Como escrever um início de livro (no século 21)
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- Опубликовано: 6 сен 2024
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Dica de escrita: como começar um livro, nos sentido de como escrever um início de livro, as primeiras páginas, os primeiros parágrafos, considerando as tendências da literatura contemporânea.
► Livros mencionados:
- Memórias de um sargento de milícias: amzn.to/4brOKob
- Torto arado: amzn.to/3UuWKOj
- David Copperfield: amzn.to/3yhSfiB
- O apanhador no campo de centeio: amzn.to/4duiXES
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Meu nome é Wlange Keindé, sou escritora, poetisa, cientista social pela Universidade Federal Fluminense, Mestra em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro e curso especialização em Roteiro Cinematográfico na Escola de Cinema Darcy Ribeiro. Este é o Ficçomos, um canal literário para escritores. Criei o canal em 2014 para compartilhar minhas pesquisas e análises sobre a arte de contar histórias e para divulgar meus livros.
Aqui você encontra conteúdos como dicas para escrever melhor, análises de livros clássicos e contemporâneos, conceitos importantes para escritores, informações sobre o mercado editorial e plataformas de publicação independente, conceitos e dicas para poetas, recomendações de livros teóricos para escritores e poetas, entre outros. Na aba "playlists", você pode conferir os vídeos separados por tema. Espero que goste!
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Comedic Juggernaut - Music to Delight de Kevin MacLeod é licenciada de acordo com a licença Atribuição 4.0 da Creative Commons. creativecommon...
Fonte: incompetech.com...
Artista: incompetech.com/
Uma dica que eu inventei da minha cabeça depois de ler roteiros do Tarantino foi que sua história é uma grande fofoca. Conte sua história como uma fofoca. Imagine que o leitor é alguém que acabou de chegar na fila do Caixa e começou a ouvir uma história pela metade e extremamente intrigante contada por duas vizinhas de bairro. Mas não deixe ele saber de tudo. Faça ele buscar o restante. Essa é a magia da fofoca. Tá feito o estrago 😂
Kkkk agradeço pela dica ,top👏👏👏
KKKKKKKKKKKKKK comentario real dms, até o proprio tarantino se pá fazia isso, o maluco mete o fodasse pra historia real e faz a propria realidade dele e fica foda!!
Eu adoro tomar café na padaria e ficar ouvindo histórias alheias kkk me sinto como se estivesse em um outro país,sem entender o idioma,apenas tentando imaginar os personagens. Sempre gostei disso,desde adolescente. Agora,aos 52,percebo que esse hábito é de alguém que carrega a alma de um escritor porque,primeiro, vêm pessoas, depois palavras
Primeiro a assistir ao vídeo . Sonho em publicar meu livro . (Já escrevi uns 70%). Ele se chama “ O Som da Fé”. Vai falar sobre a valorização da vida, intolerância religiosa e outros temas. Essa canal é um serviço público para a sociedade ❤
Boa sorte meu rei sucesso pro teu livro
Boa sorte com seu livro!!! E obrigada pelo elogio 🥰
Pelos temas, parece que será muito bom
continue com seu projeto amigo! tudo de bom pra voce
Obrigado pelo carinho de todos. Estou confiante e seguindo na escrita. Segue a Sinopse Oficial do livro:
Miguel, um jovem talentoso e atormentado por problemas pessoais, encontra-se à beira do desespero ao tentar acabar com sua própria vida. No entanto, o destino reserva-lhe uma nova chance quando ele é levado a uma clínica de reabilitação. Sua vida muda mais uma vez quando conhece Vitória, uma jovem recém-formada nutricionista que encontra em uma das apresentações com seu grupo musical no lar de idosos. Lá, eles se deparam com o encanto e a voz da garota. Juntos, eles resolvem dar início à criação de uma banda cristã com o intuito de tocar as pessoas com o louvor a Deus.
