O filme deixa bem claro o envolvimento das grandes empresas. Falam o nome da Siemens. Tem uma cena de engenheiros mostrando uma nova tecnologia de câmaras para o Ross como se tivesse mostrando um cortador de grama pro jardim. A reunião dos nazistas mostram eles tratando os prisioneiros como objetos descartáveis. Todos os personagens sem exceção, até a avó e as crianças, mostram um profundo desprezo pelas pessoas no campo ali do lado. Pra mim essa é a principal mensagem do filme: como pessoas normais se tornam tão frias e indiferentes por outros seres humanos.
@@querterplantasvaterumsitioexatamente, governos autoritários só fazem mostrar a vdd face das pessoas, aliás todas as tragédias mostram o pior do ser humano, veja o que a pandemia revelou.
simmm, inclusive uma das últimas cenas que o rudolf tá falando com a esposa no telefone e ele diz que na festa só ficava pensando em como matar todas as pessoas ali de forma eficiente...tipo, é mesma coisa que sei lá, um trabalhador comum pensaria aplicado ao próprio trabalho, aumentar sua eficiência, mas no caso dele o trabalho é matar... é assustador como uma coisa tão barbara se tornou tão normal pras pessoas naquela época...mas vejo que o tempo passa e não muda nada, as pessoas continuam bárbaras
Várias empresas ajudaram os nazistas (incluindo norte-americanas), e continuaram funcionando sem problemas depois da guerra, como Bayer, IBM, Coca-Cola, Siemens, Hugo Boss, e Ford. 😐
Eu tenho amigos que são filhos, netos de sobreviventes de campos de concentração, entre eles, Auschwitz, Bikernau. Eu conversei com um deles e obviamente não perguntei sobre sua experiência. Mas quando estávamos jantando, ali de forma descontraída, ele soltou que 'não gostava de churrasco, por óbvias razões...'. Todos naquele momento ficaram em silêncio...Nunca esquecerei.
Nunca achei que mostrar o dia a dia pacato de uma família poderia ser mais assustador que a maioria dos filmes de terror existentes. O fato do filme se passar em maior parte durante o dia, me lembrou “Midsommar”. Essa história é uma verdadeira demonstração do que a Hannah Arendt chamava de “banalização do mal”…
o final foi bem impactante e mostrando quantos sapatos empilhados no museu. bem chocante fico imaginando se no futuro teremos sapatos de crianças da faixa de Gaza empilhados em outro museus e percebi que a história fica se repetindo e os inocentes ( maioria crianças) são as que mais sofrem com isso tudo. A vítima hj pode ser o algoz no futuro e o ciclo não tem fim e as pessoas com suas narrativas, assim como os nazistas afirmavam que estavam cumprindo ordens e aquilo era pelo bem do seu país, povo, nação. tudo muito triste.... sei lá.
pq para gente é um absurdo que os alemães fizeram ( e realmente é um absurdo) mas para eles que estavam vivendo aquela época não era tão absurdo assim. Será que no futuro teremos essa visão que tudo bem acontecer o que está acontecendo pq estamos combatendo o HAMAS mesmo inocentes morrendo no meio disso tudo. fiquei muito reflexiva desde que assisti esse filme.
@@kamilameneses2237 não vivemos num mundo de narnia. A mídia e os poderosos escolhem o que está na moda. Hoje todos se comovem com as crianças palestinas. Você sabe quantos bebês foram abortados no mundo hoje? Talvez milhões. Quem se importa?
A mensagem do filme talvez seja a de mostrar que a maioria das famílias alemães naqueles anos de ascensão, extremo poder e glamour do regime nazista agiu exatamente como esse casal. O mais comum nos relatos dos alemães é: "Fizemos apenas o que era bom para o país. Cumprimos ordens. A Alemanha voltou a ter domínio." O choque é ouvir os gritos, os tiros, os cães e imaginar o que estava acontecendo. O casal Höss tem um ar angelical, todavia já diz o ditado: "Nem tudo o que reluz é ouro." Sempre que vejo um filme com esse tema me lembro do filósofo italiano Giorgio Agamben. Ele diz que o campo de concentração é o ápice humano do Estado de Exceção. Os judeus são a vida nua, totalmente desprovida de instâncias legais ou jurídicas, estão dentro de um permanente Estado de Exceção, são corpos matáveis sem mediação. Não há a quem recorrer.
Eu n achei o rudolf uma pessoa fria e etc, vejo ele como um pai comum, uma cena q me pegou bastante inclusive foi ele brincando com o cachorro da senhora na rua, oq deixa tudo mais aterrorizante, pois pessoas comuns, como eu e vc, podem fazer coisas absurdas e terríveis, não é exatamente uma pessoa maldosa, ruim, psicopata, que faz coisas ruins, todo mundo pode fazer
Mas se vc faz coisas ruins isso te faz ruim. Psicopatas não vem com um X na testa indicando que é psicopata. Qualquer um pode ser, pq eles se escondem e fazem suas maldades no oculto.
O contexto é que fez aquilo ser normal. Se vc não obedecece vc morria. Então qualquer um poderia se tornar o Rudolf naquela situação. Isso é o mais assustador não é um psicopata que não tem sentimentos foi a normalização da crueldade. Indústria do terror. Não foi só ele o engenheiro lá falando como poderia matar as pessoas mais rápido e inventando um método pra isso putz. Aterrorizante.angustiante.
Esse filme é tão necessário. A crueldade do ser humano em matar a si mesmo por diferença de crença religiosa, etnia, classe social, cor, ou qualquer outro quesito superficial.
Os extremos desse filme se encaixam em várias situações na sociedade, as vezes coisas ruins acontecem do nosso lado e ou somos inocentes em não perceber ou omissos mesmo
Filme surreal, assisti no cinema, toda a cena mostrada em tela tem algum significado, os itens "deixados" pelos judeus que a familia se apropriava, as crianças brincando com os dentes de ouro, o casaco que a Hedwig experimenta, ainda com um batom no bolso da sua antiga dona, que ela pegou no 'Kanada', lugar que ficava os bens materiais confiscados dos judeus.
Eu me senti desconfortável. Eu fiquei pensando se não estamos também vivendo essa indiferença quando passamos na rua e testemunhamos a pobreza, a fome, o abandono com tanta frieza
Fiquei pensando a mesma coisa , quantas crianças desaparecidas ☹️ jovens e ninguém sabe ninguém se importa , como assim com as redes sociais, o mundo 🌍 interligados 😟
Esse filme é um soco no estômago! Fazia tempo que eu não ficava tão mal… é impressionante como o ser humano pode normalizar a crueldade e viver como se nada de errado tivesse acontecendo.
Era o ano de 1946, minha avó judia ia ao cinema no bairro judeu, em Porto Alegre, para ver se encontrava algum parente entre os prisioneiros que o documentário apresentava...
O menino do pijama listrado me chocou também por mostrar esta proximidade da casa do oficial com o campo de concentração. Valeu pela indicação. Bora pegar um lenço para assistir 😢
Em “O menino do pijama listrado” os alemães são romantizados de um jeito que em “Zona de interesse” não aconteceu, o que seria o mais perto da verdade histórica, no caso. Tanto que no “menino”, o momento que mais “nos choca” é o sumiço do garoto alemão e o que teria acontecido com ele, deixando a crueldade da realidade do campo de concentração de lado o tempo todo.
vi esse filme e, depois de digerir, precisei rever A Fita Branca. A banalidade desse mal é imersa, como sempre é, no que a sociedade (em parte considerável) entende como normalidade.
Esse filme me quebrou, a personagem interpretada pela Sandra falando pro marido que não quer sair de lá, que aquele é o lar deles, foi tão grotesco, e em uma conversa com a mãe e rindo dizendo que ela era rainha Auschwitz. A sequência final, com as funcionárias limpando o local, fazendo o seu trabalho, como se fosse mais um dia
Uma parte que me chamou muito a atenção foi o Rudolph se importar mais com as plantas e o jardim, dizendo até que teria punições severas para os SS que danificassem o jardim
Bem interessante ... Tbm já me peguei pensando nisso. Muitos humanos se acham altamente superiores e autorizados a menosprezar os animais fazendo-os como nada. Daí vem a "vida" e mostra que estão sendo feitos nada tbm por outros q tbm se acham superiores. Complexo, Ms me pego pensando nisso às vezes.
Me chamou a atenção o andar da mulher do Rufolf ( aliás Rudolf / Adolf ) são tantas sutilezas! A mãe dela caindo fora daquele lugar... o trabalho de limpeza do museu do Holocausto... visitei o Campo de Concentração de Dashau e chorei muito ao adentrar aquele local. Fico imaginando se conseguiria trabalhar como faxineira no museu do Holocausto...deveria ser obrigatório ao adentrar nesse local que os funcionários fizessem uma oração que seja. Varrer os fornos ( parece que até hoje, as cinzas não foram completamente removidas ) . São muitos detalhes que o diretor brilhantemente explorou. Filme necessário ! Especialmente nos dias atuais .
@@Oscar4689 Rudolf Hess é outra pessoa. O do filme era Rudolf Höss, comandante de Auschwitz por dois anos. O Hess, por sua vez, foi Vice-Fuhrer por um certo período.
O modo como ela anda mostra que ela veio de uma família meio pobre, simples. Ficou rica pela posição do esposo. Até as empregadas dela demonstram mais classe ao andar e se portar.
Isso, Milena, a mãe dela fala em um parte do filme que trabalhou como empregada doméstica para uma mulher judia que provavelmente estaria naquele campo de concentração. Ela comenta, inclusive, que gostaria de ter ficado com as cortinas dela quando foram leiloadas pelos nazistas.
@@belpnv ,sim, mas eu não queria que várias salas o exibissem, mas pelo menos algumas. O cinema tem 10 salas e põe Madame Teia em 9, aí fica difícil. 😂😂😂
Senti o mesmo impacto que você comentou no início. Um mal estar, embrulho no estômago, pois acredito que o cerne da questão seja a indiferença, tão presente nos dias atuais. Ucrânia, Gaza, Indígenas, tudo virando paisagem. Isolados pelas bolhas.
