Parabéns ao grupo. Sou licenciada em Ciências Socias pela UFFS Chapecó SC. Atualmente curso Pedagogia. Adorei as reflexões! :) Realmente vivemos em um momento em que somos cada vez mais empurrados/submetidos pela lógica da técnica exacerbada, sob os comandos dos logoritmos e Big Data, somos envoltos pela atmosfera do mercado, dos lucros, do produtivismo, da sobrecarga, de fazer-se de forte o tempo todo, da proatividade e empreendedorismo... Negamos os sinais e necessidades básicas de nosso corpo (geralmente privamo-nos de um sono restaurador, alimentamonos mal, assumidos a dinâmica da simultaneidade de várias tarefas ...) Penso que a arte, o pensamento filosófico e as amizades podem nos dar um certo respiro, tão necessário e urgente! Voltarei para acompanhá-los...
Percebi uma certa idealização da vida, como se o indivíduo precisasse de um contexto natural e social 100% seguro e próprio para poder cuidar de si. Ora, é justamente por não poder controlar seu contexto que ele precisa aprender a lidar com ele, independentemente do grau de violência exercido sobre ele. O cuidado de si só faz sentido como uma tentativa de resistência. Se precisamos de um contexto ideal, onde o sofrimento seja minimizado ou já superado, então não há necessidade de resistência. A autocompaixão nos coloca sempre como vítimas do contexto, e, por conseguinte, culpamos ele, julgando necessária sua mudança, mesmo sendo impotentes para mudá-lo. Ora, o cuidado de si não projeta a responsabilidade da mudança para outro, mas justamente o contrário; ele enfatiza a própria responsabilidade pela qualidade de nossas vidas. Isso não significa uma indiferença política e ética, mas sim o seu oposto: é justamente por sermos responsáveis pela qualidade de nossas vidas que deixamos de culpar o outro e passamos a ser mais compreensivos e cooperativos.
Olá! Parabéns pela proposta! Sou terapeuta holística e com isto, desenvolvo atendimentos com meditação, relaxamento profundo, florais e etc que vcs certamente conhecem. O fato é que, mesmo com todas estas técnicas quase enlouqueci por conta de ruído ambiental. Nenhuma técnica me ajudou a ter paz pq o ruído é torturante desestabilizando mente, emoção e corpo. Entrei em depressão profunda, sem banho nem limpeza da casa, um monte de medicações, enfim...vivi um inferno. Só comecei a melhorar quando o risco do ruído foi resolvido, tornando-se uma ameaça bem distante...Cuidei de pessoas e não consegui cuidar de mim, justamente porque não consegui alinhar dentro de mim a proposta desta sociedade urbana onde os valores de respeito, humanidade, gentileza e direitos são ignorados. Como resolver esta desesperança navegando neste universo de Foucault ? Gostaria de ouvir propostas que possam ajudar nesta questão. (Só pra saberem: Exaustor de churrascaria instalado para o lado das residências e não para o lado do comércio- de terça à Domingo). Atualmente tem uma confeitaria no local, graças à Deus e muita oração. A espiritualidade foi meu caminho, mas só tive paz qdo abriram a confeitaria. Quero ajudar outras pessoas sobre esta questão de ruídos. Obrigada, estudiosos!
A igreja que frequento tem a horta caseira, o altruísmo e o belo como colunas, o que me ajudou a entender o quanto as pessoas estão doentes e egoístas! Cheguei a conclusão que eu estou sã, por isto sofri tanto; já aqueles que falam que o ruído é normal e que os serviços públicos não funcionam estão bem mais doentes que eu. Os que sofriam com a questão não quiseram entrar com processo e como uma andorinha só não faz verão, estou num rochedo vivendo o processo da águia para refazer minhas forças e entrar com a questão na prefeitura de novo. Quando falam das terapias como refúgio de si mesmo, não vejo um bom caminho a generalização. A maioria delas faz a pessoa se aprofundar no autoconhecimento e eu gosto e trabalho bem com isto. A questão que levanto é o descaso social; quem tem paz com seus direitos negados? A tal da animalidade e desumanização. Atualmente estou praticando horta, frequentando igreja, caminhada, meditação, alimentação natural, leitura, dança e pintura... é louco ver que o que me levou ao fundo do poço, também me forçou a ir a patamar mais alto nas práticas de bem estar. Maluco né? Kkkkkkk Gratidão, queridos!
Olaaaa pessoal, sou a Barbara professora da fala sobre a entrevista...posso enviar a vcs por e-mail, tudo bem? Me escrevam: barbara.marques.mm@gmail.com
Boa noite! Obrigada por compartilhar conhecimentos. Há possibilidade de participar do grupo? Minha intenção de pesquisa de tese é sobre o cuidado de si! Obrigada.
Excelente!!
