[ E T E R N I D A D E ] Interestelar é um dos poucos filmes recentes que me chamou a atenção positivamente. O tema central da trama trata do amor entre pai e filha que transcende as dimensões de tempo e espaço ❤️ Este tema ficou na minha cabeça por muito tempo, pois apesar de não parecer muito "científico", a verdade é que de fato o AMOR que sentimos pelo próximo, transcende o nosso tempo e espaço. Após alguns anos, descobri as aulas do professor Olavo sobre temas relacionadas à metafísica, as quais ampliaram significativamente a minha percepção das proporções do mundo! Este Edit recorta um pouco do que seria o tempo-espaço, o senso de imortalidade, a morte física, a eternidade que abarca os elementos materiais e o peso disso tudo na nossa personalidade. Caso tenha gostado, por favor, compartilhe para o MÁXIMO de pessoas! (preferivelmente através do link, mas não vejo problema em baixar e compartilhar). *Versão em Inglês, em breve! Meu Instagram: @wanderbedits
Muchas gracias! Tengo algunos edits en proceso pero no finalizados... tengo que organizar un tiempo para concluirlos. Creo que en poco podemos tener alguna sorpresa 😊
Cara, me permita matar uma curiosidade. Esse final, o rapaz não pode interferir no tempo quando estar na quinta dimensão, se podesse anularia sua própria história individual ao desencadear uma interferência, o eu se dividiria, sei lá o que. Tanto é que ele tenta alterar gritando, batendo, etc. mas não consegue... ele só consegue olhar a si como expectador e a menina lá. Mas por algum motivo o ato de vontade de enviar sinais de gravidade já estava dado supressão de todos os seus momentos numa outra dimensão, ao invés de colocar "quinta", vamos dizer que é a sua existência semieterna. A questão que me intriga é, se isso fosse possível de acontecer, seria caso bem particular de um eu individual específico ou uma necessidade ontológica de qualquer ser individual? Por algum motivo, nossos atos em amor aqui transcendem nossos momentos porque nossa própria existência foi criada para ser imortal; mas aí, pergunto eu: seria possível contemplarmos nossos momentos na morte e percebermos que fomos nós mesmos que estávamos fazendo isto, dentro do contexto do filme? Na questão filme, pressupõe-se que o ato (enviar sinais) que abrange o tempo interfere indiretamente na sua unidade biográfica, pois foi em decorrência desses sinais que, ele acabara por um efeito borboleta, viajar no tempo pelo foguete e ver a si como expectador. Sem esses sinais, provavelmente, nada disso aconteceria, inclusive o ato de vontade ocorrida na quinta dimensão. (Vamos suspender a viagem no tempo do filme e colocar a questão da morte: as experiências de consciência pós-morte relatam que as pessoas conservam sua individualidade e se tornam ultra-inteligentes, podendo lembrar a qualquer instante qualquer momento da sua vida sem esforço algum, mas apesar disso, ela continua existindo em uma modalidade de espaço e tempo diferente da nossa) Então, essa quinta dimensão do filme seria uma imagem dessa consciência pós-morte ou existência semieterna vendo a si mesmo na sua unidade biográfica; em face disto: seria possível que essa existência semieterna dado já na eternidade - esse verdadeiro ser - pois abrange o tempo e se comporta como unidade individual de cada um, por ato de amor, enviar sinais para si mesmo em tempo remoto sem alterar o destino (obviamente)? O filme faz alusão gostosa do homem que se ver e não poder mudar sua história; alí era ele mesmo! O bom de tudo é que aquele ato de vontade de enviar sinais de gravidade, ja estava na sua potencialidade semieterna, o que poderia ser um caso particular de cada alma imortal. Mas também, o filme deixa um traço de compreensão rudimentar e confuso do que poderia ser esse ato de vontade humana na escala do tempo entendida na quinta dimensão; veja: se não fosse a vontade dele ali, de enviar sinais, ao se deparar com destino intrínseco ao seu ato presente da quinta dimensão, nada daquilo poderia acontecer. Se ele não tivesse esse ato, a história se desenrolaria diferente e ele, de qualquer forma, não poderia mudar enviando sinais ou não. Sei que tô misturando muita coisa aqui, o próprio cenário do filme é limitado. Mas a questão central é essa: esse ato de amor em face dessa perenidade da nossa existência, está sendo contemplado já na eternidade? Algo de nós mesmos nos chama em todos nossos momentos? Ou podemos dizer que, estamos limitados ao nosso livre arbítrio e fadado a consequência trágica de um futuro incerto mesmo tendo por base uma existência semieterna cuja função se expecta perenemente em existir? O engraçado é que apesar de tudo, ele continua existindo na quinta dimensão, o que alude um pouco com o conceito da alma imortal. Mas pode por acaso a alma imortal abranger o futuro do tempo ao ponto de ser um tipo particular do filme: enviar sinais?
