Curso de Engenharia Nuclear da Poli da USP e o Centro Experimental Aramar (CEA) Marinha do Brasil MB

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  • Опубликовано: 3 окт 2024
  • Unidade da Marinha em Iperó deve ganhar curso de engenharia nuclear
    Iniciativa é do Centro Experimental de Aramar e da USP.
    O Centro Experimental de Aramar, em Iperó (SP), deve ganhar um curso de engenharia nuclear. A iniciativa é uma parceria entre a Marinha do Brasil e a Universidade de São Paulo (USP). Segundo o capitão de mar e guerra e engenheiro de Aramar, Cláudio César Bezerra Teles, ter profissionais que dominam a tecnologia nuclear ainda é um desafio para o país. O Brasil tem deficiência de mão de obra na área, com apenas um curso, no Rio de Janeiro.
    A área para construção do prédio que vai abrigar o curso de engenharia nuclear da Escola Politécnica da USP fica dentro do centro experimental e foi doada pela Marinha. A expectativa é de que até março do ano que vem a Comissão de Graduação da Universidade de São Paulo aprove o orçamento e as diretrizes acadêmicas como, por exemplo, a grade curricular.
    Se tudo der certo, a primeira turma deve ser aprovada na Fuvest a partir de 2021, mas os alunos só estudarão em aramar no terceiro e no quarto ano. Os três primeiros, de formação básica, serão realizados na cidade universitária, em São Paulo.
    Para o capitão da Marinha Teles, os alunos irão se sentir motivados estudando na base de Aramar. “Para nós é importante porque um dos grandes desafios de quem trabalha com ciência e tecnologia no país é justamente a captação e a retenção de profissionais especializados. O país tem que investir para que a gente consiga fazer frente aos desafios desse século”, destaca.
    Se aprovado, o curso de engenharia nuclear deve suprir uma grande carência de profissionais da área. Segundo a Comissão Nacional de Energia Nuclear, existem hoje apenas 2,5 mil profissionais em atividade no país. Metade do que havia 20 anos atrás.
    A formação de engenheiros nucleares vai diminuir o problema da falta de profissionais especializados, inclusive, em projetos desenvolvidos em Aramar, como o do sistema de propulsão do submarino atômico nacional, e o do reator multipropósito brasileiro, que ainda está sendo discutido, e que deve colaborar principalmente para a medicina nuclear do país.
    Atualmente, apenas a Universidade Federal do Rio de Janeiro forma engenheiros nucleares no país, mas o foco do curso carioca é em sistemas de segurança e na construção de usinas. O curso de engenharia nuclear da USP terá ênfase na área de enriquecimento de urânio.
    Para José Roberto Castilho Piqueira, vice-diretor da Poli da USP, o curso de engenharia nuclear só tem a contribuir para o desenvolvimento do país. “Aqui na região de Sorocaba há uma vocação já antiga para a indústria metalúrgica de materiais. A indústria de materiais nucleares também pode ser desenvolvida, e aí nós poderemos produzir aço com qualidade nuclear, e outros materiais com qualidade nuclear, para exportação e não só para uso interno. Nos podemos criar oportunidades industriais e, portanto, gerar empregos e girar a economia”, evidencia.
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    A Escola Politécnica (Poli) da USP e o Centro de Coordenação de Estudos da Marinha em São Paulo no dia 8 de maio de 1956, as duas instituições firmaram um convênio de formação técnico-científica que deu origem ao primeiro curso de formação de engenheiros navais do Brasil.
    ppgen.poli.usp.br/
    O CTMSP atua em diversas áreas tecnológicas, tais como o desenvolvimento de sistemas térmicos, químicos e eletromecânicos, de processos químicos e projetos, fabricação e testes de componentes. Conta, para isto, com o suporte de diversas instalações laboratoriais e oficinas em São Paulo e em Iperó, região de Sorocaba.
    Dentro da sede, localizada na Cidade Universitária da Universidade de São Paulo, trabalham servidores militares e civis que exercem atividades técnicas de engenharia, pesquisa e desenvolvimento, gerenciamento de projetos e atividades administrativas.
    No CEA, estão as principais oficinas, usinas, laboratórios e protótipos desenvolvidos pelo CTMSP. Entre eles, destacam-se o Laboratório Radioecológico (LARE), responsável pelo controle dos efluentes liberados para o meio externo do CEA e pela monitoração de amostras ambientais ao redor do Centro, e o Laboratório de Geração de Energia Núcleo-Elétrica (LABGENE), que será uma instalação experimental em terra de uma planta de propulsão nuclear.
    Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP)
    www.marinha.mi...
    BtlDefNBQR-ARAMAR - Batalhão de Defesa Nuclear, Biológica, Química e Radiológica de Aramar
    / btldefnbqraramar
    CCEMSP - Centro de Coordenação de Estudos da Marinha em São Paulo
    CDS - Centro de Desenvolvimento de Submarinos
    CINA - Centro Industrial Nuclear de Aramar
    DDNM - Diretoria de Desenvolvimento Nuclear da Marinha
    CeITMSP- Centro de Intendência Tecnológico da Marinha em São Paulo
    www.poli.usp.b...

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