A Grande Feira

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  • Опубликовано: 5 сен 2024
  • SINOPSE: Dramas sociais e pessoais flagrados em um grande mercado popular, em Salvador, compondo um painel de comportamentos humanos. Ameaçados pela possibilidade de uma grande catástrofe - a explosão de depósitos de gasolina - feirantes, prostitutas, marginais e mulheres da alta sociedade envolvem-se em conflitos e relações amorosas
    A Grande Feira -- 1961
    1961 -- 35 -- PB - 95mm
    DIREÇÃO: Roberto Pires
    ARGUMENTO: Rex Schindler
    ROTEIRO: Roberto Pires
    FOTOGRAFIA: Hélio Silva
    CÂMERA: Waldemar Lima
    MÚSICA: Remo Usai
    MONTAGEM: Roberto Pires
    PRODUTOR EXECUTIVO: Glauber Rocha
    CENOGRAFIA: José de Araújo
    INTERPRETES: Geraldo del Rey, Helena Ignez, Luíza Maranhão,
    Antônio Sampaio (Pitanga), Milton Gaúcho, David Singer, Roberto Ferreira, Nilton Paz, Clélia Mattos, Roberto Pires, Ligia Ferreira, Milton Rocha, Maria Lígia,
    Sônia Noronha, Raimundo Andrade, Walterda Silveira, Calasans Neto, Agnaldo Santos, Luís Henrique, Gabriel Leite, Genaro de Carvalho, Jota Luna, Hélio Rodrigues,
    Sante Scaldaferri, Maria Adélia, João Gama, Walter Webb, Renot, Milton Roda,
    Susi Cordeiro, Oscar Santana, Cuíca de Santo Amaro, Machado Gomes,Alonso Rodrigues
    PRODUÇÃO: Rex Schindler e Braga Neto / Iglu Filmes

Комментарии • 93

  • @MarcosAntonio-ff4ds
    @MarcosAntonio-ff4ds 4 месяца назад +3

    NOSSAAAAA.....EXCELENTE filme. Não só é mais um filme. É um Riquíssimo DOCUMENTÁRIO 😢😅

  • @andrezamartins714
    @andrezamartins714 3 года назад +52

    Me emociono toda vez que assisto esse filme, não conheci meu avô e ele ta no filme ❤️

    • @ednajaquelina9044
      @ednajaquelina9044 3 года назад +10

      Deve ser uma grande emoção para você. 😔😢

    • @Erick-ud1ei
      @Erick-ud1ei 3 года назад +6

      Oi Andreza, que legal isso! Qual é ele? Eu fico vendo filmes nacionais antigos e fico pensando na história de cada um mesmo, principalmente dos coadjuvante...

    • @andrezamartins714
      @andrezamartins714 3 года назад +12

      @@Erick-ud1ei Nesse ele fez o delegado e no outro filme chamado "Deus e o diabo na terra do sol" ele fez o coronel.

    • @Erick-ud1ei
      @Erick-ud1ei 3 года назад +3

      @@andrezamartins714 AH que massa, ainda não cheguei no delegado, vou terminar de ver o filme agora...

    • @edpersona4674
      @edpersona4674 2 года назад +2

      @@andrezamartins714 Poxa, que massa! 🥰

  • @rebello24
    @rebello24 8 месяцев назад +2

    Muito obrigado por disponibilizarem a importante obra de Roberto Pires!

  • @vorticedaweb
    @vorticedaweb 4 года назад +31

    É mais do que um filme: é um registro visual de uma Bahia que cada vez mais vai se diluindo no tempo.

  • @marcosfernandes2076
    @marcosfernandes2076 5 месяцев назад +1

    O filme surpreende, muito bom.

  • @neiltonferreira6270
    @neiltonferreira6270 2 года назад +3

    Hj aniversário de Salvador 473anos eu assistindo o filme .A grande feira! 😊✌

  • @JohnCine
    @JohnCine 11 месяцев назад +4

    Roberto Pires fez um excelente suspense.
    Antônio Pitanga bem jovem como um vilão enlouquecido.
    A luta contra os abusos políticos.
    O povo se une contra os poderosos para manter a feira.

    • @humbertosantos6988
      @humbertosantos6988 13 дней назад +1

      @@JohnCine que está aqui até hoje.

    • @JohnCine
      @JohnCine 13 дней назад +1

      @@humbertosantos6988
      Maravilha.

  • @geuoliveira3737
    @geuoliveira3737 3 года назад +10

    Essa já foi a terceira vez que assistir esse filme. Perfeito.

  • @mauricioexenberger6225
    @mauricioexenberger6225 4 года назад +10

    Que belo filme do baiano Roberto Pires (1934-2001). E ainda tem as musas Helena Ignez e Luiza Maranhão!!!! Gostei tanto que até fiz este comentário: “A Grande Feira”, a Feira Água dos Meninos, encanta tanto pela boa história (Rex Schindler/argumento; Roberto Pires/argumento e roteiro) quanto pela direção do cineasta baiano Roberto Pires, elenco e fotografia de Hélio Silva. Considerado um dos melhores filmes do chamado “Ciclo Baiano de Cinema” (1958-1963), teve muitas cenas filmadas nas ruas de Salvador e arredores, revelando os contrastes sociais e a beleza da região, onde feirantes são ameaçados de despejo por uma empresa imobiliária e lutam para não perder o terreno. Entre os personagens destaca-se a guerreira e heroica Maria da Feira (Luíza Maranhão). Glauber Rocha (1939-1981) assina como produtor executivo.
    Uma cena marcante, que deveria ficar guardada na memória do cinema brasileiro, ocorre quando Maria da Feira reencontra Ronny, o sueco (Geraldo Del Rey), ferido por ela com uma navalha. O homem que se diz marinheiro chega ao Cabaré do Zazá (Roberto Ferreira) e grita pelo nome dela. Maria desce as escadas. Tenta enfrentá-lo com uma navalha, mas é imobilizada. O rapaz pega o objeto e corta o vestido de Maria deixando-a quase nua. A mulher segura as partes da roupa cortada e chora. Todos acham graça, menos Ronny. O marinheiro pega uma das toalhas de mesa do cabaré, enrola sobre Maria, a pega no colo e a leva para o quarto.
    A história começa a fazer sentido aos poucos, a medida que os personagens são apresentados, até porque nem sempre a montagem das cenas, costuradas por Roberto Pires e Glauber Rocha, obedece a uma ordem lógica. No livro “Glauber Rocha, esse vulcão”, João Carlos Teixeira Gomes (1936), explica que essa técnica, adotada no cinema brasileiro, teve influência de Jean-Luc Godard. “A descontinuidade, recurso usual na poesia moderna conduz à fragmentação do texto”. (Pág. 390, 1997). “No cinema, trata-se de um processo técnico que resulta na interrupção da ordem lógica das sequências, criando blocos autônomos de imagens.”
    Algo que também considero inovador para a época foi a presença do cordelista Cuíca de Santo Amaro (1907-1964). Esse artista popular, na época, abre o filme antes dos letreiros com as seguintes frases aparentemente desconexas: “A Grande Feira d’água de meninos vai se acabar. Vai acabar a grande feira! Leiam com detalhes. A grande Feira de Água de Meninos, senhores, vai se acabar, engolida por tubarões. Leiam com detalhes a extinção da feira de água de meninos. Cinco cruzeiros, meus amigos. A grande feira vai se acabar, devorada pelos tubarões. Os tubarões vão acabar com a feira. Milhares de famílias condenadas ao relento (....).”
    Algumas pessoas ouvem atentas, enquanto um homenzinho gordo chamado Ricardo (Milton Gaúcho) passa pelo local, sobe numa embarcação e cruza em frente ao Elevador Lacerda. O local, lotado de barcos, é parecido com o do filme “Bahia de todos os Santos” (1960), outro clássico baiano.
    Na sequência seguinte, o Ronny aparece ferido no meio da multidão e é levado por uma ambulância. Ricardo entra num bar, onde o amigo Filósofo (David Singer) joga dominó. Ele traz a notícia de que irão acabar com a feira. Filósofo alega que é o progresso, que virá, mesmo desgraçando quatro mil feirantes, mas Ricardo recusa a ideia de se mudar do local. Filósofo revela ao público quem é Ricardo: um malandrão, usa a feira como esconderijo, já que é contrabandista de mercadorias compradas na mão de Chico Diabo (Antonio Sampaio, ator que no futuro mudaria o nome para Antonio Pitanga). Pondera que querem aterrar a enseada para aumentar o porto.
    Mas é Maria da Feira quem domina filme. Mulher bonita, forte corajosa, ela é quase onipresente na história. Para sustentar a filha, tira dinheiro de mendigos, trabalha no cabaré, enfrenta cantadas machistas e até o perigoso Chico Diabo. Sua rival no coração de Ronny é Ely (Helena Ignez), chamada pelo marinheiro de princesa infeliz e romântica sem moral. Porém, assim como Maria, também, levanta bandeiras em defesa do sexo feminino. Cita Albert Camus (1913-1960), lê Franz Kafka (1883-1924) e frequenta o Cabaré do Zazá com duas amigas.
    Alheio a isso, Chico Diabo tem um código de conduta próprio. Ele é o mais inquieto diante da tentativa de mudança da feira para outro local. Para ele, não há negociação. Acha que a solução e explodir os depósitos de combustíveis e transformar a feira em cinzas.
    O desfecho é trágico. Nas palavras de Cuíca de Santo Amaro, Maria da Feira deu seu próprio sangue para salvar a Feira Água dos Meninos (...). Segundo o artista, os tubarões continuam engolindo a feira. “Vida de pobre não tem solução!”

