É engraçado a mídia pautar uma tecnologia chinesa para combater enchentes e, ao mesmo tempo, defender ferrenhamente o teto de gastos que impede uma tecnologia desse tamanho.
sem ser vira-latismo, mas no Brasil é mais provável ocorrer corrupção, empresário fechando contrato com o Estado sem exigência grande por parte do Estado, etc. For fazer um plano de desenvolvimento tem q primeiro olhar os fracassos nosso e ver onde errou: Getúlio, ditadura militar, programa de computadores, indústria naval, indústria automobilística etc
@@sasukeblixeu sei que to errado no q vou dizer, mas é o youtube kkkk Se sempre que uma medida for pensada, a gente colocar na balança a corrupção, é melhor deixar de planejar de uma vez e entregar tudo pros entes privados de uma vez. A Argentina tá do nosso lado, vive uma situação econômica lamentável, incomparavelmente pior que a nossa, mas lá a infraestrutura pelo menos de regiões centrais é muito bem pensada e executada. E se tu procurar certinho vai encontrar meio mundo de falcatrua no meio das licitações feitas por lá. Se não tiver sequer um projeto, nada vai acontecer
@@pedrohenoc De fato o que você fala é verdade, mas a iniciativa privada(IP) é o lugar que mais ocorre corrupção (de todo tipo - financeira ou não), então se entregarmos tudo pra iniciativa privada a corrupção ocorrerá sem que possamos descobri-la. A diferença é que na IP as informações não são públicas, então só aparecem quando o rombo chega na casa dos 40 BI como nas Americanas. Eu entendi que você não está defendendo a IP, mas no trecho que vc fala sobre a IP deu a entender q a IP não teria corrupção e comentei só pra destacar a corrupção que acontece e muito na IP.
Jones, as esquerdas brasileiras não debatem urbanismo a sério, e digo isso como alguém que é militante do direito a cidade, e que passou mais de 10 anos em um partido de esquerda e que nunca implantou um setorial de direito a cidade, e que no único grupo que teve sobre o tema, os debates sempre foram muito rasos. Essas experiências que você citou são todas que envolvem tecnologias de ponta e pesados investimentos públicos que são todos inspirados em países desenvolvidos, porém existem soluções de baixo custo, estratégias bioclimáticas, engenharia verde e bioconstrução, que países da América Latina e África estão fazendo a anos, e que não são estudados como deveria se quer nas universidades e muito menos nos partidos de esquerda.
depende de qual esquerda vc ta falando... se é aquela institucional dependente da organização de partidos, concordo plenamente. Mas minha experiência junto ao MST e MTST me mostraram que esses debates não são apenas latentes mas fundamentais. Agora mesmo no coletivo da cozinha comunitaria que organizamos na época da pandemia, está rolando uma formação sobre a urbanização brasileira e sobre direito à cidade.
Muito boa consideração. Tb sou da área, formada em arq e urb há 10 anos e concordo muito sobre o nao reconhecimento do debate urbano. Acho até que é uma palavra/ termo pouco nomeado e que reflete na deslegitimação tb da prática. Por ex, não nos respeitamos como pensadores urbanistas nem entre colegas formados.. Um pouco pq sabemos que o urbanista da cidade atualmente é o capital. Tb vemos pouca representatividade; de urbanistas, de métodos, desenhos e planos, a nao ser se estiver imerso no campo academico, ou em cargo publico. Uma ruptura e distanciamento desde aí p sociedade
eu tô estudando pro enem agora com sonhos de virar urbanista mas sempre fico pensando em como nunca me realizaria na área porque conhecimento técnico não me daria poder político e econômico pra efetuar as mudanças que eu queria ver no espaço urbano. esse video conversa muito com o que anda se passando na minha cabeça. sempre bom te ouvir. você é uma pessoa de muita clareza.