“O som da fé” é uma história emocionante sobre a redescoberta da vida, a superação dos obstáculos e a importância da música como uma poderosa ferramenta de cura e conexão com Deus. Essa é uma história de transformação que mostra como o poder da música pode tocar corações e mudar vidas.
Se quiserem saber mais meu estou postando conteúdo no meu TikTok @gabrielmarquescorrea . Obrigado pelo carinho de todos 🫶👏
Também tem a técnica do In medias res, que é basicamente começar logo no conflito. Seria o equivalente a abrir o crime e castigo com raskolnikov matando a velha. É claro que daí vem o equilibrio, porque apesar do Dostoeviski já ter utilizado In medias res no livro "eterno marido", no crime e castigo não cabe e teria estragado a obra. Justamente porque é necessário mostrar os motivos do crime antes. Então apesar de chamar bastante a atenção, tem que ter cuidado.
Descobri seu canal hoje. Sou cientista social em formacão pela uerj e desejo seguir no caminho dos estudos literários tambem, com enfoque num olhar sociologico sobre a literatura lationoamericana. Li o resumo da sua tese de mestrado e achei simplesmente fantástico. Quero trilhar um caminho acadêmico muito parecido
"Se apaixona por uma menina que trata ele só como amigo." Me identifiquei.😂😂😂
pra caraaai ...
Meu Deus
Com o tema do video e o Holden Caulfied na capa, já tô assistindo aqui!
Sem discordar do que foi dito no vídeo, abro um parênteses pra o livro Torto Arado, obviamente o autor é um grande escritor, um dos melhores da atualidade, mas, achei a leitura do livro cansativa, algumas situações foram bem previsíveis, o que no meu caso, me fez perder um pouco o interesse, não digo que seja um livro ruim, longe disso, mas não escolheria esse tipo começo, onde sim, a problemática do livro foi exposta logo no princípio, porém, tamanha foi a exposição do tema principal que tornou muito previsível o que viria depois.
Interessante, porque achei a questão do corte da língua o grande fio norteador do livro, isso me chamou imediatamente para a leitura. Principalmente pelo desafio inicial de não se saber quem tinha cortado a língua.
Eu AMO O apanhador no campo de centeio!! Livro favoritaço
Também amo!!
o maior canal de literatura do Brasil novamente provando o seu título!
e da pra ver a evolução do canal. No comecinho era só uma câmera e a Wlange falando e algumas coisas na tela, agora tá todo composto de edições de muita qualidade, uma edição dinâmica e divertida de se assistir. Não que o formato antigo seja ruim, mas acrescenta bastante ao vídeo e ao contéudo. Parabéns!
No geral algo que é de extrema importância nos dias de hoje é o interesse, o leitor hoje clama por algo interessante a todo momento e prefere ritmos acelerados e dinâmicos. A velocidade é vangloriada como mais atraente, mas isso depende bastante, assim como tudo na escrita. Eu particularmente prefiro histórias com começo instigante, onde eu não precise ler muito para ser fisgado ou ter um interesse por ver a trama. E como contista, vejo sempre a necessidade de expressar os dados da obra de maneira muito coesa, onde não funciona fazer um texto longo e explicativo no inicio e depois seguir a história, ainda de forma mais explicativa. É preciso fazer um inicio onde mostre não apenas algo interessante no sentido de instigar a curiosidade e mexer com a emoção, mas também é essencial mostrar o tema geral da obra, ou Unidade de Efeito como diria Edgar Allan Poe.
Não acho correto definir que o método atual é o melhor, mas é o que mais funciona nos dias de hoje. Introduções que investem em serem rápidas, diretas e expressivas funcionam muito bem, e quando a coesão é bem aplicada e o interesse é bem gerido junto as maneiras de revelar a Unidade que compõe a história, é praticamente uma máquina de prender leitores.
Enfim, ótimo vídeo, explicou muito bem o contexto de ambas as formas de introdução, e achei interessante que não "definiu" nada de maneira absoluta. Sucesso pro canal!
