Lendo os comentários me impressiono com a incapacidade de interpretação de várias pessoas, nós brasileiros estamos ruim mesmo... o professor Franklin brilhantemente, expondo a visão da igreja medieval, e o pessoal no comentário formando pressupostos como que ele estivesse afirmando aquilo que ele está apenas citando, e corretamente estabelecendo a compreensão correta do Sola Scriptura numa perspectiva reformada.
O sola scritpura tem que dar a glória a Deus somente. O sola scriptura tem que anunciar o Cristo, a graça e a fé. Não é sobre negar as ciências atuais, mas sobre negar a autoridade das ciências sobre os 5 solas.
Exato : solo scriptura significa nada fora doque está escrito porém com interpretação vinda do autor que é o espirito Santos , porém isso é pra quem crê verdadeiramente Que seu criador possa ser consultado , porém a maioria dos pastores evangélicos não creem nada além da teoria , não compreendem que Deus é uma pessoa e não é uma teoria
Sério isso!? Só uma pergunta. Quem hoje é a tradição que nos orientaria? Reformada, metodista, anglicana ooouuu... a Tradição Católica Apostólica Romana?
A tradição é todo o evangelho contido no novo testamento! Que foi escrito pelos quatros evangelistas mais os autores das cartas! Simples assim! __ Qualquer coisa que veio depois, inclusive a patrística e bem depois a doutrina reformada, como o calvinismo, são apenas acessórios, que podem ou não ter algum proveito, mas não são normativos para a humanidade... __Não seremos julgados por Deus pelas institutas de Calvino, nem pelas bulas papais!!!
Sem intuito ofensivo (de jeito nenhum), eu diria que (e isso faz largo tempo) pessoas têm se esforçado inutilmente para uma espécie de "INTELECTUALIZAÇÃO" da Bíblia, "INTELECTUALIZAÇÃO" do Evangelho, como se o Evangelho fosse algo de "DIFICÍLIMA" compreensão, o que absolutamente não é verdade, na medida em que a Bíblia, a própria Bíblia, de maneira MARAVILHOSAMENTE e MISTERIOSAMENTE SIMPLES, deixa claro que o Evangelho consiste em *CRER NO SENHOR JESUS* e que a suma dos mandamentos é: *AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS e AMAR AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS.* Desculpem os religiosos que a isso se dedicam: essas coisas de "SOLA", "CINCO SOLAS", "MEIA-SOLA", "TULIPA", "CINCO PONTOS DO CALVINISMO", "CINCO PONTOS DO ARMINIANISMO", "ELEIÇÃO ISSO", "ELEIÇÃO AQUILO", "PREDESTINAÇÃO ASSIM", "PREDESTINAÇÃO MAIS PRA LÁ" etc. representam não mais do que o *ABANDONO DA MENSAGEM REAL,* indiferença para o fato de que o ser humano se encontra mergulhado num *poço de bobagens* sem fim e que são as mesmas bobagens de milênios, invariavelmente envolvendo *DINHEIRO, ENCHER A PANÇA, LASCÍVIA e ESTAR EM EVIDÊNCIA.*
Só existe uma igreja, o qual Cristo é o cabeça e não o Papa e nem concílio nenhum, e Deus conhece os que são seus, instituições religiosas não são a Igreja e nem Católica ou qualquer outra, a única Igreja verdadeiras são pecadores unidos a Cristo pela fé como pedras vivas que estão sendo edificados para marada e santuário do Senhor.
Corrigindo: São Tomás de Aquino e São Bernardo de Claraval. Outra correção: não seria a tradição acumulada da Igreja, mas a Tradição de SEMPRE. Conservada, e sempre citada. Tradição recebida de Cristo e seus Apóstolos. E a respeito da razão, ela é usada, não como pé de igualdade com a Tradição, mas no sentido de entender melhor o mundo, a criação, e consequentemente Seu Criador, Deus. O Engraçado é o Professor Franklin tentando defender uma espécie de Tradição, mas ao mesmo tempo, negando a Tradição Católica. Ou seja, por que abrir mão da Tradição Católica, que conserva os ensinamentos apostólicos pra seguir uma Tradição Batista, ou Tradição Luterana? Essa confusão se deve pois, para CISMAR com a Igreja Católica, Lutero abriu mão de qualquer tradição. Porém, hoje, 500 anos depois, as Igrejas Evangélicas, que já perceberam o ERRO DA SOLA SCRIPTURA, e sua INVIABILIDADE, estão tentando defender uma tradição (seja batista ou luterana) sem dar o braço a torcer pra Tradição Católica Original. kkkkkk O mesmo vale pra SOLA FIDE, onde Lutero nega as boas obras para salvação, mas os evangélicos de hoje pedem pra vc seguir os mandamentos.....ora, se somente a fé salva, pra que seguir mandamentos? Aí o evangélico responde que a boa obra é fruto da verdadeira fé. Ora, se ela é fruto da verdadeira fé, logo, a obra é importante sim, conforme afirma a Igreja Católica. Ensim, o debate é longo. E rezo para que os irmãos protestantes/evangélicos retornem pra Doutrina de Cristo, que prega o amor e a CARIDADE acima de qualquer Lei, afinal, se não tiver BOAS OBRAS, de que me vale a fé? "... mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada." (1 Cor 13,2)
A confusão nesse argumento começa pela má compreensão da própria definição de "Tradição" e sua relação com as Escrituras. A defesa da "Tradição de SEMPRE" ignora que a própria Igreja Católica reconhece que a tradição apostólica, tal como entendida, não foi estática. Ao longo da história, novos dogmas foram acrescentados (por exemplo, a Imaculada Conceição e a Assunção de Maria), o que claramente contraria a ideia de uma tradição imutável e universal desde os apóstolos. Portanto, a tradição católica não pode ser equiparada com uma tradição apostólica pura e inalterada. Ela é, ao contrário, uma construção histórica que depende de interpretações eclesiásticas posteriores, muitas vezes em contradição com a própria Escritura, que deveria ser sua base. A crítica ao "Sola Scriptura" falha em reconhecer que ele não implica o abandono completo da tradição, mas sim coloca a Escritura como a norma final pela qual qualquer tradição deve ser julgada. A tradição só é válida enquanto estiver subordinada à Escritura. O erro do argumento é assumir que os reformadores rejeitaram toda e qualquer tradição, quando na verdade rejeitaram apenas as tradições que distorciam ou adicionavam ao Evangelho de Cristo. Sobre o "Sola Fide", a distorção central está na afirmação de que Lutero "nega as boas obras para a salvação". Isso demonstra uma falta de compreensão básica do conceito. Lutero nunca negou o valor das boas obras; ele afirmou, com base em Efésios 2:8-10, que as boas obras são resultado natural da fé verdadeira, e não a base para a justificação diante de Deus. Essa distinção é crucial: a justificação é pela fé, mas uma fé viva, que gera obras. Isso é claramente ensinado em Tiago 2:26, onde se lê que "a fé sem obras é morta", mas as obras são evidências, não requisitos para a salvação. Confundir causa e efeito é um erro teológico básico. A invocação de 1 Coríntios 13:2 sobre a caridade é também mal aplicada. O contexto de Paulo não está debatendo salvação pela fé versus obras, mas sim o papel central do amor cristão na vida do crente. Não se trata de um argumento contra a justificação pela fé, mas de uma exortação à prática do amor, que é o fruto natural de uma fé autêntica. A crítica às tradições batistas ou luteranas revela um desentendimento da própria natureza da Reforma. A tradição reformada não foi uma "invenção", mas uma recuperação do Evangelho tal como encontrado nas Escrituras, em oposição aos acréscimos que a Igreja Católica foi incorporando ao longo dos séculos. Rejeitar tradições humanas em favor da autoridade suprema das Escrituras não é "cisma", mas um retorno ao ensino apostólico genuíno. Portanto, o problema da argumentação aqui apresentada não é apenas uma confusão histórica, mas um erro teológico ao não distinguir adequadamente entre a fé que justifica e as obras que evidenciam essa fé. A fé sem amor é, de fato, inútil, mas a obra sem uma fé genuína é igualmente sem valor diante de Deus.
