HOLOCAUSTO BRASILEIRO - O CHOCANTE FILME DE UMA REALIDADE TRÁGICA

Поделиться
HTML-код
  • Опубликовано: 23 авг 2024

Комментарии • 467

  • @luisfernandobarbosabarros425
    @luisfernandobarbosabarros425 5 месяцев назад +519

    Aquele papo de "na minha época não tinha essas coisas de depressão, problemas psicológicos. Isso é coisa de Nutella pra ficar de dengo". "Não tinha" porque era algo negligenciado e ocultado por todos os aspectos da sociedade. Esse documentário mostra como isso era real, desde problemas reais até simplesmente aqueles que só não eram "uteis".

    • @larissaalves2876
      @larissaalves2876 5 месяцев назад +12

      Comentário perfeito

    • @MissCrisBahia
      @MissCrisBahia 5 месяцев назад

      Assim como pessoas autistas, com síndrome de down e outros problemas psicológicos. Viviam guardados escondidos. Aí, hoje, o povo fala que é culpa da comida ou do modo de viver ou disso ou daquilo....

    • @cristianasalvador6395
      @cristianasalvador6395 5 месяцев назад +5

      Exato! Muito bem colocado.

    • @camilacavalcante2525
      @camilacavalcante2525 5 месяцев назад +13

      A maior parte dos internos de Barbacena não tinham problemas mentais mas sim indesejados pela sociedade. Mas o seu comentário sobre saúde mental está corretíssimo.

    • @imalrockme
      @imalrockme 5 месяцев назад +10

      Exatamente, o que não havia era cuidados e legislação. Outro fenómeno, é quando dizem que, por exp., sobreviventes de campos de concentração da Alemanha Nazi ou gente em Estados de sítio no Médio Oriente, são "perseverantes", têm "resiliência", sem espaço para depressão. Ora, dos depressivos e deprimidos e pessoas que não aguentaram, a História não reza. Mas, felizmente há relatos de pessoas que assistiram à loucura e fraqueza das vítimas. E, recentemente, ouvi uma psicóloga na rádio dizer que um país onde a maioria da população se encontra em choque e depressão é precisamente o Afeganistão.

  • @marcusviniciuswenzel9445
    @marcusviniciuswenzel9445 5 месяцев назад +101

    O que ocorreu em barbacena me fez lembrar de uma frase de Martin Luther king
    "Eu não me preocupo com o gritos dos maus mas sim do silêncio dos bons"

  • @daniew13
    @daniew13 5 месяцев назад +154

    Sou trabalhador de um CAPS II a 11 anos e esse filme é essencial para vermos como era o tratamento a pessoas consideradas "loucas". Hoje em dia temos um tratamento mais humanizado, porem a saude mental ainda precisa de mais atenção em nossa sociedade.

    • @rodrigogeneroso
      @rodrigogeneroso 5 месяцев назад +3

      Obrigado pelo trabalho de vocês. Salvaram minha vida ❤

  • @rogerpaivamusic
    @rogerpaivamusic 5 месяцев назад +42

    Os sons reais desse lugar no documentário "Em Nome da Razão" de 1979 é algo muito triste e perturbador. É inacreditável que algo tão horrendo como isso aconteceu no Brasil e as vitimas sobreviventes hoje bem idosas nunca tiveram nenhum tipo de reparação financeira ou um pedido de desculpas, vale ressaltar que os sobreviventes ainda vivos são as crianças que passaram por esse local tenebroso.

  • @lucasgabriel_lg
    @lucasgabriel_lg 5 месяцев назад +179

    Sou de Barbacena e por aqui, desde crianças este é um assunto que estudamos na escola, assistimos noticiários, vemos fotos e tudo mais relacionado.
    O pior é ver o quão desconhecida por grande parte dos brasileiros, esta história era até que o livro/documentário fosse lançado
    Para quem se interessar, vale muito a pena vir conhecer o Museu da Loucura, que funciona em um dos prédios do antigo hospital Colônia.

    • @priscillad8
      @priscillad8 5 месяцев назад +2

      Queria ir no museu, mas não tenho coragem de pisar num lugar onde já aconteceu isso

    • @SashaStormTrooper
      @SashaStormTrooper 5 месяцев назад +1

      @@priscillad8 e nem vá lá é um Lugar Batante pesado e de uma energia muito ruin há relatos de gritos e assombrações a note que tenta dormir numa certa area do lugar

    • @priscillad8
      @priscillad8 5 месяцев назад

      @@SashaStormTrooper imagino

    • @estevaomachado7487
      @estevaomachado7487 5 месяцев назад

      Parabéns por vcs encontrarem uma narrativa educacional pra esse episódio...sem colocar debaixo do tapete.

    • @Renata-gw8hh
      @Renata-gw8hh 5 месяцев назад +1

      ​@@priscillad8 nao vai nao. Energia lá deve ser muito pesada. Se voce for sensivel, melhor evitar cemitérios e esse tipo de lugares😢

  • @elciomendes7329
    @elciomendes7329 5 месяцев назад +62

    Sou Barbacenense, lembro que nos anos 70/80 alguns adultos ameaçavam as crianças mais agitadas dizendo que seriam levadas para a famosa Colônia se não se comportassem.

  • @tatysugi
    @tatysugi 5 месяцев назад +42

    Morei em Barbacena por 2 anos e fui ao museu que fica hj no lugar da colônia. O museu é muito bem feito mas a experiência de ver as fotos e vídeos é horrível. Recomendo a visita pra quem quer ver de perto o que aconteceu.. E Barbacena realmente tem um clima pesado, parece que nada lá prospera de verdade. Tudo mundo que mora lá fala da maldição e posso confirmar que algo muito ruim ficou naquele lugar.

  •  5 месяцев назад +18

    Há 13 anos, minha mãe foi internada em um hospital psiquiátrico em Recife por meu pai e irmão, sem o meu conhecimento prévio. Ela teve sua saúde mental abalada e, até hoje, ninguém a diagnosticou direito (disseram que era depressão com surto psicótico). Ela passou 45 dias por lá. A alimentação era horrível, ela ficava exposta a pessoas em diferentes graus - ali, eram depositados de mendigos e dependentes químicos, sem nenhum critério ou cuidado. Quando a visitava, via homens andando despidos, pessoas em grave situação de vulnerabilidade e minha mãe contava sobre a violência dos profissionais para com os pacientes. Com ela, não fizeram muito, porque estávamos visitando diariamente; mas eu via alguns desses "tratamentos". Graças a Deus, o local fechou e agora é uma faculdade, mas a energia era tão pesada que, até hoje, me faz mal andar por perto. Esse documentário me traz muitos gatilhos.

  • @v2916
    @v2916 5 месяцев назад +51

    Esse documentário é a exemplificação perfeita do conceito da Banalidade do Mal de Hannah Arendt. Não existe um culpado a não ser toda a sociedade que normaliza o mal.

