Compreender a prática social e identificar os principais problemas na vida das pessoas. Quais conhecimentos/práticas são necessários para solucionar condições de marginalização. Transformação social. Educação, com seu aspecto político, como prática mediadora para superação de problemas de marginalização etc. Excelente vídeo!
Obrigado pelo vídeo, Ludson. Só corrigindo alguns pontos em que vc se equivocou: Teorias não-críticas são formadas por: pedagogia tradicional, escola nova e tecnicista. Duas delas não visam a equalização e superação social (tradicional e tecnicista) e a outra desconsidera o fator prático (escola nova). A pedagogia tradicional, por exemplo, enxerga o aluno como simples catalisador de conteúdos, e a tecnicista se quer considera o aluno crítico, tendo como foco o processo (teoria, inclusive, usada no período da ditadura). Entre elas a única que teve como foco o aluno foi a escola nova, mas fracassa em desconsiderar a teoria na prática social, sendo, por esse motivo, colocada entre as não-críticas. Em um primeiro momento, Saviani classifica as Teorias de Educação em dois grupos: 1. as teorias que compreendem a educação como instrumento de equalização social e superação da marginalidade; (teorias críticas, incluindo a reprodutivista, apesar de ela falhar na prática); e 2. as teorias que compreendem a educação como instrumento de discriminação social e um fator de marginalização, sendo reflexo de uma sociedade desigual (teorias não-críticas: tradicional, escola nova e tecnicista). Em um segundo momento, Saviani alerta para o fato das teorias reprodutivistas - mesmo sem intenção - corroborarem para a difusão desse sistema, daí vem o nome "reprodutivistas", uma vez que elas só reproduzem os problemas, apesar de enxerga-los e considerá-los na teoria. Por isso, Saviani, em um terceiro momento, constrói uma terceira divisão, criando as teorias críticas, o que são consideradas por ele as verdadeiras críticas (diferente das críticas reprodutivistas). São elas: libertadora (Paula Freire), Libertária e Crítico-Social dos Conteúdos (criada por ele mesmo). Veja o um trecho do próprio livro: “Tomando como critério de criticidade a percepção dos condicionantes objetivos, denominarei as teorias do primeiro grupo de “teorias não críticas”, já que encaram a educação como autônoma e buscam compreende-la a partir dela mesma. Inversamente, aquelas do segundo grupo são críticas, uma vez que se empenham em compreender a educação remetendo-a sempre a seus condicionantes objetivos, isto é, a estrutura socioeconômica que determina a forma de manifestação do fenômeno educativo. Como, porém, entendem que a função básica da educação é a reprodução da sociedade, serão por mim denominadas “teorias crítico-reprodutivistas”. (SAVIANI, 2012, p.5)
Olá, Filipe. Obrigado pelo seu comentário e pelas críticas feitas. Foi o primeiro contato que eu tive com o livro e as ideias trabalhadas por Saviani. Realmente, pequei em pontos que você destacou. Agradeço pelas correções.
@@LudsonAzara , tudo bem, Ludson. Acontece, é um assunto um pouco complicado, portanto, se não tomarmos cuidado podemos nos confundir facilmente. Peço desculpas até pelo maneira que falei, até editei o comentário. Fica na paz!
@@filipew00 Olá, Filipe. Sim, confesso que é complicado ainda pra mim. A ideia na época era fazer vídeos opinativos sobre as leituras que eu estava fazendo na época. Mas, fazer um vídeo assim sobre um livro com um conteúdo mais técnico é complicado se você não tem familiaridade com o tema, o que é o meu caso. Logo, infelizmente, cometi estes equívocos por você destacados. Sobre a maneira de falar, fica tranquilo, no momento da crítica muitas vezes é comum termos uma postura mais dura. A sua crítica foi importante para eu prestar mais atenção em falas futuras. Abraços
Parabéns, mais um vídeo excelente! Muito ruim quando você acha que tá filmando e não filma kkkkk chega bate um desânimo, mas que bom que teve ânimo pra filmar de novo 👏
Muito obrigado, amigo! Acho uma ótima ideia. Você já faz isso, ou algo parecido, não faz? Eu acabo discutindo os livros no clube do leitura que participo aqui.
@@LudsonAzara o pessoal da paleontologia tem um canal no discord, e eu tenho adotado, inclusive entrei no discord da Tese Onze (hehehe). Eu achei o discord uma ferramenta boa para organizar quando a gente compara com grupo de whats e e-mails em grupo, e é uma ferramente relativamente simples, me lembra o msn, só que com grupos do orkut 2.0 (com mais ferramentas, huhuhuh).
@@leoloboo Eu só conheci o discord no ano passado porque o clube do livro faz as reuniões utilizando o discord. Realmente é uma ferramenta muito útil pra criação desse tipo de grupo fixo. Pois é, eu vi a Sabrina divulgando o discord e twitch, fiquei curioso, vou tentar entrar em algum momento, rs.
Compreender a prática social e identificar os principais problemas na vida das pessoas. Quais conhecimentos/práticas são necessários para solucionar condições de marginalização. Transformação social. Educação, com seu aspecto político, como prática mediadora para superação de problemas de marginalização etc. Excelente vídeo!