Filmes com essa temática, me tocam muito. Os seres “humanos” é a pior espécie que habita este planeta. Me lembro de imediato de “O menino do pijama listrado”, “O pianista “ e “A vida é bela”. Sei que existem muitos outros filmes, entre eles alguns famosos, dentro dessa temática, mas estes que citei me marcaram muito. 😢
@@kamilameneses2237 não tem nada de parecido! Equivalência moral tosca. O Exército de Israel evita ao máximo a morte de civis, e o Ministério da Saúde em Gaza é controlado pelo Hamas que é a fonte oficial para o número de mortos! Mentem como os nazistas, pois o espírito antissemita É O MESMO!!!
certamente vivemos assim... mesmo que a proximidade física seja muito pior, eu acho que é complexo hoje em dia saber de tanto sofrimento o tempo todo, e a sensação de não poder fazer nada de concreto pra mudar é triste
Nós vivemos assim, enquanto muita gente sofre, tem muita gente vivendo uma vida plena. Olha o Carnaval por exemplo, enquanto um monte de gente tá de boa, pulando e se divertindo, tem gente que vive nessas cidades e está totalmente na merda.
Achei a demonização dos personagens principais um pouco excessiva! A grande maioria dos oficiais alemães não compartilhavam o que eles faziam dentro dos campos de concentração com as familias. Na grande maioria das vezes, as familias tinham uma vida normal! A questão dos alemães nazistas é que eles acreditavam que faziam o certo. Para eles todos que estavam no campo de concentração eram criminosos da maior periculosidade, que estavam destruindo o pais deles do ponto de vista moral como economico. Era algo quase religioso! Bom, mas fora isso o filme é otimo, a forma como foi filmado,a naturalidade dos personagens no dia a dia, seus defeitos e "virtudes" e a insensibilidade foram transpostas de forma perfeita. Ainda não li o livro, mas já botei na minha lista!kkkkk
@@vaniam8468 Em regiões do mundo onde muitos povos vivem juntos em uma mesma nação, e possuem cultura e interesses diversos, isso ainda acontece. É o caso do Oriente Medio e algumas nações da Africa O proprio tratamento que damos aos nossos presidiarios, e a forma como vemos as pessoas que são presas! Não é muito diferente de um nazista.
Mano, sua resenha nos deixa mais ansiosos pra assistir um filme, to doidaaa pra assistir esse filme pela forma que vc faz sua crítica, vc é top 🙂 Edit1: tem gente falando aqui nos coments falando que é coisa de esquerda falar do que acontece em Gaza, meus anjos, o que doeu nos judeus no passado, hje dói nos palestinos e Alis de que educação vc veio, qual é o teu caráter pra vc decidir qual ser humano vale mais pra gente se compadecer?! Não importa se é judeu, se é palestino, afegão, ucraniano, russo o diabo que for, não interessa a nacionalidade ou crença o que tem que atrair nossa empatia é o ser humano, essa de escolher p qual torturado eu vou chorar é meio nazi tmbm, pq vc só escolhe aqueles que se parecem com vc pela religião, vestimenta, cor, ideais políticos e isso é ridículo o que tem que importar é o ser humano somente. Seja em Gaza ou na Alemanha nazista não interessa, não importa quem começou uma guerra, pq começou, o que importa é que A partir do momento que um ser humano foi torturado e morto isso é grave demais e devemos lutar p essa pessoa sem olhar religião, vestimenta, ideal político, nacionalidade e cor. Gente essa ideia de não defender os palestinos só pq são palestinos é ser como Hitler, é apoiar um genocídio de um povo e isso é monstruoso e outra estar do lado dos palestinos não é estar contra nenhum judeu, dá pra ter amor e empatia p todo mundo.
Esse filme 🎞️🎥 é simplesmente fantástico, não é a toa que se não me engano está com várias indicações ao Oscar, excelente trabalho como sempre Lucas, abração. ...
Poderosissimo! Para usufruir totalmente o filme, no meu entender, é necessário ter visitado Auschwitz. É necessário ter sentido aquele ambiente ainda hoje pesado, reconhecer os detalhes e histórias que se contam. Por exemplo, numa das cenas a mulher do comandante do campo faz uma piada com roupas que lhe trouxeram do Canadá. Na verdade, em Auschwitz, a zona do campo onde se fazia a recolha dos pertences e roupas das vítimas era exatamente apelidada de Canadá... Até ter assistido a este filme ainda não tinha percebido que tipo de som se poderia asociar àquele lugar e é, precisamente, aquele zumbido que se houve no fundo que nós sentimos. A trilha sonora é fundamental neste filme, é o filme...o zumbido, os gritos, o choro, os disparos, enfim.
O que também me chamou atenção em Zona de Interesse foram as cenas que fazem referência ao conto "infantil" Hansel and Gretel, João e Maria em português, publicado pelos irmãos Grimm em 1812. Na época, eles queriam preservar a memória cultural alemã, coletando as histórias populares. O filme também trata da questão da memória histórica ao mostrar o museu. Tanto o filme quanto o conto abordam o abandono, a frieza, o assassinato em diferentes graus, e o canibalismo do conto aparece de forma figurada no filme. Achei isso muito interessante!
Tem pessoas tendo 17 anos de suas vidas roubadas aqui no Brasil, ou até a vida inteira ( vide Clezão). E a maioria da população está na mesma apatia, ou pior, o mesmo sentimento de satisfação que os retratados no filme...quase ninguém se importa😢...e ainda zombam...ao assistir o filme pode parecer chocante ver pessoas sem se compadecerem do próximo. Mas é mais revoltante assistir de perto e ver que aquela realidade retratada na ficção (desprezo e apatia diante da injustiça) é mais real do que gostaríamos que fosse...
Parabéns pelos vídeos. A nova abertura ficou espetacular. Gosto muito do seu trabalho. Que cada dia mais seu canal cresça. E que você tenha muitas vitórias e conquistas um grande abraço.
Eu li o livro quando foi lançado e, desde a época, foi um livro que me marcou justamente pela frieza dos personagens levando , aparentemente, uma vida normal sendo que do lado pessoas morriam. Curioso para ver o filme. Lucas, você poderia falar de Johnny vai a Guerra? Um filme que até hoje em dia me deixa impactado e sufocado, eu tinha uma esposa na época que, quando acabou o filme, ela sentiu muita falta de ar. Graças a Deus tudo correu bem.
Daqui a 100, 150 anos o holocausto ainda será inexplicável. Não por acaso todas as obras que remetem a ele são impactantes e inesquecíveis. A vida é bela ralvez seja o único filme que consegue arrancar de nós algum sentimento que não seja espanto, terror, indignação....
Sempre me perguntava: como o povo alemão e outros contemporâneos, deixaram o holocausto acontecer? Pois bem...estamos vendo ao vivo e a cores outro holocausto em andamento, sem que os autores atuais recebam sanções ou quaisquer outras ações contundentes para que a escalada genocida seja contida! E qualquer um que se levante pra denunciar esse crime, como Lula está fazendo, sofre reprimendas, ameaças (incluindo o impeachment), e falsas acusações, até mesmo dos que se dizem representantes do povo judeu. O mundo enlouqueceu, mais uma vez.
Acabei de ver Zona de Interesse e é uma experiência sensorial,o Oscar de Edição de Som foi mais do que merecido e de filme estrangeiro eu já imaginava o prêmio,no museu de Auschwitz também mostra várias próteses,muletas e cadeiras de rodas, o regime também queria eliminar pessoas com deficiência física e mental. O filme é excelente e pra mim um Clássico.
Me senti como você nesse encontro com este filme. Eu indicaria a quem não viu "Vá e veja", do russo Elem Klimov e "Shoah", de Claude Lanzmann (aliás, um autor que questionava muito a estetização do Holocausto. No entanto, fico pensando o que ele acharia deste filme, pq me parece um contraplano muito pungente de seu "Shoah"). Achei "Zona de interesse" espetacular. Me lembrou muito Michael Haneke também. Grande abraço 🤗
O filme soube retratar tudo da guerra de forma monumental,inteligente e sagaz. Os amigos estavam esperando mais, por ser um filme de guerra. Mas não é uma simples guerra, é sim tratou a apatia, frieza, insensatez e melitricamente inovador nos filmes de guerra como nunca vi. O cuidado que se teve para deixar ele de forma enigmática trás para nós não sermos como os psicopatas que são retratados no filme. O comandante Rudolf Höss, soube ser egocêntrico de tal forma que o que lhe importava eram seus planos e a operação que leva seu nome. Essa naturalidade que dá o tom do medo e da insensatez intocável em seus corações. Nota 10.
acabei de ver o filme, e esses 15 mins finais da cena das escadas, cortando pro museu e voltando pras escadas, me quebrou de um jeito q eu nao esperava...FODA
Eu trabalho com idosos aqui na Alemanha. Todos sem exceção viveram a segunda gde guerra, cada um com a sua história. Um dos senhores que conheci com 18 anos já pilotava aviões. Passou anos numa prisão comandada por ingleses, teve a sorte da mulher do comandante inglês pedir para que ele ajudasse nos deveres da casa. Antes dele ser liberado para voltar para sua casa, eles queriam adotá-lo, mas ele havia prometido a sua noiva que voltaria para se casar. Sua mãe morreu durante um bombardeio em Colônia.
A perspective desse filme me faz pensar no abate de animais que acontecem o tenpo todo e a nós não nos importamos. Espero que um dia a gente fale de.abate de animais como se fosse passado.
⛅ *COMO SERÁ O NOSSO FUTURO?* - Esteja preparado pras mudanças físicas, individuais que virão. - No Reino de Deus, SEREI LIVRE, estudarei vários assuntos, viverei com uma dieta VEGETARIANA, vestirei uma roupa de LUZ, terei asas e nas NUVENS VOAREI. - LUC. 20:35-36. - ISA.40:31. - 1TESSA. 4:17. 5:21. - APOC. 12:14. - SALM. 104:1-2. - JOÃO 12:35-36. 20:12. - MAR .9:3. - TIAGO1:17, 25.
Parece uma história que acontece a todo momento. E a internet está aí pra nós trazer as sutis informações e detalhes de uma carnificina. Ahhh se não fosse atual
Acabei de assistir o filme nos cinemas e minha impressão final sobre o filme na parte do museu é: O Próprio Hoss olhando para a gente (O presente) com a cena do museu e nos perguntando o quanto nos acostumamos sobre a história do Holocausto e minimizamos novamente pela “normalização” dos fatos ocorridos, e que permanecem ocorrendo como Gaza. É um questionamento para todos que chegam até o final do filme.
