video aqui tenha chegado onde eu gostaria. Alcançou o ponto do tema. Vou dizer não o que eu acho, mas o que sinto. Talvez fique confuso, mas vou tentar. Há pessoas que agem por reflexo. Na verdade REagem por reflexo. Reagem rápido demais. Tão rápido q antecipam o próprio fato. Atropelando o fato/objeto ou os sentimentos da pessoa a frente. Querem tanto o melhor para alguém ou algo, que "admiram" as possíveis melhorias e não as simples características, belezas, valores e a própria existência do objeto/pessoa em questão. "É tão especial que vou aperfeiçoar!" "Gosto tanto que vou mudar!" E acaba estragando por excesso de zelo. Desejar que uma pessoa seja mais organizada/eficiente e acabar cobrando mais organização, fazendo assim uma pessoa frustrada ao invés de auxiliar em uma evolução gradativa, progressiva. E não apenas possível, como também saudável e permanente enquanto dure. Do mesmo modo que uma "melhoria" pode ser permanente ou duradoura, quando bem aplicada. Um "estrago" também pode durar, quando ocorrido. ( Na minha humilde opinião.) Logo, avós muito críticos/duros tendem a educar filhos críticos/duros consigo mesmos e com seus filhos e netos, que por sua vez criam filhos também reativos consigo mesmos e que acham aquilo normal, e replicam. Criticar é fácil! Basta você repetir as criticas que ouve todos os dias. Tem o fator "espessura da carapaça" contra criticar, mas mesmo essa tem limites. Agora você já fez o teste de tentar interromper a si mesmo quando quer interromper a fala de alguém? Cobrar de si mesmo dar tempo ao outro? Faça um teste. De verdade. Doe seu tempo ao outro! Ouça tudo, tudo, tudo que outro tem a dizer! Não importa quanto tempo isso demore. E quando o outro terminar, você tem que perguntar. "Você acabou?" (Você já acabou de falar?). Nunca o interrompa. No máximo diga algum sinônimo das palavra que não encontrar, para ajudar a fluir a estória. Mas não interrompa! Não importa a idade da pessoa. O tema do assunto. Apenas se interesse pelo que o outro tem a dizer e está sentindo naquele momento. Quando a pessoa terminar de falar, então ela provavelmente vai dizer (talvez não com palavras) como ela está. Provavelmente ou muito feliz ou muito aliviada. Então você verá como é possível "concertar" alguém. Basta lhes dar tempo, espaço, silencio e alguma atenção. Sem que ela tenha que pagar por isso como em uma terapia. Ela vai sentir que tem um lugar dentro de você que ela pode contar. Por que? Porque esse lugar não se alcança, não se encontra. Ele lhe é entregue, diretamente, unicamente. Quando eu digo ela, é A pessoa. E é tudo sobre isso, o individuo. Único. Que Influencia e nutri a cadeia humana (e animal se você considerar animais terem humanidade). Agora para mim, o grande "lance" bicho, é saber organizar seu próprios pensamentos. Ser dono da própria forma de pensar. Não ter preguiça de ser menos reativo. Esperar que os fatos ocorram e acabem, para depois então reagir ou não, na ordem certa. Na intensidade certa. E não "errar" por antecipação. E claro, se afastar de quem não quer solução. Agora vem os elogios. Parabéns pelo canal e pela familia. Esses três videos sobre relação foram profundos Finalmente um lugar no youtube sem besteirol, banheira de nutela, politica, e machismo excessivo. Machistada ainda rola, mas vamos com paciência acabar com isso. rs. É muito legal mesmo. E obrigado aos telespectadores que também interagem aqui. Grande abraço a todox e FORA CONGE.
Eita, seu Manu, vc taquitá! rs Concordo muito com vc, a relação saudável é aquela que te potencializa, mesmo com todas as questões e problemas que peremeiam uma relação. Acho que uma boa relação é a "que te fornece ferramentas pra enfrentar o mundo", ser auxiliador nisso, mas entender que o outro é um ser completo e tb potente pra fazer seus próprios enfrentamentos e escolhas. E sim, é muito sensível e um "processo delicado"...
Orientar o outro ou dar uma opinião sobre o outro não tira a liberdade de escolha da pessoa. Em um relacionamento abusivo essa orientação normalmente é feita com ameaças ou de forma a destruir qualquer imagem positiva de si mesmx para então ter que se submeter, sem qualquer liberdade de escolha, aos moldes dx outrx para continuar a relação. Acho até meio arriscado e simplificar esses comportamentos (tipo: “você está linda”, “então não estava linda ontem?”) como abusos e confundir ainda mais quem está precisando de ajuda. Sobre o vídeo anterior do mesmo assunto: sim, umx amigx ou familiar pode ter papel muito importante para alguém sair de um relacionamento abusivo. Claro q a vontade tem q sair da pessoa, mas x “abusadx ” muitas vezes nem percebe a própria falta de liberdade. Ps: relacionamento abusivo independe de gênero ou orientação sexual. Por experiência própria: eu demorei quase 3 meses depois do término pra entender a pessoa q eu tinha me tornado e voltar a ser quem eu era. Tive ajuda de uma amiga e sou eternamente grata a ela.
Eu utilizo um critério...minha vida amplia ou regride com uma determinada pessoa? Se amplia está me fazendo bem...se minha vida regride ( proibições, manipulações) é pq está me fazendo mal..
Obrigado pelo vídeo. Excelentes colocações. Vivi uma relação, recentemente, na qual fui os dois lados da moeda. Todavia, uma das reclamações da outra pessoa era: 'Vitor, eu preciso de limites'. hahaha assunto complexo, cheio de meandros, detalhes e particularidades.
Gratidão pelo vídeo. É muito difícil abrir um parentese no conflito e analisar qual a sua parte nele, se colocar no lugar do outro, e reconhecer que está sendo contoladora.
