Os “rótulos” se tornam essenciais para as políticas publicas acolherem sujeitos com desafios particulares. No mundo ideal não precisaríamos de rótulos, nossas singularidades seriam respeitadas. No mundo real, se uma criança não tem um diagnóstico de neurodivergência, não terá seus direitos a adaptações que facilitam muito nos cenários da escola e trabalho. São as atuais normas que regem as políticas públicas.
Acho que em nenhum momento se faz uma crítica ao uso do diagnóstico nesse vídeo. Tem que desentupir esses ouvidos. Criticar a ideia de neurotipicidade e neurotipicidade não é a mesma coisa que criticar a existência de diagnósticos.
Boa noite, prof Dunker! Primeiramente, parabéns por mais um vídeo brilhante e necessário. Eu sou psicólogo e psicanalista formado pelo Sedes Sapientiae. Além do consultório, tenho um trabalho como psicólogo num Caps de um município vizinho ao meu. Por ter já alguma experiência tenho sido chamado para visitar e tentar acolher pessoas com quadros psicóticos em situação de rua e, vez ou outra, me deparo com a pressão pública para internar essas pessoas de forma Involuntária. Ao mesmo tempo, podem haver situações em que uma internação breve involuntária pode ser necessária como última forma de oferecer um cuidado e um contono para alguém em intenso sofrimento psíquico. Se for possível tecer algumas reflexões sobre essa temática da psicose - internação involuntária - psicanálise no serviço público, seria fantástico. Obrigado, um abraço!
Enquanto se discute a não existência de uma normalidade no campo teórico, na prática, neuroatípicos sofrem por não se encaixar em um padrão social devido a questões de funcionamento cognitivo
Excelente vídeo, a falácia da neurodivergência como oposta a uma suposta "neurotipicidade" é aceita por muitos como ciência, Dunker um Bunker do pensamento crítico!
Compreendo as críticas levantadas pelo professor em relação aos efeitos sociais de uma maior consciência sobre as condições neurodiversas, e sei que ainda há muita dificuldade em determinar os limites específicos entre essas diferentes condições. No entanto, é preciso muito cuidado ao apresentar críticas aos modelos que buscam as raízes dessas condições no desenvolvimento neurológico (especialmente quanto aos autistas com nível de suporte 3), tendo em vista que elas costumam levar a abordagens exclusivamente psicológicas, que já foram responsáveis (e em alguns círculos continuam sendo) pela culpabilização dos pais, como as afirmações de que são resultado de mães "frias", incapazes de amar os filhos, ou de pais abusivos, o que gera também um enorme sofrimento psíquico nessas pessoas.
essa culpabilização já deiveria ter sido deixadas para trás décadas atrás! Só tornaram a explicação mais obscura para não ser tão explícito culpar a mãe.
Não o vejo como autoridade no assunto. Porém ele cumpre muito bem seu papel, trazendo questionamentos e desconforto, faz pensar, traz questionamentos sobre as certezas... Ora não é a dúvida que impulsiona a busca pelo conhecimento ?
A dúvida dele é igual falar de terraplana, simplesmente desconsidera a hereditariedade e o mapeamento genético em pessoas autistas e nega a biologia como fonte de diferenças nos indivíduos. E no fim das contas, a psicanálise que poderia se propor a um papel de reconhecer o sujeito e dar suporte dentro das especificidades dele, indo contra a corrente de terapias de condicionamento, acaba atrapalhando a vida de pessoas neurodivergentes que buscam adaptações justas e que são seu direito no contexto de trabalho, educacional entre outros, porque sua existência é invalidada.
Professor, você poderia falar sobre o genocídio em gaza? Sei que as razões políticas/econômicas pouco tem haver com as questões de ordem psíquicas e emocionais, são muito práticas e objetivas. No entanto, o que viabiliza uma loucura dessas é o apoio popular e nesse sentido, voce acha que o sentimento de vingança capture o inconsciente coletivo? Pq existe uma repetição histórica tão escancarada...
Questiono muito os tratamentos para autistas, em especial a terapia ABA. Se treina "habilidades sociais" mais adequadas. Quais foram os parâmetros para se protocolizar as ditas habilidades sociais adequadas? Me parece um treino de adequação ao sistema sociopolítico, obviamente, com o referencial da sociedade norte americana. O diagnóstico, é, basicamente, feito por observação de sintomas e comportamentos. Não existe um referencial neurológico que determine o diagnóstico até hoje. Até o momento, a teoria do autismo como uma quarta estrutura, me parece interessante e promissora. Pode comentar sobre essa teoria de uma quarta estrutura, tendo como base Lacan? Obrigada.
Querido Chris, faz um vídeo falando sobre o i ching. O que a psicanálise de orientação lacaniana teria a dizer a respeito? Estou para me aprofundar no assunto, e se pudesse saber algo sobre vindo de você, seria uma beleza. Um abraço!
O mais engraçado disso tudo é vermos um salto indutivo (dos dados para a criação se conceitos) dentro de uma metodologia que seria hipotético-dedutiva.
A conectividade funcional ocorre principalmente após traumas, especialmente aqueles relacionados a acidentes vasculares e ações cognitivas (onde é mais discutido). Esse fenômeno ainda está em fase de compreensão, com muitas vertentes e nuances dentro do conceito. Frequentemente, é abordado apenas sob a perspectiva de um único padecimento, mas é importante considerar que essa modulação pode variar entre diferentes estados ao longo do tempo. Parabéns, Dunker, por mais um excelente vídeo!
Difícil tema, mas algumas síndromes muito pouco conhecidas com Tourette por exemplo, não aparecem em exames, é uma síndrome neurológica pouco diagnosticada pois nem os próprios médicos por vezes sabem os diagnósticos diferenciais, porém faz sofrer demais, é neurológico, não psiquiatrico porém com desdobramentos psíquicos ( que é o que nos interessa enquanto psicanalistas) . Muitos acham que os sintomas são apenas os de falar palavras inadequadas e esse representa apenas 0,01 % dos casos. Com o devido conhecimento podemos encaminhar porém nessa era de patologização, difícil encontrar quem consiga manejar essas sutilezas que o sr sabiamente fala
Eu vou às escolas palestrar sobre inclusão e Neurodiversidade e percebo como estão fechados sendo que as empresas estão mais preocupadas e abertas a essa questão…
Dunker, desde o seu vídeo sobre a relação de Lacan e Wittgenstein eu fiquei encucado com esse mundo que é a filosofia da linguagem e sua relação com a psicanalise. Gostaria muito de ver mais um video teu mergulhando nesse mundão.
Oi professor, que bom que está falando NISSO, estes canais sem referência eu desconfio e tenho muito medo! O mercado digital pode ser pantanoso e movediço, muita coisa sendo vendida por pseudos-especialistas (aff), quem é da área do MKTG Digital sabe bem, como atuar nas redes para ter seguidores, atingindo dores e desejos de muitos ingênuos e carentes, e nós que somos profissionais preparados, formados e com experiência sofremos e precisar agir frente aos desmantelos da área psy. Abraços.
Ótimo vídeo, professor ! Muito embora a Neurociência tenha nos ajudado a compreender o funcionamento do Sistema Nervoso como nunca antes, isso tem trazido consigo uma avalanche de “Neurodivergências” que não coaduna com uma concepção de Neurodiversidade que é tão própria à manifestação da Vida. De fato, toda essa torrente de dados produzidos pelas pesquisas, mas que muitas vezes é despejada na mídia sem as devidas ressalvas e contrapontos necessários, tem produzido uma certa “Fetichização” de algumas condições de existência que beira a etiquetagem de códigos de barras em um supermercado - e, aparentemente, por vezes parece ser essa justamente a intenção.
Não, não é fetichização. Vc conhece algum autista ou alguém com tdah? Já conversou sobre sua experiencia com eles? Eu sou tdah, casado com uma autista e tenho uma filha autista. E eu estou a disposição se vc quiser entender mais sobre o assunto de uma forma afirmativa e não patologizante.