Obrigada pelo comentário!!! 🥰
Vou dizer q o início do vídeo, os primeiros 2 minutos já me fizeram interessado no video e acompanhar o canal. Irônico eu diria. Hahahaba excelente introdução
Eu não sabia porque eu não conseguia continuar o Memorias de um Sargento de Milícias, mesmo muita gente dizendo que era ótimo, mas eu não passava das primeiras páginas, acho chato mesmo. Com a sua explicação agora eu entendo. Muito obrigado e parabéns pelo seu trabalho.
o motivo e simples nossa geração são um bando de ansiosos que não sabem apreciar o simples e para ter o mínimo de atenção em algo necessitam de conflitos o tempo todo
@@Kura_Haemir se fosse só isso kkkkkkkk. Mas, né, o mundo é cheio de desentendidos que se acham entendedores do mundo.
@@angeliecrystalarcquell pois e
Já li torto arado e simplesmente me apaixonei, o livro é maravilhoso e interessante do início ao fim, tem sua crítica tão bem construída e sua realidade tão bem encorpada que mesmo não fazendo parte de uma realidade similar, consegui sentir a dor de cada um. "De seu movimento virá sua força, mas também sua derrota"
O apanhador... é um dos meus livros favoritos! Que vídeo bom!
Eu nem escrevo, mas o vídeo é tão hipnotizante que eu cheguei a assistir até o final
Rapaz, gostei muito da proposta do livro do meirinho, alem de claro querer muito ler também torto arado
Nossa, vídeo simplesmente maravilhoso! Me lembrou muito o início do livro "A Moreninha", do Joaquim Manuel de Macedo. O livro se inicia num diálogo que dá o pontapé inicial a toda a trama. Foi o primeiro livro do romantismo que eu li que já começava mais na ação do que na contextualização. Enfim, adorei o vídeo ❤❤
Com certeza leria Torto Arado!! Wlange,qnd puder vc poderia fazer um vídeo da dicas de técnicas para como criar situações narrativas menos previsíveis?
Posso sim! Se me lembro falo um pouco disso tbm nesse vídeo aqui: ruclips.net/video/dnY8Y74wqK0/видео.html
opniao pessoal: esse tipo de video é muito melhor e atrai mais pessoas quando n trata qm ta assistindo como um escritor. eu vejo esse tipo de video só por curiosidade,n pq eu escrevo, pelo menos pra mim n eh legal, parece q ta forçando qm n escreve a escrever ja q se ineteressou no video, ao inves de só se interessar por curiosidade msm. eh como eu me sinto pelo menos. bom video, n precisa pedir pra ngm fica ate o final n, o video ta legal qualquer um ficaria naturalmente
Lembro que a ideia de um início como o do Apanhador ser algo icônico na literatura foi algo que me surpreendeu bastante na primeira vez que entrei em contato com resenhas e ensaios sobre a obra. Na primeira vez que li o livro, o início quase que não significava nada, apenas um meio despretensioso e despojado de iniciar uma narrativa, e talvez seja essa a maior magia não só desse começo mas de muito do enredo do Apanhador. Como você apresentou muito bem no vídeo, o personagem sendo apresentado como produto do contexto é muito mais digerível pra quem lê do que o contexto isoladamente; acho que a sensação de perceber que entendemos o contexto do mundo sem qualquer tipo de verborragia em relação a ele é uma sensação muito prazerosa. Sabemos sim que o Holden é fruto de dezenas e dezenas de processos socioculturais não porque eles nos foram apresentados, mas porque estamos o tempo todo em contato com as ações e os pensamentos diretos do personagem. O vídeo falou muito bem disso, parabéns pelo trabalho! ❤❤
Obrigada pelo comentário e pelo elogio! ❤️☺️
Adorei o vídeo, a explicação e mesmo até gostando dos dois formatos em meus rascunhos sempre tendi ao moderno, tendo exceção em casos em que queria começar a história com um coadjuvante parecendo protagonista já em meio a um conflito interessante que jogasse uma dúvida que seria respondida na história principal ou no final dela. Fazendo o leitor primeiro querer mais de uma história e já lhe jogando um novo início se questionando quando iria retornar a anterior e ou fazendo a esquecer até o momento certo aonde ambas se chocam causando uma surpresa.
vídeo muito bom! eu nem escrevo, apenas leio, mas adorei o vídeo por que me deu um critério a mais na hora de comprar livros kkkkkkkkkk, parabéns!
