Gustavo, seria muito bom se você tivesse um diálogo com Alysson Mascaro. Não sei se é possível, mas adoraria ver. Parabéns por suas exposições, sempre esclarecedoras.
@@Lukpard1 O que comprova, cada vez mais , que o marketing digital/acadêmico é muito mais importante do que o conteúdo argumentativo. Talvez isso explique o atual momento da " esquerda " brasileira.
Nos EUA, os fundos de pensão de trabalhadores são gigantes e têm participação em parte significativa das grandes empresas. Seriam os EUA, um país em transição ao socialismo?
Texto retirado da página "pensar a história" Se há uma certeza nessa vida, é a de que se assumir como socialista requer coragem. Via de regra, socialistas são tratados como inimigos da sociedade, do Estado, da família, da ordem social e associados a absolutamente tudo que não presta - de genocídio a comer criancinhas. Tanto pior se for um país inteiro se assumindo como socialista. Não há até hoje registro de uma única nação socialista que não tenha sido submetida a intervenção militar externa, sanções econômicas, isolamento diplomático, campanhas de satanização pelos aparelhos ideológicos ocidentais, dentre várias outras formas de assédio e pressão exercidas pelas grandes potências de um mundo onde o capital reina absoluto e inconteste. Diante disso, considerando-se como verídica a hipótese de que a China abandonou o socialismo e de que o Partido Comunista chinês não tem mais qualquer interesse na transição para o socialismo e futura construção do comunismo, qual é a lógica de se manter a estética revolucionária e os vínculos institucionais com o ideário socialista? Que vantagem teria a China? O que a China ganha se fingindo de socialista em um mundo onde o capitalismo reina hegemônico? Além de acusações de genocídio, cometer massacres, violar direitos humanos, ser uma ditadura? Por que não simplesmente abandonar o simulacro de socialismo e decretar oficialmente a transição para a economia de mercado, como fizeram a União Soviética e todos os países do Leste Europeu? Países como Ucrânia e Estônia hoje em dia são queridinhas de Wall Street e City of London. Não enfrentam acusações de serem ditaduras genocidas. Por que a China não segue o exemplo, se está vendida pro capital? O que esse simulacro de socialismo trouxe de positivo pra China além de boicotes, sanções econômicas, tentativas de isolamento e satanização do governo do país? Pra que tanto esforço em controlar a mídia, as redes sociais, os aparelhos ideológicos se toda a cúpula do governo chinês está a serviço do capital? Por que combater as narrativas ocidentais, pra que enfiar foice e martelo em tudo que é canto, pra que ensinar sobre socialismo nas escolas? Por que cantar A Internacional nos eventos públicos, se poderiam tocar Beyoncé? Pra que gastar dinheiro tirando 800 milhões de pessoas da pobreza, erradicando a miséria extrema, diminuindo os índices de poluição, reflorestando o país, universalizando saneamento básico, sistema de saúde e serviços públicos, se esses montantes poderiam simplesmente estar sendo utilizados em prol da elite chinesa? Por que os burocratas chineses restringem o direito de propriedade das terras se poderiam simplesmente repartirem com a elite e ficarem ricos no processo? Qual é a lógica por trás disso?
Então pra que ele escreveu o texto?! É um texto no qual claramente ele evita discutir os argumentos centrais que ELE mesmo colocar, é a velha tática de acusar os outros de positivistas, pró imperialistas e o cacete, mas não discute o centro do problema.
Eu não sei o porquê dele ter escrito o texto, mas o que eu aprendi na Universidade é que ler não ocupa espaço. O livro se chama "China: Socialismo e desenvolvimento, sete décadas depois". Eu não tenho ódio de camaradas de outros partidos só por ter uma visão diferente.
@@iagoreis5251 ele não quer debater, não quis debater com o anarquista que queria falar com ele sobre konsntrad, não quis debater com o Luiz Fernando, junto com outros socialistas sobre stalin, não acredito que vá querer debater com o Jabbour. O máximo que ele faz é responder alguns comentários.
A questão de fundo é a mesma de sempre dos Trotskistas! Combater o Partido Comunista em toda parte! O apoio ao Solidariedade na Polónia de braços com a CIA é um caso emblemático!
Muitíssimo esclarecedora sua exposição porque eu já estava ficando confusa. Apesar de achar que a China não era socialista , eu tava começando a achar que tinha entendido errado o pouco do Marxismo que estudei. Muito obrigada!
Você comentou que pretende fazer entrevistas com especialistas na obra de Marx. Tem como você chamar o Vitor Sartori, professor de direito da UFMG, além de importante pesquisador no campo da crítica marxista ao direito?
Acho o Elias elitista demais. Ja fiz perguntas em seu twitter e a resposta foi algo do tipo: nao consigo explicar aqui algo que coloquei em 25 livros, artigos e sei lá mais o que. Foi uma decepção que me abriu os olhos para ele.
@@xeva Vc se contentaria com uma resposta breve? Cara, quer julgar um intelectual? Leia as obras e entenda de onde surgem os conceitos e os termos, a partir daí monte sua crítica. O Gustavo ae nunca me respondeu e eu nao fiquei 'decepcionado'.
@@blastoisee999 alem do que, da '''intelrctualidade' de onde venho, saber explicar algo complexo ate para um leigo faz parte da formação. Feynman, por exemplo
@@xeva " eu fiquei decepcionado justamente pela resposta que ele deu. Se ele se propoe a comecar algo por twitter, que dê segmento." Pq? Nao quero parecer grosseiro, mas ele não é obrigado. Ainda mais que ele escreveu sobre justamente para que a gente possa ler, compreender e rejeitar ou reafirmar o que ele diz
Gustavo, seria maravilhoso tu ter um dialogo em live com Pedro Ivo, do canal Ateuinforma, realmente imagino que haveriam grandes contribuições. Ao menos que veja e responda à live que ele fez hoje em que ele faz comentários sobre apontamentos que você fez nesse video. Obrigado pelo seu trabalho, e tudo de bom pra ti.
@@guilhermecevolani usei trocar ideia como força de expressão pra uma produção de conteúdo juntos conversando, saca? Fazer uma live dialogando, ou um video em que os dois participem da produção. É diferente de cada um fazer um video isolado, pois um poderia questionar o outro diretamente e direcionar o discurso exatamente pra os pontos que não ficarem claros um ao outro (ou simplesmente, ter um dialogo direto).
Jabbour escreveu um texto extremamente sintético que se desdobra para um amplo debate acerca da necessidade de novos marcos teóricos para compreender o que ocorre na China. Jabbour é um pensador modesto, aberto a críticas e honesto ao afirmar que seus estudos estão em andamento. Do mesmo modo que a Inglaterra criou a economia política para compreender o que era o capitalismo. Marx escreveu a crítica à economia política, mas, dissertou muito pouco sobre o que viria a ser o socialismo e o comunismo, dado que seu objeto de estudo era a sociedade burguesa e não exercícios de futurologia. Jabbour elegeu como objeto os fenômenos concretos que ocorrem na China. O vídeo criou um espantalho para bater. Uma pena. debate profícuo se encerra de forma precipitada.
Na extensa obra, Marx dedica poucas páginas para dizer sobre como seria o socialismo, porquanto, isso implicaria numa idealização acerca de algo abstrato, em contrariedade ao próprio método materialista dialético. Então, ele não era futurólogo, tanto por não idealizar o resultado, quanto por não indicar os meios e a duração. O socialismo, enquanto preceito teleológico é iniciado pela ruptura revolucionária que desencadeia o processo de tomada da propriedade sobre os meios de produção pelos trabalhadores. Essa é a veiculação panfletária no Manifesto. Marx considerava a história como processo. O capitalismo demorou cerca de 350 anos para eregir-se nos escombros do feudalismo e nesta longa transição conviveram relações capitalistas, feudais e mistas. Lenin teve que compor com os camponeses e posteriormente, adotar a NEP, como forma de desenvolver as forças produtivas. Um processo de longa duração, sujeito a avanços e recuos, mantida sua teleologia, não se confunde com um eterno devir.
@@pkbferrari ; rapaz, interessante notar que do feudalismo para o "capitalismo" pouca coisa mudou. Um "dono" da terra e outro "dono" da indústria. Falar nisso, hoje o "dono" é o do dinheiro. Continua a pouca ou nenhuma mudança. Podemos pensar.
@@GilbertoRicci Então Lenin não era socialista pq Lenin instituiu a NEP. Simplesmente não faz sentido o que vc fala, é só um dogmatismo que ignora a realidade.
Não acho que a questão é se é ou não é Socialista. Mas se está em transição, em qual ponto da transição e como continuar esse processo. Se a Revolução é Permanente, então o desenvolvimento desigual coloca esses países que passaram por uma revolução comunista em um outro patamar de evolução revolucionária. Acho que precisamos entender mais profundamente o que acontece nesses países. De qualquer forma acho que esses países desequilibram o Imperialismo no plano Internacional e contribuem com o avanço da Revolução.
Honestamente nunca tive problemas em observar a existência de uma classe de bilionários na China. São produto de uma escolha estratégica chinesa na metade da década de 1990 de corporatizar o setor empresarial estatal. Desta escolha estratégica ousada uma série de contradições adviram. Uma classe capitalista tomou para si parte dos ativos estatais, enriqueceram absurdamente. O fosso social aumentou no país. Mas meu olhar fixo sempre foi no estratégico: grandes conglomerados empresariais estatais formaram a base econômica de poder do Partido Comunista. A experiência chinesa produziu contradições à altura das vitórias produzidas por esse mesmo socialismo. Porém, observando em dinâmica, o setor público da economia foi elevando de patamar em todos os sentidos. -Elias Jabbour jornalggn.com.br/artigos/bilionarios-na-china-a-resposta-de-xi-jinping-a-fidel-por-elias-jabbour/
Também penso dessa forma vejo que os trotskistas tem uma visão perfeccionista ou faz revolução e implanta o socialismo ou se for capitalismo como foi NEP já era não serve são traidores, se vcs pegar as varias experiências pró socialistas então todas falharam e todas que restao são ditaduras e briga de dois países capitalistas só que os que fizeram a revolução são diagramados na mídia ai eu não encontro trotskista comentando, estão brigando de nos enganar ou é disputa no mercado para ver quem fica mais rico, tem que investigar quais fontes os trotskistas lêem pelo que vejo as mesmas do coquest, maccrthy, produzidas pelos anticomunistas dos estados unidos e Inglaterra e czaristas.
