você sabe quando um professor é bom quando ele não se leva por paixões ideológicas. mesmo sendo socialista ou liberal, o professor demonstrou saber explicar de forma genial o conteúdo, sem, como dizem aqui no sul, "puxar a brasa pro seu assado". muito boa explicação
Estudo economia, li o capital e outras obras de marxistas como:"hegemonia e cultura" do Gramsci, o que posso falar é que o marx e o Engels por exemplo no: "origem da família, propriedade privada e estado", tem uma capacidade incrível para criticar e apontar fatores q criaram problemas sociais, mas a solução que eles dão é de uma completa ignorância ou mal caratismo, pois é nitidamente teorias de controle social e ditadura para que todos pensem de maneira sincronizada, eles falam em quebrar o sistema para criar outro com ditadores no poder, e não precisa ser um gênio para perceber isso nos livros.
Não li, mas pretendo ler algum dia. De qualquer forma, não li também Smith ou Ricardo (pelo menos não completo). O que importa para o economista do século XXI (meu caso), não é o que Marx pensou, mas se o que ele pensou teve alguma relevância para a construção do pensamento econômico e merece virar cânone. Ao que eu saiba, nada do Marx sobreviveu no mainstream, pelo menos não em uma conexão direta. Pode ser que o nosso entendimento sobre monopólios, por exemplo, tenha raiz em Marx, mas de maneira indireta, pois estudamos modelos com nomes de outros autores, como Cournot ou Bertrand. Você deve estar pensando que eu estou confiando demais no mainstream, mas não há muito o que fazer, pois se eu gastar meu tempo lendo autores clássicos vou deixar de estudar o que foi consolidado com o tempo. A probabilidade de que as boas ideias dos clássicos já foram selecionadas e introduzidas na ciência econômica é alta, enquanto a probabilidade de que boas ideias foram ignoradas é baixa. Existem zilhões de tópicos sofisticados e relevantes nos dias de hoje que demandam conhecimento em modelagem matemática, estatística e a leitura de papers recentes. E essas coisas adicionam à ciência na fronteira, com toda certeza. De qualquer forma, a ciência possui meios de corrigir esse problema mesmo que eu individualmente não faça isso. Basta que existam: (i) autores trabalhando nas franjas da academia com ideias não aceitas e (ii) autores do mainstream dispostos a ouvir os críticos e/ou ler autores clássicos em busca de alguma ideia marginalizada injustamente. Grandes economistas fazem isso e de vez em quando acontece de alguém desenterrar uma coisa ou outra e agregar ao cânone. Mas não faz sentido ficar cobrando que todo mundo fique fazendo isso, a gente tem que confiar em algum grau nas gerações passadas. Ou todo físico deveria ler o Principia Mathematica? De qualquer forma, estou falando exclusivamente sobre economia, que é meu campo. Eu sei que em ciência política e sociologia Marx tem mais relevância. Mas como economista aparentemente ele não deixou nada muito grandioso.
@Marden sousa Porra ai vc não se ajuda, a união soviética por acaso seguiu ipsis litteris o que está no capital, então vc não sabe, pq não leu, acreditou num mané qualquer e agora por orgulho ou por preguiça não vai ler, pq é mais fácil, mais comodo.
Só um adendo, a Teoria do Valor-Trabalho EM SMITH se dá muito mais por um aspecto subjetivo. Vejamos em A Riqueza das Nações: "The value of any commodity, therefore, to the person who possesses it, and who means not to use or consume it himself, but to exchange it for other commodities, is equal to the quantity of labour which it enables him to purchase or command. Labour, therefore, is the real measure of the exchangeable value of all commodities. The real price of everything, what everything really costs to the man who wants to acquire it, is the toil and trouble of acquiring it." A racionalidade, o egoísmo visto em Smith sempre foi tratada de maneira subjetiva e o valor contido no trabalho, que é o custo que isso gera, também é subjetivo. Na explicação dele da caça entre a dificuldade de se caçar cervo e castor parte da visão do produtor e que mais tarde refletirá no preço. Isso fica esquecido e só volta a ser lembrado depois por Alfred Marshall que une a Teoria do Valor-Trabalho de maneira subjetiva com a Teoria do Valor Marginal no que ele chamou de "As Tesouras". O custo de produzir algo (lado do produtor) refletirá no preço no longo prazo, mas a utilidade do consumidor (lado do consumidor) refletirá no curto prazo. Quem inaugura a ideia de medição do Valor-Trabalho como sendo inteiramente em horas é Ricardo.
