Lembro ate hoje quando minha ex chefe (do meu primeiro emprego) visualizou as cameras e viu duas meninas pardas, e ela em tom de agressão disse "as duas pardinhas lá" insinuando que elas roubaram algo da loja. Gente, é racismo igual. O racista sabe quem é preto e quem é um pardo, e ele odeia os dois igual.
O pardo sofre micro agressões desde criança, pode ter certeza que muitas vezes dentro da família, pelos mais claros, mas eles não percebem, pois muitos se enxergam como brancos e não dão bola, passam muitas vezes por um racismo velado sem nem perceber. Sei do que falo, pois sou pardo e cresci em uma família de pessoas brancas, fora que sofri também perseguição de negros também.
Pior mesmo é o próprio preconceito com quem é preto ou pardo vindo de quem é preto ou pardo.. Já ouvi do meu esposo falando que o cabelo dele crespo é ruim.. daí sei que existem muitas pessoas que reparam por preconceito ou algumas por admirar cabelos crespos e cacheados, daí ele, não sei se na ingenuidade de fato ou se tentando se consolar, ele acha que as pessoas olham mais pq acham ele parecido com alguém. Pq ele diz que tem muita gente que olha e depois comenta com quem está perto. Quando ele está no trabalho. Pode até ser impressão errônea minha mesmo, pode ser sim que achem ele parecido com alguém, mas até dando aula eu percebi como muitos por insegurança, preconceitos, etc acabam ficando com vergonha da própria cor.
@@wellingtoncarvalho7023 Minha irmã é branca e eu parda. Ela sempre que vai falar mal de alguém que é preto ou pardo fala de uma forma a rebaixar a pessoa, ainda mais pela cor , fica nítido e dá pra sentir. Eu não falo nada com ela, mas como eu sou da cor dessas pessoas q ela rebaixa eu já estou começando a me encomodar. Então existe sim
Sim,geralmente tbm somos considerados mais feios que brancos, aí quando perguntamos o motivo nunca sabem citar algo, hoje em dia eu percebo que e devido aos traços negroides/indígenas , que são evidentes, embora minha pele n seja escura
MUITO BOM! Acrescento também que nós pardos somos a maioria no Brasil em quantidade de pessoas. Logo após vem os brancos. Os negros estão em um número populacional muito menor e devido a isso alguns ativistas do movimento negro usam a ideia de que o pardo e o negro são a mesma coisa. Se formos observar, todas as métricas que citam "Negros e Pardos" só estão nos incluindo para inflar os números. A verdade é que somos a maioria e mesmo assim aceitamos migalhas e comparações como se tivéssemos que nos desculpar por sermos mestiços. Chamar o pardo de preto é uma estratégia histórica para conseguir atenção para algumas pautas. Mas, na hora de falarmos nossas dores, sabemos que os pretos são os primeiros a julgar. Parditude é o remédio. Anseio pelo dia que o pardo terá uma métrica pra si... Aí veremos mudança mesmo.
Pra mim pardo é sinônimo de mestiço, miscigenado! Esse é um termo que foi utilizado para substituir os termos cafuzo, caboclo e mulato, que eram específicos a respeito das miscigenações entre as três principais raças que compõem o Brasil: pretos, brancos, indígenas. Isso significa inclusive que nem todo pardo tem ascendência negra. Tratar pessoas de origem mestiça como negras é apagar parte da identidade dessas pessoas!! É tentar destruir a principal característica que nos define como brasileiros que é justamente a miscigenação!!
Exatamente! Eu digo que se o número de violência/m@rte com negros fosse na proporção que dizem, pelo número real de negros não tinha sobrado quase nenhum no Brasil
O algaritmo já me conhece tanto que me sugeriu seu vídeo. E sabendo que sou uma mulher parda que sempre quis ouvir outros pardos falando sobre ser mestiço, fico mais aliviada que os mais jovens são mais libertos com esse assunto do que minha geração!
É realmente muito chato você sentir uma "desclassificação" por acharem que suas "dificuldades" não valem porque você "nem é preta na verdade"...super legal você trazer isso à tona porque no meu caso o "de cor parda" ficou na certidão, mas sabe quando você não entende muito bem toda essa questão?
Ser pardo no Brasil é muito complicado! É necessária muita reflexão sobre essas vivências, escutar de fato os pardos sobre isso - sem desqualificar o discurso, sem ir pelo jogo comparativo com os corpos pretos de quem sofre mais ou menos. O modo como a Camila fala, como ela articula seu pensamento, é típico disso, é ela mesma se desautorizando e/ou buscando legitimidade em discursos que não partem da vivência dela; é sintomático…
É a necessidade de rotular tudo. Pensamento binário. O Brasil é pura diversidade cultural e étnica, é impossível dizer que não existem pessoas mestiças ou "bi-raciais" aqui. Disseminar este pensamento dualista certamente beneficia alguém. No mais, gosto muito do seu trabalho Beatriz, continue firme nesta luta.
Eu odeio isso de ter que rotular tudo tambem. Já nao é suficiente preto e branco? Eu odeio esses dois rotulos, mas ainda tem que ter amarelo, pardo, azul, vermelho... meu deussss
@@inyour_area444ué, mas nem todo mundo é preto ou branco. Vai ficar irritada/o que um japonês não se vê como preto ou branco? Ou um indígena? Ou um pardo? Pelo amor… eu concordo que rótulo é coisa chata mas achar que só existe - é que já tá bom - preto ou branco é loucura.
@@inyour_area444 não, não é o suficiente, só preto e branco! Você apagaria todos os indígenas, pardos, asiáticos e outros mais. O mundo é diverso, embora todos viemos da África Mãe.
A coisa é a seguinte . Os Estados unidos é um país que não se misturou no passado . Negros com negros e Brancos com brancos . Então pra eles existe muitas pessoas de uma raça só. Diferente do Brasil que sempre se misturou. No Brasil há tantas misturas que é impossível ter só um tipo de raça. Tem uma atriz asiática que diz que o pai dela é negro e a mãe asiática, dificil colocar tudo numa coisa só
Perfeita!!!!!! Eu não sou branca mas também não sou preta e não aceito não ser reconhecida como eu sou. Sou mestiça, parda, mais clara, mas não chego a ser branca. Parabéns pelo seu vídeo!!!!!
O Brasil é um país racista, que se recusa a debater questões raciais. Como o racismo não é de fácil compreensão, a confusão em relação a essa temática acaba se agravando. E é exatamente no meio dessa ausência de debate que o identitarismo americano entra e faz um verdadeiro estrago, confundindo e enganando ainda mais a cabeça das pessoas.
Beatriz Bueno, tenho muito respeito pelo seu trabalho e luta. Eu, Napoleão Gaby, não me acho branco, preto ou pardo, me sinto brasileiro e orgulhoso de todas as etnias que compõem o meu ser. Na verdade, a raça humana é uma só e o resto não passa de um mal entendido.
Uma vez eu respondi uma pesquisa na escola me afirmando parda. E minha mãe disse quando eu cheguei "menina você é branca". E realmente eu tenho uma pele oliva clara, e sou a irmã "mais branca". Mas mesmo tendo essa passabilidade chega um momento na roda de pessoas brancas que fazem uma sessão de comparação da cor da pele, que é a atitude branca mais estranha que eu já vi até hoje, e claro, a minha é sempre a mais escura 😂😂😂 Eu sou o que? Branco escuro? 😂😂😂😂😂 piada
admiro muito seu conteúdo, nunca vi em 21 anos da minha vida mais alguém que traz essas pautas raciais com tanto intelecto. obrigado e parabéns por ter essa dedicação com a informação sobre nossa etnia no Brasil!