    • @josemeira3160
      @josemeira3160 2 года назад +1

      Membro das gravaçoes

    • @Seutonto
      @Seutonto Год назад +2

      Boa descrição e análise. Mas as inovações de Goddard, não avançaram pois levaram aquele tipo de cinema a um beco sem saída; vide o último filme do Glauber... seja que for que filme baiano top.🎉

  • @honoratomarques9117
    @honoratomarques9117 8 лет назад +26

    Excelente filme! Mostra uma Salvador que eu não cheguei a conhecer, a avenida da França sem o terminal de ônibus e a ladeira da Montanha ainda com mão dupla emendando direto com a avenida Sete. Muitos lugares não consegui identificar, e que maravilha o bonde e o ônibus elétrico. Show, nota 10 pra tudo.

  • @mayaraandradegomes889
    @mayaraandradegomes889 Год назад +1

    Viagei nesse fim muito bom eu adoro salvador já fui várias vezes conheço essa feira perto do cãs do porto . Hoje os escritores não conseguem fazer filme com qualidades.

  • @julianevieira7733
    @julianevieira7733 2 года назад +2

    Obrigada vou ver hoje 😍🤗😚

  • @user-dq8rn8mi8e
    @user-dq8rn8mi8e Год назад +1

    Gostei, um filme que retrata a velha Salvador dos anos trinta.

  • @duabs10
    @duabs10 3 года назад +7

    Ah, como amo esse filme. Saudações de Salvador.

  • @zardoz19741
    @zardoz19741 10 месяцев назад

    Só tenho uma palavra a dizer: Sensacional!

  • @suelibrito4980
    @suelibrito4980 11 месяцев назад

    Não foi du meu tempo é bom vê as coisas antigas 🎉🎉🎉❤❤❤❤❤

  • @MarcosAntonio-ff4ds
    @MarcosAntonio-ff4ds 4 месяца назад

    Nasci na década 1970. Maravilhosos dias naquele tempo q é DO SENHOR DEUS. Tempos, décadas, memórias q não voltam mais. SAUDADES 😊🎉

  • @taniasouza2709
    @taniasouza2709 5 лет назад +4

    Gosto de filmes antigos e esse foi muito, imagem som tudo perfeito

  • @humbertosantos6988
    @humbertosantos6988 Год назад +2

    Como vocês podem vê hoje, o filme não tem nada demais. Mais na época foi proibido para menores de 18 anos.

  • @valdelicevasquez4394
    @valdelicevasquez4394 2 месяца назад

    Amei esse filme vê o antigo comércio

  • @theticolino6537
    @theticolino6537 5 лет назад +5

    Que preciosidade! ♥️

  • @jo.pintovinhodojo6940
    @jo.pintovinhodojo6940 Год назад +1

    12/10/22 um viva ao nosso valioso cinema antigo, sou muito fã 🙏🙏

  • @geraldamariaalves6461
    @geraldamariaalves6461 Год назад +1

    Ótimo filme

  • @ritadias5554
    @ritadias5554 3 года назад +1

    Assisti, ontem com minha família na TVE e amei.

  • @ulisseslobo1221
    @ulisseslobo1221 Год назад

    Muito bom filme

  • @humbertosantos6988
    @humbertosantos6988 Год назад +1

    Eu por exemplo tinha 15anos já sonhava em assistir filmes para maiores.

  • @elianereis125
    @elianereis125 Год назад

    Quem está vendo pela primeira vez em Agosto de 2023 😍😍😍

  • @luizlimongi1690
    @luizlimongi1690 2 года назад +1

    lembro bem dessa epoca era pivete e dei muitas caidas [mergulhos] no cais de 10 metros

  • @rafaelperes6925
    @rafaelperes6925 3 года назад +2

    Filmaço

  • @edsongoncalvespinheiro8242
    @edsongoncalvespinheiro8242 5 лет назад +3

    É nítido a voz do ator Reginaldo Farias dublando a do ator Antônio Pitanga!

  • @keusillva8646
    @keusillva8646 2 года назад +1

    Muito bom!

  • @AmigasdaOnca
    @AmigasdaOnca 5 лет назад +2

    muito bom

  • @anapaulamessias5713
    @anapaulamessias5713 8 лет назад +2

    amei..

  • @maribpires
    @maribpires 4 года назад +1

    Que maravilha!!!!!!

  • @taniasouza2709
    @taniasouza2709 5 лет назад +2

    Filme muito bom, amei 😃

  • @SamuMatos
    @SamuMatos 2 месяца назад

    Diva

  •  Год назад +1

    O cinema assim como a arte em si, a serviço das emoções humanas.

  • @brunoadorno9971
    @brunoadorno9971 5 лет назад +1

    Impecável!! Parabéns!!!

  • @iarapadrebarbosa5128
    @iarapadrebarbosa5128 4 года назад +1

    Muito Bom!!!!