Uma diferença crucial é a análise marginal, não à toa os historiadores do pensamento econômico a rotulam de revolução marginalista. É racional pensar na margem, ou seja, a análise custo-benefício tem que ser feita não em relação a questões totais pura e simplesmente mas em relação a unidades adicionais. Por exemplo: quantos empregados a firma deve contratar? É importante conhecer a receita total e o custo total da firma, mas a decisão ótima é a que percebe que o benefício de se contratar um funcionário a mais é igual ao seu custo; se o funcionário seguinte a ser contratado implicar num custo maior que o benefício (produtividade), então é racional que a firma não o contrate. Assim a teoria econômica se aproximou da física classica ao incorporar o cálculo diferencial e integral de Newton e Leibniz e passou usar extensivamente descrições matemáticas dos fenômenos econômicos. Esse movimento de matematizar a economia está cada vez mais forte nos dias de hoje.
A neoclássica utiliza a teoria do valor-utilidade, e a clássica ainda é centrada na teoria do valor-trabalho, além disso, os neoclássicos viam o mercado não como uma categoria natural (como os clássicos viam), mas sim como algo a ser construído juridicamente e culturalmente. Esses são as principais pontos que eu consigo lembrar.
mito Significado de Mito substantivo masculino Narrativa de teor fantástico e simbólico, normalmente com personagens ou seres que incorporam as forças da natureza e as características humanas. Algo ou alguém cuja existência não é real ou não pode ser comprovada. Crença construída sobre algo ou alguém; mitologia: o mito da Fênix. Ocorrência ou ação extraordinária, fora do comum, normalmente excessiva e deturpada pela imaginação ou pela imprensa. [Pejorativo] Conhecimento inverídico e sem fundamento: o mito de que o povo não aprecia música clássica. Relato sobre fatos e tempos heróicos que, normalmente, carregam certo teor de verdade. Forma representativa de fatos ou ícones históricos, idealizados pela literatura oral e escrita: o mito de Joana D'ark. Expressão figurada, não real, de qualquer outra coisa; alegoria. Modo idealizado de representar um momento, passado ou futuro, da humanidade. Etimologia (origem da palavra mito). Do latim mythos; mythus.i, "fábula, história". Sinônimos de Mito Mito é sinônimo de: lenda, alegoria, quimera, sonho, utopia, visão, mitologia Definição de Mito Classe gramatical: substantivo masculino Separação silábica: mi-to Plural: mitos
Pois é...fim da propriedade privada. Aqui está o grande erro de Marx. A partir do momento onde tudo é coletivo, até nossos corpos são coletivos. Propriedade privada tb inclui privacidade. Isso nunca terá fim. Socialismo é o melhor conto de fadas que já ouvi, pq encanta até adultos.
***** Marx não, citou os problemas do fim da propriedade privas, claro! Senão entraria em contradição consigo mesmo. Mas 1 conceito de socialismo utópico que previa a extinção da propriedade privada, o que acha? Como se tem privacidade sem propriedade privada? Além do mais, se o sistema capitalista ruísse...pq demora tanto tempo assim, ainda mais que o direito a propriedade privada está nas constituições de todos os países civilizados. Etá dando mais certo q errado até então. Não vou ficar defendendo o capitalismo como um todo...é cheio de falhas, mas NADA melhor foi substituível até agora, convenhamos. Apesar de ter lido O Capital e o Manifesto Comunista, não sou um perito no assunto. Porém, enxergo o dia-dia...ele é traz a realidade mais à tona.
+Yves Teixeira Claro q tem q debater. Todo conhecimento deve ser debatido. Isso inclui crítica. Quanto a tudo a ter seu valor de compra... é uma questão de escolha, no final. Mesmo que com culturas consumistas..sempre é uma questão de escolha no final. Mas é bom que se faça críticas ao capitalismo....assim se progride, não? Eu não disse q o coletivo é ruim. Espaços público são necessários. Mas 100% coletivismo é catástrofe. Há de se respeitar o público e o privado. Eu não consigo enxergar em modelo socialista que pregue liberdade de escolha (onde só existe o monopólio) e a defesa da propriedade privada. Vou repetir: não há privacidade sem o espaço privado. O que gera o sistema competitivo é a própria natureza, é o UNIVERSO. O Capitalismo é consequência, não causa. O Universo é um espaço de constantes disputas de espaço. Se vc ker eliminar isso da sociedade sem perder LIBERDADE, boa sorte. Eu não acredito.