    • @DiannaTriana
      @DiannaTriana 5 месяцев назад +3

      Pensei a mesma coisa!

    • @mrbr4587
      @mrbr4587 4 месяца назад +1

      Parte de minha família é de Barbacena, e, até recentemente, pouco se tocava nesse assunto, era um tabú...

  • @janainamancio2497
    @janainamancio2497 5 месяцев назад +111

    Meu marido e eu assistimos este fim de semana... Por algumas vezes me emocionei...outras, fiquei extremamente indignada. Aquele senhor que foi como filho e encontrou o nome da mãe me fez pensar: quantas mulheres foram deixadas em manicômios por seus esposos simplesmente porque eles queriam seguir a vida sem o "peso" do casamento... Vai saber quantas mulheres foram tidas como fugitivas de seus lares, "abandonando marido e filhos" , quando, na verdade, foram deixadas como lixo nestes lugares. Quanta maldade, com estas pessoas - doentes ou não - deixadas lá... meu Deus!

    • @carinabarbosa5919
      @carinabarbosa5919 5 месяцев назад +15

      O caso desse senhor foi realmente triste, ele chorou ao encontrar o nome da mãe e a assinatura do pai, já que o pai escondeu dele q ele mesmo era quem tinha abandonado a esposa lá. Deu uma dor no coração...

    • @janainamancio2497
      @janainamancio2497 5 месяцев назад +7

      @@carinabarbosa5919 sim...queria ter dado um abraço neste senhor, tadinho...me cortou o coração.

    • @ClaudiaPereira-sv2uy
      @ClaudiaPereira-sv2uy 5 месяцев назад +4

      Chorei muito nessa parte do documentário, pois meu pai vivia ameaçando mandar minha mãe para lá caso ela resolvesse o deixar...

    • @janainamancio2497
      @janainamancio2497 5 месяцев назад +4

      @@ClaudiaPereira-sv2uy nossa, que absurdo! Sinto muito que sua mãe tenha recebido este tipo de ameaça.

    • @And2And2
      @And2And2 5 месяцев назад +3

      Eu também assisti e, mesmo sabendo da história já, ainda atinge. Aquela parte que eles mostram o livro com os valores das peças vendidas às faculdades... A assinatura do cara q eles tavam entrevistando lá e ele tendo dito q não sabia d nada

  • @thaishogomes
    @thaishogomes 5 месяцев назад +9

    Sou mineira de BH. Conheço uma história de um antigo amigo do meu pai. O irmão dele foi diagnosticado com esquizofrenia e enviado ao Colônia. Ele tinha apenas 16 anos e recebeu duas visitas da mãe, uma em cada ano até completar 18 anos. Depois, maior de idade, nunca mais foi visitado. Muitos anos depois, a família recebeu um telefonema informando que ele havia falecido. Ao buscarem o corpo, o moço, com menos de 40 anos de idade, não tinha um dente na boca. Uma negligência do hospital, da família e do Estado. Uma vergonha!

  • @angel2683
    @angel2683 5 месяцев назад +35

    Sou estudante de enfermagem e na nossa aula sobre Saúde Mental, nosso professor fez a gente assistir esse documentário...Para aprendermos sobre as condições desumanas que a medicina tratava os pacientes e também para entendermos sobre todo o histórico da extinção dos Manicômios no Brasil...Até hoje eu sinto mal só de ouvir falar nesse documentário, você assiste e não esquece

    • @Anonimo-sy3xm
      @Anonimo-sy3xm 5 месяцев назад

      É bom que aprendam mesmo porque muitos lugares e profissionais ainda tratam os pacientes como l1x0, v10lencia física e verbal. O que sofri nas mãos de psiquiatras e Caps... não volto nunca mais para esses lugares.

    • @BahRebeca
      @BahRebeca 5 месяцев назад +4

      infelizmente não ouve extinção dos manicômios....há novas formas de manicômios e os Hospitais Psiquiátricos só não são piores por conta das fiscalizações. Diferente das Comunidades Terapêuticas que nem fiscalização tem.

    • @artemisia4718
      @artemisia4718 5 месяцев назад +4

      Infelizmente fomos de 80 a 8. Faltam vagas em hospitais psiquiátricos no Brasil; e muitas pessoas que deveriam passar por tratamento interno acabam em situação de rua. Nenhuma família é equipada para lidar com doença mental sem ajuda profissional.

  • @papillon5107
    @papillon5107 5 месяцев назад +114

    Aqui em Minas tem uma expressão que usamos "trem de doido" para se referir a algo extravagante ou fora do comum. Essa expressão veio justamente dos trens que chegavam em Barbacena lotados de pessoas com doença mental. Uma parte triste da nossa história. O tempo passou algumas coisas mudaram mas outras nunca mudam.

    • @flaviasguimaraes954
      @flaviasguimaraes954 5 месяцев назад +6

      Por acaso foi esse o termo que virou "trem doido"?
      Sempre ouvi sem o uso do DE.

    • @papillon5107
      @papillon5107 5 месяцев назад +4

      @@flaviasguimaraes954 pode ser uma variação. Se tiver o mesmo sentido.

    • @flaviasguimaraes954
      @flaviasguimaraes954 5 месяцев назад +5

      @@papillon5107 Ouço as pessoas usarem pra expressar algo que causa estranheza, tipo em vez de "que coisa esquisita (ou estranha)" usam "que trem doido". Acho então que pode ser a variação da expressão mesmo.

    • @becauseeu
      @becauseeu 5 месяцев назад +3

      Não repita essa expressão e corrija quem a usar. Isso remete ao sofrimento de seres humanos.

    • @papillon5107
      @papillon5107 5 месяцев назад +5

      Essa expressão esta enraizada na cultura mineira. As pessoas falam com outro sentido e não se remetendo ao ocorrido em Barbacena. Se vier em Minas uma hora ou outra vai acabar ouvindo alguem dizer "que trem de doido né."@@becauseeu

  • @MariaEduardaGoretii
    @MariaEduardaGoretii 5 месяцев назад +186

    sou de barbacena e corre uma lenda urbana na cidade que ela ficou amaldiçoada, que quem nasce lá e consegue sair em algum momento pode ter sucesso, mas que quem fica lá isso é quase impossível, e nada na cidade realmente prospera, loucura

    • @archdelic
      @archdelic 5 месяцев назад

      E dizem que não podem usar a palavra holocausto, senão você é antissemita, querem exclusividade até pra genocídio, seja qual for.
      Tristeza 😢

    • @marianaferrigato1480
      @marianaferrigato1480 5 месяцев назад +34

      Não acho que seja só lenda não. Fica toda essa energia terrível ainda por muito tempo. Imagina quanta gente sofreu, imagina todo esse peso. Tenso

    • @Anonimo-sy3xm
      @Anonimo-sy3xm 5 месяцев назад +24

      Amaldiçoado é ter sido mandado para esse hospício, enquanto estavam vivos é que havia sofrimento, o resto é conversa.

