@@aloisio1982 A igreja católica medieval apostólica romana é a primeira fonte de mentiras e manipulações e crimes: da invenção de um falso Jesus contra os judeus, passando pelas Cruzadas e a Inquisição, à recolonização através dos "Carismáticos", criados nos EUA !!! Alguns livrinhos: A espada de Constantino, a igreja católica e os judeus = James Carroll / Enquanto o diabo cochila e Os demônios descem do Norte = Délcio Monteiro de Lima / Os crimes dos papas = Maurice Lachatre .
Eu amo História, e faço questão de sempre comentar fatos importantes que ocorreram no Brasil, que influenciam as nossas vidas até hoje, e que podem afetar futuramente também. Fico muito triste com a desvalorização da Educação em nosso país. 😢😢
"Vai acabar como motorista de uber ou entregador de pizza", o puro suco do elitismo. O típico de intelectual que no fundo, parece que não está conectada a realidade, pois nunca pegou se quer numa vassoura.
É verdade que existe um desinteresse público crescente pela História, mas os autores também não ajudam muitas vezes. A própria Mary Del Priore escreveu uma trilogia sobre a história privada no Brasil. Comprei os 3 volumes com bastante curiosidade mas, ao começar a leitura, percebi que ela não teve preocupação nenhuma com a acessibilidade do texto, utilizando palavras que nunca vi na vida (e olha que leio muito), numa escrita não apropriada para o público em geral. Aí também fica difícil. Como contraponto, jornalistas, quando escrevem sobre história, como o Laurentino Gomes, são muito mais fluidos, com um texto mais inteligível e acessível ao grande público, o que ajuda na divulgação do conhecimento produzido nas pesquisas em História. Os historiadores têm uma parcela de culpa nesse desinteresse das massas.
Ofereço um contraponto à válida observação de seu comentário: Não seria a linguagem uma parte integrante da própria informação? Tenho receio de textos açucarados demais, pois costumam mascarar uma parte maior de conteúdo, enclausurando o leitor em sua própria visão de mundo pré-concebida, vez ou outra, anacrônica. Fico com a impressão de que, se alguém escreve algo com termos desconhecidos somente para complicar o acesso, o efeito ocorrerá, e o texto será ostracizado. Mas, se a intenção não é essa, parece preferível que nós, perspicazes leitores, tenhamos capazes dicionários dedicados à elucidação dos textos, e sigamos a vida. Mais informação é melhor do que menos, não o contrário. Já chegamos à Sociedade da Informação, mesmo que eventuais retrógrados inveterados ainda nutram saudades de táticas de desinformação e alienação que só faziam sentido em um mundo de iletrados e analfabetos o qual, muito ainda bem, já não persiste mais. Suba-se o sarrafo linguístico médio, pelo bem dos Quocientes de Inteligência Nacional. Regional. Continental. Tribal. Universal. Mundial. Tanto faz. Não se subestime a capacidade de desenvolvimento humano, em quaisquer de suas coletividades. Diga-se "NÃO" à sedutora idiocracia pós-moderna, aos exageros de humildade intelectual debilitante, aos ímpetos de alienação cultural colonizante e aos fetiches de emburrecimento geracional programado. Linguagem é exercício intelectual, e um cérebro que não tem por onde caminhar se enfraquece e definha, assim como os músculos das pernas de um corredor sem estrada nem pista de corrida. Limonada rala demais deixa de ser suco, torna-se um mero copo d' água com sabor estranho. Não fechemos o lago de pesca rápido demais, sob um falso argumento de que as varas de pescar não seriam longas o suficiente. Nenhum leitor nasceu ontem, o expectador sabe se cuidar, e palavras não mordem. Sem um mínimo de complexidade linguística, perderemos cada vez mais acesso a informações minimamente técnicas, sob cada vez mais festejantes argumentos estéticos defensores de "Napoleões de Hollywood". Acredito que, ao contrário, seja válido zelar, em algum momento, pela qualidade do produto cultural de massa. Especialmente o de massa, que em uma só tacada tantos intelectos afeta. Novilínguas e duplipensamentos não são de nenhum modo necessários, salvo para o deleite estratégico ou sociocultural de oligarcas apocalípticos, mafiosos entronizados, ditadores envaidecidos, e demais dominadores feudo-vassálicos de plantão. A estimativa de inteligência humana (individual, média ou coletiva) é elemento vez ou outra impulsionado indevidamente para menos, ora por crenças equivocadas, ora por leviandade de propósito, ora por simplórios projetos de domínio e poder como os acima citados, criado-se, em todo caso, viciosos círculos artificiais de fracas expectativas intelectuais, ardilosas perpetuidades de parcos investimentos culturais, e eficientes alijamentos de grupos sociais-demográficos não vinculados a sempre atentas elites territoriais, em cujos bairros e condomínios de luxo não falta acesso a itens de alta cultura, independentemente do QI médio local. Tenho (muuuuuuuito) mais receio de processos sociais infestados por gérmens de neocoronelismos como esses, do que de inofensivos e valorosos textos históricos rebuscados.