@@cauehsalzedasteixeira402 "eu sou" transtorno de déficit de atenção e hiperatividade." Complicada essa frase, hein. Embora você tenha recebido esse rótulo diagnóstico, ignorar o que é o modo de produção do diagnóstico, é ignorar os discursos que produzem essa realidade perceptiva pra você. A sua experiência é por si só legítima, mas supor que somos diagnósticos e nao que diagnósticos de saúde mental são produtos sociais de um tempo, pode dar um lugar subjetivo e de certeza para você, mas ao mesmo tempo encerra as possibilidades de subjetivação outras. Em tempo, sou diagnosticaro como portador de TDAH e autismo e os considero discursos finitos, datados, e que vão ser mudados no futuro, sem que isso invalide a minha experiência e meu sofrimento psíquico.
@@PetrusDomineu tinha esse discurso de ah pq é tudo "rótulos" até ter uma crise sensorial por causa de muitas pessoas ao meu redor, coisa q com neurotipicos não acontecem, desde criança era uma criança diferente das outras , já parou pra pensar que esse "rótulo" é de certa forma culpa do modo de produção capitalista , mas se já estou nesse modo de produção e aparentemente vai demorar mudar pra uma sociedade ideal que respeita nossa individualidade, eu preciso sim de suporte como pessoa PCD , vc não fala de rótulos quando é uma deficiência física , agora neurobiologia a gente invalida só porque "tudo é rótulo agora" sendo que no autismo e no TDAH tem alterações FISIOLÓGICAS já documentadas, é questão de acompanhar as pesquisas, alterações epigenética, etc . Não devemos ver as coisas só pela perspectiva da psicologia , o que a genetica , epigenética, neurologia , diz?
Alterações no gene drdr4 no TDAH é epigenética, um gene que codifica nossa atenção , concentração, prazer , ou seja , alterações genéticas fisiológicas , esse discurso só serve pra invalidar pessoas PCD , vc não inválida alguém q tem problema na coluna , pq invalidar um autista ? Lógico que numa sociedade ideal não deveria se limitar a diagnóstico mas não vivemos AINDA nessa sociedade
@@PetrusDomin infelizmente chamam de transtorno, é o nome que dão meu amigo e assim eu consigo comunicar para outras pessoas. Eu digo que sou porque toda minha experiência como ser humano é atravessada por essa forma de funcionamento, toda minha percepção da realidade é atravessada por isso. Mas eu me amo do jeitinho que sou, nao estou medicalizando, nem acho que precise de condicionamento pra me consertar. Com meus 20 hiperfocos diferentes, capaz de ser engenheiro que também é músico, que também faz aulas de filosofia, que escreve literatura, que já estudou economia por conta própria, fiz licenciatura de física, e não consigo trabalhar sem um fone de ouvido com cancelamento de ruído, e que semana passada tive que pular o portão da casa porque perdi as chaves, e que perdia provas na faculdade por confundir datas... São faces da mesma moeda, o excesso de interesse e atenção de um lado e a falta do outro, não é um transtorno, mas em tempos que psicanalista invalida a nossa existencia enquanto neurodivergentes e não estão dispostos a ouvir, eu não consigo ser ativista para que mude o nome de """transtorno""" do DSM, eu tenho que ser ativista para ter a existencia validada mesma, infelizmente. Os autistas tem essa vantagem, se definir como autista não é pejorativo, não precisam usar a sigla com o título "transtorno". E eu nem estou tão preocupado comigo, estou arrasado de ter que enfrentar esse terraplanismo com psicanalistas para ter a existencia da minha filha autista maravilhosa reconhecida quando devíamos estar discutindo pautas muito mais modernas, como por exemplo, como dar suporte sem invalidar a subjetividade dela. Enquanto o Dunker esta ocupado negando essa existência dela e suas peculiaridades, a médica que atendeu a minha filha recomendou ABA (behaviorismo radical) para minha filha e só isso que eu vou ter acesso por meio de seguro saúde.
Sempre quis fazer perguntas, talvez não específicas. Agora vou fazer uma geral e outra específica. Estou lendo. "Desejo frio" de Michel Tort. O que acha do seu trabalho? E quanto à sua crítica sobre o "catolicismo de Lacan"?
Alerta importante para a produção: imagino que já entraram em contato com algum advogado, mas é importante deixar claro: procurar impedir o uso da voz (como enviar notificações formais ao canal para interromper) e alertar de forma clara seu público (como este vídeo; talvez um alerta geral fixado de que não endossa nenhum produto de outras páginas/perfis exceto ....) são medidas importantes para demonstrar que, ao tomar conhecimento da situação, foram tomadas ações razoáveis para evitar danos a consumidores incautos -- evitando uma possível responsabilização indireta.
Show, sempre tive a impressão que a forma do cérebro funciona é cultural familiar uma herança genética na formação dele pode ter uma relação como o inconsciente coletivo.
Querido professor Dunker 🫶🏻 Acompanho seu trabalho há anos! Gostaria de te ouvir falar um um pouco sobre as sex workers (cam girls, as “do job”, produtoras de conteúdo adulto, etc!) Grande abraço 🦋
O problema Professor, é que a vida de pessoas incluídas no espectro TEA não espera pra ser vivida. Tenho 42 anos e fui diagnosticada com TEA. independente do nome dado ao "bebê", posso afirmar que as adaptações no trabalho por conta do laudo me proporcionaram uma vida um pouco mais longa, se é que me entende. Existem oportunistas em todos os meios. E isso não exclui que as adaptações são essenciais e só conseguimos por meio de laudos. O índice de suicídio é alto em pessoas que não consegue se adaptar, independente do nome do "bebê". O LAUDO salva vidas, te garanto. E os estudos demoram pra saber diferenciar o quê é de fato aquilo que o indivíduo têm. Na teoria eu concordo que existem muitas brechas. Na vida real, tem muito pedido de socorro por aí
Acho que a reflexão foi em torno de dizer que sim, existe os neurodiversos, é um fato. Em contraposição desse reconhecimento vem a afirmação de que existe o neurotípico. Aí há controvérsia. Pra mim, que como ser no mundo, muito me interessa a liberdade de podermos ser diversos, e, em grande parte das vezes, essas nossas idiossincrasias produzem sofrimentos por não nos permitir encaixar perfeitamente no mundo em que vivemos, por isso me preocupo com a elasticidade estrondosa com que o rótulo pode ser dado. Muitos casos trazem ganhos, mas muitos trazem prejuízos. Não sejamos demasiado românticos e inadvertidos quanto aos vários caminhos desse diagnóstico. Trago, por exemplo, o fato de que no passado não muito distante da psiquiatria no qual a homossexualidade e a transexualidade eram consideradas desvios do normal e portanto patológicos. Essa marca de diversidade não era e ainda não é acolhida por nossa sociedade como pessoas que devem ter direitos e cuidado especial. Ao contrário, um laudo desses poderia colocar a pessoa numa condição bem ruim, sabemos como essa diversidade foi reprimida e objeto de coerção. Então a depender da reposta do meio social, a marca divergência pode fazer bem ou mal. Então o alívio para o nosso sofrimento não está no laudo, sinto informar, está em outros ganhos que o laudo proporcionou. As pessoas que recebem acolhimento o endeusan, e é como xingar a mãe delas se criticar as categorias diagnósticas. Porém, as pessoas que recebem exclusão e coerção através desses manuais militam para abolir. Outra coisa que fico pensando, já vi pessoas naqueles casos "leves" onde a pessoa peregrina por 3, 4 + profissionais da área e nenhum diagnostica TEA, mas ele vai num 5° ou 6°... e recebe o diagnóstico. Quem errou? Todos os anteriores, ou o que deu o diagnóstico? Não interessa, uma vez diagnosticado com laudo, pronto.