Você pode até não ter o poder político pra executar (quando se formar), mas poderá contribuir no debate e influenciar retornando o conhecimento para a sociedade. A maior parte das coisas que podemos mudar não depende de nós, mas sim de conseguirmos influenciar os outros para uma compreensão melhor do debate. O Jones é um bom exemplo pra se pensar, se ele no início da graduação pensasse sobre o "poder político" que teria no debate público, acredito q ele chegaria a mesma conclusão que você, mas a vivência e a prática definem o nosso caminho. Espero que você entre nessa área e contribua futuramente para esse debate também.
Trabalho e sou ativista no urbanismo e você deu a letra coberto de razão. Há um tecno entusiasmo que inclusive gente de esquerda adota, que é completamente cego às relações de poder, dinheiro, espaço e produção. Acertadissimo, especialmente em ano de eleição apontar isso.
Você é muito sábio. O mesmo acontece com a saúde, Jones. Investimos e gastamos HORRORES com a DOENÇA e não com SAÚDE!!! Pesquisa serve prá aplicar no BRASIL. E não prá ser chamado de doutor e guardar o saber na gaveta! É inacreditável!! É revoltante.
Gostei demais da pauta, Jones! Poderia fazer uma série voltada para planejamento de adaptação climática nas cidades brasileiras. Utilidade pública e informação necessária de estar na disputa.
Jones, moro em Curitiba há 11 anos. Saí da Paraíba sempre admirando o transporte urbano e as ideias de mobilidade urbana de Curitiba. Sempre sonhei soluções urbanas para minha cidade, Campina Grande/PB, que passasse por um planejamento de transporte coletivo semelhante ao daqui de Curitiba, por sua eficiência frente ao que se tem em CG. Depois vi que aqui tem o IPUCC, instituto criado em 1965 que acompanha e orienta a implantação do Plano Diretor proposto. O plano diretor de Curitba é bastante interessante, tem suas contradições, interesses, mas é bem interessante. Costumo dizer pra minha mulher, que é daqui, que Curitibano é mal acostumdo.
Oi alberto, comentei ali em cima que achei a descrição de Recife dele muito semelhante à Curitiba. Ambas cidades que querem vender imagens de "moderninhas" enquanto não são capazes de lidar com os problemas básicos. Eu trabalhei no IPPUC, participei de vários conselhos da cidade na época da revisão do último plano diretor e tô ligado como são tomadas as decisões por lá. As únicas pessoas que tem poder de decisão são os representantes das empresas do capital imobiliário.
@@KauanFonseca Ah sim, quanto a isso eu não tenho dúvida. Com certeza as decisões são tomadas pra beneficiar os grandes. Mas minha questão não é essa. A questão é que existe um horizonte de planejamento, diferente de muitas cidades onde vou e que são "remendadas". Da pra ver que não pensaram 5 anos a frente pra fazer tais obras. Veja, em 2011 estive em um congresso de mobilidade urbana no Nordeste e lá o ex-diretor de integração de mobilidade metropolitana da Grande Recife já mostravam exemplos alemães cujo ia ser seguido e que era uma solução viável e, na visão dele, boa. Passados quase 14 anos e o atual prefeito ainda está mostrando soluções europeias. Curitiba é diferente. Mesmo com suas contradições, que são muitas, por exemplo a especulação em eixos trinários entre outras coisas, você enxerga uma unidade de trabalhos ao longo dos anos. Coisa, que sem sombra de dúvidas, falta lá em Campina Grande na paraíba, onde nasci e vivi por 23 anos. E é que eu estou falando apenas de transporte público.
Jones, temos que conseguir fazer audiovisual das suas publicações. Escolher as melhores... pra facilitar a "imaginação" das pessoas sobre o assunto. Ta muito interessante o trabalho que você está tecendo. Super importante acessar todas as idades e sincronizar mais mentes.
Alguns dias atrás dei uma entrevista na rádio mundial FM sobre política e tecnologia, pra um projeto que estou trabalhando para o governo aqui do RS. Infelizmente este vídeo explica muito bem porque meu projeto nunca será implementado...
