Conjunto Época de Ouro Ronaldo do Bandolim - bandolim Dino 7 Cordas - violão de 7 Toni - violão de 6 Paulo César Faria - violão de 6 Jorge Filho - cavaquinho Jorginho do Pandeiro - pandeiro
Sou um eterno fã e admirador do Dino e o meu sonho é conhecer seus familiares e mais de sua história. Não sei o quê ocorre comigo, choro com muita emoção quando assisto seus vídeos ou ouço suas performances no violão. Assistindo sua entrevista cedida ao Maestro Nelson Macedo em 1992 e apresentada pela Escola Brasileira de Música, eu pude verificar inúmeras coincidências entre mim e o Mestre Dino durante a nossa trajetória musical. Minha família, natural da região norte fluminense, tocava muitas serestas. Nasci assistindo o meu pai e o meu irmão mais velho tocando em acordeons músicas antigas da roça e também atuais. Aos meus 07 ou 08 anos, eu ouvi uma introdução feita pelos baixos de um violão um samba e aquilo mexeu bastante comigo, peguei escondido o violão do meu cunhado, e no mesmo instante eu tirei de ouvido aquela introdução. Meu cunhado ficou muito impressionado comigo e me deu de presente aquele instrumento. Dias após eu avistei um colega tocando samba e fiquei maravilhado com as baixarias que ele fazia. Cheguei em casa e rapidamente peguei o jeito, de forma que, inexplicavelmente, eu desenvolvia qualquer música através das baixarias, formando os acordes. Acho que eu nunca toquei o violão de seis cordas como ele deveria ser tocado, eu sempre empreguei as baixarias na condução dos acordes, de maneira que elas não se chocassem com a voz ou solo principal. Na entrevista que o Dino deu em 92, ele mencionou que, às vezes, as frases surgem como se fossem algo espiritual, e, é extremamente isso que ocorre comigo - não idealizo e elas surgem divinamente. Bem, na época, eu ainda não sabia que existia esse tal de violão de sete cordas próprio para esse estilo de tocar e para desenvolver aquele dom que brotou de dentro de mim. Fiz uma amizade com esse colega e ele me falou acerca desse violão citando como exemplo o Dino na música "Espelho". Daí fiquei desesperado por encontrar essa melodia, pois ainda não havia os recursos da internet, mas consegui emprestado um disco LP de vinil, passei essa música para uma fita K7 e tirei de ouvido os baixos do mestre. Logo depois, eu tive o privilégio em conhecer o Dino na loja de instrumentos Ao Bandolim de Ouro dando aulas, fiquei atônito, não saiu uma só palavra da minha boca. Ele me perguntou se eu queria ter aulas com ele e eu disse que sim, mas falei aquilo porque eu não sabia o quê dizer devida a tanta emoção. Não tinha condições de custear as mensalidades, pois minha família era desprovida de recursos financeiros. Fui para casa muito triste, porém, ao mesmo tempo, empolgado por ter conhecido o meu ídolo. Peguei o meu violão de seis e transformei ele em um de sete cordas (distribuí os furos no cavalete de forma que coubessem as sete cordas, e fiz o mesmo com o osso da pestana, acresci um furo em um dos lados das tarraxas e coloquei mais uma cravelha). Um amigo me forneceu uma 4ą corda de contrabaixo, afinei ela em dó, e comecei a tentar copiar tudo que eu ouvia do violão do Dino nos discos. Infelizmente, o meu violão não durou uma semana, pois não suportou a pressão da sétima corda e se estourou todo. Na época, eu não tive dinheiro para adquirir outro instrumento, havia perdido o meu pai e minha mãe era idosa e eu tinha que fazer biscates para ajudá-la. Hoje, não vivo da música, mas a música me faz sentir vivo. Sou um funcionário público, consegui comprar um violão de sete feito pelo Silvestre. Sinto-me realizado por isso, mas por outro lado, ainda tenho esse sonho em conhecer mais sobre o Dino, também queria ter tido condições financeiras à época para poder ter aulas com ele, enfim, frusto-me bastante por não ter tido esse privilégio. Difícil de explicar, mas sinto muitas saudades dele sem nem tê-lo conhecido melhor.