Isso mesmo. Tenho me frustrado com a profissão. Tenho mestrafo em História, porém concursos escassos e cada vez mais menos atrativos. Infelizmente é a realidade. Resolvi fazer outra graduação em Serviço Social, que também tem tido muitos formandos e pouco mercado de trabalho. Mas é uma opção a mais para minha formação. Tenho lutado contra a frustração profissional. Sigamos!
A professora falou a chave do entendimento da desigualdade de ensino entre escola pública e privada: a família. Na escola pública, os pais não exigem que o aluno estude, pois acham que não estão pagando. Não estão presentes nas escolas. Sou professora de escola pública, e já desisti de passar atividade de casa. Ninguém faz. Eu tinha um hábito de perguntar no dia de prova: Quem estudou para a prova? Um ou dois estudam. Nem pergunto mais.
A taxação das igrejas é urgente. Eles estão destruindo com a nossa história real, baseados em um livro que na verdade ninguém sabe direito nem quem escreveu, quem traduziu, e que passou por milhares de mãos...
Infelizmente temos muitos que defendem esse ponto de vista. E para construir um país mais informado com menos discursistas de ódio, precisamos de bons professores. Faz parte da Luta!
Que leitura precisa da Mary sobre a atual conjuntura da produção e detenção do conhecimento. De fato há uma desvalorização do conhecimento e dos profissionais que o produzem e guardam.
O conhecimento esta em todo lugar. A sabedoria na alma deve se encontrar. Construir conceitos e visões novas é verdadeiras é artigo de primeira necessidade.
Infelizmente não falou da diferença abissal entre o salário do professor do ensino médio público e professor universitário público. É 8x, 10x mais para o professor universitário. Tem de haver diferença? Sim tem que haver! Mas essa diferença, não!
Há 40 anos, fiz uma pesquisa acadêmica, trabalho de final de semestre, compilando os registros dos anúncios nos jornais do Rio de Janeiro sobre escravos fugidos. Nada de novo, trabalho de "faculdade" feito no Arquivo Público Mineiro em Belo Horizonte. Trabalho feito com empenho, que foi classificado pelo professor como uma mentira pois estávamos no Rio de Janeiro e ele não aceitava como possível um trabalho de pesquisa histórica feito em BH. Naquele momento entendi que o que interessa é a impressão de verdade e desisti de ser professor. Por essas e por milhares de outras é que estamos nessa situação.
Ela diz algo crucial: os profissionais da História vão se tornar Uber, digo mais, já estão se tornando. Tem tantas graduações abertas, sobretudo as EAD de qualidade duvidosa, tantas brechas (o geografo, o filosofo e o sociólogo também podem lecionar História, algo que considero uma aberração) que acaba surgindo um exercito industrial da reserva: o ultimo concurso para professores do estado de SP teve mais de 28 mil inscritos no cargo de História, para 720 vagas de professor efetivo. Eu cheguei bem perto do limite dessas vagas, mas é assustador. O Mec precisava rever urgentemente a questão dos cursos de História, fechar aqueles com nota inferior e aqueles que nao consegue até o ultimo ano segurar pelo menos metade das cadeiras deverão ser fechados ou ter reduzidos drasticamente o número de vagas disponíveis, o que acho dificil, já que muitas universidades públicas precisam manter o cabide de emprego, na minha antiga universidade estadual alguns anos atrás o curso diurno formou 4 de 40, o noturno 20 de 40, são várias boquinhas a mais esse periodo que menos formava alunos...