Sou uma pessoa autista diagnosticada tardiamente e posso dizer que geralmente quem erra são os profissionais que demonstram claramente não ter conhecimento atualizado sobre o tema. Foi o meu caso. Durante minha "peregrinação" em busca do diagnóstico (ou do não-diagnóstico), sempre deixem claro que não estava em busca de um diagnóstico a qualquer custo e sim de uma resposta. Queria me entender, saber de onde vêm minhas dificuldades e qual a melhor abordagem para tratá-las. Eu tinha noção de que a minha vontade de que o TEA explicasse tudo poderia influenciar na avaliação e também deixava isso claro pris profissionais. Fora a síndrome de impostora que até hoje me faz duvidar do meu autismo, mesmo tendo sido diagnosticada por quem tem ampla formação e experiência na área.
olha, me desculpe, mas como pesquisador dos estudos de deficiência, seu relato deixa claro que nao foi a existência de um laudo médico que melhorou a sua qualidade de vida, mas SIM as adaptações que foram realizadas através da autoridade socialmente dada ao saber médico. No campo das deficiências temos uma importante distinção entre o modelo médico (onde a deficiência é reconhecida como um problema do individuo e tratada somente através dos saberes médicos) e o modelo social (onde a deficiência é entendida como um problema social e que deve ser acessada por todos os membros da sociedade para que a qualidade de vida de todos seja garantida e melhorada). Em nosso sistema capitalista atual, para que nós pessoas com deficiência tenhamos acesso a certas adaptações e "comodidades" laudo medico infelizmente ainda é necessário para garantirmos o minimo de humanização no processo de exploração a que estamos submetidos, seja ele o trabalho, o estudo, a mobilidade entre outros. Nesse sentido, acredito que nós deveríamos lutar para que esses mecanismos de adaptação que melhoram nossas vidas precárias possam ser garantidos para o maior número de pessoas possível, pois com menos pessoas sofrendo a qualidade de vida de todos tende a melhorar. O objeto de nossa indignação deve ser sempre a estrutura social que nos segrega e não o outro cujo sofrimento não é igual ao nosso.
Tio Chris, parabéns pela trajetória do canal! Dado o contexto do nosso país quanto ao abuso de crianças e a negação do fato por parte da sociedade e políticos, poderia fazer um vídeo explicando sobre o impacto para o desenvolvimento psíquico/traumas?
Prof. Primeiro quero agradecer por toda transmissão o que me ajuda muito na minha formação. Quero pedir, se possível, outro vídeo sobre o conceito de gozo!
Se existe algo desajustado do comportamento social esperado e gera estranhamento, exclusão, portanto é perceptivo. Qual o problema em agrupá-los e classifica-los pelos desajustes e, então, procurar meios de auxiliar a mitigação do sofrimento dessas pessoas e advogar pela aceitação social, assim como no movimento da diversidade de gênero e sexualidade?
O problema é que isso não responde o porquê desses comportamentos serem patológicos. Foi um agrupamento de comportamentos sociais esperados que fez com que a homossexualidade entrasse patologia em edições passadas do DSM.
@@korpsekorpsenão performar o esperado, o normativo, não significa patológico. Por isso, descrever o diferente e dar nomes é advogar pela diversidade. É desmistificar e dar visibilidade positiva. Ou tô errada?
@@ivytassogomes519 Percebo que sim. Tenho diagnóstico de TEA tardio. Não é uma questão de ser diferente do normal.Tem critérios definidos paa o diagnóstico e testagens. São quase 3 meses de testes e entrevistas com neuropsicólogo e o psiquiatra. Sem a obervação dos prejuízos, ou sofrimento intenso na vida do sujeito, não se emite ou fecha o diagnóstico.
Seu comentário sobre o cérebro japonês me fez lembrar de um neuro cirurgião que estudava japonês e escreveu um livro que guardo até hoje, Dr. Raul Marino Júnior.
Professor: Uma vez que a psicanálise não busca "acabar com a Angústia", então, como lidar com ela? Ou melhor, como fazer para "sublimar", em termos freudianos, a Angústia? Vale lembrar que o Freud meio que chama de sublimar, o fato de transformar/transmutar um sentimento. Meio que transformar amor em ódio...Creio que seja essa a tradução crítica correta que sai nas Obras Completas pela editora Cia das Letras... Mas voltando a pergunta: como seria o jeito correto de lidar com a Angústia, "sublimar-la", se possível, nos dias atuais? Abraço!
Professor; voltei! Não me contive e quero dizer é que acho o Sr MUITO sofisticado e inteligente! Rarudade ; se eu adgetivar ; talvez contivesse " um preconceito " estrutural".KKK; deixa pra lá. ...😂Está na moda Kkk.😉😇🤣👏👍🙏👍👏
Meu mestre, as idiossincrasias de cada pessoa não nos permitem fazer inferências neurofisiológicas para cada originalidade de ser... Se eu estou entendendo bem tudo o que você nos ensina, não existem marcadores para nosso material pulsional e inconsciente... Com isso, não quero negar o trabalho dos neurocientistas, minha intenção é no sentido de observar que, nós psicanalistas, trabalhamos com os registros do inconsciente, e não se percebe isso pelo funcionamento cerebral. Nosso instrumental maior é a escuta. 🎉❤
@@elainecristina1226 eu chuto alto que ele tem TDAH. O jeito desafiador, ficou obeso. Nega a ciência, tem sua própria ética do certo e errado. É um senso de justiça seletivo, e agora pelos relatos de parceiros de trabalho, se perdeu em negar a ciência e se entregar a mídia…
Professor, que vídeo importante, que chega em pleno avanço da normatização de diferentes processos avaliativos nas universidades, que começam a receber um conjunto de alunos diagnosticados com Autismos e demandam direito a providências pedagógicas, como parte do Estatuto da pessoa com deficiência. Como aluna de pós graduação em Direito, da FDUSP, ajudei na construção da norma de acessibilidade pedagógica da graduação em Direito, mas confesso que a construção entre juristas e alunos diagnosticados, senti falta do debate com especialistas do campo do diagnóstico para nos referendar. Acho que avançamos para colocar a pluralidade no debate, mas entendo que essa falta de diálogo com especialistas joga contra o avanço de uma política mais consolidada e referendada sobre como tratar diferentes formas pedagógicas para essas demandas legítimas. Suas considerações se aplicam a essa empreitada pedagógica? Abraço, seu canal é sensacional, sigo há anos, mesmo não sendo estudante de psicanálise😊.
Professor, gostaria de saber sobre afantasia (a incapacidade de visualizar imagens mentalmente) e também a falta de monólogo interior (nao escutar a propria voz ou vozes na cabeça). São condições reconhecidas e estudadas pela psicanálise? Algum autor já tratou do tema? Muito obrigado pelas aulas.
Oliver Sacks fez muitos livros relacionado ao assunto em afanstasia e prosopagnosia. Os livros sao de uma leitura bem envolvente... para entender está bom :)
Deixando de seguir. Não é um canal de confiança. O conteúdo cai por terra ,diante das evidências desonestas apresentadas .Não me permito dar forças a esse tipo de conduta. Obrigada Professor ,por dar voz pautado na ciência ,diante de tantas informações sem formações danosas a saúde mental. Obrigada pela generosidade em compartilhar seus conhecimentos.
Que absurdo. As redes estão demais. E com relação a saúde mental está triste. Muita barbaridade! Eu fico aflita. Tem de monte, e o problema maior é que as pessoas estão sem senso crítico e acreditam em todos os absurdos desses perfis. E não há muito o que fazer, além de tentar fazer algum tipo de conteúdo pautado em princípios e fazer com ética e responsabilidade social.
Fala caro e renomado amiguissímo Dunker. Já procurei várias vezes no seu canal algum vídeo relacionado ao refúgio (exílio) e não encontrei nada relacionado ao tema gostaria muito que discorrece sobre esse assunto caso seja possível... Desde já agradeço pela atenção!
Gostaria de entender melhor o conceito do Lacan de que na linguagem nós recebemos a própria mensagem invertida a partir do outro, este conceito me intriga muito. Obrigado!
O Drauziu é vítima desse tipo de golpe direto, ele disse que nunca vendeu produtos. A Scarlett Johansson também teve a voz clonada pelo chat gpt. Força, Christian! Pra cima desses pilantras!
Querido Chris, gostaria de uma luz: Sou formado em marketing, trabalho na área faz 20 anos, hoje tenho 38 e pretendo virar psicanalista. Não gostaria de enfrentar uma nova graduação. Existe outro caminho? Abraço!
Olá Dunker, tudo bem? Sou fã de seu canal. Você poderia falar sobre Astrologia de uma forma crítica, mas também respeitosa? Respeito este que sempre percebo em suas falas, até mesmo pelos seus "contrários". Não sou psicanalista, mas a estudo constantemente a muitos anos e ultimamente tenho-me interessado também por astrologia, pois costumo ter interesses diversos. Muito obrigado.