@@thomasravelly972 uma coisa é vc deixar o capitalismo, outra é você permitir o crescimento dele e da burguesia, vc tá indo pro socialismo ou pro capitalismo?
Imagina, não tem problema nenhum haver bilionários na China. Certamente essa riqueza deles surgiu do nada, não foi resultado da extração de mais valia da classe trabalhadora, certo? Nem da existência de relações de produção capitalistas, não é mesmo? Esse Jabbour é um pilantra, enganador de quinta categoria.
@@joaop4585 Então porque o Brasil não é rico? Ah... já sei, o Brasil é comunista. KKK... A China é capitalista e o Brasil é comunista... kkk. Só ancap mesmo...
Márcio Petereira, ta doidão? A China ainda tem sua taxa de pobreza, além de sua grande bolha imobiliária, que um dia vai explodir e levar boa parte da economia dela. Além do mais, o Brasil tem grandes rombos públicos (pergunta ao teu PTezinho e o Centrão como aconteceu) e uma máquina que mal faz dinheiro, que vai imediatamente pra pagar as dívidas que ela mesma criou. Maluco nn sabe de economia e vem falar merda pra mim, PQP
@@joaop4585 vocẽ comentou lá em cima, "A China apelou para o capitalismo" como se o capitalismo fosse a grande razão do sucesso da China (talvez até tenha razão), então eu coloquei se é assim porque o Brasil não é rico? Foi só uma provocação e você tentou resolver fazendo profecias sobre a China e atacando o PT, kkk..
Eu adoro o ggn, mas eles republicam (e as vezes nem comunicam com o autor) textos de timeline de facebook. Provavelmente esse texto, pegaram do facebook do Elias.
Comentário do engajamento. O mérito que vejo na China é ser uma contraposição ao Imperialismo Estadunidense e de Europa. Eu desejaria muito que lá fosse um processo em rumo para o socialismo. Não vou nem ficar com a Tese do Jabour nem com a tua(, apesar de que a tua é a que realmente faz sentido) Forte abraço camarada. Espero que a polêmica gere um bom debate e que crie engajamento para se discutir e popularizar com qualidade o marxismo
Em 1976, após a morte de Mao, a China foi acometida por um golpe contrarevolucionario dos "restauracionistas" que estavam infiltrados dentro do Partido, houve perseguições de dirigentes e estudantes que ainda seguiam a linha revolucionária (proletária). Deng Xiaoping era um "capitalist roader" que pavimentou o caminho para o retorno do capitalismo na China. Ressalte-se que na China, foi a Grande Revolução Cultural Proletária como mais alto patamar que atingiu a revolução socialista e como a mais elevada luta de duas linhas estendidas a milhões e milhões de massas, que impediu por dez anos as tentativas revisionistas e restauracionistas de dominar o Partido Comunista e restaurar o capitalismo no país.
Pela sua lógica de análise ninguém pode escrever um texto, artigo ou uma matéria. O autor pressupõe um certo conhecimento e aborda a questão em si. Ou seja, é um escrito sobre a pergunta e não sobre a reposta. Por isso não dava pra destrinchar todas as suas questões. Primeiro porque não é a intenção do texto, segundo porque teria que ser uma análise muito maior exigindo outro formato. Todo debate colocado é válido, mas essa deslegitimação do autor pela forma de abordar o tema ( que é específico e não geral) é um equívoco.
Uma vez vi um comentário em um fórum de investimentos onde a pessoa dizia que brasileiro é burro porque não investe e que se todo mundo investisse a vida das pessoas seria muito melhor. Tirando a parte em que tem gente que mal tem dinheiro pra comer quiçá investir, até que ponto isso é verdade? O que aconteceria se "todo mundo" investisse na bolsa?
Ia acontecer nada. Todo mundo vai continuar tendo uma renda insuficiente para manter seu padrão de vida, vai continuar sendo obrigado a trabalhar e etc. Ao invés de render 6% ao ano como na poupança, vai render 20% ao ano. daí os 1000 reais que ela tem disponível vão render 200 por ano, e não 60 reais. Mal paga um mercado no ano. Mas aumenta o risco de perder dinheiro tb.
Além do modelo de crescimento da china se dar, pelos dados do professor Wu, com produtividade cada vez mais fraca (diferentemente do crescimento do PIB per capita em si) , o que apontaria para uma encruzilhada, deve ser ressaltado que a China gasta menos em proporção ao pib em seguridade e proteção social muito menos que os paises do bem-estar social e bem menos até que os emergentes. Então sequer me parece correto considerá-la algum tipo de capitalismo com preocupações sociais. Menos que a media do capitalismo ...
A China é socialista, sim ou não ? Jones, Elias e companhia: Confia ! Ok mas pode responder a pergunta ? Cara Vc é positivista ? Quer reeleger o Bolsonaro? Pq vc é tão sectário? E blá blá blá
O Estado é um espelho do estado que somos nós. Por isso é certo dizer: Estado capitalista, fascista, socialista e até anarquista. Ñ há grupo de pessoas conviventes que ñ use uma espécie de central representativa e quando a constroem o fazem a sua imagem e semelhança. Não há maioria sem minorias e a relação de forças é que vai modelando, reformando, atualizando, evolucionando o Estado. Nénão, Professor? Aqui na escuta. Obrigado.
Gustavo, não sei se é uma questão muito pragmática, mas você poderia fazer um vídeo sobre a discussão em torno do aumento dos juros agora no Brasil, política contracionista x expansionista, papel do banco central, etc, sob uma perspectiva marxista. O debate nos grandes jornais se dá apenas entre economistas de inspiração mais ou menos keynesiana ou neoclássica..
O grupo de estudo bomba todo dia; está bem legal e vira e mexe, aponta para cá ou para o PSTU além das conversas gerais, das vidas particulares e da mídia.
Se a China é ou não socialista, talvez seja bem fácil de pensar e responder se tivermos amparados por certos conceitos e definições. No entanto, entendendo que no marxismo e principalmente no próprio Marx a definição está na própria exposição da totalidade de sua obra, eu pessoalmente não me sinto capaz de responder essa questão, diferente de muitos que vejo aqui nas comentários e em muitos vídeos de camaradas com respostas definitivas para praticamente tudo (nisso incluo todos, Jones, Gustavo, Humberto, Sabrina, entre outros). Por entender que a obra de Marx não se esgota nela mesmo e que o marxismo é uma filosofia/ciência de desenvolvimento permanente, primordialmente enquanto não superarmos o modo capitalista de produção e suas relações sociais de produção é que acho muito complexo a facilidade pra se criarem tantas convicções por algumas polemicas, principalmente em torno de algo que ainda está em seu movimento, se constituindo. Particularmente, estou longe de ter uma apropriação e interpretação da totalidade, tanto de Marx como de outros marxistas. Mas entendo que o caso da China nos da uma imensa contribuição para as mais diversas reflexões e compreensões. Se pensarmos empiricamente a China se apresenta substancialmente diferente do que vemos como modelo econômico, social e político defendido por liberais burgueses e as classes dominantes em geral. Meu ponto é: o que seria do mundo se o modelo Chinês se universalizasse? Como seria um mundo onde essa diversidade de relações de propriedade como existem na China, que impulsionam seu desenvolvimento economico e social, associados como lá acontece, com uma enorme difusão de Marx/marxistas nas escolas e universidades? Isso não nos aproxima mais de uma possibilidade revolucionária do que o que acontece nas democracias ocidentais? Se sim, porque não defender a China? Por que ser dogmático num posicionamento de crítica a "ditadura chinesa" fundamentado num modelo político abstrato. Sim, pois se fundamentam na política ocidental ou nas experiências do "socialismo real" para criticar a forma política adotada pelo PCCh. Neste momento, talvez pudéssemos até dizer que a China não esteja numa transação socialista, mas também não da pra dizer que não caminha nessa direcção. Penso que mesmo que os Chineses não atinjam de fato a transição socialista "idealizada" por muitos, certamente o caminho que trilhou até aqui deverá ser estudado e contribuirá para muito do que se queira construir futuramente. Afinal de contas o regime está ai de pé, diferente da URSS, e com uma estrutura econômica capaz de construir algo novo. Se isso vai ou não acontecer é uma história que será contada em outras épocas, talvez não veremos, ou talvez nem aconteça. O que concretamente não vejo é motivo para não defender a China!
LI o livro do Piketty e gostei. Ele não fez uma analise marxista nem se apresenta como tal, deixou bem claro no texto. O que ele relatou foi basicamente da desigualdades no capitalismo.
Não sei o que dizer. Gosto muito dos seus vídeos. Mas será que a China não teve que dar essa cara para a sua economia para trazer o campo de batalha para o comércio? Teria ela conseguido se manter em pé, sem fazer isso? O fato de ser uma economia totalmente planificada, moldada para se adaptar a tempos de desenvolvimento exponencial de tecnologia, não pode ser considerado uma transição para o socialismo?
Ñ consigo ficar sem digitar; o assunto é estimulante e o professor o aborda com interesse. Olha só, falando em Proudhon; imagina que eu pegue meu bonus trabalhista e dê para a vizinha que é boazinha ou pague uma refeição (pode haver gente que paga refeição com vale transporte e se locomove com vale refeição; olha a confusão!) então, o bonus trabalho ñ virou dinheiro? Como era a cédula. Mas... realmente! Esse Prudhon... trocava alho por cebola?