O caminho para os historiadores jovens é trabalhar como o rapaz do Normose, canal daqui do RUclips. Trabalho excelente. Mas o estilo “alfaiataria” de estudo vai ficar cada vez mais restrito e menos de massas.
A dedicação aos estudos sempre foi acessível a poucos. O povão hoje só faz faculdade porque o mercado precisa de mão de obra barata, por isso é um ensino express.
Porque manter homenagem a um ditador???? Não há nenhum apagamento nem stalinismo em se mudar homenagens feitas durante a ditadura!! Como na Rússia se aboliram as homenagens a Stalin!!
Aqui nos comentários , a historiadora Mary Del Priori , sendo muito atacada , considerada elitista -- sendo que o registro é de apenas 32 comentários . Por esse corte de 10 minutos , ela não pareceu ser elitista . Ela chama atenção sobre os cursos de história nas faculdades terem caído muito de qualidade , com alunos que não se dão ao trabalho de frequentar arquivos públicos e que , quando fazem pesquisa em arquivos públicos , tiram foto , com o celular , das anotações que interessam para algum trabalho que vai ser entregue ao professor . Fora isso , o desinteresse da sociedade , pelo conhecimento de História , têm sido total com editoras que não mais querem publicar teses de História e com jornalistas que dizem coisas que evidenciam a falta de conhecimento em História -- ela criticou o cancelamento que foi feito contra o antropólogo e poeta Antônio Risério , numa entrevista na qual falou sobre o racismo no Brasil e sobre o que foi o tempo da escravidão dos africanos . Eu tive acesso a uma entrevista dele , aqui no RUclips , na qual ele contestou que o Brasil tenha 56% da população de negros porque a classificação de pardos não poderia , segundo disse , ser considerada como negros . E lógicamente que pardos são negros , embora haja pardos que são admitidos como brancos no Brasil -- só num exemplo , minha mãe era tida como branca porque tinha pele branca apenas . No entanto , seu cabelo era crespo e seu nariz não era afilado . Minha irmã era considerada branca , quando vivia no Brasil , por ter pele branca e nariz afilado , mas tem os cabelos muito crespos . Mas , voltando ao drama da educação no Brasil , os engenheiros têm sobrevivido no país como motoristas de UBER e por que então poderia ser diferente para historiadores ? Inclusive , nos comentários , alguém escreveu dizendo ser professora de escola pública e conta que os estudantes , em sua quase totalidade , não têm mínimo interesse pelos estudos . Ela conta que nunca fazem os exercícios escolares para serem feitos em casa e nunca estudam para as provas . Por outro lado , um outro comentário chama atenção de que as escolas privadas têm só dinheiro e tecnologia , mas não criam bagagem intelectual nos alunos
@@anahelenadonascimento9231 É assim que a doutrina esquerdista/leninista/marxista predomina... Querem a massa sem cultura,uns analfabetos funcionais,pois assim é mais fácil controlá_los.
@@professorluciojunior3998 Mais do que se excedeu . E como alguém tradicionalmente de Esquerda , pode tentar " uma saída à Direita " pra explicar alguma coisa ?
Ela pede para não ser chamada de professora, por que fica com receio de ser vista como dona do saber. Ser professoral. Não tem relação com rejeitar a profissão de professora.
A melhor educação do pais está no Ceará, os melhores colegios privados e publicos. A escola particula do sul e sudeste tão uma privada,não se iludam com colegios de griffe, serve mais pra ter networking. Acompanhei como mãe o fim da educação nesses últimos 18 anos, cada ano foi pior que outro, ate culminar com a pandemia. Hj se forma pessoas tbm nas escolas privadas caras semi analfabetas.
O Brasil se confirmou em ser desigual. Essa pauta nunca foi dfendida pela direita, mas hoje nem o campo progressista levanta mais a bandeira da redução da desigualdade no país. Então, como formar bons professores e pesquisadores em um vergonhosamente desigual?