@@andrelucas2438 primeiro, pra vc afirmar que os reformadores abandonaram as "tradições que distorciam ou adicionavam ao Evangelho de Cristo", deveria ser, no mínimo, consenso que as tradições abandonadas faziam isso. PORÉM, NÃO É O CASO. Todo católico sabe que NENHUMA TRADIÇÃO CATÓLICA É CONTRA AS ESCRITURAS. Na verdade, as tradições A COMPLEMENTAM. Pra FALAR MAIS CORRETAMENTE, SÃO AS ESCRITURAS QUE COMPLEMENTAM A TRADIÇÃO APOSTÓLICA, visto que, quem veio primeiro FOI A TRADIÇÃO, e somente depois AS ESCRITURAS (do novo testamento, óbvio). Sendo o cânone da bíblia, finalmente definido só no século 4 d.C., quando a Igreja já estava aflorada e tinha passado, DE FORMA ORAL, a tradição e os ensinamentos cristãos. Portanto, para se falar em TRADIÇÃO, devemos falar em TRADIÇÃO ORAL (que na verdade não é oral, mas escrita, porém, não canônica, o que tornaria a Bíblia um livro gigantesco demais), e TRADIÇÃO ESCRITA, que foi a parte escrita da tradição que FOI CANONIZADA, pela IGREJA CATÓLICA. Sobre Lutero negar as boas obras, mais uma vez o autor do comentário anterior se nega a aceitar a realidade, pois, ao pegarmos citações do próprio Lutero identificamos: “Quanto mais obras fizermos, tanto menos poderemos conhecer e apreender a Cristo” (WA 40-447. Schriften, Werke, Weimarer Ausgabe). Ou seja, fazer obras, mesmo as boas, seria algo ruim, pois seria como competir com a salvação dada gratuitamente por Cristo. “Tudo o que empreenderes, por belo e brilhante que seja, É PECADO, E CONTINUA SENDO PECADO. Faze o que quiseres, não pode senão pecar” (Denifle (Henrique), O.P., Luther et le Lutheranisme, III-179). Para Lutero, o pecado original turna TUDO QUE FAZEMOS PECADO, ele chega a negar o livre arbítrio em seu livro Arbítrio Escravo ou Nascido Escravo. Portanto, sem livre arbítrio, consequentemente, o que resta ao ser humano é agarrar à confiança e fé em Cristo, visto que não pode fazer nada pra ajudar a salvar a alma, e se fizer, é mais pecado ainda......bem estranho pensarmos isso hoje em dia, mas era o que Lutero pensava. POR ISSO HOJE EM DIA, os PROTESTANTES ADORAM POSTURAS MAIS NEUTRAS E MAIS CONCILIATÓRIAS COMO ACEITAR A LIBERDADE HUMANA DE NÃO PECAR. Sigamos com as ideias de Lutero: "Esta é a doutrina que sabemos eficaz para consolar as consciências. Viveremos sem a lei e nos persuadiremos que os nossos pecados nos foram perdoados” (WA 25-249. Luther, Schriften, Werke, Weimarer Ausgabe). “Assim vês o quão rico é o homem cristão o batizado que, mesmo querendo, não pode perder sua salvação, por maiores que sejam os seus pecados, a não ser que não queira crer. Nenhum pecado pode condená-lo, a não ser, somente, a incredulidade. Todos os outros, se houver na promessa divina feita ao batizado, são absorvidos pela mesma fé” (WA 6, Schriten, Predigten, Disputationen 1519/20, p. 529, D. Martin Luthers Werk, Weimar). Além de tudo isso, se a sua consciência ainda te acusar por uma vida de pecados, Lutero manda abafar a voz interior: “Se a consciência do pecado, te acusa, se põe antes aos teus olhos a ira de Deus {...} não deves ouví-la, mas contra a consciência e contra os teus sentimentos deves julgar que Deus não está irado, que tu não estás condenado”(WA 25-330. Luther, Schriften, Werke, Weimarer Ausgabe). Portanto, não é que os reformadores "queriam corrigir erros católicos". Eles queriam mesmo, era mudar tudo, romper com a hierarquia da Igreja e espalhar novas doutrinas. que depois, o próprio Lutero viria a reconhecer os erros: “Os evangélicos são sete vezes piores que outrora. Depois da pregação da nossa doutrina, os homens, entregando-se ao roubo, à mentira, à impostura, à crápula, à embriaguez e a toda espécie de vícios. Expulsamos um demônio e vieram sete piores.” (WA 28-763, D. Marthin Luthers Werke, Weimar) diga-se de passagem, o “demônio” citado, seria o papado. “Depois que compreendemos não terem as obras obras necessárias para a justificação, ficamos muito mais frios na prática do bem.” (WA 27, Prodigten 1528, p. 443, D. Martin Luthers Werke, Weimar). Portanto, o próprio Lutero confessa não ser bom o resultado de sua doutrina. Chegando a se arrepender, mas reconhecendo ser tarde demais.
@@andrelucas2438 continuando o comentário anterior: Sendo assim, pergunto: para uma alma salvar-se, é necessário apenas a fé? Ou tbm o arrependimento? Acredito que responderás, tbm é necessário o arrependimento dos pecados, caso contrário retornaríamos na heresia luterana extensamente refutadas nestes comentários, portanto só lhe resta afirmar SIM, CONFORME A NOVA DOUTRINA PROTESTANTE (que admite o livre arbítrio e portanto a culpa pelos pecados), O ARREPENDIMENTO É NECESSÁRIO. Portanto, amigo protestante, você não admite mais SOLA FIDE. Vc tbm admitie o arrependimento junto com a fé para a salvação das almas. Portanto, vc acabar de descobrir a manha protestante de NEGAR A SOLA FIDE, mas FINGIR OBDECÊ-LA simplesmente pra não admitir a VERDADEIRA DOUTRINA CATÓLICA. E o desespero de Lutero, ao ver seus inventando novas interpretações, foi tão grande que, ao ser confrontado com as escrituras, ele propôs até mesmo abandoná-la: “ Se os nossos adversários fazem valer a Sagrada Escritura contra jesus Cristo, nós fazemos valer Jesus Cristo contra a Escritura. Do meu lado, tenho o Senhor; Eles tem os servos; nós a cabeça; eles os pés e os membros que devem sujeitar e obedecer a cabeça. Se é mister sacrificar-se a lei ou Jesus Cristo, sacrifique-se a lei, não Jesus Cristo” (Luther, M, Exegetica opera latina, I-387-a). Mas o que a Bíblia quer dizer então com: “quem crer será salvo”????? Qual a legítima interpretação? Quando Cristo fala da Fé, a fé que se faz menção não é um mero sentimento que nasce no nosso íntimo e aí termina. Não. TRATA-SE DE UM SENTIMENTO QUE É AO MESMO TEMPO UM PRINCÍPIO DE ATIVIDADE E UMA FONTE DE VIRTUDES E DE BOAS OBRAS. “`Pela fé é que Abraão ofereceu Isaac quando foi provado” (Hb 11,17). “Pela fé é que Raab, que era prostituta, não pereceu com os incrédulos, recebendo aos espias em paz (Hb 31). Pela fé conquistaram reinos, OBRARAM ações de justiça, alcançaram as promessas” (Hb 33). Sendo assim, quando o Cristão tenta, com a graça de Deus, vencer as suas tentações, observar os mandamentos, convencido que isto é indispensável para a salvação, está fazendo UM ATO DE FÉ em Jesus Cristo que foi LEGISLADOR que lhes MANDOU SEGUIR OS MANDAMENTOS E PRATICAR O AMOR, A CARIDADE, O BEM AO PRÓXIMO, ou seja, agir, com boas obras.
