Na verdade 🤓👆, o Peru tem taxas de homicídios bem baixas, assim como Bolívia, Cuba, Paraguai, Chile e Argentina. Só acrescentando, para não acharem que o problema é intrínseco à toda América Latina, mas sim de grande parte dela e também dos EUA (que tem taxas elevadas para um país desenvolvido)
SIm, e muitos desses paises, especialmente Chile, Argentina, Bolivia e até mesmo o Uruguai, que você não mencionou, que tem uma taxa de homicidios um bocado acima, mas mesmo assim, longe das daqui, da Colombia, Mexico ou América Central. Pirula também erra ao dizer que isso é uma excepicionalidade da América Latina: países da África Austral também são muito violentos, em especial a África do Sul, que hoje tem uma taxa de homicidios de 45/100 mil (a do Brasil é 20), sendo também o país mais desigual do mundo com um gini de 63. Pirula diz que existem outros países muito desiguais no Leste Europeu, Ásia e Oceania, mas isso é um exagero, a única região do mundo tão desigual quanto a AL é a África Austral. O país mais desigual do leste europeu é a Rússia (e mesmo assim, bem menos desigual que o Brasil), e advinhe: taxa de homicidios mais alta da Europa. Outros países do Leste Europeu, como República Checa, Eslováquia e Eslovênia estão dentre os países menos desiguais do mundo, junto com os nórdicos, os da Oceania e o Canadá. O resto do leste europeu está nos níveis do resto da Europa, que também são bem baixos. Pirula errou feio na Oceania, a região, especialmente Austrália e Nova Zelândia, que tem níveis muito baixos de desigualdade e são também muito seguros. Na Ásia, seja leste ou sudeste, assim como na maior parte do mundo, os níveis de desigualdade e de assassinatos seguem uma correlação bem constante. As exceções são os países árabes, que aplicam a Sharia e a China que é um estado totalitário. Em geral, os outros países, se você colocar em um gráfico gini x taxa de assassinato, vão ficar perto de uma normal diagonal no meio. Pirula esqueceu de mencionar outro dado óbvio: Estados Unidos. Muitas pessoas gostam de citar a questão das armas como o grande fator para os Estados Unidos terem o maior indice de homicídios dos países desenvolvidos - mas a correlação mais clara é a desigualdade, pois eles tem um gini similar ao da Argentina e do Uruguai e também uma taxa de homicidios parecida com a desses dois países. A questão das armas cai por terra, quando comparamos eles com a Suiça, um país ainda mais armado, mas com baixos indíces de gini e também de homicídio (sim, a cultura de armas da Suiça é algo mais cívico e coletivista enquanto que a americana é mais individualista e patrimonialista, mas a correlação principal ainda está lá). Os próprios indices de criminalidade por cidade nos Estados Unidos seguem o mesmo padrão: cidades do sul e do rustbelt são muito mais violentas (se equiparando a níveis de cidades brasileiras violentas) enquanto cidades da Nova Inglaterra e do noroeste, locais conhecidos por serem os bolsões progressistas do país, com políticas sociais fortes em nível estadual e municipal, tem taxas de homicídio muito baixas. Cidades como Boston, Seattle e Portland. Montpelier, capital de Vermont, estado de Bernie Sanders, não registrou assassinatos no último ano. Ambas as regiões, se fossem países, seriam prósperos, igualitários e pacíficos como a Escandinávia - o que é o contrário do sul e do rustbelt, marcados por desigualdade extrema, com o legado da segregação no primeiro e o impacto destrutivo da desindustrialização no segundo. Então nisso, Pirtula errou em tudo e ainda não refutou o comentário do cara que citou teoria das janelas quebradas, teoria furada promovida por Rudy Giuliani para justificar suas políticas de repressão - bastante hipocritas inclusive, pois Giuliani é também um criminoso. A correlação entre desigualdade e assassinato + crimes patrimoniais é real. Crimes de gênero e crimes do colarinho branco seguem outra causalidade, mas no caso dos primeiros, também são impactados pela questão da desigualdade, apesar de haverem vários outros fatores. A correlação entre crime e desigualdade é a descoberta científica mais negada na nossa sociedade pois ela é uma verdade (muito) inconveniente, pois mostra que as elites econômicas são socialmente responsáveis pela violência em toda a sociedade e por isso eles sempre vão vender soluções mágicas baseadas em repressão - que nunca funcionam, ou quando funcionam envolvem transformar tudo em uma ditadura.