Eita, eu não tenho conhecimento filosófico suficiente sobre o universo metafísico e creio que existem certos mistérios do universo que eu não teria a capacidade de compreender. Mas posso falar o que penso sobre tudo isso. Primeiro, que esse é um filme de ficção científica e, pessoalmente, vi algumas incongruências na narrativa. Acho que o filme pode servir bem como uma narrativa simbólica da força de uma personalidade e do amor que transcende o tempo e o espaço, mas não levaria o filme ao pé da letra pra tentar entender fenômenos metafísicos. Até pq o personagem ainda se encontra na matéria quando faz suas viagens e seu contato com o "Eterno" foi mais uma gambiarra/uma tecnologia inventada para se comunicar através do tempo e do espaço, do que de fato a real dimensão da Eternidade. E tbm não engoli o fato de que ele diz no final que, foram os homens que fizeram essa tecnologia, se eles precisaram dela PARA poder fazê-la. Não adianta usar argumentos de tempo e espaço, simplesmente não faz sentido, pq o problema não temporal, mas de princípio. É a história do ovo e da galinha, a única saída pra essa resposta, creio que seja, a providência divina. Agora, se tratando da dimensão da Eternidade e todo o mistério que envolve isso. Primeiro é preciso entender que a Eternidade não é um "tempo infinito" como às vezes costuma-se pensar. A Eternidade está acima do tempo, não existe regras temporais na Eternidade e portanto não existe início, meio e fim. Não existem mudanças. Não existe foi e será. Não existe alterações de qualquer gênero. A Eternidade é a dimensão do Ser, da unidade, do que É. Tendo isso em mente, podemos refletir que ao morrer, a sua alma passará para a dimensão da Eternidade, e portanto, será a versão final, unitária e completa do seu ser. Os detalhes da passagem e outros aspectos espirituais eu não poderia discorrer sobre, mas o fato é que de algum modo, antes (em princípio) da sua morte, o seu ser já está na eternidade, não em matéria como o personagem do filme, mas na existência do Ser. E aí fica a pergunta, se entendi bem: teria como esse nosso ser eterno poder 'se comunicar'/enviar sinais com a nossa própria passagem na dimensão material? Eu não sei. Depende do que vc quer dizer com "enviar sinais". Creio que a própria unidade de sua existência é em si um sinal constante, que permeia todas as etapas da sua vida, ela é de algum modo a sua essência sustentada no Ser. É a única coisa que permanece com o passar do tempo, que não muda, que está contigo desde bebê até o dia da morte. É a única coisa que é vc de fato. É vc em princípio. Respondendo algumas perguntas, eu creio que o ato de amor está sim sendo contemplado já na eternidade, assim como outros atos também, ao mesmo tempo, em unidade (é contemplado todo ato em si, não somente as impressões e sensações que tivemos do ato. Eu diria que é uma experiência onisciente do ato). Também creio que sim, existe algo que nos 'chama' em todos os momentos, talvez não seja o melhor verbo, mas é algo que sustenta a nossa unidade/integridade na matéria. E sobre o livre arbítrio, eu penso que o fato do seu passado, presente e futuro já estarem sendo contemplados na eternidade não é em si uma negação do seu livre arbítrio. O fato de você, supostamente, poder ter acesso às ações que vc "fez no futuro" não nega que você às tenha feito por escolha própria. A Eternidade simplesmente contempla a unidade do seu ser/ato, não altera.