@@tebenedict A falácia central na sua argumentação é a confusão entre os frutos da fé e os meios da justificação. Sua tentativa de refutar o “Sola Fide” revela uma compreensão superficial tanto da doutrina reformada quanto da exegese bíblica. A justificação pela fé, como ensinada por Lutero e confirmada por séculos de exegese bíblica, não nega o arrependimento ou as boas obras, mas coloca cada elemento em seu devido lugar dentro do plano redentor de Deus. Vamos às refutações centrais. 1. Arrependimento e Fé: Sim, o arrependimento é parte essencial do Evangelho, mas ele é inseparável da fé genuína. O Novo Testamento apresenta arrependimento como uma mudança de mente (metanoia), que ocorre quando alguém se volta a Cristo em fé. O erro está em assumir que arrependimento é algo separado ou adicional à fé, quando, na verdade, é uma manifestação da fé verdadeira. Conforme Paulo ensina em Romanos 10:9-10: “Se, com tua boca, confessares que Jesus é Senhor e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” O arrependimento é implícito na genuína fé salvadora, não um ato separado. Assim, afirmar que arrependimento refuta o "Sola Fide" é não entender que ele é parte inseparável de uma fé viva. 2. Sola Fide e as Boas Obras: A acusação de que o “Sola Fide” nega as boas obras para a salvação distorce o ensino reformado. Tiago 2:26, muitas vezes usado erroneamente para contrapor Paulo, na verdade complementa a doutrina da fé. As obras não são o meio da justificação, mas o fruto que evidencia a fé verdadeira. A fé sem obras é morta, não porque obras justifiquem, mas porque a verdadeira fé é sempre transformadora. Paulo em Efésios 2:8-10 clarifica isso ao dizer que somos salvos pela graça, por meio da fé, "não por obras, para que ninguém se glorie", e que fomos "criados em Cristo Jesus para boas obras". As boas obras são o resultado da salvação, não a causa dela. Negar isso é negar o próprio Evangelho. 3. Citação de Lutero: Sua citação de Lutero é mal interpretada e fora de contexto. Lutero não estava propondo abandonar as Escrituras, mas enfatizando a centralidade de Cristo em toda a Escritura. Ele estava respondendo aos abusos de interpretação que distorciam a mensagem central da salvação em Cristo para justificar tradições humanas. Quando Lutero fala de sacrificar a “lei” por Cristo, está ecoando o ensino de Paulo em Gálatas 3, onde a Lei é colocada como inferior à promessa da fé em Cristo. Em suma, Lutero estava reafirmando o princípio paulino de que Cristo é o centro da revelação de Deus, não uma negação da Escritura. A deturpação dessa citação é intelectualmente desonesta. 4. Fé como Princípio de Atividade e Virtude: Concordo que a fé bíblica é viva, ativa e produz virtudes. Isso é exatamente o que o reformador João Calvino enfatizou na sua teologia da fides viva (fé viva). No entanto, onde o seu argumento falha é ao tentar transformar essa fé viva em um sistema de méritos e obras que contribuem para a justificação. A justificação é por fé somente (Romanos 5:1), mas a fé que justifica nunca vem sozinha, pois é acompanhada de frutos. Hebreus 11, citado por você, celebra a fé que resulta em ações, mas nunca sugere que essas ações sejam o fundamento da salvação. Pelo contrário, essas ações são a evidência da fé verdadeira. 5. O Mal Entendimento de Mandamentos e Salvação: Você afirma que seguir mandamentos é indispensável para a salvação e que isso seria um “ato de fé”. No entanto, isso distorce o próprio papel da Lei no Novo Testamento. Paulo é claro em Romanos 3:20: “Por obras da lei ninguém será justificado.” Os mandamentos de Cristo devem ser seguidos, não para alcançar a justificação, mas porque, uma vez justificados, somos chamados a viver em santidade. Cristo não nos salva porque seguimos os mandamentos; Ele nos salva para que possamos segui-los em resposta à Sua graça. A inversão dessa ordem resulta em uma soteriologia legalista que transforma a salvação em mérito humano, algo claramente refutado nas Escrituras. Conclusão: Sua argumentação revela uma insistência em confundir o efeito com a causa. A fé verdadeira, que leva à salvação, gera arrependimento e boas obras. Mas a justificação - o ato pelo qual somos declarados justos diante de Deus - é exclusivamente pela fé em Cristo, e qualquer adição a isso nega a suficiência da obra de Cristo na cruz. A sua tentativa de refutar o “Sola Fide” falha em compreender a essência da fé bíblica e resulta em uma caricatura que a própria Bíblia rejeita.
A doutrina de Cristo é as escrituras;"Examine as escrituras,pois são elas que testificam de mim,e cuidado ter nelas a vida eterna"palavras de Jesus,o Senhor da igreja,para mim basta.Converta-se ao Cristo vivo,abandone o tal senhor morto,ídolo pagão cristianizado por roma.Que Deus tenha piedade de vcs.
O "Sola scriptura" não chega sequer a ser algo, trata-se de um flatus vocis, no máximo uma contradição em termos. Isso é tudo, mais nada. Talvez se insira no rol de perfumaria protestante e é só. Agora, "Sola fides" isso sim é herético em seu fundamento.
A acusação de que o "Sola Scriptura" é um "flatus vocis" revela uma falha em compreender as bases históricas e teológicas da Reforma Protestante. Não se trata de um conceito arbitrário ou subjetivo, mas da defesa da autoridade suprema das Escrituras, algo que a própria Igreja Católica nunca negou formalmente até o Concílio de Trento, quando elevou tradições humanas ao nível das Escrituras. A essência do "Sola Scriptura" é afirmar que a Palavra de Deus, inspirada e infalível, está acima de qualquer interpretação humana, seja de concílios, papas ou tradições. A negação dessa premissa implica que há outra autoridade final além de Deus revelado nas Escrituras, uma suposição que, filosoficamente, coloca a autoridade humana acima da divina, o que é autocontraditório e perigoso. Quanto ao "Sola Fide", a acusação de heresia é igualmente vazia. A justificação pela fé não é uma inovação protestante, mas o cerne da mensagem paulina, conforme Romanos 3:28, onde o apóstolo afirma: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei." O argumento contrário distorce o Evangelho de Cristo, que nos chama a confiar na obra completa dEle, não em méritos humanos. Qualquer sistema que negue isso coloca o homem como co-redentor, violando a própria essência da redenção bíblica. Atacar os princípios reformados sem examinar suas raízes demonstra um despreparo lógico e teológico. A crítica aqui, portanto, não é ao protestantismo, mas a uma falta de entendimento do que ele realmente ensina.
catOlavista falando em "perfumaria". 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 Falemos, pois, das penitências, do purgatório, da intercessão dos santos, da hiperdulia a Maria (ou seria Diana/Ártemis de Éfeso travestida para agradar os idólatras pagaos?), do papado e sua sucessão viciada e maquiada, da infalibilidade papal et tutti quanti 🤌🏼💩
Vc expôs seu desejo. Deveria ter fundamentado um argumento ao invés de repetir um jargão que parece inteligente, mas é falacioso. Sua afirmação n é crível, levando em conta como se deu a formação do Canon e o que nele está escrito, a igreja n pode ser aquela que valida às escrituras. Pois, à palavra, que lá está escrita, provém de um Deus que jura por si msm. O termo em discussão é perfeito para descrever às escrituras. Pois o senhor que à inspirou n mente, n se arrepende e n entra em contradição. Se vc conseguir desmontar a ideia de sola scriptura utilizando somente scriptura, reconheço que estou errado. Obviamente, o contexto histórico e cultural dos textos tbm podem ser aproveitados, quando a intenção é trazer clareza ao que está escrito.