Bom dia; professor, o Sr já ; provavelmente já leu um livro que gostaria eu de " recomendar" O nome é O normal e o patologico " .Este livro consiste na tese de doutorado de um filósofo francês chamado George Canguilhem .O livro foi MUITO auxiliar no raciocínio ( não sou psicanalists) Estudei de 1976 a 1981 na FMUSP e fiz residência no Hospital das clínicas em psiquiátria de adultos de 1981 a 1984.O que gostaria de dizer o porquê nunca exerci minha especialidade. Tabalhei de 1981 como CLÍNICA GERAL num pronto socorro. Fui diagnosticada uma vez como portadoa de TEA ( asperger). Vou parar por aqui. Aposentei por tempo de serviço ( sempre em PS.) Faço uaso de : bupropiona e gabapentina 300 mg) .A gente vai levando .. vai levamdo...Alias gosto muito de música. Grata por tudo. e tudo de bom para o Sr e sua familia.Repetindo: o livro do Canguilhem é simplesmente maravilhoso!!Um grande abraço. Nunca fiz NENHUMA ressonância magnética do cérebro ( desconfio que deve ter grande ausência de substâncias químicas e cinzenta) Entrei na turma do Kkk; deixa pra lá...Parabens .O Sr aumenta miinha diversidade e alarga meus conceitos ...😘👍👏🙏🙏
talvez eu seja burro demais para entender, ou não. mas to ficando tão cansado de psicanálise. minha ex-psicanalista contribuiu para uma tentativa de autoextermínio ano passado e não me ajudou a resolver minhas questões urgentes... Ela já perdeu outros 3 pacientes para o autoextermínio. E aí não sei se é uma questão dela ou se da abordagem psicanalítica. Muita coisa da psicanálise me parece interesse e pode ser libertadora. Mas Às vezes percebo uma relativização de tudo, como se tudo foça um problema externo, e como se o treinamento de habilidades cognitivas e emocionais fosse apenas uma forma de colonização. Mas hoje vejo como é importante para mim adquirir e aprimorar essas habilidades. Não de forma forçada, mas de maneira adequada às minhas necessidades. E por que a neurodivergência deva ser vista necessariamente como uma visão patologizante? Não será possível que existam maneiras diversas e um pouco mais específicas de funcionamento neurológico que requeiram cuidados específicos? Não me xinguem. Eu to saindo de uma internação por nova tentativa de autoextermínio após minha ex-psicanalista brigar comigo por eu ter dado um feedback e ter "terminado nossa relação" por mensagem de whatsapp (kk). Estou em recuperação. Sejam legais. Abraçosss
Fico feliz que esteja bem e esteja se recuperando. Super legal você ter compartilhado sua experiência. Tenho certeza que existem terapeutas, psicanalistas ou não, com quem você se identificará. ✨
Fui diagnosticada a 6 meses e não consigo terapia especializada. Nenhuma terapia me ajudou antes do diagnóstico e agora tenho tentado a psicanálise, mas sinto que tb não vai me ajudar, faço por 'obrigação'. Boa recuperação pra vc e obrigada por compartilhar. ❤
É exatamente isso que você falou. A psicanálise deveria se propor a ajudar a despatologizar as neurodivergências, mas esta aqui invalidando a existência delas. Só quem é ou convive com neurodivergentes sabe que a forma de processar a realidade é completamente diferente de uma pessoa típica e passa por foco, linguagem, habilidade social, habilidade motora, diferenças sensoriais. Literalmente tem pessoas autistas que conseguem saber se a pessoa tem uma cárie só conversando com ela pelo olfato, ou ouvir o barulho que a lâmpada faz quando ligada pela passagem da corrente elétrica. Eu acho que ampliar as perspectivas com outras abordagens, fenomenologia, humanismo, gestalt terapia ou terapia cognitivo comportamental é incrivelmente rico e pode ampliar muito sua possibilidade de suporte. Desejo tudo de bom pra vc, melhoras e uma grande vida. Obrigado por contribuir do seu ponto de vista, me senti representado como uma pessoa com TDAH, casado com uma autista e pai de uma menina autista maravilhosa. Abs.
@@cauehsalzedasteixeira402 vendo a história do autismo e suas controvérsias, conhecendo seus sintomas e comorbidades, e sendo pai de um menino de 9 anos com autismo grau 2, vendo as disfunções sensoriais e até mesmo essas disfunções sensoriais em mim, é surreal ouvir xplicações que fundamental isso em algo que não seja neurológico e de base genética.
obrigado, pessoal, pelo apoio e desejos de bem aventurança não sou contra a psicanálise. mas ao mesmo tempo não acredito que ela sozinha dê conta de tudo, nem que ela tenha as respostas e compreensões corretas sobre tudo felizmente to com uma psicóloga ótima que encontrei na internação. vislumbro um futuro de muita saúde e bem viver desejo o mesmo para todos aqui e suas famílias grande abraço!
Olá Dunker. Você citou Cesare Lombroso e fiquei pensando sobre o tema da criminologia. Sei que Lacan tem dois textos sobre o tema, mas queria saber se há uma dificuldade em articular a psicanálise e o tema da criminologia. Abraço
Seria incrível um vídeo do Dunker com o Sidarta Ribeiro.
Tem que ter!!!
Amo!🎉
Os “rótulos” se tornam essenciais para as políticas publicas acolherem sujeitos com desafios particulares. No mundo ideal não precisaríamos de rótulos, nossas singularidades seriam respeitadas. No mundo real, se uma criança não tem um diagnóstico de neurodivergência, não terá seus direitos a adaptações que facilitam muito nos cenários da escola e trabalho.
São as atuais normas que regem as políticas públicas.
Acho que em nenhum momento se faz uma crítica ao uso do diagnóstico nesse vídeo. Tem que desentupir esses ouvidos. Criticar a ideia de neurotipicidade e neurotipicidade não é a mesma coisa que criticar a existência de diagnósticos.
Boa noite, prof Dunker! Primeiramente, parabéns por mais um vídeo brilhante e necessário. Eu sou psicólogo e psicanalista formado pelo Sedes Sapientiae. Além do consultório, tenho um trabalho como psicólogo num Caps de um município vizinho ao meu. Por ter já alguma experiência tenho sido chamado para visitar e tentar acolher pessoas com quadros psicóticos em situação de rua e, vez ou outra, me deparo com a pressão pública para internar essas pessoas de forma Involuntária. Ao mesmo tempo, podem haver situações em que uma internação breve involuntária pode ser necessária como última forma de oferecer um cuidado e um contono para alguém em intenso sofrimento psíquico. Se for possível tecer algumas reflexões sobre essa temática da psicose - internação involuntária - psicanálise no serviço público, seria fantástico. Obrigado, um abraço!
Enquanto se discute a não existência de uma normalidade no campo teórico, na prática, neuroatípicos sofrem por não se encaixar em um padrão social devido a questões de funcionamento cognitivo
Quem segue aqui o canal sempre perceberia a falta do sotaque, hehe
Verdade...kkk...
Nem precisa de perito… nunca na vida é Dunker falando nessa gravação…
Sempre achei que o Christian fosse descendente de alemães por causa desse sotaque. É isso ou é outro sotaque?
Eu tenho um (apenas um!) Talento nesta vida: Sei imitar o Professor Dunker! E, quanto ao vídeo em questão, meu deus! Eu faria muito melhor.
Só complementando que não existe algo como "falta de sotaque". Mas te entendi e concordo com você hahaha.
Excelente vídeo, a falácia da neurodivergência como oposta a uma suposta "neurotipicidade" é aceita por muitos como ciência, Dunker um Bunker do pensamento crítico!
Compreendo as críticas levantadas pelo professor em relação aos efeitos sociais de uma maior consciência sobre as condições neurodiversas, e sei que ainda há muita dificuldade em determinar os limites específicos entre essas diferentes condições. No entanto, é preciso muito cuidado ao apresentar críticas aos modelos que buscam as raízes dessas condições no desenvolvimento neurológico (especialmente quanto aos autistas com nível de suporte 3), tendo em vista que elas costumam levar a abordagens exclusivamente psicológicas, que já foram responsáveis (e em alguns círculos continuam sendo) pela culpabilização dos pais, como as afirmações de que são resultado de mães "frias", incapazes de amar os filhos, ou de pais abusivos, o que gera também um enorme sofrimento psíquico nessas pessoas.
Comentário muito pertinente!
essa culpabilização já deiveria ter sido deixadas para trás décadas atrás! Só tornaram a explicação mais obscura para não ser tão explícito culpar a mãe.