***** Exatamente...fugir do capitalismo é próximo de fugir da realidade UNIVERSAL. Tudo está em competição...e isso é natural. Vc não vê um Leão matando 300 escravos q eles são mais disputados. Mas quero deixar claro q nada melhor foi produzido até hoje. E escravidão é um sistema já obsoleto..e onde ocorre, as próprias sociedades capitalistas já denefestram. Pára de culpar tudo q acontece de mal no mundo por causa do capitalsmo... Aí fica fácil né? Do resto, acho q expliquei errado a ponto de entender tais coisas. Mas infelizmente nao dá para explicar por youtube... aki só textos pequenos são lidos. Vou repetir: há necessidade de espaços públicos, sempre! OK? Então estmos de acordo. Nao entenda eu como defensor de 100% propriedade privada e vc 100% do público. NÂO É ASSIM Q ENXERGO, Ok? Té mais
+Yves Teixeira Ué, mas por que fugir do capitalismo se é ele que fabrica as roupas que eu compro, a moradia em que vivo e os objetos do meu dia-a-dia? O capitalismo ajuda a evitar uma taxa de mortalidade infantil de 50%, e você aí reclamando. O objeto que você está usando para acessar a internet, o site que você visita foram criados por países capitalistas e até agora não vi nenhuma criação feita por um regime que não seja capitalista. Com o livre mercado cartéis duram pouquíssimo tempo, já no regulamentado é outra história, não é? Não acabaram de anunciar o limite de dados para a internet? Será que se o Brasil não tivesse as leis estatais interferindo no mercado não iria ter uma empresa de internet aproveitando a oportunidade para oferecer um serviço diferente ao do cartel de telefonias que temos hoje? E o capitalismo sempre permitiu você "fugir" dele (você pode ir morar no mato e viver como um primitivo se quiser), regimes que não nos deixam fugir deles são justamente os opostos ao capitalismo (comunismo, socialismo, etc). E a falta de incentivo que as pessoas teriam para aprimorar as coisas num regime que não seja capitalista seria praticamente zero. Iria estagnar a espécie humana só porque você é um vagabundo que tem preguiça de trabalhar e conquistar as coisas, faça-me um favor e se mate de uma vez.
Daniel Furtado Exagerou na última frase. Eu ainda enxergo que criticar o capitalismo, faz esse sistema evoluir econômico e melhorar. O Yuri tem esse direito. O problema é que ele só critica..dar proposta melhor q o capitalismo até hoje eu não vi nenhuma. Capitalismo é igual a Democracia: é o pior dos sistemas, EXCETO todos os outros..rs
Agora que já sabemos muito sobre economia, que tal deixar o controle do capital fora das mãos do governo? Ele cuidará apenas dos impostos para manutenção da segurança, saúde e educação, o resto cada ser fará o seu, Alguém acredita nessa?
+Marcelo Biscola Não acredito pq governos são governados por pessoas..Sempre haverá o comichão. Mas a idéia é ótima. Imagine a sociedade civil disputando epaços sem interferência do Estado (onde ele é apenas o juiz).
Karl Marx... não conta como economista e tem muitas falhas no seu pensamento... já leu o Manifesto Comunista?? p mim é um dos caras que deixaram tudo oque as sociedades não se devem fazer se quiserem evoluir realmente... os outros citados sim são economistas e deixaram algum legado bom realmente e algo possa ser discutido e melhorado...
+Lauro Dorneles possuem sim, bem menos q o Marx e querendo colocar sua culpa toda na "burguesia", ou vc viu oq surgiu dele... marxismo é um dos maiores erros e bizarrices da humanidade e vc vê até hoje em dia a merda q acontece por causa disso... pesquise sobre marxismo cultural e entenderá mais...