Entendi, professor! Quando disserem assim:_ Oh, que bela firma de celulares! A quem pertence? _ A gente poderá responder:_ À Dona China_ _Puuuxa mas que Dona mais capitalizada, eim?!_ _Pois é... Uma partidona!_
O Sr Elias Jabbour tem a infelicidade de ser singularmente desconhecido no mundo. No Brasil, tem o direito de ser um mau geografo, por que passa por ser um bom economista chinês. Na China também tem o direito de ser um mau geógrafo, porque passa por ser um dos melhores economistas brasileiros. Na qualidade de brasileiro e professor de geografia do Ensino Secundário, quisemos protestar contra esse duplo erro. A obra do Sr. Elias Jabbour sobre a China não é simplesmente um tratado de economia política, um livro comum, é uma Bíblia de poesia liberal. Mercado, salário, exploração, capital especulativo, bilionários, valor, concorrência, Estado, são algumas das categorias existentes em todos os países capitalistas do planeta, mas que em solo chinês fazem desse país milenar o “Socialismo do século XXI”, segundo o Sr. Jabbour. Tal qual Marx em sua fina ironia contra o Sr. Proudhon, não há como deixar de pensar no Sr. Elias Jabbour e seu falacioso socialismo de mercado. Aliás, uma contradição nos termos, afinal, o Socialismo de Mercado da ao socialismo um adjetivo que o nega, e da ao mercado um substantivo que o mistifica.
Gostei do vídeo. Mas , mudando de assunto. Acabei de ler o seu livro e gostei do debate a respeito dos "modos de produção". Gostaria de saber de alguém escreveu algo debatendo com você. Outra coisa. Li o livro 1 do capital recentemente e pretendia iniciar o livro 2 agora, mas após ler Marx e a História bateu uma dúvida se leio os Gundrisse antes. O que você me sugere? Valeu Gustavo.
Gustavo, desculpe vim aqui aleatoriamente, entretanto, eu vi em video seu que voce falava que capital do egito é um projeto anti-povo no sentido arquitetonico, qual video que é ?
+bernardo haubert de oliveira Um estalar uma empresa vira estatal ou tem maioria das ações do governo, além da China botar uma coleira de aço nos seus bilionários. Logo intervencionista E é só pesquisar o social credit score e os campos de concentração do PCC que só já acha a parte fascista deles... ou seria nazista? Bom, tanto faz. A China no final das contas vai ter seu fim nas próximas décadas, é só esperar que não seja por conta de guerras...
@@joaop4585 meu deus, que análise teórica foi essa? Parece publicação do Olavo de Carvalho. Ainda terminou com campos de concentração. Trotsko tem que ser estudado mesmo.
Texto retirado da página "pensar a história" Se há uma certeza nessa vida, é a de que se assumir como socialista requer coragem. Via de regra, socialistas são tratados como inimigos da sociedade, do Estado, da família, da ordem social e associados a absolutamente tudo que não presta - de genocídio a comer criancinhas. Tanto pior se for um país inteiro se assumindo como socialista. Não há até hoje registro de uma única nação socialista que não tenha sido submetida a intervenção militar externa, sanções econômicas, isolamento diplomático, campanhas de satanização pelos aparelhos ideológicos ocidentais, dentre várias outras formas de assédio e pressão exercidas pelas grandes potências de um mundo onde o capital reina absoluto e inconteste. Diante disso, considerando-se como verídica a hipótese de que a China abandonou o socialismo e de que o Partido Comunista chinês não tem mais qualquer interesse na transição para o socialismo e futura construção do comunismo, qual é a lógica de se manter a estética revolucionária e os vínculos institucionais com o ideário socialista? Que vantagem teria a China? O que a China ganha se fingindo de socialista em um mundo onde o capitalismo reina hegemônico? Além de acusações de genocídio, cometer massacres, violar direitos humanos, ser uma ditadura? Por que não simplesmente abandonar o simulacro de socialismo e decretar oficialmente a transição para a economia de mercado, como fizeram a União Soviética e todos os países do Leste Europeu? Países como Ucrânia e Estônia hoje em dia são queridinhas de Wall Street e City of London. Não enfrentam acusações de serem ditaduras genocidas. Por que a China não segue o exemplo, se está vendida pro capital? O que esse simulacro de socialismo trouxe de positivo pra China além de boicotes, sanções econômicas, tentativas de isolamento e satanização do governo do país? Pra que tanto esforço em controlar a mídia, as redes sociais, os aparelhos ideológicos se toda a cúpula do governo chinês está a serviço do capital? Por que combater as narrativas ocidentais, pra que enfiar foice e martelo em tudo que é canto, pra que ensinar sobre socialismo nas escolas? Por que cantar A Internacional nos eventos públicos, se poderiam tocar Beyoncé? Pra que gastar dinheiro tirando 800 milhões de pessoas da pobreza, erradicando a miséria extrema, diminuindo os índices de poluição, reflorestando o país, universalizando saneamento básico, sistema de saúde e serviços públicos, se esses montantes poderiam simplesmente estar sendo utilizados em prol da elite chinesa? Por que os burocratas chineses restringem o direito de propriedade das terras se poderiam simplesmente repartirem com a elite e ficarem ricos no processo? Qual é a lógica por trás disso?
A China não é socialista. Porém, diante de um ataque Imperialista à China, vc se posiciona contra ou a favor? Pq pra mim parece obvio, companheiro Gustavo, que numa situação como essa, deveriamos nos posicionar ao lado da China. Achei seu exemplo sobre o Campismo meio confuso. Mas otimo trabalho, é sempre bom ouvir mais camaradas trotskistas.
Pelo menos o Elias se propõe a distanciar-se em suas análises sobre o fenômeno Chinês da receita de bolo Keynesiana e deixa claro que o Mao e sua planificação econômica são parte significativa do sucesso. Não acho isso "pouca merda". Sigamos.
Em 1976, após a morte de Mao, a China foi acometida por um golpe contrarevolucionario dos "restauracionistas" que estavam infiltrados dentro do Partido, houve perseguições de dirigentes e estudantes que ainda seguiam a linha revolucionária (proletária). Deng Xiaoping era um "capitalist roader" que pavimentou o caminho para o retorno do capitalismo na China. Ressalte-se que na China, foi a Grande Revolução Cultural Proletária como mais alto patamar que atingiu a revolução socialista e como a mais elevada luta de duas linhas estendidas a milhões e milhões de massas, que impediu por dez anos as tentativas revisionistas e restauracionistas de dominar o Partido Comunista e restaurar o capitalismo no país.
@@iagoreis5251 O que eu acho curioso é que a China criou uma verdadeira " Fanfic" de keynesianos e progressistas millenials. Na live deles, tudo se justifica na China, acho que nem o próprio PCC seria capaz de defender aquele sistema com tanta veemência quanto eles. É tipo uma receita de bolo, aí depois reclamam pq canais de ancaps e reaças tem tanta audiência.
salve esquerda !! ajuda nois aí !! escuta essa música aqui que é uma homenagem ao GENOCIDA DA REPÚBLICA " A pior das maldades humanas " Beto Adão !! no meu canal !!
Como já disseram aqui: o texto é raso e o vídeo também, Gustavo parece estar mais preocupado em disputar ego com Elias e Jones do que agregar algo de forma crítica...
O foda da galera do socialismo de mercado são as alusões ao Schumpeter, uma verdadeira vergonha alheia, os caras poderiam ficar só no Keynes pelo menos...
Olá Gustavo, parabéns pelo canal e pelo trabalho. Cada vez mais me parece que vc é um dos marxistas mais sociocybernético (aka sistêmico ou sociologia de sistemas complexos) da youtubosfera rsrsrs 😜 Brincadeiras a parte, gostaria muito de saber o que vc acha dessa galera que classifica o marxismo como pro toestruturalismo. Ao meu ver, e acho q nós vamos na mesma linha, a análise marxista é muito mais consistente com a metodologia de sistemas complexos (i.e., por formação de feedback loops, análise de causalidades dinâmicas top-down e bottom-up entre supraestrutura e estrutura, o surgimento do valor que se valor como um fenômeno emergente, e por isso intrinsico, das sociedades dominadas por mercado) do que com estruturalismo na sociologia e na economia. Ver por exemplo a sociocybernetic de luhman e o enativismo de Varela por exemplo. O que vc acharia de classificar o marx como um pensador protosistêmico? Abs.,
Gustavo, o texto que vc analisa é muito conciso, aí vc cai na crítica fácil. O pensamento do Elias merece respeito, nesse video ruclips.net/video/oVa20lS1bdM/видео.html Elias explica melhor muitas questões que vc coloca. A China produz valor de uso, por exemplo no setor de transportes, não submetido ao mercado, já estive na China várias vezes, metrô não é pouca coisa lá não, e é barato e te leva pra todo lugar, é o país com maior malha de trens de alta velocidade. O salário médio do trabalhador chinês na industria já maior que o brasileiro a muito tempo. É um sistema em transformação, principalmente nas institucionalidades. É claro que a China não é comunista, mas também não é predominantemente capitalista, segundo Marx a transição para o comunismo se dá pelo socialismo em que modos de produção capitalista e comunista coexistiriam (na verdade Elias caracteriza esse modo de produção em transformação como nova economia do projetamento). Contradições vão existir nesse caminho. Se vai se transformar em comunismo ou não, é incerto. Mas uma coisa é certa, os chineses estão tentando e fazendo progressos dentro da realidade material. Quando ouço sua proposição, Gustavo, de superar o capitalismo extinguindo as relações sociais capitalistas de uma hora pra outra, o que seria colocado no lugar? Vc vagamente diz que os próprios trabalhadores decidiriam como seriam as novas relações e iriam gerir o produto de seu trabalho, de que forma? Quais as instituições? O mundo real material é complexo, relação entre cadeias produtivas complexas, distribuição dos produtos, etc ..., gostaria que vc detalhasse melhor sua proposição, senão fracassaremos, o modelo soviético de planificação total fracassou. Deixo claro que respeito seu trabalho e acho que sim, que devemos superar o capitalismo pois é um sistema péssimo, mas saber o que e como vamos colocar algo no lugar é essencial. Pode ser que a China esteja fazendo a coisa certa, eles estão experimentando. Seria ótimo uma live de debate entre vc e o Elias, seria muito enriquecedor pra todos.