Não o vejo como autoridade no assunto. Porém ele cumpre muito bem seu papel, trazendo questionamentos e desconforto, faz pensar, traz questionamentos sobre as certezas... Ora não é a dúvida que impulsiona a busca pelo conhecimento ?
A dúvida dele é igual falar de terraplana, simplesmente desconsidera a hereditariedade e o mapeamento genético em pessoas autistas e nega a biologia como fonte de diferenças nos indivíduos. E no fim das contas, a psicanálise que poderia se propor a um papel de reconhecer o sujeito e dar suporte dentro das especificidades dele, indo contra a corrente de terapias de condicionamento, acaba atrapalhando a vida de pessoas neurodivergentes que buscam adaptações justas e que são seu direito no contexto de trabalho, educacional entre outros, porque sua existência é invalidada.
Professor, você poderia falar sobre o genocídio em gaza? Sei que as razões políticas/econômicas pouco tem haver com as questões de ordem psíquicas e emocionais, são muito práticas e objetivas. No entanto, o que viabiliza uma loucura dessas é o apoio popular e nesse sentido, voce acha que o sentimento de vingança capture o inconsciente coletivo? Pq existe uma repetição histórica tão escancarada...
Não ao anonimato! Parabéns pela perspicácia Professor! Admirador e seguidor fiel de seu trabalho!!!
Questiono muito os tratamentos para autistas, em especial a terapia ABA. Se treina "habilidades sociais" mais adequadas. Quais foram os parâmetros para se protocolizar as ditas habilidades sociais adequadas? Me parece um treino de adequação ao sistema sociopolítico, obviamente, com o referencial da sociedade norte americana. O diagnóstico, é, basicamente, feito por observação de sintomas e comportamentos. Não existe um referencial neurológico que determine o diagnóstico até hoje. Até o momento, a teoria do autismo como uma quarta estrutura, me parece interessante e promissora. Pode comentar sobre essa teoria de uma quarta estrutura, tendo como base Lacan? Obrigada.
Legal, tb quero um vídeo com esse tema.
Exatamente! Também adoraria um vídeo sobre o tema.
Que show de aula, professor!👏🏻👏🏻👏🏻
Professor,vc ficou muito bem de terno azul 🎉obrigada pelo ensino😊
Querido Chris, faz um vídeo falando sobre o i ching. O que a psicanálise de orientação lacaniana teria a dizer a respeito? Estou para me aprofundar no assunto, e se pudesse saber algo sobre vindo de você, seria uma beleza. Um abraço!
Professor, poderia falar de como a superdotação pode influenciar nos distúrbios mentais? Muito obrigada!
Ai nossa a nova Einstein de que eu NUNCA ouvi falar, parabéns se fosse um OLAVO DE CARVALHO ao menos aí sim
superdotados caem na categoria de neurodivergência. A interação deles com os neurotípicos é muito sofrida para eles
@@4ycabr0no Christian é a reencarnação do Olavo de Carvalho! Já já vai estar falando de terra plana! Negar o TDAH e autismo é um crime!
Seria um ótimo tema!❤
@@serantos Balela. O define inteligêcia?
O mais engraçado disso tudo é vermos um salto indutivo (dos dados para a criação se conceitos) dentro de uma metodologia que seria hipotético-dedutiva.
A conectividade funcional ocorre principalmente após traumas, especialmente aqueles relacionados a acidentes vasculares e ações cognitivas (onde é mais discutido). Esse fenômeno ainda está em fase de compreensão, com muitas vertentes e nuances dentro do conceito. Frequentemente, é abordado apenas sob a perspectiva de um único padecimento, mas é importante considerar que essa modulação pode variar entre diferentes estados ao longo do tempo. Parabéns, Dunker, por mais um excelente vídeo!
Obrigada, Dunker. Sempre preciso! :)
jamais reconheceria como voz do Dunker. mas em alguns momentos dá pra perceber o timbre...
Obrigado!
imprescindível!
Eu quero um kit Chris ♥️ adoro seus canais!!!! Os verdadeiros, sempre!!!
O canal aba luna precisa ver esse vídeo.
Olá Dunker, poderia falar sobre constelação familiar e sobre seu criador?
Obrigado
Difícil tema, mas algumas síndromes muito pouco conhecidas com Tourette por exemplo, não aparecem em exames, é uma síndrome neurológica pouco diagnosticada pois nem os próprios médicos por vezes sabem os diagnósticos diferenciais, porém faz sofrer demais, é neurológico, não psiquiatrico porém com desdobramentos psíquicos ( que é o que nos interessa enquanto psicanalistas) . Muitos acham que os sintomas são apenas os de falar palavras inadequadas e esse representa apenas 0,01 % dos casos.
Com o devido conhecimento podemos encaminhar porém nessa era de patologização, difícil encontrar quem consiga manejar essas sutilezas que o sr sabiamente fala
Que aula! Tão bom ver 2,4 mil curtidas!
Sensacional
Crítica discreta, minuciosa e necessária, muito obrigada!
Obrigado.
Não esquecer que as escolas indicam e incentivam diagnósticos neuroatipicos, principalmente, para não repensar a organização escolar.
Eu vou às escolas palestrar sobre inclusão e Neurodiversidade e percebo como estão fechados sendo que as empresas estão mais preocupadas e abertas a essa questão…
Professor toda vez que vejo esses canais fico desconfiado.
Dunker, desde o seu vídeo sobre a relação de Lacan e Wittgenstein eu fiquei encucado com esse mundo que é a filosofia da linguagem e sua relação com a psicanalise. Gostaria muito de ver mais um video teu mergulhando nesse mundão.
Gente, assistam a entrevista que o Emanuel Aragão fez com o Mark Solms sobre neuropaicanálise… é muito interessante!
Onde?
É no próprio canal do Emanuel Aragão @@cesioximenes8790
obrigada por isso
Que caso bizarro! Parando de seguir agora mesmo!
Oi professor, que bom que está falando NISSO, estes canais sem referência eu desconfio e tenho muito medo! O mercado digital pode ser pantanoso e movediço, muita coisa sendo vendida por pseudos-especialistas (aff), quem é da área do MKTG Digital sabe bem, como atuar nas redes para ter seguidores, atingindo dores e desejos de muitos ingênuos e carentes, e nós que somos profissionais preparados, formados e com experiência sofremos e precisar agir frente aos desmantelos da área psy. Abraços.
Obrigado Christian por sua lucidez e sabedoria
Obrigada, por sua fala! 👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Professor, você poderia fazer um vídeo abordando a obra do Marquês de Sade com a psicanálise? Seria um vídeo incrível, obrigado!
EXCELENTE e extremamente esclarecedora essa sua fala. Muito obrigada
Excelente vídeo!!! Agradeço muito pela brilhante exposição, professor!
Dunker, vim agradecer por você tornar o meu dia mais rico.
Obrigada por compartilhar seus saberes.
Amo você
Obrigado pelo vídeo
Muito obrigado pelo vídeo! Ver amigos e conhecidos com esse papo de neuroatípicos e tal já tava me preocupando!
Ótimo vídeo, professor !
Muito embora a Neurociência tenha nos ajudado a compreender o funcionamento do Sistema Nervoso como nunca antes, isso tem trazido consigo uma avalanche de “Neurodivergências” que não coaduna com uma concepção de Neurodiversidade que é tão própria à manifestação da Vida. De fato, toda essa torrente de dados produzidos pelas pesquisas, mas que muitas vezes é despejada na mídia sem as devidas ressalvas e contrapontos necessários, tem produzido uma certa “Fetichização” de algumas condições de existência que beira a etiquetagem de códigos de barras em um supermercado - e, aparentemente, por vezes parece ser essa justamente a intenção.
Não, não é fetichização. Vc conhece algum autista ou alguém com tdah? Já conversou sobre sua experiencia com eles? Eu sou tdah, casado com uma autista e tenho uma filha autista. E eu estou a disposição se vc quiser entender mais sobre o assunto de uma forma afirmativa e não patologizante.
@@cauehsalzedasteixeira402 "eu sou" transtorno de déficit de atenção e hiperatividade." Complicada essa frase, hein.
Embora você tenha recebido esse rótulo diagnóstico, ignorar o que é o modo de produção do diagnóstico, é ignorar os discursos que produzem essa realidade perceptiva pra você.