Achei perfeita sua colocação, Jones. Sou arquiteto e pesquisador universitário e quando chegou essa bala de prata como a da "cidade esponja" fiquei de cara. Além de todos os problemas que você apontou, fica parecendo que tem um monte de idiota nas universidades brasileiras que nunca pensou em soluções para as nossas cidades. Basta dar um rolê pelos repositórios de teses e dissertações, que aliás são públicas, para se ter uma ideia disso. Arquitetura, urbanismo e planejamento urbano não estão restritas à técnica ou à estética, são questões políticas.
Salve Camarada. Velho, nada que transforme significativamente a vida do povo trabalhador enquanto o neoliberalismo pautar a economia política brasileira. Você disse tudo irmão.
Estava sentindo falta de algo vendo esses debates sobre cidades esponjas da china, não conseguia ver isso como solução para os problemas do RS ou do resto do país, e agora descobri o porque com esse vídeo.
Gosto do seu modo crítico e direto de expor suas ideias. Aliás, poucos colocam as durezas e sofrimentos vividos pelos trabalhadores em pauta. Sempre apresentando uma perspectiva positiva em prol do coletivo brasileiro comum em suas falas.
Na cidade de São Paulo, o engenheiro Saturnino de Brito propunha que as margens do rio Tietê fossem ocupadas por parques. Deve ser para eliminar ou reduzir os impactos das cheias. Isto foi proposto há cem anos ou quase. Infelizmente ele não foi ouvido.
A hora de derrubar o teto de gastos é agora, esse ano! É necessário demais que alguém coloque o dedo na ferida e diga que só será possível crescer sem o teto de gastos. E isso não é vozes da minha cabeça, tem estudo científico mostrando que países em desenvolvimento só crescem sem teto de gastos. As pessoas ainda acham que o orçamento público é igual ao orçamento familiar. É bizarro ver o PT despolitizando esse tema.É bizarro ver um governador neolib pedindo um “Plano marshall” num contexto de teto de gastos.
Várias semelhanças de Recife com Curitiba, que sempre propagandeou ser uma cidade modelo, capital europeia do brasil e o caramba a quatro, mas hoje tem a passagem de onibus mais cara do Brasil, dominada por um cartel que mantém um sistema precário e deficiente. Já fui estagiário na autarquia de planejamento urbano da cidade, que embora tenha pessoas bem intencionadas, é dominada por burocrátas a serviço do capital imobiliário. Embora o estatuto da metrôpole obrigue a realização de conselhos da cidade, esses espaços "democráticos" são dominados pelas incorporadoras imobiliárias que inviabilizam qualquer debate. Enquanto isso, a cidade ganha um prêmio de "cidade mais inteligente", e posteriormente descobre-se que a prefeitura realizou uma grande doação para a instituição responsável pelo prêmio. Como doutorando em planejamento urbano, concordo com tudo o que o Jones falou. Estou também muito descrente com a perspectiva de um planejamento urbano que não seja insurgente. Infelizmente tampouco podemos esperar a revolução para construir aternativas, pois entendo que a revolução se dá também a partir da construção dessas alternativas. Desde o surgimento das cidades, as populações marginalziadas encontraram maneiras de inventar suas condições de sobrevivência através de uma diversidade de tecnologias sociais. Em um cenário onde todas as esferas da administração pública estão involucradas com quem vê as cidades como seus meros balcões de negócio, é bastante ingênuo pensar que grandes soluções de planejamento internacionais possam ser aplicadas na nossa realidade. Creio, nesse cenário, ser mais pertinente focar nas práticas de resistencia cotidiana de quem mais sofre com a perversidade do planejamento urbano, aí sim está a criatividade capaz de resistir às mudanças climáticas.
Uma dúvida me surgiu aqui. Foi dito que devido ao Teto de Gastos, não é possível fazer investimentos constantes e crescentes para um projeto de reforma urbana. Porém, não seria possível realizar um projeto desse caráter em nível estadual? Por exemplo, se o governo de qualquer estado estiver disposto a investir seus recursos pra uma reforma urbana ele não poderia? Até que ponto os governos estaduais possuem autonomia e capacidade pra realizar algo desse porte? A atual política fiscal afeta tbm o caráter estadual?