Esse filme é muito bom! Quando ela cheira a flor no jardim enquanto sai fumaça no campo de concentração (que ela está querendo que as plantas cresçam logo para “tampar” a visão) mostra bem essa apatia ❤
Esse filme mexeu muito comigo. A cena final me deixou incomodada, mostrando o museu, local onde milhares de pessoas morreram e as faxineiras limpando, representando a banalidade atual. Apesar de existir museu para essa memória não se perder, atualmente nós também banalizamos esse período. Foi um saco no estômago.
É nítido sua emoção quando chega na parte do paralelo entre presente e passado do museu, o fato concreto a imagem de sapatos e da certeza do sofrimento de milhares de pessoas, é marcante. Ameii sentir sua empatia❤ Uma obra prima da psicologia social.
Gosto da personagem da mãe/sogra e da cena em que ela está completamente horrorizada. É tudo pesado nesse filme. O diretor mostra a burocracia do n4zismo e a indiferença das pessoas.
Bastarden não está na lista dos melhores filmes a Oscar é um absurdo, mas se tratando de uma premiação que perdeu a relevância a décadas não é nada a se esperar
O início quando vc começou a explicar o filme: comandante que mora ao lado do campo de concentração junto com a família, os filhos, logo lembrei igual o filme O MENINO DO PIJAMA LISTRADO.
Vi ontem esse filme e confesso que entrou para minha liste de melhores da vida. Este diretor consegui fazer uma abordagem unica. Onde o som de fundo, os ruidos do background foram tao importantes quanto os diálogos. Prestem atencao aos SONS de fundo. Em uma entrevista a atriz comentou que o diretor fez um "mapa" de sons em que cada cena emerge completamente. Alem do mais esse filme me deixou com uma sensacao completamente desconfortavel pois retrata a naturalidade do horror e ate onde vao as ideologias. O espectador entra na casa deles, eu e voce poderiamos ser amigas de Hedwig, nossas criancas amiguinhas dos filhos deles. Eles nao eram monstros de sete cabecas, eram pais de familia como eu e voce E ISSO FOI O MAIS ESTARRECEDOR
Olá Lucas, assisti o filme e fiquei muito impressionado com os closes nas flores, passa a sensação que não tinham cores, era como se fossem em preto e branco sem vida. Filme impressionante. Obrigado pelo vídeo e sucesso! abç
Lucas, por favor, faz um vídeo falando sobre Hounddog de 2007, não tem praticamente nenhum canal brasileiro que fala sobre e é um filme que gerou polêmica na época por causa de uma cena envolvendo uma menor.
Assim é o mau! No filme, o mau está revelado em sua profundidade e crueza, mas ele está presente por trás de muitos figurões em postos de comando, que tbm fazem das suas, com a máscara de boa gente. É tudo pelo poder... Verei o filme preparada; conhecer essa realidade é importante para que nunca se repita.
Obrigada pelo vídeo excelente, Lucas! Tava procurando justamente um com spoilers porque, pelas sutilezas do filme, fiquei com "dúvidas" em algumas partes, como nessas da mudança de câmera.
Achei interessante que a casa tem um ar bem atual, essa casa com todos aqueles elementos poderia facilmente ser dos dias atuais. A mudança no céu quando mostra a casa e ao lado os campos com a fumaça…. Tudo nesse filme tem um simbolismo.
Ótimo vídeo, Lucas! Estou maratonando bastante os seus vídeos esta semana e dei a sorte de abrir o RUclips logo depois de voltar do cinema e ver a pedrada que foi esse filme. Geralmente, fujo dessa temática, mas os críticos falaram bem e eu aproveitei o hype do Oscar. Não me arrependo (achei 5/5), mas... é pesadíssimo. É preciso lembrar pra não esquecer :( Quem chama esse de "apenas mais um filme de guerra" é maluco...
quando a gente para pra pensar em como o ser humano chegou a ese nível de crueldade, chega da medo,por isso é ótimo que a gente veja os erros do passado e nunca mais cometa eles,meus sentimentos para todos que perderam seus familiares para os n4s1st4s , nós nunca vamos esquecer o que eles fizeram
O vídeo que eu estava esperando! Zona de Interesse e Vidas Passadas são os dois melhores filmes dessa temporada de prêmios, desses que ficam na cabeça por muito tempo.
Algumas coisas nao comentadas, que me marcaram nesse filme: logo no inicio, a Hedwig com seu bebê no colo, se despedindo do marido que ia 'trabalhar'. Ainda fala pra criança: "Dá tchau para o papai" (Como se fosse o trabalho mais normal do mundo... só pra eles né). Cena do filho menor, brincando no quarto, olha na janela, na hora que algum judeu supostamente estava sendo afogado, ele volta a fechar. O unico que AINDA parece ter um pouco de empatia, na sua inocencia infantil. Hedwig sempre com aquela risada de deboche horrivel quando fala dos judeus. A festa na piscina, que fica ate menor com tanta criança. Em contraste com o inferno acontecendo do outro lado do muro. E por fim. As cenas de Rudolf sem camisa, de sunga preta e os braços na cintura, cabelo bem raspado em várias partes do filme. Me lembrou mto alguns documentarios em que Hitler esta exatamente assim, com sua familia, de boa... mesma aparência. Parecia que estava vendo a mais um documentario dos dias de "folga" de hitler com sua família. Surreal e tenso ao mesmo tempo.
Nossa mais um resenha incrível Lucas,sou fã do seu trabalho e obrigada por compartilhar sempre boas dicas ,adorei a reflexão final do vídeo grande abraço!
É um filme ótimo. Realmente um filme intimista e frio. As pessoas da família são frias, desumanas, amorais com aqueles que não são da sua raça. Fiquei bastante impactada. E os detalhes? o adubo? E o jardim no inverno? Sutil..triste.
Sai muito impactado da sessão... O final me destruiu por completo. Filme mais do que necessário para nunca esquecer os caminhos que o ser humano já trilhou.
Zona de Interesse é uma raridade. Raro porque desafia o espectador a deslocar-se do que é imagem e a situar-se no que é som, este o grande eixo narrativo. Como falar do n4azi$m0 sem cair no lugar comum e não repetir o que já foi filmado? Talvez essa tenha sido a maior preocupação do diretor britânico Jonathan Glazer. Inspirado em livro homônimo "The Zone of Interest" de Martin Amis, também britânico, felizmente o filme é falado na língua original alemã, com atores alemães. Sóbrio, com interpretações naturalistas e trilha sonora pontual, é como se o espectador espiasse as ações pelo buraco da fechadura, de longe, sem se envolver. O horror não é mostrado, é intuído, e as pessoas se comportam naturalmente, como se estivessem fazendo um trabalho comum e não matando milhares de pessoas em câmaras de gás. A eficiência dos funcionários é recompensada. Como classificou Hannah Arendt, a banalidade do mal. Algo semelhante aconteceu durante a escravidão. Ação e conivência são recompensadas. Não há catarse. Vi numa sala de cinema de shoping e tive a impressão de que muita muita muita gente na sala estava incomodada. Alguns saíram. Logo que termina o filme alguém do meu lado diz (para todo mundo ouvir): "Graças a Deus". Parte do público chega no cinema no hype do Oscar. Esse incômodo provocado em parte do público já mostra o quanto o filme é bom/instigante/terrível. O terror é que nada acontece. O terror é que não se vê nada. O terror é um jardim florido e bem cuidado. O terror é uma família em harmonia. Ao mesmo tempo, há algo de contemporâneo no filme e, creio, daí vem também o incômodo de parte do público. O filme poderia se passar em qualquer lugar em que se avizinha o terror no muro ao lado. Em bairros de classe média alta. Em condomínios. Em países em guerra. Ou talvez nos faça pensar que o terror está em todo lugar. O que mais impacta nesse filme é ver a vida feliz e pacata de uma família n4zi5ta prosperando com o o regime enquanto ao fundo escutamos o tempo todo os gritos do campo de concentração, a fumaça que sai de lá e/ou vemos a família feliz no cotidiano esbarrando nas consequências do mesmo campo para as vítimas como se fosse nada. Aí está o verdadeiro horror. O diretor consegue imprimir bem esse recorte cotidiano separado por umn muro ainda que não mostre diretamente nada do que lá está ocorrendo. Essa é a sacada do filme dar um soco no estômago dos telespectadores que saem do cinema sob o peso do silêncio. Eu reconheço a qualidade técnica que "Zona de Interesse (2023)" oferece: todo o trabalho de som é muito bom (eu ficava atento o tempo todo com a questão do áudio, são sons muito angustiantes pra quem tem noção do que estava acontecendo), a ambientação é essencial (mesmo quando não acontecia algo relevante em destaque, tinha algo a dizer nos pontos menos chamativos das imagens) e as atuações são convincentes (tive muita raiva daquelas pessoas, mesmo elas não fazendo nenhum mal diretamente). Mas é uma experiência que rapidamente fica monótona e cansativa, porque uma vez que você saca a crítica do filme, parece não sobrar mais nada. Poderia ter sido um curta, teria sido mais efetivo e passariam a mensagem da mesma forma. Mais do que diferencial: Zona de Interesse existe e se comunica conosco, estabelece seu conteúdo e simplifica sua estética pra passar uma mensagem através dos sons diegéticos que só uma sala de cinema consegue proporcionar. E...*não! O trabalho não liberta.*
Não querendo julgar, mas as pessoas assistem esses filmes e ficam chocadas,mas não ficsm chocadas quando tem um mendigo bêbado no meio da rua cheio de doenças, pelo contrário ainda desviam,e isso também é rotineiro.
É, boas pessoas são raras. Aliás, vi já em comentários relacionados com este filme, que não é bem verdade que qualquer pessoa se transforma em má se lhe derem poder durante a guerra. O que é mais exato é que, durante a guerra, a maioria das pessoas, que são frias e más, se tornam assassinas impiedosas e tiram prazer nisso.
O final desse filme é genial. O cara olhando pro corredor e os paralelos com o que posteriormente viria a se tornar um museu sobre as vitimas, mostrando as consequencias dos atos dele, em uma operacao que ele se orgulhava em dizer que carregava o seu nome... filme realmente perturbador mas extremamente necessário
(07:10) Do outro lado do muro. Se não fosse o nome Zona de Interesse,bem que Do outro lado do muro seria um nome perfeito também,combinaria perfeito com a temática do filme.