  • @eliomarsilva5376
    @eliomarsilva5376 Год назад +1

    Sindicato desde a época não presta

  • @gercianaferreira5455
    @gercianaferreira5455 4 года назад +1

    Bom filme!!!

  • @GuiMazzocato
    @GuiMazzocato Год назад +2

    Alguém sabe dizer de quem é o quadro pendurado na parede do escritório do marido da socialite em 1:13:25, na cena que ela vai pedir o divórcio? Achei que fosse do Carybé ou do Brennand, mas não parece muito o estilo deles, e não achei nada na web a respeito. Obrigado.

  • @starliner1649A
    @starliner1649A Год назад +1

    O Sr. carregando paletó na abertura do filme é o mesmo que interpretou o personagem "Pinto Gomes" no filme "Tocaia no Asfalto" ?

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    claro, da mise-en-scéne - que sua função natural de
    figuração do real. O seu virtuosismo - como no caso
    da cena que Rony e Maria dançam em ângulos insó-
    litos - está em função dessa figuração do real, sendo
    um cineasta, nesse particular, realista. Ao contrário
    de um expressionista - que deforma o real, retorcendo
    segundo a sua visão, ou de um surrealista - que
    junta a realidade exterior e a interior, ou, mesmo, um
    intimista - que filtra, da realidade, alguns aspectos
    desta que é exaltada.
    Cineastas conceptuais e cerebrais são Serguei Einsenstein
    (Outubro), Orson Welles (Cidadão Kane),
    Jean-Luc Godard (Acossado), Alain Resnais (O ano
    passado em Marienbad, Hiroshima, mon amour), entre
    tantos outros, que tendem a reconstruir o mundo
    em função de sua visão pessoal. Neles a narrativa tem
    predominância absoluta sobre a fábula, confundindose
    com esta ou, mesmo, o conteúdo, se se pode falar
    assim, nestes cineastas, é a forma.
    Um outro exemplo de cineasta conceptual e cerebral
    é Alfred Hitchcock. O conteúdo de seus filmes está
    condicionado pela forma. Inventor de fórmulas, criador,
    Hitchcock não se incomoda - nem se preocupa
    - com a figuração do real, mas de seu real, pois autor
    completo. Ainda que, em relação a Roberto Pires, não
    se possa compará-lo a estes monstros sagrados da
    sétima arte, o fato é que, sendo sensorial e intuitivo,
    aproximando-se de outros, ainda que sem a força
    imagética destes, Pires é um realizador cuja intuição
    da imagem leva-o ao espírito griffthiano da narrativa,
    à uma concepção mais trabalhada em termos do
    desenvolvimento da imagem in crescendo. É mais
    um administrador da imagem do que um criador da
    imagem.
    Tomando a palavra emprestada a Walter da Silveira:
    “O roteirista-diretor-montador quis, com vários
    cortes, violentos e inesperados, criar ou renovar
    o interesse pelo relato, quebrando no espectador
    aquela acomodação subjetiva produzida pela acomodação
    ótica. Mas o efeito obtido, longe de representar
    o choque físico e espiritual desejado, às vezes não
    passou de uma agressão visual, insólita e dolorosa,
    sem fim estético ou dramático. Nenhum exemplo
    mais tangível do que a transposição do plano longo
    do automóvel distanciando-se no porto para o primeiro
    plano de Cuíca de Santo Amaro, gritando o
    final. Roberto Pires deve ter pensado que montage,
    na gramática moderna do cinema, equivale a um
    rompimento do convencional. Seria simples demais.
    Pode-se tentar uma nova ordem para o ritmo cinematográfico,
    jamais destruí-lo. Usar o corte imprevisto
    seguidamente termina numa academização, portanto
    em outro convencionalismo, sem a certeza de que o
    resultado artístico supere o tradicional. A única opção
    justa seria a de entender que um estilo de continuidade,
    de montage, acompanha e traduz o sentido do
    roteiro, assim como o estilo do verso, a sua brevidade
    ou alongamento, traduz e acompanha o sentido interno
    do poema. Esse entendimento, como totalidade,
    foi cumprido em A grande feira: nas suas particularidades,
    faz crer, porém, que Roberto Pires transforme
    em sistema o que apenas tinha validade para a natureza
    episódica de seu segundo filme”.

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    ANÁLISE DA FONTE PRIMÁRIA
    Ao analisarmos a fonte primária, bem como, outras reportagens sobre o incêndio, percebemos que as informações referentes ao incendiário são confusas, merecendo uma pesquisa mais profunda. A partir daí, as matérias utilizadas na dissertação do artigo, no capitulo dedicado ao incêndio, que foram tiradas do jornal Estado da Bahia de 1964, demonstram que provavelmente o jornal defendia as forças tradicionais, pois, as reportagens sobre o incêndio estavam em equilíbrio com o governo militar. Além disso, notas parabenizando a decisão de não mais manter a feira em Água de Meninos eram explicitas. Carecendo assim, de outras fontes para confrontá-las e ter uma informação mais precisa da relação do jornal Estado da Bahia com o capital internacional e com as velhas oligarquias regionais. No entanto, há uma clara defesa da modernização do Estado contidas nas páginas do jornal.
    CONCLUSÂO
    Por fim, ao analisarmos a fonte primária e as secundárias, confrontamo-las com o contexto geral, o histórico da feira, e o contexto específico. Em destaque, o capitulo dedicado especificamente ao incêndio da Feira de Água de Meninos.
    Demonstramos também no texto, as estratégias de adequação do sistema senhorial em detrimento da burguesia emergente. Tornando claro, que os dois incêndios sofridos pela feira e que, pois fim a ela foi essencial para consolidar o processo de modernização e a implantação de um mercado consumidor que atendesse os anseios da burguesia industrial e o capital internacional.
    Dessa forma, ao pesquisarmos sobre o tema, percebemos que a fonte utilizada nos direcionou para um ambiente onde a proposta de modernização do Estado, se fez presente, atingindo direta ou indiretamente os tradicionais alicerces sociais, econômicos políticos e culturais do país e da Bahia. Na ocasião, centro do poder das oligarquias ligadas a terra, atuantes até o início do governo de Vargas.
    Com as novas mudanças no cenário político nacional, a Bahia deu movimento ao desmonte das velhas formas de conchavo senhorial, baseadas no controle do reduto regional e dos privilégios, para assumir uma postura pautada no lucro, no favorecimento dos grandes mercados consumidores, atrelando-se aos Estados industrializados e modernos do Sudeste brasileiro.
    Diante da proposta de apresentar um trabalho coerente com a fonte da época pesquisada, em destaque, o jornal Estado da Bahia, que apresentou diversas matérias sobre o incêndio da Feira de Água de Meninos, que deixou inúmeros trabalhadores sem seu sustento diário e com o futuro incerto. Apresentamos como proposta, o incentivo a novas produções científicas sobre o infortúnio desses feirantes no dia 5 de setembro de 1964.
    _____________
    FONTES:
    Jornal Estado da Bahia do dia 8 de setembro de 1964, p.1; 3; 8
    Jornal Estado da Bahia do dia 9 de setembro de 1964, p.1; 2; 3; 5; 7
    Jornal Estado da Bahia do dia 10 de setembro de 1964, p.1; 2
    Jornal Estado da Bahia do dia 11 de setembro de 1964, p. 2; 5; 8
    Jornal Estado da Bahia do dia 12 de setembro de 1964, p. 2
    Jornal Estado da Bahia do dia 14 de setembro de 1964, p. 3
    Jornal Metrópole do dia 2 de outubro de 2009, p.14
    REFERÊNCIAS
    ATAÍDE, Elizângela Rodrigues. A Feira de Água de Meninos: (1959 - 1964). In: IV ENCONTRO ESTADUAL DE HISTÓRIA - ANPUH - BA. HISTÒRIA: SUJEITOS SABERES E PRÁTICAS. 2009, Vitória da Conquista. BA, 2009, p. 1 - 8.
    COTRIM, Gilberto. História e Consciência do Brasil, 2º grau. 5ª Ed. SARAIVA. 1997.
    NASCIMENTO, Anna Amélia Vieira. Dez Freguesias da Cidade do Salvador. p. 90; 91; 92
    MATTA, Alfredo Eurico Rodrigues. Governadores e Interventores da Bahia Republicana de 1950 A 1980 - A Industrialização. Disponível em: www.matta.pro.br/prod_his.html. Acessado em: 11 de Nov. 2009.
    UCHÔA, Karina Pinto. O Incêndio em Água de Meninos. In:____. Aspectos da Bahia Republicana, UCSAL, 2002, p. 97 - 104.