@@wanderbedits Me explique uma coisa: essa tal Eternidade (sem início, meio e fim) não seria escapável para nós que temos começo? Por isso usei termo "semieterno" para denotar um começo. Não é a mesma ETERNIDADE de Deus, correto? Bom, prosseguimos: antes de vir a existência, nós existíamos como possibilidade na sapiência de Deus? Nós éramos uma possibilidade atualizável pairando como uma espécie de "forma pura essencial"? Porque nesse sentido a nossa existência em ser como substância individual já estava concebida na sabedoria de Deus, mas se Deus a conhecia, como é possível falar em um conceito de auto-eternidade-de-si? Algo sugere que depois da morte, mesmo que sua vida se petrifique, você continuará inescapavelmente não tendo si mesmo como objeto ontológico: você estará fadado a ser você mesmo para todo sempre e não sairá disto essencialmente falando... esse ser que "é" (se tratando dessa forma pura concebida na sabedoria de Deus antes mesmo vir a existência) mas acontece, pelo que entendo, você já era você mesmo antes de vir ao mundo e agora é o mesmo depois da morte? Por que digo isto? Porque quando Olavo manda prestar atenção no sentimento de identidade do eu na continuidade dele no tempo, percebemos que ele nunca muda, ele é o que você é, saca? O que me sugere que todo esse mundo é uma vaidade, uma ilusão, uma fugacidade: de certa forma, já estávamos como possibilidade na sua sabedoria antes de vir a existência; o tempo não nos definem, mas o amor divino que nos constituiu, sim. Então pergunto eu: quem nunca veio a existência paira como evanescência em Deus? Não diria uma virtualidade, mas efetivos atualizáveis dentre todas possibilidades de substâncias (seres individuais possíveis). Neste sentido, a eternidade de Deus habita na sua sapiência? já está dado todas as realidades dos entes e todos seus momentos, e todas as possibilidades virtuais e efetivas... algumas delas desenrolam no tempo como dramas, como tensão de incerteza... não é isto?mas os seres que existem como possibilidade em Deus não estão na escala do SER, por isto, não estão ainda na eternidade como drama vivido, apenas na sua sapiência. Se você tá concordando e entendendo, eu quero perguntar o seguinte: Se nós éramos seres individuais como possibilidade na sua sapiência antes de entrar na escala do Ser - pois, a sapiência divina abrangeria também o não-ser divino e todo o caos de possíveis ou impossíveis atualidades não atualizáveis... Tô bebendo cachaça metafísica aqui... Kkkkkk Vou fazer a pergunta de um vídeo do Prof. Robert Mallet que não foi respondida: Se esse ser não se modifica, é aquilo que o ser é, correto? Então, qual sentido de realizar coisas nesta vida? O que isso altera nesse ser que independe do tempo e do espaço, nada, correto? Porque ele já era antes mesmo de vir à existência. A personalidade infere alguma mudança nesse ser? Não, porque ele é o que é e nunca muda antes mesmo de você formar sua personalidade. Então, qual sentido de termos uma personalidade se não surte mudança algum no ser enquanto substância ontológica? Ou a vida no tempo é um fator determinante?
Pienso en hacer otro / otros temas de Betty porque me gusta la historia, pero no es mi único objetivo. Hay muchas cosas además de Betty. Gracias por su comentario 😊
[ E T E R N I D A D E ]
Interestelar é um dos poucos filmes recentes que me chamou a atenção positivamente.