A parte que você fala de sofrer violência desde o berço me disparou um gatilho muito grande kkkkkk sou uma mulher com uma mãe cabocla e um pai mulato, e desde sempre me lembro de ter sofrido muitos insultos da minha própria família por herdar os traços do meu pai kkkkk
O termo parditude explica parte da questão, pois existem pessoas com pele totalmente brancas, mas com traços negroides. Ou seja, o termo mais abrangente, seria, embora estranho mesticitude. Estamos num país tão miscigenado que mesmo muitas mulheres consideradas brancas (com todos os traços), não raro, tem características que não são nada europeias. Por exemplo: o quadril maior que é, pelo que entendo, mais comum em negras (embora eu saiba que não dá pra dizer que é comum em todas, mesmo as nascidas na África). Outra coisa que o pardo precisa lutar contra é a ideia de que ser pardo é não ter lugar na sociedade. O negro não é obrigado a "resgatar raiz" nenhuma. Da mesma forma que um descendente de italianos aqui no Brasil não é obrigado a pagar pau pra Itália ou pra Europa. Então acho que cada um faz sua história e o passado é passado. Ninguém deve viver a vida olhando pra um retrovisor achando que o que os antepassados faziam deve ter importância dado que o próprio ser humano (parafraseando os lacradores) é uma construção.
isso é real, eu tenho duas amigas que são brancas igual leite, mas com cabelo afro, e muito afro, e nariz mais largo, não acredito que elas deveriam se enfiar na caixa de negros ou pardos, e sim mestiço,
Eu diria que sendo homem, em partes é mais tenso ser "pardo" do que retinto ao menos no quesito "amoroso", especialmente se seus fenótipos lembrarem mais o indigena do que o negro. A beleza masculina indigena é junto a asiática, a ultima a ser considerada, era comum minas me acharem atraente na adolescência, mas nunca me considerarem bonito de verdade. Ja me relacionei com vaarias mulheres bonitas acima do meu nível digamos assim, mas sempre como algo "escondido". Não existe essa representação em midias tambem, literalmente reescreveram o roteiro de Wakanda Forever pra Namor e a Shuri não ficarem juntos (alias ja peeceberam que Hollywood não gosta de um romance indigena/afro? Me pergunto porque...)
Que isso, os homens pardos sempre foram representados na midia brasileira, sobretudo os pardos acaboclados, moreno de cabelo liso sempre tiveram vantagem sobre os mulatos. E se comparar com as mulatas e pretas, mais ainda. Ex. de cablocos na TV: Mauricio Matar, Zeze di Camargo, Chitao e Xororo, Cristian e Ralf, esses sertanejos então só tinha caboclo do cabelo escorrido e pegavam um mundo de mulher, casavam e descasavam o tempo todo!
Acho que com o K-pop a beleza asiática está bem valorizada, sei que não é o seu caso, mas de alguma forma os índios tem alguma semelhança com os asiáticos, a teoria mais aceita atualmente diz que a origem dos dois grupos é a mesma.
@@sarasampaio9053 É porque os índios são descendentes dos asiáticos, eles são os chineses que há muito tempo atrás chegaram até as Américas pelo Pacífico.
Acho que aí reside a armadilha da raça e como ela é ilusória… A camila por fenótipo parece uma pessoa parda ou mestiça mas se não me engano ambos a mãe e o pai são negros retintos, ou seja, apenas variabilidade genética de pessoas negras sem mestiçagem, no caso dela Talvez eu esteja enganada mas acho que são ambos negros sim Aí a gente vai e acaba já enquadrando ela numa experiência que ela nem teve ahahaha
@magomistico562 Sim. O pai biológico da Camila Pitanga é um homem branco europeu, mas ela abafa o caso pois considera o padrasto como verdadeiro pai (o ator Antônio Pitanga). O língua de trapo do Faustão revelou isso ao vivo há mtos anos, em uma homenagem feita à atriz no antigo programa dele.
@thai44ramos Segundo o que já vi e li, ele seria o padrasto que a registrou como se fosse filha biológica. A mãe (Vera Manhãs) é uma ex-modelo, negra/ mestiça, que trabalhou vários anos na Europa na década de 1970, desfilou muito na França pra Pierre Cardin. Parece que tinha/ tem problemas psicológicos. Dizem que supostamente lá ela teria conhecido o gringo francês verdadeiro pai biológico da Camila - que a engravidou, mas não assumiu. Por isso, ela tem tanta consideração pelo padrasto-pai e o considera como único. Dizem que ele é mesmo um homem muito decente e admirável.
Minha experiência como um miscigenado é a seguinte! Eu sou nordestino, meus avós paternos são avó sarará que é pessoa miscigenada de cabelos crespos, meu avô paterno é retinto e foi escravo até os 3 anos. Por parte da minha mãe ela também é miscigenada, mas de pele mais clara, meus avós maternos são Avô branco descendente de portugueses e minha avó descendente de índio. Sou nordestino, Imigramos para o Rio de Janeiro na metade da década de 90. Aqui eu sofria xenofobia na favela por parte dos pretos, preconceito de classe na Gávea onde eu estudava e racismo o que era normal na época... Então não havia lugar livre de preconceito para mim. Quando não era o preto era o paraíba ou favelado!
Na experiência colonial, os indígenas eram chamados pelos portugueses como "negros da terra", em oposição aos "negros da África". Deixo como referência o livro do historiador John Manuel Monteiro, "Os negros da terra".
Parabéns Beatriz, pela coragem em representar a maioria da população brasileira, constituida pelos mestiços ou miscigenados que o identitarismo americanófilo do movimento negro brasileiro insiste em cancelar e em transformar em batalhão auxiliar de uma suposta maioria negra, inexistente no Brasil. A autodissolução de grupos negros, indígenas e brancos numa massa populacional diversa deveria ser valorizada e não negada, evidência de uma predisposição desprovida de preconceito racial dogmático. Não há razão para considerar um eurafro (ou afreuro, se preferir), um afrindio ou um eurindio como "negros" por terem nascido com coloração mais escura ou amorenada. E os afreuros que nascem com a pele branca e cabelo liso como a Camila, filha do Pitangão. É negra? É problema ter puxado à mãe? A maravilha da diversidade antropológica da população brasileira deve ser renegada? ou valorizada? A questão da igualdade deve ser posta no nível dos direitos sociais e de cidadania e não no plano de uma igualdade (ou desigualdade) biológica negada pela ciência, já que cada ser é único. As atuais consequências culturais no trato da questão racial no Brasil advem, como não poderia deixar de ser, de uma história de base escravagista que moldou mentalidades que demoram a ser superadas no tempo e requerem continuado esforço de combate à ignorância e a todas as iniquidades nela baseadas e como tal justificadas. Muita educação, convencimento, diálogo e esperança no espírito humano. Você é prova de que estamos no bom caminho (apesar das dificuldades). Viva a diversidade e as diferenças da espécie humana! Objetivo, direitos iguais e equânimes.
Beatriz eu sou considerada mestiça, porém toda a minha família é de retintos. Eu nao me indentifico como parda pq eu nao tive nenhuma vantagem pelo fato da minha cor ser mais clara. Obviamente nas comunidades blacks que surgiram nas redes sociais houve uma vantagem no momento em que youtubers viralizaram falando dos seus cabelos, que pareceram mais " aceitáveis" ou " agradáveis" . Vale a pena falar do que as redes sociais causaram nessas questões. Mesmo sendo uma pessoa considerada até parda eu nao me sinto excluida da comunidade back pois todos da minha familha são retintos, talvez eu seja uma exceção né. Com esse meu relato, gostaria que vc fizesse um video nesse tema, do que a era das redes sociais causou, pq inclusive a camilia pitanga antes do RUclips e Facebook sempre foi considerada negra, no maximo mulata. Em revistas afros ela estava sendo entrevistada junto com famosos retintos...... Sou nova por aqui e adorei seus videos, um grande abraço pra ti, tudo de bom !!🙏
Acredito que Camila Pitanga sempre foi vista como morena, ou seja parda, antes do termo ser praticamente "censurado" aqui, o pai dela é retinto, mas ela não.