Adoro vocês. Passo todos os vídeos discordando e discutindo e discordo tanto q na hora q vou escrever dá até preguiça Penso q a gente devia tomar um chopp, assistir os vídeos e debater
Acho que um influenciar o outro é totalmente esperado numa relação (talvez até por definição) e sempre com base em si mesmo como referência (pois é assim que a existência humana se coloca, mesmo na empatia). Na minha opinião, o problema começa quando um determina o outro, não leva em conta o outro como sujeito, mas sim como objeto sob seu poder, situação que geralmente se perpetua quando o grupo de pessoas importantes para aquele que é "abusado" encontra-se muito restrito e a pessoa acaba aceitando o abuso em troca de migalhas de amor. A sua reflexão foi importante, no sentido de reconhecer que companheiros se limitam mutuamente numa relação, mas chamar isso de abuso eu acho demais e até perigoso por banalizar o "abuso". Sim, a linha não é tão delimitada, mas é preciso um mínimo de delimitação, até pra ajudar as pessoas a não aceitarem mais os abusos mais óbvios.
Entendi que eu sou um ser único e cheio de medos, e o outro também Eu sou um ser único e com sonhos e medos. O outro também. Quem estiver disposto a se unir e compartilhar tudo junto irá dar certo ... Ele é um ser único, com medos e frustrações, eu também. Minha raiva vem daquilo que não sei certo. Então eu deixo ele ir, para eu encontrar algum que queira compartilhar o sonho comigo ... O meu sonho eu preciso do outro... Ou não. Jogo para o universo
Muito bacana e esclarecedor hoje, eu me sinto por vezes muito agressiva , pois eu desejo que as coisas sejam como eu penso. Porém estou reencontrando a realidade com vocês. Obrigada
“Incentivar o outro a existir de qualquer jeito. A existir.” A minha vilã em mim é uma espécie de vampira. Chora e dramatiza para sugar alguma energia que eu não estou conseguindo acessar dentro de mim mesma naquele momento. “Do fundo do corpo inteiro” trouxe essa revelação que acabei de cavar. Pensei sobre isso ontem à noite. 💆🏻♀️ o mundo precisa de uma dose diária (isso inclui a Flor) para conseguir sobreviver às dores. Bom dia
Muito bom!! Fico me fazendo essas reflexões diariamente....pergunta namorava uma pessoa que tinha opiniões fortes, sabia claramente o que queria e acreditava, era bem inflexível... E eu sempre fui mais flexível, adaptável... e foi sofrido porque sempree acha a errada , a que não era ouvida, validada etc... foi um trabalho vem difícil conseguir me impor.... complicado
Eliara, eu me identifico como esse cara, com opiniões fortes e inflexíveis e isso me custou o relacionamento com uma pessoa q eu amava muito. Eu não percebia o efeito da minha personalidade nela, que ao final disse exatamente o que você disse, que se sentia anulada e não ouvida. Isso me devastou por dentro e me levou à terapia pela primeira vez. Eu não queria ter causado isso, mas por ser mais velho 12 anos, me coloquei num lugar de tomada de decisões, com a melhor das intenções. Enfim, você conseguiu resolver isso antes do término ou deixou o relacionamento por isso? Ainda estou em pedaços, tentando reconstruir uma personalidade que não faça mais mal a ninguém que eu amo, mas é muito difícil.
@@vinhoebola as coisas foram piorando e a acabamos terminando. Eu entendo que algumas coisas são realmente inegociáveis para cada um, encontrar o equilíbrio entre o casal e a individualidade é mesmo uma arte.
Fico pensando que quanto mais eu me percebo, mais distante da ideia de romantismo e encaixe eu fico. Logo, fica difícil não perceber esse reforço e os atritos que isso causa. Estou me tornando indivíduo/sujeito mas, em que medida eu quero que o outro se torne também neh.
Perfeito Manu! Sabe oq eu faço? Sou sempre muito fofa (sem perceber) e quando estou namorando a pessoa não tem como negar os meus pedidos. Me fez refletir! Sempre bons vídeos! Bjo em vc e na flor!
Você fala de pequenas percepções, observações sobre o outro que moldam ou abrem concessões na relação é isso ? Se isso seria tóxico ou não ? Uma relação abusiva ou não? Se tem como ter uma relação com zero críticas , opiniões e o olhar do outro ? Acho que não sabia? Só pelo fato de você entrar em uma relação tradicional monogâmica já é uma prova disso. (Já vem embutido culturalmente na sua cabeça que tem que ser assim) E também pq eu acho que a relação é meio que uma troca de pontos de vista e opiniões e em algum momento vai haver alguma concessão ou gentileza em prol do outro ou da relação em si.
Em algum momento você vai ter que sair um pouco do seu Eu do seu Ego e : ser compreensivo, ser compassivo, ter paciência, entender as limitações do outro, se doar de alguma forma entende ? O problema é quando você se molda totalmente baseado no que outro quer e enxerga de você. Ou quando parte pra algo mais abusivo mesmo de "Não Use o Batom vermelho" "Não isso" "Não aquilo"
A cada toque físico que um ser humano recebe, millhares ou talvez milhões de celulas morrem. Isso nos torna assassinos. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço e para cada movimento no universo, algo deve sair do lugar para dar lugar à outra coisa, cada átomo. Isso seria abusivo? Cada um tem sua frescura. O melhor sistema que funcionou até aqui foi a troca. Eu deixo/mudo/mantenho algo por você e você faz algo equivalente por mim. Não é sobre brigar por espaço de existência, mas abrir mão desse espaço para o outro, vice e versa. É só ver o que vale ou não a pena ceder pelo outro. Se o sofrimento do outro é maior que o meu. Não importa quem perca desde que seja justo.
Como eu precisava desse vídeo! Estive pensando bastante sobre isso pois encontrei coisas no meu relacionamento que me incomodam, e também fiquei pensando se aquilo era um problema meu e eu tinha que resolver comigo mesma ou se eu poderia falar a pessoa "olha, quando você faz isso me magoa, mas é uma opção sua..." mas e aí se a pessoa fizer? Vou estar no meu direito? Vou poder reclamar pois ela já sabia que me magoava e mesmo assim fez? Estou tirando a liberdade dela? Isso é um problema só meu e eu que lide com ele do jeito que der? Ou relacionamento é sobre isso? Sobre se moldar, sobre aceitar a diferença do outro e como ele em sua maioria não vai responder às suas expectativas, sobre fazer dar certo pq nada vem pronto e isso inclusive tentar se encaixar no outro, ceder para que o outro ceda também e todo mundo se encaixe... Como vou conseguir saber a resposta?