Gustavo, pense em criar um canal de lives, pois quando você posta um vídeo muiito mais longo que a média a % de visualização do vídeo cai e você perde pontos no algoritmo.
eu tenho a forte impressão de que tem gente que chega aqui num video aleatório e não o assiste, vem só para responder abobrinha nos comentários de quem realmente assistiu ao video kk
Algumas coisas q o Jabbour ressalta no último livro dele é q, além de haver estatais nos campos estratégicos(30% do PIB), não há propriedade privada(renda) da terra na China, o crédito bancário(insituições financeiras) é estatal, o Estado costuma ser acionista das grandes empresas, há comitês de controle do partido comunista presentes em todas as empresas com mais de 3 membros do PCCh, e, evidentemente, há planificação da economia(plano de metas, distribuição organizada de investimentos do governo, controle da taxa de câmbio, investimento em infraestrutura, fiscalização constante do setor privado etc). Vale dizer também q, de forma milenar, não há governo na China q sobreviva à fúria dos camponeses, então rebeliões lá tem muito mais efeito do q no ocidente. Desde 2010, operários e camponeses se levantaram contra as relações de produção e os salários passaram a crescer mais do q a própria produtividade do trabalho. Lá também está sendo ampliada a democracia a nível de aldeia, isto é, democracia direta(lá as eleições ocorrem em vários níveis. No nível mais baixo, há eleição direta e mandatos são revogáveis pelos próprios eleitores). A taxa de aprovação do governo central em 2016, de acordo com uma pesquisa de Harvard, foi de 93,1%, então há uma certa sintonia entre as vontades populares e o poder político. Por último, ele ressalta q a China estava muito atrasada tecnologicamente em relação ao Ocidente e, para importar essa tecnologia e o conhecimento para posteriormente ampliá-la, ela teve q regredir nas relações de produção, revivendo algumas formas de exploração capitalista, ou a burguesia ocidental, detentora de tudo isso, nunca faria acordo com eles. Mas, de acordo com a tese de doutorado de Angelo Segrillo, a URSS também teve q fazer isso no seu 1° plano quinquenal(1928), fazendo acordos com a Ford para ela implantar algumas fábricas na Rússia com a contrapartida de ensinar aos técnicos soviéticos as técnicas fordistas/tayloristas(na época eram as mais avançadas). Portanto, socialismo de mercado é uma contradição em si mesma mas ao mesmo tempo é o melhor nome possível para descrever o paradoxo q é a China desde 1978. Às vezes, há relações q não são nem capitalistas nem socialistas, são ainda pré-capitalistas, baseadas no pequeno-camponês e no comércio local(400 milhões de camponeses ainda vivem assim na China). Lá não é socialista, mas dizer q regrediu ao capitalismo, embora possa ser verdade, não é uma questão tão trivial. Eu diria q socialismo de mercado é a fase de transição para chegar na fase de transição [socialista]. Enfim, apenas quis fazer algumas ressalvas. O texto do Jabbour tá raso mesmo, mas nos livros e no curso dele com o Paulo Gala ele disserta bastante sobre o tema.
E hoje tem vídeo para mais um react: Humbras, do Fique na Matrix, e Elias Jabour. Imagina o contorcionismo dessa gente, espremendo a groselha para justificar o tal do "socialismo de mercado".
Eu gosto pra crlh do Elias Jabbour e gosto do canal Orientação Marxista, Mas temos que levar em conta que o Elias é um dos maiores estudiosos sobre a China do Brasil atual, acho que quase 30 anos de estudos e pesquisa, vários livros sobre o socialismo com características chinesas (como os próprios chineses chamam) logo ele não pode ser resumido a um único artigo, isso chega a ser um delírio. acho mais apropriado um debate com ele ou uma participação no Conexão Xangai, as lives semanais q ele faz aqui no yt com Paulo Gala, Uallace Moreira (estudioso da Coréia do Sul) e André Roncaglia, eles e o Elias principalmente é muito gente boa, tranquilo, ele com certeza aceitaria uma conversa tranquila.
O Jabbour não aceita debate dentro do campo da esquerda (a não ser que sejam aqueles típicos "debates" acadêmicos em que o "debatedor"/interlocutor concorda com tudo ou tem divergências apenas superficiais). Ele já deixou claro e afirmou inúmeras vezes que a esquerda tem que parar de brigar entre si e se unir contra a direita. Em suma, ele quer debater apenas com liberais sem conteúdo porque assim ele se projeta, difunde suas teses e persuade um amplo público ignorante a fazer coro e, por fim, servir de escudo diante de críticas contundentes que expõem a fraqueza de seus argumentos - e que saem apenas do campo dele, como é exemplo aqui o Gustavo. Não à toa agora fica falando coisas como "desconfiem de ataques (às teses dele) vindo de dentro", usando seu público, já bem expressivo, para lhe blindar e, covardemente, o incita para fazer a defesa que ele próprio não parece ser capaz, utilizando meramente argumentos de autoridade que o próprio Jabbour usa para se impor: "escreveu dezenas de livros sobre isso"; "publicou artigos em grandes revistas internacionais"...
Esse texto do Elias Jabbour vs comentários ancaps aqui no canal, os dois a 80km/h, quem faz mais uso do gerador de lero-lero? Prolixo, encheção de linguiça, masturbação mental ou qualquer outro sinônimo. Me dá uma vergonha alheia pensar que em um momento da minha vida eu tenha usada tal linguagem.
A nível organizacional, a expansão dos mercados mundiais oferece uma interessante oportunidade para verificação do investimento em reciclagem técnica. Desta maneira, a hegemonia do ambiente político facilita a criação dos métodos utilizados na avaliação de resultados. É importante questionar o quanto o desafiador cenário globalizado pode nos levar a considerar a reestruturação do levantamento das variáveis envolvidas.
Engraçado que o Gustavo vive falando do Elias Jabour, mas este nunca fala do Gustavo. Não sou advogado de ninguém, mas ao invés de ficar fazendo piadinha, chama o cara para um debate, ou está com medo?..
Gustavo, seria muito bom se você tivesse um diálogo com Alysson Mascaro. Não sei se é possível, mas adoraria ver. Parabéns por suas exposições, sempre esclarecedoras.
sim! Inclusive queria saber a opinião dele sobre os centros socialistas.
os dois divergiriam duma posição estruturalista que o alyssom tem. o Gustavo acha essa posição um completo absurdo.
@@hilariocunha212 Gustavo acha que nao da para ser marxista e estruturalista?
ele não acha. ele tem certeza@@rafaelverissimo1468
Muito bom.
Aguardando ansiosamente a continuação de Mortes do Capitalismo.
Eita, esse vídeo sobre o Capitalismo e o Estado vai bugar muito ancap e muito social-democrata, hein?
Qualquer coisa que tenha mínima coerência e sintaxe já buga ancap
Agora sim... O debate começou...👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Seria legal mas infelizmente eles correm do Gustavo mais q o Olavo corre da justiça.
@@Lukpard1 O que comprova, cada vez mais , que o marketing digital/acadêmico é muito mais importante do que o conteúdo argumentativo. Talvez isso explique o atual momento da " esquerda " brasileira.
@@GustavoMello1 Não, metade do q tu falou ta errado e a outra metade mais errada ainda kkkk
@@Lukpard1 Acho que VOCÊ não entendeu kkk eu fiz uma AFIRMAÇÃO do que você havia dito hahaha por favor, re-leia.
Nos EUA, os fundos de pensão de trabalhadores são gigantes e têm participação em parte significativa das grandes empresas.
Seriam os EUA, um país em transição ao socialismo?
esse é um grande argumento de muitos direitosos. Constantino já disse que os EUA estavam à beira do socialismo por causa disso.
Boa... Kkkk
Infelizmente eles vem tendo tendências socialistas.
A era de ouro dos EUA se foi quando decidiu ferrar os seus pequenos/médios empresários
Texto retirado da página "pensar a história" Se há uma certeza nessa vida, é a de que se assumir como socialista requer coragem. Via de regra, socialistas são tratados como inimigos da sociedade, do Estado, da família, da ordem social e associados a absolutamente tudo que não presta - de genocídio a comer criancinhas. Tanto pior se for um país inteiro se assumindo como socialista. Não há até hoje registro de uma única nação socialista que não tenha sido submetida a intervenção militar externa, sanções econômicas, isolamento diplomático, campanhas de satanização pelos aparelhos ideológicos ocidentais, dentre várias outras formas de assédio e pressão exercidas pelas grandes potências de um mundo onde o capital reina absoluto e inconteste.
Diante disso, considerando-se como verídica a hipótese de que a China abandonou o socialismo e de que o Partido Comunista chinês não tem mais qualquer interesse na transição para o socialismo e futura construção do comunismo, qual é a lógica de se manter a estética revolucionária e os vínculos institucionais com o ideário socialista? Que vantagem teria a China? O que a China ganha se fingindo de socialista em um mundo onde o capitalismo reina hegemônico? Além de acusações de genocídio, cometer massacres, violar direitos humanos, ser uma ditadura? Por que não simplesmente abandonar o simulacro de socialismo e decretar oficialmente a transição para a economia de mercado, como fizeram a União Soviética e todos os países do Leste Europeu? Países como Ucrânia e Estônia hoje em dia são queridinhas de Wall Street e City of London. Não enfrentam acusações de serem ditaduras genocidas. Por que a China não segue o exemplo, se está vendida pro capital?
O que esse simulacro de socialismo trouxe de positivo pra China além de boicotes, sanções econômicas, tentativas de isolamento e satanização do governo do país? Pra que tanto esforço em controlar a mídia, as redes sociais, os aparelhos ideológicos se toda a cúpula do governo chinês está a serviço do capital? Por que combater as narrativas ocidentais, pra que enfiar foice e martelo em tudo que é canto, pra que ensinar sobre socialismo nas escolas? Por que cantar A Internacional nos eventos públicos, se poderiam tocar Beyoncé? Pra que gastar dinheiro tirando 800 milhões de pessoas da pobreza, erradicando a miséria extrema, diminuindo os índices de poluição, reflorestando o país, universalizando saneamento básico, sistema de saúde e serviços públicos, se esses montantes poderiam simplesmente estar sendo utilizados em prol da elite chinesa? Por que os burocratas chineses restringem o direito de propriedade das terras se poderiam simplesmente repartirem com a elite e ficarem ricos no processo? Qual é a lógica por trás disso?
@@bernardohaubertdeoliveira3303 Apenas mostre que socialismo é viável
Acho que vale ler o livro dele pra responder esses questionamentos do texto.