@@patlf1971e a mãe dela? Só falam do pai. Ela é. morena . Mesmo com o pai negro. Então a mãe é branca, parda, negra? O fenótipo dela não é negro. A pessoa não anda no mundo com um cartaz descrevendo seus ancestrais ! Antes que eu soubesse quem era o pai dela, se a visse na rua não iria vê-la negra, pois suas feições e cor não é negra,
A questão da ascensão social é um ponto curioso porque mesmo sendo parda/morena/negra (não importa agora) ainda assim eu por muitas vezes fui a pessoa mais escura de um lugar
Não se importe com o julgamento alheio. As pessoas alisam o cabelo, fazem luzes, colocam dreads, e ninguém tem nada com isso. É um absurdo esse tipo de patrulhamento.
Oi, Beatriz. Tudo bem? Achei bem curioso esse vídeo da Camila Pitanga falando de colorismo. Vou puxar me comentário para a questão da inclusão dos pardos quando se trata de luta contra o racismo e da exclusão destes quando se trata de benefícios/reparações. A questão da heteroidentificação para negros pardos em concursos públicos e no ensino público é sempre um tema polêmico e ótima exemplificação dessa questão de inclusão vs exclusão. Nesse trecho de vídeo, eu percebo que a Camila está sendo vista como uma mulher incluída no rol dos negros/pardos e solicitada a dar sua opinião. Mas - voltando a questão da heteroidentificação em concursos - a Camila, filha de negros retintos, tem sido usada como exemplo exaustivo (uma breve pesquisa, até mesmo pelo youtube vai mostrar várias desses) de uma pessoa que não possui características de pessoa negra, ou seja, alguém que seria totalmente reprovada numa banca de verificação. O sentimento de apagamento de identidade que tive ao ver esse tipo de análise é tão revoltante. Sobre a postagem da NASA, foi realmente um mal entendido. O texto se referia a uma coisa e a imagem a outra. Foi mais um problema de design ruim do que de desinformação, a despeito de algumas pessoas terem feito escândalos desnecessários inicialmente.
Me denomino interracial/mestiça e sofri preconceito direto por ser filha d genitora retnta,, sem letramento , pobre, operacional.Logo tive privação alimentar, mas a escolaridade; beleza...me favoreceram em certa medida , em td minha trajetória.
Muitas vezes eu me peguei/me pego sendo legal e simpático com pretos e pretas pelo simples fato deles serem retintos, pq na minha cabeça o fato deles serem o tempo todo discriminados pelos brancos, os aproximariam mais de pessoas com tons pele parecidos com o deles. Então eu como pardo sentia que tinha a obrigação de ter empatia por retintos.... mas muitas vezes o que aconteceu foi que eles acabavam disseminando o mesmo pré conceito que os brancos fazem contra mim. Eu perdi as contas de quantas vezes em uma discussão, seja no dia a dia ou em local de trabalho, eu sempre defendi os pretos daqueles ambientes, e no final os pretos que eu defendia sempre ficavam do lado dos brancos. Sem contar que em muitos lugares que eu vou até mesmo pardos me tratam mal, me olham estranho, como se eu fosse um bicho, um criminoso... Eu sou forte pra muitas coisas, mas quando vejo pardos e pretos me tratando da mesma forma que um racista branco me trataria, me deixa extremamente triste. E sempre que me acontece situações assim me vem a mente aquele trecho de Diario de um detento: ´´ A gente vive se matando irmão, por quê? Não me olhe assim, eu sou igual a você´´.
Só lembrando que meu comentário não é uma brecha pra branco vir com papo de ´´somos todos iguais´´ , afinal de contas toda essa confusão entre as raças foram causadas por vocês. então nem vem!
sim, me sinto exatamente assim. já me chamaram de morena, branca, amarela, e até de “cor de bosta” kkjuro mas nunca parda, por muito tempo eu tive vergonha e fiquei confusa com minha própria identidade.
@@erickacervovindo aqui responder, como uma “fellow” parda, que somos sim todos iguais! E eu entendo o que você quis dizer com esse teu segundo comentário, mas pelo seu primeiro relato - que foi das coisas mais sinceras e reais que eu já li aqui no RUclips e consigo entender 100% - você sabe muito bem que racismo vem de todas as cores, raças e etnias! Caráter não tem raça ou cor. E não é passando pano nenhum pra branco, não. Óbvio que o racismo começou justamente com os europeus colonizadores, mas isso não nega o facto que muita gente de cor é racista também! Enfim, só quero dizer isso, desculpe pelo incômodo. Fica bem ❤
@erickacervo Eles querem ser brancos e muitos pardos não se enxergam, eles te enxergam como pardo mas não se veem como sendo, os dois são "lambe bolas" dos brancos, se estão na mesma classe social, tratam mal os de classe social mais baixa e se sentem como brancos, é ridículo, mas é verdade. Isso faz sentido quando se estuda Freud, que dá o nome há esse comportamento de negação.
Só uma correção: o post não era da Nasa nem dizia que uma negra foi a primeira, mas da agência brasileira e falava do programa para mulheres negras etc. Foi um post mal formulado, mas não fazia revisionismo.
Cresci com uma tia dizendo que eu tenho traços negroides e que mais um pouco eu seria negra, que ela era tão branca que parecia uma porquinha rosa… Uma outra tia que já desencarnou, um dia me disse que quando a família dela começou a se envolver com pessoas negras, começaram a nascer pessoas como eu, com essa “cor marota”.
Sou uma pessoa branca, mas gosto de saber desse tipo de conteúdo pois a minha volta tem pessoas negras e pardas e sempre dentro de mim separava esses grupos. Mas tipo se eu considero a pessoa parda ou preta e a pessoa tem uma opinião diferente, eu considero o que ela acha e fico na minha. Tem um caso de uma pessoa que se considera negra mas claramente é parda e a pessoa pisa no chão dizendo que é negra. Eu discordo mas é problema meu, pq para a pessoa ela se considera de outra forma e ta tudo bem. Gostei muito da reflexão e pretendo estudar mais sobre o assunto.
Acho estranhíssimo as pessoas se declararem o que na verdade não condiz com seu fenótipo. Como se declarar negra sem ser. Mesmo que seus ancestrais contenham negros. Porém houve miscigenação.
Realmente, ser pardo é viver em um limbo, onde as pessoas querem te definir como branco ou negro. Mas a gente não têm os mesmos privilégios de um ou as mesmas dificuldades do outro. Simples assim.
Verdade. Mas prefiro ser pardo do que negro e prefiro ser um pardo bonito do que ser um branco feio, mesmo sabendo que o branco mesmo sendo feio, tem mais privilégio que o pardo bonito.
Mestiço OK, Pardo OK, mas mulato pela história dessa palavra, não acho legal. Mas como professora, já percebi quanto os alunos mesmo se sentem constrangidos quando é perguntado se eles se identificam como preto ou pardo. Acabei de chegar nesse canal, comecei seguir pq quero conhecer melhor. Sou esposa de um homem negro/pardo, filho de uma mulher branca e um homem negro. Sei que nossos filhos também vão ter essa mistura de cores, por isso quero entender uma melhor forma de instruir quando eu tiver filhos. Afinal, Pardo é ofensa? É a mistura de quem é negro com branco? Ou é o "negro mais claro"?