+Cleber Soares Está na hora de você procurar aprender um pouco mais antes sair dando opinião. O "Manifesto Comunista" não nem a mais relevante e nem a principal obra de Marx. Marx foi um estudioso que para tentar entender os processos que vivenciou no seu tempo, estudou durante cerca de 30 anos na biblioteca Britânica e escreveu uma analise, não só do ponto de vista da economia, como da sociedade e seus valores naquele momento. A forma de analise marxista foi o que perdurou durante tempos e tempos e até hoje é uma bibliografia relevante para entender contextos históricos. Entretanto, hoje de fato, seria considerada anacrônica para entender a complexidade da sociedade atual, sobretudo o "capitalismo". Eu poderia falar mais sobre a história, mas recomendo que você faça "o dever de casa" e procure saber mais antes de terce suas críticas. A "burguesia" ao qual Marx se refere, foi a forma como ele classificou os "donos dos meios de produção" de uma época. É diferente do que é classificado como burguesia na atualidade. Assim como "proletariado" foi a classificação que ele deu para os indivíduos que não eram donos de nenhum meio de produção, que tinham como "moeda de troca" a venda da sua força de trabalho. Este último é um conceito que por outro lado, não mudou muito até o atual momento. Tentando explicar de forma bem reducionista, Marx falava por exemplo que a origem dos conflitos sociais se dava porque a "burguesia" (detentores dos meios de produção) e os "proletariados" (indivíduos que não eram donos de nenhum meio de produção e vendiam sua força de trabalho) estavam em "conflito" porque possuíam desejos excludentes. Por um lado os burgueses queriam cada vez otimizar seus lucros, por outro lado os proletários queriam maior valoração da sua força de trabalho, ou seja, ambos queriam ganhar mais. Isso foi o que Marx chamava de "conflitos de classes".
na verdade o capitalismo é o maior movimento que roda dinheiro fazendo com que as pessoas que realmente tem potencial ( voce nao nasce com potencial, você se molda, se esforça e se dedica) tenha possibilidade de crescer, sinceramente o brasil ainda tem um ponto de esperança por causa dos empreendedores, e tudo é ligado a tudo.
A partir da economia neoclássica pode-se demonstrar que trabalho pura e simplesmente não é receita de sucesso. Arthur Okun, famoso por investigar a relação entre inflação e desemprego, vai argumentar que há um dilema fundamental (tradeoff) entre equidade e eficiência. Thomas Piketty, em seu livro "O capital no século XXI", vai mostrar evidências empíricas de que desigualdade e concentração de renda são praticamente uma constante na história da humanidade. Não é necessário enviesar ideologicamente à la Marx e seguidores pra perceber que o capitalismo tem problemas e que, portanto, os mercados precisam de intervenção. Jeremy Bentham, um dos principais nomes do liberalismo e fundador do utilitarismo, também vai defender essa posição.
você sabe quando um professor é bom quando ele não se leva por paixões ideológicas. mesmo sendo socialista ou liberal, o professor demonstrou saber explicar de forma genial o conteúdo, sem, como dizem aqui no sul, "puxar a brasa pro seu assado". muito boa explicação
adorei a expressão kkkkkk
Grande Julio...Meu professor de economia brasileira e fez parte da banca de meu mestrado. Muita sabedoria ....
Agradeço pelo vídeo! explicação excelente...
Grande Julio, foi meu professor de economia brasileira.
Forte abraço!
Gratidão pelo vídeo, está complementando os meus estudos sobre história do trabalho.
Uma riqueza de conteúdo e conhecimento. Gosto muito desses vídeos da Casa do Saber!
Conteúdo muito bom, obrigada por compartilhar conosco!
Explicação ma-ra-vi-lho-sa! Dá de 10 a 0, nas vídeo aula da Estácio. Já me inscrevi no canal! Gratidão por compartilhar seus conhecimentos!
Aprendi bastante com essa aula, e extraíram-se diversas duvidas minhas.. obrigada e continue com as histórias económicas
Ótimo. Debate professor!
👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Show..vou acompanhar
Fala sobre economia solidária/colaborativa
Fala pra eles explicar o modelo toitista de economia
Adorei os vídeos me inscrevi no canal e estou curtindo e acompanhando todos
Foi muito util para mim a informacao.
Forte abraco
O engraçado é toda vez q se fala em Adam Smith nunca é falado do outro livro dele chamado Teoria dos Sentimentos Morais.
Vc simplesmente é ✔👌
Perfeito
Muito bom.