Acho que é nessa hora que você avalia os valores da nossa sociedade atual. Isso que ele faz de alguma forma fere valores? Se sim, voce pode conversar com ele, ver o que ele pensa sobre e depois avalia se quer lidar ou não com isso.
@@barbarasoareS2 oi querida, eu nem me lembro que relacionamento eh esse que eu tava falando kkkkkkkkkkkkk acho que só era alguém que eu estava ficando por um curto período, enfim! independente disso, esse questionamento é real. hoje vivo um relacionamento de verdade (kkkkkkkkkk acho que vai dar pra entender) e esse tipo de questionamento e situação SOBRE O AFETIVO nunca passou pela minha mente e na gente. talvez seja pq ele eh a pessoa certa pra mim? que a gente tem um encaixe perfeito? talvez, eu acho que sim, mas só o tempo dirá né, talvez a gente encaixe nisso e outras coisas não no futuro... mas já tiveram situações como por exemplo família no meio, e ele prezou o que eu pedi, o que foi conversado, o nosso relacionamento. depende mesmo da sua situação... do que se trata, a que nível isso te incomoda. eu me distanciei um pouco desses pensamentos profundos e tô vivendo mais no superficial que me causa menos ansiedade kkkkkk enfim, precisar conversar, e se quiser, tmj!
@@floremanu Oi Flor e Manu, bom podemos começar dizendo que perfeição não existe, mas caso fosse possível, ter uma relação perfeita, seria uma relação harmoniosa, cheia de paz, ou parecida como uma engrenagem nova, que funciona de modo coordenado, constante, no tempo certo. Uma relação, precisa de ajustes o tempo todo e de modo geral, nós queremos tudo pra ontem, somos imediatistas. Uma relação da trabalho, é um processo de construção, de paciência, tolerância, etc. Se uma relação nos faz mal, é porque deixamos chegar neste ponto, é o tal do comodismo... Tema bom de discutir....Namastê.
Não há verdades absolutas, ok, tudo bem. Mas, talvez, possa ser por divergências de pensamentos em relação ao mesmo objeto, sabe? Embora o discurso dele, muita das vezes, esteja amparado na psicanálise.
"O outro não te ama na sua completude". Mais um tapa na cara do romantismo. Obrigada pelo video :) Não tinha pensado sobre essa questão do reforço positivo, faz muito sentido pra mim. E de fato podemos ocupar ambas as posições (abusador e vitima), mesmo que na mesma relação, acredito. Acho que é muito parecido com uma troca cultural. Quando um pega um pouquinho da cultura do outro. Mas precisamos estar atentos para não colonizar/dominar o outro. Precisamos sempre repensar nossas atitudes, ne? Enfim. Obrigada :)
Incrível, Manu. Muito bom o vídeo, como sempre. Isso me fez lembrar de uma atitude minha que de certa forma eu avaliava como positiva: eu tenho muita dificuldade de guardar meus sentimentos. Quando estou numa relação e algo me faz sentir mal de alguma forma eu SEMPRE falo sobre isso com meu parceiro. E até pouco tempo eu vi isso como algo positivo, como comunicação e que era muito importante para a relação. Porém algum tempo atrás eu comecei a perceber que esta minha necessidade de mostrar para o outro como eu estava me sentindo, era também uma forma de responsabiliza-lo por isso, tirando um certo peso de cima de mim que seria compartilhado por ambos. A primeira vista isso pode parecer positivo, parecia para mim, mas agora eu procuro sempre pensar o que necessário compartilhar. Acho que esta também uma forma de abuso, quando você responsabiliza o outro pela forma como você se sente.
Acho que faço isso
Eu tava deitada lendo esse comentário e até sentei kkkkkkk de tão forte que chacoalhou aqui. Apesar de eu enxergar minhas imposições na relação, sempre me sinto responsável pelo sentimento da outra pessoa. Acho que nos falta cuidado ao expor os pensamentos
me identifiquei muito
Caramba, me identifiquei só que do outro lado do espectro. Tenho muita dificuldade em expor meus sentimentos. Quando me sentia mal sempre guardava pra mim. E também via isso com algo positivo, para não obrigar a pessoa a lidar com algo que era meu, para não responsabilizá-la, como vc disse, mas depois de um tempo comecei a pensar que estava sendo egoísta, individualista e precisaria trabalhar minha comunicação urgentemente. Acho que no final das contas, o que a gente precisa mesmo é construir um filtro bem feito. Quando algo "martela" demais minha cabeça que vejo que é a deixa para conversar a respeito
3 anos depois, eu lendo aqui.
Sou assim, sempre acho que preciso expor o que sinto e ultimamente tenho pensado se com isso eu não estou tentando não só responsabilizar o outro pelo o que sinto, mas também uma espécie de afirmação/imposição da minha importância no mundo, como se todos devessem pensar sobre como eu me sinto antes de fazer/falar coisas.
Ainda assim, acho mais positivo comunicar, pois também tenho dificuldade de lidar com gente que não se comunica por imaginar 50 cenários, provavelmente todos irreais e como isso dói em mim, assumo que dói tbm no outro.
Eu acredito que a relação abusiva tem muita coisa envolvida, pra mim, uma das piores coisas é o silêncio. Quando vc tá numa relação onde o que prevalece num momento desconfortável é o silêncio vc tira o direito do outro pensar e ter uma opinião de escolha de querer ou não continuar ou compartilhar determinada situação.. Falar para o outro o que ta sentindo pode ser abusivo, mas ao mesmo tempo libertador... As relações que mais me torturaram foi o silêncio, pq dizer que gosta de tal ou não gosta de tal coisa me dá poder de escolha em entender meu limite que quero dar e receber..
Espero que tenha me compreendido, é minha opinião da minha experiência..
Muito bom ouvir, ler e dialogar aqui👏
tatyanna faria faz sentido...
Eu tb acho. Pra mim, as relações mais saudáveis são as que têm diálogo. Que você e o outro podem se expressar, refletir juntos sobre as questões da vida, compartilhar. Quando há um silêncio imposto sobre tudo, pq segundo o outro "o falar não é de bom tom", acho que a relação adoeceu. Até porque, não estamos dentro do outro e a fala é o que personifica pras ambos o que anda acontecendo no íntimo do parceiro e no nosso. Enfim, as relações mais saudáveis que tive na vida, sempre foram dialógicas.