5:02 é muita falta de vergonha na cara querer comparar as situações de vulnerabilidade de um negro e um “pardo”. Os negros em grande parte (não digo todos, pois existem SIM exceções) estão em lugares de vulnerabilidade (em trabalhos subalternos, com salários mais baixos e portanto vivendo em ambientes mais humildes), muito por conta do racismo, contudo é algo que os mestiços mais escuros e características afro-descendentes também sofrem. Mas quanto aos mestiços com características brancas (cabelos mais emolientes, pele mais clara, traços mais discretos) jamais sofreram ou sentiram na pele o racismo. Querer dizer que essas pessoas estão na mesma situação que os negros pelos mesmos motivos é um absurdo. Você pode apelar para educação de má qualidade, desinformação, desinteresse, opressão da minoria rica do país que favorece as classes altas e rebaixa ainda mais a massa, mas jamais dizer que é por racismo. Nós negros sim, sofremos racismo diariamente. Falam sobre os nossos cabelos, sobre a nossa cor, fazem piadas, nos tratam como diferentes, nos marginalizam, nos revistam, nos deixam desconfortáveis e em situações vergonhosas, nos humilham, nos agridem e nos matam diariamente. Eu acredito que posso garantir que você e os mestiços como você nunca passaram por algo do tipo. Então não compare os “pardos” com os negros
NA MINHA FAMÍLIA O BRANQUEAMENTO FOI PROGRESSIVO, ESSE É O O FATO: SÓ A MESTIÇAGEM VAI ACABAR COM O RACISMO, NA GERAÇÃO DE MEUS SOBRINHOS NETOS NÃO EXISTEM MAIS PARDOS
Eu sou a branca que pega bronze, morro de medo do sol pq sempre me falam "ta judiada ein" quando fico mais escura. Faço de tudo pra ser o mais branca possível e eu nem gosto, gosto de ser bronzeada mesmo, mas esses comentários devem estar presos no meu subconsciente kk
mas esse lance da nasa não foi uma homenagem as mulheres astronautas no geral? Porque pelo que eu entendi, não foi uma homenagem a primeira mulher no espaço, a cor é indiferente
Na verdade foi uma materia que só citava a primeira mulher... Mas o real teor da materia era dos planos de *"futuramente levarem a primeira pessoa negr@ ao espaço"* Então a materia estava correta, mas espalharam essa fake de que *"estavam retratando a russa como negr@"* e infelizmente muita gente caiu :(
@@mauricioquimas3155 na verdade o contexto estava na materia... Eles só citaram a astronauta russa, mas o foco da materia era *"sobre os planos futuros de levar a primeira pessoa negr@ ao espaço"* A materia nem era sobre Valentina.
@@nicolascardoso8484 Há 61 anos a Valentina Tereskova foi ao espaço. Como não era sobre ela? Não existem planos no projeto Artemis de levar uma mulher negra ao espaço.
Foi o governo brasileiro que representou a primeira astronauta como negra. Veja a polêmica com Sérgio Sacani, o Sergião da astronomia que foi cancelado por criticar essa postagem do governo.
Desculpa, mas seu texto tá todo descontextualizado, traz raiz de verdades porém as conclusões são duvidosas, vc é muito nova, mas se nascesse em algumas décadas atrás perceberia que os pardos se reconheceriam mais como brancos, está reposição das pessoas pardas são bem recentes, os negros retintos e com fenotipos africamos por muito tempo teve que enfrentar tanto o preconceito dos brancos quantos dos pardos no Brasil, ou seja se vc nascese nos anos 70 provalmente nos anos 90 estaria usando cabelo escovado e se reconhecendo como branca, como era muito comum, visto que o Brasil tem a maioria de população mestiça que preferia uma identificação com povos calcasianos, porem agora que os negros contruiram um espaço de reconhecimento e admiração cultural e direitos ( ainda há muito que construir), naturalmente a esta inclinação dos pardos para uma orientação cultural mais próximas dos negros já que hoje conseguem encontrar maior apoio. Semelhante a questão homossexual de pessoas que se assumem devido maior aceitação e apoio,mas se fosse em décadas anteriores ainda estariam se escondendo.
Não vejo pardos buscando essa orientação cultural que você menciona. Acho que talvez seja o contrário, justamente porque as gerações mestiças que se sucedem vão se distanciando dessa parte da ancestralidade.
Lembro ate hoje quando minha ex chefe (do meu primeiro emprego) visualizou as cameras e viu duas meninas pardas, e ela em tom de agressão disse "as duas pardinhas lá" insinuando que elas roubaram algo da loja.
Gente, é racismo igual. O racista sabe quem é preto e quem é um pardo, e ele odeia os dois igual.
Nem toda pessoa mestiça é de origem negra, tenho origem indígena más as pessoas sempre confundem . Sou moreno muito claro e me considero pardo .
Sim, muitos confundem por ignorância mesmo. Também sou pardo por ascendência aborígene. Alguns acham que sou preto 🙆🏽♂️
@@JonGSalvatoreok, isso são os nativos da Austrália?
Mas como você tem essa composição?
Apenas curiosidade, não é algo comum.
O pardo sofre micro agressões desde criança, pode ter certeza que muitas vezes dentro da família, pelos mais claros, mas eles não percebem, pois muitos se enxergam como brancos e não dão bola, passam muitas vezes por um racismo velado sem nem perceber. Sei do que falo, pois sou pardo e cresci em uma família de pessoas brancas, fora que sofri também perseguição de negros também.
@@sii8132 com certeza.
Poderia dar exemplos dessas microagressões?
Pior mesmo é o próprio preconceito com quem é preto ou pardo vindo de quem é preto ou pardo.. Já ouvi do meu esposo falando que o cabelo dele crespo é ruim.. daí sei que existem muitas pessoas que reparam por preconceito ou algumas por admirar cabelos crespos e cacheados, daí ele, não sei se na ingenuidade de fato ou se tentando se consolar, ele acha que as pessoas olham mais pq acham ele parecido com alguém. Pq ele diz que tem muita gente que olha e depois comenta com quem está perto. Quando ele está no trabalho. Pode até ser impressão errônea minha mesmo, pode ser sim que achem ele parecido com alguém, mas até dando aula eu percebi como muitos por insegurança, preconceitos, etc acabam ficando com vergonha da própria cor.
@@wellingtoncarvalho7023
Minha irmã é branca e eu parda.
Ela sempre que vai falar mal de alguém que é preto ou pardo fala de uma forma a rebaixar a pessoa, ainda mais pela cor , fica nítido e dá pra sentir. Eu não falo nada com ela, mas como eu sou da cor dessas pessoas q ela rebaixa eu já estou começando a me encomodar. Então existe sim
Sim,geralmente tbm somos considerados mais feios que brancos, aí quando perguntamos o motivo nunca sabem citar algo, hoje em dia eu percebo que e devido aos traços negroides/indígenas , que são evidentes, embora minha pele n seja escura
MUITO BOM! Acrescento também que nós pardos somos a maioria no Brasil em quantidade de pessoas. Logo após vem os brancos. Os negros estão em um número populacional muito menor e devido a isso alguns ativistas do movimento negro usam a ideia de que o pardo e o negro são a mesma coisa. Se formos observar, todas as métricas que citam "Negros e Pardos" só estão nos incluindo para inflar os números. A verdade é que somos a maioria e mesmo assim aceitamos migalhas e comparações como se tivéssemos que nos desculpar por sermos mestiços.