O mais assustador é que Hoss e sua família não eram seres malignos de outra esfera que praticaram o mal. Eles eram pessoas como nós, que gostavam da natureza e de crianças. Em minha concepção, a última cena, onde Hoss desce as escadarias e vomita, denota que ele estava ansioso para executar a próxima tarefa que lhe fora incumbida, e não porque ele demonstrou algum arrependimento. Para ele, aquelas atrocidades que ele cometeu, eram apenas o trabalho dele. Percebi também que ele e a esposa dele mantinham relações sexuais com funcionários judeus, por isso dormiam em camas separadas e mal se tocavam. Parece-me que só faziam sexo para procriação. Percebe-se também que eles eram de origem pobre, haja vista que a esposa confiscou um casaco de pele (provavelmente de uma judia rica) e deslumbrou-se com ele. Fazendo um paralelo com os dias de hoje, a família Hoss está mais viva do que nunca e sempre viverá onde houver apatia, crueldade e frieza. Haja vista o caso do playboy, dono de um Porsche, que sairá impune pelo homicídio de um pai de família. De fato, a família Hoss ainda vive.
Apesar de ser uma pergunta retórica, gostaria de opinar... acho que depende de como vai acabar a guerra. A história sempre é contada pelo lado vitorioso... se a Alemanha tivesse vencido a segunda guerra, provavelmente nunca iríamos saber com detalhes das atrocidades que aconteceram naquela época... não acho que as pessoas em Gaza tenham a menor chance de sobreviver ao genocídio a que estão sendo submetidos, então acho que nunca vamos saber em detalhes tudo o que eles estão vivendo. O mais triste é pensar que os protagonistas desse absurdo são justamente os descendentes dos sobreviventes dos campos de concentração... é a maior prova que a humanidade como um todo é bem complicada.
Mas o filme é excelente... como muitos filmes da segunda guerra como O Menino do Pijama Listrado, A Lista de Schindler e afins... também é bem lamentável que um bando de gente besta esteja "politizando" esse filme... assisti no cinema e tinha umas criaturas com uma bandeira de Israel misturada com a do Brasil 😒. Claramente são pessoas que não entenderam nadinha da mensagem do filme...
Rudolf gosta de animais, lê para a filha todo dia antes de dormir. O filme não quer mostrá-lo como um mostro, pelo contrário. Lembrem-se que ninguém é 100% ruim. Todas as pessoas tem um lado bom e mau. Estejam atentos.
Gostei que trocou a expressão "DOENTE" por "CRIMINOSO". É o mesmo quando dizem que um pedofil* ou um estuprad** é doente. Não!!! Ele é mau, ele é criminoso... é uma pessoa má fazendo o que mais ama, maldade!
Tive a oportunidade de conhecer o museu do Holocausto em DC. Uma da coisas que mais me chocaram foi a quantidade objetos, roupas e principlamente cabelos. Tinha um espaço só para cabelos. Um horror! É muito informativo, mas vc sai se sentindo mal.
To procurando um filme que se não me engano era asiático, com fantasmas, não lembro se os fantasmas atacavam as pessoas, mas o trabalho do protagonista era fazer leitura labial do que os fantasmas tentavam falar (já que eles não emitem sons), o protagonista chegava na cena de algum crime e usava tipo um colírio, aí ele conseguia ver os fantasmas. Tem toda uma investigação, se não me engano o final ele descobre onde foi enterrado alguém, com ajuda dos fantasmas.
Pessoas que falam sobre gaza, etc. É pior que isso, e está mais perto do que imaginamos. Pessoas morrendo nas ruas, passando fome, pegando doença, expostos a violência, pedindo dinheiro nos sinas e nós simplesmente os ignoramos. Nem nos lembramos disso pq estamos acostumados a banalizar e ignorar essas pessoas em sofrimento ao nosso lado😞
Parafraseando para a atualidade, a família alemã de Rudolf Ross está para a sociedade israelense na sua maioria, na forma em que ela atua em confronto ao campo de concentração a céu aberto, Gaza, e ao território ocupadd da Transjordânia. O paralelo é inequívoco e foi tema do discurso dos diretores do filme na entrega do Oscar.
Banalidade das tragédias... Muita gente se pergunta como as pessoas ficaram indiferentes... Bem. No meio de uma Pandemia, onde pessoas estão morrendo diariamente, uma figura pública de poder fala "e dai? quer que eu faça o quê? não sou coveiro! vão ficar chorando até quando?"... E muita, muita, muita gente, acha isso normal, ate elogia essa figura. É só observar, vivemos essas coisas a todo o momento.
Verdade verdadeira. E ainda imitar gente morrendo asfixiada. E ainda atrasar a compra de vacinas certificadas, para receber um dólar por dose, de propina, comprando uma de eficácia duvidosa. E muuuuita gente apoiando... até hoje.
Essa sua narrativa aí é mais uma manipulada ao contexto real que foi utilizada! Sabemos muito bem o quão foi perseguido pela mídia, a qual não fazia nenhuma questão da solução. Covidão foi mais uma estrategia tremenda da corrupção. O interesse amigo foi outro!!!!
adprei o filme, e seus comentários..O filme é uma porrada muito original, pela abordagem, achei genial.especialmente pensando no quwe vivemos hoje no Brasil. É a "banalidade do mal" na veia.
Ótimo comentário Lucas (como sempre). Há dois filmes sobre guerra que me marcaram: Flores do oriente (Japão china) e Incêndios (guerra não identificada no oriente médio). Além do combo do Clint Eastwood, a conquista da honra e cartas de Iwo Gima. Não se trata apenas da crueldade num mundo desigual. É crueldade intencional, concentrada, sem nenhuma diluição
O inconformismo da esposa de Rudolf em não aceitar a mudança é chocante. Vivendo ao lado de um campo de concentração onde milhões de seres humanos estão sendo mortos e ela preocupada em não sair do seu paraíso particular.
O filme deixa bem claro o envolvimento das grandes empresas. Falam o nome da Siemens. Tem uma cena de engenheiros mostrando uma nova tecnologia de câmaras para o Ross como se tivesse mostrando um cortador de grama pro jardim. A reunião dos nazistas mostram eles tratando os prisioneiros como objetos descartáveis. Todos os personagens sem exceção, até a avó e as crianças, mostram um profundo desprezo pelas pessoas no campo ali do lado. Pra mim essa é a principal mensagem do filme: como pessoas normais se tornam tão frias e indiferentes por outros seres humanos.
Tornam-se ou será que já eram e apenas não tinham apoio p demonstrar esse lado obscuro?
@@querterplantasvaterumsitioexatamente, governos autoritários só fazem mostrar a vdd face das pessoas, aliás todas as tragédias mostram o pior do ser humano, veja o que a pandemia revelou.
simmm, inclusive uma das últimas cenas que o rudolf tá falando com a esposa no telefone e ele diz que na festa só ficava pensando em como matar todas as pessoas ali de forma eficiente...tipo, é mesma coisa que sei lá, um trabalhador comum pensaria aplicado ao próprio trabalho, aumentar sua eficiência, mas no caso dele o trabalho é matar... é assustador como uma coisa tão barbara se tornou tão normal pras pessoas naquela época...mas vejo que o tempo passa e não muda nada, as pessoas continuam bárbaras
Várias empresas ajudaram os nazistas (incluindo norte-americanas), e continuaram funcionando sem problemas depois da guerra, como Bayer, IBM, Coca-Cola, Siemens, Hugo Boss, e Ford. 😐
Pelo que entendi a avó foi a única a, no mínimo, se incomodar com o que ouvia ou até quem sabe com o cheiro. Tanto é que foi embora sem avisar.
Eu tenho amigos que são filhos, netos de sobreviventes de campos de concentração, entre eles, Auschwitz, Bikernau. Eu conversei com um deles e obviamente não perguntei sobre sua experiência. Mas quando estávamos jantando, ali de forma descontraída, ele soltou que 'não gostava de churrasco, por óbvias razões...'. Todos naquele momento ficaram em silêncio...Nunca esquecerei.
Tive um colega na escola que o bisavô dele foi sobrevivente, ele contava que ele e o filho (avô dele) tinham horror a cheiro de queimado.
Xiiiiiiiii.... esquerdista na bolha detectado!
pensei nisso. um novo holocausto???!!!@ErikaNeves
@ErikaNevessério isso ? invadem seu país, matam pessoas inocentes e o que vc quer que eles façam? batam palmas ? vamos dar flores?
@ErikaNeves Invadem seu país , matam pessoas inocentes e como devem resolver? com flores ? bater palmas?
Eles usam as roupas, as jóias, os móveis do judeus de uma forma tão natural que você se sente mal, raiva,etc...
Nunca achei que mostrar o dia a dia pacato de uma família poderia ser mais assustador que a maioria dos filmes de terror existentes.
O fato do filme se passar em maior parte durante o dia, me lembrou “Midsommar”.
Essa história é uma verdadeira demonstração do que a Hannah Arendt chamava de “banalização do mal”…
Acho q estamos vivendo uma era da Banalizaçao do mau mesmo.
Interessante também como o Rudolf consegue demonstrar afeto apenas pelos animais, tanto com o cavalo quanto o cachorro
Assim como Hitler, que, inclusive, era vegetariano
Pelas plantas tbem kkkkk falando em punir aqueles que destruissem arbustos
Os animais são melhores mesmo!
o final foi bem impactante e mostrando quantos sapatos empilhados no museu. bem chocante fico imaginando se no futuro teremos sapatos de crianças da faixa de Gaza empilhados em outro museus e percebi que a história fica se repetindo e os inocentes ( maioria crianças) são as que mais sofrem com isso tudo. A vítima hj pode ser o algoz no futuro e o ciclo não tem fim e as pessoas com suas narrativas, assim como os nazistas afirmavam que estavam cumprindo ordens e aquilo era pelo bem do seu país, povo, nação. tudo muito triste.... sei lá.
pq para gente é um absurdo que os alemães fizeram ( e realmente é um absurdo) mas para eles que estavam vivendo aquela época não era tão absurdo assim. Será que no futuro teremos essa visão que tudo bem acontecer o que está acontecendo pq estamos combatendo o HAMAS mesmo inocentes morrendo no meio disso tudo. fiquei muito reflexiva desde que assisti esse filme.
Tem os sapatos que os judeus estavam usando no dia do ataque terrorista do hamas. A história esta se repetindo.
Quer comparar o holocausto com o que está acontecendo na faixa de Gaza?
@@thiagofernando1657 já comparou
@@kamilameneses2237 não vivemos num mundo de narnia. A mídia e os poderosos escolhem o que está na moda. Hoje todos se comovem com as crianças palestinas. Você sabe quantos bebês foram abortados no mundo hoje? Talvez milhões. Quem se importa?