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +2

    GRANDE FEIRA, A (1961)
    Créditos
    Longa-metragem, Sonoro, Ficção
    Material original: 35mm, b&p, 94', 2.590m
    Origem: Salvador (BA)
    Produção:1961
    Estréia: Salvador (Cine Capri)
    Locações: Feira de São Joaquim, Salvador
    Distribuição: Cinedistri Ltda.
    Direção: Roberto Pires
    Assistente de direção: Walter Webb
    Continuidade: Floranita
    Companhia(s) produtora(s): Iglu Filmes Ltda
    Produção: Rex Schindler, Braga Neto
    Produção executiva: Glauber Rocha
    Produtor(a) associado(a): Oscar Santana
    Direção de produção: Braga Neto
    Argumento: Rex Schindler
    Roteiro: Roberto Pires
    Direção de fotografia : Hélio Silva
    Câmera: Waldemar Lima
    Assistente de fotografia : Alonso Rodrigues
    Chefe de elétrica : Roque Silva
    Iluminação: Hélio Silva
    Chefe de maquinária: Rosalvo Plinio
    Assistente de maquinária: Milton Santos, José Francisco
    Fotografia de cena: Élio Moreno Lima
    Cenografia : José Teixeira de Araújo
    Montagem : Roberto Pires
    Música: Remo Usai
    Laboratório: Líder Cine Laboratórios
    Som: Atlântida
    Elenco:
    Geraldo D'El Rey (Ronny, o sueco)
    Helena Ignez (Ely)
    Luiza Maranhão (Maria da Feira)
    Antonio Luis Sampaio (Chico Diabo)
    MiltonGaúcho (Ricardo)
    Roberto Ferreira (Zazá)
    David Singer (Filósofo)
    Sante Scaldaferri (Investigador)
    Milton Rocha (Investigador)
    Sônia Noronha (Amiga)
    Maria Adélia (Amiga)
    Ligia Ferreira (Conceição)
    Nilton Paz (Ernesto)
    Walter da Silveira (Pedro, dono do bar)
    Clélia Mattos (Sara)
    Genaro de Carvalho (Amigo)
    Teixeira (Amigo)
    Roberto Pires (Neco)
    Rennot (Cronista social)
    Calasans Netto (Músico)
    AgnaldoAzevedo (Músico)
    Luiz Henrique (Músico)
    Ivan Galliteri (Músico)
    Ana Lúcia (Secretária)
    Antonio Patino (Político)
    Fernando Protásio (Político)
    José Cavalcante (Político)
    Orlando Senna (Frequentador da gafieira)
    Glauber Rocha (Frequentador da gafieira)
    Floranita Vasconcellos(Frequentadora da gafieira)
    Leão Rozemberg (Frequentador da gafieira)
    Moacir Maximiliano (Freqüentador da gafieira)
    Cuica de SantoAmaro (Poeta popular)
    Riachão (Cantor da gafieira)
    Oscar Santana (Esmoler)
    Raimundo Andrade (Esmoler)
    Walter Webb (Esmoler)
    Alonso Rodrigues (Esmoler)
    Fontes: Transcrição de letreiros (DVD/Acervo Dimas); Cinemateca Brasileira; Setaro (1976).

  • @davidmercuri4290
    @davidmercuri4290 3 года назад +2

    A onça

  • @anselmocontecotto9136
    @anselmocontecotto9136 Год назад +1

    8:40 política dominada

  • @gelsonlopes2755
    @gelsonlopes2755 Год назад +1

    gostaria de saber em q ano foi esse filme,desde já agradeço

  • @meninofp7958
    @meninofp7958 3 года назад +1

    31:00 “tira a pata de cima do meu dinheiro" KKKKKKKKKKKKKK

  • @victorsanthiago4980
    @victorsanthiago4980 3 месяца назад

    depois que um rei chamado Charles 4 se casou na alemanha ele fez três luas de mel,ele com 16 a rainha com 14 saíram da alemanha de carro ,voando,e pousaram nas águas de Salvador Bhaia,ele usou o nome ,chico diabo por onde se hospedou,garantiu que voltaria para tacar fogo em tudo,nega evoa ,adhin neguinho das águas,depois do Brasil foram ao México e aí,o mundo acabou...