Falem sobre o John Nash!!!
muito bom
Alguém aí leu "O Capital" do Marx para poder ter condições reais e sérias para criticar o Marx ??
Eu, e qualquer um que estudou economia sem se restringir ao Marxista, o canal Ideias Radicais tem diversos videos sobre o assunto
Estudo economia, li o capital e outras obras de marxistas como:"hegemonia e cultura" do Gramsci, o que posso falar é que o marx e o Engels por exemplo no: "origem da família, propriedade privada e estado", tem uma capacidade incrível para criticar e apontar fatores q criaram problemas sociais, mas a solução que eles dão é de uma completa ignorância ou mal caratismo, pois é nitidamente teorias de controle social e ditadura para que todos pensem de maneira sincronizada, eles falam em quebrar o sistema para criar outro com ditadores no poder, e não precisa ser um gênio para perceber isso nos livros.
@@rubens5201 acho que eram fatores inevetaveis por isso que eles propuseram soluções utópicas.
Não li, mas pretendo ler algum dia. De qualquer forma, não li também Smith ou Ricardo (pelo menos não completo). O que importa para o economista do século XXI (meu caso), não é o que Marx pensou, mas se o que ele pensou teve alguma relevância para a construção do pensamento econômico e merece virar cânone. Ao que eu saiba, nada do Marx sobreviveu no mainstream, pelo menos não em uma conexão direta. Pode ser que o nosso entendimento sobre monopólios, por exemplo, tenha raiz em Marx, mas de maneira indireta, pois estudamos modelos com nomes de outros autores, como Cournot ou Bertrand.
Você deve estar pensando que eu estou confiando demais no mainstream, mas não há muito o que fazer, pois se eu gastar meu tempo lendo autores clássicos vou deixar de estudar o que foi consolidado com o tempo. A probabilidade de que as boas ideias dos clássicos já foram selecionadas e introduzidas na ciência econômica é alta, enquanto a probabilidade de que boas ideias foram ignoradas é baixa. Existem zilhões de tópicos sofisticados e relevantes nos dias de hoje que demandam conhecimento em modelagem matemática, estatística e a leitura de papers recentes. E essas coisas adicionam à ciência na fronteira, com toda certeza.
De qualquer forma, a ciência possui meios de corrigir esse problema mesmo que eu individualmente não faça isso. Basta que existam: (i) autores trabalhando nas franjas da academia com ideias não aceitas e (ii) autores do mainstream dispostos a ouvir os críticos e/ou ler autores clássicos em busca de alguma ideia marginalizada injustamente. Grandes economistas fazem isso e de vez em quando acontece de alguém desenterrar uma coisa ou outra e agregar ao cânone. Mas não faz sentido ficar cobrando que todo mundo fique fazendo isso, a gente tem que confiar em algum grau nas gerações passadas. Ou todo físico deveria ler o Principia Mathematica?
De qualquer forma, estou falando exclusivamente sobre economia, que é meu campo. Eu sei que em ciência política e sociologia Marx tem mais relevância. Mas como economista aparentemente ele não deixou nada muito grandioso.
@Marden sousa Porra ai vc não se ajuda, a união soviética por acaso seguiu ipsis litteris o que está no capital, então vc não sabe, pq não leu, acreditou num mané qualquer e agora por orgulho ou por preguiça não vai ler, pq é mais fácil, mais comodo.
Só um adendo, a Teoria do Valor-Trabalho EM SMITH se dá muito mais por um aspecto subjetivo. Vejamos em A Riqueza das Nações:
"The value of any commodity, therefore, to the person who possesses it, and who means not to use or consume it himself, but to exchange it for other commodities, is equal to the quantity of labour which it enables him to purchase or command. Labour, therefore, is the real measure of the exchangeable value of all commodities. The real price of everything, what everything really costs to the man who wants to acquire it, is the toil and trouble of acquiring it."
A racionalidade, o egoísmo visto em Smith sempre foi tratada de maneira subjetiva e o valor contido no trabalho, que é o custo que isso gera, também é subjetivo. Na explicação dele da caça entre a dificuldade de se caçar cervo e castor parte da visão do produtor e que mais tarde refletirá no preço.