@@Nanasundj eu estou em busca constante por relações de todos os tipos com mais diálogos.
@@tatyvf1 É claro que a gente cuida tb do falar, da forma que se fala, mas o diálogo é fundamental e acho que o maior indício de saúde é quando as pessoas de uma relação, ambos, se sentem livres e em paz pra conversar sobre as coisas, aí é o maior sinal.
@@Nanasundj no momento que estamos vivendo tá muito difícil dialogar. Estou aprendendo a ouvir e entender o outro lado para estabelecer um diálogo saudável. Eu sinto que minha paciência está sendo testada e aí eu me pergunto: isso é uma paranoia, construção ou desconstrução de tudo que estamos vivendo?
Nos últimos anos eu mais desfiz relacionametos do que construir, por sentir que a imposição do outro me machuca (seja em todas as esferas) será que eu tb tenho posições que machucam as outras pessoas? e aí vem meu questionamento, em que momento é bom saber a hora de não falar mais?
" Obrigada do fundo do corpo inteiro" Eu amo vocês 😍
"Até que ponto interferimos na individualidade da pessoa nos agride?"
Eu diria que a diferença é a imposição. Não podemos impor, podemos dizer o que gostamos/queremos mas é a outra pessoa que deve (idealmente) decidir mudar/acatar ou não.
A gente diz o q quer, o outro decide se rola de mudar ou não. E continuar juntos. Ou não.
Sensacional, Manu!
To vivendo exatamente essa questão de saber o limite. Já vivi relacionamento abusivo, a questão de hoje não configura, mas por causa desse relacionamento anterior, sempre me questiono até que ponto a atitude que eu não gosto no outro é um problema que eu tenho que me resolver ou se deve ser conversado, e assim feito, se isso é invadir a liberdade do outro. É uma linha tênue.
Precisava ver esse vídeo!
Você e a Flor são sensacionais! Me identifico muito com seu jeito de questionar. Parabéns a vocês. Sou fã!
Que profundo! Ja tinha me colocado essas perguntas. E me lembro que certa vez queria falar sobre isso com a minha ex namorada, de que em algum nivel toda relaçao é violenta, mas sempre foi dificil falar, sobretudo porque agora com essa questao tão em pauta nos relacionamentos, sobre ser abusivo, parece que se voce falar "violencia" vc ja esta de saída errado. Mas sobre as perguntas acho que nessas sutilezas a gente nunca tera total certeza sobre o que faz mal e o que nao faz, apesar disso creio que temos que ter no horizonte essa ideia falada no video de que cada pessoa dever preservar algum nivel de individualidade propria, gostos e praticas proprias, independente da relaçao, para que a relacao nao seja o unico sentido da vida. Ser fiel primeiramente a seu proprio desejo, sem esquecer de rever nossos desejos, de se desejamos realmente o que desejamos. No limite acho que essa discussao toca no tema da liberdade. Seria legal um video sobre liberdade. Porque o erro esta em pensar a liberdade como "ausencia de impedimentos". Colocar limites e interdiçoes para o outro pode nao ser castrador, mas pelo contrario, assim como na jardinajem podar uma roseira significa potencializa-la e torna-la mais forte.
Muito esclarecedor, obrigada!
Uma sugestão de vídeo. Poderia, você e a Flor falarem sobre "e quando eu sou o abusador" como superar traumas, como confiar denovo em alguém depois de ser enganado, é possível ter um relacionamento saudável com alguém que já mentiu? Falamos muito do lado da vítima, aquela é e abusada, porém, e o outro lado? O que leva as pessoas a serem abusivas? Como superar isso? Gratidão ❤️
Nossa, PRECISO!
PRECISO 2
Boa pergunta
Vou amar...
Eu fico triste por descobrir que na minha relação não pode ter conversas sobre o que me desagrada... ela já acha que é uma reclamação é que não estou feliz.. ou quem estou querendo podar a liberdade dela... por não querer perder.. não reclamo de nada e sofro sozinha... é horrível
To em uma situação parecida. Mas acho que você deveria se questionar sobre estar com essa pessoa
Cada vez mais tenho percebido que a solução é o autoconhecimento mesmo. Olhar pra si e ver como é que estamos funcionando diante dos cenários.
Não é fácil, porque exige bravura pra mexer e remexer em coisas não tão agradáveis.
Manu sempre abrindo nossas mentes...Maravilhoso!
Se toda relação é em algum grau "violenta" então acho que a mudança que temos que fazer é na nossa perspectiva do que é um relacionamento, e também da compreensão que se relacionar é ser afetado pelo outro. E isso é saudável. Ficar estagnado nos mesmos moldes é não evoluir.
Na minha opinião continue num relacionamento até o ponto que aquele relacionamento te proporciona filtros e direcionamentos que fazem bem pra você!!
Vídeo incrível.
Acho que as relações podem fazer bem ou não de acordo com o momento da vida também. Tenho uma amiga que está infeliz em um relacionamento porque está enfrentando problemas internos muito grandes, e o parceiro dela é uma pessoa bastante acomodada, que não necessariamente está sempre pra cima. Não é obrigação dele estar sempre pra cima, e não acho que ele esteja errado, ele simplesmente é assim, mas, ao estar com ele, acredito que ela esteja “se afundando” na comodidade junto com ele. Afinal, pra ela, a comodidade não é o melhor caminho no momento, já que ela justamente precisa sair de onde ela está para se sentir melhor. Faz sentido?
Total sentido!
Eu penso que pode ser rico lidar com as provocações que outras pessoas vão fazendo. Talvez o contrário seja pensar que precisamos nos preservar intocáveis na nossa natureza, e que qualquer interferência do outro seja violenta. Mas pensando que as diferenças entre nós são a própria natureza e que somos uma espécie relacional, me parece que o aprendizado maior dessa vida é jogar o jogo dessas interferências, a partir das quais a gente encontra oportunidades de se expandir e crescer, de se rever, agregar coisas, tirar coisas, contanto que quem faça essa conta seja a gente mesmo. O grande lance poderia ser aprender como interferir e sofrer interferências de forma amorosa.
Compartilho dessa reflexão! (:
Penso assim também.