Então pra que ele escreveu o texto?! É um texto no qual claramente ele evita discutir os argumentos centrais que ELE mesmo colocar, é a velha tática de acusar os outros de positivistas, pró imperialistas e o cacete, mas não discute o centro do problema.
Qual dos 25?
E trosko é honesto pra isso?
@@BismarkCastroAlmeida honesto mesmo é que foge do debate com acusações infundadas pra não discutir os argumentos centrais das polêmicas... Kkk
Eu não sei o porquê dele ter escrito o texto, mas o que eu aprendi na Universidade é que ler não ocupa espaço.
O livro se chama "China: Socialismo e desenvolvimento, sete décadas depois".
Eu não tenho ódio de camaradas de outros partidos só por ter uma visão diferente.
Eita😳 Não conhecia. Gostei demais!
Esse vídeo é sem dúvida o mais esperado por mim há um ano
Vídeo excelente! Um dos melhores. Adoro o Gustavo, chama geral na xinxa. Fundamental, amo. Haha esse foi bem claro
Poderia fazer uns vídeos periódicos sobre conjuntura. Enriqueceria o engajamento do canal.
Seria valioso um debate entre você e o Elias, olha...
Ele não aceita...
@@jwylamy aceita, sim.
@@iagoreis5251 duvido. Esse cara quer ganhar inscrito com tretas
@@jwylamy ele quem?
@@iagoreis5251 ele não quer debater, não quis debater com o anarquista que queria falar com ele sobre konsntrad, não quis debater com o Luiz Fernando, junto com outros socialistas sobre stalin, não acredito que vá querer debater com o Jabbour. O máximo que ele faz é responder alguns comentários.
Obrigado, Professor Gustavo, pela profundidade e clareza de mais uma análise excelente.
A questão de fundo é a mesma de sempre dos Trotskistas! Combater o Partido Comunista em toda parte! O apoio ao Solidariedade na Polónia de braços com a CIA é um caso emblemático!
Trotskysmo, doença infantil do marxismo...
Muitíssimo esclarecedora sua exposição porque eu já estava ficando confusa. Apesar de achar que a China não era socialista , eu tava começando a achar que tinha entendido errado o pouco do Marxismo que estudei. Muito obrigada!
Você comentou que pretende fazer entrevistas com especialistas na obra de Marx. Tem como você chamar o Vitor Sartori, professor de direito da UFMG, além de importante pesquisador no campo da crítica marxista ao direito?
Ótimo vídeo Gustavo, parabéns!
muito bom, são poucos os canais que tomam análise texto e conceitos,
Seria interessante você fazer um react dos videos do Lucas Rúbio do Centro de estudos da politica songun
Excelente vídeo Gustavo! Ansioso para o vídeo falando sobre o Estado ser indispensável ao modo de produção capitalista!
Achei a discussão e questionamento importantes. Poderia discutir essa questão com o próprio Elias num debate.
Acho o Elias elitista demais. Ja fiz perguntas em seu twitter e a resposta foi algo do tipo: nao consigo explicar aqui algo que coloquei em 25 livros, artigos e sei lá mais o que. Foi uma decepção que me abriu os olhos para ele.
@@xeva Vc se contentaria com uma resposta breve? Cara, quer julgar um intelectual? Leia as obras e entenda de onde surgem os conceitos e os termos, a partir daí monte sua crítica. O Gustavo ae nunca me respondeu e eu nao fiquei 'decepcionado'.
@@blastoisee999 eu fiquei decepcionado justamente pela resposta que ele deu. Se ele se propoe a comecar algo por twitter, que dê segmento.
@@blastoisee999 alem do que, da '''intelrctualidade' de onde venho, saber explicar algo complexo ate para um leigo faz parte da formação. Feynman, por exemplo
@@xeva " eu fiquei decepcionado justamente pela resposta que ele deu. Se ele se propoe a comecar algo por twitter, que dê segmento." Pq? Nao quero parecer grosseiro, mas ele não é obrigado. Ainda mais que ele escreveu sobre justamente para que a gente possa ler, compreender e rejeitar ou reafirmar o que ele diz
Seu trabalho é importante, camarada. Parabéns!
excelente vídeo Gustavo, parabéns. Esperando os próximos cap...
Você pode fazer um vídeo também respondendo se a Coréia do Norte é socialista
Up
Up
Up
Up
Up
Gustavo, seria maravilhoso tu ter um dialogo em live com Pedro Ivo, do canal Ateuinforma, realmente imagino que haveriam grandes contribuições. Ao menos que veja e responda à live que ele fez hoje em que ele faz comentários sobre apontamentos que você fez nesse video.
Obrigado pelo seu trabalho, e tudo de bom pra ti.
@@guilhermecevolani usei trocar ideia como força de expressão pra uma produção de conteúdo juntos conversando, saca? Fazer uma live dialogando, ou um video em que os dois participem da produção. É diferente de cada um fazer um video isolado, pois um poderia questionar o outro diretamente e direcionar o discurso exatamente pra os pontos que não ficarem claros um ao outro (ou simplesmente, ter um dialogo direto).
Jabbour escreveu um texto extremamente sintético que se desdobra para um amplo debate acerca da necessidade de novos marcos teóricos para compreender o que ocorre na China. Jabbour é um pensador modesto, aberto a críticas e honesto ao afirmar que seus estudos estão em andamento. Do mesmo modo que a Inglaterra criou a economia política para compreender o que era o capitalismo. Marx escreveu a crítica à economia política, mas, dissertou muito pouco sobre o que viria a ser o socialismo e o comunismo, dado que seu objeto de estudo era a sociedade burguesa e não exercícios de futurologia. Jabbour elegeu como objeto os fenômenos concretos que ocorrem na China. O vídeo criou um espantalho para bater. Uma pena. debate profícuo se encerra de forma precipitada.
@@aloma8286 Obrigado!
Na extensa obra, Marx dedica poucas páginas para dizer sobre como seria o socialismo, porquanto, isso implicaria numa idealização acerca de algo abstrato, em contrariedade ao próprio método materialista dialético. Então, ele não era futurólogo, tanto por não idealizar o resultado, quanto por não indicar os meios e a duração.
O socialismo, enquanto preceito teleológico é iniciado pela ruptura revolucionária que desencadeia o processo de tomada da propriedade sobre os meios de produção pelos trabalhadores. Essa é a veiculação panfletária no Manifesto.
Marx considerava a história como processo. O capitalismo demorou cerca de 350 anos para eregir-se nos escombros do feudalismo e nesta longa transição conviveram relações capitalistas, feudais e mistas.
Lenin teve que compor com os camponeses e posteriormente, adotar a NEP, como forma de desenvolver as forças produtivas.
Um processo de longa duração, sujeito a avanços e recuos, mantida sua teleologia, não se confunde com um eterno devir.
@@GilbertoRicci interessante;
Firmes definições
Um pouquinho difícil entender como ser comunista...
Certamente o tempo nos levará lá.
@@pkbferrari ; rapaz, interessante notar que do feudalismo para o "capitalismo" pouca coisa mudou.
Um "dono" da terra e outro "dono" da indústria.
Falar nisso, hoje o "dono" é o do dinheiro.
Continua a pouca ou nenhuma mudança. Podemos pensar.
@@GilbertoRicci Então Lenin não era socialista pq Lenin instituiu a NEP. Simplesmente não faz sentido o que vc fala, é só um dogmatismo que ignora a realidade.
Elias Pós-Modernismo Jabour
Não acho que a questão é se é ou não é Socialista. Mas se está em transição, em qual ponto da transição e como continuar esse processo. Se a Revolução é Permanente, então o desenvolvimento desigual coloca esses países que passaram por uma revolução comunista em um outro patamar de evolução revolucionária.
Acho que precisamos entender mais profundamente o que acontece nesses países. De qualquer forma acho que esses países desequilibram o Imperialismo no plano Internacional e contribuem com o avanço da Revolução.
Sim; concordo que as transições são estimulantes!
Esse meio de caminho pode ser tudo e favorece a imaginação.
Transição? Na China? Só se for para mais capitalismo.
O texto que demonstra justamente o que é essa malta... O vazio com palavras rebuscadas.
Vídeo muito bom. Parabéns.
Honestamente nunca tive problemas em observar a existência de uma classe de bilionários na China. São produto de uma escolha estratégica chinesa na metade da década de 1990 de corporatizar o setor empresarial estatal. Desta escolha estratégica ousada uma série de contradições adviram. Uma classe capitalista tomou para si parte dos ativos estatais, enriqueceram absurdamente. O fosso social aumentou no país. Mas meu olhar fixo sempre foi no estratégico: grandes conglomerados empresariais estatais formaram a base econômica de poder do Partido Comunista. A experiência chinesa produziu contradições à altura das vitórias produzidas por esse mesmo socialismo. Porém, observando em dinâmica, o setor público da economia foi elevando de patamar em todos os sentidos.
-Elias Jabbour
jornalggn.com.br/artigos/bilionarios-na-china-a-resposta-de-xi-jinping-a-fidel-por-elias-jabbour/
Também penso dessa forma vejo que os trotskistas tem uma visão perfeccionista ou faz revolução e implanta o socialismo ou se for capitalismo como foi NEP já era não serve são traidores, se vcs pegar as varias experiências pró socialistas então todas falharam e todas que restao são ditaduras e briga de dois países capitalistas só que os que fizeram a revolução são diagramados na mídia ai eu não encontro trotskista comentando, estão brigando de nos enganar ou é disputa no mercado para ver quem fica mais rico, tem que investigar quais fontes os trotskistas lêem pelo que vejo as mesmas do coquest, maccrthy, produzidas pelos anticomunistas dos estados unidos e Inglaterra e czaristas.
@@thomasravelly972 uma coisa é vc deixar o capitalismo, outra é você permitir o crescimento dele e da burguesia, vc tá indo pro socialismo ou pro capitalismo?
O problema é que nesse caminho que a China tá indo vão chegar no socialismo no próximo milênio.
Imagina, não tem problema nenhum haver bilionários na China. Certamente essa riqueza deles surgiu do nada, não foi resultado da extração de mais valia da classe trabalhadora, certo? Nem da existência de relações de produção capitalistas, não é mesmo?
Esse Jabbour é um pilantra, enganador de quinta categoria.