A sua experiência é por si só legítima, mas supor que somos diagnósticos e nao que diagnósticos de saúde mental são produtos sociais de um tempo, pode dar um lugar subjetivo e de certeza para você, mas ao mesmo tempo encerra as possibilidades de subjetivação outras.
Em tempo, sou diagnosticaro como portador de TDAH e autismo e os considero discursos finitos, datados, e que vão ser mudados no futuro, sem que isso invalide a minha experiência e meu sofrimento psíquico.
@@PetrusDomineu tinha esse discurso de ah pq é tudo "rótulos" até ter uma crise sensorial por causa de muitas pessoas ao meu redor, coisa q com neurotipicos não acontecem, desde criança era uma criança diferente das outras , já parou pra pensar que esse "rótulo" é de certa forma culpa do modo de produção capitalista , mas se já estou nesse modo de produção e aparentemente vai demorar mudar pra uma sociedade ideal que respeita nossa individualidade, eu preciso sim de suporte como pessoa PCD , vc não fala de rótulos quando é uma deficiência física , agora neurobiologia a gente invalida só porque "tudo é rótulo agora" sendo que no autismo e no TDAH tem alterações FISIOLÓGICAS já documentadas, é questão de acompanhar as pesquisas, alterações epigenética, etc . Não devemos ver as coisas só pela perspectiva da psicologia , o que a genetica , epigenética, neurologia , diz?
Alterações no gene drdr4 no TDAH é epigenética, um gene que codifica nossa atenção , concentração, prazer , ou seja , alterações genéticas fisiológicas , esse discurso só serve pra invalidar pessoas PCD , vc não inválida alguém q tem problema na coluna , pq invalidar um autista ? Lógico que numa sociedade ideal não deveria se limitar a diagnóstico mas não vivemos AINDA nessa sociedade
@@PetrusDomin infelizmente chamam de transtorno, é o nome que dão meu amigo e assim eu consigo comunicar para outras pessoas.
Eu digo que sou porque toda minha experiência como ser humano é atravessada por essa forma de funcionamento, toda minha percepção da realidade é atravessada por isso.
Mas eu me amo do jeitinho que sou, nao estou medicalizando, nem acho que precise de condicionamento pra me consertar. Com meus 20 hiperfocos diferentes, capaz de ser engenheiro que também é músico, que também faz aulas de filosofia, que escreve literatura, que já estudou economia por conta própria, fiz licenciatura de física, e não consigo trabalhar sem um fone de ouvido com cancelamento de ruído, e que semana passada tive que pular o portão da casa porque perdi as chaves, e que perdia provas na faculdade por confundir datas...
São faces da mesma moeda, o excesso de interesse e atenção de um lado e a falta do outro, não é um transtorno, mas em tempos que psicanalista invalida a nossa existencia enquanto neurodivergentes e não estão dispostos a ouvir, eu não consigo ser ativista para que mude o nome de """transtorno""" do DSM, eu tenho que ser ativista para ter a existencia validada mesma, infelizmente.
Os autistas tem essa vantagem, se definir como autista não é pejorativo, não precisam usar a sigla com o título "transtorno".
E eu nem estou tão preocupado comigo, estou arrasado de ter que enfrentar esse terraplanismo com psicanalistas para ter a existencia da minha filha autista maravilhosa reconhecida quando devíamos estar discutindo pautas muito mais modernas, como por exemplo, como dar suporte sem invalidar a subjetividade dela.
Enquanto o Dunker esta ocupado negando essa existência dela e suas peculiaridades, a médica que atendeu a minha filha recomendou ABA (behaviorismo radical) para minha filha e só isso que eu vou ter acesso por meio de seguro saúde.
Sempre quis fazer perguntas, talvez não específicas. Agora vou fazer uma geral e outra específica.
Estou lendo. "Desejo frio" de Michel Tort. O que acha do seu trabalho? E quanto à sua crítica sobre o "catolicismo de Lacan"?
Você é maravilhoso!!! ❤👏🏻
Fantástico 😮🎉
Alerta importante para a produção: imagino que já entraram em contato com algum advogado, mas é importante deixar claro: procurar impedir o uso da voz (como enviar notificações formais ao canal para interromper) e alertar de forma clara seu público (como este vídeo; talvez um alerta geral fixado de que não endossa nenhum produto de outras páginas/perfis exceto ....) são medidas importantes para demonstrar que, ao tomar conhecimento da situação, foram tomadas ações razoáveis para evitar danos a consumidores incautos -- evitando uma possível responsabilização indireta.
Eu realmente precisava desse video. Entendi mt coisa. Voce tem meu ❤ Christian
Show, sempre tive a impressão que a forma do cérebro funciona é cultural familiar uma herança genética na formação dele pode ter uma relação como o inconsciente coletivo.
Querido professor Dunker 🫶🏻 Acompanho seu trabalho há anos! Gostaria de te ouvir falar um um pouco sobre as sex workers (cam girls, as “do job”, produtoras de conteúdo adulto, etc!) Grande abraço 🦋
Gente, kit contra a ansiedade com propaganda no meu estilo da distopia! De fato, parece que iremos conviver com um mundo cada vez mais enlouquecido! 🤯
Essa aula foi boa! ❤
obrigado
O problema Professor, é que a vida de pessoas incluídas no espectro TEA não espera pra ser vivida. Tenho 42 anos e fui diagnosticada com TEA. independente do nome dado ao "bebê", posso afirmar que as adaptações no trabalho por conta do laudo me proporcionaram uma vida um pouco mais longa, se é que me entende. Existem oportunistas em todos os meios. E isso não exclui que as adaptações são essenciais e só conseguimos por meio de laudos. O índice de suicídio é alto em pessoas que não consegue se adaptar, independente do nome do "bebê". O LAUDO salva vidas, te garanto. E os estudos demoram pra saber diferenciar o quê é de fato aquilo que o indivíduo têm. Na teoria eu concordo que existem muitas brechas. Na vida real, tem muito pedido de socorro por aí
Acho que a reflexão foi em torno de dizer que sim, existe os neurodiversos, é um fato. Em contraposição desse reconhecimento vem a afirmação de que existe o neurotípico. Aí há controvérsia.
Pra mim, que como ser no mundo, muito me interessa a liberdade de podermos ser diversos, e, em grande parte das vezes, essas nossas idiossincrasias produzem sofrimentos por não nos permitir encaixar perfeitamente no mundo em que vivemos, por isso me preocupo com a elasticidade estrondosa com que o rótulo pode ser dado. Muitos casos trazem ganhos, mas muitos trazem prejuízos. Não sejamos demasiado românticos e inadvertidos quanto aos vários caminhos desse diagnóstico.
Trago, por exemplo, o fato de que no passado não muito distante da psiquiatria no qual a homossexualidade e a transexualidade eram consideradas desvios do normal e portanto patológicos. Essa marca de diversidade não era e ainda não é acolhida por nossa sociedade como pessoas que devem ter direitos e cuidado especial. Ao contrário, um laudo desses poderia colocar a pessoa numa condição bem ruim, sabemos como essa diversidade foi reprimida e objeto de coerção. Então a depender da reposta do meio social, a marca divergência pode fazer bem ou mal. Então o alívio para o nosso sofrimento não está no laudo, sinto informar, está em outros ganhos que o laudo proporcionou. As pessoas que recebem acolhimento o endeusan, e é como xingar a mãe delas se criticar as categorias diagnósticas. Porém, as pessoas que recebem exclusão e coerção através desses manuais militam para abolir.
Outra coisa que fico pensando, já vi pessoas naqueles casos "leves" onde a pessoa peregrina por 3, 4 + profissionais da área e nenhum diagnostica TEA, mas ele vai num 5° ou 6°... e recebe o diagnóstico. Quem errou? Todos os anteriores, ou o que deu o diagnóstico? Não interessa, uma vez diagnosticado com laudo, pronto.
Sou uma pessoa autista diagnosticada tardiamente e posso dizer que geralmente quem erra são os profissionais que demonstram claramente não ter conhecimento atualizado sobre o tema. Foi o meu caso. Durante minha "peregrinação" em busca do diagnóstico (ou do não-diagnóstico), sempre deixem claro que não estava em busca de um diagnóstico a qualquer custo e sim de uma resposta. Queria me entender, saber de onde vêm minhas dificuldades e qual a melhor abordagem para tratá-las. Eu tinha noção de que a minha vontade de que o TEA explicasse tudo poderia influenciar na avaliação e também deixava isso claro pris profissionais. Fora a síndrome de impostora que até hoje me faz duvidar do meu autismo, mesmo tendo sido diagnosticada por quem tem ampla formação e experiência na área.
