Obrigada por ajudar no aprofundamento da psicologia social, estou certa em visualizar Silvia Lane como percursora desses saberes e fazeres de hoje em dia! Mas vejo muitos psicólogos que se dizem social fazendo simplesmente nada! Vamos pra cima 🚀🚀🚀
Siiim Karina! Temos que ir pra cima rsrrrs o que eu vejo é o seguinte: a gente precisou gastar um tempo (bastante tempo) construindo o SUAS, dizendo o que o SUAS não é, o que o CRAS não é, o que o CREAS não é etc etc etc e toda hora tendo que firmar nossa identidade de política de direitos da população (e não de doação, nem de polícia, nem de perícia). Só que, à medida que o SUAS se consolida - e já temos aí quase 20 anos desse jovem SUAS - temos que nos voltar para o que o SUAS é, para o que o CRAS é, para o que o CREAS é... e aí vamos precisar olhar para o COMO fazemos esse grupo, essa acolhida, essa ação comunitária, esse acompanhamento... então está chegando naquele momento em que precisamos, mais do que nunca, olhar para o nosso trabalho lá "dentro da salinha" de atendimento e começar a buscar referências metodológicas potentes que dêem conta dos nossos desafios. E, ainda mais: além de buscar as referências, atualizar isso para o nosso tempo, já que muitas delas são dos anos 1970/80, quando o mundo era totalmente diferente. Então temos aí um território de redescoberta, mas também de invenção e co-criação de práticas. Beijokas, gatona, e boa sorte pra nós!!! Beijos
Obrigada Jenner! Sim, em tempos de "conhecimento pílulas", em que o pessoal forma opinião sem nem saber direito porque, eu tenho tentado fazer um trabalho mais aprofundado e sempre citando a fonte... acho importantíssimo a gente fundamentar, estudar etc. Muito obrigada por assistir!
sou psicólogo e não faço cara de paisagem ou como dizia uma professora cara de bacia de agua, me envolvo na história do sujeito, essa psicologia do bem não faz sentido!!! e mais penso que sua fala sobre a psicologia social cabe bem na clinica somos sujeitos atravessados pela historicidade.
Gostaria que vc fizesse um vídeo sobre SASF. Ele é um braço do Cras, faz quase tudo que um Cras faz. Queria saber se todas famílias do Sasf necessitam ser acompanhadas, se durante as visitas a família não for encontrada por diversas vezes se deve ser desligada? O PDF (plano de desenvolvimento familiar) é só pras acompanhadas ou todas?. Quando um caso da proteção especial de alta complexidade aparecer, como os técnicos do Sasf devem agir. Caso o Creas esteja fora do horário para atender. Devemos encaminhar pessoas em risco, que adentrem o Sasf?
Oi Shirlei, sua linda... o que dizer, se não sei o que é o SASF, se não tenho ideia, rsrsr. Como não é um serviço que está previsto na Tipificação Nacional, não sei nem dizer se é de básica, média ou alta complexidade... Pode ser que ele seja um serviço que exista somente do seu município ou estado, já que, na Tipificação, estão aqueles reconhecidos nacionalmente. Então, para responder a essa pergunta, teria que ver o que existe no manual/protocolo do serviço ou, se não tem manual ou protocolo, na legislação (lei, decreto) que criou esse serviço no seu município ou estado. Não é errado os municípios criarem serviços diferentes da Tipificação, eles podem. No entanto, esses serviços não são cofinanciados, geralmente não recebem recursos federais, pois não estão no regramento nacional. Também pode ser que ele seja uma modalidade mais antiga, anterior à Tipificação. Aqui em Caxias do Sul, antes da publicação da Tipificação Nacional, tínhamos um serviço chamado "SEF" (Serviço Especializado à Família) e um programa municipal chamado "PAS" (Programa de Abordagem Social). Mas tão logo saiu a Tipificação, o SEF foi reordenado e se transformou no PAEFI e o PAS se transformou no SEAS (Serviço Especializado de Abordagem Social). Mas não foi só uma mudança de nome, esses serviços realmente mudaram algumas metodologias. Por exemplo: o SEF acompanhava , além de violências e riscos sociais, "famílias com gestantes adolescentes" (sem violência, negligência, só por ter uma gestação adolescente) e "famílias com usuários de substâncias psicoativas". Mas isso não está no regramento do PAEFI, até porque se não houver algum risco social associado (violência, negligência, maus tratos...), trata-se de uma questão de saúde.... então esses públicos alvo caíram fora quando o SEF virou PAEFI. Tínhamos, também, uma modalidade de "PAIF" que funcionou até 2011, por aí. Quando saíram as Orientações Técnicas do PAIF (os livrinhos do guarda chuva), arrumamos aquela modalidade, que não estava de acordo com os livrinhos. É isso que significa reordenar os serviços, fazer eles virarem serviços dentro dos parâmetros do Suas. Então, pode ser que esse serviço seja um remanescente, um herdeiro que ficou de serviços anteriores à Tipificação. E aí tem que ver por qual motivo o município/estado ainda mantém, e se ele não está em duplicidade a um serviço tipificado. Ou se ele é um serviço que atende a alguma particularidade muito específica do seu estado ou município e, por isso, faz sentido na sua realidade... enfim, não sei se respondi... beijokas, sua linda!