Contexto da cidade de SP. Hoje penso em assistência social preventiva, seria uma ferramenta que poderia ajudar,pois hoje só trabalham horário comercial, crianças que ficam das 17:00 às 22:00 nas ruas não é possível acreditar que esta certo. Abordar essas crianças e levar para a família, fazer um mapeamento, verificar os recursos que o bairro tem para elas. Orientar os tutorers, nesse ponto poderia ter a escola do filho, ter 2h por semana para ajudar o tutor a planejar o melhor possível para a criança não ficar na rua.
@@Luiz.Matheus te entendo, mas esse problema tá lá no final da equação. Tanto que existe assalto com canivete, com caco de vidro, etc. Mas se tem uma pessoa que, mesmo ganhando pouco, não se preocupa em passar fome ou frio, em ser demitido, que consegue sustentar a família, que tem tempo pra viver além do trabalho e pra manter um mínimo de lazer de vez em quando, OU uma criança que tem comida na geladeira quando precisar, que tem um canto sossegado dentro de casa pra estudar, que tem alternativa de atividades pra fazer seja na escola ou fora, que não convive com pais estressados pelo trabalho (ou falta dele), enfim. Eu te garanto que quase nenhuma dessas pessoas vai querer passar a mão numa arma pra ir se colocar em risco e atentar a vida de outra pessoa. E aí, essa galera que vende arma, que você falou, vai vender arma pra quem? Ou vão eles mesmos pegar as armas pra roubar os outros? Te garanto que não vão
Senti falta de ouvir mais vc, outro ponto de vista na live,a segurança pública é realmente preocupante em diversas capitais e vários estados e cidades, tanto a direita quanto a esquerda no geral ñ discute isso.
Na minha opinião, a direita discute bastante isso, mas sempre tentando insinuar que a solução é mais policiamento, mais violência, que bandido bom é bandido é bandido morto etc. O problema mesmo é a esquerda recuar numa pauta importante como essa e deixar de discutir e trazer as suas propostas. Não dá pra deixar que o outro lado paute o debate.
Mas essa é a soluçao. As pessoas nao entendem que puniçoes mais severas SALVAM vidas de pessoas em situação vulneravel, porque é um mecanismo muito simples de evitar que elas entrem no crime simplesmente porque nao valerá a pena.
Contexto da cidade de SP. Hoje penso em assistência social preventiva, seria uma ferramenta que poderia ajudar,pois hoje só trabalham horário comercial, crianças que ficam das 17:00 às 22:00 nas ruas não é possível acreditar que esta certo. Abordar essas crianças e levar para a família, fazer um mapeamento, verificar os recursos que o bairro tem para elas. Orientar os tutorers, nesse ponto poderia ter a escola do filho, ter 2h por semana para ajudar o tutor a planejar o melhor possível para a criança não ficar na rua.
@@ErichSilva-es9cp Ideia é boa, contudo não cobre a parte da prevenção ativa, da sociedade ver uma suspeita de problema e ter uma organização para abordar e dar a orientação para a família, a maioria das crianças que falo são escritas nas escolas e frenquentam as aulas, porém a família não liga de deixa-las nas ruas até as 22:00, mesmo na cidade tendo muitos recursos. Na minha opinião o que falta é assistência social preventiva, agora que você comentou mudaria para, Assistência social preventiva ativa
@@arozendojr Realmente, isso que você chama de prevenção ou assistência social ativa é essencial. Ter uma escola integral não adianta muito se ao sair de lá vão ficar na rua, a menos que funcionasse como um internato, mas eu não acho que esse é o caminho. O CIEPs poderia no máximo tirar as crianças da rua durante o dia e engendrar algo na direção do que você falou na população. Se tudo fosse integral, as pessoas iriam estranhar de ver um menor andando por aí de dia, mas não seria tão ativo quanto você falou e não enfrentaria a presença deles nas ruas após o período escolar. Sua ideia é realmente uma boa, poderia me recomendar algo para ler ou assistir sobre o tema?