A acusação de que o "Sola Scriptura" é um "flatus vocis" revela uma falha em compreender as bases históricas e teológicas da Reforma Protestante. Não se trata de um conceito arbitrário ou subjetivo, mas da defesa da autoridade suprema das Escrituras, algo que a própria Igreja Católica nunca negou formalmente até o Concílio de Trento, quando elevou tradições humanas ao nível das Escrituras. A essência do "Sola Scriptura" é afirmar que a Palavra de Deus, inspirada e infalível, está acima de qualquer interpretação humana, seja de concílios, papas ou tradições. A negação dessa premissa implica que há outra autoridade final além de Deus revelado nas Escrituras, uma suposição que, filosoficamente, coloca a autoridade humana acima da divina, o que é autocontraditório e perigoso. Quanto ao "Sola Fide", a acusação de heresia é igualmente vazia. A justificação pela fé não é uma inovação protestante, mas o cerne da mensagem paulina, conforme Romanos 3:28, onde o apóstolo afirma: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei." O argumento contrário distorce o Evangelho de Cristo, que nos chama a confiar na obra completa dEle, não em méritos humanos. Qualquer sistema que negue isso coloca o homem como co-redentor, violando a própria essência da redenção bíblica. Atacar os princípios reformados sem examinar suas raízes demonstra um despreparo lógico e teológico. A crítica aqui, portanto, não é ao protestantismo, mas a uma falta de entendimento do que ele realmente ensina.
@@brunoalmeida9428 Errado. “Desejo” não tem nada que ver com coisa alguma. O que tem é a pura e simples constatação de um fato, ou melhor, de dois. Primeiro ao “Flatus vocis”: 1) O “Só as Escrituras” contradiz-se à medida que não existe nas Escrituras o “Só as Escrituras”, capitche? Já começa daí... Contradição em termos... Vá lá, se é que chega a ser algo, mas não é, é um nada teológico, é só um brocardo latino; E daí que o seu desafio, Risos, “Se vc conseguir desmontar a ideia de sola scriptura utilizando somente scriptura, reconheço que estou errado”, já deu com os burros n’água amigo, pois é, não existe nas Escrituras o “Só as Escrituras”... 2) Na Carta escrita pelo apóstolo dos gentios, II Timóteo 3:16, tem-se a utilidade e o proveito delas, Escrituras, para um monte de coisas, mas em nenhum lugar está escrita a palavrinha suficiente, pois, útil e proveitoso não indicam suficiência delas, Escrituras... logo, portanto, “Sola escriptura” não diz com nada, nada, nada; 3) E mais, tanto não é suficiente que Paulo referiu-se àquelas Escrituras “divinamente inspiradas” ao Tanakh, até porque enquanto escrevia as suas cartas elas não se inseriam automática e milagrosamente em cânon algum, até porque o novo testamento sequer estava formado... Isto quer dizer isto: você está numa enrascada amigo... Pois, como é que ficavam os cristãos, mormente os gentios sem os evangelhos, sem as cartas paulinas, sem o livro do apocalipse que sequer havia sido escrito pelo discípulo amado? As cartas aos gálatas, aos romanos... Ué, mas não é “Sola escriptura”? E se isso é assim, não tem batismo nas águas e nem no Espirito Santo nas Escrituras (Antigo Testamento) a que se referia S. Paulo, nem eucaristia ou santa ceia enquanto ritos sacramentais, como é que é isso, “Sr. Teologia Sistemática”? Risos... Não é “Sola escriptura”? Ora, a palavra Sola (SÓ) indica suficiência... Ah sim, já que não existia a Bíblia, aos cristãos lhes era ensinado ORALMENTE a respeito dos batismos, a respeito da crucificação de um certo carpinteiro, nascido de mãe virgem, que ressuscitou e que em memória Dele deve-se comer e beber do seu sangue... Que existiram tais e tais discípulos, teve um que era um Judas, etc., etc. etc.. Mas, se é Sola escrito, aquilo que é oral não se cogita, não é mesmo? Como é que é isso, Sr. Teologia Sistemática? Até porque, como corolário lógico, se algo é válido, então deverá sê-lo sempre... Naquela época o “Sola escriptura” não valia, não era suficiente? Mas qual ”Sola”? Meio sola-meio-tradição oral? Podia-se então acreditar na tradição (oralidade) transmitida pelos apóstolos a respeito daqueles fatos? Como é que é isso? E ao catecúmeno, na igreja, como lhe era transmitida a instrução de fé? Oralmente? Ué, mas e o Sola? 4) Outra coisa, quem é que selecionou tais e tais livros e rejeitou tais e tais livros e chamou aqueles de inspirados (Theopneustos) e esses de apócrifos? Foi a Igreja ou foi a Sola escriptura? Por qual critério? Foi de maneira oral, mediante determinada tradição, sim ou não, Mister Teologia Sistemática? Risos... 5) Se é que é “Sola Escritura”, na Grande Comissão por que é que Cristo não mandou escrever o evangelho em vez de prega-lo (oral)? Ué, e o Sola? 5) Se na época em que o novo testamento sequer existia, se a regra de fé era o antigo testamento (lei, escritos e os profetas), II Timóteo 3.16, com os seus preceitos judaizantes e legalistas (animais puros e impuros, menstrução, guarda do sábado, etc., etc., etc.,) houve algum complemento quanto à instrução ou até algumas alterações significativas e fundamentais da fé? Se sim, sem Escritura, como é que era transmitida relevantes instruções, Sr. Teologia Sistemática? A observância do domingo, por exemplo, em vez do sábado, o batismo em água e a eucaristia eram transmitidas Sola escriptura? Como é que é isso? Mas escritura a respeito não existia, cáspita! Ou tal complemento ou instrução modificadora era feita oralmente? Certo, mas e o Sola? Risos... 6) Se é que “Sola escriptura”, o fiel devoto biblista pode escolher qualquer livro inspirado como regra de fé, não é mesmo? Sob pena de contradizer-se com a referida parêmia latina, logo, pode ele, sem pestanejar, escolher só o livro de apocalipse, por exemplo, dentre os demais e pronto, concorda? Ué até porque se é “Sola” qq livro inspirado é “Sola”... Pois se não pode ser assim, quem é que diz que não pode? Por quê? E o Sola? Sinuca de bico: vamos à questão do cânon. Quem foi que disse que os livros inseridos no cânon são inspirados? Se foi a Igreja ou outrem, por obvio, não é “Sola escriptura”. Obviedade ululante... Para vc ter uma ideia o livro de Jó quase q não entrou no cânon por um voto apenas... Por fim, se eu for adentrar à questão da herética “Sola fides” vai ficar enorme a resposta, basta que, como se extrai do aprendizado do Trivium: Do verbo salvar, o sujeito que salva é Jesus Cristo, cujo predicado pendula entre fé e obras. Portanto, só a fé é heresia. Podemos continuar sobre o tema, mas, primeiro, quero que “desmonte” as minhas “falácias”, risos, sobre o Flatus vocis “Sola Escritura”... Vamos ver como se sai, já vou avisando, já deve ter percebido, não se sai... Já deve ter percebido, também, que a perfumaria vendida a vc por um jactante professorzinho batista ou presbiteriano, sabe lá, são tantos, na escola dominical, não resiste à verdade. Mas não fique triste, ela pode te libertar! Vamos lá responda às “falácias”, risos. Abraço fraterno.
@@EulaliaFonsecaPereira Aprendi muito com o pastor Franklin, gosto da presbiteriana, mas parece me que o pastor está defendendo uma ideia muito perigosa para os cristãos evangélicos. Colocar em pé de igualdade a ciência e todas as suas correntes com a mesma autoridade da Bíblia é uma blasfêmia e um ensino para destruir a fé. Ainda que não coloque no mesmo nível, mas dê autoridade espiritual para esses livros seculares, mundanos, profanos( não sagrados) é perigoso tanto quanto. Ciência é importante para tratar nossa vida na terra e somente. Ao ouvir essa mensagem fiquei alerta com suas mensagens daqui para frente.
Lendo os comentários me impressiono com a incapacidade de interpretação de várias pessoas, nós brasileiros estamos ruim mesmo... o professor Franklin brilhantemente, expondo a visão da igreja medieval, e o pessoal no comentário formando pressupostos como que ele estivesse afirmando aquilo que ele está apenas citando, e corretamente estabelecendo a compreensão correta do Sola Scriptura numa perspectiva reformada.
Soli Deo glória!!!
Graças a Deus
Muito interessante!
Muito bom❤
O sola scritpura tem que dar a glória a Deus somente.
O sola scriptura tem que anunciar o Cristo, a graça e a fé.