Isso fica esquecido e só volta a ser lembrado depois por Alfred Marshall que une a Teoria do Valor-Trabalho de maneira subjetiva com a Teoria do Valor Marginal no que ele chamou de "As Tesouras". O custo de produzir algo (lado do produtor) refletirá no preço no longo prazo, mas a utilidade do consumidor (lado do consumidor) refletirá no curto prazo. Quem inaugura a ideia de medição do Valor-Trabalho como sendo inteiramente em horas é Ricardo.
Mil vezes Adam Smith! Deu certo nos países ricos.
qual seria as principais diferença entre as escolas clássicas e neoclássicas?
Uma diferença crucial é a análise marginal, não à toa os historiadores do pensamento econômico a rotulam de revolução marginalista. É racional pensar na margem, ou seja, a análise custo-benefício tem que ser feita não em relação a questões totais pura e simplesmente mas em relação a unidades adicionais. Por exemplo: quantos empregados a firma deve contratar? É importante conhecer a receita total e o custo total da firma, mas a decisão ótima é a que percebe que o benefício de se contratar um funcionário a mais é igual ao seu custo; se o funcionário seguinte a ser contratado implicar num custo maior que o benefício (produtividade), então é racional que a firma não o contrate. Assim a teoria econômica se aproximou da física classica ao incorporar o cálculo diferencial e integral de Newton e Leibniz e passou usar extensivamente descrições matemáticas dos fenômenos econômicos. Esse movimento de matematizar a economia está cada vez mais forte nos dias de hoje.
A neoclássica utiliza a teoria do valor-utilidade, e a clássica ainda é centrada na teoria do valor-trabalho, além disso, os neoclássicos viam o mercado não como uma categoria natural (como os clássicos viam), mas sim como algo a ser construído juridicamente e culturalmente. Esses são as principais pontos que eu consigo lembrar.
Tenho um grupo de ZAP ,só de economia .
O conteúdo é ótimo, mas o vídeo tem tantos cortes que parece que foi dirigido pelo Michael Bay
E pensar que Paulo Guedes nosso futuro ministro da fazenda é PhD em economia pela universidade de Chicago
mito
Significado de Mito
substantivo masculino
Narrativa de teor fantástico e simbólico, normalmente com personagens ou seres que incorporam as forças da natureza e as características humanas.
Algo ou alguém cuja existência não é real ou não pode ser comprovada.
Crença construída sobre algo ou alguém; mitologia: o mito da Fênix.
Ocorrência ou ação extraordinária, fora do comum, normalmente excessiva e deturpada pela imaginação ou pela imprensa.
[Pejorativo] Conhecimento inverídico e sem fundamento: o mito de que o povo não aprecia música clássica.
Relato sobre fatos e tempos heróicos que, normalmente, carregam certo teor de verdade.
Forma representativa de fatos ou ícones históricos, idealizados pela literatura oral e escrita: o mito de Joana D'ark.
Expressão figurada, não real, de qualquer outra coisa; alegoria.
Modo idealizado de representar um momento, passado ou futuro, da humanidade.
Etimologia (origem da palavra mito). Do latim mythos; mythus.i, "fábula, história".
Sinônimos de Mito
Mito é sinônimo de: lenda, alegoria, quimera, sonho, utopia, visão, mitologia
Definição de Mito
Classe gramatical: substantivo masculino
Separação silábica: mi-to
Plural: mitos
@@fernandobryant33 pra que você fez isso kk
@@fernandobryant33 kkkk prefiro os unicórnios! Pelo menos não apresentam "reformas" sem pé nem cabeça.
@@fernandobryant33 caraio tá tendo um derrame amigo? Do nada kkkkk
Ta ai, n fez nada
Parece q ele ta falando em 2X, não ta nem respirando
Socialismo? acho que não.
Pois é...fim da propriedade privada. Aqui está o grande erro de Marx. A partir do momento onde tudo é coletivo, até nossos corpos são coletivos. Propriedade privada tb inclui privacidade. Isso nunca terá fim. Socialismo é o melhor conto de fadas que já ouvi, pq encanta até adultos.
***** Marx não, citou os problemas do fim da propriedade privas, claro! Senão entraria em contradição consigo mesmo. Mas 1 conceito de socialismo utópico que previa a extinção da propriedade privada, o que acha? Como se tem privacidade sem propriedade privada?
Além do mais, se o sistema capitalista ruísse...pq demora tanto tempo assim, ainda mais que o direito a propriedade privada está nas constituições de todos os países civilizados. Etá dando mais certo q errado até então.