Segurança publica nao tem segredo nenhum, penas mais altas sao eficazes. Todo mundo sabe que a criminalidade é multifatorial e blablabla, simplesmente isso nao tem relevancia nenhuma pra discussao, certos comportamentos têm que ser punidos e ponto, apontar uma arma pra alguem pra roubar nao é tolerável e simplesmente tem que ser desincentivado com puniçao extremamente severa. (Isso é bom ate pros criminosos, porque eles simplesmente vao ver que nao vale a pena e ir achar outra forma de sobreviver que nao tenha tantos efeitos colaterais)
Na verdade os dados mostram justamente que penas mais altas não fazem diferença e são apenas populismo. O que faz diferença é a certeza da punição, mesmo com penas menores.
2:20 Se, como me parece, a violência urbana está muito fortemente ligada ao tráfico de drogas, a localização perto dos EUA e da Europa Ocidental (atlântico) faz da America Latina o lugar pra essa violência crescer.
Jones Manuel faz análises muito boas de ciências humanas. Vale muito a pena conhecer. Ele também escreveu o prefácio da edição brasileira do livro do Roger Keeran, 'Por trás do colapso da união soviética'
O foda é que os caras não querem saber de discussão séria sem que isso favoreça seu lado político (o que convencemos é uma canalhice) e daí ou leva pra um lado a onde "só a revolução resolverá" ou "só ser mais rígido que vai resolver" e acaba que a resolução que não é nem A nem B fica de escanteio porque ninguém quer ter a pachorra de assumir que é melhor resolver o problema em questão do que defender meu lado igual a um fanático religioso
Ninguém, em momento algum, nem mesmo o Pirulla nesse vídeo, disse que essas medidas são solução efetiva para a violência; o ponto do Ian e do Emílio foi justamente dizer isso. Paliativos existem, mas nunca serão duradouros enquanto o sistema econômico vigente precisar da violência para se manter. Não é questão de ser contra qualquer medida que reduza os impactos da violência. Isso já é feito, falar que comunista não luta contra a violência urbana só é prova de desconhecimento. Só que essa pauta mínima não pode ser vista como pauta máxima, que tem que ser o fim das causas reais da violência, algo que não será resolvido com o que pode ser feito dentro do capitalismo, entendeu?
@@andersonrosa6645O que se pode fazer é ser pragmático e lidar com a realidade, revolução é fantasia adolescente, não vai rolar, por isso que esses webcomunistas são e vão continuar sendo irrelevantes.
Foi exatamente isso que o Pirulla mencionou que o Jones Manoel disse……? Que tem N outras ações possíveis. Emprego, descriminalizar drogas, etc. A questão é: Gestores públicos já sabem disso há tempos, e não fazem isso. E ai?
@@tnas_ olha para o histórico do Brasil desde 1988. O que acontece na pratica? 1. Os políticos eleitos são SEMPRE os que recebem patrocínio dos grandes grupos econômicos (agro, bancos e construção civil); 2. Por isso, os políticos eleitos sempre vão ter dívidas com os grandes bancos; 3. Os políticos nunca aumentam qualidade da educação do país. E isso é fato. Desde meados da Ditadura, o Brasil vem investindo em ABRANGÊNCIA do ensino. Mas a qualidade caiu muito. 4. Sem um ensino público confiável, a outra alternativa é a mídia. Mas a mídia é escrava desses mesmos 3 grupos econômicos… Entendeu? É um ciclo vicioso. Se quiser uma analise mais detalhada, procure por “Manufaturando Consentimento”, de Noam Chomsky. Tem livro, mas tem um video-resumo EXCELENTE no youtube!
