Video fantástico! Ansioso para os proximos. Me é muito almejado ser uma pessoa com gostos musicais e cinematograficos mais apurados. Muito obrigado professor!
4 месяца назад+1
Agradeço eu, Danilo. Muito obrigado e grande abraço.
Vou ter que rever este grande filme do Tarkovski, foi neste filme que primeira vez escutei a peça ao órgão do J.S.Bach, trata se da obra BWV 639 "Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ"
Bela explanação!! Já assisti uma vez o filme, mas, não tive esse entendimento, essa capacidade de entendê-lo. Assitirei outra vez e tenho certeza que será diferente!! Grato Prof. Nougué. Saúde e Vida Longa.
Análise interessantíssima. SOLARIS é um de meus filmes prediletos, obra de um cineasta que reputo como genial. Não obstante, nunca me ocorrera essa abordagem de índole teológica, mas que sem dúvida faz total sentido. C/ efeito, sempre cogitei uma leitura de âmbito mais psicológico / psicanalítico. Para o cineasta russo, a viagem verdadeiramente fundamental é a interior, é a jornada metafísica e psíquica pelos questionamentos da consciência e sobretudo pelos labirínticos meandros do inconsciente. Solaris, o ‘planeta-oceano’, é uma espécie de colossal organismo sentiente, dotado de inteligência e vontade própria. Como epifenômeno imprevisto d'um experimento científico, torna-se capaz de materializar os anseios, devaneios, obsessões, sonhos e espectros devaneio dos cosmonautas e cientistas que habitam a base espacial nele instalada. Assim sendo, a partir das lembranças do protagonista Kelvin, Solaris acaba por corporificar sua mulher Hari, que se suicidara anos antes; não obstante, algo de ainda mais inusitado ocorre: Kelvin não ‘reconhece’ inteiramente sua falecida esposa naquele ente redivivo, que lhe parece ser tão somente uma espécie de cópia imperfeita, o simulacro d'um arquétipo platônico; e aos poucos percebemos, espectadores e personagens, que a figura materializada pelo planeta inteligente não é exatamente Hari, mas sim o conjunto de reminiscências, sentimentos e sensações ou, em outras palavras, o multiforme feixe de representações mentais que a memória de Kelvin designava como ‘Hari’. Sabemos haver, não apenas no tocante aos fenômenos naturais e objetos inanimados, mas também no que concerne às relações humanas, uma enorme diferença entre um ente tal como ele é, e a percepção que dele formamos. Kelvin constata, por fim, que seus sentimentos pela 'nova' Hari são nebulosos e paradoxais: afinal de contas, o que está ali é uma representação idealizada fabricada por uma inteligência alienígena a partir das percepções dele, e não o ente REAL, se calhar substância incognoscível e inacessível. Qual a linha de demarcação, portanto, entre ESSÊNCIA e APARÊNCIA, REALIDADE e IMAGINAÇÃO, ENTIDADE e REPRESENTAÇÃO? De resto, sugiro ao professor um vídeo a propósito do cinema de CT Dreyer, sobretudo de seus grandes filmes de temática cristã: VREDENS DAG, ORDET e obviamente LA PASSION DE JEANNE D'ARC.
Gostaria muito de ver um video sobre 2001: Uma Odisséia no Espaço! Sempre considerei Stanley Kubrick como meu diretor favorito, mas com minha conversão ao catolicismo, venho repensando, e pretendo rever algumas obras dele. Seria interessante também um video geral sobre ele, já que sua obra é grande.
Tenho impressão que esse filme é superestimado, apesar das cenas magníficas e bela fotografia. O diretor era um artista, em que pese ser muito maléfico moralmente.
Se possível, faz uma resenha do filme Stalker. Também é do Andrei Tarkovski. O senhor já assistiu ao filme O Sétimo Selo (The Seventh Seal), do Ingmar Bergman?
4 месяца назад+4
Já assisti, sim. Farei o seguintge: umja análise comprativa de toda a obra de Tarkovski e de toda a obra de Bergman. Assim contemplo tudo. Um abraço.
Professor Nougué, uma análise ímpar, fantástica, se não impecável, indo além do básico que nos é oferecido no youtube . Gostaria muito de ver comentários do senhor sobre o filme Andrei Rublev, pois gostaria muito de saber o que pensa a respeito do segundo filme, que mais me impactou de Andrei Tarkovski.
4 месяца назад+2
Muito obrigado, e excelente ideia, assumida. Um forte abraço.
Professor, mais um excelente vídeo! Sobre a cena final, vi em uma resenha aqui do RUclips alguém interpretando como se o protagonista ainda estivesse no planeta Solaris, agora preso em uma ilusão maior. Isso tem algum sentido?