A mensagem do filme talvez seja a de mostrar que a maioria das famílias alemães naqueles anos de ascensão, extremo poder e glamour do regime nazista agiu exatamente como esse casal. O mais comum nos relatos dos alemães é: "Fizemos apenas o que era bom para o país. Cumprimos ordens. A Alemanha voltou a ter domínio."
O choque é ouvir os gritos, os tiros, os cães e imaginar o que estava acontecendo.
O casal Höss tem um ar angelical, todavia já diz o ditado: "Nem tudo o que reluz é ouro."
Sempre que vejo um filme com esse tema me lembro do filósofo italiano Giorgio Agamben. Ele diz que o campo de concentração é o ápice humano do Estado de Exceção. Os judeus são a vida nua, totalmente desprovida de instâncias legais ou jurídicas, estão dentro de um permanente Estado de Exceção, são corpos matáveis sem mediação. Não há a quem recorrer.
Seu comentário mexeu comigo 😢
Não apenas judeus se considerar o mundo. Vários povos e grupos vivem hoje, na nossa frente, esse mesmo estado e ignoramos alegremente.
Eu n achei o rudolf uma pessoa fria e etc, vejo ele como um pai comum, uma cena q me pegou bastante inclusive foi ele brincando com o cachorro da senhora na rua, oq deixa tudo mais aterrorizante, pois pessoas comuns, como eu e vc, podem fazer coisas absurdas e terríveis, não é exatamente uma pessoa maldosa, ruim, psicopata, que faz coisas ruins, todo mundo pode fazer
Rudolf Höss foi julgado na Polônia por crimes contra a Humanidade e enforcado em Auschwitz em 1947.
Mas se vc faz coisas ruins isso te faz ruim. Psicopatas não vem com um X na testa indicando que é psicopata. Qualquer um pode ser, pq eles se escondem e fazem suas maldades no oculto.
O contexto é que fez aquilo ser normal. Se vc não obedecece vc morria. Então qualquer um poderia se tornar o Rudolf naquela situação. Isso é o mais assustador não é um psicopata que não tem sentimentos foi a normalização da crueldade. Indústria do terror.
Não foi só ele o engenheiro lá falando como poderia matar as pessoas mais rápido e inventando um método pra isso putz. Aterrorizante.angustiante.
O Pianista, O Leitor, A Lista de Schindler, Adeus meninos, A queda, Noite e Neblina, Riphagen (imperdível!), Lida Baarova!
Acrescento A sua excelente lisra O MENINO DO PIJAMA LISTRADO, CAVALO DE GUERRA, ATÉ O ÚLTIMO HOMEM é NADA DE NOVO NO FRONT.
A Menina que roubava Livros
A vida é bela.
O livro o leitor tb é top
Riphagen
Esse filme é tão necessário. A crueldade do ser humano em matar a si mesmo por diferença de crença religiosa, etnia, classe social, cor, ou qualquer outro quesito superficial.
Os extremos desse filme se encaixam em várias situações na sociedade, as vezes coisas ruins acontecem do nosso lado e ou somos inocentes em não perceber ou omissos mesmo
o zé povinho so enxergou o contexto no nazismo... não fazem um paralelo com tempos atuais...agem como a esposa do militar....
Filme surreal, assisti no cinema, toda a cena mostrada em tela tem algum significado, os itens "deixados" pelos judeus que a familia se apropriava, as crianças brincando com os dentes de ouro, o casaco que a Hedwig experimenta, ainda com um batom no bolso da sua antiga dona, que ela pegou no 'Kanada', lugar que ficava os bens materiais confiscados dos judeus.
Eu me senti desconfortável. Eu fiquei pensando se não estamos também vivendo essa indiferença quando passamos na rua e testemunhamos a pobreza, a fome, o abandono com tanta frieza
Fiquei pensando a mesma coisa , quantas crianças desaparecidas ☹️ jovens e ninguém sabe ninguém se importa , como assim com as redes sociais, o mundo 🌍 interligados 😟
Esse filme me faz lembrar de Hanna Arend e o que ela escreveu sobre A Banalidade Do Mal
Esse filme é um soco no estômago! Fazia tempo que eu não ficava tão mal… é impressionante como o ser humano pode normalizar a crueldade e viver como se nada de errado tivesse acontecendo.
Era o ano de 1946, minha avó judia ia ao cinema no bairro judeu, em Porto Alegre, para ver se encontrava algum parente entre os prisioneiros que o documentário apresentava...
😔
O design sonoro desse filme é um personagem à parte...Filmaço.
O menino do pijama listrado me chocou também por mostrar esta proximidade da casa do oficial com o campo de concentração. Valeu pela indicação. Bora pegar um lenço para assistir 😢
Eu não tenho coragem não 😢
Você não vai chorar. É pior! O sentimento é de completa perplexidade. Esses “nazis” são humanos e lidam com o horror, de maneira casual.
Nossa, assisto tranquilamente qualquer filme de terror, mas não assisto novamente O menino do pijama listrado 😭😭
@@arianedantas7013tenho o mesmo sentimento.
Em “O menino do pijama listrado” os alemães são romantizados de um jeito que em “Zona de interesse” não aconteceu, o que seria o mais perto da verdade histórica, no caso. Tanto que no “menino”, o momento que mais “nos choca” é o sumiço do garoto alemão e o que teria acontecido com ele, deixando a crueldade da realidade do campo de concentração de lado o tempo todo.
vi esse filme e, depois de digerir, precisei rever A Fita Branca. A banalidade desse mal é imersa, como sempre é, no que a sociedade (em parte considerável) entende como normalidade.
Esse filme me quebrou, a personagem interpretada pela Sandra falando pro marido que não quer sair de lá, que aquele é o lar deles, foi tão grotesco, e em uma conversa com a mãe e rindo dizendo que ela era rainha Auschwitz. A sequência final, com as funcionárias limpando o local, fazendo o seu trabalho, como se fosse mais um dia
Uma parte que me chamou muito a atenção foi o Rudolph se importar mais com as plantas e o jardim, dizendo até que teria punições severas para os SS que danificassem o jardim
Verdade e quando ele conversa com seu cavalo dizendo que sentiria falta dele.
Hitler não comia carne em respeito aos animais. 🤦🏻♀️
Acho que era código para as coisas valiosas dos judeus...Assisti duas vezes isso
Não era sobre as plantas, era sobre os prisioneiros do campo de concentração…
Não era sobre plantas
Vidas reduzidas a nada! Me lembrou as vidas de animais não humanos que sofrem isso todo o dia no mundo.
Bem interessante ...
Tbm já me peguei pensando nisso. Muitos humanos se acham altamente superiores e autorizados a menosprezar os animais fazendo-os como nada. Daí vem a "vida" e mostra que estão sendo feitos nada tbm por outros q tbm se acham superiores. Complexo, Ms me pego pensando nisso às vezes.
Exatamente isso, @polianealvesdeoliveira7373 😞😢
Exatamente. São coisificados e massacrados. Poucos se importam. 😥
Me chamou a atenção o andar da mulher do Rufolf ( aliás Rudolf / Adolf ) são tantas sutilezas! A mãe dela caindo fora daquele lugar... o trabalho de limpeza do museu do Holocausto... visitei o Campo de Concentração de Dashau e chorei muito ao adentrar aquele local. Fico imaginando se conseguiria trabalhar como faxineira no museu do Holocausto...deveria ser obrigatório ao adentrar nesse local que os funcionários fizessem uma oração que seja. Varrer os fornos ( parece que até hoje, as cinzas não foram completamente removidas ) . São muitos detalhes que o diretor brilhantemente explorou. Filme necessário ! Especialmente nos dias atuais .
O Rudolf Hoss realmente existiu, o nome não foi exatamente intencional
Rudolfo Hess foi o n⁰2 no reich
@@Oscar4689 Rudolf Hess é outra pessoa. O do filme era Rudolf Höss, comandante de Auschwitz por dois anos. O Hess, por sua vez, foi Vice-Fuhrer por um certo período.
O modo como ela anda mostra que ela veio de uma família meio pobre, simples. Ficou rica pela posição do esposo. Até as empregadas dela demonstram mais classe ao andar e se portar.
Isso, Milena, a mãe dela fala em um parte do filme que trabalhou como empregada doméstica para uma mulher judia que provavelmente estaria naquele campo de concentração. Ela comenta, inclusive, que gostaria de ter ficado com as cortinas dela quando foram leiloadas pelos nazistas.
O que me deixa puto é que esse filme não vai ser exibido em vários cinemas porque vão dedicar a maioria das salas para Madame Teia.
ele já está em cartaz aqui na minha cidade e madame teia ainda não
Sim, provavelmente na minha cidade vai passar
Acabei de assistir no prime e melhor sem alugar o filme
Até pq se enchesse os cinemas com ele quase ninguém iria assistiram né não é o tipo de filme que todo mundo assiste
@@belpnv ,sim, mas eu não queria que várias salas o exibissem, mas pelo menos algumas. O cinema tem 10 salas e põe Madame Teia em 9, aí fica difícil. 😂😂😂
Senti o mesmo impacto que você comentou no início. Um mal estar, embrulho no estômago, pois acredito que o cerne da questão seja a indiferença, tão presente nos dias atuais. Ucrânia, Gaza, Indígenas, tudo virando paisagem. Isolados pelas bolhas.
O mais triste é que a história se repete e as pessoas não se dão conta...
Filmes com essa temática, me tocam muito. Os seres “humanos” é a pior espécie que habita este planeta. Me lembro de imediato de “O menino do pijama listrado”, “O pianista “ e “A vida é bela”. Sei que existem muitos outros filmes, entre eles alguns famosos, dentro dessa temática, mas estes que citei me marcaram muito. 😢
estamos vivendo uma nova situação parecida com essa em tempo real em gaza e com suas crianças mortas diariamente
O ser humano é a pior espécie desde sempre. Quando vc lê Sapiens, percebe que isso fica bem claro desde o início da humanidade.
@@kamilameneses2237 não tem nada de parecido! Equivalência moral tosca. O Exército de Israel evita ao máximo a morte de civis, e o Ministério da Saúde em Gaza é controlado pelo Hamas que é a fonte oficial para o número de mortos! Mentem como os nazistas, pois o espírito antissemita É O MESMO!!!