Sinto-lhe informar Pirula, mas quando pegamos os paises por indíce de homicídios por 100 mil habitantes, os mapas realmente se sobrepõem, e isso não ocorre apenas na América Latina, isso também ocorre na África Austral: paises como África do Sul, Namíbia, Botswana e Angola, são extremamente desiguais e também bastante violentos, sendo que a África do Sul está no mesmo patamar de Brasil, México e Colombia (aliás, Africa do Sul está maior, acabei de ver, as taxa lá é 45/100 mil, mais que o dobro da do Brasil e é um pais de gini 60+). Paises como Nigéria e Quênia também seguem o mesmo padrão. No norte global, a correlação também é clara, como os Estados Unidos sendo mais desigual e mais violento do que a Europa em geral. Rússia também é desigual e violenta, enquanto que países totalitários como China e Arábia Saudita são muito desiguais, mas não tão violentos a nível civil, porque nesses lugares o nível de repressão é muito alto: a China desenvolveu sistemas de vigilância muito avançados e a Arábia Saudita aplica a sharia, ou seja, coisas como roubo são punidas com mãos sendo decepadas e etc - ou seja, níveis absurdos de repressão "funcionam", mas no final o que você tem é um estado criminoso e despótico e uma sociedade totalmente sem liberdade. Em geral a regra é, quanto menos desigual, menos crime, e eles a correlação também existe com Europa, Oceania, Japão, Coreia do Sul e Canada, nesse caso com menos desigualdade e menos crime. O Brasil ainda está muito longe de ter níveis de desigualdade suficiente baixos para que isso retorne como uma taxa de homicídios baixa: teriamos que baixar dos atuais 52 para 40 ou até mesmo 30, para que a atual taxa de homicidios por 100 mil habitantes caia de 20 para algo como 10 ou 5 (esse último um nível de país seguro, enquanto que um gini de 30 é um nível de desigualdade de padrão europeu). Em questão de taxa de homicídio a correlação é clara, isso é estrutural, existe a maneira científica de fazer a coisa funcionar e isso é reduzir a desigualdade de renda, mas isso demora, então a direita sempre vai vender a ideia de que se deve abolir os direitos humanos para fazer isso na marra, mas esse é um preço muito grande para uma insegurança nem tão grande - e pelo que sabemos, a única forma possível de resolver a criminalidade na marra é com um regime ditatorial muito estrito, ou seja, não vale a pena para pessoas que acreditam em liberade. Abaixar a taxa de desigualdade do Brasil para níveis próximos a 40 é o único caminho democrático de diminuir a criminalidade de maneira eficaz dentro de uma democracia liberal. Obviamente você pode ter medidas paleativas como uma polícia com mais inteligência, mas de qualquer forma, uma reforma prisional que humanize esse sistema, claramente também teria um efeito nesse sentido, o problema é que tudo isso que eu estou falando, apesar de ter respaldo científico, é extremamente impopular, porque o brasileiro médio, no que talvez nem seja uma hipérbole, sonha com punições estilo sharia e não está nem ai para números reais, porque no final a maioria das pessoas encara isso de maneira muito emocional. Nossa sorte é que a própria direita foi tragada para o vigilantismo e se manchou quando esse vigilantismo resultou em mais crime, isso dá para os governos tempo de tentar realmente diminuir a desigualdade, aproveitar uma popularidade maior no futuro para reformar o sistema carceral, legalizar maconha* e etc. Podemos chegar em 2040 com metade dos homicidios que temos hoje, mas o único caminho possível é reduzir a desigualdade e uma reforma tributária progressiva deveria ser a prioridade número 1 do governo para isso, com educação, assistência social e obras de infraestrutura que gerem bons empregos sendo a contraparte disso. As outras medidas citadas complementariam isso. É realmente algo realista se pensarmos apenas de maneira técnica, a questão é se existe espaço político para se fazer isso. *A legalização da maconha nem teve tanto efeito positivo no Uruguai, pois no período após a legalização, o gini se manteve estável, ou seja, se a causa estrutural da desigualdade ainda existe, legalizar não vira uma solução mágica, ela só funciona se houver redução da desigualdade, pois se não houver, o crime apenas muda de setor, exatamente como aconteceu no Uruguai.