O tema central da trama trata do amor entre pai e filha que transcende as dimensões de tempo e espaço ❤️
Este tema ficou na minha cabeça por muito tempo, pois apesar de não parecer muito "científico", a verdade é que de fato o AMOR que sentimos pelo próximo, transcende o nosso tempo e espaço. Após alguns anos, descobri as aulas do professor Olavo sobre temas relacionadas à metafísica, as quais ampliaram significativamente a minha percepção das proporções do mundo!
Este Edit recorta um pouco do que seria o tempo-espaço, o senso de imortalidade, a morte física, a eternidade que abarca os elementos materiais e o peso disso tudo na nossa personalidade.
Caso tenha gostado, por favor, compartilhe para o MÁXIMO de pessoas!
(preferivelmente através do link, mas não vejo problema em baixar e compartilhar).
*Versão em Inglês, em breve!
Meu Instagram: @wanderbedits
Como siempre es muy impresionante los edits felicitaciones
Muchas gracias! Tengo algunos edits en proceso pero no finalizados... tengo que organizar un tiempo para concluirlos. Creo que en poco podemos tener alguna sorpresa 😊
Gostei muito, a música poderia ter sido editada num volume mais baixo, ficaria melhor.
Olá! Pois é, tenho que praticar mais nessa questão do volume da música e da voz, é um dos meus pontos fracos na edição. Obrigada! 😊
Porfa as uno de la vénganla de marimar, y sobre marimar y Sergio, esta es otra novela que seria buena para que tu Agas porfa
Cara, me permita matar uma curiosidade.
Esse final, o rapaz não pode interferir no tempo quando estar na quinta dimensão, se podesse anularia sua própria história individual ao desencadear uma interferência, o eu se dividiria, sei lá o que. Tanto é que ele tenta alterar gritando, batendo, etc. mas não consegue... ele só consegue olhar a si como expectador e a menina lá.
Mas por algum motivo o ato de vontade de enviar sinais de gravidade já estava dado supressão de todos os seus momentos numa outra dimensão, ao invés de colocar "quinta", vamos dizer que é a sua existência semieterna.
A questão que me intriga é, se isso fosse possível de acontecer, seria caso bem particular de um eu individual específico ou uma necessidade ontológica de qualquer ser individual? Por algum motivo, nossos atos em amor aqui transcendem nossos momentos porque nossa própria existência foi criada para ser imortal; mas aí, pergunto eu: seria possível contemplarmos nossos momentos na morte e percebermos que fomos nós mesmos que estávamos fazendo isto, dentro do contexto do filme? Na questão filme, pressupõe-se que o ato (enviar sinais) que abrange o tempo interfere indiretamente na sua unidade biográfica, pois foi em decorrência desses sinais que, ele acabara por um efeito borboleta, viajar no tempo pelo foguete e ver a si como expectador. Sem esses sinais, provavelmente, nada disso aconteceria, inclusive o ato de vontade ocorrida na quinta dimensão.
(Vamos suspender a viagem no tempo do filme e colocar a questão da morte: as experiências de consciência pós-morte relatam que as pessoas conservam sua individualidade e se tornam ultra-inteligentes, podendo lembrar a qualquer instante qualquer momento da sua vida sem esforço algum, mas apesar disso, ela continua existindo em uma modalidade de espaço e tempo diferente da nossa)
Então, essa quinta dimensão do filme seria uma imagem dessa consciência pós-morte ou existência semieterna vendo a si mesmo na sua unidade biográfica; em face disto: seria possível que essa existência semieterna dado já na eternidade - esse verdadeiro ser - pois abrange o tempo e se comporta como unidade individual de cada um, por ato de amor, enviar sinais para si mesmo em tempo remoto sem alterar o destino (obviamente)?
O filme faz alusão gostosa do homem que se ver e não poder mudar sua história; alí era ele mesmo! O bom de tudo é que aquele ato de vontade de enviar sinais de gravidade, ja estava na sua potencialidade semieterna, o que poderia ser um caso particular de cada alma imortal. Mas também, o filme deixa um traço de compreensão rudimentar e confuso do que poderia ser esse ato de vontade humana na escala do tempo entendida na quinta dimensão; veja: se não fosse a vontade dele ali, de enviar sinais, ao se deparar com destino intrínseco ao seu ato presente da quinta dimensão, nada daquilo poderia acontecer. Se ele não tivesse esse ato, a história se desenrolaria diferente e ele, de qualquer forma, não poderia mudar enviando sinais ou não. Sei que tô misturando muita coisa aqui, o próprio cenário do filme é limitado.