Chamar o pardo de preto é uma estratégia histórica para conseguir atenção para algumas pautas. Mas, na hora de falarmos nossas dores, sabemos que os pretos são os primeiros a julgar.
Parditude é o remédio. Anseio pelo dia que o pardo terá uma métrica pra si... Aí veremos mudança mesmo.
Vai um pardo usar cota racial pra ver como os negros esperneiam
Pra mim pardo é sinônimo de mestiço, miscigenado!
Esse é um termo que foi utilizado para substituir os termos cafuzo, caboclo e mulato, que eram específicos a respeito das miscigenações entre as três principais raças que compõem o Brasil: pretos, brancos, indígenas.
Isso significa inclusive que nem todo pardo tem ascendência negra. Tratar pessoas de origem mestiça como negras é apagar parte da identidade dessas pessoas!! É tentar destruir a principal característica que nos define como brasileiros que é justamente a miscigenação!!
Sim, isso é perceptível só andarmos nas ruas de qualquer cidade deste país... Os pardos são maioria, depois brancos e negros.
Falou tudo 👏👏👏👏👏👏
Exatamente! Eu digo que se o número de violência/m@rte com negros fosse na proporção que dizem, pelo número real de negros não tinha sobrado quase nenhum no Brasil
O algaritmo já me conhece tanto que me sugeriu seu vídeo.
E sabendo que sou uma mulher parda que sempre quis ouvir outros pardos falando sobre ser mestiço, fico mais aliviada que os mais jovens são mais libertos com esse assunto do que minha geração!
É realmente muito chato você sentir uma "desclassificação" por acharem que suas "dificuldades" não valem porque você "nem é preta na verdade"...super legal você trazer isso à tona porque no meu caso o "de cor parda" ficou na certidão, mas sabe quando você não entende muito bem toda essa questão?
Fui ridicularizado por uma mulher preta por eu me afirmar pardo. Ela começou a me chamar de envelope, aludindo ao envelope de papel pardo.
Se pardo é papel eu sou uma árvore.
Sinto muito que isso rolou contei meu irmão.
existe onça parda, urso pardo, mas pessoa parda nao pode existir...
Eu so conheci papel pardo
@@inyour_area444 Tem envelopes de papel que são brancos.
O termo pardo tem origem do latim pardus e do grego pardos. "É o que se chama de pantera macho, que tem uma cor nem tão escura, nem tão clara
Ser pardo no Brasil é muito complicado! É necessária muita reflexão sobre essas vivências, escutar de fato os pardos sobre isso - sem desqualificar o discurso, sem ir pelo jogo comparativo com os corpos pretos de quem sofre mais ou menos.
O modo como a Camila fala, como ela articula seu pensamento, é típico disso, é ela mesma se desautorizando e/ou buscando legitimidade em discursos que não partem da vivência dela; é sintomático…
É a necessidade de rotular tudo. Pensamento binário. O Brasil é pura diversidade cultural e étnica, é impossível dizer que não existem pessoas mestiças ou "bi-raciais" aqui. Disseminar este pensamento dualista certamente beneficia alguém. No mais, gosto muito do seu trabalho Beatriz, continue firme nesta luta.
Obrigada ❤❤❤
Eu odeio isso de ter que rotular tudo tambem. Já nao é suficiente preto e branco? Eu odeio esses dois rotulos, mas ainda tem que ter amarelo, pardo, azul, vermelho... meu deussss
@@inyour_area444ué, mas nem todo mundo é preto ou branco. Vai ficar irritada/o que um japonês não se vê como preto ou branco? Ou um indígena? Ou um pardo? Pelo amor… eu concordo que rótulo é coisa chata mas achar que só existe - é que já tá bom - preto ou branco é loucura.
@@MyWorld-xg5cz o ideal era banir tudo.
@@inyour_area444 não, não é o suficiente, só preto e branco! Você apagaria todos os indígenas, pardos, asiáticos e outros mais. O mundo é diverso, embora todos viemos da África Mãe.
@BeatrizBueno adoro a forma como você aborda a Parditude! Parabéns!!! Você tem sido uma voz importante !!!
A coisa é a seguinte . Os Estados unidos é um país que não se misturou no passado . Negros com negros e Brancos com brancos .
Então pra eles existe muitas pessoas de uma raça só.
Diferente do Brasil que sempre se misturou. No Brasil há tantas misturas que é impossível ter só um tipo de raça. Tem uma atriz asiática que diz que o pai dela é negro e a mãe asiática, dificil colocar tudo numa coisa só
"Cabelo ruim"
"Nariz de fornalha "
"Cabelo brabo"
"Nariz brabo"
"Sarará"
Coisas que ouví sendo parda
Mas tem muito pardo de cabelos lisos e traços mais caucasianos. Seria no mínimo contraditório considerá-los negros. O povo força a barra.
Perfeita!!!!!! Eu não sou branca mas também não sou preta e não aceito não ser reconhecida como eu sou. Sou mestiça, parda, mais clara, mas não chego a ser branca. Parabéns pelo seu vídeo!!!!!
Eu sou uma pessoa clara com a aparência muito boa ala Cauã Reymond mas nao sou branco pois meus pais sao mestiços sou pardo com orgulho
Eu como paaárdo, tento TANTA compaixão do sofrimento dos da tal PARDITUDE!
Como SOFREM meu GOD!!!!!!!!!!!!!
O Brasil é um país racista, que se recusa a debater questões raciais. Como o racismo não é de fácil compreensão, a confusão em relação a essa temática acaba se agravando. E é exatamente no meio dessa ausência de debate que o identitarismo americano entra e faz um verdadeiro estrago, confundindo e enganando ainda mais a cabeça das pessoas.
Exatamente. Vc falou tudo!! Devemos discutir muito sobre este assunto!
Beatriz Bueno, tenho muito respeito pelo seu trabalho e luta.
Eu, Napoleão Gaby, não me acho branco, preto ou pardo, me sinto brasileiro e orgulhoso de todas as etnias que compõem o meu ser.
Na verdade, a raça humana é uma só e o resto não passa de um mal entendido.
Uma vez eu respondi uma pesquisa na escola me afirmando parda. E minha mãe disse quando eu cheguei "menina você é branca".
E realmente eu tenho uma pele oliva clara, e sou a irmã "mais branca". Mas mesmo tendo essa passabilidade chega um momento na roda de pessoas brancas que fazem uma sessão de comparação da cor da pele, que é a atitude branca mais estranha que eu já vi até hoje, e claro, a minha é sempre a mais escura 😂😂😂
Eu sou o que? Branco escuro? 😂😂😂😂😂 piada
O universo me guiou ate esse canal🙏🙏🙏Muito,muito,muito grato pelos esclarecimentos 👏👏👏
suas análises e referências são excelentes e muito úteis, enriquecendo o diálogo! obrigadooooo
Eu que agradeço por você assistir ❤️❤️
admiro muito seu conteúdo, nunca vi em 21 anos da minha vida mais alguém que traz essas pautas raciais com tanto intelecto. obrigado e parabéns por ter essa dedicação com a informação sobre nossa etnia no Brasil!
A parte que você fala de sofrer violência desde o berço me disparou um gatilho muito grande kkkkkk sou uma mulher com uma mãe cabocla e um pai mulato, e desde sempre me lembro de ter sofrido muitos insultos da minha própria família por herdar os traços do meu pai kkkkk
O termo parditude explica parte da questão, pois existem pessoas com pele totalmente brancas, mas com traços negroides. Ou seja, o termo mais abrangente, seria, embora estranho mesticitude.