Uaau
Excelente vídeo. As nuances das nossas relações importam e muito. Quando paramos de pensar de modo maniqueísta caminhamos para algum lugar, com problemas- é claro. Mas, talvez, problemas diferentes. No caso de uma relação hétero é comum o pensamento maniqueísta, até mesmo porque ele faz total sentido. Todo homem ocupa um lugar de privilégio e consciente ou não utiliza esse poder . No entanto, é interessante pensar se você "vítima" sempre está numa relação abusiva. Se vc troca de relação e a "toxidade" persiste. É importante pensar que, apesar de todo relacionamento hétero estar sujeito a um determinado tipo de violência, quais são as atitudes que você repete? Por que vc sempre se submete a isso? Se auto conhecer é o caminho. Acho que a gente se preocupa muito em atacar o machismo, o machista no processo de identificar o "abusador". Achar o "culpado". E isso é insuficiente. É necessário pensar como isso nos afeta. É importante pensar como a gente sente e se expressa. É importante pensar porque somos "vítimas" do outro e, "abusador" de nós mesmas. Entender os motivos pelos quais nos submetemos a relação que nos causam mal é, na minha humilde opinião, a melhor maneira de atacar o machismo. Sei que é difícil, mas é possível!
Como diria Nietzsche: Quem ama não ama o outro mas ama a si mesmo, ama suas próprias sensações que é produzida pelo outro mas no final cada um ama a si mesmo, ama as próprias emoções e sensações 🎉🎉🎉🎉
Eu não tenho condições pra ver um vídeo desse... Gente, isso é tão profundo e complexo, fiz umas viagens muito loucas aqui de tanto que entrei nesse raciocínio. É tão real!!! Gratidão, apenas. 💗
Nossa eu sempre pensei isso (ou chegava perto disto haha), e quando tentei conversar sobre isso com algumas pessoas, isso não era agradável ao outro, então diziam que eu etava na paranóia.
Muito bom seu vídeo Manu, obrigada!
Talvez eu trocaria “violento” por “invasivo” - sim, em vários níveis tá intrínseco nas relações.
Amando o conteúdo desse canal! ❤️
Muito obrigada!
Uhuull 🎉 ,bom ,será que reconhecer ser vilão é saber mais sobre auto identidade? Oq eu tô disposto ou não a fazer comigo e com o outro logo trazendo um ponto sobre saúde mental
O cotidiano de um relacionamento sempre haverá discordâncias e um dos lados tem que ceder mesmos que contra vontade.
Já me vi dos dois lados.
E o que fazer com a tal sinceridade?
Fingir que gostou de tal atitude.
Eu como sofro de Sincerossidio( não falta de educação) já me vi em situações bem constrangedoras.
E tbem tem o temperamento das pes pessoas, as mais "calmas" e que não conseguem dizer não são as mais vulneráveis. Em tbem as "acomodadas" que mesmo sofrendo continuam sendo abusadas se é que se pode colocar assim.
E quando os dois se vêem nessa situação.
Muita coisa pra refletir.
Não cheguei a uma conclusão sobre o caso, se é que ela existe.
Bom dia!
Bom dia. É preciso muito discernimento para observar a pessoa que cerceia a outra nos relacionamentos, nos pequenos detalhes, modos, gestos, olhares, conversas... Como disse no vídeo, uma frase: "não gostei", "está gorda(o)", entre outras, pode indicar esse cerceamento e abusividade, tudo para que tenha o controle da relação; que a outra pessoa se sinta menor, frágil e dependente. Ficará a pensar: 'se o(a) deixar, como fico? quem gostará de mim?". Tenho visto muitas postagens no instagram que dizem a verdade: o primeiro amor é aquele que tem por si mesmo! As pessoas precisam acordar para essa realidade muito bonita! neste mês do Orgulho Gay, eu tenho orgulho do que sou! Ainda não dobrei o cabo da boa esperança... rsss... falta muito, acredito, mas com certeza, me conheço e sei que sou o que quero ser, independentemente do que acham, do que falam de mim, ao meu redor, pelas costas, enfim... as boquinhas de inveja... rsss...
Sérgio Hideki mas eu acho que o controle do outro nem sempre está nessas frases mais claras como “você está gordo...”
@@floremanu nem sempre, muitas vezes, é mais sutil, não tão direto
O que significa dobrar o cabo da boa esperança?
@@psicologaelisangelarufino7696 é uma expressão para dizer que está velho, muito idoso... 🤣🤣🤣
Hoje minha terapeuta me chamou a atenção para como os bebês podem ser violentados. Através de brincadeiras como fazer cócegas nos pezinhos e acharmos graça da reação deles, não nos damos conta dos sentimentos que estamos causando neles e continuamos porque achamos fofo. Eu nunca havia pensado nisso.
Sou vilã e não tenho problema em admitir! Pois a relação é 50% de cada, eu erro prq ele não faz a parte dele, prq td confiança que tinha ele destruiu... levo isso como justificativa
Sim. Nitidamente somos modificados a cada segundo, seja pelas relações, seja pela publicidade, seja pelo que consumimos (livros...), ... e acho que não tem como não ser assim, pois somos absorventes e estamos em constante mudança e, que bom. Ser capaz de mudar acho que é o que faz sentido viver. Acho que em todas as relações há uma natural influencia mútua... Relacionar-se com pessoas que podem mostrar algo a melhorar, com empatia, amor e intensão em faze-lo "crescer", é ótimo. Porém, acho que o liminte claro, entre ser natural e saudável e ser abusivo pode ser algo como a forma e a intensão de como isso é feito. Não deve ser impositivo nem com o objetivo de fazer com que o outro se encaixe na sua expectativa. Mas realmente é algo muito delicado!
Obrigado por esse vídeo hahahah! ❤️ fazendo as contas aqui acho q todos nos temos um pouco de abusador ou já foi abusado, acho que como são frases mais sutis a gnt não dava tanto crédito.
Faz todo o sentido o que vc pergunta e se pergunta. Acho que essas denominações (relacionamento abusivo, por exemplo) no entanto, são muito didáticas e funcionam melhor para uma sociedade cuja maioria não se vê tentada, nem de leve, a pensar de uma maneira mais profunda, investigando melhor a si, às situações e aos outros, curiosamente, imaginando diálogos e possíveis "soluções" ou "arranjos" para um convívio construtivo, mas também, mais ameno. Essa espécie de " didatismo" auxilia muito, penso eu, na mobilização dos grupos que tentam se proteger contra violências inaceitáveis, formulando ou provocando a formulação de leis. Não?