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    FEIRA DE ÁGUA DE MENINOS
    salvadorhistoriacidadebaixa.blogspot.com.br/2009/11/feira-de-agua-de-meninos_16.html
    Na postagem anterior, estivemos visitando a Casa Pia e Colégio de Órfãos São Joaquim. Saímos encantados! Mas, nem tudo são flores! Logo em frente acha-se a Feira de São Joaquim, transferida que foi da Água de Meninos, quando aconteceu o incêndio da mesma em 05 de setembro de 1964.
    Nesse ponto nos chega uma dúvida, talvez um impasse. Não deveríamos primeiro falar sobre a Feira de Água de Meninos da qual se originou a atual Feira de São Joaquim? Sem dúvida, para efeito de melhor compreensão dos fatos.
    E como estamos nos servindo muitíssimo das imagens do Google Earth para melhor entendimento de tudo, focalizemos os dois espaços a partir do mar, bem como a localização da Casa Pia de São Joaquim em relação aos dois espaços.
    Seta amarela à esquerda, indica a Casa Pia. A verde no centro, mostra a atual Feira de São Joaquim - A vermelha indica o espaço da antiga Feira de Água de Meninos.
    Espaço onde ficava a Feira de Água de Meninos - Os saveiros são uma referência.
    A Feira de Água de Meninos se originou de uma antiga feira móvel que se formava na altura do sétimo armazém das Docas da Bahia. Era chamada Feira do Sete. Os comerciantes sempre reclamavam da mobilidade dessa feira. Achavam que ela deveria ser fixa. Um vacilo aqui, outro acolá, foram ficando, primeiramente em pequeno número para se tornar definitiva quando todos aderiram à inflação. Os poderes constituídos não tiveram força para removê-los. Razões políticas compunham o quadro. Isto teria ocorrido na década de 1930. Ninguém sabe precisar o ano exato.
    Sétimo Armazém das Docas -Hoje em frente à Base Baker
    O local era o melhor possível. De um lado a avenida que ali passava e do outro um magnífico cais que dava ao local uma profundidade de 10 metros. Os saveiros do Recôncavo e das Ilhas que abasteciam Salvador pelos lados de Itapagipe - Porto da Lenha - agora podiam chegar tranquilamente mais próximos da “cidade”. Aquela área tinha sido aterrada para a construção do Porto de Salvador. As praias e os recifes existentes na área tinham ficado em baixo da terra. Estava livre o caminho do mar!
    E se instalou a Feira de Água de Meninos sem nenhum ordenamento, sem nenhum princípio higiênico, sem mais nem menos, como é muito comum na Bahia,como num passe de mágica. As autoridades não percebem essas movimentações ou não lhe deram importância. O caso do aterro do Uruguai é o maior exemplo. Deixaram que o povo fizesse como quisesse. Em vez de aproveitar a oportunidade e planejar um bairro organizado, bonito, à beira mar ou beira-enseada, (do que restou dela), deixaram ao Léo e cada um fez o que quis. Hoje é um quebra-cabeça!
    Mas, voltemos à “nossa” Feira de Água de Meninos. Foram montando as barracas ou os barracos a bel prazer. Barracos, sim! Muitos dos feirantes passaram a morar no local. Como não havia nenhuma estrutura, as necessidades físicas eram feitas ali mesmo. A “grande feira” exalava um cheiro horrível, mas a população não se importava tanto com isto. Dizia, “fede, mas serve”. “Ali a gente se livra dos espanhóis”. Na época os espanhóis dominavam o comércio de gêneros alimentícios de Salvador e outros “comércios”.
    As preferências pela ocupação dos espaços foram contraditórias. Teve feirante que preferiu as proximidades com o mar. Ali aportavam os saveiros. Outros achavam que a proximidade com a avenida era mais proveitosa. Estariam mais perto do consumidor. Sem dúvida quem se deu melhor foram os que pensaram nos clientes e se instalaram nas proximidades da Oscar Pontes. Os saveiristas que tratassem de vir até eles. Era de seu interesse!
    Se a Feira do Sete não causava grandes preocupações às obras de ampliação do Porto de Salvador, desde que móvel, isto é, removível a qualquer hora, por outro lado, a Feira de Água de Meninos com sua extensão e ares de “definitiva”, se constituía num gravíssimo problema. Ela se enraizava no gosto popular. Já tinha vereador se elegendo com os votos dos feirantes. Já se tornara um problema político. Social já era há muito!
    Mas “aquilo” não podia continuar. A Prefeitura começou a negociar com os líderes da feira. Há registros que em 1959 houve um acordo entre as Docas, Prefeitura, Sindicato dos Feirantes e Capitania dos Portos para uma possível transferência da feira para outro local, provavelmente nas proximidades da Enseada de São Joaquim.
    O acordo não teve sucesso. Apesar de São Joaquim reunir boas condições, mudança é mudança. É sempre um problema! Uma trabalheira! Os feirantes já estavam na sua, absolutamente acomodados. Pra que mudar? Estavam certos. Faz parte da natureza humana!
    Em 1960, novo ataque dos poderes constituídos. “Fica proibida a construção de novas barracas”. O que foi feito, está feito. Agora, parem!
    Vale salientar que não havia uma unanimidade por parte da Prefeitura se a Feira de Água de Meninos seria efetivamente transferida para São Joaquim. Havia uma corrente de pensamento em acabar em definitivo com a mesma. Temia-se sua transferência para o São Joaquim, bem em frente à igreja do mesmo nome, tombada, histórica, de frente para o mar.
    Registre-se ainda um fato histórico envolvendo o presidente da Companhia das Docas, Sr. George Humbert e o prefeito Heitor Dias.
    O primeiro queria a transferência da Feira de Água de Meninos para o São Joaquim. Chegou a enviar um ofício à Prefeitura.
    Energicamente, o prefeito retrucou dizendo “que se as barracas forem instaladas em São Joaquim não hesitaria em demoli-las”.
    Mas ai chegou a providência divina. Em noite estrelada, Lua Cheia, um sábado. Movimento encerrado, dia 5 de setembro de 1964, a Feira de Água de Meninos, inspiradora de filmes, romances, contos e músicas era consumida por grandes línguas de fogo que se projetava da terra de forma misteriosa, apesar de sabido que, na área aterrada, onde se encontrava a feira, passavam tubulações de combustíveis de empresas americanas como a Esso, Texaco e Shell, ligando seus gigantescos tanques de gasolina.
    Alguém afirmou laconicamente: “a lua estava cheia, porque estava sendo iluminada aqui de baixo pelas chamas de Água de Meninos”. As labaredas alcançavam a altura da Igreja de Santo Antônio além do Carmo, no alto da colina. De todos os cantos da cidade, da própria Ilha de Itaparica, o incêndio era visto. Era um espetáculo dantesco e insólito. Vontade dos deuses ou de outras vontades?
    Está faltando ainda uma coisa. O porquê da expressão “Água de Meninos”?
    Foram feitas pesquisas de todos os lados e nada foi encontrado. Há uma hipótese que agora levantamos de que a referida expressão teria tido origem no fato de que, antes da aterragem da área, existia uma praia denominada Praia da Jequitaia. A referida praia, como todas as outras existentes nas proximidades até Monte Serrat, possuía uma barreira de recifes. Muito provavelmente, essas barreiras formavam bacias tranqüilas nas marés vazias. Uma delas seria a “Agua de Meninos”. Segurança de todos.Pura garantia! Também uma expressão bem baianês. Água de Meninos.
    O conhecido costume dos meninos do Barbalho e Santo Antônio descerem para tomarem banho no cais de 10 metros, como acontecia na década de 1940, poderia ter advindo do uso da Praia da Jequitaia para os banhos em suas bacias.
    A hipótese de que a expressão "Água de Meninos" teria surgido porque os padres costumavam batizar os meninos na Praia da Jequitaia, não se sustenta. O batismo católico é feito no interior das igrejas. Sempre foi assim!

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    www.igrejas-bahia.com/salvador/ss-trindade.htm
    Igreja da Ordem Terceira da Santíssima Trindade
    A Igreja do século 18, localizada na Água de Meninos, está praticamente em ruínas, mas o local é habitado por uma comunidade pobre.
    Em 1733, a Irmandade do Rosário e Santíssima Trindade arrendou um terreno da paróquia de Santo Antônio Além do Carmo, para a construção de uma capela sob a invocação de N. S. do Rosário e Santíssima Trindade. Esse templo foi erguido na ladeira que dá acesso a Água de Meninos, acredita-se que ainda existem restos desta primeira construção.
    Em 1739, a Irmandade optou por construir uma igreja maior, no local atual.
    Em seu prospecto de 1800, Vilhena indica que ela era conhecida com Igreja do Rosário. Nesse prospecto, a Igreja é apresentada ainda sem torres e, nessa época, ela era uma capela da Paróquia do Pilar.
    Em 1806, uma bula do papa Pio VII, extinguiu a antiga Irmandade, criando, em seu lugar, a da Ordem 3ª da Santíssima Trindade e Redenção dos Captivos.
    Em 1877, a Ordem obteve da Presidência da Província a doação do cemitério do Bom Jesus e terrenos anexos.
    Em 1888, a Igreja foi consumida por um incêndio, restando as paredes externas.
    Possui três naves e sua fachada tem elementos em rococó e neoclássico. As imagens antigas foram retiradas. Em 1968, a torre direita desmoronou.
    Desde 2000, está ocupada por uma incrível comunidade de moradores de rua. Eles publicam o jornal Aurora da Rua, vendem material para reciclagem e criam obras de arte sacra.
    Fica na Avenida Jequitaia, Água de Meninos.