Estamos num país tão miscigenado que mesmo muitas mulheres consideradas brancas (com todos os traços), não raro, tem características que não são nada europeias. Por exemplo: o quadril maior que é, pelo que entendo, mais comum em negras (embora eu saiba que não dá pra dizer que é comum em todas, mesmo as nascidas na África).
Outra coisa que o pardo precisa lutar contra é a ideia de que ser pardo é não ter lugar na sociedade. O negro não é obrigado a "resgatar raiz" nenhuma. Da mesma forma que um descendente de italianos aqui no Brasil não é obrigado a pagar pau pra Itália ou pra Europa.
Então acho que cada um faz sua história e o passado é passado. Ninguém deve viver a vida olhando pra um retrovisor achando que o que os antepassados faziam deve ter importância dado que o próprio ser humano (parafraseando os lacradores) é uma construção.
Amg, europeias também tem diversidade de genética.
Amei sua explicação. Falou tudo.
isso é real, eu tenho duas amigas que são brancas igual leite, mas com cabelo afro, e muito afro, e nariz mais largo, não acredito que elas deveriam se enfiar na caixa de negros ou pardos, e sim mestiço,
Eu diria que sendo homem, em partes é mais tenso ser "pardo" do que retinto ao menos no quesito "amoroso", especialmente se seus fenótipos lembrarem mais o indigena do que o negro. A beleza masculina indigena é junto a asiática, a ultima a ser considerada, era comum minas me acharem atraente na adolescência, mas nunca me considerarem bonito de verdade. Ja me relacionei com vaarias mulheres bonitas acima do meu nível digamos assim, mas sempre como algo "escondido". Não existe essa representação em midias tambem, literalmente reescreveram o roteiro de Wakanda Forever pra Namor e a Shuri não ficarem juntos (alias ja peeceberam que Hollywood não gosta de um romance indigena/afro? Me pergunto porque...)
Que isso, os homens pardos sempre foram representados na midia brasileira, sobretudo os pardos acaboclados, moreno de cabelo liso sempre tiveram vantagem sobre os mulatos. E se comparar com as mulatas e pretas, mais ainda. Ex. de cablocos na TV: Mauricio Matar, Zeze di Camargo, Chitao e Xororo, Cristian e Ralf, esses sertanejos então só tinha caboclo do cabelo escorrido e pegavam um mundo de mulher, casavam e descasavam o tempo todo!
Acho que com o K-pop a beleza asiática está bem valorizada, sei que não é o seu caso, mas de alguma forma os índios tem alguma semelhança com os asiáticos, a teoria mais aceita atualmente diz que a origem dos dois grupos é a mesma.
@@sarasampaio9053são tudo iludidas, faça uma visita ao extremo oriente 😂😂😂😂😂
@@sarasampaio9053 É porque os índios são descendentes dos asiáticos, eles são os chineses que há muito tempo atrás chegaram até as Américas pelo Pacífico.
Adoro suas pontuações! Obrigada.
Eu vejo a camila pitanga como uma mulher parda , tais Araújo pra mim pode se considerada negra de pele clara.
Acho que aí reside a armadilha da raça e como ela é ilusória…
A camila por fenótipo parece uma pessoa parda ou mestiça mas se não me engano ambos a mãe e o pai são negros retintos, ou seja, apenas variabilidade genética de pessoas negras sem mestiçagem, no caso dela
Talvez eu esteja enganada mas acho que são ambos negros sim
Aí a gente vai e acaba já enquadrando ela numa experiência que ela nem teve ahahaha
@magomistico562
Sim. O pai biológico da Camila Pitanga é um homem branco europeu, mas ela abafa o caso pois considera o padrasto como verdadeiro pai (o ator Antônio Pitanga).
O língua de trapo do Faustão revelou isso ao vivo há mtos anos, em uma homenagem feita à atriz no antigo programa dele.
@@themis5543ela N é filha biológica do ator Antônio pitanga?
@thai44ramos
Segundo o que já vi e li, ele seria o padrasto que a registrou como se fosse filha biológica.
A mãe (Vera Manhãs) é uma ex-modelo, negra/ mestiça, que trabalhou vários anos na Europa na década de 1970, desfilou muito na França pra Pierre Cardin. Parece que tinha/ tem problemas psicológicos.
Dizem que supostamente lá ela teria conhecido o gringo francês verdadeiro pai biológico da Camila - que a engravidou, mas não assumiu. Por isso, ela tem tanta consideração pelo padrasto-pai e o considera como único. Dizem que ele é mesmo um homem muito decente e admirável.
Minha experiência como um miscigenado é a seguinte! Eu sou nordestino, meus avós paternos são avó sarará que é pessoa miscigenada de cabelos crespos, meu avô paterno é retinto e foi escravo até os 3 anos. Por parte da minha mãe ela também é miscigenada, mas de pele mais clara, meus avós maternos são Avô branco descendente de portugueses e minha avó descendente de índio. Sou nordestino, Imigramos para o Rio de Janeiro na metade da década de 90. Aqui eu sofria xenofobia na favela por parte dos pretos, preconceito de classe na Gávea onde eu estudava e racismo o que era normal na época... Então não havia lugar livre de preconceito para mim. Quando não era o preto era o paraíba ou favelado!
Muito sensata. Excelente vídeo sobre o tema. Parabéns.
VANTAGEM E PRIVILÉGIO NÃO TEM DIFERENÇA NENHUMA
Na experiência colonial, os indígenas eram chamados pelos portugueses como "negros da terra", em oposição aos "negros da África". Deixo como referência o livro do historiador John Manuel Monteiro, "Os negros da terra".
Parabéns Beatriz, pela coragem em representar a maioria da população brasileira, constituida pelos mestiços ou miscigenados que o identitarismo americanófilo do movimento negro brasileiro insiste em cancelar e em transformar em batalhão auxiliar de uma suposta maioria negra, inexistente no Brasil. A autodissolução de grupos negros, indígenas e brancos numa massa populacional diversa deveria ser valorizada e não negada, evidência de uma predisposição desprovida de preconceito racial dogmático. Não há razão para considerar um eurafro (ou afreuro, se preferir), um afrindio ou um eurindio como "negros" por terem nascido com coloração mais escura ou amorenada. E os afreuros que nascem com a pele branca e cabelo liso como a Camila, filha do Pitangão. É negra? É problema ter puxado à mãe? A maravilha da diversidade antropológica da população brasileira deve ser renegada? ou valorizada? A questão da igualdade deve ser posta no nível dos direitos sociais e de cidadania e não no plano de uma igualdade (ou desigualdade) biológica negada pela ciência, já que cada ser é único. As atuais consequências culturais no trato da questão racial no Brasil advem, como não poderia deixar de ser, de uma história de base escravagista que moldou mentalidades que demoram a ser superadas no tempo e requerem continuado esforço de combate à ignorância e a todas as iniquidades nela baseadas e como tal justificadas. Muita educação, convencimento, diálogo e esperança no espírito humano. Você é prova de que estamos no bom caminho (apesar das dificuldades). Viva a diversidade e as diferenças da espécie humana! Objetivo, direitos iguais e equânimes.