Ultimamente quando vou dizer ao meu companheiro que determinado comportamento dele me incomoda, esse pensamento me vem à cabeça: eu estou sendo honesta dizendo como me sinto (afinal ele precisa saber) ou estou ditando como quero que ele aja? É uma linha muito tênue mesmo. E geralmente somos hipocritas: se eu te digo que me incomoda, ok. Se você me diz que te incomoda é abuso. 😐
Eu acho que a questão tá no estilo que se comunica
Eu sempre assisto pelo menos um dos vídeos do canal. Esse em específico me fez pensar demais. Nunca pensei sobre isso com as pessoas que tive relação. O quanto eu posso ter sido “abusivo” no sentido de não respeitar o espaço do outro. Relação é uma coisa que exige e demanda muito de ambos, seja em qualquer relação for. Demanda muito respeito, silêncio quando as vezes é necessário, interesses um pelo outro real (escutar de fato). Enfim, é um assunto bastante complexo e muitas vezes não estamos prontos pra falar sobre, principalmente no que tange a coisas que são responsabilidade nossa. Obrigado pelo vídeo e por explanar mais sobre.
Oi Manu. Tudo bem? Me chamo Tarin Picker (homem), tenho 44 anos e moro em Sampa.
Obrigado por dar continuidade ao video. Falei com você sobre o tema maus líderes.
Acredito que este video aqui tenha chegado onde eu gostaria. Alcançou o ponto do tema.
Vou dizer não o que eu acho, mas o que sinto.
Talvez fique confuso, mas vou tentar.
Há pessoas que agem por reflexo. Na verdade REagem por reflexo. Reagem rápido demais. Tão rápido q antecipam o próprio fato.
Atropelando o fato/objeto ou os sentimentos da pessoa a frente.
Querem tanto o melhor para alguém ou algo, que "admiram" as possíveis melhorias e não as simples características, belezas, valores e a própria existência do objeto/pessoa em questão.
"É tão especial que vou aperfeiçoar!" "Gosto tanto que vou mudar!"
E acaba estragando por excesso de zelo.
Desejar que uma pessoa seja mais organizada/eficiente e acabar cobrando mais organização, fazendo assim uma pessoa frustrada ao invés de auxiliar em uma evolução gradativa, progressiva. E não apenas possível, como também saudável e permanente enquanto dure.
Do mesmo modo que uma "melhoria" pode ser permanente ou duradoura, quando bem aplicada. Um "estrago" também pode durar, quando ocorrido. ( Na minha humilde opinião.)
Logo, avós muito críticos/duros tendem a educar filhos críticos/duros consigo mesmos e com seus filhos e netos, que por sua vez criam filhos também reativos consigo mesmos e que acham aquilo normal, e replicam.
Criticar é fácil! Basta você repetir as criticas que ouve todos os dias.
Tem o fator "espessura da carapaça" contra criticar, mas mesmo essa tem limites.
Agora você já fez o teste de tentar interromper a si mesmo quando quer interromper a fala de alguém? Cobrar de si mesmo dar tempo ao outro?
Faça um teste. De verdade. Doe seu tempo ao outro! Ouça tudo, tudo, tudo que outro tem a dizer! Não importa quanto tempo isso demore. E quando o outro terminar, você tem que perguntar. "Você acabou?" (Você já acabou de falar?).
Nunca o interrompa. No máximo diga algum sinônimo das palavra que não encontrar, para ajudar a fluir a estória. Mas não interrompa!
Não importa a idade da pessoa. O tema do assunto. Apenas se interesse pelo que o outro tem a dizer e está sentindo naquele momento.
Quando a pessoa terminar de falar, então ela provavelmente vai dizer (talvez não com palavras) como ela está. Provavelmente ou muito feliz ou muito aliviada.
Então você verá como é possível "concertar" alguém. Basta lhes dar tempo, espaço, silencio e alguma atenção. Sem que ela tenha que pagar por isso como em uma terapia. Ela vai sentir que tem um lugar dentro de você que ela pode contar. Por que? Porque esse lugar não se alcança, não se encontra. Ele lhe é entregue, diretamente, unicamente.
Quando eu digo ela, é A pessoa.
E é tudo sobre isso, o individuo. Único. Que Influencia e nutri a cadeia humana (e animal se você considerar animais terem humanidade).
Agora para mim, o grande "lance" bicho, é saber organizar seu próprios pensamentos. Ser dono da própria forma de pensar. Não ter preguiça de ser menos reativo. Esperar que os fatos ocorram e acabem, para depois então reagir ou não, na ordem certa. Na intensidade certa. E não "errar" por antecipação.
E claro, se afastar de quem não quer solução.
Agora vem os elogios.
Parabéns pelo canal e pela familia.
Esses três videos sobre relação foram profundos
Finalmente um lugar no youtube sem besteirol, banheira de nutela, politica, e machismo excessivo. Machistada ainda rola, mas vamos com paciência acabar com isso. rs. É muito legal mesmo.
E obrigado aos telespectadores que também interagem aqui.
Grande abraço a todox e FORA CONGE.
Tarin Picker muito obrigado, Tarin!
Faço isso com minha namorada, mas ela diz que falar comigo é a mesma coisa de falar sozinha. Que nunca chega em conclusão nenhuma.
Eita, seu Manu, vc taquitá! rs Concordo muito com vc, a relação saudável é aquela que te potencializa, mesmo com todas as questões e problemas que peremeiam uma relação. Acho que uma boa relação é a "que te fornece ferramentas pra enfrentar o mundo", ser auxiliador nisso, mas entender que o outro é um ser completo e tb potente pra fazer seus próprios enfrentamentos e escolhas. E sim, é muito sensível e um "processo delicado"...
Como sempre, mais uma reflexão show. Concordo praticamente por completo, e foi muito bom poder refletir sobre esse tema. Daora!
Orientar o outro ou dar uma opinião sobre o outro não tira a liberdade de escolha da pessoa.
Em um relacionamento abusivo essa orientação normalmente é feita com ameaças ou de forma a destruir qualquer imagem positiva de si mesmx para então ter que se submeter, sem qualquer liberdade de escolha, aos moldes dx outrx para continuar a relação.
