A formação social brasileira e o programa revolucionário | Café Bolchevique #29, com Mauro Iasi
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- Опубликовано: 9 июн 2022
- No #CaféBolchevique, Mauro Iasi discute conceitos-chave da tradição marxista a partir de reflexões sobre acontecimentos da conjuntura política e social recente no Brasil e no mundo. Se inscreva no canal e venha tomar este café conosco!
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Mauro Iasi analisa a formação social do Brasil e reflete sobre nossas principais contradições: o setor industrial e as condições de trabalho dos assalariados, a nova configuração da agricultura com as determinações dos monopólios capitalistas no campo e a luta pela terra, e a combinação desses dois primeiros fatores na configuração de uma crise urbana. Iasi argumenta que o desenvolvimento econômico na forma de um capitalismo monopolista e dependente gerou as contradições das quais emergem nossas demandas. Dessa forma, um programa revolucionário para o país deve ser, necessariamente, anticapitalista, antimonopolista e dirigido para uma ampla e profunda desmercantilização da vida.
📰 Leia a coluna de Mauro Iasi sobre o tema no Blog da Boitempo: bit.ly/3Qipy9R
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Mauro Iasi, um deleite ouví-lo. Sempre.
Meu camarada, que vídeo emocionante. Sem palavras. Apenas 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Mauro Iasi é dessas figuras que nos dão orgulho do nosso país e da nossa gente!! As demandas são muitas, contudo, com reforma agrária baseada em sistemas agroflorestais já conseguiríamos avançar muito!!!
Análise sempre esclarecedora - o que falta nos movimentos é identificar não apenas as demandas (isso é fácil), mas apontar as contradições (o que requer mais empenho) e enxergar as barreiras a serem ultrapassadas (aí já são necessárias disposição e coragem revolucionárias).
Valeu Mauro! Forte abraço!
Aprendo sempre e demais contigo, Mauro Iasi. Só posso mais uma vez agradecer.
Pra você um bom rifle com um bom projétil, com uma boa pá e uma linda cova !!!! Guarde estas palavras de amor para você !!!
esse vídeo deveria passar em horário nobre na tv
Pra você um bom rifle com um bom projétil, com uma boa pá e uma linda cova !!!
Os três tipos de capital poderiam ser:
Capital industrial-financeiro
Capital agro-pecuário
Capital imobiliário
Objetivo:
Desmercantilizacao da vida
Meio: Ruptura política
Poder popular controlando o estado
Eu gostaria que esses vídeos também estivessem disponíveis no podcast, por gastar muito menos dados da internet
Excelente abordagem. Entre outros, achei muito importante a abordagem da questão da fragmentação da classe vis a vis o debate das questões urbana e rural.
Mais uma explanação brilhante. Obrigada
Faltou indicar na descrição o livro "Fabricalização das cidades" da Terezinha Ferrari.
sim, verdade, excelente livro e capta muito bem como a produção capitalista toma a seu serviço todo espaço urbano.
Meus parabéns por abordar esse tema essencial, ótima dissertação.
A verdade exposta!
Muito Bom!!
Boa, grande Mauro Iasi!
Sempre trazendo ótimas analises.
Exatamente: moradia não é mercado, assim como saúde, educação, lazer, Artes. Tudo com muita qualidade, para todos, não só para a elite!
Como moradia não e mercado vou ai pegarr sua casa,estou precisando.
Excelente!
Viva o Poder Popular!
Excelente discussão!!! Lucidez, muito conhecimento e reflexão. Gratíssima por esta exposição.
Ótima análise!
Ótimo!
Grato.
Quando estive no PT sempre alertei que esse negócio de querer mais empregos só é possível com mais (ou menos) patrões - mas o pessoal é duro de cabeça e acha bom trabalhar para gerar mais-valia: vai entender...
É que as lideranças que houve cooptação pelo partido criam que tinha DNA da burguesia. Vários dirigentes na máquina do Estado postavam suas idas a Miami... Sacou?
PT está completamente cooptado pelas forças burguesas do capital improdutivo, estão pretendendo governar de novo pra banqueiro e com banqueiro a tiracolo. Prova são essas alianças espurias que Lula anda fazendo que são indefensaveis. Pra ser sincera, eu li "Projeto Nacional: o dever da esperança" do Ciro Gomes sem compromisso e me surpreendi, o PND é muito mais á esquerda que o do PT, gostei bastante. Óbvio que não é um programa revolucionario (nenhum ai é), mas traz um fortalecimento do Estado interessantissimo no momento em que enfrenta a banqueirada e taxa grandes fortunas, por exemplo, concomitante ao investimento pesado em educação , a garantia de nossa soberania com as estatais e reindustrializando o país.