    • @oreidaputariachegou.2933
      @oreidaputariachegou.2933 5 месяцев назад +2

      Mariazinha❤❤❤❤❤😊😊

    • @mychellecunha4588
      @mychellecunha4588 5 месяцев назад +24

      Acredito nisso até por questões científicas, se a gente pensar no exemplo das condições geográficas terem afetaram a formação da linguagem (tipo, línguas de regiões montanhosas tem mais consoantes, litorâneas tem mais vogais. Em áreas frias, as pronuncias são mais "fechadas" onde é tropical, são mais "abertas", etc) imagina o efeito na população que presenciou isso.
      Hábitos, crenças, até humor são passados de uma geração pra outra, se houveram sobreviventes então, devem ter ficado pela cidade, imagina como são os herdeiros.
      Existe efeitos psicológicos e isso se espalha.

  • @reginarodrigues2195
    @reginarodrigues2195 5 месяцев назад +45

    Quantas vidas foram roubadas! Não tinha ninguém para defendê-los, ninguém se importava. E olha que muitas das pessoas responsáveis pelo Colônia eram 'gente de bem', que ocupavam um posto de destaque na sociedade local, como as freiras que administraram o hospital e foram coniventes com toda essa barbárie.

    • @imalrockme
      @imalrockme 5 месяцев назад +5

      'Zona de Interesse', certo? Quando as pessoas se perguntam "como foi possível?!", é só isto, a normalização do mal, deixar de considerar certas pessoas como seres humanos.

    • @lucimaralvescavalcanti7138
      @lucimaralvescavalcanti7138 4 месяца назад +2

      Então não era do bem.

  • @licianenascimento5854
    @licianenascimento5854 5 месяцев назад +38

    O livro, de mesmo nome, é devastador! Demorei 3 meses para ler, porque a cada relato ficava muito abalada. É muito difícil acreditar que tudo isso aconteceu, até você conhecer de fato e história e entender que tinha muita gente envolvida nessa barbaridade, muita gente lucrou com esse local ou teve alguma vantagem, isso desde políticos, universidade, igreja... enfim, muito triste e revoltante.
    O nível de maldade das pessoas quando desumanizam outras é inimaginável!

    • @Patricia.castro84
      @Patricia.castro84 5 месяцев назад +2

      Eu tb demorei uns meses pra ler… muito pesado

  • @maisdoce534
    @maisdoce534 5 месяцев назад +56

    Sou de Juiz de Fora, fica bem próximo a Barbacena, aqui e em outras cidades de entorno, rola muita discriminação e piadinhas de mal gosto sobre: se você é de Barbacena você é louco. Ficou conhecida como a cidade dos loucos. Absurdo!

    • @becauseeu
      @becauseeu 5 месяцев назад +8

      Absurdo foi o que os “não loucos” de barbacena deixaram isso acontecer.

    • @Milcachos
      @Milcachos 5 месяцев назад

      Hoje é chamada de cidade das Flores

  • @rogerpaivamusic
    @rogerpaivamusic 5 месяцев назад +34

    Lucas vale ressaltar que o período mais critico desse local horrendo foi na época da ditadura militar, onde pessoas que eram indesejadas na sociedade eram sequestradas pelo estado e jogadas contra a vontade no Hospital Colônia de Barbacena.

    • @rickcerrado
      @rickcerrado 5 месяцев назад +3

      Sempre covardes esses tais

  • @angelo_di_stefano
    @angelo_di_stefano 5 месяцев назад +18

    Não adianta responsabilizar somente o Estado, esse holocausto é resultado também de uma sociedade preconceituosa, negligente e, principalmente, conivente. Eu já assisti a algumas reportagens sobre o Hospital Colônia há alguns anos e esse assunto sempre me assombrou.

    • @rafaelribeiro8271
      @rafaelribeiro8271 5 месяцев назад +5

      Exatamente, mesmo perfil de gente que hoje reclama de politico, mas sempre quer tirar vantagem em tudo.

    • @gabrielaanastacia1438
      @gabrielaanastacia1438 23 дня назад +1

      Amiga naquela época se vc tinha um filho com doença mental não tinha como ficar com eles não amiga , não tinha bolsa família nem loas o governo não dava benefício algum então realmente não tinha o que fazer outros tempos

  • @andersonlima88pe
    @andersonlima88pe 5 месяцев назад +173

    O "Em Nome da Razão" (documentário de 1979, sobre o Hospital Colônia de Barbacena) é mais perturbador que "Holocausto Brasileiro", pela crueza da realidade.
    Não veja se não estiver preparado.

    • @v2916
      @v2916 5 месяцев назад +12

      Tem esse documentário aqui no RUclips. É perturbador. Tem que ter estômago

    • @ederguedes1258
      @ederguedes1258 5 месяцев назад +5

      Verdade, muito triste tbm!

    • @sakamotosandra6650
      @sakamotosandra6650 5 месяцев назад +3

      Vi ambos e de fato Em Nome da Razão achei mais... impactante.

    • @flaviasguimaraes954
      @flaviasguimaraes954 5 месяцев назад +2

      Só assisti Holocausto Brasileiro e já achei punk. Vou tomar coragem pra assistir esse.

    • @user-ml1ye4fb2j
      @user-ml1ye4fb2j 5 месяцев назад +3

      só nao assisto se tiver bichinhos e crianças de resto encaro

  • @Patricia.castro84
    @Patricia.castro84 5 месяцев назад +15

    Essa é uma história conhecida pra nós, mineiros da região. A maioria das pessoas do Colônia não tinham qualquer diagnóstico de doença psiquiátrica! Era um depósito de gente indesejada - muitos morreram, muitos enlouqueceram de fato lá! E as universidades ( é sabido) recebiam ou compravam cadáveres de lá! Ler o livro da Dani Arbex foi muito difícil, demorei muito pra terminar. Ainda não vi o documentário por falta de coragem, mas verei. A gente precisa conhecer a nossa história, nos indignar e não deixar que se repita nunca.

  • @Samantaaro1
    @Samantaaro1 5 месяцев назад +21

    Hospícios ainda existem e precisam acabar! Só sabe quem já esteve nessa situação. Passei uma temporada no Pinel, aqui em SP, ano passado. Só digo que o que vi não posso desver 😢

    • @victoriacruz3610
      @victoriacruz3610 5 месяцев назад +8

      Também fiquei um tempo no Pinel, surto psicótico pós trauma. Saí de lá ainda mais destruída do que quando entrei.