Que história bonita! Realmente o mestre Dino foi e sempre será modelo para os amantes do sete cordas! Não me canso de ouvir suas baixarias, no bom sentido, é claro!
Ícones do Chorinho no Brasil e no mundo. Alguns já saudosos mas eternos...Estive na casa do Sr. Dino em Araruama, com o amigo Newton, quando a tempos fazíamos parte do Regional Vibrações.
O nome do violonista de 6 cordas não é Paulo César Faria não, o nome correto é Benedito César Ramos de Faria e é ele conhecido no meio musical como César Faria.
Cara do pandeiro quebrou totalmente o ritmo tirando todo Todo conjunto época de ouro do ritimo! E olha que no sete cordas era ninguém menos do que o Dino sete cordas! A minha pergunta Éh: Como é que o cara que nem iniciante é e tem pachorra de pegar um pandeiro pra acompanhar um um conjunto desse como época de ouro onde só tem cobras e fazer um papelão desse??? Nem o Dino sete cordas entendeu!
Sou um eterno fã e admirador do Dino e o meu sonho é conhecer seus familiares e mais de sua história. Não sei o quê ocorre comigo, choro com muita emoção quando assisto seus vídeos ou ouço suas performances no violão. Assistindo sua entrevista cedida ao Maestro Nelson Macedo em 1992 e apresentada pela Escola Brasileira de Música, eu pude verificar inúmeras coincidências entre mim e o Mestre Dino durante a nossa trajetória musical.
Minha família, natural da região norte fluminense, tocava muitas serestas. Nasci assistindo o meu pai e o meu irmão mais velho tocando em acordeons músicas antigas da roça e também atuais. Aos meus 07 ou 08 anos, eu ouvi uma introdução feita pelos baixos de um violão um samba e aquilo mexeu bastante comigo, peguei escondido o violão do meu cunhado, e no mesmo instante eu tirei de ouvido aquela introdução. Meu cunhado ficou muito impressionado comigo e me deu de presente aquele instrumento. Dias após eu avistei um colega tocando samba e fiquei maravilhado com as baixarias que ele fazia. Cheguei em casa e rapidamente peguei o jeito, de forma que, inexplicavelmente, eu desenvolvia qualquer música através das baixarias, formando os acordes. Acho que eu nunca toquei o violão de seis cordas como ele deveria ser tocado, eu sempre empreguei as baixarias na condução dos acordes, de maneira que elas não se chocassem com a voz ou solo principal. Na entrevista que o Dino deu em 92, ele mencionou que, às vezes, as frases surgem como se fossem algo espiritual, e, é extremamente isso que ocorre comigo - não idealizo e elas surgem divinamente. Bem, na época, eu ainda não sabia que existia esse tal de violão de sete cordas próprio para esse estilo de tocar e para desenvolver aquele dom que brotou de dentro de mim. Fiz uma amizade com esse colega e ele me falou acerca desse violão citando como exemplo o Dino na música "Espelho". Daí fiquei desesperado por encontrar essa melodia, pois ainda não havia os recursos da internet, mas consegui emprestado um disco LP de vinil, passei essa música para uma fita K7 e tirei de ouvido os baixos do mestre. Logo depois, eu tive o privilégio em conhecer o Dino na loja de instrumentos Ao Bandolim de Ouro dando aulas, fiquei atônito, não saiu uma só palavra da minha boca. Ele me perguntou se eu queria ter aulas com ele e eu disse que sim, mas falei aquilo porque eu não sabia o quê dizer devida a tanta emoção. Não tinha condições de custear as mensalidades, pois minha família era desprovida de recursos financeiros. Fui para casa muito triste, porém, ao mesmo tempo, empolgado por ter conhecido o meu ídolo. Peguei o meu violão de seis e transformei ele em um de sete cordas (distribuí os furos no cavalete de forma que coubessem as sete cordas, e fiz o mesmo com o osso da pestana, acresci um furo em um dos lados das tarraxas e coloquei mais uma cravelha). Um amigo me forneceu uma 4ą corda de contrabaixo, afinei ela em dó, e comecei a tentar copiar tudo que eu ouvia do violão do Dino nos discos.