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    Cinema na Bahia, memórias da cidade de Salvador
    Maria do Socorro Carvalho
    www.tabuleirodeletras.uneb.br/secun/numero_especial/pdf/artigo_nespecial_02.pdf
    Revista do Programa de Pós-Graduação em Estudo de Linguagens
    Universidade do Estado da Bahia - UNEB
    Departamento de Ciências Humanas - DCH I
    NÚMERO ESPECIAL
    [...]
    No ano anterior, com A Grande Feira tratara de um
    problema contemporâneo da cidade, o dos feirantes de Água de Meninos ameaçados de despejo
    para que se pudesse construir um loteamento em seu terreno.
    Com A Grande Feira, os soteropolitanos estavam na platéia e, em larga medida, nas
    imagens projetadas na tela do cinema, fazendo desse filme a experiência de maior êxito de
    crítica e público do Ciclo baiano. Como bem observou o jovem crítico Caetano Veloso, esse
    filme de Roberto Pires criava a Bahia mais Bahia que o cinema já havia mostrado. Por esta
    relação complexa entre cinema-cidade-público transposta para o filme por seus realizadores,
    destaco aqui A Grande Feira como a produção mais representativa daquela sociedade que
    produziu o que considero a nova onda baiana.
    Em A Grande Feira, a fantasia baiana vivida em torno do progresso, para negá-lo ou
    afirmá-lo, está bastante presente. Fora da feira de Água de Meninos, tenta-se mostrar uma
    cidade que aspirava à modernização, com um porto movimentado, ruas agitadas e policiadas,
    tráfego intenso de carros, ônibus e bondes, prédios altos e residências luxuosas de arquitetura
    moderna abrigando uma burguesia que possuía lanchas e companhias de aviação, freqüentava
    bares, festas, colunas sociais e cujos filhos estudavam na Europa.
    O filme pretende denunciar a falsidade do desenvolvimento em curso, mostrá-lo em seus
    aspectos perversos e injustos como obra de empresários gananciosos, interessados apenas em
    enriquecimento próprio. Aquele progresso seria então um modo moderno de ganhar mais
    dinheiro, de tornar os ricos cada vez mais ricos. Os pobres, por sua vez, identificados com os
    marginais que viviam em torno da Feira, eram os explorados. Sem nenhuma alternativa de
    partilhar as riquezas geradas nesse processo, eram as vítimas do falso desenvolvimento.
    Ou ricos burgueses ou pobres marginais, eram as opções apresentadas na fita. A não ser
    que o jornalista que acompanha as grã-finas à Feira, a fim de “tirar fotos para o turismo”,
    conforme palavras do próprio personagem, representasse aquele segmento social médio no qual
    se encontraria grande parte dos habitantes de Salvador, como aliás os próprios realizadores,
    ausentes do filme (tema explorado pelas críticas de Walter da Silveira) .
    A falta torna-se mais significativa quando se nota que o jornalista, chamado de Renot,
    que parece íntimo da personagem de Helena Ignez e de suas amigas, é interpretado pelo mesmo
    Renot (Reinaldo Marques) que assinava a coluna social Smart Society, publicada diariamente
    no jornal Estado da Bahia. Ao mesmo tempo em que o colunista fazia uma participação
    amical, em outra seqüência - quando o rico advogado comenta indignado que teve de reagir,
    pois, pela terceira vez, seu nome havia sido omitido das crônicas sociais - desdenhava-se esse
    mundo, mesmo que Glauber Rocha e Helena Ignez também tenham sido responsáveis pela
    coluna social Krista, durante cerca de dois anos, do Diário de Notícias.
    Observe-se ainda que o elenco de A Grande Feira conta com a participação expressiva
    de jovens artistas e intelectuais em pequenos papéis ou como figurantes. Ao representar
    personagens diversos do seu mundo real - artistas plásticos, jornalistas, críticos e cineastas,
    transformados em músicos e freqüentadores de cabaré, investigadores de polícia, prostitutas,
    mendigos, barraqueiros e sindicalistas -, para além do cinema de amigos, o filme indica um
    sentido de solidariedade com os excluídos, imprimindo-lhes certo charme. (Vale lembrar que
    além de Walter da Silveira como o dono do bar e do próprio Roberto Pires como o líder
    sindical, o elenco contava com Calasans Neto, Agnaldo (Siri) Azevedo e Luiz Henrique Dias
    Tavares como músicos e Glauber Rocha, Orlando Senna e Leão Rozenberg como
    freqüentadores do cabaré; Sante Scaldaferri era um dos investigadores, Walter Webb um dos
    mendigos e Genaro de Carvalho um dos amigos ricos, entre outras participações. Entre os
    artistas populares, além do poeta Cuíca de Santo Amaro, como o narrador da história, destacase
    a presença do músico Riachão como cantor do cabaré.)
    Ao conferir essa “aura” aos personagens marginalizados, A Grande Feira cria uma
    falsidade da pobreza, fazendo-nos crer que os realizadores foram atingidos pela mesma fantasia
    de progresso que então dominava certos setores sociais. Embora a intenção maior do filme
    fosse recusar/denunciar o pseudo-desenvolvimento, sobretudo ao ver o crescimento e a
    modernização da cidade como forma de aumentar a fome e a injustiça social, acredito que o
    filme termina por sugerir sua aceitação. Assim, paradoxalmente, na tentativa de negar aquela
    “alegre Bahia”, entendida como produto da "ideologia do desenvolvimento", os cineastas
    acabam por afirmá-la.
    [...]

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    donada pelo marinheiro, retorna ao conforto do seu
    marido: um longo plano, ao fundo entre dois armazéns
    das docas, Ely indecisa, seu marido, o automóvel
    próximo: a tomada é longa, parada, sofrida”. Mas
    Walter, a rigor, não discorda do plano em si, de sua
    longa duração, mas da montage, do corte ex-abrupto
    que terminando a sequência do cais faz aparecer em
    expressivo close up o rosto falante de Cuíca de Santo
    Amaro.
    A construção de uma narrativa fílmica, ou o arranjo
    que o material narrável assume na obra, pode obedecer,
    como se vê, a diversos critérios. A distinção
    mais evidente é entre estruturas simples e estruturas
    complexas, sendo fato consumado que, neste caso, a
    simplicidade ou a complexidade são noções exclusivamente
    inerentes ao como do discurso e não à sua
    coisa pode haver histórias intricadas, mas de estrutura
    elementar e, pelo contrário, histórias lineares,
    mas que se tornam intricadas por uma disposição dos
    segmentos narrativos.
    Assim, em A grande feira, considerando-se os vários
    tipos de estruturas narrativas, pode-se classificá-lo
    como um filme de estrutura simples e narrativa linear,
    aquela que é percorrida por um único fio condutor,
    que se desenvolve de maneira sequêncial do princípio
    ao fim sem complicações ou desvios do caminho
    traçado. A narrativa de estrutura linear é a de mais
    fácil leitura e é concebida de modo a respeitar todas
    as fases do desenvolvimento dramático tradicional.
    O esquema a que obedece é aproximadamente o
    seguinte: (a) introdução ambiental; (b) apresenta-
    ção dos personagens; (c) nascimento do conflito; (d)
    consequências do conflito; (e) golpe de teatro resolutório.
    O esquema repete à letra o que era a estrutura
    base do romance naturalista ou psicológico do século
    XIX.
    A grande feira, ainda que filme de mise-en-scéne,
    com alguns graus de narratividade apreciáveis, tem
    um modelo no qual o elemento poético e metafórico
    é reduzido ao mínimo e em que quase todos os motivos
    de interesse residem na fábula.