  • @SheilaMoraes_
    @SheilaMoraes_ 5 месяцев назад +19

    gratidão aos profissionais da saúde como Nise da Silveira, que tinham coração e humanidade

  • @daisylopes615
    @daisylopes615 5 месяцев назад +11

    Li o livro há uns dois anos, meu esposo se assustou porque eu estava chorando de madrugada enquanto lia, achou que eu estava passando mal. É muito doloroso saber que seres humanos foram tratados daquele jeito. Também já tinha visto os dois documentários, Holocausto Brasileiro e Em Nome da Razão.

  • @GabrielMunin
    @GabrielMunin 5 месяцев назад +17

    Eu não diria somente higienista mas também negligente. E o fato de ter muita pessoa tentando se aproveitar de uma situação de fragilidade ou se fazendo de doente só para ganhar algo só dá força para esses pensamentos e ações

  • @gabrielmileiis9958
    @gabrielmileiis9958 5 месяцев назад +18

    Há alguns anos o Bruno Fabil do planeta novo fez um vídeo sobre Barbacena. E a coisa que mais me chocou, foi uma internação de uma mulher que estava no período menstrual e o marido achou aquilo um absurdo e mandou internar a esposa

  • @Adra_c
    @Adra_c 5 месяцев назад +14

    Triste saber que a realidade era muito pior, porém muito difícil de provar. Em 2010 ainda existia hospital desse tipo.... Agora existem as "comunidades terapêuticas"

  • @lari.santhiago
    @lari.santhiago 5 месяцев назад +39

    Pelo pouco que conheço sobre a história do hospital psiquiátrico de Juqueri (aqui em SP, exatamente em Franco da Rocha), o que acontecia lá também não foi tão diferente desse horror de Barbacena..

    • @evelynestefani6429
      @evelynestefani6429 5 месяцев назад +6

      Sou de Franco da Rocha, a cidade criou um museu com obras de arte dos internos, tem cada pintura que mexe muito com as nossas emoções.

    • @lari.santhiago
      @lari.santhiago 5 месяцев назад

      @@evelynestefani6429 eu fui há alguns anos em uma exposição que ocorreu no Arquivo Público do Estado de São Paulo, lá além das pinturas, tinham cartas, esculturas e até mesmo alguns objetos dos internos, lembro que o que mais me chocou foi que algumas das artes (pinturas e esculturas) continham um apelo muito "s3xu4l", lembro que ficar imaginando se isso era fruto das atrocidades que aconteciam lá.

    • @BahRebeca
      @BahRebeca 5 месяцев назад +5

      Hospitais psiquiátricos de forma geral seguiam o mesmo padrão antes dos anos 2000. Hoje em dia temos mudanças, mas não confiem muito......

    • @lari.santhiago
      @lari.santhiago 5 месяцев назад +5

      ​@@evelynestefani6429 me recordo de uma exposição que visitei no Arquivo Público do Estado de São Paulo, além das pinturas, tinham cartas, esculturas, gravuras e até alguns objetos dos internos. Lembro que uma das coisas que me chocaram eram como as pinturas e esculturas tinham uma conotação "s3xu4l*, lembro que ficar refletindo se isso era a retração (sei lá, do subconsciente) dos atos que ocorriam com os pacientes. Realmente é triste e chocante ver como a maldade humana pode chegar a pontos inimagináveis de perversidade...

  • @AnaJulia-cz1ym
    @AnaJulia-cz1ym 5 месяцев назад +24

    Dias antes de lançar na Netflix eu adquirir o livro,terminei de ler e fui assistir o documentário...Em ambos eu senti uma revolta,é triste saber que poucos tiveram finais felizes em meio essa grande barbárie. Fiquei ainda mais chocada em saber sobre as crianças,entre outros detalhes que deixam todos com esse sentimento de vergonha de ser humano

  • @liliansmpsi
    @liliansmpsi 5 месяцев назад +12

    O Manuel morou numa residencia terapeutica proxima a casa da minha mae. Tem um tempo que nao vejo ele. Ele adorava uma festa de aniversario.
    O Hospital Colonia nao esta completamente abandonado. Uma parte dele foi transformado em hospital regular e um pequeno museu que conta os horrores do hospital colonia.
    Havia outros hospitais psiquiatricos na cidade, todos suspeitos, mas o colonia foi o mais desumano.

  • @camilabiel3735
    @camilabiel3735 5 месяцев назад +26

    Lucas eu te conheci faz pouquíssimo tempo, eu morro de medo de ver filme de terror, mas virei tão sua fã, que vejo as críticas dos filmes mais assombrosos! Gosto muito do seu trato em relação aos filmes e sua sensibilidade quando fala sobre filmes como Holocausto Brasileiro, esse documentário toca numa ferida horrível na nossa história, mais uma vergonha que carregamos. É uma tristeza e uma maldade que a gente nunca pode esquecer. Parabéns por mais esse vídeo. Foi essencial.

    •  5 месяцев назад +8

      Muito obrigado, Camila!
      Esse filme foi particularmente doloroso de falar pela temática, mas fico feliz que tenha gostado!

  • @perdidanavida3380
    @perdidanavida3380 5 месяцев назад +17

    O irmão falando de como hoje é tratado seriamente o assunto sobre saúde mental e eu só pensando na cura gay e nas comunidades terapêuticas. Acho que temos muito potencial para repetir a história de uma forma muito pior.

  • @danielliribeiro996
    @danielliribeiro996 5 месяцев назад +14

    Li o livro da Daniela há uns 8 anos. É devastador. Impossível não ficar abalada com tanta barbárie.

  • @eliangomes3162
    @eliangomes3162 5 месяцев назад +18

    Esse sim é um baita documentário, bom saber que a Netflix adicionou ao seu catálogo.

  • @jvschmitt2607
    @jvschmitt2607 5 месяцев назад +6

    Esse é o documentário mais triste que já vi na minha vida e que me indignou profundamente. Sou estudante de Psicologia e digo que isso ter acontecido é simplesmente inadmissível e nojento. Lucas, já que se interessou pela história do Colônia indico o documentário Estamira que fala sobre a história de uma mulher com esquizofrenia que vivia no aterro sanitário Jardim Gramacho em Duque de Caxias.

  • @Ca-kk9ej
    @Ca-kk9ej 5 месяцев назад +16

    Conheci sobre a história desse terror nos vídeos feitos pela Joici Rodrigues, e fiquei pasma em quantas pessoas não conheciam sobre ( me incluindo). Por que não falam sobre isso nas escolas? Simplesmente mantiveram em silêncio como se fosse um acontecimento pouco ou nada importante. Assustador.

  • @deborahpereira3097
    @deborahpereira3097 5 месяцев назад +3

    Comprei esse livro na rodoviária, pra ler pré viagem. Resultado: li o livro durante as 6 horas da viagem, chorando o tempo todo. Sabia que meu bisavô morreu num "hospício" em Barbacena, mas nós não sabíamos o que era o Colônia.
    E desse dia em diante, bani a expressão tão popular na minha terra Minas, o " trem de doido", orientei a minha filha que não usasse, e qq pessoa que escuto , eu oriento.
    Detalhe: o Colônia foi um "prêmio" de consolação para Barbacena, que perdeu eleição para ser capital de Minas Gerais.