Amando essa nova fase do canal
Meu livro é exatamente assim. Nada de começar contando da vida dos personagens. Começa do evento que vai mudar a vida deles, apenas.
Meu livro começa dessa forma, já com os personagens indo em direção a trama de fato. As histórias deles são deixadas como flashbacks curtos durante o desenrolar da trama.
Gostei dessa opção.
Wlange, estava justamente pensando quando postaria um vídeo novo e lá vem você! Obrigada pelas dicas.
Aaah eu que agradeço ☺️
Amo o livro do apanhador de centeio por ter esse começo estranho e envolvente
Seus vídeos tão evoluindo muitooo ❤❤
Já li os dois. Torto Arado foi recente, é claro, e as Memórias há décadas, no tempo da faculdade. Gostei de ambos.
A edição desse vídeo tá incrível. Divertidíssimo! kkkkkkk
0:57 Torto Arado por ter uma leitura maís fácil, mesmo o livro Memórias de um sargento de milicias parecendo mais interessante.
Esse ano comecei a escrever um livro, tava perto do decimo capítulo já até que o notebook parou, resultando em uma pausa na escrita, ainda n voltei a escrever pois o notebook ainda não foi concertado ;-; triste, to pensando em reescrever no celular mesmo, mas sla eu gostava do notebook
Eu me diverti muito lendo O Apanhador. Achei engraçado, descontraído e reflexivo. Um dos melhores livros que eu já li até agora. O meu favorito é o To Kill a mockingbird, O sol é para todos.
É isso aí. Bons estudos!
Mais um ótimo vídeo, como sempre, eu sempre tive curiosidade em como escrever um primeiro parágrafo, como um dos meus livros será um romance entre uma humana e uma sereia eu penso no primeiro capítulo ser focado na protagonista humana para os leitores poderem ficar situados.
Obrigada!! Começar apresentando a protagonista é uma boa
Teu canal está excelente, Wlange! Parabéns pela evolução!
Obrigada!!!
É uma questão de público e o efeito que se pretende causar nele. Viva à criatividade!
Arrasou na análise. Parabéns!!
Obrigada!!
baita vídeo! Adorei a edição e o conteúdo!
Seus vídeos são ótimos, Wlange!
Muito obrigada!
Que vídeo bom.
obrigada!!!!
Leria o primeiro sem dúvida.
Vi Holden Caulfield e já tive interesse hahahaha
nossa, ajudou muito!!!! obg
o algorítimo me mostrou isso e nem acho que faça parte do público alvo desse conteúdo, mas mds que vídeo bom!
Será que um livro que começa diretamente com um conflito que já está se desenvolvendo, vai seguindo como se fosse o ponto alto até que o narrador finaliza o conflito revelando que é só um aspecto da vida do protagonista, ficaria interessante?
Eu tenho bastante dificuldade de equilibrar contexto e conflito, porque eu escrevo fantasia.
Ai sinto que se eu nao explicar o contexto certinho os leitores não vao entender absolutamente nada do mundo que eles tão lendo.
Acho que mesmo na fantasia (ou ficção especulativa em geral) tem como encontrar um equilíbrio, mesmo que ele tenha aspectos diferentes de como seria esse equilíbrio na ficção realista. Um exemplo que me vem à cabeça é As crônicas de gelo e fogo
A história em media res( no meio da historia) é muito importante. Sabe quem começou isso? Ilíada e Odisseia de Homero.
2, porque prefiro a linguagem mais simples em tudo que é tipo de literatura. Mas gosto de ler também livros com linguagem mais rebuscada.