@@vanessarocha3105 excelente critica!
olha, me desculpe, mas como pesquisador dos estudos de deficiência, seu relato deixa claro que nao foi a existência de um laudo médico que melhorou a sua qualidade de vida, mas SIM as adaptações que foram realizadas através da autoridade socialmente dada ao saber médico. No campo das deficiências temos uma importante distinção entre o modelo médico (onde a deficiência é reconhecida como um problema do individuo e tratada somente através dos saberes médicos) e o modelo social (onde a deficiência é entendida como um problema social e que deve ser acessada por todos os membros da sociedade para que a qualidade de vida de todos seja garantida e melhorada). Em nosso sistema capitalista atual, para que nós pessoas com deficiência tenhamos acesso a certas adaptações e "comodidades" laudo medico infelizmente ainda é necessário para garantirmos o minimo de humanização no processo de exploração a que estamos submetidos, seja ele o trabalho, o estudo, a mobilidade entre outros. Nesse sentido, acredito que nós deveríamos lutar para que esses mecanismos de adaptação que melhoram nossas vidas precárias possam ser garantidos para o maior número de pessoas possível, pois com menos pessoas sofrendo a qualidade de vida de todos tende a melhorar. O objeto de nossa indignação deve ser sempre a estrutura social que nos segrega e não o outro cujo sofrimento não é igual ao nosso.
@@brunonunesmendanha2563Reflexão excelente!
Tio Chris, parabéns pela trajetória do canal!
Dado o contexto do nosso país quanto ao abuso de crianças e a negação do fato por parte da sociedade e políticos, poderia fazer um vídeo explicando sobre o impacto para o desenvolvimento psíquico/traumas?
Hahaha melhor foi a campanha anunciada, adorei 😍
que vídeo fundamental. obrigada =)
Excelente e esclarecedor. Obrigada !!!
Prof. Primeiro quero agradecer por toda transmissão o que me ajuda muito na minha formação. Quero pedir, se possível, outro vídeo sobre o conceito de gozo!
Excelente, sempre.
excelentes reflexões! 🧠
Professor, vc poderia falar mais sobre Neurose Obsessiva?
Sei que há um vídeo no canal, mas gostaria de saber mais sobre.
Grande abraço!
Christian, obrigado por mais uma aula de mestre!
Aonde que isso é Aula? isso é um Episódio!
Se existe algo desajustado do comportamento social esperado e gera estranhamento, exclusão, portanto é perceptivo. Qual o problema em agrupá-los e classifica-los pelos desajustes e, então, procurar meios de auxiliar a mitigação do sofrimento dessas pessoas e advogar pela aceitação social, assim como no movimento da diversidade de gênero e sexualidade?
O problema é que isso não responde o porquê desses comportamentos serem patológicos. Foi um agrupamento de comportamentos sociais esperados que fez com que a homossexualidade entrasse patologia em edições passadas do DSM.
@@korpsekorpsenão performar o esperado, o normativo, não significa patológico. Por isso, descrever o diferente e dar nomes é advogar pela diversidade. É desmistificar e dar visibilidade positiva. Ou tô errada?
@@ivytassogomes519 Percebo que sim. Tenho diagnóstico de TEA tardio. Não é uma questão de ser diferente do normal.Tem critérios definidos paa o diagnóstico e testagens. São quase 3 meses de testes e entrevistas com neuropsicólogo e o psiquiatra. Sem a obervação dos prejuízos, ou sofrimento intenso na vida do sujeito, não se emite ou fecha o diagnóstico.
Vídeo excelente
Seu comentário sobre o cérebro japonês me fez lembrar de um neuro cirurgião que estudava japonês e escreveu um livro que guardo até hoje, Dr. Raul Marino Júnior.
Muito bom o vídeo uma aula.
Professor: Uma vez que a psicanálise não busca "acabar com a Angústia", então, como lidar com ela?
Ou melhor, como fazer para "sublimar", em termos freudianos, a Angústia?
Vale lembrar que o Freud meio que chama de sublimar, o fato de transformar/transmutar um sentimento. Meio que transformar amor em ódio...Creio que seja essa a tradução crítica correta que sai nas Obras Completas pela editora Cia das Letras...
Mas voltando a pergunta: como seria o jeito correto de lidar com a Angústia, "sublimar-la", se possível, nos dias atuais?
Abraço!
Saindo agora do canal pq tbm eu seguia😅😅
Obrigado por você existir
De nada.
Professor; voltei! Não me contive e quero dizer é que acho o Sr MUITO sofisticado e inteligente! Rarudade ; se eu adgetivar ; talvez contivesse " um preconceito " estrutural".KKK; deixa pra lá. ...😂Está na moda Kkk.😉😇🤣👏👍🙏👍👏
essa do kit foi demais
Christian, por favor se puder fale sobre a série The Bear
Meu mestre, as idiossincrasias de cada pessoa não nos permitem fazer inferências neurofisiológicas para cada originalidade de ser...
Se eu estou entendendo bem tudo o que você nos ensina, não existem marcadores para nosso material pulsional e inconsciente...
Com isso, não quero negar o trabalho dos neurocientistas, minha intenção é no sentido de observar que, nós psicanalistas, trabalhamos com os registros do inconsciente, e não se percebe isso pelo funcionamento cerebral.
Nosso instrumental maior é a escuta. 🎉❤
Bom dia! Tem uma moça que combina as duas coisas e são bem interessante as conversas com ela. Ela não é neuro hard. Procura aí: Carla Tieppo.
Obrigada, Gabriel! 🌹
Poderia falar sobre superdotação, por gentileza.
Pra ele, nada existe! TDAH não existe, Autismo não existe, AHSD não existe. Agora ego, ID e super ego estarem, mas ninguém sabe aonde fica…
@@elainecristina1226 eu chuto alto que ele tem TDAH. O jeito desafiador, ficou obeso. Nega a ciência, tem sua própria ética do certo e errado. É um senso de justiça seletivo, e agora pelos relatos de parceiros de trabalho, se perdeu em negar a ciência e se entregar a mídia…
@@haiderrizvi8443 Se para ele que estudou por décadas essas coisas não existem, então com certeza o Haiderrizvi8443 tem mais propriedade para falar
Só temos superdotados Aki.
@@A95370 aonde fica o super ego? Qual o critério biológico do super ego para que ele exista?
Professor, que vídeo importante, que chega em pleno avanço da normatização de diferentes processos avaliativos nas universidades, que começam a receber um conjunto de alunos diagnosticados com Autismos e demandam direito a providências pedagógicas, como parte do Estatuto da pessoa com deficiência. Como aluna de pós graduação em Direito, da FDUSP, ajudei na construção da norma de acessibilidade pedagógica da graduação em Direito, mas confesso que a construção entre juristas e alunos diagnosticados, senti falta do debate com especialistas do campo do diagnóstico para nos referendar. Acho que avançamos para colocar a pluralidade no debate, mas entendo que essa falta de diálogo com especialistas joga contra o avanço de uma política mais consolidada e referendada sobre como tratar diferentes formas pedagógicas para essas demandas legítimas.
Suas considerações se aplicam a essa empreitada pedagógica?
Abraço, seu canal é sensacional, sigo há anos, mesmo não sendo estudante de psicanálise😊.
Professor, gostaria de saber sobre afantasia (a incapacidade de visualizar imagens mentalmente) e também a falta de monólogo interior (nao escutar a propria voz ou vozes na cabeça). São condições reconhecidas e estudadas pela psicanálise? Algum autor já tratou do tema? Muito obrigado pelas aulas.
Oliver Sacks fez muitos livros relacionado ao assunto em afanstasia e prosopagnosia. Os livros sao de uma leitura bem envolvente... para entender está bom :)
@@brunamed1473 Li um pouco sobre as obras do autor e me interessou muito! obrigado pela indicação!!
amei a crítica ao método ABA… toda psicopatologia PRECISA ser individualizada
ABA é individualizada. Pode até ser válido acusar de deixar de lado a subjetividade...