  • @thaiane.
    @thaiane. 5 месяцев назад +7

    Essa parte da nossa história é simplesmente terrível e mais terrível ainda é que mta gente não conhece. Isso deveria estar nos materiais didáticos escolares, história do Brasil, em vez de tanta história da europa.

  • @mariahelenafigueiredo6493
    @mariahelenafigueiredo6493 5 месяцев назад +10

    Quando vi esse documentário, muitas questões me surgiram no pensamento:
    1) Na parte em que é mencionado o número de peças (cadáveres) que eram vendidas para os hospitais públicos, (cujo valor constava no livro de contabilidade das várias épocas), um dos responsáveis pelo espaço, negou essas transacções, apesar da sua assinatura constar dos recibos do envio dos cadáveres, bem como a quantia monetária que o Colónia recebia, por cada "peça";
    2) O facto de designar um ser humano como se este fosse uma simples "peça" desprovida de humanidade, não deixa antever a quase industrialização do mercado da morte!? 3) Estariam os túmulos, localizados no "cemiterio privado" de estabelecimento, com os cadáveres, ou estes estariam simplesmente vazios, já que os mortos eram vendidos?
    4) Seria o Colónia um depósito humano, cujo objectivo era a sua morte rápida, para mais rapidamente o estabelecimento lucrar com o tráfico dos seus corpos?
    5) Não seria tudo uma encenação para "branquear" esse tráfico?
    Só assim se justifica tanta negligência, tanta podridão e tanta morte!
    As pessoas eram escondidas em vida, para desaparecerem depois de mortas... assim... sem mais nada?
    Se estou enganada, então eu pergunto:
    PORQUÊ?

    • @victoriacruz3610
      @victoriacruz3610 5 месяцев назад

      Simplesmente juntaram o "útil" ao "agradável", tiravam da sociedade aqueles que não agradavam as normas morais da comunidade, como gays, negros e mães solteiras, e aproveitavam para lucrar com os corpos, que eram muitos, uma mercadoria fácil e lucrativa. A morte é um mercado imenso no mundo todo, vendem-se cadáveres até para fins de c@n1balismo e n3cr0filia.

    • @SaraDuartt
      @SaraDuartt 5 месяцев назад +4

      Boa colocação, tráfico humano né....

    • @mariahelenafigueiredo6493
      @mariahelenafigueiredo6493 5 месяцев назад

      @@SaraDuartt
      Posso estar enganada, mas penso que existia, sim, tráfico de cadáveres de seres humanos...

    • @guigao2007
      @guigao2007 5 месяцев назад +1

      Na decada de 80 existiu em facukdades de medicina a venda de pecas(partes) para alunos ….

  • @bethanialima2831
    @bethanialima2831 5 месяцев назад +22

    Eu assisti semana passada e realmente me deu uma Tristeza muito grande.
    As pessoas viviam pior que animais,nuas,doentes e desoladas.
    Muito triste saber que muitos morreram nessa situação 😢

  • @lilianbrambilla3801
    @lilianbrambilla3801 5 месяцев назад +8

    Incrível que no documentário os ex funcionários falam na maior normalidade, assim como pessoas da cidade que se aproveitavam dos pacientes com serviços análago a escravidão ,lamentável.

  • @GabrielMartins-kl6oc
    @GabrielMartins-kl6oc 5 месяцев назад +7

    Infelizmente essas políticas higienistas ganharam força nos últimos anos aqui no Brasil. Principalmente na região sul do país.
    "era peregrino e não me acolhes­tes; nu e não me vestistes; enfermo e na prisão e não me visitastes"

  • @crushmelhorquefanta
    @crushmelhorquefanta 5 месяцев назад +21

    Sempre vi o personagem "Juscelino barbacena" desde criança não como um caipira e sim como alguém com a saúde mental debilitada, depois que li o livro acho que realmente era um easter egg. #desmascarando

    • @flaviasguimaraes954
      @flaviasguimaraes954 5 месяцев назад +2

      "Quando eu era criança pequena lá em Barbacena..."

  • @anninhaps7
    @anninhaps7 5 месяцев назад +15

    O ser humano é repulsivo. Quanto sofrimento e quanta conivência.
    Em Curitiba tinha o Hospital Psiquiátrico do Bom Retiro, o filme Bicho de sete cabeças com o Rodrigo Santoro, foi inspirado na história de um homem que escreveu um livro (Canto dos Malditos) relatando que passou por tratamentos horríveis nessa instituição.

  • @olhos_insanos
    @olhos_insanos 5 месяцев назад +5

    A banda brasileira ON CRASH fez um clipe sobre o Hospital Colônia
    usando Imagens do documentário "Em nome da razão". O clipe é absurdo de bom. O nome da música é "Irracional", vale a pena assistir!

  • @jalsouza2729
    @jalsouza2729 5 месяцев назад +2

    Assisti esse documentário na universidade. Acredito que todas formações deveriam ter essa discussão humana, não só as chamadas humanas. Faltou abordar que muitos prisioneiros da ditadura eram mandados para lá. Muito importante esse trabalho de denúncia

  • @marcus_henrique
    @marcus_henrique 5 месяцев назад +22

    Não é a toa que hoje o Brasil é o pais com mais casos de ansiedade e depressão do mundo, sempre houve negligência da saúde mental pública e atendimento para a saúde mental antes era quase impossível e segue sendo difícil até hoje. O filme demostra o que nos levou a estar nesse ranking e que muitos foram mortos pelos mesmo motivos que nós ou nossos amigos sofrem.

    • @l.rousse
      @l.rousse 5 месяцев назад +2

      Se onde vc tirou esse dado? O Brasil tá bem longe de estar em primeiro lugar, de casos de depressão e ansiedade no mundo. Ele está em primeiro lugar na América Latina, foi isso que vc quis dizer.?

    • @marcus_henrique
      @marcus_henrique 5 месяцев назад +10

      ​@@l.rousse Em casos de ansiedade é o primeiro no mundo, em depressão é o primeiro da América Latina e o segundo do mundo, atrás dos EUA.

    • @priscillad8
      @priscillad8 5 месяцев назад

      ​@@l.roussenós os primeiros em ansiedade, e segundo em depressão, mas essas pesquisas tem ser atualizadas

    • @marcus_henrique
      @marcus_henrique 5 месяцев назад +3

      @@priscillad8 O mapeamento ainda é recente e foi feito pela OMS em 2017, caso se faça outro só irá tender a piorar os dados já que no primeiro ano de pandemia os casos de ansiedade e depressão aumentaram em 25%.