Eu me pergunto o quanto nos as vezes não vivemos assim ,no nosso "paraíso"😢 não sei se tenho psicológico pra assistir,,, obrigada pelo vídeo Lucas 😘🌸
certamente vivemos assim... mesmo que a proximidade física seja muito pior, eu acho que é complexo hoje em dia saber de tanto sofrimento o tempo todo, e a sensação de não poder fazer nada de concreto pra mudar é triste
@@vaniam8468 exatamente isso
Nós vivemos assim, enquanto muita gente sofre, tem muita gente vivendo uma vida plena. Olha o Carnaval por exemplo, enquanto um monte de gente tá de boa, pulando e se divertindo, tem gente que vive nessas cidades e está totalmente na merda.
Achei a demonização dos personagens principais um pouco excessiva! A grande maioria dos oficiais alemães não compartilhavam o que eles faziam dentro dos campos de concentração com as familias.
Na grande maioria das vezes, as familias tinham uma vida normal! A questão dos alemães nazistas é que eles acreditavam que faziam o certo. Para eles todos que estavam no campo de concentração eram criminosos da maior periculosidade, que estavam destruindo o pais deles do ponto de vista moral como economico. Era algo quase religioso!
Bom, mas fora isso o filme é otimo, a forma como foi filmado,a naturalidade dos personagens no dia a dia, seus defeitos e "virtudes" e a insensibilidade foram transpostas de forma perfeita.
Ainda não li o livro, mas já botei na minha lista!kkkkk
@@vaniam8468 Em regiões do mundo onde muitos povos vivem juntos em uma mesma nação, e possuem cultura e interesses diversos, isso ainda acontece. É o caso do Oriente Medio e algumas nações da Africa
O proprio tratamento que damos aos nossos presidiarios, e a forma como vemos as pessoas que são presas! Não é muito diferente de um nazista.
Eu assisti ontem o filme . Não tenho dúvidas que e um dos filmes mais perturbadores da história do cinema. Estou impactado !
Mano, sua resenha nos deixa mais ansiosos pra assistir um filme, to doidaaa pra assistir esse filme pela forma que vc faz sua crítica, vc é top 🙂
Edit1: tem gente falando aqui nos coments falando que é coisa de esquerda falar do que acontece em Gaza, meus anjos, o que doeu nos judeus no passado, hje dói nos palestinos e Alis de que educação vc veio, qual é o teu caráter pra vc decidir qual ser humano vale mais pra gente se compadecer?! Não importa se é judeu, se é palestino, afegão, ucraniano, russo o diabo que for, não interessa a nacionalidade ou crença o que tem que atrair nossa empatia é o ser humano, essa de escolher p qual torturado eu vou chorar é meio nazi tmbm, pq vc só escolhe aqueles que se parecem com vc pela religião, vestimenta, cor, ideais políticos e isso é ridículo o que tem que importar é o ser humano somente. Seja em Gaza ou na Alemanha nazista não interessa, não importa quem começou uma guerra, pq começou, o que importa é que A partir do momento que um ser humano foi torturado e morto isso é grave demais e devemos lutar p essa pessoa sem olhar religião, vestimenta, ideal político, nacionalidade e cor. Gente essa ideia de não defender os palestinos só pq são palestinos é ser como Hitler, é apoiar um genocídio de um povo e isso é monstruoso e outra estar do lado dos palestinos não é estar contra nenhum judeu, dá pra ter amor e empatia p todo mundo.
Aliás me desculpa Lucas falar sobre isso, mas é que tem certos comentários que tiram a gente do sério.
Também acho monstruoso o número de bebês abortados no mundo todos os dias. Mas....
Certíssima a colocação. Perfeito o comentário.
@paolarosa3298 Certíssima a colocação. Perfeito o comentário.
Esse filme 🎞️🎥 é simplesmente fantástico, não é a toa que se não me engano está com várias indicações ao Oscar, excelente trabalho como sempre Lucas, abração. ...
Faz 4 dias que assisti ao filme e ainda estou assombrada por ele. Só de ouvir o som, me dá arrepio...
Tem que ter estômago para ver esse filme.
Poderosissimo! Para usufruir totalmente o filme, no meu entender, é necessário ter visitado Auschwitz. É necessário ter sentido aquele ambiente ainda hoje pesado, reconhecer os detalhes e histórias que se contam. Por exemplo, numa das cenas a mulher do comandante do campo faz uma piada com roupas que lhe trouxeram do Canadá. Na verdade, em Auschwitz, a zona do campo onde se fazia a recolha dos pertences e roupas das vítimas era exatamente apelidada de Canadá...
Até ter assistido a este filme ainda não tinha percebido que tipo de som se poderia asociar àquele lugar e é, precisamente, aquele zumbido que se houve no fundo que nós sentimos. A trilha sonora é fundamental neste filme, é o filme...o zumbido, os gritos, o choro, os disparos, enfim.
Ah pronto! Agora só quem foi p Auschwitz consegue entender o que é um genocídio
O que também me chamou atenção em Zona de Interesse foram as cenas que fazem referência ao conto "infantil" Hansel and Gretel, João e Maria em português, publicado pelos irmãos Grimm em 1812. Na época, eles queriam preservar a memória cultural alemã, coletando as histórias populares. O filme também trata da questão da memória histórica ao mostrar o museu. Tanto o filme quanto o conto abordam o abandono, a frieza, o assassinato em diferentes graus, e o canibalismo do conto aparece de forma figurada no filme. Achei isso muito interessante!
Muito bem lembrado!
Tem pessoas tendo 17 anos de suas vidas roubadas aqui no Brasil, ou até a vida inteira ( vide Clezão). E a maioria da população está na mesma apatia, ou pior, o mesmo sentimento de satisfação que os retratados no filme...quase ninguém se importa😢...e ainda zombam...ao assistir o filme pode parecer chocante ver pessoas sem se compadecerem do próximo. Mas é mais revoltante assistir de perto e ver que aquela realidade retratada na ficção (desprezo e apatia diante da injustiça) é mais real do que gostaríamos que fosse...
Parabéns pelos vídeos. A nova abertura ficou espetacular. Gosto muito do seu trabalho. Que cada dia mais seu canal cresça. E que você tenha muitas vitórias e conquistas um grande abraço.
Muito obrigado! 🙏🙏
Eu li o livro quando foi lançado e, desde a época, foi um livro que me marcou justamente pela frieza dos personagens levando , aparentemente, uma vida normal sendo que do lado pessoas morriam. Curioso para ver o filme.
Lucas, você poderia falar de Johnny vai a Guerra? Um filme que até hoje em dia me deixa impactado e sufocado, eu tinha uma esposa na época que, quando acabou o filme, ela sentiu muita falta de ar. Graças a Deus tudo correu bem.
Daqui a 100, 150 anos o holocausto ainda será inexplicável. Não por acaso todas as obras que remetem a ele são impactantes e inesquecíveis. A vida é bela ralvez seja o único filme que consegue arrancar de nós algum sentimento que não seja espanto, terror, indignação....
Eu sempre fico muito assustada quando ousso relatos desse ... não tenho nem palavras pra descrever,, é uma ferida que não fecha😢
Sempre me perguntava: como o povo alemão e outros contemporâneos, deixaram o holocausto acontecer? Pois bem...estamos vendo ao vivo e a cores outro holocausto em andamento, sem que os autores atuais recebam sanções ou quaisquer outras ações contundentes para que a escalada genocida seja contida! E qualquer um que se levante pra denunciar esse crime, como Lula está fazendo, sofre reprimendas, ameaças (incluindo o impeachment), e falsas acusações, até mesmo dos que se dizem representantes do povo judeu. O mundo enlouqueceu, mais uma vez.
A Vida É Bela é um filme soberbo para mim, pois, mesmo em um cenário de fantasia, não escolheu um final fácil, justo, muito menos ideal.
Acabei de ver Zona de Interesse e é uma experiência sensorial,o Oscar de Edição de Som foi mais do que merecido e de filme estrangeiro eu já imaginava o prêmio,no museu de Auschwitz também mostra várias próteses,muletas e cadeiras de rodas, o regime também queria eliminar pessoas com deficiência física e mental. O filme é excelente e pra mim um Clássico.
Bem observado!
Me senti como você nesse encontro com este filme. Eu indicaria a quem não viu "Vá e veja", do russo Elem Klimov e "Shoah", de Claude Lanzmann (aliás, um autor que questionava muito a estetização do Holocausto. No entanto, fico pensando o que ele acharia deste filme, pq me parece um contraplano muito pungente de seu "Shoah"). Achei "Zona de interesse" espetacular. Me lembrou muito Michael Haneke também. Grande abraço 🤗
Onde encontro esse filme?
Hoje em dia sem locadora, acho que só baixando...ou talvez no Mubi. Mas valem à pena, viu.@@seunovonome
O filme soube retratar tudo da guerra de forma monumental,inteligente e sagaz. Os amigos estavam esperando mais, por ser um filme de guerra. Mas não é uma simples guerra, é sim tratou a apatia, frieza, insensatez e melitricamente inovador nos filmes de guerra como nunca vi. O cuidado que se teve para deixar ele de forma enigmática trás para nós não sermos como os psicopatas que são retratados no filme. O comandante Rudolf Höss, soube ser egocêntrico de tal forma que o que lhe importava eram seus planos e a operação que leva seu nome. Essa naturalidade que dá o tom do medo e da insensatez intocável em seus corações. Nota 10.
Nossa.. e pensar q israel esta fazendo isso em gaza agora
Como eu estava aguardando ansiosa por este vídeo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
acabei de ver o filme, e esses 15 mins finais da cena das escadas, cortando pro museu e voltando pras escadas, me quebrou de um jeito q eu nao esperava...FODA
Oi, onde encontro esse filme?
@@leidianecarvalho9160 olá, esse eu vi pelo aplicativo Stremio
Cinema
@@leidianecarvalho9160já ta Internet
@@leidianecarvalho9160está disponível no prime vídeo
Eu trabalho com idosos aqui na Alemanha. Todos sem exceção viveram a segunda gde guerra, cada um com a sua história. Um dos senhores que conheci com 18 anos já pilotava aviões. Passou anos numa prisão comandada por ingleses, teve a sorte da mulher do comandante inglês pedir para que ele ajudasse nos deveres da casa. Antes dele ser liberado para voltar para sua casa, eles queriam adotá-lo, mas ele havia prometido a sua noiva que voltaria para se casar. Sua mãe morreu durante um bombardeio em Colônia.
A perspective desse filme me faz pensar no abate de animais que acontecem o tenpo todo e a nós não nos importamos. Espero que um dia a gente fale de.abate de animais como se fosse passado.