Não é sobre negar as ciências atuais, mas sobre negar a autoridade das ciências sobre os 5 solas.
Da sociologia nem precisa desconfiar, é só correr mesmo. De Weber, Max sai alguma coisa boa?
Muito bom ! Temho uma pergunta: A experiência ai inclui o andar com Deus ? A vida no Espirito?
Exato : solo scriptura significa nada fora doque está escrito porém com interpretação vinda do autor que é o espirito Santos , porém isso é pra quem crê verdadeiramente Que seu criador possa ser consultado , porém a maioria dos pastores evangélicos não creem nada além da teoria , não compreendem que Deus é uma pessoa e não é uma teoria
Que aula de história da religião aprendi muito! Grato 🙏🏻!
Não desconfio de psicologia, psiquiatria, corro delas
Ola sei que o intuito do vídeo é outra coisa.
Mas deveria ter a biblia shedd com uma letra maior.
Sola escriptura,papista disfarçado,se converta.
Sério isso!?
Só uma pergunta. Quem hoje é a tradição que nos orientaria? Reformada, metodista, anglicana ooouuu... a Tradição Católica Apostólica Romana?
A tradição é todo o evangelho contido no novo testamento! Que foi escrito pelos quatros evangelistas mais os autores das cartas! Simples assim!
__ Qualquer coisa que veio depois, inclusive a patrística e bem depois a doutrina reformada, como o calvinismo, são apenas acessórios, que podem ou não ter algum proveito, mas não são normativos para a humanidade...
__Não seremos julgados por Deus pelas institutas de Calvino, nem pelas bulas papais!!!
Muito fraco.
Sem intuito ofensivo (de jeito nenhum), eu diria que (e isso faz largo tempo) pessoas têm se esforçado inutilmente para uma espécie de "INTELECTUALIZAÇÃO" da Bíblia, "INTELECTUALIZAÇÃO" do Evangelho, como se o Evangelho fosse algo de "DIFICÍLIMA" compreensão, o que absolutamente não é verdade, na medida em que a Bíblia, a própria Bíblia, de maneira MARAVILHOSAMENTE e MISTERIOSAMENTE SIMPLES, deixa claro que o Evangelho consiste em *CRER NO SENHOR JESUS* e que a suma dos mandamentos é: *AMAR A DEUS SOBRE TODAS AS COISAS e AMAR AO PRÓXIMO COMO A NÓS MESMOS.*
Desculpem os religiosos que a isso se dedicam: essas coisas de "SOLA", "CINCO SOLAS", "MEIA-SOLA", "TULIPA", "CINCO PONTOS DO CALVINISMO", "CINCO PONTOS DO ARMINIANISMO", "ELEIÇÃO ISSO", "ELEIÇÃO AQUILO", "PREDESTINAÇÃO ASSIM", "PREDESTINAÇÃO MAIS PRA LÁ" etc. representam não mais do que o *ABANDONO DA MENSAGEM REAL,* indiferença para o fato de que o ser humano se encontra mergulhado num *poço de bobagens* sem fim e que são as mesmas bobagens de milênios, invariavelmente envolvendo *DINHEIRO, ENCHER A PANÇA, LASCÍVIA e ESTAR EM EVIDÊNCIA.*
Não tem má compreensão, foi exatamente o que o herege do Lutero queria. Agora criaram centenas, nilhares de igreja e não sabem que caminho seguir.
Só existe uma igreja, o qual Cristo é o cabeça e não o Papa e nem concílio nenhum, e Deus conhece os que são seus, instituições religiosas não são a Igreja e nem Católica ou qualquer outra, a única Igreja verdadeiras são pecadores unidos a Cristo pela fé como pedras vivas que estão sendo edificados para marada e santuário do Senhor.
Corrigindo: São Tomás de Aquino e São Bernardo de Claraval. Outra correção: não seria a tradição acumulada da Igreja, mas a Tradição de SEMPRE. Conservada, e sempre citada. Tradição recebida de Cristo e seus Apóstolos. E a respeito da razão, ela é usada, não como pé de igualdade com a Tradição, mas no sentido de entender melhor o mundo, a criação, e consequentemente Seu Criador, Deus.
O Engraçado é o Professor Franklin tentando defender uma espécie de Tradição, mas ao mesmo tempo, negando a Tradição Católica. Ou seja, por que abrir mão da Tradição Católica, que conserva os ensinamentos apostólicos pra seguir uma Tradição Batista, ou Tradição Luterana?
Essa confusão se deve pois, para CISMAR com a Igreja Católica, Lutero abriu mão de qualquer tradição. Porém, hoje, 500 anos depois, as Igrejas Evangélicas, que já perceberam o ERRO DA SOLA SCRIPTURA, e sua INVIABILIDADE, estão tentando defender uma tradição (seja batista ou luterana) sem dar o braço a torcer pra Tradição Católica Original. kkkkkk
O mesmo vale pra SOLA FIDE, onde Lutero nega as boas obras para salvação, mas os evangélicos de hoje pedem pra vc seguir os mandamentos.....ora, se somente a fé salva, pra que seguir mandamentos? Aí o evangélico responde que a boa obra é fruto da verdadeira fé. Ora, se ela é fruto da verdadeira fé, logo, a obra é importante sim, conforme afirma a Igreja Católica.
Ensim, o debate é longo. E rezo para que os irmãos protestantes/evangélicos retornem pra Doutrina de Cristo, que prega o amor e a CARIDADE acima de qualquer Lei, afinal, se não tiver BOAS OBRAS, de que me vale a fé? "... mesmo que tivesse toda a fé, a ponto de transportar montanhas, se não tiver caridade, não sou nada." (1 Cor 13,2)
A confusão nesse argumento começa pela má compreensão da própria definição de "Tradição" e sua relação com as Escrituras. A defesa da "Tradição de SEMPRE" ignora que a própria Igreja Católica reconhece que a tradição apostólica, tal como entendida, não foi estática. Ao longo da história, novos dogmas foram acrescentados (por exemplo, a Imaculada Conceição e a Assunção de Maria), o que claramente contraria a ideia de uma tradição imutável e universal desde os apóstolos. Portanto, a tradição católica não pode ser equiparada com uma tradição apostólica pura e inalterada. Ela é, ao contrário, uma construção histórica que depende de interpretações eclesiásticas posteriores, muitas vezes em contradição com a própria Escritura, que deveria ser sua base.
A crítica ao "Sola Scriptura" falha em reconhecer que ele não implica o abandono completo da tradição, mas sim coloca a Escritura como a norma final pela qual qualquer tradição deve ser julgada. A tradição só é válida enquanto estiver subordinada à Escritura. O erro do argumento é assumir que os reformadores rejeitaram toda e qualquer tradição, quando na verdade rejeitaram apenas as tradições que distorciam ou adicionavam ao Evangelho de Cristo.
Sobre o "Sola Fide", a distorção central está na afirmação de que Lutero "nega as boas obras para a salvação". Isso demonstra uma falta de compreensão básica do conceito. Lutero nunca negou o valor das boas obras; ele afirmou, com base em Efésios 2:8-10, que as boas obras são resultado natural da fé verdadeira, e não a base para a justificação diante de Deus. Essa distinção é crucial: a justificação é pela fé, mas uma fé viva, que gera obras. Isso é claramente ensinado em Tiago 2:26, onde se lê que "a fé sem obras é morta", mas as obras são evidências, não requisitos para a salvação. Confundir causa e efeito é um erro teológico básico.
A invocação de 1 Coríntios 13:2 sobre a caridade é também mal aplicada. O contexto de Paulo não está debatendo salvação pela fé versus obras, mas sim o papel central do amor cristão na vida do crente. Não se trata de um argumento contra a justificação pela fé, mas de uma exortação à prática do amor, que é o fruto natural de uma fé autêntica.
A crítica às tradições batistas ou luteranas revela um desentendimento da própria natureza da Reforma. A tradição reformada não foi uma "invenção", mas uma recuperação do Evangelho tal como encontrado nas Escrituras, em oposição aos acréscimos que a Igreja Católica foi incorporando ao longo dos séculos. Rejeitar tradições humanas em favor da autoridade suprema das Escrituras não é "cisma", mas um retorno ao ensino apostólico genuíno.