Ou, faça um vídeo de como fazer um começo de um livro no século XXII, por favor?
com certeza leria o Memórias
Muito bom.
O vídeo está meio atrasado.
Na época pós tiktok, contexto não serve para mais nada.
O pessoal só quer ler treta mal escrita.
oii wlange, eu estou dirigindo e roteirando um mini filme na minha escola, que tem a participação das meninas da minha sala, que trata de um desaparecimento de uma menina, mas eu nao consigo formar um bom nome, nao consigo decidir o final da história e uma boa forma de criar suspense (que é o gênero do filme). seus vídeos têm me ajudado muito, e eu queria saber se você acha que O Desaparecimento (sugestao das meninas) é um bom nome, ou se voce tem alguma ideia. eu tambem queria saber se voce tem alguma técnica pra acabar com a indecisão que acontece quando a gente ta criando uma história
Oiii! Que legal esse projeto, acredito que esteja sendo bem divertido fazer o filme. Esse título é curto e direto, pra um filme funciona sim.
Fico feliz de saber que meus vídeos estão ajudando. Não sei se ja viu, mas tenho um especificamente sobre suspense: ruclips.net/video/7UP2sOs1MXQ/видео.html
Sobre acabar com a indecisão, sinto muito mas isso é impossível hahaha algum nível de indecisão sempre faz parte da criação artística, em qualquer tipo de arte. Só não deixem isso travar vcs e tá tudo certo 😊
Que projeto interessante. Espero que estejam se divertindo. E parabéns pela dedicação!
Adorei seu conteúdo ❤
Muito obrigada 😊🩷
Ótimo vídeo!
Obrigadaaaa
Fui fisgado pelo banner e amei o canal! 😊
Valeu!! 🥰
Ótimo vídeo! ❤
obrigadaaaa 😊💜
Olá, eu levaria os dois primeiros. O terceiro iria tentar ver outra página pra saber se é muito adolescente (me pareceu) e se fosse, não leria, porém, como é famoso hahahaha, poderia ainda confiar na fama e trazer pra casa. Eu não gosto de ler livros parecidos, se li um deles e o segundo iniciasse na mesma pegada, já iria ficar entediada. Eu gosto da variação, da surpresa, de ver como o autor (escolheu) contar sua história. E sim, muitas vezes não vai me atrair e por vários motivos (provavelmente não serei o público-alvo), mas muitas outras vezes serei atraída. Isso como leitora.
Lembro de me forçar a ler o Bridget Jones na adolescência coisa de 16 anos pra buscar prever a vida adulta, li o primeiro à força, algumas cenas salvavam. Tentei o segundo e não quis me dar outro desprazer. Comer, rezar, amar eu tentei 3 vezes e não desceu. Já o filme eu gosto, é daqueles leves pra não ver pensando.
Como escritora, eu não permito regras rígidas. Preciso ser atraente para meu público e com sorte outros ainda irão gostar, mas não que DEVO fazer isso e aquilo (não tô falando de você), pois terei sucesso ou minha atual época gosta assim. Li Machado de Assis em 2011 aos 19. Adorei. Ele escreveu pra mim? 100 anos depois? Achei super diferente não haver uma separação explícita de pensamento, narrativa e falas. Achei o máximo conseguir entender cada voz após me acostumar.
Talvez as regras rígidas sejam mais aplicadas pelas editoras, assim como gravadoras que moldam um artista seja quem for: Rihanna já falou sobre isso.
Uma vez li que chega um momento onde nós escritores vendemos nossa alma por algumas moedas, muitos por necessidade, outros por desejar fama e glória. Acho que estudar, experimentar, inovar é algo que faz parte da nossa vida de escritor. Agora imaginem uma editora contratar você e dizer que quer uma obra hot em 4 meses de 500 páginas porque é o que está vendendo, sendo que sequer você gosta desse tipo de escrita/leitura?