⛅ *COMO SERÁ O NOSSO FUTURO?*
- Esteja preparado pras mudanças físicas, individuais que virão.
- No Reino de Deus, SEREI LIVRE, estudarei vários assuntos, viverei com uma dieta VEGETARIANA, vestirei uma roupa de LUZ, terei asas e nas NUVENS VOAREI.
- LUC. 20:35-36.
- ISA.40:31.
- 1TESSA. 4:17. 5:21.
- APOC. 12:14.
- SALM. 104:1-2.
- JOÃO 12:35-36. 20:12.
- MAR .9:3.
- TIAGO1:17, 25.
Parece uma história que acontece a todo momento. E a internet está aí pra nós trazer as sutis informações e detalhes de uma carnificina. Ahhh se não fosse atual
Né isso, hj é ao vivo e a cores 😢
Acabei de assistir o filme nos cinemas e minha impressão final sobre o filme na parte do museu é:
O Próprio Hoss olhando para a gente (O presente) com a cena do museu e nos perguntando o quanto nos acostumamos sobre a história do Holocausto e minimizamos novamente pela “normalização” dos fatos ocorridos, e que permanecem ocorrendo como Gaza.
É um questionamento para todos que chegam até o final do filme.
Por qual streaming vc assistiu pfv?
Ela disse q foi no cinema @@tcrv7450
tive esse mesmo pensamento quando vi essa cena.
@@tcrv7450 Assisti no cinemas, mas tem no telegram.
Esse filme é muito bom! Quando ela cheira a flor no jardim enquanto sai fumaça no campo de concentração (que ela está querendo que as plantas cresçam logo para “tampar” a visão) mostra bem essa apatia ❤
Entrou hoje no Prime e corri pra assistir. Realmente dá um nó na garganta, uma indignação. A sutileza desse filme é genial!
Esse filme mexeu muito comigo. A cena final me deixou incomodada, mostrando o museu, local onde milhares de pessoas morreram e as faxineiras limpando, representando a banalidade atual. Apesar de existir museu para essa memória não se perder, atualmente nós também banalizamos esse período. Foi um saco no estômago.
A lista de Schindler é o número um pra mim, mas saindo desta guerra gosto muito de Entre o céu e a Terra, sobre a guerra do Vietnã
É nítido sua emoção quando chega na parte do paralelo entre presente e passado do museu, o fato concreto a imagem de sapatos e da certeza do sofrimento de milhares de pessoas, é marcante.
Ameii sentir sua empatia❤
Uma obra prima da psicologia social.
Gosto da personagem da mãe/sogra e da cena em que ela está completamente horrorizada. É tudo pesado nesse filme. O diretor mostra a burocracia do n4zismo e a indiferença das pessoas.
Que momento para este filme chegar ao Brasil. Que ele chegue aos nossos representantes pra não zombar disso.
LULA TEM RAZÃO
#IsraelEstadoGenocida
Bastarden não está na lista dos melhores filmes a Oscar é um absurdo, mas se tratando de uma premiação que perdeu a relevância a décadas não é nada a se esperar
Essa premiação de Hollywood se transformou numa imensa vergonha alheia.
"Família tradicional" alemã dos anos 50.
O início quando vc começou a explicar o filme: comandante que mora ao lado do campo de concentração junto com a família, os filhos, logo lembrei igual o filme O MENINO DO PIJAMA LISTRADO.
vários moram ao lado da faixa de GAZA onde pessoas são mantidas reféns e não podem se deslocar e crianças morrem diariamente
Vi ontem esse filme e confesso que entrou para minha liste de melhores da vida. Este diretor consegui fazer uma abordagem unica. Onde o som de fundo, os ruidos do background foram tao importantes quanto os diálogos. Prestem atencao aos SONS de fundo. Em uma entrevista a atriz comentou que o diretor fez um "mapa" de sons em que cada cena emerge completamente. Alem do mais esse filme me deixou com uma sensacao completamente desconfortavel pois retrata a naturalidade do horror e ate onde vao as ideologias. O espectador entra na casa deles, eu e voce poderiamos ser amigas de Hedwig, nossas criancas amiguinhas dos filhos deles. Eles nao eram monstros de sete cabecas, eram pais de familia como eu e voce E ISSO FOI O MAIS ESTARRECEDOR
Adoro filmes com essa temática
Meu preferido
A Lista de Schindler
Olá Lucas, assisti o filme e fiquei muito impressionado com os closes nas flores, passa a sensação que não tinham cores, era como se fossem em preto e branco sem vida. Filme impressionante. Obrigado pelo vídeo e sucesso! abç
Lucas, por favor, faz um vídeo falando sobre Hounddog de 2007, não tem praticamente nenhum canal brasileiro que fala sobre e é um filme que gerou polêmica na época por causa de uma cena envolvendo uma menor.
Tem o filme Hounddog
Assim é o mau! No filme, o mau está revelado em sua profundidade e crueza, mas ele está presente por trás de muitos figurões em postos de comando, que tbm fazem das suas, com a máscara de boa gente. É tudo pelo poder...
Verei o filme preparada; conhecer essa realidade é importante para que nunca se repita.
Obrigada pelo vídeo excelente, Lucas! Tava procurando justamente um com spoilers porque, pelas sutilezas do filme, fiquei com "dúvidas" em algumas partes, como nessas da mudança de câmera.
Achei interessante que a casa tem um ar bem atual, essa casa com todos aqueles elementos poderia facilmente ser dos dias atuais. A mudança no céu quando mostra a casa e ao lado os campos com a fumaça…. Tudo nesse filme tem um simbolismo.
Está acontecendo AGORA!! Só mudam os atores...
Se o diretor fosse corajoso a família seria sionista e do outro lado a palestina.
Ótimo vídeo, Lucas! Estou maratonando bastante os seus vídeos esta semana e dei a sorte de abrir o RUclips logo depois de voltar do cinema e ver a pedrada que foi esse filme.
Geralmente, fujo dessa temática, mas os críticos falaram bem e eu aproveitei o hype do Oscar. Não me arrependo (achei 5/5), mas... é pesadíssimo. É preciso lembrar pra não esquecer :(
Quem chama esse de "apenas mais um filme de guerra" é maluco...
Novamente passando para dizer que essa nova maneira de abrir os vídeos estão sensacional Lucas, deu um ar Premium prós vídeos! Parabéns
quando a gente para pra pensar em como o ser humano chegou a ese nível de crueldade, chega da medo,por isso é ótimo que a gente veja os erros do passado e nunca mais cometa eles,meus sentimentos para todos que perderam seus familiares para os n4s1st4s , nós nunca vamos esquecer o que eles fizeram
O vídeo que eu estava esperando! Zona de Interesse e Vidas Passadas são os dois melhores filmes dessa temporada de prêmios, desses que ficam na cabeça por muito tempo.
Se você assistir madame web com certeza ficará impactada.
assiste anatomia de uma queda
😂😂😂😂@@professorphillipe3552
'Anatomia de uma queda', da diretora Justine Triet, tb corroteirista, é genial!
Algumas coisas nao comentadas, que me marcaram nesse filme: logo no inicio, a Hedwig com seu bebê no colo, se despedindo do marido que ia 'trabalhar'. Ainda fala pra criança: "Dá tchau para o papai" (Como se fosse o trabalho mais normal do mundo... só pra eles né).
Cena do filho menor, brincando no quarto, olha na janela, na hora que algum judeu supostamente estava sendo afogado, ele volta a fechar. O unico que AINDA parece ter um pouco de empatia, na sua inocencia infantil. Hedwig sempre com aquela risada de deboche horrivel quando fala dos judeus. A festa na piscina, que fica ate menor com tanta criança. Em contraste com o inferno acontecendo do outro lado do muro.
E por fim. As cenas de Rudolf sem camisa, de sunga preta e os braços na cintura, cabelo bem raspado em várias partes do filme. Me lembrou mto alguns documentarios em que Hitler esta exatamente assim, com sua familia, de boa... mesma aparência. Parecia que estava vendo a mais um documentario dos dias de "folga" de hitler com sua família. Surreal e tenso ao mesmo tempo.
Obra prima. Melhor filme do ano. Mostra a brutalidade do desprezo pelo ser humano.
Quem quase chamou o Raul fui eu só de ouvir essa história, é forte demais!
E o massa eh q esse mesmo Rudolf foi enforcado la no campo! E a forca ta la ate hoje!
Misericórdia sério 😢😮
E o que houve com a família dele ?
Essa história lembrou da bruxa de Buchenwald... Uma das horripilantes histórias desse momento histórico terrível
Nossa mais um resenha incrível Lucas,sou fã do seu trabalho e obrigada por compartilhar sempre boas dicas ,adorei a reflexão final do vídeo grande abraço!
É um filme ótimo. Realmente um filme intimista e frio. As pessoas da família são frias, desumanas, amorais com aqueles que não são da sua raça. Fiquei bastante impactada. E os detalhes? o adubo? E o jardim no inverno? Sutil..triste.
Peço que faça a análise do filme A VIDA SECRETA DE WALTER MITTY.... Please....!!!!!!!!
Esse filme é fantástico.
Sai muito impactado da sessão... O final me destruiu por completo. Filme mais do que necessário para nunca esquecer os caminhos que o ser humano já trilhou.
Continua trilhando e continuará até o fim da espécie humana
Esse filme resume o que é um psicopata/sociopata. Uma pessoa desprovida de empatia. Ótima análise 👏🏼
Zona de Interesse é uma raridade. Raro porque desafia o espectador a deslocar-se do que é imagem e a situar-se no que é som, este o grande eixo narrativo.
Como falar do n4azi$m0 sem cair no lugar comum e não repetir o que já foi filmado? Talvez essa tenha sido a maior preocupação do diretor britânico Jonathan Glazer. Inspirado em livro homônimo "The Zone of Interest" de Martin Amis, também britânico, felizmente o filme é falado na língua original alemã, com atores alemães. Sóbrio, com interpretações naturalistas e trilha sonora pontual, é como se o espectador espiasse as ações pelo buraco da fechadura, de longe, sem se envolver. O horror não é mostrado, é intuído, e as pessoas se comportam naturalmente, como se estivessem fazendo um trabalho comum e não matando milhares de pessoas em câmaras de gás. A eficiência dos funcionários é recompensada. Como classificou Hannah Arendt, a banalidade do mal. Algo semelhante aconteceu durante a escravidão. Ação e conivência são recompensadas. Não há catarse.