Portanto, o problema da argumentação aqui apresentada não é apenas uma confusão histórica, mas um erro teológico ao não distinguir adequadamente entre a fé que justifica e as obras que evidenciam essa fé. A fé sem amor é, de fato, inútil, mas a obra sem uma fé genuína é igualmente sem valor diante de Deus.
@@andrelucas2438 primeiro, pra vc afirmar que os reformadores abandonaram as "tradições que distorciam ou adicionavam ao Evangelho de Cristo", deveria ser, no mínimo, consenso que as tradições abandonadas faziam isso. PORÉM, NÃO É O CASO.
Todo católico sabe que NENHUMA TRADIÇÃO CATÓLICA É CONTRA AS ESCRITURAS. Na verdade, as tradições A COMPLEMENTAM.
Pra FALAR MAIS CORRETAMENTE, SÃO AS ESCRITURAS QUE COMPLEMENTAM A TRADIÇÃO APOSTÓLICA, visto que, quem veio primeiro FOI A TRADIÇÃO, e somente depois AS ESCRITURAS (do novo testamento, óbvio). Sendo o cânone da bíblia, finalmente definido só no século 4 d.C., quando a Igreja já estava aflorada e tinha passado, DE FORMA ORAL, a tradição e os ensinamentos cristãos.
Portanto, para se falar em TRADIÇÃO, devemos falar em TRADIÇÃO ORAL (que na verdade não é oral, mas escrita, porém, não canônica, o que tornaria a Bíblia um livro gigantesco demais), e TRADIÇÃO ESCRITA, que foi a parte escrita da tradição que FOI CANONIZADA, pela IGREJA CATÓLICA.
Sobre Lutero negar as boas obras, mais uma vez o autor do comentário anterior se nega a aceitar a realidade, pois, ao pegarmos citações do próprio Lutero identificamos: “Quanto mais obras fizermos, tanto menos poderemos conhecer e apreender a Cristo” (WA 40-447. Schriften, Werke, Weimarer Ausgabe).
Ou seja, fazer obras, mesmo as boas, seria algo ruim, pois seria como competir com a salvação dada gratuitamente por Cristo.
“Tudo o que empreenderes, por belo e brilhante que seja, É PECADO, E CONTINUA SENDO PECADO. Faze o que quiseres, não pode senão pecar” (Denifle (Henrique), O.P., Luther et le Lutheranisme, III-179).
Para Lutero, o pecado original turna TUDO QUE FAZEMOS PECADO, ele chega a negar o livre arbítrio em seu livro Arbítrio Escravo ou Nascido Escravo.
Portanto, sem livre arbítrio, consequentemente, o que resta ao ser humano é agarrar à confiança e fé em Cristo, visto que não pode fazer nada pra ajudar a salvar a alma, e se fizer, é mais pecado ainda......bem estranho pensarmos isso hoje em dia, mas era o que Lutero pensava. POR ISSO HOJE EM DIA, os PROTESTANTES ADORAM POSTURAS MAIS NEUTRAS E MAIS CONCILIATÓRIAS COMO ACEITAR A LIBERDADE HUMANA DE NÃO PECAR.
Sigamos com as ideias de Lutero:
"Esta é a doutrina que sabemos eficaz para consolar as consciências. Viveremos sem a lei e nos persuadiremos que os nossos pecados nos foram perdoados” (WA 25-249. Luther, Schriften, Werke, Weimarer Ausgabe).
“Assim vês o quão rico é o homem cristão o batizado que, mesmo querendo, não pode perder sua salvação, por maiores que sejam os seus pecados, a não ser que não queira crer. Nenhum pecado pode condená-lo, a não ser, somente, a incredulidade. Todos os outros, se houver na promessa divina feita ao batizado, são absorvidos pela mesma fé” (WA 6, Schriten, Predigten, Disputationen 1519/20, p. 529, D. Martin Luthers Werk, Weimar).
Além de tudo isso, se a sua consciência ainda te acusar por uma vida de pecados, Lutero manda abafar a voz interior:
“Se a consciência do pecado, te acusa, se põe antes aos teus olhos a ira de Deus {...} não deves ouví-la, mas contra a consciência e contra os teus sentimentos deves julgar que Deus não está irado, que tu não estás condenado”(WA 25-330. Luther, Schriften, Werke, Weimarer Ausgabe).
Portanto, não é que os reformadores "queriam corrigir erros católicos". Eles queriam mesmo, era mudar tudo, romper com a hierarquia da Igreja e espalhar novas doutrinas. que depois, o próprio Lutero viria a reconhecer os erros:
“Os evangélicos são sete vezes piores que outrora. Depois da pregação da nossa doutrina, os homens, entregando-se ao roubo, à mentira, à impostura, à crápula, à embriaguez e a toda espécie de vícios. Expulsamos um demônio e vieram sete piores.” (WA 28-763, D. Marthin Luthers Werke, Weimar) diga-se de passagem, o “demônio” citado, seria o papado.
“Depois que compreendemos não terem as obras obras necessárias para a justificação, ficamos muito mais frios na prática do bem.” (WA 27, Prodigten 1528, p. 443, D. Martin Luthers Werke, Weimar).
Portanto, o próprio Lutero confessa não ser bom o resultado de sua doutrina. Chegando a se arrepender, mas reconhecendo ser tarde demais.
@@andrelucas2438 continuando o comentário anterior:
Sendo assim, pergunto: para uma alma salvar-se, é necessário apenas a fé? Ou tbm o arrependimento?
Acredito que responderás, tbm é necessário o arrependimento dos pecados, caso contrário retornaríamos na heresia luterana extensamente refutadas nestes comentários, portanto só lhe resta afirmar SIM, CONFORME A NOVA DOUTRINA PROTESTANTE (que admite o livre arbítrio e portanto a culpa pelos pecados), O ARREPENDIMENTO É NECESSÁRIO.
Portanto, amigo protestante, você não admite mais SOLA FIDE. Vc tbm admitie o arrependimento junto com a fé para a salvação das almas.
Portanto, vc acabar de descobrir a manha protestante de NEGAR A SOLA FIDE, mas FINGIR OBDECÊ-LA simplesmente pra não admitir a VERDADEIRA DOUTRINA CATÓLICA.
E o desespero de Lutero, ao ver seus inventando novas interpretações, foi tão grande que, ao ser confrontado com as escrituras, ele propôs até mesmo abandoná-la: “ Se os nossos adversários fazem valer a Sagrada Escritura contra jesus Cristo, nós fazemos valer Jesus Cristo contra a Escritura. Do meu lado, tenho o Senhor; Eles tem os servos; nós a cabeça; eles os pés e os membros que devem sujeitar e obedecer a cabeça. Se é mister sacrificar-se a lei ou Jesus Cristo, sacrifique-se a lei, não Jesus Cristo” (Luther, M, Exegetica opera latina, I-387-a).
Mas o que a Bíblia quer dizer então com: “quem crer será salvo”????? Qual a legítima interpretação?
Quando Cristo fala da Fé, a fé que se faz menção não é um mero sentimento que nasce no nosso íntimo e aí termina. Não. TRATA-SE DE UM SENTIMENTO QUE É AO MESMO TEMPO UM PRINCÍPIO DE ATIVIDADE E UMA FONTE DE VIRTUDES E DE BOAS OBRAS. “`Pela fé é que Abraão ofereceu Isaac quando foi provado” (Hb 11,17). “Pela fé é que Raab, que era prostituta, não pereceu com os incrédulos, recebendo aos espias em paz (Hb 31). Pela fé conquistaram reinos, OBRARAM ações de justiça, alcançaram as promessas” (Hb 33).
Sendo assim, quando o Cristão tenta, com a graça de Deus, vencer as suas tentações, observar os mandamentos, convencido que isto é indispensável para a salvação, está fazendo UM ATO DE FÉ em Jesus Cristo que foi LEGISLADOR que lhes MANDOU SEGUIR OS MANDAMENTOS E PRATICAR O AMOR, A CARIDADE, O BEM AO PRÓXIMO, ou seja, agir, com boas obras.