Talvez não vender a alma seja continuar fiel à sua arte, o que não significa ficar engessado pra sempre no mesmo, cabeça fechada, conservador.
Honestamente eu não leria nenhum dos dois.
Por que?
@@QuebraParedes. Não é meu tipo de livro. Só isso.
Nem eu 😂
Eu gosto é de historinha fofa de amor, sou fútil mesmo, foda-se 😗
@@semnome9536 . E eu prefiro livro estrangeiro. 😁 Sou puxa-saco de gringo. Foda-se.
@@semnome9536 😐😐😐
mds q vídeo bom 😳
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Eu gostei mais do começo do memórias de um sargento de milícia 😅. Mas vai que eu sou parcial porque já li e é bem bom.
2:00 DARIA!
Eu li o torto arado é muito bom
Também gosto muito!
Com certeza fico mais interessado com Memórias de um Sargento de Milícias. Já estou cansado de livros que começam in media res, especialmente usando de início o "quando". Acho muito fraco e formulaico começar dessa forma.
EU engajei mais no inicio do memórias de um sargneto de milícias kkk Ja tinha lido os dois e gostado de ambos.
0:55 Continuaria lendo o torto arado porque eu não entendi nada do primeiro livro que você leu, já no segundo a leitura fluiu mais e no texto me deu curiosidade de saber o que tava rolando naquele contexto e qual era o rumo da história
voltemos a o charles
Como iniciar um livro: o personagem principal acorda sendo abordado por oficiais, e sem saber o motivo; o personagem principal acordou como um inseto; o personagem principal recebeu uma carta informando a morte de sua mãe e ele basicamente não liga...
Quem é esse homem de chapéu laranja da tumb?
É uma ilustração do Holden Caulfield, protagonista de O apanhador no campo de centeio
Achei e comprei a terceira edição nacional de Apanhador no Campo de Centeio.. Nem consegui ler,perdi na enchente.
1:00 - bom, eu já queria ler memórias de um sargento de milicias, então... esse eu leria principalmente pela introdução
1
Não sei como me sinto em classificar essa forma de iniciar um romance como sendo contemporanea, quero dizer, veja o início de "O estrangeiro": Hoje mamãe morreu, ou talvez ontem não sei bem. Recebi um telegrama do asilo: "Sua mãe morreu. Enterro amanhã." Isso não esclarece nada.
Quero dizer, esse início é bem foda-se. Isso acontece pq o personagem não dá importância para o fato (só quem ler vai entender essa parte). O autor, Albert Camus, não tenta introduzir nada aqui, mas sim dar o tom da obra. Assim como Machado faz em memórias postumas (Todos lembra da dedicatória aos vermes...).
Não quero diminuir a importância, inovação ou relevância de torto arado. Para mim, esse é um dos melhores livros contemporâneos, mas acredito que sua força está no valor social, na construção de narradores (cada narrador tem uma visão, uma forma de contar a mesma história e algo novo a revelar) e na presença do místico/religioso.
Sinceramente? Acho que minha escolha dependeria do meu humor no momento. Mas sou um tanto suspeito pra falar porque acho "Memórias de um sargento de milícias" um livro divertidissimo e não li "Torto Arado" ainda (este é um pecado grave, eu sei, rs). Parabéns pelo conteúdo.
eu to tentando escrever um livro de super herói, mas não sei como começar a história, um começo ideal.
0:56 nenhum kkk
O segudo livro
O segundo
Torto Arado!
Oshe eu leria o primeiro
torto arado daria mto mais vontade kk
A história bizarra do livro kkkk em várias épocas
Nenhum dos dois. Me deu é vontade de ler O Apanhador no Campo de Centeio
Opa
Qual seu problema com David Copperfield?
Eu pessoalmente não tenho problema nenhum, só quis representar a crítica feita a esse tipo de literatura pelo narrador do Apanhador no campo de centeio
@ ah, perfeito então. Perguntei por que realmente fiquei sem entender, pois nunca li ambos
memorias de um sargento de milicias
Torto Arado
acho que vou começar um livro de terror, não é possível que não saia da primeira página.