Mas a questão central é essa: esse ato de amor em face dessa perenidade da nossa existência, está sendo contemplado já na eternidade? Algo de nós mesmos nos chama em todos nossos momentos? Ou podemos dizer que, estamos limitados ao nosso livre arbítrio e fadado a consequência trágica de um futuro incerto mesmo tendo por base uma existência semieterna cuja função se expecta perenemente em existir?
O engraçado é que apesar de tudo, ele continua existindo na quinta dimensão, o que alude um pouco com o conceito da alma imortal. Mas pode por acaso a alma imortal abranger o futuro do tempo ao ponto de ser um tipo particular do filme: enviar sinais?
Eita, eu não tenho conhecimento filosófico suficiente sobre o universo metafísico e creio que existem certos mistérios do universo que eu não teria a capacidade de compreender. Mas posso falar o que penso sobre tudo isso.
Primeiro, que esse é um filme de ficção científica e, pessoalmente, vi algumas incongruências na narrativa. Acho que o filme pode servir bem como uma narrativa simbólica da força de uma personalidade e do amor que transcende o tempo e o espaço, mas não levaria o filme ao pé da letra pra tentar entender fenômenos metafísicos. Até pq o personagem ainda se encontra na matéria quando faz suas viagens e seu contato com o "Eterno" foi mais uma gambiarra/uma tecnologia inventada para se comunicar através do tempo e do espaço, do que de fato a real dimensão da Eternidade. E tbm não engoli o fato de que ele diz no final que, foram os homens que fizeram essa tecnologia, se eles precisaram dela PARA poder fazê-la. Não adianta usar argumentos de tempo e espaço, simplesmente não faz sentido, pq o problema não temporal, mas de princípio. É a história do ovo e da galinha, a única saída pra essa resposta, creio que seja, a providência divina.
Agora, se tratando da dimensão da Eternidade e todo o mistério que envolve isso. Primeiro é preciso entender que a Eternidade não é um "tempo infinito" como às vezes costuma-se pensar. A Eternidade está acima do tempo, não existe regras temporais na Eternidade e portanto não existe início, meio e fim. Não existem mudanças. Não existe foi e será. Não existe alterações de qualquer gênero. A Eternidade é a dimensão do Ser, da unidade, do que É.
Tendo isso em mente, podemos refletir que ao morrer, a sua alma passará para a dimensão da Eternidade, e portanto, será a versão final, unitária e completa do seu ser. Os detalhes da passagem e outros aspectos espirituais eu não poderia discorrer sobre, mas o fato é que de algum modo, antes (em princípio) da sua morte, o seu ser já está na eternidade, não em matéria como o personagem do filme, mas na existência do Ser. E aí fica a pergunta, se entendi bem: teria como esse nosso ser eterno poder 'se comunicar'/enviar sinais com a nossa própria passagem na dimensão material?
Eu não sei. Depende do que vc quer dizer com "enviar sinais". Creio que a própria unidade de sua existência é em si um sinal constante, que permeia todas as etapas da sua vida, ela é de algum modo a sua essência sustentada no Ser. É a única coisa que permanece com o passar do tempo, que não muda, que está contigo desde bebê até o dia da morte. É a única coisa que é vc de fato. É vc em princípio.
Respondendo algumas perguntas, eu creio que o ato de amor está sim sendo contemplado já na eternidade, assim como outros atos também, ao mesmo tempo, em unidade (é contemplado todo ato em si, não somente as impressões e sensações que tivemos do ato. Eu diria que é uma experiência onisciente do ato). Também creio que sim, existe algo que nos 'chama' em todos os momentos, talvez não seja o melhor verbo, mas é algo que sustenta a nossa unidade/integridade na matéria.