Também já vi essa interpretação, mas vendo pelo que o professor falou, deve ser por desentendimento do sentido cristão do filme. Parece até uma interpretação de "plot twist" hollywoodiano
Vídeo interessantíssimo. No entanto, seria interessante também abordar a questão da “mística sexual” em “Solaris”, n’”O Espelho” e em “O Sacrifício”. Mística, em artigo já li, no caso de “O Sacrifício”, reputada como gnóstica. Ainda que seja fato em “Solaris”, não me parece ser explícito e problemático, mas sim talvez em “O Espelho” e certamente em “O Sacrifício”. No último filme de Tarkovsky há uma clara intenção de defender a “santidade do pecado” com o uso do “casal flutuante”; talvez por influência do Yin e Yang taoísta e por certo de uma má interpretação e paráfrase da história de Abraão. Ansioso, de todo modo, por sua “review” de “O Sacrifício”.
4 месяца назад+1
No Sacrífico, sim, como eu já disse várias vezes; mas só nele.
Professor, os críticos de cinema colocam, quase com unanimidade, o filme Poderoso Chefão como um filme irretocável, melhor filmes da história. Eu nunca vi o senhor se referi a tal filme. Qual é a sua opinião?
3 месяца назад
É bom, mas tem cenas de nu e de sexo indevidas. Um abraço.
Filmes elogiados pelo professor: A fonte da donzela e No limiar da vida (ambos de Ingmar Bergman, disponíveis no yt).
Muito obrigado.
Video fantástico! Ansioso para os proximos. Me é muito almejado ser uma pessoa com gostos musicais e cinematograficos mais apurados. Muito obrigado professor!
Agradeço eu, Danilo. Muito obrigado e grande abraço.
Excelente análise. Seria interessante também algum comentário sobre a obra de Akira Kurosawa.
Sem dúvida nenhuma, e muito obrigado.
Admito que o filme Andrei Rublev me impactou muito, em especial nos diálogos de Teófanes e Rublev.
Vou ter que rever este grande filme do Tarkovski, foi neste filme que primeira vez escutei a peça ao órgão do J.S.Bach, trata se da obra BWV 639 "Ich ruf zu dir, Herr Jesu Christ"
Bela explanação!! Já assisti uma vez o filme, mas, não tive esse entendimento, essa capacidade de entendê-lo. Assitirei outra vez e tenho certeza que será diferente!! Grato Prof. Nougué. Saúde e Vida Longa.
Quem agradece sou eu.
Boa noite Professor. Sempre ótimos vídeos e excelentes apresentações. Que Deus continue te abençoando e toda tua Família. ESTÂNCIA VELHA, RS.
Muito obrigado, caro amigo.
Análise interessantíssima. SOLARIS é um de meus filmes prediletos, obra de um cineasta que reputo como genial. Não obstante, nunca me ocorrera essa abordagem de índole teológica, mas que sem dúvida faz total sentido. C/ efeito, sempre cogitei uma leitura de âmbito mais psicológico / psicanalítico. Para o cineasta russo, a viagem verdadeiramente fundamental é a interior, é a jornada metafísica e psíquica pelos questionamentos da consciência e sobretudo pelos labirínticos meandros do inconsciente. Solaris, o ‘planeta-oceano’, é uma espécie de colossal organismo sentiente, dotado de inteligência e vontade própria. Como epifenômeno imprevisto d'um experimento científico, torna-se capaz de materializar os anseios, devaneios, obsessões, sonhos e espectros devaneio dos cosmonautas e cientistas que habitam a base espacial nele instalada. Assim sendo, a partir das lembranças do protagonista Kelvin, Solaris acaba por corporificar sua mulher Hari, que se suicidara anos antes; não obstante, algo de ainda mais inusitado ocorre: Kelvin não ‘reconhece’ inteiramente sua falecida esposa naquele ente redivivo, que lhe parece ser tão somente uma espécie de cópia imperfeita, o simulacro d'um arquétipo platônico; e aos poucos percebemos, espectadores e personagens, que a figura materializada pelo planeta inteligente não é exatamente Hari, mas sim o conjunto de reminiscências, sentimentos e sensações ou, em outras palavras, o multiforme feixe de representações mentais que a memória de Kelvin designava como ‘Hari’.
Sabemos haver, não apenas no tocante aos fenômenos naturais e objetos inanimados, mas também no que concerne às relações humanas, uma enorme diferença entre um ente tal como ele é, e a percepção que dele formamos. Kelvin constata, por fim, que seus sentimentos pela 'nova' Hari são nebulosos e paradoxais: afinal de contas, o que está ali é uma representação idealizada fabricada por uma inteligência alienígena a partir das percepções dele, e não o ente REAL, se calhar substância incognoscível e inacessível. Qual a linha de demarcação, portanto, entre ESSÊNCIA e APARÊNCIA, REALIDADE e IMAGINAÇÃO, ENTIDADE e REPRESENTAÇÃO? De resto, sugiro ao professor um vídeo a propósito do cinema de CT Dreyer, sobretudo de seus grandes filmes de temática cristã: VREDENS DAG, ORDET e obviamente LA PASSION DE JEANNE D'ARC.