Esse manja neh
📚👏🏽💚
Engajamentário
"A China é socialista?"
"Não!"
Sobem os créditos.
Era, mas tava na probreza e apelou pro capitalismo. Mas foi tão burra e ainda quer ser intervencionista e por isso tem bolhas econômicas
@@joaop4585 Verdade
@@joaop4585 Então porque o Brasil não é rico? Ah... já sei, o Brasil é comunista. KKK... A China é capitalista e o Brasil é comunista... kkk. Só ancap mesmo...
Márcio Petereira, ta doidão?
A China ainda tem sua taxa de pobreza, além de sua grande bolha imobiliária, que um dia vai explodir e levar boa parte da economia dela.
Além do mais, o Brasil tem grandes rombos públicos (pergunta ao teu PTezinho e o Centrão como aconteceu) e uma máquina que mal faz dinheiro, que vai imediatamente pra pagar as dívidas que ela mesma criou.
Maluco nn sabe de economia e vem falar merda pra mim, PQP
@@joaop4585 vocẽ comentou lá em cima, "A China apelou para o capitalismo" como se o capitalismo fosse a grande razão do sucesso da China (talvez até tenha razão), então eu coloquei se é assim porque o Brasil não é rico? Foi só uma provocação e você tentou resolver fazendo profecias sobre a China e atacando o PT, kkk..
Eu adoro o ggn, mas eles republicam (e as vezes nem comunicam com o autor) textos de timeline de facebook. Provavelmente esse texto, pegaram do facebook do Elias.
Elias Jabbour é um Keynesiano que se autoproclama socialista. É tipo o Bernie Sanders.
Na verdade ele é um “keynesiano de tipo brasileiro”, pois ele é discípulo do Ignácio Rangel. Um neo-desenvolvimentista oriundo dos debates do PC do B.
Juro não entender essa onda de socialistas adeptos do keynesianismo
@@lxdxcx simples:
O cara tem muito medo de soluções mais drásticas e quer ter capital político por meio do pacto com grandes empresários.
Comentário do engajamento.
O mérito que vejo na China é ser uma contraposição ao Imperialismo Estadunidense e de Europa. Eu desejaria muito que lá fosse um processo em rumo para o socialismo. Não vou nem ficar com a Tese do Jabour nem com a tua(, apesar de que a tua é a que realmente faz sentido)
Forte abraço camarada. Espero que a polêmica gere um bom debate e que crie engajamento para se discutir e popularizar com qualidade o marxismo
"A definição é a exposição do movimento."
Ou, se se preferir, em hegelianês: "A verdade é a essência que se implementa em seu desenvolvimento"
O Canal Orientação Marxista está evoluindo. Em vez de analisar ancap pé de chinelo agora analisa autores conceituados. Parabéns.
Sei que é mais difícil falar sobre esse tema, mas fala um pouco sobre a Coréia do Norte.
Excelente vídeo 👏👍
Excelente vídeo
Finalmente o mal chamado “socialismo chinês”,um dos temas que eu mais esperava. Valeu demais man!
interessante que chamavam de mal o socialismo soviético.
Em 1976, após a morte de Mao, a China foi acometida por um golpe contrarevolucionario dos "restauracionistas" que estavam infiltrados dentro do Partido, houve perseguições de dirigentes e estudantes que ainda seguiam a linha revolucionária (proletária). Deng Xiaoping era um "capitalist roader" que pavimentou o caminho para o retorno do capitalismo na China. Ressalte-se que na China, foi a Grande Revolução Cultural Proletária como mais alto patamar que atingiu a revolução socialista e como a mais elevada luta de duas linhas estendidas a milhões e milhões de massas, que impediu por dez anos as tentativas revisionistas e restauracionistas de dominar o Partido Comunista e restaurar o capitalismo no país.
@@panxd26 Tem a fonte? Gostaria de ler mais a respeito
@@blastoisee999 @Peter C também gostaria
Intervencionismo chinês**
Pela sua lógica de análise ninguém pode escrever um texto, artigo ou uma matéria. O autor pressupõe um certo conhecimento e aborda a questão em si. Ou seja, é um escrito sobre a pergunta e não sobre a reposta. Por isso não dava pra destrinchar todas as suas questões. Primeiro porque não é a intenção do texto, segundo porque teria que ser uma análise muito maior exigindo outro formato. Todo debate colocado é válido, mas essa deslegitimação do autor pela forma de abordar o tema ( que é específico e não geral) é um equívoco.
comentei apenas o que está escrito.
@@orientacaomarxista não foi pra ti. A análise foi perfeita. Foi para os comentários.
Uma vez vi um comentário em um fórum de investimentos onde a pessoa dizia que brasileiro é burro porque não investe e que se todo mundo investisse a vida das pessoas seria muito melhor. Tirando a parte em que tem gente que mal tem dinheiro pra comer quiçá investir, até que ponto isso é verdade? O que aconteceria se "todo mundo" investisse na bolsa?
Ia acontecer nada.
Todo mundo vai continuar tendo uma renda insuficiente para manter seu padrão de vida, vai continuar sendo obrigado a trabalhar e etc.
Ao invés de render 6% ao ano como na poupança, vai render 20% ao ano.
daí os 1000 reais que ela tem disponível vão render 200 por ano, e não 60 reais.
Mal paga um mercado no ano.
Mas aumenta o risco de perder dinheiro tb.
Sai fora desses grupos de investimentos, meu patrão. Você vai endoidar continuando por aí.
gustavo qual sua opinião sobre a grande colmeia humana: estagio superior da sociedade comunista?
Além do modelo de crescimento da china se dar, pelos dados do professor Wu, com produtividade cada vez mais fraca (diferentemente do crescimento do PIB per capita em si) , o que apontaria para uma encruzilhada, deve ser ressaltado que a China gasta menos em proporção ao pib em seguridade e proteção social muito menos que os paises do bem-estar social e bem menos até que os emergentes. Então sequer me parece correto considerá-la algum tipo de capitalismo com preocupações sociais. Menos que a media do capitalismo ...
Esse é o melhor canal marxista!
A China é socialista, sim ou não ?
Jones, Elias e companhia: Confia !
Ok mas pode responder a pergunta ?
Cara Vc é positivista ? Quer reeleger o Bolsonaro? Pq vc é tão sectário? E blá blá blá
ruclips.net/video/e2GN5sdkmrU/видео.html
Então porque vocês, trotksistas, não defendem a coreia popular como experiência socialista?
@@bernardohaubertdeoliveira3303 não, é um estado operário degenerado. Não socialista
@@bernardohaubertdeoliveira3303 só é socialismo aonde um movimento trotskista chegou ao poder. Aonde chegou ao poder ? Em lugar nenhum.
Gustavo faz um video (se puder) falando sobre o conceito marxista de ideologia, um grande abraço
O Estado é um espelho do estado que somos nós.
Por isso é certo dizer: Estado capitalista, fascista, socialista e até anarquista.
Ñ há grupo de pessoas conviventes que ñ use uma espécie de central representativa e quando a constroem o fazem a sua imagem e semelhança.
Não há maioria sem minorias e a relação de forças é que vai modelando, reformando, atualizando, evolucionando o Estado.
Nénão, Professor?
Aqui na escuta.
Obrigado.
Gustavo, não sei se é uma questão muito pragmática, mas você poderia fazer um vídeo sobre a discussão em torno do aumento dos juros agora no Brasil, política contracionista x expansionista, papel do banco central, etc, sob uma perspectiva marxista. O debate nos grandes jornais se dá apenas entre economistas de inspiração mais ou menos keynesiana ou neoclássica..
O grupo de estudo bomba todo dia; está bem legal e vira e mexe, aponta para cá ou para o PSTU além das conversas gerais, das vidas particulares e da mídia.
Grande video, parabéns
Se a China é ou não socialista, talvez seja bem fácil de pensar e responder se tivermos amparados por certos conceitos e definições. No entanto, entendendo que no marxismo e principalmente no próprio Marx a definição está na própria exposição da totalidade de sua obra, eu pessoalmente não me sinto capaz de responder essa questão, diferente de muitos que vejo aqui nas comentários e em muitos vídeos de camaradas com respostas definitivas para praticamente tudo (nisso incluo todos, Jones, Gustavo, Humberto, Sabrina, entre outros). Por entender que a obra de Marx não se esgota nela mesmo e que o marxismo é uma filosofia/ciência de desenvolvimento permanente, primordialmente enquanto não superarmos o modo capitalista de produção e suas relações sociais de produção é que acho muito complexo a facilidade pra se criarem tantas convicções por algumas polemicas, principalmente em torno de algo que ainda está em seu movimento, se constituindo.
Particularmente, estou longe de ter uma apropriação e interpretação da totalidade, tanto de Marx como de outros marxistas. Mas entendo que o caso da China nos da uma imensa contribuição para as mais diversas reflexões e compreensões. Se pensarmos empiricamente a China se apresenta substancialmente diferente do que vemos como modelo econômico, social e político defendido por liberais burgueses e as classes dominantes em geral. Meu ponto é: o que seria do mundo se o modelo Chinês se universalizasse? Como seria um mundo onde essa diversidade de relações de propriedade como existem na China, que impulsionam seu desenvolvimento economico e social, associados como lá acontece, com uma enorme difusão de Marx/marxistas nas escolas e universidades? Isso não nos aproxima mais de uma
possibilidade revolucionária do que o que acontece nas democracias ocidentais?
Se sim, porque não defender a China? Por que ser dogmático num posicionamento de crítica a "ditadura chinesa" fundamentado num modelo político abstrato. Sim, pois se fundamentam na política ocidental ou nas experiências do "socialismo real" para criticar a forma política adotada pelo PCCh. Neste momento, talvez pudéssemos até dizer que a China não esteja numa transação socialista, mas também não da pra dizer que não caminha nessa direcção. Penso que mesmo que os Chineses não atinjam de fato a transição socialista "idealizada" por muitos, certamente o caminho que trilhou até aqui deverá ser estudado e contribuirá para muito do que se queira construir futuramente. Afinal de contas o regime está ai de pé, diferente da URSS, e com uma estrutura econômica capaz de construir algo novo. Se isso vai ou não acontecer é uma história que será contada em outras épocas, talvez não veremos, ou talvez nem aconteça. O que concretamente não vejo é motivo para não defender a China!