Pirulla foi bem claro e enfático, violência urbana, não números absolutos. Das 50 cidades mais violentas do mundo, apenas 6 não estão na América Latina e apenas 2 estão na África. Mesmo que falem em desigualdade, corrupção na política, forças armadas e policiais tem um fator determinantes pq não é apenas desigualdade que faz a criminalidade aumentar, principalmente crimes violentos.
Você pôs muitas realidades completamente diferentes em equivalência para fazer esses números caberem na sua narrativa. Estranho falar de mão decepada no oriente médio mas esquecer dos critérios *legais* de atribuição de etnia no EUA e do que acontece em decorrência dessa prática; criminoso e despótico é sempre o sul global.
@@andersonrosa6645 so falta defender agora trabalhos forçados nos Emirados Árabes, dizendo que trabalhos forçados nas prisões dos Estados Unidos, como se uma coisa anulasse a outra. Defenda a emancipação humana do sul global e não a sharia.
@@wigney420 a maioria dos assassinatos acontecem em cidades em todos esses paises. E mesmo a minoria sendo no campo, isso também conta, aqui e em qualquer outro lugar. Também existem estatisticas sobre outros crimes economicos e violentos e elas seguem o mesmo padrão. Se são apenas duas cidades na África, é porque a américa latina como um todo é muito mais populosa do que a africa setentrional, se você pegar a taxa média dos dois lugares vai descobrir que eh similar ou até mais alta por lá. E existem cidades nos Estados Unidos que tem níveis de homicidios similares a de algumas cidades violentas no Brasil: Saint Louis, Baltimore, Memphis, New Orleans, Detroit. Todas altamente desiguais, com economias quebradas e com histórico de racismo. Edit: E alias, fui conferir a tabela, a versão dela de 2022, tem 7 cidades dos Estados Unidos.
Segurança publica tem vários aspectos. Tem a parte estrutural mas também tem a parte humana, que com certeza também teriam crimes em uma república comunista, a questão estaria nas motivações deles.
Gosto muito dos 3 Elementos, mas o Emilio tem uma tendência muito forte a em varios momentos monopolizar as pautas e não estar aberto a debates com pensamentos não tão alinhados com os dele. Às vezes cai muito para o “gosto pessoal” e esquece que outros pontos de vista progressistas podem ser produtivos.
O pior é que esse ponto nem foi um ponto progressista, ele monopolizou até o pensamento socialista/comunista, como se aquilo fosse a linha central e absoluta de todo pensamento revolucionário existente. Foi uma tosqueira sem fim.
Aff mano toda hora o Emílio fica levantando comunismo. Por que nào discutir um problema sem ficar erguendo a própria ideologia direto? Do jeito que ele fala parace que comunismo é a solução pra todo problema e o capitalismo é a causa de todo problema, mó chato isso
Ninguém merece o Emílio transformando o 3 Elementos num antro de comunistas e se recusando a escutar qualquer opinião divergente... Nem um social-democrata o sujeito quer ouvir...
@@gabrielmenezes391 tem a ver que tu tá errado, simplesmente. Pirulla já falou várias vezes que todos os convidados passam pelo crivo dos três integrantes, eles escolhem juntos, o Emílio não decide nada sozinho.
Isso sobre o tráfico de drogas e liberação da maconha é falso. A violência aumentou no Uruguai, por exemplo... E não existe apenas tráfico de drogas, traficam mais é produtudos legalizados do que a própria droga...
Não só a violência aumentou, como também o consumo da droga. Basta ver os relatórios da ONU sobre o tema. O que você diz sobre tráfico é também muito preciso, muito do investimento dos traficantes é feito em atividades legais, eles estão verdadeiramente enraizados na sociedade. Li, no entanto, um comentário, aqui mesmo, que me fez pensar sobre a primeira questão: não tem porque esperar que a situação melhoraria no Uruguai se não se mexeu na desigualdade, na segurança e em outras questões fundamentais, a legalização não funciona como um passe de mágica. A maioria das pessoas que a defendem - às quais eu não me incluo - não pensa nisso, mas nem de longe. Arrisco dizer que apenas uma minúscula fração dos defensores efetivamente pensou um pouco sobre a coisa, ao invés de simplesmente defender o que os seria vantajoso. Destes, pouquíssimos vão além de argumentos simplistas, tendentes a ver as coisas como passes de mágica. No entanto, o que li realmente mexeu comigo, e venho aqui te provocar também, pense sobre isso!