Não vou ficar defendendo o capitalismo como um todo...é cheio de falhas, mas NADA melhor foi substituível até agora, convenhamos.
Apesar de ter lido O Capital e o Manifesto Comunista, não sou um perito no assunto. Porém, enxergo o dia-dia...ele é traz a realidade mais à tona.
+Yves Teixeira Claro q tem q debater. Todo conhecimento deve ser debatido. Isso inclui crítica. Quanto a tudo a ter seu valor de compra... é uma questão de escolha, no final. Mesmo que com culturas consumistas..sempre é uma questão de escolha no final. Mas é bom que se faça críticas ao capitalismo....assim se progride, não?
Eu não disse q o coletivo é ruim. Espaços público são necessários. Mas 100% coletivismo é catástrofe. Há de se respeitar o público e o privado. Eu não consigo enxergar em modelo socialista que pregue liberdade de escolha (onde só existe o monopólio) e a defesa da propriedade privada. Vou repetir: não há privacidade sem o espaço privado.
O que gera o sistema competitivo é a própria natureza, é o UNIVERSO. O Capitalismo é consequência, não causa. O Universo é um espaço de constantes disputas de espaço. Se vc ker eliminar isso da sociedade sem perder LIBERDADE, boa sorte. Eu não acredito.
***** Exatamente...fugir do capitalismo é próximo de fugir da realidade UNIVERSAL. Tudo está em competição...e isso é natural. Vc não vê um Leão matando 300 escravos q eles são mais disputados. Mas quero deixar claro q nada melhor foi produzido até hoje. E escravidão é um sistema já obsoleto..e onde ocorre, as próprias sociedades capitalistas já denefestram. Pára de culpar tudo q acontece de mal no mundo por causa do capitalsmo... Aí fica fácil né?
Do resto, acho q expliquei errado a ponto de entender tais coisas. Mas infelizmente nao dá para explicar por youtube... aki só textos pequenos são lidos.
Vou repetir: há necessidade de espaços públicos, sempre! OK? Então estmos de acordo. Nao entenda eu como defensor de 100% propriedade privada e vc 100% do público. NÂO É ASSIM Q ENXERGO, Ok?
Té mais
+Yves Teixeira Ué, mas por que fugir do capitalismo se é ele que fabrica as roupas que eu compro, a moradia em que vivo e os objetos do meu dia-a-dia? O capitalismo ajuda a evitar uma taxa de mortalidade infantil de 50%, e você aí reclamando. O objeto que você está usando para acessar a internet, o site que você visita foram criados por países capitalistas e até agora não vi nenhuma criação feita por um regime que não seja capitalista. Com o livre mercado cartéis duram pouquíssimo tempo, já no regulamentado é outra história, não é? Não acabaram de anunciar o limite de dados para a internet? Será que se o Brasil não tivesse as leis estatais interferindo no mercado não iria ter uma empresa de internet aproveitando a oportunidade para oferecer um serviço diferente ao do cartel de telefonias que temos hoje? E o capitalismo sempre permitiu você "fugir" dele (você pode ir morar no mato e viver como um primitivo se quiser), regimes que não nos deixam fugir deles são justamente os opostos ao capitalismo (comunismo, socialismo, etc). E a falta de incentivo que as pessoas teriam para aprimorar as coisas num regime que não seja capitalista seria praticamente zero. Iria estagnar a espécie humana só porque você é um vagabundo que tem preguiça de trabalhar e conquistar as coisas, faça-me um favor e se mate de uma vez.
Daniel Furtado Exagerou na última frase. Eu ainda enxergo que criticar o capitalismo, faz esse sistema evoluir econômico e melhorar. O Yuri tem esse direito. O problema é que ele só critica..dar proposta melhor q o capitalismo até hoje eu não vi nenhuma.
Capitalismo é igual a Democracia: é o pior dos sistemas, EXCETO todos os outros..rs
Agora que já sabemos muito sobre economia, que tal deixar o controle do capital fora das mãos do governo? Ele cuidará apenas dos impostos para manutenção da segurança, saúde e educação, o resto cada ser fará o seu, Alguém acredita nessa?
+Marcelo Biscola Não acredito pq governos são governados por pessoas..Sempre haverá o comichão. Mas a idéia é ótima. Imagine a sociedade civil disputando epaços sem interferência do Estado (onde ele é apenas o juiz).