Vale a pena dar uma lida!Meu voto em 2022 é dele!
é verdade, o melhor é a classe trabalhadora comer o pão que o dono amassou pra ter sangue nos olhos e fazer a revolução... né?
Legaliza 🌞🥦✨
Os filmes americanos influencia as pessoas , e americanizaçao no Brasil
🤔
'(...)o capital fragmenta a classe(...)'. Reunificar a classe seria um objetivo estratégico. E daí? Qual dispositivo tático seria necessário pra consecução desse objetivo? Mais do mesmo, daquilo mesmo que o capital aprendeu a nulificar através dos seus estratagemas até hoje? Ainda estou no aguardo do impossível.
parece que aqui temos alguém com ouvidos lúcidos pra o que foi dito...
queria que elaborar mais...
obrigado...
Mauro, se estavam ganhando tanto , pra que o golpe de 16? Precisa explicar isso. No que exatamente o PT não agradava
Boa noite. Dilma tinha aprovação alta quando resolveu regrar a taxa de juros, mexendo na Selic. Aí a burguesia foi para cima.Dilma perde a guerra contra juros altos contra o consumidor
Taxa cobrada nos empréstimos a pessoas físicas chega ao maior patamar desde fevereiro de 2012, quando o governo começou a pressionar os bancos a reduzir os encargos. Fiasco é mais um entre as derrotas da política econômica
Se a burguesia tem mais segurança, e as classes não estiverem em convulsão, acaba a necessidade do governo de frente popular (se é que o gov. Dilma ainda representava uma fp em 2016,e não só mais um governo burguês). Não só isso, o imperialismo de conjunto se beneficia do movimento de ataques à classe trab. brasileira e aos recursos naturais do país após o golpe de 16, de forma que o mesmo se justifica pela boiada que passou de 19 para cá.
@@inaldomartins4497 Oi Joyce. Sua questão é fundamental. Procurei refletir sobre ela em várias colunas aqui no Blog da Boitempo. Resumidamente o contexto do pacto de classes se esgotou, principalmente pela crise econômica, mas também pela intensa crise política aberta depois de 2013. Como afirmei nos textos citados, o grande capital não me parece que queria inicialmente o golpe, até, pelo menos, final de 2015. A situação mudou com os protestos de rua e o desfecho parlamentar que precipitou o golpe. Dê uma olhada nas colunas e veja se faz sentido.
Um abraço
Mauro
@@mauroluisiasi8961 , muito feliz em ver sua atenção a essa questão fundamental
acho que falta compreensão do que foi o dito pacto de classes, ou conciliação de classes, como queira
o dito pacto de classes não foi uma escolha do governo petista, foi uma imposição de conjuntura, uma imposição para os dois lados
por um lado, a classe dominante não conseguia emplacar plenamente seu projeto político, lhe faltava apoio popular
de outro, os governos petistas eram obrigados a navegar nas fissuras do confronto, pois lhes faltava o real controle do estado, jurídico, legislativo, polícias e FFAA
então não havia pacto de classes como muitos teóricos marxistas equivocadamente, NMHO, massificaram tanto ao longo do período dos governos petistas
o que havia era impasse tático, que forçou um certo acordo de paz em meio a guerra da luta de classes
mas sempre tenso, sob constante ameaça à continuidade dos governos petistas, que sim, eram governos da classe trabalhadora, o que, se quiser, posso demonstrar
mesmo assim foi possível arrancar avanços concretos para a classe trabalhadora que passou a ter maior força ao negociar salário e condições de trabalho
então veio as jornadas de junho 2013, a aprovação popular dos governos petistas se esvaiu em semanas
a esquerda refratária ao governo perdeu a luta mas ruas
os militantes favoráveis ao governo nem viram a placa da jamanta que os esmagou
e o fascismo, conquistou as massas, exatamente como historicamente ocorre quando a classe dominante vê que a continuidade de seu pleno domínio depende de atrair apoio popular pra suas pautas exclusivistas
então chegamos aqui
e a questão é, podemos contar como PCB pra fazer pressão popular em favor das pautas que podem alterar a correlação de forças para a classe trabalhadora?
caro Mauro, pra entender melhor, da uma olhada no esboço de programa de governo hoje em discussão com os aliados eleitorais do PT, em especial os pontos entre o 80 e o 90