Acho até meio arriscado e simplificar esses comportamentos (tipo: “você está linda”, “então não estava linda ontem?”) como abusos e confundir ainda mais quem está precisando de ajuda.
Sobre o vídeo anterior do mesmo assunto: sim, umx amigx ou familiar pode ter papel muito importante para alguém sair de um relacionamento abusivo. Claro q a vontade tem q sair da pessoa, mas x “abusadx ” muitas vezes nem percebe a própria falta de liberdade.
Ps: relacionamento abusivo independe de gênero ou orientação sexual.
Por experiência própria: eu demorei quase 3 meses depois do término pra entender a pessoa q eu tinha me tornado e voltar a ser quem eu era. Tive ajuda de uma amiga e sou eternamente grata a ela.
Que video incrível! Abriu espaço para muitos questionamentos.
Eu utilizo um critério...minha vida amplia ou regride com uma determinada pessoa?
Se amplia está me fazendo bem...se minha vida regride ( proibições, manipulações) é pq está me fazendo mal..
Obrigado pelo vídeo. Excelentes colocações. Vivi uma relação, recentemente, na qual fui os dois lados da moeda. Todavia, uma das reclamações da outra pessoa era: 'Vitor, eu preciso de limites'. hahaha assunto complexo, cheio de meandros, detalhes e particularidades.
Ao assistir esse vídeo me sinto feliz em saber que a partir das questões levantadas, não sou macho escroto.
Puxa! Sem palavras. Não sei se cerceio ou se sou objeto de poder de quem amo.
Gratidão pelo vídeo. É muito difícil abrir um parentese no conflito e analisar qual a sua parte nele, se colocar no lugar do outro, e reconhecer que está sendo contoladora.
Adoro vocês.
Passo todos os vídeos discordando e discutindo e discordo tanto q na hora q vou escrever dá até preguiça
Penso q a gente devia tomar um chopp, assistir os vídeos e debater
Muito abrangente essa leitura.
Acho que um influenciar o outro é totalmente esperado numa relação (talvez até por definição) e sempre com base em si mesmo como referência (pois é assim que a existência humana se coloca, mesmo na empatia). Na minha opinião, o problema começa quando um determina o outro, não leva em conta o outro como sujeito, mas sim como objeto sob seu poder, situação que geralmente se perpetua quando o grupo de pessoas importantes para aquele que é "abusado" encontra-se muito restrito e a pessoa acaba aceitando o abuso em troca de migalhas de amor.
A sua reflexão foi importante, no sentido de reconhecer que companheiros se limitam mutuamente numa relação, mas chamar isso de abuso eu acho demais e até perigoso por banalizar o "abuso". Sim, a linha não é tão delimitada, mas é preciso um mínimo de delimitação, até pra ajudar as pessoas a não aceitarem mais os abusos mais óbvios.
Entendi que eu sou um ser único e cheio de medos, e o outro também
Eu sou um ser único e com sonhos e medos.
O outro também. Quem estiver disposto a se unir e compartilhar tudo junto irá dar certo ...
Ele é um ser único, com medos e frustrações, eu também. Minha raiva vem daquilo que não sei certo.
Então eu deixo ele ir, para eu encontrar algum que queira compartilhar o sonho comigo ...
O meu sonho eu preciso do outro... Ou não.
Jogo para o universo
Muito bacana e esclarecedor hoje, eu me sinto por vezes muito agressiva , pois eu desejo que as coisas sejam como eu penso. Porém estou reencontrando a realidade com vocês. Obrigada
“Incentivar o outro a existir de qualquer jeito. A existir.”
A minha vilã em mim é uma espécie de vampira. Chora e dramatiza para sugar alguma energia que eu não estou conseguindo acessar dentro de mim mesma naquele momento. “Do fundo do corpo inteiro” trouxe essa revelação que acabei de cavar. Pensei sobre isso ontem à noite. 💆🏻♀️ o mundo precisa de uma dose diária (isso inclui a Flor) para conseguir sobreviver às dores. Bom dia
Muito bom!! Fico me fazendo essas reflexões diariamente....pergunta namorava uma pessoa que tinha opiniões fortes, sabia claramente o que queria e acreditava, era bem inflexível...
E eu sempre fui mais flexível, adaptável... e foi sofrido porque sempree acha a errada , a que não era ouvida, validada etc... foi um trabalho vem difícil conseguir me impor.... complicado
Eliara, eu me identifico como esse cara, com opiniões fortes e inflexíveis e isso me custou o relacionamento com uma pessoa q eu amava muito. Eu não percebia o efeito da minha personalidade nela, que ao final disse exatamente o que você disse, que se sentia anulada e não ouvida. Isso me devastou por dentro e me levou à terapia pela primeira vez. Eu não queria ter causado isso, mas por ser mais velho 12 anos, me coloquei num lugar de tomada de decisões, com a melhor das intenções. Enfim, você conseguiu resolver isso antes do término ou deixou o relacionamento por isso? Ainda estou em pedaços, tentando reconstruir uma personalidade que não faça mais mal a ninguém que eu amo, mas é muito difícil.
@@vinhoebola as coisas foram piorando e a acabamos terminando. Eu entendo que algumas coisas são realmente inegociáveis para cada um, encontrar o equilíbrio entre o casal e a individualidade é mesmo uma arte.
Fico pensando que quanto mais eu me percebo, mais distante da ideia de romantismo e encaixe eu fico. Logo, fica difícil não perceber esse reforço e os atritos que isso causa.
Estou me tornando indivíduo/sujeito mas, em que medida eu quero que o outro se torne também neh.
Elisangela Rufino exatamente
Exato!
Vcs são extremamente necessários ❤️
O q reclama de tudo faz padrão vítima é um saco.
Perfeito Manu!
Sabe oq eu faço? Sou sempre muito fofa (sem perceber) e quando estou namorando a pessoa não tem como negar os meus pedidos. Me fez refletir! Sempre bons vídeos! Bjo em vc e na flor!
Vanessa Born rs.. sim...
Você fala de pequenas percepções, observações sobre o outro que moldam ou abrem concessões na relação é isso ?
Se isso seria tóxico ou não ? Uma relação abusiva ou não? Se tem como ter uma relação com zero críticas , opiniões e o olhar do outro ?
Acho que não sabia?