Dica, leiam açao humana. É fantastico :)
Ps: Boa sorte rs ^^
Hahaha pq? Aí aí, mais um ancap.
@@Wilsonwyhy Mises, fundador da praxeologia ou teoria da ação humana, é liberal ao extremo.
Karl Marx... não conta como economista e tem muitas falhas no seu pensamento... já leu o Manifesto Comunista?? p mim é um dos caras que deixaram tudo oque as sociedades não se devem fazer se quiserem evoluir realmente...
os outros citados sim são economistas e deixaram algum legado bom realmente e algo possa ser discutido e melhorado...
+Cleber Soares "não devem fazer"...
+Cleber Soares Não conta como economista por quê? Mises, Adam Smith, e os outros liberais não possuem falhas no pensamento?
+Lauro Dorneles possuem sim, bem menos q o Marx e querendo colocar sua culpa toda na "burguesia", ou vc viu oq surgiu dele... marxismo é um dos maiores erros e bizarrices da humanidade e vc vê até hoje em dia a merda q acontece por causa disso... pesquise sobre marxismo cultural e entenderá mais...
+Cleber Soares Eu entendi a sua colocação desde o começo. Apenas discordo quando você diz que Marx não pode ser considerado economista. Abç
+Cleber Soares Está na hora de você procurar aprender um pouco mais antes sair dando opinião. O "Manifesto Comunista" não nem a mais relevante e nem a principal obra de Marx. Marx foi um estudioso que para tentar entender os processos que vivenciou no seu tempo, estudou durante cerca de 30 anos na biblioteca Britânica e escreveu uma analise, não só do ponto de vista da economia, como da sociedade e seus valores naquele momento. A forma de analise marxista foi o que perdurou durante tempos e tempos e até hoje é uma bibliografia relevante para entender contextos históricos. Entretanto, hoje de fato, seria considerada anacrônica para entender a complexidade da sociedade atual, sobretudo o "capitalismo". Eu poderia falar mais sobre a história, mas recomendo que você faça "o dever de casa" e procure saber mais antes de terce suas críticas.
A "burguesia" ao qual Marx se refere, foi a forma como ele classificou os "donos dos meios de produção" de uma época. É diferente do que é classificado como burguesia na atualidade. Assim como "proletariado" foi a classificação que ele deu para os indivíduos que não eram donos de nenhum meio de produção, que tinham como "moeda de troca" a venda da sua força de trabalho. Este último é um conceito que por outro lado, não mudou muito até o atual momento.
Tentando explicar de forma bem reducionista, Marx falava por exemplo que a origem dos conflitos sociais se dava porque a "burguesia" (detentores dos meios de produção) e os "proletariados" (indivíduos que não eram donos de nenhum meio de produção e vendiam sua força de trabalho) estavam em "conflito" porque possuíam desejos excludentes. Por um lado os burgueses queriam cada vez otimizar seus lucros, por outro lado os proletários queriam maior valoração da sua força de trabalho, ou seja, ambos queriam ganhar mais. Isso foi o que Marx chamava de "conflitos de classes".
na verdade o capitalismo é o maior movimento que roda dinheiro fazendo com que as pessoas que realmente tem potencial ( voce nao nasce com potencial, você se molda, se esforça e se dedica) tenha possibilidade de crescer, sinceramente o brasil ainda tem um ponto de esperança por causa dos empreendedores, e tudo é ligado a tudo.
A partir da economia neoclássica pode-se demonstrar que trabalho pura e simplesmente não é receita de sucesso. Arthur Okun, famoso por investigar a relação entre inflação e desemprego, vai argumentar que há um dilema fundamental (tradeoff) entre equidade e eficiência. Thomas Piketty, em seu livro "O capital no século XXI", vai mostrar evidências empíricas de que desigualdade e concentração de renda são praticamente uma constante na história da humanidade. Não é necessário enviesar ideologicamente à la Marx e seguidores pra perceber que o capitalismo tem problemas e que, portanto, os mercados precisam de intervenção. Jeremy Bentham, um dos principais nomes do liberalismo e fundador do utilitarismo, também vai defender essa posição.
Teoria Keynesiana não tem nada a ver com socialismo/comunismo
Muito fraquinho...