Isso se deve ao rigor que a "gregacidade" da língua grega é incontestável para quem presume a totalidade. Heidegger em O que é isto - a filosofia? (Ed. Vozes, 2018, trad. Ernildo Stein) define o dialeto grego como uma directiva à realidade, como expressão da realidade, uma língua que anos antes define o anterior, ou seja, fala-se em tom do real objetivamente, em termos que define a objetividade. Presumo que com isso Heidegger denunciara, da mesma forma que Nietzsche, a impossibilidade grega frente à subjetividade, e essa última como sentimento moderno, como expressão trágica do ente (através do ser): "o grego não teve escolha... Teve de ser absurdamente racional" (passagem máxima da primeira parte do Crepúsculo dos Ídolos). Assim, e entre outras possibilidades, demonstra-se que a porta de entrada ou o próprio caminho da filosofia grega é adornado pela linguagem, causalidade, da língua grega.
Presumo que essa afirmação não esteja nos parâmetros para pretender a totalidade. Um caso de particularidade talvez? Expressão opinativa não é, aristotelicamente, uma sujeição ao universal. Lembremo-nos, aquilo que é particular, cala-se.
Opa mestre. Bom conteúdo. Entretanto, em alguns momentos eu acredito que valeria ser um pouco mais didático pelo uso de palavras mais simples. Consegui entender perfeitamente a matéria, mas somente após colocar no papel e refletir sobre. Grande abraço!
boa noite, poderia me indicar uma boa edição da obra? somente encontro edições da edipro, da qual tenho desconfiança em virtude dass suspeitas de plagio. abraço
Não sei se já começou ou terminou o livro, caso não, indico que começe pela Isagoge de Porfírio, uma introdução ao Órganon e na edição da Attar vem com muitos comentários que ajudarão na compreensão.
Cacete era o vídeo que estava esperando. Perfeito Mateus. Obrigado.
Teu canal é muito necessário no mundo. Obrigado por ele!
Matheus Salvadori,gratidão por postar.Maratonando Aristóteles no seu canal.
É inacreditável pensar que uma das maiores obras da Filosofia mundial só possui 1 tradução para o Português, e ainda por cima é uma tradução indireta.
Isso se deve ao rigor que a "gregacidade" da língua grega é incontestável para quem presume a totalidade. Heidegger em O que é isto - a filosofia? (Ed. Vozes, 2018, trad. Ernildo Stein) define o dialeto grego como uma directiva à realidade, como expressão da realidade, uma língua que anos antes define o anterior, ou seja, fala-se em tom do real objetivamente, em termos que define a objetividade. Presumo que com isso Heidegger denunciara, da mesma forma que Nietzsche, a impossibilidade grega frente à subjetividade, e essa última como sentimento moderno, como expressão trágica do ente (através do ser): "o grego não teve escolha... Teve de ser absurdamente racional" (passagem máxima da primeira parte do Crepúsculo dos Ídolos). Assim, e entre outras possibilidades, demonstra-se que a porta de entrada ou o próprio caminho da filosofia grega é adornado pela linguagem, causalidade, da língua grega.
Professor Tudo bom, por gentileza faz um vídeo explicando o que de fato é moralismo em filosofia .
Excelente vídeo, Salvadori! Fazendo maratona de vídeos hoje kkkk
Olá professor . Um livro mais atual que ajuda a entender o livro Organon de Aristóteles. Pode indicar algum?
Estou viciada neste canal😍
Que tal falar um pouco acerca das aporias do livro Beta, da metafísica?
A República, Organon e talvez A crítica da razão pura são 3 dos principais escritos filosóficos de todos os tempos.
(Ocidente. Oriente é outra coisa)
Presumo que essa afirmação não esteja nos parâmetros para pretender a totalidade. Um caso de particularidade talvez? Expressão opinativa não é, aristotelicamente, uma sujeição ao universal. Lembremo-nos, aquilo que é particular, cala-se.
Mateus, é bom começar Aristóteles pelo Órganon?
Opa mestre.
Bom conteúdo. Entretanto, em alguns momentos eu acredito que valeria ser um pouco mais didático pelo uso de palavras mais simples.
Consegui entender perfeitamente a matéria, mas somente após colocar no papel e refletir sobre.
Grande abraço!
Professor, vou iniciar o curso de filosofia na Unesp, nesta segunda, me indica algo?
@@mateus.salvadori muito obrigado professor, irei em busca dessas obras
Não sou professor, mas, sinceramente, a obra: convite a história da filosofia de Mário Ferreira dos Santos é resumido e bem explicado e fundamentado.
Obg pela introdução professor! Ari era o "fuin"
Gostei
O livro não é fácil, você tem que parar, procurar, comparar, retornar, ir com calma, senão não pega.
Verdade. Estou lendo e é um livro para ser lido de vagar!
A Retórica e a Ética à Nicômaco também devem ser lidos dessa forma. Ler de forma devagar é uma norma para ler os livros escritos pelo Aristóteles.
boa noite, poderia me indicar uma boa edição da obra?
somente encontro edições da edipro, da qual tenho desconfiança em virtude dass suspeitas de plagio.
abraço
Silogismo, causas e princípios são o tripé do organon
Misericórdia, baixei esse Organon hoje...Espero não ser massacrada pela minha ignorância.
Tem o link do site?
Não sei se já começou ou terminou o livro, caso não, indico que começe pela Isagoge de Porfírio, uma introdução ao Órganon e na edição da Attar vem com muitos comentários que ajudarão na compreensão.
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