Falácia. O Brasil precisa focar em exatas. Simples assim. Mas nao vai. O povo gosta da facilidade de ficar dando opiniao em tudo, por isso essa chatice histórica dos academicos de humanas.
Nada a ver. Sou engenheiro civil e dou aulas. Não adianta formar cérebros com grande capacidade lógica se não houver um direcionamento humano por trás.
Certíssima. Uma pena esse desprezo pela história.
Com o avanço das igrejas evangélicas pentecostais e neopentecostais a tendência é só piorar. Triste Brasis 😢😢😢😢😢😢
@@aloisio1982 A igreja católica medieval apostólica romana é a primeira fonte de mentiras e manipulações e crimes: da invenção de um falso Jesus contra os judeus, passando pelas Cruzadas e a Inquisição, à recolonização através dos "Carismáticos", criados nos EUA !!! Alguns livrinhos: A espada de Constantino, a igreja católica e os judeus = James Carroll / Enquanto o diabo cochila e Os demônios descem do Norte = Délcio Monteiro de Lima / Os crimes dos papas = Maurice Lachatre .
..excelente avaliação do momento atual..alunos "corta-cola", zero de conteúdo cultural, bibliotecas vazias, às moscas..muito triste!..😢..
Cuidado com generalizações. O joio cresce como nunca. E o trigo fica escondido.
Acho EXTREMAMENTE interessante como por trás de uma verve nobre e adloquial, podem se esconder tantas incoerências...
Amo Mary..
Seu livro O príncipe maldito foi um dos mais lindos que já li
Enquanto a classe média tiver nojo dos pobres...não haverá mudanças no país. Segue negreiro o navio.
Aqui em SP só piorado. Secretário é o dono da multilaser, só caindo pela ladeira
Estamos num momento abissal para a ciência como um todo. Para o conhecimento! Para a valoração de estudar. 😢
Eu amo História, e faço questão de sempre comentar fatos importantes que ocorreram no Brasil, que influenciam as nossas vidas até hoje, e que podem afetar futuramente também. Fico muito triste com a desvalorização da Educação em nosso país. 😢😢
Filtrando os pequenos classismos achei bem pertinente o comentário
"Vai acabar como motorista de uber ou entregador de pizza", o puro suco do elitismo. O típico de intelectual que no fundo, parece que não está conectada a realidade, pois nunca pegou se quer numa vassoura.
Adoro estes cortes. Excelentes
É verdade que existe um desinteresse público crescente pela História, mas os autores também não ajudam muitas vezes. A própria Mary Del Priore escreveu uma trilogia sobre a história privada no Brasil. Comprei os 3 volumes com bastante curiosidade mas, ao começar a leitura, percebi que ela não teve preocupação nenhuma com a acessibilidade do texto, utilizando palavras que nunca vi na vida (e olha que leio muito), numa escrita não apropriada para o público em geral. Aí também fica difícil.
Como contraponto, jornalistas, quando escrevem sobre história, como o Laurentino Gomes, são muito mais fluidos, com um texto mais inteligível e acessível ao grande público, o que ajuda na divulgação do conhecimento produzido nas pesquisas em História.
Os historiadores têm uma parcela de culpa nesse desinteresse das massas.
Ofereço um contraponto à válida observação de seu comentário: Não seria a linguagem uma parte integrante da própria informação? Tenho receio de textos açucarados demais, pois costumam mascarar uma parte maior de conteúdo, enclausurando o leitor em sua própria visão de mundo pré-concebida, vez ou outra, anacrônica.
Fico com a impressão de que, se alguém escreve algo com termos desconhecidos somente para complicar o acesso, o efeito ocorrerá, e o texto será ostracizado. Mas, se a intenção não é essa, parece preferível que nós, perspicazes leitores, tenhamos capazes dicionários dedicados à elucidação dos textos, e sigamos a vida. Mais informação é melhor do que menos, não o contrário. Já chegamos à Sociedade da Informação, mesmo que eventuais retrógrados inveterados ainda nutram saudades de táticas de desinformação e alienação que só faziam sentido em um mundo de iletrados e analfabetos o qual, muito ainda bem, já não persiste mais.