@@ErichSilva-es9cp 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽 Disse tudo ! Falei sobre a violência porque foi o que o Pirulla disse, mas está dando ruim em todos os países que liberaram mais ou menos. Muitos estão revendo e regulando mais ou voltando algumas coisas atrás... Igual essa explosão de protesto na Europa contra turistas, não falam sobre protestos contra maconha em Amsterdã por exemplo...
Isso é falácia da falsa correlação. "n é pq o galo canta e dps o sol nasce, que o sol nasceu PORQUE o galo cantou.." você têm que ver o motivo específico do aumento da violência durante o periodo. Evidências que correlacione a legalização com o aumento de crimes, e n só pq aconteceu depois. E vale ressaltar que outros países que legalizaram isso não aconteceu....
@@stephanyzamboni3258 "todos os países"?? Daonde? Maior parte dos países em q a maconha foi legalizada houveram queda no consumo e menos mortes causadas pela substancia
Cara, errou rude: 1º. não se compara coisas diferentes e, 2º, não se exclui especificidades a bem de uma generalização dessas coisas diferentes. Como tirar "guerrilha",L e Estados autoritários onde são esses grupo q controlam os lugares c violência e, muitas vezes têm o monopólio do proprio crime? Como comparar nações do tamanho de bairros latino americanos c países maiores q um continente? Como comparar 500 anos de História, passado escravista recente e colonialismo do século XVI c outros q nunca foram colônias e outros tantos q se tornaram e deixaram de ser menos de um século atrás? Conflitos étnicos, Estados Nacionais sobrepostos a esses e fronteiras em disputa há séculos x identidade nacional fundante e homogeneizador a? Populações de dezenas de milhões c Nações de poucos milhares? Vamos buscar um contraste minimamente com peculiaridades adjacentes. Leste Europeu c Leste Europeu, "malaios" c malaios, África subsaariana entre seus Estados,, aí faz algum sentido - até p começar a lembrar q não dá p comparar amostras estatísticas onde a confiabilidade da estatística mal existe.. O que quero é q é óbvio q "há alguma coisa q faz a América Latina ser mais violenta q outros lugares c experiências históricas violentas. Vc pode buscar um especialista p estudar essas peculiaridades, mas comparar aleatoriamente c números de realidades totalmente distinta só mostrarão o óbvio: o que e muito diferente é muito diferente, POR RAZÕES DIFERENTES. Entrar nessa de "latinos são violentos" é tangenciar o complexo de vira-latas e o racismo
Sim, ele errou tudo. Ele ignorou completamente as estatísticas, resolveu apelar para o essencialismo cultural* (que muitas pessoas hoje em ciências humanos apoiam, mas que no final leva a esse tipo de raciocínio). Só existe uma região no mundo tão desigual quanto a América Latina: Áfria Austral. E advinha? Indíces de assassinato altíssimos, em especial na África do Sul. No norte global, os países mais desiguais são Estados Unidos e Rússia, e ambos são os que tem as taxas de assassinato mais altas. Eu não vou me repetir nesse comentário, pois já falei tudo nos outros dois. A correlação entre desigualdade, taxas de assassinato e crimes patrimoniais é comprovada. Pegue, inclusive em épocas diferentes, faça um gráfico com Gini de um lado vs muder rates/100000, a maioria dos lugares na maioria das épocas vão convergir para a linha diagonal no meio. Em geral, as outras teorias recorrem a preceitos metafísicos para tentarem negar essa realidade objetiva. Inclusive quando você pesquisa sobre estes gráficos, aparece uma matéria na The Economist intitulada: "The stark relationship between income inequality and crime". Ou seja, até a Economist, uma revista liberal britânica, afirma isso contundentemente. Isso deveria ser um consenso científico, só não é porque é uma verdade inconveniente para muita gente. E mesmo os seus argumentos, quando você sobrepõe os mapas de gini e taxas de homicidio e os gráficos, você tem exatamente o que eu estou falando: a correlação cabal entre desigualdade e crime. Os