Quando eu era criança, mitava que minha família tinha muita raiva de mim, pois eu era parda. Os.olhar3s pra mim não era legal
O medo do cancelamento é tanto que os artistas pisam em ovos para falar Negro e mulato
Beatriz eu sou considerada mestiça, porém toda a minha família é de retintos. Eu nao me indentifico como parda pq eu nao tive nenhuma vantagem pelo fato da minha cor ser mais clara. Obviamente nas comunidades blacks que surgiram nas redes sociais houve uma vantagem no momento em que youtubers viralizaram falando dos seus cabelos, que pareceram mais " aceitáveis" ou " agradáveis" . Vale a pena falar do que as redes sociais causaram nessas questões. Mesmo sendo uma pessoa considerada até parda eu nao me sinto excluida da comunidade back pois todos da minha familha são retintos, talvez eu seja uma exceção né. Com esse meu relato, gostaria que vc fizesse um video nesse tema, do que a era das redes sociais causou, pq inclusive a camilia pitanga antes do RUclips e Facebook sempre foi considerada negra, no maximo mulata. Em revistas afros ela estava sendo entrevistada junto com famosos retintos...... Sou nova por aqui e adorei seus videos, um grande abraço pra ti, tudo de bom !!🙏
Acredito que Camila Pitanga sempre foi vista como morena, ou seja parda, antes do termo ser praticamente "censurado" aqui, o pai dela é retinto, mas ela não.
@@patlf1971o pai de criação dela né.
O Antonio ñ é pai biológico dela.
Interessante, não sabia! Obrigada pela informação. @@tatianegoldsmith92
@@patlf1971 😊
@@patlf1971e a mãe dela? Só falam do pai. Ela é. morena . Mesmo com o pai negro. Então a mãe é branca, parda, negra? O fenótipo dela não é negro. A pessoa não anda no mundo com um cartaz descrevendo seus ancestrais ! Antes que eu soubesse quem era o pai dela, se a visse na rua não iria vê-la negra, pois suas feições e cor não é negra,
A questão da ascensão social é um ponto curioso porque mesmo sendo parda/morena/negra (não importa agora) ainda assim eu por muitas vezes fui a pessoa mais escura de um lugar
Me identifiquei com seu canal
Sou parda. O que você tem a dizer sobre colocar tranças? Tenho vontade porém tenho medo de ser criticada e estar fazendo “algo errado”.
Pode usar trança! E use com confiança.
Pode colocar, eu também sou parda já usei bastante e trabalho com tranças 😊
Não se importe com o julgamento alheio. As pessoas alisam o cabelo, fazem luzes, colocam dreads, e ninguém tem nada com isso. É um absurdo esse tipo de patrulhamento.
Oi, Beatriz. Tudo bem? Achei bem curioso esse vídeo da Camila Pitanga falando de colorismo. Vou puxar me comentário para a questão da inclusão dos pardos quando se trata de luta contra o racismo e da exclusão destes quando se trata de benefícios/reparações. A questão da heteroidentificação para negros pardos em concursos públicos e no ensino público é sempre um tema polêmico e ótima exemplificação dessa questão de inclusão vs exclusão. Nesse trecho de vídeo, eu percebo que a Camila está sendo vista como uma mulher incluída no rol dos negros/pardos e solicitada a dar sua opinião. Mas - voltando a questão da heteroidentificação em concursos - a Camila, filha de negros retintos, tem sido usada como exemplo exaustivo (uma breve pesquisa, até mesmo pelo youtube vai mostrar várias desses) de uma pessoa que não possui características de pessoa negra, ou seja, alguém que seria totalmente reprovada numa banca de verificação. O sentimento de apagamento de identidade que tive ao ver esse tipo de análise é tão revoltante.
Sobre a postagem da NASA, foi realmente um mal entendido. O texto se referia a uma coisa e a imagem a outra. Foi mais um problema de design ruim do que de desinformação, a despeito de algumas pessoas terem feito escândalos desnecessários inicialmente.
Me denomino interracial/mestiça e sofri preconceito direto por ser filha d genitora retnta,, sem letramento , pobre, operacional.Logo tive privação alimentar, mas a escolaridade; beleza...me favoreceram em certa medida , em td minha trajetória.
Muitas vezes eu me peguei/me pego sendo legal e simpático com pretos e pretas pelo simples fato deles serem retintos, pq na minha cabeça o fato deles serem o tempo todo discriminados pelos brancos, os aproximariam mais de pessoas com tons pele parecidos com o deles. Então eu como pardo sentia que tinha a obrigação de ter empatia por retintos.... mas muitas vezes o que aconteceu foi que eles acabavam disseminando o mesmo pré conceito que os brancos fazem contra mim. Eu perdi as contas de quantas vezes em uma discussão, seja no dia a dia ou em local de trabalho, eu sempre defendi os pretos daqueles ambientes, e no final os pretos que eu defendia sempre ficavam do lado dos brancos. Sem contar que em muitos lugares que eu vou até mesmo pardos me tratam mal, me olham estranho, como se eu fosse um bicho, um criminoso...
Eu sou forte pra muitas coisas, mas quando vejo pardos e pretos me tratando da mesma forma que um racista branco me trataria, me deixa extremamente triste. E sempre que me acontece situações assim me vem a mente aquele trecho de Diario de um detento:
´´ A gente vive se matando irmão, por quê? Não me olhe assim, eu sou igual a você´´.
Fica a lição. Tem gente boa e ruim de toda cor, de toda crença e de todo berço
Só lembrando que meu comentário não é uma brecha pra branco vir com papo de ´´somos todos iguais´´ , afinal de contas toda essa confusão entre as raças foram causadas por vocês. então nem vem!
sim, me sinto exatamente assim. já me chamaram de morena, branca, amarela, e até de “cor de bosta” kkjuro mas nunca parda, por muito tempo eu tive vergonha e fiquei confusa com minha própria identidade.
@@erickacervovindo aqui responder, como uma “fellow” parda, que somos sim todos iguais! E eu entendo o que você quis dizer com esse teu segundo comentário, mas pelo seu primeiro relato - que foi das coisas mais sinceras e reais que eu já li aqui no RUclips e consigo entender 100% - você sabe muito bem que racismo vem de todas as cores, raças e etnias! Caráter não tem raça ou cor. E não é passando pano nenhum pra branco, não. Óbvio que o racismo começou justamente com os europeus colonizadores, mas isso não nega o facto que muita gente de cor é racista também! Enfim, só quero dizer isso, desculpe pelo incômodo. Fica bem ❤
@erickacervo Eles querem ser brancos e muitos pardos não se enxergam, eles te enxergam como pardo mas não se veem como sendo, os dois são "lambe bolas" dos brancos, se estão na mesma classe social, tratam mal os de classe social mais baixa e se sentem como brancos, é ridículo, mas é verdade. Isso faz sentido quando se estuda Freud, que dá o nome há esse comportamento de negação.
Eficiente ❤
Linda e perfeita perfeita
Só uma correção: o post não era da Nasa nem dizia que uma negra foi a primeira, mas da agência brasileira e falava do programa para mulheres negras etc. Foi um post mal formulado, mas não fazia revisionismo.
Cresci com uma tia dizendo que eu tenho traços negroides e que mais um pouco eu seria negra, que ela era tão branca que parecia uma porquinha rosa… Uma outra tia que já desencarnou, um dia me disse que quando a família dela começou a se envolver com pessoas negras, começaram a nascer pessoas como eu, com essa “cor marota”.
É difícil falar sobre isso, mas já sofri mais agressões discriminatórias por pessoas pretas do que por pessoas brancas.
pare de se vitimizar e devolva na msm moeda
@@flowershower6857 devolver sendo rac1st4?
@@greenicecube25 ql o problema?
Sou uma pessoa branca, mas gosto de saber desse tipo de conteúdo pois a minha volta tem pessoas negras e pardas e sempre dentro de mim separava esses grupos. Mas tipo se eu considero a pessoa parda ou preta e a pessoa tem uma opinião diferente, eu considero o que ela acha e fico na minha. Tem um caso de uma pessoa que se considera negra mas claramente é parda e a pessoa pisa no chão dizendo que é negra. Eu discordo mas é problema meu, pq para a pessoa ela se considera de outra forma e ta tudo bem. Gostei muito da reflexão e pretendo estudar mais sobre o assunto.