Parabéns ao grupo. Sou licenciada em Ciências Socias pela UFFS Chapecó SC. Atualmente curso Pedagogia. Adorei as reflexões! :) Realmente vivemos em um momento em que somos cada vez mais empurrados/submetidos pela lógica da técnica exacerbada, sob os comandos dos logoritmos e Big Data, somos envoltos pela atmosfera do mercado, dos lucros, do produtivismo, da sobrecarga, de fazer-se de forte o tempo todo, da proatividade e empreendedorismo... Negamos os sinais e necessidades básicas de nosso corpo (geralmente privamo-nos de um sono restaurador, alimentamonos mal, assumidos a dinâmica da simultaneidade de várias tarefas ...) Penso que a arte, o pensamento filosófico e as amizades podem nos dar um certo respiro, tão necessário e urgente! Voltarei para acompanhá-los...
Percebi uma certa idealização da vida, como se o indivíduo precisasse de um contexto natural e social 100% seguro e próprio para poder cuidar de si. Ora, é justamente por não poder controlar seu contexto que ele precisa aprender a lidar com ele, independentemente do grau de violência exercido sobre ele. O cuidado de si só faz sentido como uma tentativa de resistência. Se precisamos de um contexto ideal, onde o sofrimento seja minimizado ou já superado, então não há necessidade de resistência. A autocompaixão nos coloca sempre como vítimas do contexto, e, por conseguinte, culpamos ele, julgando necessária sua mudança, mesmo sendo impotentes para mudá-lo. Ora, o cuidado de si não projeta a responsabilidade da mudança para outro, mas justamente o contrário; ele enfatiza a própria responsabilidade pela qualidade de nossas vidas. Isso não significa uma indiferença política e ética, mas sim o seu oposto: é justamente por sermos responsáveis pela qualidade de nossas vidas que deixamos de culpar o outro e passamos a ser mais compreensivos e cooperativos.
Estou assistindo a esse vídeo hoje. Ainda tem o grupo? Tem como participar?
Olá! Parabéns pela proposta! Sou terapeuta holística e com isto, desenvolvo atendimentos com meditação, relaxamento profundo, florais e etc que vcs certamente conhecem. O fato é que, mesmo com todas estas técnicas quase enlouqueci por conta de ruído ambiental. Nenhuma técnica me ajudou a ter paz pq o ruído é torturante desestabilizando mente, emoção e corpo. Entrei em depressão profunda, sem banho nem limpeza da casa, um monte de medicações, enfim...vivi um inferno. Só comecei a melhorar quando o risco do ruído foi resolvido, tornando-se uma ameaça bem distante...Cuidei de pessoas e não consegui cuidar de mim, justamente porque não consegui alinhar dentro de mim a proposta desta sociedade urbana onde os valores de respeito, humanidade, gentileza e direitos são ignorados. Como resolver esta desesperança navegando neste universo de Foucault ? Gostaria de ouvir propostas que possam ajudar nesta questão. (Só pra saberem: Exaustor de churrascaria instalado para o lado das residências e não para o lado do comércio- de terça à Domingo). Atualmente tem uma confeitaria no local, graças à Deus e muita oração. A espiritualidade foi meu caminho, mas só tive paz qdo abriram a confeitaria. Quero ajudar outras pessoas sobre esta questão de ruídos. Obrigada, estudiosos!
A igreja que frequento tem a horta caseira, o altruísmo e o belo como colunas, o que me ajudou a entender o quanto as pessoas estão doentes e egoístas! Cheguei a conclusão que eu estou sã, por isto sofri tanto; já aqueles que falam que o ruído é normal e que os serviços públicos não funcionam estão bem mais doentes que eu. Os que sofriam com a questão não quiseram entrar com processo e como uma andorinha só não faz verão, estou num rochedo vivendo o processo da águia para refazer minhas forças e entrar com a questão na prefeitura de novo. Quando falam das terapias como refúgio de si mesmo, não vejo um bom caminho a generalização. A maioria delas faz a pessoa se aprofundar no autoconhecimento e eu gosto e trabalho bem com isto. A questão que levanto é o descaso social; quem tem paz com seus direitos negados? A tal da animalidade e desumanização. Atualmente estou praticando horta, frequentando igreja, caminhada, meditação, alimentação natural, leitura, dança e pintura... é louco ver que o que me levou ao fundo do poço, também me forçou a ir a patamar mais alto nas práticas de bem estar. Maluco né? Kkkkkkk Gratidão, queridos!
Uma pena a todo momento ter notificações de pedidos de entrada na sala. Desisti!
Gostaria que me indicassem leitura sobre a vida dos gregos.
Discussão maravilhosa!
Fiquei curioso quando a professora mencionou sobre o vídeo do companheiro do Foucault. Onde poderia ter acesso?
Eu tambem fiquei. Como ler a entrevista? Onde encontro a biografia ?
Olaaaa pessoal, sou a Barbara professora da fala sobre a entrevista...posso enviar a vcs por e-mail, tudo bem? Me escrevam: barbara.marques.mm@gmail.com
Excelente!
Como faço para participar do grupo de estudos?
Sou doutoranda em Saúde Coletiva na Ufba
chat.whatsapp.com/HsvZGLjPjVC5haXhHHJvpz
Boa noite! Obrigada por compartilhar conhecimentos. Há possibilidade de participar do grupo? Minha intenção de pesquisa de tese é sobre o cuidado de si! Obrigada.
Opa legal
onde posso encontrar a entrevista com o daniel defert citada no minuto 7:00?
Olá...como faço para participar do Grupo?