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    predominando um nítido confinamento dos protagonistas
    num espaço asfixiado, quando o realizador
    poderia ter dimensionado este mesmo espaço em
    termos de uma maior flexibilidade de ação geomé-
    trica para a câmera. Aqui, neste caso, valeria mais
    usar, por exemplo, o campo e o campo contrário ou,
    melhor, o campo e o contracampo. Há, também, um
    abuso virtuosístico que, ao contrário de abrilhantar a
    narrativa, fá-la apenas decorativa, enfeitada: os ângulos
    inusitados e insólitos da sequência na qual Rony
    dança com Maria no cabaré de Zazá.
    No cômputo geral, existe um desequilíbrio no campo
    da mise en scéne de A grande feira, causado, talvez,
    pela falta de recursos da produção. Roberto Pires,
    vale ressaltar, neste seu segundo longa-metragem,
    revela, por outro lado, uma artesania bastante apreciável
    e uma ideia de cinema capaz de fazê-lo um
    cineasta de voos mais altos no plano narrativo. Não
    é, entretanto, um autor, ou, mesmo, um estilista, mas
    aquilo que se pode chamar de um artesão cinematográfico,
    pois tem capacidade de articular as margens
    e de contar uma história.
    Se a fábula original, o argumento, a história, é de Rex
    Schindler, a narrativa, porém, é de responsabilidade
    de Roberto Pires. Na transferência de signos - a
    transfer, o que é literatura, símbolos, passa-se para
    uma outra especificidade, qual seja a linguagem
    cinematográfica. Daí se dizer que a adaptação de uma
    obra literária para o cinema é impossível na medida
    em que a narrativa literária se destrói na transfer para
    a narrativa cinematográfica, ficando, apenas, a intriga,
    as personagens, as situações, a ideia central.
    É verdade que Rex Schindler, ao escrever a história de
    A grande feira, pensou em termos imagéticos, pois
    seu propósito era o de desenvolver uma história para
    ser filmada. Mas enquanto a pondo no papel, com o
    uso de um referencial simbólico (letras articuladas em
    frases e, estas, em orações e períodos), faz literatura
    e não cinema. O cinema começa a partir do momento
    em que Roberto Pires escreve o roteiro, fixando,
    neste, os elementos determinantes e componentes
    da linguagem cinematográfica.
    Quanto à abrangência do poder narrativo de Roberto
    Pires, limitado, como se vê, mas talentoso, deve-se
    considerar que, havendo, a grosso modo, duas espé-
    cies de cineastas, um cerebral e conceptual, outro
    sensorial e intuitivo, o realizador de A grande feira
    se insere no segundo grupo, aquele dos sensoriais
    e intuitivos. Como diferenciar, no entanto, os dois
    tipos? Os cerebrais e conceituais reconstróem o
    mundo em função de sua visão pessoal, acentuando
    a imagem como meio essencial de conceptualizar o
    seu universo fílmico. Não parece ser, este, o caso de
    Roberto Pires. Já os sensoriais e intuitivos, ao contrá-
    rio, procuram, antes, subtrair-se diante da realidade,
    fazendo surgir da representação direta da realidade a
    significação que querem obter. Assim, Roberto Pires,
    por sensorial e intuitivo, faz surgir, em A Grande
    Feira, a representação direta e objetiva do drama da
    Feira de Água de Meninos, a significação pretendida.
    Para ele, o trabalho de elaboração da imagem tem
    menos importância - não descuidando, porém, é

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    A GRANDE FEIRA
    Por Arthur Dias
    www2.ufrb.edu.br/cinecachoeira/criticas-ano-i-n-2-2011/33-a-grande-feira
    Criado: 28 Junho 2011
    “... A feira vai ser engolida pelos tubarões. A Grande Feira vai acabar!” Poeta Cuíca de Santo Amaro A grande feira conta a história da hoje extinta feira de Água de Meninos e a luta dos feirantes que se organizam contra um futuro despejo. Conduzem a fábula o marinheiro Ronny (Geraldo Del Rey) com seus dois amores, Maria da Feira (Luíza Maranhão) e Ely (Helena Ignez), moça casada da alta sociedade. Ricardo (Milton Gaúcho) é um receptor de cargas roubadas e Chico Diabo, ladrão extremista que quer botar fogo na feira, interpretado por Antônio Luiz Sampaio, reconhecido mais tarde como Antônio Pitanga.O diretor da obra é Roberto Pires, um dos grandes precursores do cinema na Bahia, ao lançar o primeiro longa-metragem do estado, Redenção (1959). Neste período identificado como Ciclo Baiano de Cinema, teríamos mais dois filmes lançados por Roberto, A grande feira (1961) e Tocaia no asfalto (1962). Roberto Pires dividiu-se como diretor e produtor pela Iglu Filmes - produtora que alavancaria a produção cinematográfica baiana. No restante das horas, ocupava-se captando recursos para os seus filmes e o dos amigos cineastas, que também produziam pela Iglu. Não escondia sua preferência pelos filmes policiais, e não tinha por que esconder isso, mesmo quando criticado por adotar um gênero que poderia trazer reflexões consideradas rasas quanto à realidade brasileira .Pires adotava uma narrativa clássica, própria do cinema norte-americano, mas se utilizava do espaço físico real, a locação a ser gravada sendo uma cidade, bairro ou uma rua baiana. E exatamente por não tentar recriar esses espaços em um estúdio, também pela história do filme e seus personagens se tratarem da marginalidade urbana, dialogava com os primeiros preceitos do que seria a estética do cinema novo, que pretendia mostrar o brasileiro pelo olhar brasileiro: a estética da fome.A música do filme, de Remo Usai, é muito bem utilizada para ambientar e separar os espaços, quando se é feira e seu cotidiano e o restante da narrativa que se segue. Além de amarrar bem os momentos de tensão pela trilha sonora, a fotografia do filme feita por Hélio Silva mais uma vez é diferenciada; sua primeira dobradinha com Roberto foi em Redenção. Vale lembrar também que o câmera é Waldemar Lima, fotógrafo de Glauber Rocha em Deus e o diabo na terra do sol. Em entrevista, Glauber Rocha revelou que certa vez escutou uma história de um capoeirista lá da feira de Água de Meninos. Conta a resenha toda a Rex, que era o produtor e roteirista, e a Roberto Pires, sobre uma tal de Maria da Feira, um marinheiro gringo e um Chico Diabo. Começam opiniões de um lado, que esse marinheiro deveria ser sueco, Geraldo Del Rey loiro ia ficar ótimo como personagem. Essa Maria tem a cara de Luísa Maranhão. E Chico Diabo? Não deveria ser outro, se não Antônio Pitanga - escolhido depois de ótimas atuações em Bahia de todos os santos e Barravento.Um marinheiro revolucionário, vindo da Suécia e que foi ferido por navalhadas em meio à praça; uma mulher vivida da feira que trabalha no bordel; de relacionamento com Chico Diabo, ladrão de ideias radicais. Personagens recorrentes da feira, marginalizados e populares paralelos por um núcleo das high-society - instigada pela personagem de Helena Ignez - que começam a freqüentar o cabaré do Zazá, vendo no exótico uma fuga excitante de suas vidas monótonas. O marginalizado a ficar “pop”. Todo um roteiro construído a partir dos personagens desse canto do mundo bem peculiar. Foi o quarto longa-metragem baiano. E os críticos ainda esperavam um filme que trouxesse mais da Bahia vista no dia-a-dia para as telas. A expectativa era grande para que a feira do filme trouxesse mais uma feira baiana. E, ao final, a crítica reconhece o quanto Roberto manteve uma postura coesa, não fazendo mais um filme lúdico para que o estrangeiro saboreasse as paisagens e o exótico, mas que transcreveu na tela de cinema a atmosfera dos feirantes, num intuito de passar ao espectador qual a legítima sensação de se atravessar e viver nas vielas de A Grande Feira. Como diziam os realizadores, A Grande Feira era a própria cidade, uma “crônica amarga” de Salvador.