E sobre o livre arbítrio, eu penso que o fato do seu passado, presente e futuro já estarem sendo contemplados na eternidade não é em si uma negação do seu livre arbítrio. O fato de você, supostamente, poder ter acesso às ações que vc "fez no futuro" não nega que você às tenha feito por escolha própria. A Eternidade simplesmente contempla a unidade do seu ser/ato, não altera.
@@wanderbedits
Me explique uma coisa: essa tal Eternidade (sem início, meio e fim) não seria escapável para nós que temos começo? Por isso usei termo "semieterno" para denotar um começo. Não é a mesma ETERNIDADE de Deus, correto?
Bom, prosseguimos: antes de vir a existência, nós existíamos como possibilidade na sapiência de Deus? Nós éramos uma possibilidade atualizável pairando como uma espécie de "forma pura essencial"? Porque nesse sentido a nossa existência em ser como substância individual já estava concebida na sabedoria de Deus, mas se Deus a conhecia, como é possível falar em um conceito de auto-eternidade-de-si? Algo sugere que depois da morte, mesmo que sua vida se petrifique, você continuará inescapavelmente não tendo si mesmo como objeto ontológico: você estará fadado a ser você mesmo para todo sempre e não sairá disto essencialmente falando... esse ser que "é" (se tratando dessa forma pura concebida na sabedoria de Deus antes mesmo vir a existência) mas acontece, pelo que entendo, você já era você mesmo antes de vir ao mundo e agora é o mesmo depois da morte? Por que digo isto? Porque quando Olavo manda prestar atenção no sentimento de identidade do eu na continuidade dele no tempo, percebemos que ele nunca muda, ele é o que você é, saca?
O que me sugere que todo esse mundo é uma vaidade, uma ilusão, uma fugacidade: de certa forma, já estávamos como possibilidade na sua sabedoria antes de vir a existência; o tempo não nos definem, mas o amor divino que nos constituiu, sim.
Então pergunto eu: quem nunca veio a existência paira como evanescência em Deus? Não diria uma virtualidade, mas efetivos atualizáveis dentre todas possibilidades de substâncias (seres individuais possíveis). Neste sentido, a eternidade de Deus habita na sua sapiência? já está dado todas as realidades dos entes e todos seus momentos, e todas as possibilidades virtuais e efetivas... algumas delas desenrolam no tempo como dramas, como tensão de incerteza... não é isto?mas os seres que existem como possibilidade em Deus não estão na escala do SER, por isto, não estão ainda na eternidade como drama vivido, apenas na sua sapiência.
Se você tá concordando e entendendo, eu quero perguntar o seguinte:
Se nós éramos seres individuais como possibilidade na sua sapiência antes de entrar na escala do Ser - pois, a sapiência divina abrangeria também o não-ser divino e todo o caos de possíveis ou impossíveis atualidades não atualizáveis... Tô bebendo cachaça metafísica aqui... Kkkkkk
Vou fazer a pergunta de um vídeo do Prof. Robert Mallet que não foi respondida:
Se esse ser não se modifica, é aquilo que o ser é, correto?
Então, qual sentido de realizar coisas nesta vida? O que isso altera nesse ser que independe do tempo e do espaço, nada, correto? Porque ele já era antes mesmo de vir à existência.
A personalidade infere alguma mudança nesse ser? Não, porque ele é o que é e nunca muda antes mesmo de você formar sua personalidade. Então, qual sentido de termos uma personalidade se não surte mudança algum no ser enquanto substância ontológica? Ou a vida no tempo é um fator determinante?
Has uno de floricienta de🌹✨ Lorenzo y Florencia....👑💎👑
Te lo agradezceria mucho❤️❤️
Sube otro de betty y armando porfa...
Pienso en hacer otro / otros temas de Betty porque me gusta la historia, pero no es mi único objetivo. Hay muchas cosas además de Betty.
Gracias por su comentario 😊