@@SUASConversas amiga respondi mas a mensagem nao foi, se duplicar me desculpe. Então só resumindo o Sasf é uma espécie de CRAS/Paif, pois abre cadastro atualiza, tem atendimento social, visita domiciliar, acompanhamento de famílias, encaminhamento à rede, tem orientação e tem oficinas, com acréscimo de eventos e passeios temáticos.
Estou começando agora como psicólogo de um Cras. Receio conflitar essa visão, esse fazer compromissado socialmente com interesses político-partidários locais. Encontro alguma orientação nesse sentido?
Como é maravilhoso encontrar conteúdos relevante com referências...
Oi Ana, querida! Que bom que você gostou, sua linda! Beijokas!
Perfeito! Grande contribuição. Obrigada!
que resumo excelente para solidificar conhecimentos dispersos.
Obrigada por ajudar no aprofundamento da psicologia social, estou certa em visualizar Silvia Lane como percursora desses saberes e fazeres de hoje em dia! Mas vejo muitos psicólogos que se dizem social fazendo simplesmente nada! Vamos pra cima 🚀🚀🚀
Siiim Karina! Temos que ir pra cima rsrrrs o que eu vejo é o seguinte: a gente precisou gastar um tempo (bastante tempo) construindo o SUAS, dizendo o que o SUAS não é, o que o CRAS não é, o que o CREAS não é etc etc etc e toda hora tendo que firmar nossa identidade de política de direitos da população (e não de doação, nem de polícia, nem de perícia). Só que, à medida que o SUAS se consolida - e já temos aí quase 20 anos desse jovem SUAS - temos que nos voltar para o que o SUAS é, para o que o CRAS é, para o que o CREAS é... e aí vamos precisar olhar para o COMO fazemos esse grupo, essa acolhida, essa ação comunitária, esse acompanhamento... então está chegando naquele momento em que precisamos, mais do que nunca, olhar para o nosso trabalho lá "dentro da salinha" de atendimento e começar a buscar referências metodológicas potentes que dêem conta dos nossos desafios. E, ainda mais: além de buscar as referências, atualizar isso para o nosso tempo, já que muitas delas são dos anos 1970/80, quando o mundo era totalmente diferente. Então temos aí um território de redescoberta, mas também de invenção e co-criação de práticas. Beijokas, gatona, e boa sorte pra nós!!! Beijos
Muito bom!! Obrigada!✨
Meu Deus que vídeo foda. Mandando pra galera da facul e colegas que conheço. Já vou seguir o canal.
Maravilhoso!!! Muito obrigada!!! Seus vídeos tem sido uma luz na prática do SUAS (CREAS), para quem cai sem paraquedas rsrsrs
Parabéns pelo vídeo e obrigado por deixar as referências!
Obrigada Jenner! Sim, em tempos de "conhecimento pílulas", em que o pessoal forma opinião sem nem saber direito porque, eu tenho tentado fazer um trabalho mais aprofundado e sempre citando a fonte... acho importantíssimo a gente fundamentar, estudar etc. Muito obrigada por assistir!
Mto interessante seus comentários! Grata!
Obrigada Ana! Beijokas!!!