  • @rikkdpater7825
    @rikkdpater7825 Год назад

    Filmao da zorra!

  • @josuesilvia4696
    @josuesilvia4696 Год назад +2

    Naquele tempo já tinha o sindicato, kkkk, o Lula já estava lá kkkk

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    a grande feira
    SETARO, André. Panorama do Cinema Baiano.
    www.fundacaocultural.ba.gov.br/wp-content/uploads/2012/11/panorama-do-cinema-baiano_web_setembro2014.pdf
    Há graus de narratividade que procuram o específico
    fílmico na transmissão do aspecto fabulístico ou, se
    se quiser, na ilustração da história. E estes graus de
    narratividade podem ser conferidos em algumas sequências:
    aquela em que Rony, indo procurar Maria,
    após ser ameaçado com a navalha, rompe o vestido
    dela; o passeio turístico de Rony e Helena e, principalmente,
    a dinâmica da sequência com a lancha e os
    personagens dentro dela; o momento no qual Chico
    Diabo vai tocar fogo nos tanques com o dinamite
    e o realizador desenvolve uma montagem paralela
    baseado na lei de progressão dramática griffthiana da
    “corrida contra o tempo”; o prólogo, com a partitura
    de Remo Usai; o plano geral que antecede o epílogo,
    com campo visual aberto onde, no quadro fílmico, vê-
    se o cais do porto em toda a sua dimensão e, pequenos,
    os dois protagonistas (o marido que, com a porta
    do carro aberta, espera a esposa arrependida) etc.
    Em outros momentos, o realizador apoia a sua condição
    fílmica nos diálogos, pouco desenvolvendo
    a capacidade de articulação cinematográfica. São
    exemplos desses momentos: as diversas sequências
    no bar de Pedro, onde, nota-se, flagrante, a ausência
    de um maior desenvolvimento no que tange a uma
    melhor ritmação especificamente cinematográfica,

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    Não se concorda, aqui, com o brilhante crítico e
    ensaísta a respeito do corte direto do plano longo
    do automóvel esperando no cais para o close up de
    Cuíca de Santo Amaro. Pires, ao contrário do que diz
    o ensaísta, provoca, é verdade, um choque ao sair de
    um plano geral para um close up e, com isso, nesta
    concepção moderna da montagem, não está sendo
    convencional. Se se puder concordar, com Walter, que
    o excesso de corte estridente na passagem de uma
    sequência a outra (como o golpe desferido no policial
    que persegue Chico Diabo, o saxofone que dá início à
    sequência na qual Zazá é morto etc) pode conduzir a
    uma forma de academicismo, no que se refere ao cor
    -
    te final, que anuncia o término de A grande feira, o
    resultado é altamente funcional. Como a sugerir que
    a fábula do filme não passou de uma história de Cuíca
    de Santo Amaro. A tomada demorada, em plano
    geral, sinaliza um comportamento novo em estilística,
    a indicar que Roberto Pires está antenado com o cine
    ma mais moderno em prática em outros países. Ainda
    que, se se analisar no geral, o filme não deixa de ser,
    como diz Walter, acadêmico em sua estrutura narra
    tiva. A ruptura desse cinema academizante (a câmera
    em volta da cama de Maria, os ângulos insólitos e
    virtuosos apontados, planos se acadêmicos, porém,
    belíssimos) só viria a se dar em Glauber Rocha, dois
    anos depois, quando este realiza Deus e o diabo na
    terra do sol.
    Outro crítico, Orlando Senna, em artigo sobre A gran
    de feira, discorda de Walter da Silveira em relação ao
    plano longo do final, quando escreveu: “O ponto alto
    do filme é a sequência em que Ely (ou Helena), aban
    -

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    SETARO, André. Panorama do Cinema Baiano. Salvador: Fundação Cultural do Estado da
    Bahia, 1976
    De autoria de André Setaro, o livro foi originalmente publicado pela FUNCEB em 1976 e traça uma linha histórica sobre o cinema feito na Bahia, enfocando aspectos ligados à produção, exibição e crítica. Esta 2ª edição, revista e ampliada, integra a Série Crítica das Artes, coleção do Programa de Incentivo à Crítica de Artes que objetiva promover a difusão de conteúdo sobre o tema, inclusive no resgate de produções de profissionais notórios no campo.
    www.fundacaocultural.ba.gov.br/wp-content/uploads/2012/11/panorama-do-cinema-baiano_web_setembro2014.pdf

  • @murilocasteloes5475
    @murilocasteloes5475 8 лет назад +1

    REFERÊNCIAS
    BRASIL, José Umbelino. As Críticas do Jovem Glauber. Salvador, 2007. Tese (Doutorado
    em Comunicação e Cultura Contemporâneas) - Faculdade de Comunicação, Universidade
    Federal da Bahia, 2007.
    CARVALHO, Maria do Socorro Silva. A nova onda baiana; cinema na Bahia (1958-1962).
    Salvador: Edufba, 2003.
    CARVALHO, Maria do Socorro Silva. Imagens de um tempo em movimento; cinema e
    cultura na Bahia nos anos JK (1956-1961). Salvador: Edufba, 1999.
    DIAS, José Umberto (organização e notas). Walter da Silveira, o eterno e o efêmero.
    Salvador: Oiti, 2006.
    ORTIZ, Renato. A moderna tradição brasileira. São Paulo: Brasiliense, 1988.
    SETARO, André. Panorama do Cinema Baiano. Salvador: Fundação Cultural do Estado da
    Bahia, 1976.www.fundacaocultural.ba.gov.br/wp-content/uploads/2012/11/panorama-do-cinema-baiano_web_setembro2014.pdf