Excelente filme professor! Excelente análise tbm.
Muito obrigado mesmo.
Professor, o senhor poderia fazer uma resenha sobre a obra "Vá e Veja" do diretor russo Elem Klimov?
Anna, bom dia. Ele já fez uma resenha. Aqui está: umcatolicovaiaocinema.com/va-e-veja-de-elem-klimov/
Gostaria muito de ver um video sobre 2001: Uma Odisséia no Espaço! Sempre considerei Stanley Kubrick como meu diretor favorito, mas com minha conversão ao catolicismo, venho repensando, e pretendo rever algumas obras dele. Seria interessante também um video geral sobre ele, já que sua obra é grande.
Recomendo a live do Odisseia no Espaço no canal @mangaetnon
@@matheus.1101 Vou dar uma olhada.
@@Petrus_Roma é o MangaEtNonCast #101. Mas também tem um vídeo sobre no canal Sic et Non. O dono do canal é católico.
Tenho impressão que esse filme é superestimado, apesar das cenas magníficas e bela fotografia. O diretor era um artista, em que pese ser muito maléfico moralmente.
Melhor comentário sobre este filme que já vi.
Muito obrigado mesmo, Aline.
Se possível, faz uma resenha do filme Stalker. Também é do Andrei Tarkovski. O senhor já assistiu ao filme O Sétimo Selo (The Seventh Seal), do Ingmar Bergman?
Já assisti, sim. Farei o seguintge: umja análise comprativa de toda a obra de Tarkovski e de toda a obra de Bergman. Assim contemplo tudo. Um abraço.
Professor Nougué, uma análise ímpar, fantástica, se não impecável, indo além do básico que nos é oferecido no youtube . Gostaria muito de ver comentários do senhor sobre o filme Andrei Rublev, pois gostaria muito de saber o que pensa a respeito do segundo filme, que mais me impactou de Andrei Tarkovski.
Muito obrigado, e excelente ideia, assumida. Um forte abraço.
Muito bom, como sempre!
Deus lhe pague a gentileza.
Excelente!
Gratíssimo.
Professor excelente video!poderis falar da polemica se o teatro é ou não condenado pela igreja?
Ótima sugestão. Muito obrigado.
Grande filme!
Professor, acredito que as "Bucólicas" de Tarkovski seja a "Infância de Ivan". Um belo filme, mas não tao complexo quanto aa obras posteriores.
Concordo plenamente! Muito obrigado.
Professor, mais um excelente vídeo! Sobre a cena final, vi em uma resenha aqui do RUclips alguém interpretando como se o protagonista ainda estivesse no planeta Solaris, agora preso em uma ilusão maior. Isso tem algum sentido?
Também já vi essa interpretação, mas vendo pelo que o professor falou, deve ser por desentendimento do sentido cristão do filme. Parece até uma interpretação de "plot twist" hollywoodiano
@@laurolero1267 Perfeito.
@@laurolero1267
Imagino que seja isso mesmo. Sabendo que o autor era cristão, não me parece que essa interpretação de que falei esteja correta
Pelo que sei Stanley Kubrik elogiou Tarkovski pelo filme Solaris.
Foi justo, então.
Vídeo interessantíssimo. No entanto, seria interessante também abordar a questão da “mística sexual” em “Solaris”, n’”O Espelho” e em “O Sacrifício”. Mística, em artigo já li, no caso de “O Sacrifício”, reputada como gnóstica. Ainda que seja fato em “Solaris”, não me parece ser explícito e problemático, mas sim talvez em “O Espelho” e certamente em “O Sacrifício”. No último filme de Tarkovsky há uma clara intenção de defender a “santidade do pecado” com o uso do “casal flutuante”; talvez por influência do Yin e Yang taoísta e por certo de uma má interpretação e paráfrase da história de Abraão. Ansioso, de todo modo, por sua “review” de “O Sacrifício”.
No Sacrífico, sim, como eu já disse várias vezes; mas só nele.
Os que o taxam difícil não devem ter assistido ao criptográfico Nostalghia.
Professor, os críticos de cinema colocam, quase com unanimidade, o filme Poderoso Chefão como um filme irretocável, melhor filmes da história.
Eu nunca vi o senhor se referi a tal filme.
Qual é a sua opinião?
É bom, mas tem cenas de nu e de sexo indevidas. Um abraço.
Professor, por gentileza , volte a escrever no seu site "Um Catolico Vai ao Cinema".