Há de se pensar também na agricultura familiar e nos pequenos agricultores. Qual o plano que o Brasil tem no que diz respeito à mudança climática para as populações rurais? Agora, quanto ao planejamento urbano, eu me pergunto onde estão os engenheiros civis, os arquitetos do Brasil que pensam a organização e adaptação urbana do país? Eu não os vejo falar ao menos nas mídias tradicionais. É muita falação e crítica negativa, mas nada propositivo daquilo que já podemos, sabemos fazer e plano de ação a curto, medio e longo prazo. A população fica irritada com a falação e constato apenas.
É evidente que as pessoas falam muito mas não fazem nada. É nojento que um político tenha a coragem de sequer citar assuntos como o urbanismo sabendo muito bem que nada vai ser feito. Se o problema fosse só o comodismo estaria tudo bem, o problema é que as coisas foram feitas para serem assim, e agora so fingem que não era e que só somos atrasados.
Não existem "cidades brasileiras". O que temos são arremedos do que os europeus trouxeram para cá. E segue sendo assim. Quando se fala em "cidade moderna" a referência é sempre uma cidade europeia, num contexto totalmente outro que o existente aqui. É Barcelona, é Copenhagen, É Berlin... por aí
REFORMAS URBANAS, INCLUINDO AÍ MOBILIDADE URBANA, URBANIZAÇÃO, HABITAÇÃO E ETC....PRECISAM DE MUITA GRANA. ACHO QUE É COISA PARA, NO MÍNIMO, R$ 1 TRILHÃO EM 10 ANOS, POR EXEMPLO. NÃO TEM COMO FAZER ISSO COM O TETO DE GASTOS. ISSO É FATO.
A esquerda precisa ser vanguarda no debate sobre reforma urbana, é uma demanda urgentíssima pra toda cidade brasileira, em sp todo ano alaga nos bairros periféricos, todo ano todo mundo perde tudo, nada acontece feijoada
Jones, por que a Marina Silva não fala nada? Isso é sério, uma ministra que deveria estar à frente disso tudo, mas quem é chamado e exaltado é um político de quinta categoria, Paulo Pimenta. Assim, não dá!!!😮
Como se dá o enfrentamento aos interesses do capital imobiliário, nas cidades dos países do capitalismo central, para a implementação de políticas socioambientais de prevenção a eventos climáticos severos?
É engraçado a mídia pautar uma tecnologia chinesa para combater enchentes e, ao mesmo tempo, defender ferrenhamente o teto de gastos que impede uma tecnologia desse tamanho.
sem ser vira-latismo, mas no Brasil é mais provável ocorrer corrupção, empresário fechando contrato com o Estado sem exigência grande por parte do Estado, etc. For fazer um plano de desenvolvimento tem q primeiro olhar os fracassos nosso e ver onde errou: Getúlio, ditadura militar, programa de computadores, indústria naval, indústria automobilística etc
ou passar pano pro Leite e Cia que fizeram muitas besteiras no RS relativo a isso...
@@sasukeblixeu sei que to errado no q vou dizer, mas é o youtube kkkk
Se sempre que uma medida for pensada, a gente colocar na balança a corrupção, é melhor deixar de planejar de uma vez e entregar tudo pros entes privados de uma vez.
A Argentina tá do nosso lado, vive uma situação econômica lamentável, incomparavelmente pior que a nossa, mas lá a infraestrutura pelo menos de regiões centrais é muito bem pensada e executada. E se tu procurar certinho vai encontrar meio mundo de falcatrua no meio das licitações feitas por lá.
Se não tiver sequer um projeto, nada vai acontecer
Isso é metodo. Eles estrangulam e desmontam o estado pra depois apontar a ineficiência do mesmo e abrir espaço pra iniciativa privada
@@pedrohenoc De fato o que você fala é verdade, mas a iniciativa privada(IP) é o lugar que mais ocorre corrupção (de todo tipo - financeira ou não), então se entregarmos tudo pra iniciativa privada a corrupção ocorrerá sem que possamos descobri-la. A diferença é que na IP as informações não são públicas, então só aparecem quando o rombo chega na casa dos 40 BI como nas Americanas.