Suba-se o sarrafo linguístico médio, pelo bem dos Quocientes de Inteligência Nacional. Regional. Continental. Tribal. Universal. Mundial. Tanto faz. Não se subestime a capacidade de desenvolvimento humano, em quaisquer de suas coletividades. Diga-se "NÃO" à sedutora idiocracia pós-moderna, aos exageros de humildade intelectual debilitante, aos ímpetos de alienação cultural colonizante e aos fetiches de emburrecimento geracional programado.
Linguagem é exercício intelectual, e um cérebro que não tem por onde caminhar se enfraquece e definha, assim como os músculos das pernas de um corredor sem estrada nem pista de corrida. Limonada rala demais deixa de ser suco, torna-se um mero copo d' água com sabor estranho. Não fechemos o lago de pesca rápido demais, sob um falso argumento de que as varas de pescar não seriam longas o suficiente. Nenhum leitor nasceu ontem, o expectador sabe se cuidar, e palavras não mordem.
Sem um mínimo de complexidade linguística, perderemos cada vez mais acesso a informações minimamente técnicas, sob cada vez mais festejantes argumentos estéticos defensores de "Napoleões de Hollywood". Acredito que, ao contrário, seja válido zelar, em algum momento, pela qualidade do produto cultural de massa. Especialmente o de massa, que em uma só tacada tantos intelectos afeta. Novilínguas e duplipensamentos não são de nenhum modo necessários, salvo para o deleite estratégico ou sociocultural de oligarcas apocalípticos, mafiosos entronizados, ditadores envaidecidos, e demais dominadores feudo-vassálicos de plantão.
A estimativa de inteligência humana (individual, média ou coletiva) é elemento vez ou outra impulsionado indevidamente para menos, ora por crenças equivocadas, ora por leviandade de propósito, ora por simplórios projetos de domínio e poder como os acima citados, criado-se, em todo caso, viciosos círculos artificiais de fracas expectativas intelectuais, ardilosas perpetuidades de parcos investimentos culturais, e eficientes alijamentos de grupos sociais-demográficos não vinculados a sempre atentas elites territoriais, em cujos bairros e condomínios de luxo não falta acesso a itens de alta cultura, independentemente do QI médio local.
Tenho (muuuuuuuito) mais receio de processos sociais infestados por gérmens de neocoronelismos como esses, do que de inofensivos e valorosos textos históricos rebuscados.
Quando fui aluno de Filosofia, tinha-mos obrigação de pesquisar os termos utilizados inerentes às teorias de cada filósofo.
Talvez seja desejoso "ignorar a História" para que estruturas de poder consigam atingir seus objetivos mais facilmente.
Isso mesmo. Tenho me frustrado com a profissão. Tenho mestrafo em História, porém concursos escassos e cada vez mais menos atrativos. Infelizmente é a realidade. Resolvi fazer outra graduação em Serviço Social, que também tem tido muitos formandos e pouco mercado de trabalho. Mas é uma opção a mais para minha formação. Tenho lutado contra a frustração profissional. Sigamos!
A professora falou a chave do entendimento da desigualdade de ensino entre escola pública e privada: a família. Na escola pública, os pais não exigem que o aluno estude, pois acham que não estão pagando. Não estão presentes nas escolas. Sou professora de escola pública, e já desisti de passar atividade de casa. Ninguém faz. Eu tinha um hábito de perguntar no dia de prova: Quem estudou para a prova? Um ou dois estudam. Nem pergunto mais.
A taxação das igrejas é urgente. Eles estão destruindo com a nossa história real, baseados em um livro que na verdade ninguém sabe direito nem quem escreveu, quem traduziu, e que passou por milhares de mãos...
Ao mesmo tempo que ela enaltece o proletariado, ela recomenda aos alunos que não sejam professores senão irão pro chão de fábrica... Interessante
Infelizmente temos muitos que defendem esse ponto de vista. E para construir um país mais informado com menos discursistas de ódio, precisamos de bons professores. Faz parte da Luta!