Olá! Já considerou fazer um vídeo de análise/reação ao livro o capital no século 21, (thomas piketty)? Obrigado!
Seria ótimo, apoio!
O José Paulo Netto já fez:
ruclips.net/video/FQV5_lB6SO4/видео.html&
LI o livro do Piketty e gostei. Ele não fez uma analise marxista nem se apresenta como tal, deixou bem claro no texto. O que ele relatou foi basicamente da desigualdades no capitalismo.
Engajamentário
Check
Sensacional
Não sei o que dizer. Gosto muito dos seus vídeos. Mas será que a China não teve que dar essa cara para a sua economia para trazer o campo de batalha para o comércio? Teria ela conseguido se manter em pé, sem fazer isso? O fato de ser uma economia totalmente planificada, moldada para se adaptar a tempos de desenvolvimento exponencial de tecnologia, não pode ser considerado uma transição para o socialismo?
Já fizeram um vídeo te respondendo, vale dar uma olhada: ruclips.net/video/CFCdb4U-Pkk/видео.html
"A Venezuela é de direita." Barroso, Luís Roberto 2021
Gustavo. Passa os áudios dos seus vídeos para podcast.
gustavo "caçador de treta" machado!
Ñ consigo ficar sem digitar; o assunto é estimulante e o professor o aborda com interesse.
Olha só, falando em Proudhon; imagina que eu pegue meu bonus trabalhista e dê para a vizinha que é boazinha ou pague uma refeição (pode haver gente que paga refeição com vale transporte e se locomove com vale refeição; olha a confusão!) então, o bonus trabalho ñ virou dinheiro? Como era a cédula.
Mas... realmente! Esse Prudhon... trocava alho por cebola?
Entendi, professor!
Quando disserem assim:_ Oh, que bela firma de celulares! A quem pertence?
_
A gente poderá responder:_ À Dona China_
_Puuuxa mas que Dona mais capitalizada, eim?!_
_Pois é... Uma partidona!_
Por que não responde o Cristiano Alves do canal VozCon
O Sr Elias Jabbour tem a infelicidade de ser singularmente desconhecido no mundo. No Brasil, tem o direito de ser um mau geografo, por que passa por ser um bom economista chinês. Na China também tem o direito de ser um mau geógrafo, porque passa por ser um dos melhores economistas brasileiros. Na qualidade de brasileiro e professor de geografia do Ensino Secundário, quisemos protestar contra esse duplo erro.
A obra do Sr. Elias Jabbour sobre a China não é simplesmente um tratado de economia política, um livro comum, é uma Bíblia de poesia liberal. Mercado, salário, exploração, capital especulativo, bilionários, valor, concorrência, Estado, são algumas das categorias existentes em todos os países capitalistas do planeta, mas que em solo chinês fazem desse país milenar o “Socialismo do século XXI”, segundo o Sr. Jabbour. Tal qual Marx em sua fina ironia contra o Sr. Proudhon, não há como deixar de pensar no Sr. Elias Jabbour e seu falacioso socialismo de mercado. Aliás, uma contradição nos termos, afinal, o Socialismo de Mercado da ao socialismo um adjetivo que o nega, e da ao mercado um substantivo que o mistifica.
Ótimo vídeo
Gostei do vídeo. Mas , mudando de assunto. Acabei de ler o seu livro e gostei do debate a respeito dos "modos de produção". Gostaria de saber de alguém escreveu algo debatendo com você. Outra coisa. Li o livro 1 do capital recentemente e pretendia iniciar o livro 2 agora, mas após ler Marx e a História bateu uma dúvida se leio os Gundrisse antes. O que você me sugere? Valeu Gustavo.
uma coisa q ele gosta e ler uns grun a luz do capital
Gustavo, desculpe vim aqui aleatoriamente, entretanto, eu vi em video seu que voce falava que capital do egito é um projeto anti-povo no sentido arquitetonico, qual video que é ?
- A China é socialista?
- Não
NOW THE WORLD DON'T MOVE TO THE BEAT OF JUST ONE DRUM
~créditos rolando~
Ascendeu espiritualmente querido trotskysta?
O problema é que continua com o intervencionismo fascista até hj...
@@joaop4585 intervencionismo fascista? O que?
+bernardo haubert de oliveira
Um estalar uma empresa vira estatal ou tem maioria das ações do governo, além da China botar uma coleira de aço nos seus bilionários. Logo intervencionista
E é só pesquisar o social credit score e os campos de concentração do PCC que só já acha a parte fascista deles... ou seria nazista? Bom, tanto faz. A China no final das contas vai ter seu fim nas próximas décadas, é só esperar que não seja por conta de guerras...
@@joaop4585 meu deus, que análise teórica foi essa? Parece publicação do Olavo de Carvalho. Ainda terminou com campos de concentração. Trotsko tem que ser estudado mesmo.
Social-democracia autoritária
"A China trocou a propriedade privada por 48023948024024 técnicos do PCCh"
"Como?"
C O N F I A
Texto retirado da página "pensar a história" Se há uma certeza nessa vida, é a de que se assumir como socialista requer coragem. Via de regra, socialistas são tratados como inimigos da sociedade, do Estado, da família, da ordem social e associados a absolutamente tudo que não presta - de genocídio a comer criancinhas. Tanto pior se for um país inteiro se assumindo como socialista. Não há até hoje registro de uma única nação socialista que não tenha sido submetida a intervenção militar externa, sanções econômicas, isolamento diplomático, campanhas de satanização pelos aparelhos ideológicos ocidentais, dentre várias outras formas de assédio e pressão exercidas pelas grandes potências de um mundo onde o capital reina absoluto e inconteste.
Diante disso, considerando-se como verídica a hipótese de que a China abandonou o socialismo e de que o Partido Comunista chinês não tem mais qualquer interesse na transição para o socialismo e futura construção do comunismo, qual é a lógica de se manter a estética revolucionária e os vínculos institucionais com o ideário socialista? Que vantagem teria a China? O que a China ganha se fingindo de socialista em um mundo onde o capitalismo reina hegemônico? Além de acusações de genocídio, cometer massacres, violar direitos humanos, ser uma ditadura? Por que não simplesmente abandonar o simulacro de socialismo e decretar oficialmente a transição para a economia de mercado, como fizeram a União Soviética e todos os países do Leste Europeu? Países como Ucrânia e Estônia hoje em dia são queridinhas de Wall Street e City of London. Não enfrentam acusações de serem ditaduras genocidas. Por que a China não segue o exemplo, se está vendida pro capital?
O que esse simulacro de socialismo trouxe de positivo pra China além de boicotes, sanções econômicas, tentativas de isolamento e satanização do governo do país? Pra que tanto esforço em controlar a mídia, as redes sociais, os aparelhos ideológicos se toda a cúpula do governo chinês está a serviço do capital? Por que combater as narrativas ocidentais, pra que enfiar foice e martelo em tudo que é canto, pra que ensinar sobre socialismo nas escolas? Por que cantar A Internacional nos eventos públicos, se poderiam tocar Beyoncé? Pra que gastar dinheiro tirando 800 milhões de pessoas da pobreza, erradicando a miséria extrema, diminuindo os índices de poluição, reflorestando o país, universalizando saneamento básico, sistema de saúde e serviços públicos, se esses montantes poderiam simplesmente estar sendo utilizados em prol da elite chinesa? Por que os burocratas chineses restringem o direito de propriedade das terras se poderiam simplesmente repartirem com a elite e ficarem ricos no processo? Qual é a lógica por trás disso?
Eu gostaria de saber isso aqui, mas, mais alguém considera Sabrina Fernandes uma socialista utópica?
Elias Jabbour, mais um charlatão pedante pra confundir a classe trabalhadora. Excelente vídeo, desmascarando esse charlatão.
A China não é socialista. Porém, diante de um ataque Imperialista à China, vc se posiciona contra ou a favor? Pq pra mim parece obvio, companheiro Gustavo, que numa situação como essa, deveriamos nos posicionar ao lado da China. Achei seu exemplo sobre o Campismo meio confuso. Mas otimo trabalho, é sempre bom ouvir mais camaradas trotskistas.
Muito bom
Dois socialistas de mercado não gostaram do video.
Bom vídeo
Esse Elias Jabbour tudo que eu leio dele me lembra os "Socialistas alemães " que o Marx caracteriza no Manifesto...
Ele é um marxista de 2° Internacional, apoia outro país imperialista para fazer oposição ao imperialismo e hegemonismo dos EUA.
Ele não acredita q China seja imperialista pq nunca invadiu outro país.
@@danilobucker China imperialista? Primeiro voce precisa conceituar o que é imperialismo. Não, China não é imperialista.
"Eu posso ser nazista e marxista" 😂
Nessa quebrou as duas pernas do camarada.
Esse video vai ser interessante! E espero que os Jabors e os Paulo Galas da vida deem uma olhada.
Pelo menos o Elias se propõe a distanciar-se em suas análises sobre o fenômeno Chinês da receita de bolo Keynesiana e deixa claro que o Mao e sua planificação econômica são parte significativa do sucesso. Não acho isso "pouca merda". Sigamos.
Em 1976, após a morte de Mao, a China foi acometida por um golpe contrarevolucionario dos "restauracionistas" que estavam infiltrados dentro do Partido, houve perseguições de dirigentes e estudantes que ainda seguiam a linha revolucionária (proletária). Deng Xiaoping era um "capitalist roader" que pavimentou o caminho para o retorno do capitalismo na China. Ressalte-se que na China, foi a Grande Revolução Cultural Proletária como mais alto patamar que atingiu a revolução socialista e como a mais elevada luta de duas linhas estendidas a milhões e milhões de massas, que impediu por dez anos as tentativas revisionistas e restauracionistas de dominar o Partido Comunista e restaurar o capitalismo no país.
@@panxd26 Por favor, fontes.