Eu entendi que você não está defendendo a IP, mas no trecho que vc fala sobre a IP deu a entender q a IP não teria corrupção e comentei só pra destacar a corrupção que acontece e muito na IP.
Jones, as esquerdas brasileiras não debatem urbanismo a sério, e digo isso como alguém que é militante do direito a cidade, e que passou mais de 10 anos em um partido de esquerda e que nunca implantou um setorial de direito a cidade, e que no único grupo que teve sobre o tema, os debates sempre foram muito rasos. Essas experiências que você citou são todas que envolvem tecnologias de ponta e pesados investimentos públicos que são todos inspirados em países desenvolvidos, porém existem soluções de baixo custo, estratégias bioclimáticas, engenharia verde e bioconstrução, que países da América Latina e África estão fazendo a anos, e que não são estudados como deveria se quer nas universidades e muito menos nos partidos de esquerda.
depende de qual esquerda vc ta falando... se é aquela institucional dependente da organização de partidos, concordo plenamente. Mas minha experiência junto ao MST e MTST me mostraram que esses debates não são apenas latentes mas fundamentais. Agora mesmo no coletivo da cozinha comunitaria que organizamos na época da pandemia, está rolando uma formação sobre a urbanização brasileira e sobre direito à cidade.
Muito boa consideração. Tb sou da área, formada em arq e urb há 10 anos e concordo muito sobre o nao reconhecimento do debate urbano. Acho até que é uma palavra/ termo pouco nomeado e que reflete na deslegitimação tb da prática. Por ex, não nos respeitamos como pensadores urbanistas nem entre colegas formados.. Um pouco pq sabemos que o urbanista da cidade atualmente é o capital. Tb vemos pouca representatividade; de urbanistas, de métodos, desenhos e planos, a nao ser se estiver imerso no campo academico, ou em cargo publico. Uma ruptura e distanciamento desde aí p sociedade
Só pedrada, Jones!
eu tô estudando pro enem agora com sonhos de virar urbanista mas sempre fico pensando em como nunca me realizaria na área porque conhecimento técnico não me daria poder político e econômico pra efetuar as mudanças que eu queria ver no espaço urbano. esse video conversa muito com o que anda se passando na minha cabeça. sempre bom te ouvir. você é uma pessoa de muita clareza.
Bem vindo ao clube
É foda amigo
Você pode até não ter o poder político pra executar (quando se formar), mas poderá contribuir no debate e influenciar retornando o conhecimento para a sociedade. A maior parte das coisas que podemos mudar não depende de nós, mas sim de conseguirmos influenciar os outros para uma compreensão melhor do debate. O Jones é um bom exemplo pra se pensar, se ele no início da graduação pensasse sobre o "poder político" que teria no debate público, acredito q ele chegaria a mesma conclusão que você, mas a vivência e a prática definem o nosso caminho. Espero que você entre nessa área e contribua futuramente para esse debate também.
@@emersonfreitas6102ótimo comentário, camarada. Se não existe o cenário que queremos, não há saída a não ser contribuir para que passe a existir.
Trabalho e sou ativista no urbanismo e você deu a letra coberto de razão. Há um tecno entusiasmo que inclusive gente de esquerda adota, que é completamente cego às relações de poder, dinheiro, espaço e produção. Acertadissimo, especialmente em ano de eleição apontar isso.
Você é muito sábio. O mesmo acontece com a saúde, Jones. Investimos e gastamos HORRORES com a DOENÇA e não com SAÚDE!!! Pesquisa serve prá aplicar no BRASIL. E não prá ser chamado de doutor e guardar o saber na gaveta! É inacreditável!! É revoltante.
O que falta é a classe operária tomar os meios de produção.
Gostei demais da pauta, Jones! Poderia fazer uma série voltada para planejamento de adaptação climática nas cidades brasileiras. Utilidade pública e informação necessária de estar na disputa.