  • @GustavoMachado-zs5nw
    @GustavoMachado-zs5nw 5 месяцев назад +4

    Cara, minha bisavó morreu lá, acredito que no início dos anos 60. Ela tinha depressão muito forte mas segundo a minha avó não era louca. O pessoal da minha família acredita que houve uma mutreta entre primos para despejar ela lá. Depois de 6 meses veio a notícia do falecimento e o corpo nunca mais voltou para nossa cidade, ninguém sabe o que houve. Na época minha avó que era a filha mais velha de 5 filhos, tinha 13 anos.

    • @mileneal
      @mileneal 5 месяцев назад

      😢😢

  • @RickAugustBR
    @RickAugustBR 5 месяцев назад +4

    É importante levar essa história a luz, não se vê falar sobre e eu vi o filme através de uma recomendação desse canal. As crianças aparecem um certo tempo depois que o filme começa, e quando elas aparecem é de dar aquela paulada de moralidade. O Colônia foi uma prisão, e é impressionante o tempo que essa atividade criminosa ficou ativa.

  • @wagandra69
    @wagandra69 5 месяцев назад +6

    Parabéns aos autores pela incrível obra e retratação desse fato histórico (difícil de ser digerido), mas necessário ser contado. Dívida eterna com essas pessoas! Eu jamais poderia imaginar que algo parecido teria acontecido por aqui. Impactado como foi o tratamento desumano com os pacientes durante 8 décadas. Estrutura inadequada, falta de capacitação dos profissionais, descaso com a saúde. Trazendo a tona uma realidade idêntica do que ocorria nos campos de concentração na Europa durante a segunda guerra. é revoltante que naquela época tais ações eram consideradas comuns aos olhos da população de Barbacena. A produção é excelente! Simplesmente uma obra cinematográfica! A maneira que a história é conduzida e apresentada é muito emocionante.

  • @aquelaquevocenaoconhece1145
    @aquelaquevocenaoconhece1145 5 месяцев назад +14

    Esses dias vi relatos reais sobrenaturais sobre um dos sobreviventes de Barbacena, ele hoje tem 80 anos. E ele passou 10 ou 20 anos lá dentro. É difícil de ouvir o relato dele. Só procurarem que acharão. Vale a pena, mas tenha estômago para isso. Inclusive meu TCC era sobre manicômios, mas como desisti da faculdade que meu tcc parou e não voltei mais. Então por isso que estudei e me aprofundei sobre esse assunto.

    • @TheNemesis2263
      @TheNemesis2263 5 месяцев назад

      A única coisa sobrenatural no mundo é o ser humano, para de viver fantasia, a realidade sim é aterrorizante!

  • @danilotebaldi
    @danilotebaldi 5 месяцев назад +8

    Esse documentário foi muito bem feito. História horripilante, triste, pesado. Fiquei absolutamente chocado e sem palavras. Perplexo.

  • @TWSilvas
    @TWSilvas 5 месяцев назад +15

    O Senhor Manel,esse senhor gordinho, tem um olhar muito triste conheço pessoalmente, mais tem alma de criança. 😢

    • @janainamancio2497
      @janainamancio2497 5 месяцев назад +5

      Me cortou o coração quando ele disse que ainda sente saudades do pai...

  • @laiscandeias1166
    @laiscandeias1166 5 месяцев назад +3

    Lucas, parabéns pelo vídeo! É uma história muito necessária de ser contada para que, como você disse, não seja repetida. Trabalhei na Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (FHEMIG) e é bizarro como as pessoas se recusam a falar sobre o assunto ou não dão a devida importância. Já visitei a colônia e é um lugar extremamente carregado, onde a sensação de pesar e tristeza é constante. Mais uma vez, parabéns pelo vídeo extremamente necessário!

  • @brenosantos999
    @brenosantos999 5 месяцев назад +10

    Doc triste e chocante!!É surreal o que houve nesse lugar.

  • @denisefreitas6727
    @denisefreitas6727 5 месяцев назад +6

    Os livros da Daniela são sempre excelentes, mas impactantes. Ainda não vi o filme, mas quero muito.

  • @kleberdias1567
    @kleberdias1567 5 месяцев назад +2

    Trabalho como Enfermeiro em saúde mental em CAPS e a luta antimanicomial continua. Triste e revoltante essa história da saúde pública brasileira. Ainda bem que após a reforma psiquiátrica, mudou muuito a forma de tratamento para pessoas com transtornos mentais.

  • @rosariajulianajhulan9527
    @rosariajulianajhulan9527 5 месяцев назад +2

    Lucas fui criada em Minas e cresci com medo dos manicônios se você falava alto ou dava algum peti ou ...filha sem pais na casa de parentes Barbacena, Oto Kakau e outros nomes soavam em nossos ouvidos se você não fosse boazinha atè hoje com 60 anos fico apavorada com a palavra sua louca 😢 choque sempre foi terapia em Minas solução para tudo

  • @malenacaw2501
    @malenacaw2501 5 месяцев назад +8

    Wowww, depois desta notificação, digo que terão que inventar um termo para que eu expresse ainda mais minha admiração pelo Lucas ^^. (Pra quem se interesse, também tem um curta sobre o Hospital Colônia de Barbacena, intitulado "Nos porões da loucura", salvo engano, tem em média 22 minutos de duração, e foi documentado em preto e branco), consiste na autoria de um jornalista que, na década de 80, ficou mais de um dia nesse hospital, documentando a (sobre)vida dos "pacientes"(cobaias), pois, como se não bastassem todas as torturas físicas e psicológicas aos quais eram submetidos em vida, depois do óbito, seus cadáveres eram negociados e vendidos para faculdades de Medicina.

  • @priblackcherry
    @priblackcherry 5 месяцев назад +1

    É triste demais, a luta anti manicomial é muito importante. Cada estado teve o seu "Depósito de indesejados", Juqueri, Pinel, hospício Pedro segundo, Hospital colônia de Itapuã, Leprosários, Hospital colônia de Curupaiti, Sanatório Padre Antônio Manuel entre outras dezenas de instituições de segregação e tortura, que bom que hoje se trás luz a esses assuntos para que não se repitam e se discuta como tratar as pessoas como um ser humano e não um objeto indesejado...

  • @camilamarcal3392
    @camilamarcal3392 5 месяцев назад +14

    Meu bisavô foi levado para barbacena e minha avó nunca soube qual foi o fim dele.

  • @carlamanu1
    @carlamanu1 5 месяцев назад +2

    Vou ver! Já tinha visto algo sobre.. mas, neste vídeo, realmente percebi o Lucas bem desconfortável em falar sobre esse documentário. Parabéns pelo esforço pq é impactante msm.. 😢😢

  • @magdafamil1387
    @magdafamil1387 5 месяцев назад +1

    Parabéns, Lucas! Documentário essencial para lembrar e revelar a história brasileira que não pode ser esquecida, para nunca mais se repetir!👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼

  • @sorayas7834
    @sorayas7834 5 месяцев назад +5

    E olha q o documentário pega leve. Li o livro e li chorando....nem o livro " A lista de Schindler" me abalou tanto.