Deixando de seguir.
Não é um canal de confiança.
O conteúdo cai por terra ,diante das evidências desonestas apresentadas .Não me permito dar forças a esse tipo de conduta.
Obrigada Professor ,por dar voz pautado na ciência ,diante de tantas informações sem formações danosas a saúde mental.
Obrigada pela generosidade em compartilhar seus conhecimentos.
Dunker, sempre imitado, nunca igualado!
Eu não cai nessa... IA de má qualidade, a voz não é igual, jamais!
Professor, acho que precisamos falar sobre superdotação. Cansado já de tanto superdotado por aí
Isso é sempre para nos lembrar que o psicanalista é um humano e portanto, atravessado pelas suas questões com os discursos que o permeiam
Dunker sempre iluminando a ignorância dos radicais! Sempre mostrando que tudo é muito mais complexo do que qualquer explicação reducionista.
Que absurdo. As redes estão demais. E com relação a saúde mental está triste. Muita barbaridade! Eu fico aflita. Tem de monte, e o problema maior é que as pessoas estão sem senso crítico e acreditam em todos os absurdos desses perfis. E não há muito o que fazer, além de tentar fazer algum tipo de conteúdo pautado em princípios e fazer com ética e responsabilidade social.
Fala caro e renomado amiguissímo Dunker. Já procurei várias vezes no seu canal algum vídeo relacionado ao refúgio (exílio) e não encontrei nada relacionado ao tema gostaria muito que discorrece sobre esse assunto caso seja possível...
Desde já agradeço pela atenção!
opa! eu também ia adorar escutar esse tema!
Poderia falar sobre Autismo e Psicanálise? Ou Estrutura Autistica
Gostaria de entender melhor o conceito do Lacan de que na linguagem nós recebemos a própria mensagem invertida a partir do outro, este conceito me intriga muito.
Obrigado!
O Drauziu é vítima desse tipo de golpe direto, ele disse que nunca vendeu produtos. A Scarlett Johansson também teve a voz clonada pelo chat gpt. Força, Christian! Pra cima desses pilantras!
Kit Cris para ansiedade 😂😂😂
Professor, poderia falar sobre o termo "patrão ouro de tratamento" em saúde mental? Isso existe mesmo ou é só um nome que um marketeiro criou e colou?
Querido Chris, gostaria de uma luz:
Sou formado em marketing, trabalho na área faz 20 anos, hoje tenho 38 e pretendo virar psicanalista. Não gostaria de enfrentar uma nova graduação.
Existe outro caminho?
Abraço!
é o coach metendo o Control + C na caruda.
Agora "Falando Sério" (rsrs) Sempre tive sérios problemas com estatistica em psi...não bate né.
Olá Dunker, tudo bem? Sou fã de seu canal. Você poderia falar sobre Astrologia de uma forma crítica, mas também respeitosa? Respeito este que sempre percebo em suas falas, até mesmo pelos seus "contrários". Não sou psicanalista, mas a estudo constantemente a muitos anos e ultimamente tenho-me interessado também por astrologia, pois costumo ter interesses diversos. Muito obrigado.
Bom dia; professor, o Sr já ; provavelmente já leu um livro que gostaria eu de " recomendar" O nome é O normal e o patologico " .Este livro consiste na tese de doutorado de um filósofo francês chamado George Canguilhem
.O livro foi MUITO auxiliar no raciocínio ( não sou psicanalists) Estudei de 1976 a 1981 na FMUSP e fiz residência no Hospital das clínicas em psiquiátria de adultos de 1981 a 1984.O que gostaria de dizer o porquê nunca exerci minha especialidade. Tabalhei de 1981 como CLÍNICA GERAL num pronto socorro. Fui diagnosticada uma vez como portadoa de TEA ( asperger). Vou parar por aqui. Aposentei por tempo de serviço ( sempre em PS.) Faço uaso de : bupropiona e gabapentina 300 mg) .A gente vai levando .. vai levamdo...Alias gosto muito de música. Grata por tudo. e tudo de bom para o Sr e sua familia.Repetindo: o livro do Canguilhem é simplesmente maravilhoso!!Um grande abraço. Nunca fiz NENHUMA ressonância magnética do cérebro ( desconfio que deve ter grande ausência de substâncias químicas e cinzenta) Entrei na turma do Kkk; deixa pra lá...Parabens .O Sr aumenta miinha diversidade e alarga meus conceitos ...😘👍👏🙏🙏
talvez eu seja burro demais para entender, ou não. mas to ficando tão cansado de psicanálise. minha ex-psicanalista contribuiu para uma tentativa de autoextermínio ano passado e não me ajudou a resolver minhas questões urgentes... Ela já perdeu outros 3 pacientes para o autoextermínio. E aí não sei se é uma questão dela ou se da abordagem psicanalítica.
Muita coisa da psicanálise me parece interesse e pode ser libertadora. Mas Às vezes percebo uma relativização de tudo, como se tudo foça um problema externo, e como se o treinamento de habilidades cognitivas e emocionais fosse apenas uma forma de colonização. Mas hoje vejo como é importante para mim adquirir e aprimorar essas habilidades. Não de forma forçada, mas de maneira adequada às minhas necessidades.
E por que a neurodivergência deva ser vista necessariamente como uma visão patologizante? Não será possível que existam maneiras diversas e um pouco mais específicas de funcionamento neurológico que requeiram cuidados específicos?
Não me xinguem. Eu to saindo de uma internação por nova tentativa de autoextermínio após minha ex-psicanalista brigar comigo por eu ter dado um feedback e ter "terminado nossa relação" por mensagem de whatsapp (kk). Estou em recuperação. Sejam legais.
Abraçosss
Fico feliz que esteja bem e esteja se recuperando. Super legal você ter compartilhado sua experiência. Tenho certeza que existem terapeutas, psicanalistas ou não, com quem você se identificará. ✨
Fui diagnosticada a 6 meses e não consigo terapia especializada. Nenhuma terapia me ajudou antes do diagnóstico e agora tenho tentado a psicanálise, mas sinto que tb não vai me ajudar, faço por 'obrigação'.
Boa recuperação pra vc e obrigada por compartilhar. ❤
É exatamente isso que você falou. A psicanálise deveria se propor a ajudar a despatologizar as neurodivergências, mas esta aqui invalidando a existência delas.
Só quem é ou convive com neurodivergentes sabe que a forma de processar a realidade é completamente diferente de uma pessoa típica e passa por foco, linguagem, habilidade social, habilidade motora, diferenças sensoriais.
Literalmente tem pessoas autistas que conseguem saber se a pessoa tem uma cárie só conversando com ela pelo olfato, ou ouvir o barulho que a lâmpada faz quando ligada pela passagem da corrente elétrica.
Eu acho que ampliar as perspectivas com outras abordagens, fenomenologia, humanismo, gestalt terapia ou terapia cognitivo comportamental é incrivelmente rico e pode ampliar muito sua possibilidade de suporte.
Desejo tudo de bom pra vc, melhoras e uma grande vida. Obrigado por contribuir do seu ponto de vista, me senti representado como uma pessoa com TDAH, casado com uma autista e pai de uma menina autista maravilhosa.
Abs.
@@cauehsalzedasteixeira402 vendo a história do autismo e suas controvérsias, conhecendo seus sintomas e comorbidades, e sendo pai de um menino de 9 anos com autismo grau 2, vendo as disfunções sensoriais e até mesmo essas disfunções sensoriais em mim, é surreal ouvir xplicações que fundamental isso em algo que não seja neurológico e de base genética.
obrigado, pessoal, pelo apoio e desejos de bem aventurança
não sou contra a psicanálise. mas ao mesmo tempo não acredito que ela sozinha dê conta de tudo, nem que ela tenha as respostas e compreensões corretas sobre tudo
felizmente to com uma psicóloga ótima que encontrei na internação. vislumbro um futuro de muita saúde e bem viver
desejo o mesmo para todos aqui e suas famílias
grande abraço!
Olá Dunker. Você citou Cesare Lombroso e fiquei pensando sobre o tema da criminologia. Sei que Lacan tem dois textos sobre o tema, mas queria saber se há uma dificuldade em articular a psicanálise e o tema da criminologia. Abraço
Algo me chamou também a atenção no anúncio do cara: a locução lembra a forma de.falar do Dunker. Bem estranho sentir isso.