O homem tá uma máquina de vídeos 🤖 gostamos assim!
Jones, moro em Curitiba há 11 anos. Saí da Paraíba sempre admirando o transporte urbano e as ideias de mobilidade urbana de Curitiba. Sempre sonhei soluções urbanas para minha cidade, Campina Grande/PB, que passasse por um planejamento de transporte coletivo semelhante ao daqui de Curitiba, por sua eficiência frente ao que se tem em CG. Depois vi que aqui tem o IPUCC, instituto criado em 1965 que acompanha e orienta a implantação do Plano Diretor proposto. O plano diretor de Curitba é bastante interessante, tem suas contradições, interesses, mas é bem interessante. Costumo dizer pra minha mulher, que é daqui, que Curitibano é mal acostumdo.
Oi alberto, comentei ali em cima que achei a descrição de Recife dele muito semelhante à Curitiba. Ambas cidades que querem vender imagens de "moderninhas" enquanto não são capazes de lidar com os problemas básicos. Eu trabalhei no IPPUC, participei de vários conselhos da cidade na época da revisão do último plano diretor e tô ligado como são tomadas as decisões por lá. As únicas pessoas que tem poder de decisão são os representantes das empresas do capital imobiliário.
@@KauanFonseca Ah sim, quanto a isso eu não tenho dúvida. Com certeza as decisões são tomadas pra beneficiar os grandes. Mas minha questão não é essa. A questão é que existe um horizonte de planejamento, diferente de muitas cidades onde vou e que são "remendadas". Da pra ver que não pensaram 5 anos a frente pra fazer tais obras. Veja, em 2011 estive em um congresso de mobilidade urbana no Nordeste e lá o ex-diretor de integração de mobilidade metropolitana da Grande Recife já mostravam exemplos alemães cujo ia ser seguido e que era uma solução viável e, na visão dele, boa. Passados quase 14 anos e o atual prefeito ainda está mostrando soluções europeias. Curitiba é diferente. Mesmo com suas contradições, que são muitas, por exemplo a especulação em eixos trinários entre outras coisas, você enxerga uma unidade de trabalhos ao longo dos anos. Coisa, que sem sombra de dúvidas, falta lá em Campina Grande na paraíba, onde nasci e vivi por 23 anos. E é que eu estou falando apenas de transporte público.
Jones, temos que conseguir fazer audiovisual das suas publicações. Escolher as melhores... pra facilitar a "imaginação" das pessoas sobre o assunto. Ta muito interessante o trabalho que você está tecendo. Super importante acessar todas as idades e sincronizar mais mentes.
Alguns dias atrás dei uma entrevista na rádio mundial FM sobre política e tecnologia, pra um projeto que estou trabalhando para o governo aqui do RS. Infelizmente este vídeo explica muito bem porque meu projeto nunca será implementado...
Achei perfeita sua colocação, Jones. Sou arquiteto e pesquisador universitário e quando chegou essa bala de prata como a da "cidade esponja" fiquei de cara. Além de todos os problemas que você apontou, fica parecendo que tem um monte de idiota nas universidades brasileiras que nunca pensou em soluções para as nossas cidades. Basta dar um rolê pelos repositórios de teses e dissertações, que aliás são públicas, para se ter uma ideia disso. Arquitetura, urbanismo e planejamento urbano não estão restritas à técnica ou à estética, são questões políticas.
Jones sem dúvidas faz o debate mais avançado na esquerda radical.
Saravá camarada Jones! 🤘🏽
Salve Camarada. Velho, nada que transforme significativamente a vida do povo trabalhador enquanto o neoliberalismo pautar a economia política brasileira. Você disse tudo irmão.
👏👏👏
Estava sentindo falta de algo vendo esses debates sobre cidades esponjas da china, não conseguia ver isso como solução para os problemas do RS ou do resto do país, e agora descobri o porque com esse vídeo.