  • @carinemorais2995
    @carinemorais2995 5 месяцев назад +4

    Quando assisti, chorei tanto, muito triste.

  • @iraalves3234
    @iraalves3234 5 месяцев назад +2

    Já conhecia, Li o livro em 2013, durante minha graduação em Psicologia, Após inumeras Leis o Nosso SUS é anti manicomial, ocorreu a abertura dos CAPS, RT, RI Hoje o tratamento é realizado garantindo direito a familia e integração social. Excelente analise Lucas, parabéns precisamos falar de maneira seria sobre a tematica da saúde mental. Me emocionei muito com o documentario e tbm com seu video.

  • @fabi_lima85
    @fabi_lima85 5 месяцев назад +9

    Hoje a gente tem mais consciência de tudo. Mas se todos aqui vivessem naquela época, uns 90% seriam coniventes tbm.

  • @laysstanziani7424
    @laysstanziani7424 5 месяцев назад +1

    Trabalho com saúde mental, e esse filme sempre me toca, o livro nem se fala. É um absurdo a maneira como essas coisas aconteceram e hoje, de forma velada o até mesmo explicita, ocorrem. Assistam as entrevistas da jornalista, Daniela Arbex. Ela é incrível, seu trabalho é impecável.

  • @cristianedomingos2417
    @cristianedomingos2417 5 месяцев назад +5

    Realmente,difícil dar uma nota para isso.
    O ser humano evolui quando se trata de ciência mas vejo que em relação a espiritualidade,bondade,justiça e amor,não evolui. Infelizmente.

  • @manuelafernandes9467
    @manuelafernandes9467 5 месяцев назад +2

    Este documentário/livro é extremamente delicado e causa um desconforto enorme mas necessário. Precisamos conhecer nossa história para que não seja permitido que isso se repita. Contudo, como trabalhadora de saúde mental preciso pontuar esta realidade ainda existe. Há espaços com outros nome que são em sua essência MANICÔMIOS, DEPÓSITOS. Busquem e procurem sobre as comunidades terapêuticas é ASSUSTADOR o quantitativo de histórias e casos de violências vivenciadas HOJE.
    Manicômio nunca mais.

  • @andreidedei
    @andreidedei 5 месяцев назад +6

    Eu já fui no museu da Loucura onde era o hospital colônia. É pesado demais. E é um museu super pequeno. Mas me marcou tanto que penso até hj sobre isso.

    • @Adra_c
      @Adra_c 5 месяцев назад +2

      tentei ir e estava fechado

  • @louisianapereiravieira8582
    @louisianapereiravieira8582 5 месяцев назад +2

    É muito triste como esse acontecimento é literalmente apagado das aulas de história! Eu tenho 22 anos, fui saber que isso aconteceu aqui no Brasil na faculdade de psicologia,(e olha que sou de Minas) e quase todo mundo da sala também não sabia. Cara, livro é arrebatador, tem uma filmagem do Hospital de 1979, tem aqui no RUclips, gente aquilo te dá calafrios, é PERTURBADOR. Uma vez vi um comentário de uma pessoa que disse que visitou o museu da loucura em barbacena, e que q sensação foi a mesma de quando ela visitou um campo de concentração quando estava na Alemanha. A palavra Holocausto não é uma Hipérbole.

  • @adrianamoresvicentini4384
    @adrianamoresvicentini4384 5 месяцев назад +3

    Aqui na minha Cidade de Santos também tinha um hospital Psiquiátrico apelidado da casa dos horrores na Rua São Paulo. Depois de muitas denúncias de vizinhos e pessoas trabalhavam nesse lugar foi fechado. Está na justiça porque tem dono.

  • @sulamitadasilva3833
    @sulamitadasilva3833 5 месяцев назад +3

    Eu assistir esse documentário há tempo atrás na TV paga. E chorei muito assistindo.

  • @gihchristine8695
    @gihchristine8695 5 месяцев назад +2

    A luta antimanicomial precisa estar sempre presente e atuante nas pautas sociais. Não houve justiça pra esses seres humanos que tiveram sua liberdade subtraída, sua dignidade subjugada. Assisti ao documentário há uns 4 anos atrás e só tive coragem de ler o livro da Daniela Arbex agora. É brutal o crime humanitário consentido pelas autoridades e sociedade. O doc "Em nome da razão" também vale a pena assistir.

  • @sakamotosandra6650
    @sakamotosandra6650 5 месяцев назад +3

    Falou bem, Lucas, era um depósito de gente sim, muitas "personas non gratas" e não necessariamente "loucas" (e mesmo que fossem, a negligência, os maus-tratos e o descaso são injustificáveis e banalizadas em tempos de eugenia que dominou o Brasil no período). É um fato histórico torpe.

  • @luisfelipeluisao
    @luisfelipeluisao 5 месяцев назад

    Muito bom ver o Lucas falando desse tema que muitos evitam tocar no assunto, moro em Cataguases MG , muito perto de barbacena e a gente ouve muita história triste de lá, esse documentário me chocou muito, parabéns por ter comentado aqui no seu canal.

  • @maricisw
    @maricisw 5 месяцев назад +1

    Lucas parabéns pela sensibilidade do video, documentários assim são necessários e fundamentais para o entendimento sobre a Luta anti manicomial, no Brasil e no mundo.

  • @flavioaugustofreirefreire6592
    @flavioaugustofreirefreire6592 5 месяцев назад +5

    Li alguns anos atrás o livro nos porões da loucura q fala sobre esse hospital colonia de barbacena e retrata justamente esse filme
    Simplismwnte uma vergonha p nosso país

  • @ariadnetrindade7874
    @ariadnetrindade7874 5 месяцев назад +3

    Li o livro da Daniela Arbex que inspirou o filme, é surpreendentemente lindo. Tem capítulos em que quase vomitava de repulsa e outros em que ela retorna a humanidade dos ex internos de uma maneira linda. Leiam

  • @BahRebeca
    @BahRebeca 5 месяцев назад +1

    Ao contrário do que se pensa os manicômios ainda existem no Brasil. Esse documentário é muito interessante pra mostrar um pouco do que nos (profissionais, usuários, familiares e movimentos sociais) tanto lutamos. Pela lei hoje em dia nem deveríamos ter os Hospitais Psiquiátricos no Brasil, mas por conta da falta de investimento nos serviços de saúde mental de base comunitária, infelizmente eles ainda existem. Além disso, temos os novos manicômios que mal possuem fiscalização e são incentivadas pela sociedade e pelo Estado: As Comunidades Terapêuticas.

  • @dayamissmanson
    @dayamissmanson 5 месяцев назад +1

    Assisti o doc e depois de um tempo comprei o livro. Chorei em ambos. Não tem como.