@@tebenedict A falácia central na sua argumentação é a confusão entre os frutos da fé e os meios da justificação. Sua tentativa de refutar o “Sola Fide” revela uma compreensão superficial tanto da doutrina reformada quanto da exegese bíblica. A justificação pela fé, como ensinada por Lutero e confirmada por séculos de exegese bíblica, não nega o arrependimento ou as boas obras, mas coloca cada elemento em seu devido lugar dentro do plano redentor de Deus. Vamos às refutações centrais.
1. Arrependimento e Fé:
Sim, o arrependimento é parte essencial do Evangelho, mas ele é inseparável da fé genuína. O Novo Testamento apresenta arrependimento como uma mudança de mente (metanoia), que ocorre quando alguém se volta a Cristo em fé. O erro está em assumir que arrependimento é algo separado ou adicional à fé, quando, na verdade, é uma manifestação da fé verdadeira. Conforme Paulo ensina em Romanos 10:9-10: “Se, com tua boca, confessares que Jesus é Senhor e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo.” O arrependimento é implícito na genuína fé salvadora, não um ato separado. Assim, afirmar que arrependimento refuta o "Sola Fide" é não entender que ele é parte inseparável de uma fé viva.
2. Sola Fide e as Boas Obras:
A acusação de que o “Sola Fide” nega as boas obras para a salvação distorce o ensino reformado. Tiago 2:26, muitas vezes usado erroneamente para contrapor Paulo, na verdade complementa a doutrina da fé. As obras não são o meio da justificação, mas o fruto que evidencia a fé verdadeira. A fé sem obras é morta, não porque obras justifiquem, mas porque a verdadeira fé é sempre transformadora. Paulo em Efésios 2:8-10 clarifica isso ao dizer que somos salvos pela graça, por meio da fé, "não por obras, para que ninguém se glorie", e que fomos "criados em Cristo Jesus para boas obras". As boas obras são o resultado da salvação, não a causa dela. Negar isso é negar o próprio Evangelho.
3. Citação de Lutero:
Sua citação de Lutero é mal interpretada e fora de contexto. Lutero não estava propondo abandonar as Escrituras, mas enfatizando a centralidade de Cristo em toda a Escritura. Ele estava respondendo aos abusos de interpretação que distorciam a mensagem central da salvação em Cristo para justificar tradições humanas. Quando Lutero fala de sacrificar a “lei” por Cristo, está ecoando o ensino de Paulo em Gálatas 3, onde a Lei é colocada como inferior à promessa da fé em Cristo. Em suma, Lutero estava reafirmando o princípio paulino de que Cristo é o centro da revelação de Deus, não uma negação da Escritura. A deturpação dessa citação é intelectualmente desonesta.
4. Fé como Princípio de Atividade e Virtude:
Concordo que a fé bíblica é viva, ativa e produz virtudes. Isso é exatamente o que o reformador João Calvino enfatizou na sua teologia da fides viva (fé viva). No entanto, onde o seu argumento falha é ao tentar transformar essa fé viva em um sistema de méritos e obras que contribuem para a justificação. A justificação é por fé somente (Romanos 5:1), mas a fé que justifica nunca vem sozinha, pois é acompanhada de frutos. Hebreus 11, citado por você, celebra a fé que resulta em ações, mas nunca sugere que essas ações sejam o fundamento da salvação. Pelo contrário, essas ações são a evidência da fé verdadeira.
5. O Mal Entendimento de Mandamentos e Salvação:
Você afirma que seguir mandamentos é indispensável para a salvação e que isso seria um “ato de fé”. No entanto, isso distorce o próprio papel da Lei no Novo Testamento. Paulo é claro em Romanos 3:20: “Por obras da lei ninguém será justificado.” Os mandamentos de Cristo devem ser seguidos, não para alcançar a justificação, mas porque, uma vez justificados, somos chamados a viver em santidade. Cristo não nos salva porque seguimos os mandamentos; Ele nos salva para que possamos segui-los em resposta à Sua graça. A inversão dessa ordem resulta em uma soteriologia legalista que transforma a salvação em mérito humano, algo claramente refutado nas Escrituras.
Conclusão:
Sua argumentação revela uma insistência em confundir o efeito com a causa. A fé verdadeira, que leva à salvação, gera arrependimento e boas obras. Mas a justificação - o ato pelo qual somos declarados justos diante de Deus - é exclusivamente pela fé em Cristo, e qualquer adição a isso nega a suficiência da obra de Cristo na cruz. A sua tentativa de refutar o “Sola Fide” falha em compreender a essência da fé bíblica e resulta em uma caricatura que a própria Bíblia rejeita.
A doutrina de Cristo é as escrituras;"Examine as escrituras,pois são elas que testificam de mim,e cuidado ter nelas a vida eterna"palavras de Jesus,o Senhor da igreja,para mim basta.Converta-se ao Cristo vivo,abandone o tal senhor morto,ídolo pagão cristianizado por roma.Que Deus tenha piedade de vcs.
O "Sola scriptura" não chega sequer a ser algo, trata-se de um flatus vocis, no máximo uma contradição em termos. Isso é tudo, mais nada. Talvez se insira no rol de perfumaria protestante e é só. Agora, "Sola fides" isso sim é herético em seu fundamento.
A acusação de que o "Sola Scriptura" é um "flatus vocis" revela uma falha em compreender as bases históricas e teológicas da Reforma Protestante. Não se trata de um conceito arbitrário ou subjetivo, mas da defesa da autoridade suprema das Escrituras, algo que a própria Igreja Católica nunca negou formalmente até o Concílio de Trento, quando elevou tradições humanas ao nível das Escrituras. A essência do "Sola Scriptura" é afirmar que a Palavra de Deus, inspirada e infalível, está acima de qualquer interpretação humana, seja de concílios, papas ou tradições. A negação dessa premissa implica que há outra autoridade final além de Deus revelado nas Escrituras, uma suposição que, filosoficamente, coloca a autoridade humana acima da divina, o que é autocontraditório e perigoso.
Quanto ao "Sola Fide", a acusação de heresia é igualmente vazia. A justificação pela fé não é uma inovação protestante, mas o cerne da mensagem paulina, conforme Romanos 3:28, onde o apóstolo afirma: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei." O argumento contrário distorce o Evangelho de Cristo, que nos chama a confiar na obra completa dEle, não em méritos humanos. Qualquer sistema que negue isso coloca o homem como co-redentor, violando a própria essência da redenção bíblica.
Atacar os princípios reformados sem examinar suas raízes demonstra um despreparo lógico e teológico. A crítica aqui, portanto, não é ao protestantismo, mas a uma falta de entendimento do que ele realmente ensina.
catOlavista falando em "perfumaria". 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣 Falemos, pois, das penitências, do purgatório, da intercessão dos santos, da hiperdulia a Maria (ou seria Diana/Ártemis de Éfeso travestida para agradar os idólatras pagaos?), do papado e sua sucessão viciada e maquiada, da infalibilidade papal et tutti quanti 🤌🏼💩
Vc expôs seu desejo. Deveria ter fundamentado um argumento ao invés de repetir um jargão que parece inteligente, mas é falacioso. Sua afirmação n é crível, levando em conta como se deu a formação do Canon e o que nele está escrito, a igreja n pode ser aquela que valida às escrituras. Pois, à palavra, que lá está escrita, provém de um Deus que jura por si msm. O termo em discussão é perfeito para descrever às escrituras.
Pois o senhor que à inspirou n mente, n se arrepende e n entra em contradição.
Se vc conseguir desmontar a ideia de sola scriptura utilizando somente scriptura, reconheço que estou errado.
Obviamente, o contexto histórico e cultural dos textos tbm podem ser aproveitados, quando a intenção é trazer clareza ao que está escrito.