Que leitura precisa da Mary sobre a atual conjuntura da produção e detenção do conhecimento. De fato há uma desvalorização do conhecimento e dos profissionais que o produzem e guardam.
O conhecimento esta em todo lugar. A sabedoria na alma deve se encontrar. Construir conceitos e visões novas é verdadeiras é artigo de primeira necessidade.
Infelizmente não falou da diferença abissal entre o salário do professor do ensino médio público e professor universitário público. É 8x, 10x mais para o professor universitário. Tem de haver diferença? Sim tem que haver! Mas essa diferença, não!
ISSO É MUITO SÉRIO...
Há 40 anos, fiz uma pesquisa acadêmica, trabalho de final de semestre, compilando os registros dos anúncios nos jornais do Rio de Janeiro sobre escravos fugidos. Nada de novo, trabalho de "faculdade" feito no Arquivo Público Mineiro em Belo Horizonte. Trabalho feito com empenho, que foi classificado pelo professor como uma mentira pois estávamos no Rio de Janeiro e ele não aceitava como possível um trabalho de pesquisa histórica feito em BH. Naquele momento entendi que o que interessa é a impressão de verdade e desisti de ser professor. Por essas e por milhares de outras é que estamos nessa situação.
O Antonio Risério é um ótimo antropólogo e um grande intelectual. Por criticar o identitarismo foi massacrado. Que pena!
Ela diz algo crucial: os profissionais da História vão se tornar Uber, digo mais, já estão se tornando. Tem tantas graduações abertas, sobretudo as EAD de qualidade duvidosa, tantas brechas (o geografo, o filosofo e o sociólogo também podem lecionar História, algo que considero uma aberração) que acaba surgindo um exercito industrial da reserva: o ultimo concurso para professores do estado de SP teve mais de 28 mil inscritos no cargo de História, para 720 vagas de professor efetivo. Eu cheguei bem perto do limite dessas vagas, mas é assustador. O Mec precisava rever urgentemente a questão dos cursos de História, fechar aqueles com nota inferior e aqueles que nao consegue até o ultimo ano segurar pelo menos metade das cadeiras deverão ser fechados ou ter reduzidos drasticamente o número de vagas disponíveis, o que acho dificil, já que muitas universidades públicas precisam manter o cabide de emprego, na minha antiga universidade estadual alguns anos atrás o curso diurno formou 4 de 40, o noturno 20 de 40, são várias boquinhas a mais esse periodo que menos formava alunos...
Uma fala realista , pois estou sofrendo bastante pele. Acabei virando Uber
Quando estive na universidade quis levar uma pesquisa a parte do TCC, não tive apoio. Saí frustrada.
Eu ainda faço isso, converso com mortos, entro 8:00 e saiu 17:00
O caminho para os historiadores jovens é trabalhar como o rapaz do Normose, canal daqui do RUclips. Trabalho excelente. Mas o estilo “alfaiataria” de estudo vai ficar cada vez mais restrito e menos de massas.
A dedicação aos estudos sempre foi acessível a poucos. O povão hoje só faz faculdade porque o mercado precisa de mão de obra barata, por isso é um ensino express.
Essa pessoa é uma burguesa eletista. Não sabe a realidade das escolas públicas.
Tiste análise. . Mas verdadeira...
Muito bom
Concordo!!!
Porque manter homenagem a um ditador???? Não há nenhum apagamento nem stalinismo em se mudar homenagens feitas durante a ditadura!! Como na Rússia se aboliram as homenagens a Stalin!!
Na Rússia se aceitam homenagens a Stálin, pois derrotou Hitler, comemora-se o dia da vitória.