Só pelo fato de você entrar em uma relação tradicional monogâmica já é uma prova disso. (Já vem embutido culturalmente na sua cabeça que tem que ser assim)
E também pq eu acho que a relação é meio que uma troca de pontos de vista e opiniões e em algum momento vai haver alguma concessão ou gentileza em prol do outro ou da relação em si.
"O outro não te ama na sua Completude"
Em algum momento você vai ter que sair um pouco do seu Eu do seu Ego e : ser compreensivo, ser compassivo, ter paciência, entender as limitações do outro, se doar de alguma forma entende ?
O problema é quando você se molda totalmente baseado no que outro quer e enxerga de você.
Ou quando parte pra algo mais abusivo mesmo de "Não Use o Batom vermelho"
"Não isso"
"Não aquilo"
É um relacionamento entende não tem como não ter o Olhar Do Outro
A cada toque físico que um ser humano recebe, millhares ou talvez milhões de celulas morrem. Isso nos torna assassinos. Dois corpos não ocupam o mesmo espaço e para cada movimento no universo, algo deve sair do lugar para dar lugar à outra coisa, cada átomo. Isso seria abusivo? Cada um tem sua frescura. O melhor sistema que funcionou até aqui foi a troca. Eu deixo/mudo/mantenho algo por você e você faz algo equivalente por mim. Não é sobre brigar por espaço de existência, mas abrir mão desse espaço para o outro, vice e versa. É só ver o que vale ou não a pena ceder pelo outro. Se o sofrimento do outro é maior que o meu. Não importa quem perca desde que seja justo.
Como eu precisava desse vídeo! Estive pensando bastante sobre isso pois encontrei coisas no meu relacionamento que me incomodam, e também fiquei pensando se aquilo era um problema meu e eu tinha que resolver comigo mesma ou se eu poderia falar a pessoa "olha, quando você faz isso me magoa, mas é uma opção sua..." mas e aí se a pessoa fizer? Vou estar no meu direito? Vou poder reclamar pois ela já sabia que me magoava e mesmo assim fez? Estou tirando a liberdade dela? Isso é um problema só meu e eu que lide com ele do jeito que der? Ou relacionamento é sobre isso? Sobre se moldar, sobre aceitar a diferença do outro e como ele em sua maioria não vai responder às suas expectativas, sobre fazer dar certo pq nada vem pronto e isso inclusive tentar se encaixar no outro, ceder para que o outro ceda também e todo mundo se encaixe... Como vou conseguir saber a resposta?
Acho que é nessa hora que você avalia os valores da nossa sociedade atual. Isso que ele faz de alguma forma fere valores? Se sim, voce pode conversar com ele, ver o que ele pensa sobre e depois avalia se quer lidar ou não com isso.
@@LD-kd7gc Como assim valores? me dá exemplos, pf
@@victoria.moura. em 12:40 do vídeo ele fala sobre isso! Vai dar pra entender melhor q se eu explicar kk
Oii Victória... que mal pergunte, como resolveu a situação?
@@barbarasoareS2 oi querida, eu nem me lembro que relacionamento eh esse que eu tava falando kkkkkkkkkkkkk acho que só era alguém que eu estava ficando por um curto período, enfim! independente disso, esse questionamento é real. hoje vivo um relacionamento de verdade (kkkkkkkkkk acho que vai dar pra entender) e esse tipo de questionamento e situação SOBRE O AFETIVO nunca passou pela minha mente e na gente. talvez seja pq ele eh a pessoa certa pra mim? que a gente tem um encaixe perfeito? talvez, eu acho que sim, mas só o tempo dirá né, talvez a gente encaixe nisso e outras coisas não no futuro... mas já tiveram situações como por exemplo família no meio, e ele prezou o que eu pedi, o que foi conversado, o nosso relacionamento.
depende mesmo da sua situação... do que se trata, a que nível isso te incomoda. eu me distanciei um pouco desses pensamentos profundos e tô vivendo mais no superficial que me causa menos ansiedade kkkkkk enfim, precisar conversar, e se quiser, tmj!
Muito bom...
Ir para o extremo de ambos os lados pra analisar é bem interessante.
podemos levar essa questão para qualuerr tipo de relacionamento, de pais pra filhos então....
Como detectar quem é o abusador? Eu ou o outro?
Exceleente video! Obrigada pelas reflexões!! ❤
Amo suas reflexões, pensamentos, questionamentos...👏🏻👏🏻☕️☕️☕️🌹🌹🌹🌹
Incrivelmente incrível esse vídeo 😍
Relacionar-se, está ligado a um processo de mutação continuo e infinito, em busca de conforto e perfeição.
Priscila Weingartner mas o que é perfeição pra você?
@@floremanu Oi Flor e Manu, bom podemos começar dizendo que perfeição não existe, mas caso fosse possível, ter uma relação perfeita, seria uma relação harmoniosa, cheia de paz, ou parecida como uma engrenagem nova, que funciona de modo coordenado, constante, no tempo certo.
Uma relação, precisa de ajustes o tempo todo e de modo geral, nós queremos tudo pra ontem, somos imediatistas.
Uma relação da trabalho, é um processo de construção, de paciência, tolerância, etc.
Se uma relação nos faz mal, é porque deixamos chegar neste ponto, é o tal do comodismo...
Tema bom de discutir....Namastê.
Obrigada e até amanhã.
Maria do Carmo Martins até amanhã
Boa tarde!!!! Relacionamento é algo muito complexo mesmo....❤️🍀🦋🦋☕️☕️☕️☕️🌹🌹🌹🌹🌹🌹
Maravilhosas essas relfexões! Obrigada!
Fico me perguntando, como que as pessoas conseguem dar deslikes?
Não há verdades absolutas, ok, tudo bem. Mas, talvez, possa ser por divergências de pensamentos em relação ao mesmo objeto, sabe? Embora o discurso dele, muita das vezes, esteja amparado na psicanálise.
O melhor vídeo seu!
É possível amar o outro na sua completude?
E eu que não tenho relacionamento e já vivo um caso abusivo GRITO por isso que eu nem faço tanta questão tbm huauaua
Já ouviram falar de Comunicação não violenta?
Lívia Moreira já...
Que vídeo 👏👏👏👏
Esse outro nem ama né amore auauaua
💛
❤️❤️😘🤙🏼