Gosto do seu modo crítico e direto de expor suas ideias. Aliás, poucos colocam as durezas e sofrimentos vividos pelos trabalhadores em pauta. Sempre apresentando uma perspectiva positiva em prol do coletivo brasileiro comum em suas falas.
2:14 O termo mais amplamente utilizado é doenças negligenciadas, caso se interessem em pesquisar artigos
Na cidade de São Paulo, o engenheiro Saturnino de Brito propunha que as margens do rio Tietê fossem ocupadas por parques. Deve ser para eliminar ou reduzir os impactos das cheias. Isto foi proposto há cem anos ou quase. Infelizmente ele não foi ouvido.
A hora de derrubar o teto de gastos é agora, esse ano! É necessário demais que alguém coloque o dedo na ferida e diga que só será possível crescer sem o teto de gastos. E isso não é vozes da minha cabeça, tem estudo científico mostrando que países em desenvolvimento só crescem sem teto de gastos. As pessoas ainda acham que o orçamento público é igual ao orçamento familiar. É bizarro ver o PT despolitizando esse tema.É bizarro ver um governador neolib pedindo um “Plano marshall” num contexto de teto de gastos.
Antes de pensarmos na transformação urbana do país, temos que parar atacar os mínimos constitucionais.
Temos que atacar essa constituição sim! Essa merda tem que ser queimada porra! Ela é fruto da democracia burguesa
EXCELENTE
Boa!
Jones, vc é f.... demais! Obrigada ✊️❤️
Várias semelhanças de Recife com Curitiba, que sempre propagandeou ser uma cidade modelo, capital europeia do brasil e o caramba a quatro, mas hoje tem a passagem de onibus mais cara do Brasil, dominada por um cartel que mantém um sistema precário e deficiente. Já fui estagiário na autarquia de planejamento urbano da cidade, que embora tenha pessoas bem intencionadas, é dominada por burocrátas a serviço do capital imobiliário. Embora o estatuto da metrôpole obrigue a realização de conselhos da cidade, esses espaços "democráticos" são dominados pelas incorporadoras imobiliárias que inviabilizam qualquer debate. Enquanto isso, a cidade ganha um prêmio de "cidade mais inteligente", e posteriormente descobre-se que a prefeitura realizou uma grande doação para a instituição responsável pelo prêmio.
Como doutorando em planejamento urbano, concordo com tudo o que o Jones falou. Estou também muito descrente com a perspectiva de um planejamento urbano que não seja insurgente. Infelizmente tampouco podemos esperar a revolução para construir aternativas, pois entendo que a revolução se dá também a partir da construção dessas alternativas. Desde o surgimento das cidades, as populações marginalziadas encontraram maneiras de inventar suas condições de sobrevivência através de uma diversidade de tecnologias sociais. Em um cenário onde todas as esferas da administração pública estão involucradas com quem vê as cidades como seus meros balcões de negócio, é bastante ingênuo pensar que grandes soluções de planejamento internacionais possam ser aplicadas na nossa realidade. Creio, nesse cenário, ser mais pertinente focar nas práticas de resistencia cotidiana de quem mais sofre com a perversidade do planejamento urbano, aí sim está a criatividade capaz de resistir às mudanças climáticas.
Excelente vídeo, muito necessário! Muito obrigada, camarada
precisamos do Jones em debates na eleição municipal pra ontem
Uma dúvida me surgiu aqui. Foi dito que devido ao Teto de Gastos, não é possível fazer investimentos constantes e crescentes para um projeto de reforma urbana. Porém, não seria possível realizar um projeto desse caráter em nível estadual?
Por exemplo, se o governo de qualquer estado estiver disposto a investir seus recursos pra uma reforma urbana ele não poderia?
Até que ponto os governos estaduais possuem autonomia e capacidade pra realizar algo desse porte? A atual política fiscal afeta tbm o caráter estadual?