  • @jusilveira7830
    @jusilveira7830 5 месяцев назад +5

    Não estou com psicológico hoje pra assistir a esse vídeo, volto amanhã. 😢

  • @hedonpavan
    @hedonpavan 5 месяцев назад

    Que bom que esse documentario conseguiu "ver a luz" pra você comentar lucas. Encontrei o mesmo ainda "perdido" na internet e apresentei o tema a um tempo atrás, no meu curso de histora, que ate então só acabava focando muito no holocausto judeu eu achei este para fazer um contraponto nas aulas de historia contemporanea. Na época muitos do curso não sabiam, e ficaram chocados, so não sei rolou alguma evolução no curso após isso. E que bom que você consegue tratar o tema com tanta delicadeza, e ao mesmo tempo com tanto profissionalismo no assunto. É um 8.5 bem dado. Obrigado por não deixar esse documentario passar despercebido, voce fez um trabalho mais doque necessario.

  • @marisagiebiluka856
    @marisagiebiluka856 5 месяцев назад +5

    Não assisti o filme ainda, mas li o livro e confesso que foi difícil...

  • @PacoMenchon
    @PacoMenchon 5 месяцев назад +10

    Quando tive depressão e fui afastado do trabalho e também internado,o irmão do meu pai perguntou a ele se eu estava rasgando dinheiro, algumas pessoas não mudam..

  • @solangegarcia776
    @solangegarcia776 5 месяцев назад +4

    Ía assistir esse filme hoje, mas “amarelei” e acabei assistindo “Camaleões “ que por sinal é muito bom, amanhã vou assistir.

  • @jacyarapereira4189
    @jacyarapereira4189 5 месяцев назад +3

    Sou de Oliveira, a cidade que enviou várias crianças pra esse lugar horroroso. Hoje, o antigo manicômio infantil daqui se tornou uma escola e o cemitério, conhecido cemitério dos doidos, ficou abandonado por anos, com direito a túmulos expostos e tudo

    • @rebecamamede2450
      @rebecamamede2450 5 месяцев назад +1

      Já não bastasse roubarem a dignidade das pessoas em vida e estão roubando em morte também. Que horror!

    • @WellingtonOliveiraOfc
      @WellingtonOliveiraOfc 5 месяцев назад

      Sou de Carmo da Mata e fiquei impressionado quando fiquei sabendo dessas das crianças. Não sabia dessa questão de Oliveira

  • @vanessamacielsaaresto4105
    @vanessamacielsaaresto4105 5 месяцев назад +5

    Barbacena é perto da cidade que moro e há relatos muito mais "crus", uma barbárie sem tamanho.

  • @yuleweimer
    @yuleweimer 5 месяцев назад +1

    Eu já conhecia a história e havia visto o filme. Hoje (10/3/24) assisti o doc. Eh chorei copiosamente com o senhor que viu o nome da mãe como indigente, do menino que pediu pro fotógrafo ser o pai e quando um sobrevivente disse sentir falta do pai que o abandonou até aquele momento ( uns 30 anos depois). O tempo parou para eles no momento do abandono. Eu abracei meus filhos tão forte depois que assisti .... É muito triste e muito forte. Quanta dor. 😢

  • @arq.carolinesse
    @arq.carolinesse 5 месяцев назад +7

    Conhecia a história, é pesadíssima... Não consegui assistir a série inteira e não sei se tebho coragem de ler o livro 😢

  • @pedrohpdr4860
    @pedrohpdr4860 5 месяцев назад

    Muito feliz por esse Review dessa triste história da minha cidade, quando contamos as pessoas não dão tanta ideia, mais agora pode ser visto por todos.

  • @diegoejana1513
    @diegoejana1513 5 месяцев назад +4

    Eu assisti esse documentário, já havia assistido alguns vídeos sobre a história .Eu chorei com tudo que vi ali e por ter um familiar com problemas psiquiátrico, fico imaginando oq ele sofreria naquela época 😢

  • @jucimarademedeiros9467
    @jucimarademedeiros9467 5 месяцев назад +1

    Aqui em Santa Catarina tivemos a colônia Santana. Meu tio com esquizofrenia permaneceu lá em várias Internações. Infelizmente, diante do enigma da doença, os pacientes eram execrados em colônias e hospitais psiquiátricos. Muito triste. Talvez tenha sofrido lobotomia. Hoje ele é cuidado pela família com suporte de medicamentos.

  • @alissoncristovaodacruz653
    @alissoncristovaodacruz653 5 месяцев назад +4

    Está ai mais uma das poucas produções nacionais que valem a pena, excelente Lucas, abração. ...

  • @tissubassa1
    @tissubassa1 5 месяцев назад +2

    Holocausto brasileiro em barbacena e os campos de concentração no nordeste brasileiro no periodo da seca nos anos 1900 sao as coisas mais assombrosas que tive conhecimento em nosso pais, atrocidades que acontecerem aqui em nossa patria e tantas outras que devem ter ocorrido mas nao veio a público...

    • @artemisia4718
      @artemisia4718 5 месяцев назад +1

      Quer ficar mais deprimindo? Leia “A Guerra do Fim do Mundo” sobre Canudos, pesquise sobre o Massacre de Anhatomirim, e dê uma lida sobre o Estado Novo (em geral, e mais especificamente sobre o tratamento reservado aos indígenas). É revoltante.

  • @cristianecarla549
    @cristianecarla549 5 месяцев назад

    Sou de BH e me lembro q cresci ouvindo que em Barbacena tinha um hospital de gente doida... mas nunca tive a dimensão das atrocidades que aconteciam lá. É extremamente necessário falar sobre e também mostrar sobre, para que coisas horríveis como estas nunca mais aconteçam. Que possamos realmente evoluir como seres humanos. Parabéns pelo vídeo Lucas!

  • @renanmunaro
    @renanmunaro 5 месяцев назад +6

    Eu estive internado em dois hospitais psiquiátricos e, felizmente, fui muito bem cuidado. Barbacena de hoje não é mais o hospital, é aqui fora.

  • @priscilabarbosadasilvaandr3633
    @priscilabarbosadasilvaandr3633 5 месяцев назад

    Felizmente temos evoluido quanto sociedade e seres humanos,e saúde mental atualmente é questao de saúde pública também...Todos os dias vemos veículos de mídia,redes sociais,coletivos,debatendo sobre o tema e conscientizando a população o quão importante é tratat sobre esse assunto e acima de tudo orientando a procurar ajuda médica... Com tratamento correto e acompanhamento , humanização e acolhimento acredito que é possível levar a vida em sua normalidade,ou amenizar a situação de algumas pessoas trazendo dignidade e qualidade de vida.

  • @rafaelmalafaia7499
    @rafaelmalafaia7499 5 месяцев назад +3

    já li o livro, já vi o filme, já estive lá. só entrei uma vez e nunca mais; quando sai, fiquei umas duas noites sem dormir, por causa da energia e da neura.