Vi numa sala de cinema de shoping e tive a impressão de que muita muita muita gente na sala estava incomodada. Alguns saíram. Logo que termina o filme alguém do meu lado diz (para todo mundo ouvir): "Graças a Deus". Parte do público chega no cinema no hype do Oscar. Esse incômodo provocado em parte do público já mostra o quanto o filme é bom/instigante/terrível. O terror é que nada acontece. O terror é que não se vê nada. O terror é um jardim florido e bem cuidado. O terror é uma família em harmonia.
Ao mesmo tempo, há algo de contemporâneo no filme e, creio, daí vem também o incômodo de parte do público. O filme poderia se passar em qualquer lugar em que se avizinha o terror no muro ao lado. Em bairros de classe média alta. Em condomínios. Em países em guerra. Ou talvez nos faça pensar que o terror está em todo lugar.
O que mais impacta nesse filme é ver a vida feliz e pacata de uma família n4zi5ta prosperando com o o regime enquanto ao fundo escutamos o tempo todo os gritos do campo de concentração, a fumaça que sai de lá e/ou vemos a família feliz no cotidiano esbarrando nas consequências do mesmo campo para as vítimas como se fosse nada. Aí está o verdadeiro horror. O diretor consegue imprimir bem esse recorte cotidiano separado por umn muro ainda que não mostre diretamente nada do que lá está ocorrendo. Essa é a sacada do filme dar um soco no estômago dos telespectadores que saem do cinema sob o peso do silêncio.
Eu reconheço a qualidade técnica que "Zona de Interesse (2023)" oferece: todo o trabalho de som é muito bom (eu ficava atento o tempo todo com a questão do áudio, são sons muito angustiantes pra quem tem noção do que estava acontecendo), a ambientação é essencial (mesmo quando não acontecia algo relevante em destaque, tinha algo a dizer nos pontos menos chamativos das imagens) e as atuações são convincentes (tive muita raiva daquelas pessoas, mesmo elas não fazendo nenhum mal diretamente). Mas é uma experiência que rapidamente fica monótona e cansativa, porque uma vez que você saca a crítica do filme, parece não sobrar mais nada. Poderia ter sido um curta, teria sido mais efetivo e passariam a mensagem da mesma forma.
Mais do que diferencial: Zona de Interesse existe e se comunica conosco, estabelece seu conteúdo e simplifica sua estética pra passar uma mensagem através dos sons diegéticos que só uma sala de cinema consegue proporcionar.
E...*não! O trabalho não liberta.*
Não querendo julgar, mas as pessoas assistem esses filmes e ficam chocadas,mas não ficsm chocadas quando tem um mendigo bêbado no meio da rua cheio de doenças, pelo contrário ainda desviam,e isso também é rotineiro.
É, boas pessoas são raras. Aliás, vi já em comentários relacionados com este filme, que não é bem verdade que qualquer pessoa se transforma em má se lhe derem poder durante a guerra. O que é mais exato é que, durante a guerra, a maioria das pessoas, que são frias e más, se tornam assassinas impiedosas e tiram prazer nisso.
O final desse filme é genial. O cara olhando pro corredor e os paralelos com o que posteriormente viria a se tornar um museu sobre as vitimas, mostrando as consequencias dos atos dele, em uma operacao que ele se orgulhava em dizer que carregava o seu nome... filme realmente perturbador mas extremamente necessário
(07:10) Do outro lado do muro.
Se não fosse o nome Zona de Interesse,bem que Do outro lado do muro seria um nome perfeito também,combinaria perfeito com a temática do filme.
ou apenas " do outro lado"
@@michaeluser3459 também 👍🏽
Verdade
"Uma família feliz..."
O mais assustador é que Hoss e sua família não eram seres malignos de outra esfera que praticaram o mal. Eles eram pessoas como nós, que gostavam da natureza e de crianças. Em minha concepção, a última cena, onde Hoss desce as escadarias e vomita, denota que ele estava ansioso para executar a próxima tarefa que lhe fora incumbida, e não porque ele demonstrou algum arrependimento. Para ele, aquelas atrocidades que ele cometeu, eram apenas o trabalho dele. Percebi também que ele e a esposa dele mantinham relações sexuais com funcionários judeus, por isso dormiam em camas separadas e mal se tocavam. Parece-me que só faziam sexo para procriação. Percebe-se também que eles eram de origem pobre, haja vista que a esposa confiscou um casaco de pele (provavelmente de uma judia rica) e deslumbrou-se com ele. Fazendo um paralelo com os dias de hoje, a família Hoss está mais viva do que nunca e sempre viverá onde houver apatia, crueldade e frieza. Haja vista o caso do playboy, dono de um Porsche, que sairá impune pelo homicídio de um pai de família. De fato, a família Hoss ainda vive.
No futuro teremos um filme sobre o genocídi0 em gaza ????
Apesar de ser uma pergunta retórica, gostaria de opinar... acho que depende de como vai acabar a guerra. A história sempre é contada pelo lado vitorioso... se a Alemanha tivesse vencido a segunda guerra, provavelmente nunca iríamos saber com detalhes das atrocidades que aconteceram naquela época... não acho que as pessoas em Gaza tenham a menor chance de sobreviver ao genocídio a que estão sendo submetidos, então acho que nunca vamos saber em detalhes tudo o que eles estão vivendo. O mais triste é pensar que os protagonistas desse absurdo são justamente os descendentes dos sobreviventes dos campos de concentração... é a maior prova que a humanidade como um todo é bem complicada.
Mas o filme é excelente... como muitos filmes da segunda guerra como O Menino do Pijama Listrado, A Lista de Schindler e afins... também é bem lamentável que um bando de gente besta esteja "politizando" esse filme... assisti no cinema e tinha umas criaturas com uma bandeira de Israel misturada com a do Brasil 😒. Claramente são pessoas que não entenderam nadinha da mensagem do filme...
Rudolf gosta de animais, lê para a filha todo dia antes de dormir. O filme não quer mostrá-lo como um mostro, pelo contrário. Lembrem-se que ninguém é 100% ruim. Todas as pessoas tem um lado bom e mau. Estejam atentos.
Gostei que trocou a expressão "DOENTE" por "CRIMINOSO".
É o mesmo quando dizem que um pedofil* ou um estuprad** é doente. Não!!! Ele é mau, ele é criminoso... é uma pessoa má fazendo o que mais ama, maldade!
Não deixa de ser mentalmente doente
Põe nessa lista políticos, drogados , traficantes...
Tive a oportunidade de conhecer o museu do Holocausto em DC. Uma da coisas que mais me chocaram foi a quantidade objetos, roupas e principlamente cabelos. Tinha um espaço só para cabelos. Um horror! É muito informativo, mas vc sai se sentindo mal.
To procurando um filme que se não me engano era asiático, com fantasmas, não lembro se os fantasmas atacavam as pessoas, mas o trabalho do protagonista era fazer leitura labial do que os fantasmas tentavam falar (já que eles não emitem sons), o protagonista chegava na cena de algum crime e usava tipo um colírio, aí ele conseguia ver os fantasmas.
Tem toda uma investigação, se não me engano o final ele descobre onde foi enterrado alguém, com ajuda dos fantasmas.
Silk - O Primeiro Espírito Capturado
@@salomaoalenda Puts, é esse mesmo! Muito obrigado!
Pessoas que falam sobre gaza, etc. É pior que isso, e está mais perto do que imaginamos. Pessoas morrendo nas ruas, passando fome, pegando doença, expostos a violência, pedindo dinheiro nos sinas e nós simplesmente os ignoramos. Nem nos lembramos disso pq estamos acostumados a banalizar e ignorar essas pessoas em sofrimento ao nosso lado😞
Parafraseando para a atualidade, a família alemã de Rudolf Ross está para a sociedade israelense na sua maioria, na forma em que ela atua em confronto ao campo de concentração a céu aberto, Gaza, e ao território ocupadd da Transjordânia. O paralelo é inequívoco e foi tema do discurso dos diretores do filme na entrega do Oscar.
Meus filmes favoritos: A Lista de Schindler, O menino do pijama listrado, A menina que roubava livros, Lore, A vida é bela, O Pianista.
@ErikaNevesagora fudeu KKKKKKKKKK
@@victorhugo3952 Ria Canalha!!
Banalidade das tragédias... Muita gente se pergunta como as pessoas ficaram indiferentes... Bem. No meio de uma Pandemia, onde pessoas estão morrendo diariamente, uma figura pública de poder fala "e dai? quer que eu faça o quê? não sou coveiro! vão ficar chorando até quando?"... E muita, muita, muita gente, acha isso normal, ate elogia essa figura.
É só observar, vivemos essas coisas a todo o momento.
Claro que sim. Quando alguém faz a clássica pergunta "como isto foi possível?", eu penso: basta prestar atenção à sua volta no momento de hoje.
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Verdade verdadeira. E ainda imitar gente morrendo asfixiada. E ainda atrasar a compra de vacinas certificadas, para receber um dólar por dose, de propina, comprando uma de eficácia duvidosa.
E muuuuita gente apoiando... até hoje.
Essa sua narrativa aí é mais uma manipulada ao contexto real que foi utilizada! Sabemos muito bem o quão foi perseguido pela mídia, a qual não fazia nenhuma questão da solução. Covidão foi mais uma estrategia tremenda da corrupção. O interesse amigo foi outro!!!!
@@pamellacarvalho9629 mu
adprei o filme, e seus comentários..O filme é uma porrada muito original, pela abordagem, achei genial.especialmente pensando no quwe vivemos hoje no Brasil. É a "banalidade do mal" na veia.
Ótimo comentário Lucas (como sempre). Há dois filmes sobre guerra que me marcaram: Flores do oriente (Japão china) e Incêndios (guerra não identificada no oriente médio).
Além do combo do Clint Eastwood, a conquista da honra e cartas de Iwo Gima.
Não se trata apenas da crueldade num mundo desigual. É crueldade intencional, concentrada, sem nenhuma diluição
O inconformismo da esposa de Rudolf em não aceitar a mudança é chocante. Vivendo ao lado de um campo de concentração onde milhões de seres humanos estão sendo mortos e ela preocupada em não sair do seu paraíso particular.
Nossa, agora que caiu a ficha: visão de calor - calor humano.
Achei esse filme sensacional. A sutileza e a naturalidade do cotidiano contrastando com o horror que acontecia por trás daqueles muros.
Eu estava aguardando ansiosamente esse vídeo!!! Lucas nunca decepciona ❤🎉