Boa Jones❤
Há de se pensar também na agricultura familiar e nos pequenos agricultores. Qual o plano que o Brasil tem no que diz respeito à mudança climática para as populações rurais? Agora, quanto ao planejamento urbano, eu me pergunto onde estão os engenheiros civis, os arquitetos do Brasil que pensam a organização e adaptação urbana do país? Eu não os vejo falar ao menos nas mídias tradicionais. É muita falação e crítica negativa, mas nada propositivo daquilo que já podemos, sabemos fazer e plano de ação a curto, medio e longo prazo. A população fica irritada com a falação e constato apenas.
Importante demais!
Engajamento, camaradas ✊🏽⚧☭
Tamo junto!
Privatizaram a CAGECE no Ceará, que já sofre com a ENEL, e ninguém fala sobre. Parabéns pelo trabalho.
Jones Manuel Presidente
É evidente que as pessoas falam muito mas não fazem nada. É nojento que um político tenha a coragem de sequer citar assuntos como o urbanismo sabendo muito bem que nada vai ser feito. Se o problema fosse só o comodismo estaria tudo bem, o problema é que as coisas foram feitas para serem assim, e agora so fingem que não era e que só somos atrasados.
Pelo menos Ciro entende que temos particularidades no Brasil kkkkkkkkkk
comentando para nova moda cidades esponja da china!
Parabéns, camarada
muito bom
jogou muita luz no tema, você é foda! valeu
Passei uns poucos dias em Recife no passado e achei bem curioso que tem um certo viralatismo com holandês aí
Otimo vídeo jones!
Não existem "cidades brasileiras". O que temos são arremedos do que os europeus trouxeram para cá. E segue sendo assim. Quando se fala em "cidade moderna" a referência é sempre uma cidade europeia, num contexto totalmente outro que o existente aqui. É Barcelona, é Copenhagen, É Berlin... por aí
Nunca encontrei alguém que pensasse como eu. Achei!!
Salve, salve, salve, salve, salve, salve, salve
É tipo um "olha que legal aquele país desenvolvido" e dai continuar fazendo o que sempre fizemos
????
Verdade
Certeiro!
Acho que temos que nos inspirar muito no processo chinês de cidades esponjas
Incluindo o primeiro passo da reforma: A revolução comunista
✊✊✊
E aí @cirogomes ? Vai debater?
Outro dia critiquei o Silvio Almeida pq ele não questiona o arcabouço fiscal, fui chamada de racista por um seguidor dele😮
Seria muito melhor aprender com o movimento Provo, as "white bikes", etc., da Holanda.
REFORMAS URBANAS, INCLUINDO AÍ MOBILIDADE URBANA, URBANIZAÇÃO, HABITAÇÃO E ETC....PRECISAM DE MUITA GRANA. ACHO QUE É COISA PARA, NO MÍNIMO, R$ 1 TRILHÃO EM 10 ANOS, POR EXEMPLO. NÃO TEM COMO FAZER ISSO COM O TETO DE GASTOS. ISSO É FATO.
Mais meio trilhão pro superfaturamento de lei... Brincadeiras a parte, tbm acho pouco factível isso
Jones é o "chato " que põe o dedo na ferida.
A esquerda precisa ser vanguarda no debate sobre reforma urbana, é uma demanda urgentíssima pra toda cidade brasileira, em sp todo ano alaga nos bairros periféricos, todo ano todo mundo perde tudo, nada acontece feijoada
Note!!! 55!!!
Jones, por que a Marina Silva não fala nada? Isso é sério, uma ministra que deveria estar à frente disso tudo, mas quem é chamado e exaltado é um político de quinta categoria, Paulo Pimenta. Assim, não dá!!!😮
Como se dá o enfrentamento aos interesses do capital imobiliário, nas cidades dos países do capitalismo central, para a implementação de políticas socioambientais de prevenção a eventos climáticos severos?
Humames? Eu ouvi isso msm? Acho q me confundi
diz 'autoritário' como se fosse coisa feia não.
Quantas tragédias serão necessárias pra q o PT paute o fim do teto?
o irônico e que essa cidade esponja que tão falando fica na china kkkkk.....
Mais e mais temas que vc tras que, dos relevantes, só o Ciro fala