Parabéns pela resenha! Foi mt importante pra minha compreensão da obra.
Obrigado pelo vídeo, Ludson. Só corrigindo alguns pontos em que vc se equivocou:
Teorias não-críticas são formadas por: pedagogia tradicional, escola nova e tecnicista. Duas delas não visam a equalização e superação social (tradicional e tecnicista) e a outra desconsidera o fator prático (escola nova). A pedagogia tradicional, por exemplo, enxerga o aluno como simples catalisador de conteúdos, e a tecnicista se quer considera o aluno crítico, tendo como foco o processo (teoria, inclusive, usada no período da ditadura). Entre elas a única que teve como foco o aluno foi a escola nova, mas fracassa em desconsiderar a teoria na prática social, sendo, por esse motivo, colocada entre as não-críticas.
Em um primeiro momento, Saviani classifica as Teorias de Educação em dois grupos:
1. as teorias que compreendem a educação como instrumento de equalização social e superação da marginalidade; (teorias críticas, incluindo a reprodutivista, apesar de ela falhar na prática); e
2. as teorias que compreendem a educação como instrumento de discriminação social e um fator de marginalização, sendo reflexo de uma sociedade desigual (teorias não-críticas: tradicional, escola nova e tecnicista).
Em um segundo momento, Saviani alerta para o fato das teorias reprodutivistas - mesmo sem intenção - corroborarem para a difusão desse sistema, daí vem o nome "reprodutivistas", uma vez que elas só reproduzem os problemas, apesar de enxerga-los e considerá-los na teoria. Por isso, Saviani, em um terceiro momento, constrói uma terceira divisão, criando as teorias críticas, o que são consideradas por ele as verdadeiras críticas (diferente das críticas reprodutivistas). São elas: libertadora (Paula Freire), Libertária e Crítico-Social dos Conteúdos (criada por ele mesmo).
Veja o um trecho do próprio livro:
“Tomando como critério de criticidade a percepção dos condicionantes objetivos, denominarei as teorias do primeiro grupo de “teorias não críticas”, já que encaram a educação como autônoma e buscam compreende-la a partir dela mesma. Inversamente, aquelas do segundo grupo são críticas, uma vez que se empenham em compreender a educação remetendo-a sempre a seus condicionantes objetivos, isto é, a estrutura socioeconômica que determina a forma de manifestação do fenômeno educativo. Como, porém, entendem que a função básica da educação é a reprodução da sociedade, serão por mim denominadas “teorias crítico-reprodutivistas”. (SAVIANI, 2012, p.5)
Olá, Filipe. Obrigado pelo seu comentário e pelas críticas feitas. Foi o primeiro contato que eu tive com o livro e as ideias trabalhadas por Saviani. Realmente, pequei em pontos que você destacou. Agradeço pelas correções.
@@LudsonAzara , tudo bem, Ludson. Acontece, é um assunto um pouco complicado, portanto, se não tomarmos cuidado podemos nos confundir facilmente.
Peço desculpas até pelo maneira que falei, até editei o comentário. Fica na paz!
@@filipew00 Olá, Filipe. Sim, confesso que é complicado ainda pra mim. A ideia na época era fazer vídeos opinativos sobre as leituras que eu estava fazendo na época. Mas, fazer um vídeo assim sobre um livro com um conteúdo mais técnico é complicado se você não tem familiaridade com o tema, o que é o meu caso. Logo, infelizmente, cometi estes equívocos por você destacados.
Sobre a maneira de falar, fica tranquilo, no momento da crítica muitas vezes é comum termos uma postura mais dura. A sua crítica foi importante para eu prestar mais atenção em falas futuras. Abraços
Obrigada por compartilhar seus conhecimentos!
Parabéns e obrigada pelo conteúdo
Obrigado, Bruna. Fico feliz que tenha gostado.
Parabéns, mais um vídeo excelente! Muito ruim quando você acha que tá filmando e não filma kkkkk chega bate um desânimo, mas que bom que teve ânimo pra filmar de novo 👏
Muito obrigado pelo apoio e pelas palavras, Abner. Sim, é frustrante, mas a gente dá um jeito e arruma forças pra filmar novamente, rs.
Parabéns! Podia rolar um canal do discord para essas indicações e debates eim! =p
Muito obrigado, amigo! Acho uma ótima ideia. Você já faz isso, ou algo parecido, não faz? Eu acabo discutindo os livros no clube do leitura que participo aqui.
@@LudsonAzara o pessoal da paleontologia tem um canal no discord, e eu tenho adotado, inclusive entrei no discord da Tese Onze (hehehe). Eu achei o discord uma ferramenta boa para organizar quando a gente compara com grupo de whats e e-mails em grupo, e é uma ferramente relativamente simples, me lembra o msn, só que com grupos do orkut 2.0 (com mais ferramentas, huhuhuh).
@@leoloboo Eu só conheci o discord no ano passado porque o clube do livro faz as reuniões utilizando o discord. Realmente é uma ferramenta muito útil pra criação desse tipo de grupo fixo. Pois é, eu vi a Sabrina divulgando o discord e twitch, fiquei curioso, vou tentar entrar em algum momento, rs.