Infelizmente, o meu violão não durou uma semana, pois não suportou a pressão da sétima corda e se estourou todo. Na época, eu não tive dinheiro para adquirir outro instrumento, havia perdido o meu pai e minha mãe era idosa e eu tinha que fazer biscates para ajudá-la. Hoje, não vivo da música, mas a música me faz sentir vivo. Sou um funcionário público, consegui comprar um violão de sete feito pelo Silvestre. Sinto-me realizado por isso, mas por outro lado, ainda tenho esse sonho em conhecer mais sobre o Dino, também queria ter tido condições financeiras à época para poder ter aulas com ele, enfim, frusto-me bastante por não ter tido esse privilégio. Difícil de explicar, mas sinto muitas saudades dele sem nem tê-lo conhecido melhor.
Que história bonita! Realmente o mestre Dino foi e sempre será modelo para os amantes do sete cordas! Não me canso de ouvir suas baixarias, no bom sentido, é claro!
Que relato incrível!! Conhece o Dininho, o filho dele?
Que maravilha!
Ronaldo do bandolim é um fenômeno!
@@camoesobral muitobommesmo
É pena que hoje e m dia não se vê mais essas músicas
Ícones do Chorinho no Brasil e no mundo. Alguns já saudosos mas eternos...Estive na casa do Sr. Dino em Araruama, com o amigo Newton, quando a tempos
fazíamos parte do Regional Vibrações.
É a coisa mais linda eu amo está no meu DNA espiritual.obrigada Leinha querida por me mandar esse vidio.
Simplesmente Maravilhoso! Isso precisa ser muito divulgado! Coisa linda!
Isso aí que é música!
Gostei muito dessa música !
A música chamada de "Jongo" é na verdade música "Sons de Carrilhões".
Música quando é boa nunca envelhece!!!!
Povo tocava demais!!!
O nome do violonista de 6 cordas não é Paulo César Faria não, o nome correto é Benedito César Ramos de Faria e é ele conhecido no meio musical como César Faria.
Já se diz Época de ouro Parabéns
Parabéns! JOVENS daquele TEMPO. bio da gaita e da sanfona 48, músico e poeta cordelista de Saquarema RJ 2/8/2017
Maravilha
Muito bom,realmente é uma época de ouro.
Lembrei_me nesse momento do Dino 7 cordas Grande músico.libbs
Aiiii Paulo César Faria! É Benedito César Faria.
Fala Alexandre, vim fortalecer com inscrição, joinha, sininho e comentário, ( CONTO TAMBÉM COM A SUA FORÇA.
Quando vejo Ronaldo tocar lembro de um grande amor que se foi.Aonde anda Ronaldo do bandolim.
This is musical greatness by any standards. Thanks for bringing this historic video for us all to enjoy. :D
Maravilha! Só!
É... CONJUNTO ÉPOCA DE OURO, DE GRANDE SAUDADE, PORQUE HOJE, NEM CONJUNTO DE CHUMBO NÓS TEMOS. É SÓ BARULHO!
Mario Jose Azevedo Cruz qw
😍😍😍
O solo de violão é Sons de Carrilhões.
Quem ta no cavaco?
Mestre Jorge Filho. Filho de Jorginho do Pandeiro.
Ola amigo, muito bom. Qual o ano desse programa?
Vi essa pintura ao vivo. Ali no gargarejo. Quwww1.folha.uol.com.br/fsp/acontece/ac16089903.htm
Cara do pandeiro quebrou totalmente o ritmo tirando todo
Todo conjunto época de ouro do ritimo!
E olha que no sete cordas era ninguém menos do que o Dino sete cordas!
A minha pergunta Éh:
Como é que o cara que nem iniciante é e tem pachorra de pegar um pandeiro pra acompanhar um um conjunto desse como época de ouro onde só tem cobras e fazer um papelão desse??? Nem o Dino sete cordas entendeu!
Tá de brincadeira, né amigo? Só pode. kkkk
Ou você é totalmente sem noção ou está zoando... 🤔
🤣🤣🤣🤣