Acho estranhíssimo as pessoas se declararem o que na verdade não condiz com seu fenótipo. Como se declarar negra sem ser. Mesmo que seus ancestrais contenham negros. Porém houve miscigenação.
Meu sobrinho é moreno. Moreno vem de "mouro" e quer dizer justamente "mestiço".
"mouro" mulçumano.
Os brasileiros são mestiços ❤
Minha irmã se refere a cor da minha pela a cor de caixa.
Se você precisa usar uma palavra estrangeira pra definir a sua identidade, será que ela é a sua identidade mesmo?
Realmente, ser pardo é viver em um limbo, onde as pessoas querem te definir como branco ou negro. Mas a gente não têm os mesmos privilégios de um ou as mesmas dificuldades do outro. Simples assim.
Verdade. Mas prefiro ser pardo do que negro e prefiro ser um pardo bonito do que ser um branco feio, mesmo sabendo que o branco mesmo sendo feio, tem mais privilégio que o pardo bonito.
Eu acho que ela quis dizer "morena" (e não mulata)
Edit: só essa observação mesmo. E que achei interessante o vídeo
Bom, não deixa de ser achismo.
Mestiço OK, Pardo OK, mas mulato pela história dessa palavra, não acho legal. Mas como professora, já percebi quanto os alunos mesmo se sentem constrangidos quando é perguntado se eles se identificam como preto ou pardo. Acabei de chegar nesse canal, comecei seguir pq quero conhecer melhor. Sou esposa de um homem negro/pardo, filho de uma mulher branca e um homem negro. Sei que nossos filhos também vão ter essa mistura de cores, por isso quero entender uma melhor forma de instruir quando eu tiver filhos. Afinal, Pardo é ofensa? É a mistura de quem é negro com branco? Ou é o "negro mais claro"?
Bons argumentos.
5:02 é muita falta de vergonha na cara querer comparar as situações de vulnerabilidade de um negro e um “pardo”. Os negros em grande parte (não digo todos, pois existem SIM exceções) estão em lugares de vulnerabilidade (em trabalhos subalternos, com salários mais baixos e portanto vivendo em ambientes mais humildes), muito por conta do racismo, contudo é algo que os mestiços mais escuros e características afro-descendentes também sofrem. Mas quanto aos mestiços com características brancas (cabelos mais emolientes, pele mais clara, traços mais discretos) jamais sofreram ou sentiram na pele o racismo. Querer dizer que essas pessoas estão na mesma situação que os negros pelos mesmos motivos é um absurdo. Você pode apelar para educação de má qualidade, desinformação, desinteresse, opressão da minoria rica do país que favorece as classes altas e rebaixa ainda mais a massa, mas jamais dizer que é por racismo. Nós negros sim, sofremos racismo diariamente. Falam sobre os nossos cabelos, sobre a nossa cor, fazem piadas, nos tratam como diferentes, nos marginalizam, nos revistam, nos deixam desconfortáveis e em situações vergonhosas, nos humilham, nos agridem e nos matam diariamente. Eu acredito que posso garantir que você e os mestiços como você nunca passaram por algo do tipo. Então não compare os “pardos” com os negros
Ela nao e preta, como eu. Moro na Alemanha e os africanos chamam-me de branca ou arabe. Entao eu sou quatriracial
NA MINHA FAMÍLIA O BRANQUEAMENTO FOI PROGRESSIVO, ESSE É O O FATO: SÓ A MESTIÇAGEM VAI ACABAR COM O RACISMO, NA GERAÇÃO DE MEUS SOBRINHOS NETOS NÃO EXISTEM MAIS PARDOS
Eu sou a branca que pega bronze, morro de medo do sol pq sempre me falam "ta judiada ein" quando fico mais escura. Faço de tudo pra ser o mais branca possível e eu nem gosto, gosto de ser bronzeada mesmo, mas esses comentários devem estar presos no meu subconsciente kk
Pardo tb é alvo, pardo é encarcerado....
Sou parda e se não fosse concursada não teria emprego, ja sofri violência e fui negligenciada....
Mas assim, os pardos indegenas também sofrem, o objetivo é entender essa questão dos pardos.
mas esse lance da nasa não foi uma homenagem as mulheres astronautas no geral? Porque pelo que eu entendi, não foi uma homenagem a primeira mulher no espaço, a cor é indiferente
Na verdade foi uma materia que só citava a primeira mulher... Mas o real teor da materia era dos planos de *"futuramente levarem a primeira pessoa negr@ ao espaço"*
Então a materia estava correta, mas espalharam essa fake de que *"estavam retratando a russa como negr@"* e infelizmente muita gente caiu :(
No banner publicado pela AEB se referia à Valentina Tereskova, que era russa e que foi a primeira mulher a ir ao espaço. Depois tiraram do ar.
@@mauricioquimas3155 na verdade o contexto estava na materia... Eles só citaram a astronauta russa, mas o foco da materia era *"sobre os planos futuros de levar a primeira pessoa negr@ ao espaço"*
A materia nem era sobre Valentina.
@@nicolascardoso8484 Há 61 anos a Valentina Tereskova foi ao espaço. Como não era sobre ela? Não existem planos no projeto Artemis de levar uma mulher negra ao espaço.
Existem controvérsias
Ela nao fala por que vai ser cancelada!!
Foi o governo brasileiro que representou a primeira astronauta como negra. Veja a polêmica com Sérgio Sacani, o Sergião da astronomia que foi cancelado por criticar essa postagem do governo.
Dizem que o pai Dela não e pai biológico e e adotada
Gente, q coisa, me encontrei. Sofri,família mestiça q querias branca
O pardo é diferente assim como o japonês é diferente do índio.
Retinta? Nunca tinha escutado o termo... Kkk
Nunca? Tu deve morar num lugar que tem mais brancos do que negros.
Ser indígena com preto é ser pardo? Vc tem 🤔
Mulato, não tem que falar mesmo, pois foi o branco quem intitulou
Mas desculpe, você tem algum negro na sua família? É nítido que seu tom de pele é branco.
A mãe dela é negra e o pai branco.
Desculpa, mas seu texto tá todo descontextualizado, traz raiz de verdades porém as conclusões são duvidosas, vc é muito nova, mas se nascesse em algumas décadas atrás perceberia que os pardos se reconheceriam mais como brancos, está reposição das pessoas pardas são bem recentes, os negros retintos e com fenotipos africamos por muito tempo teve que enfrentar tanto o preconceito dos brancos quantos dos pardos no Brasil, ou seja se vc nascese nos anos 70 provalmente nos anos 90 estaria usando cabelo escovado e se reconhecendo como branca, como era muito comum, visto que o Brasil tem a maioria de população mestiça que preferia uma identificação com povos calcasianos, porem agora que os negros contruiram um espaço de reconhecimento e admiração cultural e direitos ( ainda há muito que construir), naturalmente a esta inclinação dos pardos para uma orientação cultural mais próximas dos negros já que hoje conseguem encontrar maior apoio. Semelhante a questão homossexual de pessoas que se assumem devido maior aceitação e apoio,mas se fosse em décadas anteriores ainda estariam se escondendo.
Não vejo pardos buscando essa orientação cultural que você menciona. Acho que talvez seja o contrário, justamente porque as gerações mestiças que se sucedem vão se distanciando dessa parte da ancestralidade.
Que canal sem noção kkkk
Você conhece o trabalho completo dessa incrível jovem pesquisadora?
Que pena você acha isso! Ela é ótima e muito estudada no tópico.