Aqui nos comentários , a historiadora Mary Del Priori , sendo muito atacada , considerada elitista -- sendo que o registro é de apenas 32 comentários . Por esse corte de 10 minutos , ela não pareceu ser elitista . Ela chama atenção sobre os cursos de história nas faculdades terem caído muito de qualidade , com alunos que não se dão ao trabalho de frequentar arquivos públicos e que , quando fazem pesquisa em arquivos públicos , tiram foto , com o celular , das anotações que interessam para algum trabalho que vai ser entregue ao professor . Fora isso , o desinteresse da sociedade , pelo conhecimento de História , têm sido total com editoras que não mais querem publicar teses de História e com jornalistas que dizem coisas que evidenciam a falta de conhecimento em História -- ela criticou o cancelamento que foi feito contra o antropólogo e poeta Antônio Risério , numa entrevista na qual falou sobre o racismo no Brasil e sobre o que foi o tempo da escravidão dos africanos . Eu tive acesso a uma entrevista dele , aqui no RUclips , na qual ele contestou que o Brasil tenha 56% da população de negros porque a classificação de pardos não poderia , segundo disse , ser considerada como negros . E lógicamente que pardos são negros , embora haja pardos que são admitidos como brancos no Brasil -- só num exemplo , minha mãe era tida como branca porque tinha pele branca apenas . No entanto , seu cabelo era crespo e seu nariz não era afilado . Minha irmã era considerada branca , quando vivia no Brasil , por ter pele branca e nariz afilado , mas tem os cabelos muito crespos . Mas , voltando ao drama da educação no Brasil , os engenheiros têm sobrevivido no país como motoristas de UBER e por que então poderia ser diferente para historiadores ? Inclusive , nos comentários , alguém escreveu dizendo ser professora de escola pública e conta que os estudantes , em sua quase totalidade , não têm mínimo interesse pelos estudos . Ela conta que nunca fazem os exercícios escolares para serem feitos em casa e nunca estudam para as provas . Por outro lado , um outro comentário chama atenção de que as escolas privadas têm só dinheiro e tecnologia , mas não criam bagagem intelectual nos alunos
Risério tenta uma saída à direita para a questão do identitarismo e se excedeu, sim.
@@anahelenadonascimento9231 É assim que a doutrina esquerdista/leninista/marxista predomina... Querem a massa sem cultura,uns analfabetos funcionais,pois assim é mais fácil controlá_los.
@@elsonmauriciogomesdeandrad60 E a direita não? Vc caiu direitinho na manipulação hein? Tristeza
@@professorluciojunior3998 Mais do que se excedeu . E como alguém tradicionalmente de Esquerda , pode tentar " uma saída à Direita " pra explicar alguma coisa ?
Reinaldo Azevedo é diferenciado mesmo.
Ela pede para não ser chamada de professora, por que fica com receio de ser vista como dona do saber. Ser professoral. Não tem relação com rejeitar a profissão de professora.
Concluo que é melhor lê-la do que ouvi-la.
É verdade eu perdi o tesão.
Essa mulher foi contraditória!! Precisa usar as mãos na pesquisa mas escola Boa é aquela que tem novas tecnologias
A fala sobre os arquivos físicos foi apenas uma ilustração para pontuar o que ela percebe como uma falta de tesão em se debruçar sobre a pesquisa.
Inclusive, grande parte dos republicanos tiveram escravos.
A melhor educação do pais está no Ceará, os melhores colegios privados e publicos. A escola particula do sul e sudeste tão uma privada,não se iludam com colegios de griffe, serve mais pra ter networking. Acompanhei como mãe o fim da educação nesses últimos 18 anos, cada ano foi pior que outro, ate culminar com a pandemia. Hj se forma pessoas tbm nas escolas privadas caras semi analfabetas.
Por que ela não quer ser chamada de professora? Preconceito?
Os caras do vídeo mto pseudo
Postura elitista. Que horror…😢
O Brasil se confirmou em ser desigual. Essa pauta nunca foi dfendida pela direita, mas hoje nem o campo progressista levanta mais a bandeira da redução da desigualdade no país. Então, como formar bons professores e pesquisadores em um vergonhosamente desigual?
Ela é analleira
Risério se excedeu, sim, falando em racismo reverso e mereceu as críticas que sofreu.
Por que ela não quer ser chamada de professora?
Falácia. O Brasil precisa focar em exatas. Simples assim. Mas nao vai. O povo gosta da facilidade de ficar dando opiniao em tudo, por isso essa chatice histórica dos academicos de humanas.
Nada a ver. Sou engenheiro civil e dou aulas. Não adianta formar cérebros com grande capacidade lógica se não houver um direcionamento humano por trás.
Só ela que é boa, não é?