Esse é o estado atual dos estudos literários? Mesmo sendo mestre na área, parece-me irreconhecível. Não há romance de formação em 2019 (porque as condições históricas que produziram esse gênero já não existem mais). Bizarra inconsciência.
Se é assim, nada que foi produzido na literatura antes da contemporaneidade existe mais, né? Por favor, desenvolve esse raciocínio (se possível, com mais fontes e com menos arrogância)
Como que não existe, criatura? Os livros estão aí e, como todos os textos, trazem uma relação extremamente complexa com seu momento histórico (qualquer estudioso da área minimamente competente deveria saber disso - é o mínimo ao se ler Auerbach, Benjamin, Blanchot, Szondi, Johnson, Schestag, Ng, Felman, etc.). Que aberração ilógica foi essa que você disse? O que raios faria com que os produtos do passado deixassem de existir (exceto a indústria do entretenimento e tudo o mais que trabalha para o apagamento histórico mesmo)?
@@EmptyKingdomsCriatura, eu to tentando te entender... Foi você que afirmou que não há romance de formação em 2019 porque as condições históricas que produziram esse gênero já passaram.
Se você seguir, por exemplo, as definições do Moretti sobre as características do gênero "romance de formação", sim, não existe. Isso porque se trata de um gênero historicamente localizado, com características que remetem diretamente às modulações dos tensionamentos romanescos de transição do século XVIII ao XIX. No entanto, é inegável que a característica da "formação" associada ao romance - e isso implica diretamente as consequências, nos séculos XX e XXI, da influência desse gênero - é algo que transpassa a localização histórica. Talvez essas obras que lidam com um ideal formativo (como, por exemplo, "4321", do Paul Auster, publicado em 2017) não possam ser lidas dentro do gênero historicamente definido como "romance de formação", mas é inegável que se tratem de romances cujo aspecto central é a formação do personagem - e que sem dúvida são obras diretamente herdeiras do gênero. Talvez o problema esteja justamente em seguir com muito afinco o que certos críticos e teóricos postulam sem o devido tensionamento de suas limitações. Moretti, por exemplo, é um teórico importante, mas com um olhar extremamente problemático para certas questões - e com uma posição que já foi problematizada profundamente por outros autores, inclusive grandes marxistas como o Rancière. Não vejo muito problema em chamar de romance de formação uma obra contemporânea só por não estar dentro dessa localização. A ideia da influência (à parte os problemas do conceito) é, de certa forma, algo transhistórico.
@@gzupiroli Nunca li Moretti porque não pareceu relevante o suficiente. Rancière, apesar de devassar quase tudo que saiu em inglês e português, não diz muita coisa também, fica dando voltas e repetindo Adorno. 4321 foi uma bela duma porcaria (Auster tem ótimos livros, por que só falam desse? Começo da carreira dele é sensacional e a edição da epistolografia do Beckett junto do Coetzee também ficou ótima), então também não vejo porque levar em consideração, há que se gastar tempo com o que se encontra de melhor, não com qualquer coisa, pois o tempo resta limitado. Simplesmente Torto arado não pode ser um romance de formação porque as condições históricas que originaram o gênero não atuam mais, assim como não há mais poesia épica (a tal ponto que esse qualificador foi utilizado para tudo quanto é coisa). Estender as tipologias além de seu tempo de vida causa muita confusão classificatória (que já não é simples respeitando-se o tempo). São esses hábitos que vêm de (um suposto) senso-comum ou bom-senso de pensamento que necrosam o pensamento devagarinho, essa atitude de que certas coisas seriam evidentes quando, em verdade, são contrárias a um mínimo de razão minuciosa. Claro, há quem confunda a função referencial da linguagem com fenomenalidade, então é possível que esses prolongamentos tipológicos ocorram por se confundir a continuidade de palavras com conceitos, etc. Mas é tão triste ver que a área mais desafiadora do pensamento foi se tornando uma pequena convenção de lugares-comuns. Os estudos literários produziram as mentes mais afiadas do pós-segunda guerra e agora estamos chamando Torto arado de romance de formação (e perdendo tempo com esse livro fraquíssimo!) - não temos mais dignidade? Talvez seja isso que o mercado faça mesmo, soterre tudo.