A acusação de que o "Sola Scriptura" é um "flatus vocis" revela uma falha em compreender as bases históricas e teológicas da Reforma Protestante. Não se trata de um conceito arbitrário ou subjetivo, mas da defesa da autoridade suprema das Escrituras, algo que a própria Igreja Católica nunca negou formalmente até o Concílio de Trento, quando elevou tradições humanas ao nível das Escrituras. A essência do "Sola Scriptura" é afirmar que a Palavra de Deus, inspirada e infalível, está acima de qualquer interpretação humana, seja de concílios, papas ou tradições. A negação dessa premissa implica que há outra autoridade final além de Deus revelado nas Escrituras, uma suposição que, filosoficamente, coloca a autoridade humana acima da divina, o que é autocontraditório e perigoso.
Quanto ao "Sola Fide", a acusação de heresia é igualmente vazia. A justificação pela fé não é uma inovação protestante, mas o cerne da mensagem paulina, conforme Romanos 3:28, onde o apóstolo afirma: "Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei." O argumento contrário distorce o Evangelho de Cristo, que nos chama a confiar na obra completa dEle, não em méritos humanos. Qualquer sistema que negue isso coloca o homem como co-redentor, violando a própria essência da redenção bíblica.
Atacar os princípios reformados sem examinar suas raízes demonstra um despreparo lógico e teológico. A crítica aqui, portanto, não é ao protestantismo, mas a uma falta de entendimento do que ele realmente ensina.
@@brunoalmeida9428 Errado. “Desejo” não tem nada que ver com coisa alguma. O que tem é a pura e simples constatação de um fato, ou melhor, de dois. Primeiro ao “Flatus vocis”: 1) O “Só as Escrituras” contradiz-se à medida que não existe nas Escrituras o “Só as Escrituras”, capitche? Já começa daí... Contradição em termos... Vá lá, se é que chega a ser algo, mas não é, é um nada teológico, é só um brocardo latino; E daí que o seu desafio, Risos, “Se vc conseguir desmontar a ideia de sola scriptura utilizando somente scriptura, reconheço que estou errado”, já deu com os burros n’água amigo, pois é, não existe nas Escrituras o “Só as Escrituras”... 2) Na Carta escrita pelo apóstolo dos gentios, II Timóteo 3:16, tem-se a utilidade e o proveito delas, Escrituras, para um monte de coisas, mas em nenhum lugar está escrita a palavrinha suficiente, pois, útil e proveitoso não indicam suficiência delas, Escrituras... logo, portanto, “Sola escriptura” não diz com nada, nada, nada; 3) E mais, tanto não é suficiente que Paulo referiu-se àquelas Escrituras “divinamente inspiradas” ao Tanakh, até porque enquanto escrevia as suas cartas elas não se inseriam automática e milagrosamente em cânon algum, até porque o novo testamento sequer estava formado... Isto quer dizer isto: você está numa enrascada amigo... Pois, como é que ficavam os cristãos, mormente os gentios sem os evangelhos, sem as cartas paulinas, sem o livro do apocalipse que sequer havia sido escrito pelo discípulo amado? As cartas aos gálatas, aos romanos... Ué, mas não é “Sola escriptura”? E se isso é assim, não tem batismo nas águas e nem no Espirito Santo nas Escrituras (Antigo Testamento) a que se referia S. Paulo, nem eucaristia ou santa ceia enquanto ritos sacramentais, como é que é isso, “Sr. Teologia Sistemática”? Risos... Não é “Sola escriptura”? Ora, a palavra Sola (SÓ) indica suficiência... Ah sim, já que não existia a Bíblia, aos cristãos lhes era ensinado ORALMENTE a respeito dos batismos, a respeito da crucificação de um certo carpinteiro, nascido de mãe virgem, que ressuscitou e que em memória Dele deve-se comer e beber do seu sangue... Que existiram tais e tais discípulos, teve um que era um Judas, etc., etc. etc.. Mas, se é Sola escrito, aquilo que é oral não se cogita, não é mesmo? Como é que é isso, Sr. Teologia Sistemática? Até porque, como corolário lógico, se algo é válido, então deverá sê-lo sempre... Naquela época o “Sola escriptura” não valia, não era suficiente? Mas qual ”Sola”? Meio sola-meio-tradição oral? Podia-se então acreditar na tradição (oralidade) transmitida pelos apóstolos a respeito daqueles fatos? Como é que é isso? E ao catecúmeno, na igreja, como lhe era transmitida a instrução de fé? Oralmente? Ué, mas e o Sola? 4) Outra coisa, quem é que selecionou tais e tais livros e rejeitou tais e tais livros e chamou aqueles de inspirados (Theopneustos) e esses de apócrifos? Foi a Igreja ou foi a Sola escriptura? Por qual critério? Foi de maneira oral, mediante determinada tradição, sim ou não, Mister Teologia Sistemática? Risos... 5) Se é que é “Sola Escritura”, na Grande Comissão por que é que Cristo não mandou escrever o evangelho em vez de prega-lo (oral)? Ué, e o Sola? 5) Se na época em que o novo testamento sequer existia, se a regra de fé era o antigo testamento (lei, escritos e os profetas), II Timóteo 3.16, com os seus preceitos judaizantes e legalistas (animais puros e impuros, menstrução, guarda do sábado, etc., etc., etc.,) houve algum complemento quanto à instrução ou até algumas alterações significativas e fundamentais da fé? Se sim, sem Escritura, como é que era transmitida relevantes instruções, Sr. Teologia Sistemática? A observância do domingo, por exemplo, em vez do sábado, o batismo em água e a eucaristia eram transmitidas Sola escriptura? Como é que é isso? Mas escritura a respeito não existia, cáspita! Ou tal complemento ou instrução modificadora era feita oralmente? Certo, mas e o Sola? Risos... 6) Se é que “Sola escriptura”, o fiel devoto biblista pode escolher qualquer livro inspirado como regra de fé, não é mesmo? Sob pena de contradizer-se com a referida parêmia latina, logo, pode ele, sem pestanejar, escolher só o livro de apocalipse, por exemplo, dentre os demais e pronto, concorda? Ué até porque se é “Sola” qq livro inspirado é “Sola”... Pois se não pode ser assim, quem é que diz que não pode? Por quê? E o Sola? Sinuca de bico: vamos à questão do cânon. Quem foi que disse que os livros inseridos no cânon são inspirados? Se foi a Igreja ou outrem, por obvio, não é “Sola escriptura”. Obviedade ululante... Para vc ter uma ideia o livro de Jó quase q não entrou no cânon por um voto apenas... Por fim, se eu for adentrar à questão da herética “Sola fides” vai ficar enorme a resposta, basta que, como se extrai do aprendizado do Trivium: Do verbo salvar, o sujeito que salva é Jesus Cristo, cujo predicado pendula entre fé e obras. Portanto, só a fé é heresia. Podemos continuar sobre o tema, mas, primeiro, quero que “desmonte” as minhas “falácias”, risos, sobre o Flatus vocis “Sola Escritura”... Vamos ver como se sai, já vou avisando, já deve ter percebido, não se sai... Já deve ter percebido, também, que a perfumaria vendida a vc por um jactante professorzinho batista ou presbiteriano, sabe lá, são tantos, na escola dominical, não resiste à verdade. Mas não fique triste, ela pode te libertar! Vamos lá responda às “falácias”, risos. Abraço fraterno.
Esse pastor não é cristão de facto. É um belo teórico, vazio de Deus.
Porque você fala isso?
@@EulaliaFonsecaPereira Aprendi muito com o pastor Franklin, gosto da presbiteriana, mas parece me que o pastor está defendendo uma ideia muito perigosa para os cristãos evangélicos. Colocar em pé de igualdade a ciência e todas as suas correntes com a mesma autoridade da Bíblia é uma blasfêmia e um ensino para destruir a fé. Ainda que não coloque no mesmo nível, mas dê autoridade espiritual para esses livros seculares, mundanos, profanos( não sagrados) é perigoso tanto quanto. Ciência é importante para tratar nossa vida na terra e somente. Ao ouvir essa mensagem fiquei alerta com suas mensagens daqui para frente.