Hilkélia Espaço Musical || Basta de Clamares Inocência de Cartola || com Sacha Lídice-VERSÃO II

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  • Опубликовано: 5 сен 2024
  • Esta versão tem o som melhorado na medida do possível, considerando as condições desfavoráveis da gravação original.
    Apresentação no Recital de Alunos do Hilkélia Espaço Musical - em 22 de junho de 2024.
    01 - Versão de Sacha Lídice do Poema Dádivas da Amante, do Poeta Pernambucano Carlos Pena Filho
    02 - Basta de Clamares Inocência - Cartola
    03 - Recitação de um fragmento da Música Olhos nos Olhos de Chico Buarque de Holanda.
    Meus mais sinceros e emocionados agradecimentos vão para:
    Hilkélia, por todo apoio e incentivo que carinhosamente me oferece por tantos anos, desde que em 2011 nos conhecemos e iniciei as minhas aulas de Canto em seu Espaço Musical.
    Violonista Natália Gonçalves que no dedilhar suave de suas notas, foi me indicando, com muita tranquilidade, o caminho por onde passariam as minhas emoções e
    Ao meu amigo Gibson Clementino, que me presenteou com a gravação desse vídeo, tornando esse momento inesquecível.
    Abaixo, o texto original do Poema de Carlos Pena Filho:
    DÁDIVAS DO AMANTE
    Deu-lhe a mais limpa manhã
    que o tempo ousara inventar
    deu-lhe até a palavra lã
    e mais não podia dar;
    Deu-lhe o azul que o céu possuía
    deu-lhe o verde da ramagem
    deu-lhe o sol do meio-dia
    e uma colina selvagem;
    Deu-lhe a lembrança passada
    e a que ainda estava por vir
    deu-lhe a bruma dissipada
    que conseguira reunir;
    Deu-lhe o exato momento
    em que uma rosa floriu
    nascida do próprio vento;
    ela ainda mais exigiu;
    Deu-lhe uns restos de luar
    e um amanhecer violento
    que ardia dentro do mar...
    Deu-lhe o frio esquecimento
    E mais não podia dar
    A seguir o texto da minha versão do poema deste grande Poeta Pernambucano, Carlos Pena Filho - O Poeta do Azul !!
    Deu-lhe todo aquele amor
    Que o tempo ousara ocultar
    Deu-lhe o perfume, da flor
    E mais não podia dar...
    Deu-lhe o beijo que ardia
    Deu-lhe o corpo pra enlaçar
    Deu-lhe a mão que acaricia
    E mais não podia dar...
    Deu-lhe o solo pra semente
    E a noite pra orvalhar
    Deu-lhe um sol brilhante e quente
    E água limpa pra regar...
    Deu-lhe o precioso momento
    Em que uma lua surgiu
    Deu-lhe a paz do firmamento
    E ele fez que não viu...
    Deu-lhe toda alegria
    A saudade na poesia
    E o canto do seu penar
    Deu-lhe o frio esquecimento
    E mais não podia dar
    Natal, 22 de junho de 2024

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