Não sei porque a narradora fala tão depressa. Uma conversa é mais lenta, dando tempo para que as ideias e lembranças aflorem e enriqueçam o diálogo.
Pois é, precisava ler Memórias Póstuma do Machadão, Viagens na Minha Terra de Almeida Garret entre tantos outros clássicos da nossa boa literatura vernácula. Creio que vc está misturando gêneros, tipo comparando banana, uva e chuchu, como fazem os críticos. Ah, sem falar de Virgínia que nunca contextualizou nem Clarice! Quando se tenta encaixotar os verdadeiros romancistas, ou melhor, a Arte, dá nisso...fica um monte de coisas por fora. Fica a dica se vc é uma criadora de verdade! Tb sou além de PhD UFRJ Ciencia da Literatura, bla bla bla....To indo lá dar uma olhada no teu trabalho! Parabéns assim mesmo.... Voltando: por que se preocupar tanto com os rótulos que o sistema impõe, seja dos críticos, seja da imprensa ou comercial.? por que não simplesmente escrever o que se gosta e ler também aquilo que ressoa contigo? Dei uma olhada na sua dissertação, achei-a interessante, inclusive a escolha dos romances, mas não entendo a preocupação em desconstruir uma "alta literatura" de uma "comercial". Há momento para se ler de tudo ou qualquer coisa - depende de cada um e da vida que se leva. Já tive momentos de ler Becky Bloom e também de maratonar Shakespeare e percebo que um me serviu para espairecer e dar boas risadas com um olhar do tipo absurdo sobre a realidade e o outro, sem comentários, se nos detivermos apenas na construção do humano. Ok, sei que ficou grande o comentário e se quiser deletar também, beleza, não me importo mas quis te falar algo. Sucesso nos teus romances.
Dispenso esses parabéns irônicos e cheios de arrogância. Se vc quiser explicar melhor seu ponto ou explicar como eu to misturando gêneros, fica à vontade, mas tenta fazer isso de uma forma respeitosa, pq ninguém tá aqui pra ser dona da verdade ou pra dizer que é melhor do que a outra. E não esqueça de considerar que isso é um vídeo de 9 min pro RUclips, que tem um recorte específico, um objetivo específico e um público-alvo específico
Acho muito difícil o Itamar Vieira ser considerado clássico nas próximas décadas, alias a ultima coisa que eu chamaria é de contemporâneo, o livro é puro arcaísmo e voltado a este publico.
Mão é relevante o suficiente pra ter força para se tornar um clássico.
Discordo totalmente que seja puro arcaísmo ou que seja voltado pra um público que gosta de arcaísmo, vide a repercussão dele. Mas só o tempo vai dizer se ele vai se tornar um clássico ou não
@ Você subestima muito a quantidade de gente que gosta de arcaísmo, é praticamente obrigatório no Brasil.
Alias é comum no Brasil que quando um livro não tenha arcaísmo as pessoas o considerem mal escrito.
Não é raro encontrar pessoas achem que arcaísmo é obrigatório ao invés de ser uma ferramenta opcional.
Alias acredito que você diz que discorda que seja arcaísmo pois esta acostumada a ver arcaísmo mais pesado.
Torto arado é fraco e mal escrito. Não dá para comparar com MSM ou com qualquer outro clássico.
1:01 nenhum, os dois parecem chatão
Nenhum dos dois tem um bom início.
Nenhum, ambos me deram um sono do krai só no primeiro parágrafo
A mulher tem uma tabacaria na perna
Tabacaria? Eu entenderia se voce dissesse biblia, mas por que tabacaria?
O segundo