@@iagoreis5251 O que eu acho curioso é que a China criou uma verdadeira " Fanfic" de keynesianos e progressistas millenials. Na live deles, tudo se justifica na China, acho que nem o próprio PCC seria capaz de defender aquele sistema com tanta veemência quanto eles. É tipo uma receita de bolo, aí depois reclamam pq canais de ancaps e reaças tem tanta audiência.
salve esquerda !! ajuda nois aí !! escuta essa música aqui que é uma homenagem ao GENOCIDA DA REPÚBLICA " A pior das maldades humanas " Beto Adão !! no meu canal !!
Como já disseram aqui: o texto é raso e o vídeo também, Gustavo parece estar mais preocupado em disputar ego com Elias e Jones do que agregar algo de forma crítica...
O foda da galera do socialismo de mercado são as alusões ao Schumpeter, uma verdadeira vergonha alheia, os caras poderiam ficar só no Keynes pelo menos...
👏👏👏👏👏👏
Olá Gustavo, parabéns pelo canal e pelo trabalho. Cada vez mais me parece que vc é um dos marxistas mais sociocybernético (aka sistêmico ou sociologia de sistemas complexos) da youtubosfera rsrsrs 😜 Brincadeiras a parte, gostaria muito de saber o que vc acha dessa galera que classifica o marxismo como pro toestruturalismo. Ao meu ver, e acho q nós vamos na mesma linha, a análise marxista é muito mais consistente com a metodologia de sistemas complexos (i.e., por formação de feedback loops, análise de causalidades dinâmicas top-down e bottom-up entre supraestrutura e estrutura, o surgimento do valor que se valor como um fenômeno emergente, e por isso intrinsico, das sociedades dominadas por mercado) do que com estruturalismo na sociologia e na economia. Ver por exemplo a sociocybernetic de luhman e o enativismo de Varela por exemplo. O que vc acharia de classificar o marx como um pensador protosistêmico? Abs.,
Gustavo, o texto que vc analisa é muito conciso, aí vc cai na crítica fácil. O pensamento do Elias merece respeito, nesse video ruclips.net/video/oVa20lS1bdM/видео.html Elias explica melhor muitas questões que vc coloca. A China produz valor de uso, por exemplo no setor de transportes, não submetido ao mercado, já estive na China várias vezes, metrô não é pouca coisa lá não, e é barato e te leva pra todo lugar, é o país com maior malha de trens de alta velocidade. O salário médio do trabalhador chinês na industria já maior que o brasileiro a muito tempo. É um sistema em transformação, principalmente nas institucionalidades. É claro que a China não é comunista, mas também não é predominantemente capitalista, segundo Marx a transição para o comunismo se dá pelo socialismo em que modos de produção capitalista e comunista coexistiriam (na verdade Elias caracteriza esse modo de produção em transformação como nova economia do projetamento). Contradições vão existir nesse caminho. Se vai se transformar em comunismo ou não, é incerto. Mas uma coisa é certa, os chineses estão tentando e fazendo progressos dentro da realidade material. Quando ouço sua proposição, Gustavo, de superar o capitalismo extinguindo as relações sociais capitalistas de uma hora pra outra, o que seria colocado no lugar? Vc vagamente diz que os próprios trabalhadores decidiriam como seriam as novas relações e iriam gerir o produto de seu trabalho, de que forma? Quais as instituições? O mundo real material é complexo, relação entre cadeias produtivas complexas, distribuição dos produtos, etc ..., gostaria que vc detalhasse melhor sua proposição, senão fracassaremos, o modelo soviético de planificação total fracassou. Deixo claro que respeito seu trabalho e acho que sim, que devemos superar o capitalismo pois é um sistema péssimo, mas saber o que e como vamos colocar algo no lugar é essencial. Pode ser que a China esteja fazendo a coisa certa, eles estão experimentando. Seria ótimo uma live de debate entre vc e o Elias, seria muito enriquecedor pra todos.
Gustavo, pense em criar um canal de lives, pois quando você posta um vídeo muiito mais longo que a média a % de visualização do vídeo cai e você perde pontos no algoritmo.
eu tenho a forte impressão de que tem gente que chega aqui num video aleatório e não o assiste, vem só para responder abobrinha nos comentários de quem realmente assistiu ao video kk
Não vão te convidar para o Conexão Xangai 😅
A risadinha e a quebradinha de pescoço eh parte da análise?
Gostei muito do tom desse vídeo (pouco deboche). Man, responde o vídeo do Ateuinforma: ruclips.net/video/CFCdb4U-Pkk/видео.html
Algumas coisas q o Jabbour ressalta no último livro dele é q, além de haver estatais nos campos estratégicos(30% do PIB), não há propriedade privada(renda) da terra na China, o crédito bancário(insituições financeiras) é estatal, o Estado costuma ser acionista das grandes empresas, há comitês de controle do partido comunista presentes em todas as empresas com mais de 3 membros do PCCh, e, evidentemente, há planificação da economia(plano de metas, distribuição organizada de investimentos do governo, controle da taxa de câmbio, investimento em infraestrutura, fiscalização constante do setor privado etc).
Vale dizer também q, de forma milenar, não há governo na China q sobreviva à fúria dos camponeses, então rebeliões lá tem muito mais efeito do q no ocidente. Desde 2010, operários e camponeses se levantaram contra as relações de produção e os salários passaram a crescer mais do q a própria produtividade do trabalho. Lá também está sendo ampliada a democracia a nível de aldeia, isto é, democracia direta(lá as eleições ocorrem em vários níveis. No nível mais baixo, há eleição direta e mandatos são revogáveis pelos próprios eleitores). A taxa de aprovação do governo central em 2016, de acordo com uma pesquisa de Harvard, foi de 93,1%, então há uma certa sintonia entre as vontades populares e o poder político.
Por último, ele ressalta q a China estava muito atrasada tecnologicamente em relação ao Ocidente e, para importar essa tecnologia e o conhecimento para posteriormente ampliá-la, ela teve q regredir nas relações de produção, revivendo algumas formas de exploração capitalista, ou a burguesia ocidental, detentora de tudo isso, nunca faria acordo com eles. Mas, de acordo com a tese de doutorado de Angelo Segrillo, a URSS também teve q fazer isso no seu 1° plano quinquenal(1928), fazendo acordos com a Ford para ela implantar algumas fábricas na Rússia com a contrapartida de ensinar aos técnicos soviéticos as técnicas fordistas/tayloristas(na época eram as mais avançadas).
Portanto, socialismo de mercado é uma contradição em si mesma mas ao mesmo tempo é o melhor nome possível para descrever o paradoxo q é a China desde 1978. Às vezes, há relações q não são nem capitalistas nem socialistas, são ainda pré-capitalistas, baseadas no pequeno-camponês e no comércio local(400 milhões de camponeses ainda vivem assim na China). Lá não é socialista, mas dizer q regrediu ao capitalismo, embora possa ser verdade, não é uma questão tão trivial. Eu diria q socialismo de mercado é a fase de transição para chegar na fase de transição [socialista].
Enfim, apenas quis fazer algumas ressalvas. O texto do Jabbour tá raso mesmo, mas nos livros e no curso dele com o Paulo Gala ele disserta bastante sobre o tema.
E hoje tem vídeo para mais um react: Humbras, do Fique na Matrix, e Elias Jabour. Imagina o contorcionismo dessa gente, espremendo a groselha para justificar o tal do "socialismo de mercado".
Eu gosto pra crlh do Elias Jabbour e gosto do canal Orientação Marxista, Mas temos que levar em conta que o Elias é um dos maiores estudiosos sobre a China do Brasil atual, acho que quase 30 anos de estudos e pesquisa, vários livros sobre o socialismo com características chinesas (como os próprios chineses chamam) logo ele não pode ser resumido a um único artigo, isso chega a ser um delírio. acho mais apropriado um debate com ele ou uma participação no Conexão Xangai, as lives semanais q ele faz aqui no yt com Paulo Gala, Uallace Moreira (estudioso da Coréia do Sul) e André Roncaglia, eles e o Elias principalmente é muito gente boa, tranquilo, ele com certeza aceitaria uma conversa tranquila.
O Jabbour não aceita debate dentro do campo da esquerda (a não ser que sejam aqueles típicos "debates" acadêmicos em que o "debatedor"/interlocutor concorda com tudo ou tem divergências apenas superficiais). Ele já deixou claro e afirmou inúmeras vezes que a esquerda tem que parar de brigar entre si e se unir contra a direita. Em suma, ele quer debater apenas com liberais sem conteúdo porque assim ele se projeta, difunde suas teses e persuade um amplo público ignorante a fazer coro e, por fim, servir de escudo diante de críticas contundentes que expõem a fraqueza de seus argumentos - e que saem apenas do campo dele, como é exemplo aqui o Gustavo. Não à toa agora fica falando coisas como "desconfiem de ataques (às teses dele) vindo de dentro", usando seu público, já bem expressivo, para lhe blindar e, covardemente, o incita para fazer a defesa que ele próprio não parece ser capaz, utilizando meramente argumentos de autoridade que o próprio Jabbour usa para se impor: "escreveu dezenas de livros sobre isso"; "publicou artigos em grandes revistas internacionais"...
@@A.G.6Quanta besteira!... ele debateria se o Gustavo o chamasse sim.
Esse texto do Elias Jabbour vs comentários ancaps aqui no canal, os dois a 80km/h, quem faz mais uso do gerador de lero-lero? Prolixo, encheção de linguiça, masturbação mental ou qualquer outro sinônimo. Me dá uma vergonha alheia pensar que em um momento da minha vida eu tenha usada tal linguagem.
A nível organizacional, a expansão dos mercados mundiais oferece uma interessante oportunidade para verificação do investimento em reciclagem técnica. Desta maneira, a hegemonia do ambiente político facilita a criação dos métodos utilizados na avaliação de resultados. É importante questionar o quanto o desafiador cenário globalizado pode nos levar a considerar a reestruturação do levantamento das variáveis envolvidas.
17:10 kkkkkkkkkkkkkkkk
Grande pensador brasileiro, Elias Jabbour
Up
Engraçado que o Gustavo vive falando do Elias Jabour, mas este nunca fala do Gustavo.
Não sou advogado de ninguém, mas ao invés de ficar fazendo piadinha, chama o cara para um debate, ou está com medo?..
Vai fazer videos sobre o livro do Glover Furr: Khrushchov mentiu
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