Amei o canal !!
Que bom que gostou Adri! Beijokas!
sou psicólogo e não faço cara de paisagem ou como dizia uma professora cara de bacia de agua, me envolvo na história do sujeito, essa psicologia do bem não faz sentido!!! e mais penso que sua fala sobre a psicologia social cabe bem na clinica somos sujeitos atravessados pela historicidade.
aaaaaa cada vídeo maravilhoso
Oi Lore, que bom que você gostou!!! Beijokas!
Gostaria que vc fizesse um vídeo sobre SASF. Ele é um braço do Cras, faz quase tudo que um Cras faz. Queria saber se todas famílias do Sasf necessitam ser acompanhadas, se durante as visitas a família não for encontrada por diversas vezes se deve ser desligada? O PDF (plano de desenvolvimento familiar) é só pras acompanhadas ou todas?. Quando um caso da proteção especial de alta complexidade aparecer, como os técnicos do Sasf devem agir. Caso o Creas esteja fora do horário para atender.
Devemos encaminhar pessoas em risco, que adentrem o Sasf?
Oi Shirlei, sua linda... o que dizer, se não sei o que é o SASF, se não tenho ideia, rsrsr. Como não é um serviço que está previsto na Tipificação Nacional, não sei nem dizer se é de básica, média ou alta complexidade... Pode ser que ele seja um serviço que exista somente do seu município ou estado, já que, na Tipificação, estão aqueles reconhecidos nacionalmente. Então, para responder a essa pergunta, teria que ver o que existe no manual/protocolo do serviço ou, se não tem manual ou protocolo, na legislação (lei, decreto) que criou esse serviço no seu município ou estado. Não é errado os municípios criarem serviços diferentes da Tipificação, eles podem. No entanto, esses serviços não são cofinanciados, geralmente não recebem recursos federais, pois não estão no regramento nacional. Também pode ser que ele seja uma modalidade mais antiga, anterior à Tipificação. Aqui em Caxias do Sul, antes da publicação da Tipificação Nacional, tínhamos um serviço chamado "SEF" (Serviço Especializado à Família) e um programa municipal chamado "PAS" (Programa de Abordagem Social). Mas tão logo saiu a Tipificação, o SEF foi reordenado e se transformou no PAEFI e o PAS se transformou no SEAS (Serviço Especializado de Abordagem Social). Mas não foi só uma mudança de nome, esses serviços realmente mudaram algumas metodologias. Por exemplo: o SEF acompanhava , além de violências e riscos sociais, "famílias com gestantes adolescentes" (sem violência, negligência, só por ter uma gestação adolescente) e "famílias com usuários de substâncias psicoativas". Mas isso não está no regramento do PAEFI, até porque se não houver algum risco social associado (violência, negligência, maus tratos...), trata-se de uma questão de saúde.... então esses públicos alvo caíram fora quando o SEF virou PAEFI. Tínhamos, também, uma modalidade de "PAIF" que funcionou até 2011, por aí. Quando saíram as Orientações Técnicas do PAIF (os livrinhos do guarda chuva), arrumamos aquela modalidade, que não estava de acordo com os livrinhos. É isso que significa reordenar os serviços, fazer eles virarem serviços dentro dos parâmetros do Suas. Então, pode ser que esse serviço seja um remanescente, um herdeiro que ficou de serviços anteriores à Tipificação. E aí tem que ver por qual motivo o município/estado ainda mantém, e se ele não está em duplicidade a um serviço tipificado. Ou se ele é um serviço que atende a alguma particularidade muito específica do seu estado ou município e, por isso, faz sentido na sua realidade... enfim, não sei se respondi... beijokas, sua linda!
@@SUASConversas amiga respondi mas a mensagem nao foi, se duplicar me desculpe. Então só resumindo o Sasf é uma espécie de CRAS/Paif, pois abre cadastro atualiza, tem atendimento social, visita domiciliar, acompanhamento de famílias, encaminhamento à rede, tem orientação e tem oficinas, com acréscimo de eventos e passeios temáticos.
Estou começando agora como psicólogo de um Cras. Receio conflitar essa visão, esse fazer compromissado socialmente com interesses político-partidários locais. Encontro alguma orientação nesse sentido?