seus próprios argumentos sobre colonialismo são básicamente a história política dessa desigualdade. Todas as especificidades que você menciona, servem para explicar as anomalias, confirmando mais uma vez a correlação. Isso é universal, em média, em qualquer lugar, quanto mais desigualdade, mais crime. Não precisamos de discutir identidade, não precisamos discutir experiência histórica em termos subjetivistas, realmente não precisamos ir tão longe, a correlação é matemática e objetiva, empiricamente constatável nos dados. Existem exceções, mas são poucas e explicáveis por esse tipo de fator, mas em geral é realmente uma "lei social", por mais fora de moda que isso seja na pós modernidade. Pirula errou feio na argumentação dele, principalmente porque não verificou os dados, que podem ser encontrados em qualquer base de dados socio-economicos (banco mundial, statista ou mesmo na Wikipedia), enquanto que a quantidade de estudos é imensa e a constatação está na The Economist. Isso só é controverso porque a direita dominou o debate público sobre isso aqui no Brasil. *Se não foi essencialismo cultural o argumento dele é o que? Especificidade causada pelo tráfico? E qual a causa do tráfico? Pois é, fica meio tautológico isso, o crime sendo explicado por ele mesmo.
@@FILIPECALIXTO-f1i Não tem nada de errado. Isto porque no meu país esse "a" não leva acento. Portanto, "nada a haver" está certo. "A revolução não tinha nada a haver com o assunto." No teu país: "A revolução não tinha nada à haver com o assunto." Significa que a revolução não está relacionada com o assunto. (não há relação com o assunto) (não existe relação com o assunto)
@@jorgefrbelo254 em q escola de portugues tu estudou? Qnd ta falando de algo q n esta relacionado ao assunto n se usa "haver", se usa "a ver", como "este assunto não tem nada a ver com aquele assunto", "haver" tem a ver com "existir", isso e claro, no meu país, brasil.
Ué kkkkkkkkkkkk mas aí tu fala fala que o problema não é só desigualdade social e cita pobreza, falta de perspectiva do mlk favelado, falta de infraestrutura, sendo que tudo isso é problema de desigualdade. O filho de quem é rico tem perspectiva de vida. Vai ser advogado, médico, vai herdar a empresa do pai, logo não é atraído pela vida no crime. Bairros nobres tem uma infraestrutura, de iluminação, policiamento, fluxo de pessoa infinitamente melhor do que bairros pobres, por isso é raro vc ver caso de Porsche sendo roubada em Alphaville, Jardim Botânico ou algum bairro do tipo. Sempre bom lembrar que esse papo de que o Estado é ineficiente é a maior besteira que existe, ele funciona perfeitamente do jeitinho que tem q funcionar, esmagando o pobre e protegendo o rico. Tem também a questão das drogas, q só são traficadas porque são proibidas, e só são proibidas por um interesse de capital kkkkkkkkkkkkk.
Pobreza não é necessariamente desigualdade não. Um país pode ter uma sociedade igual em pobreza ou ter uma desigualdade social grande entre classes médias e super altas
O pirulla disse que existem fatores históricos e culturais para os índices de violência em SA serem maiores além apenas da desigualdade... Porque existem países em todo o globo com muita desigualdade e que têm menos violência urbana. Será que é difícil de entender?
Nenhum dos "povos de raça pura", digamos assim, chegou onde chegou sem se valer de descobertas, conhecimentos e invenções de outras culturas, nenhuma população humana consegue ser plenamente autônoma e fugir de influências externas, ao menos não aquelas que, pelo seu comentário - que me parece um apito de cachorro -, você parece considerar como superiores. A América Latina é dependente e subdesenvolvida e é um caso extremo de múltiplas influências culturais. O Japão, a Coreia do Sul e algumas regiões da Europa, são "puros" e desenvolvidos. Mas essas coisas não são relações de causalidade, são correlações, simplesmente. A Coreia do Norte, a Argentina e o Uruguai são "puros" e igualmente atrasados, ao passo que toda Europa latina é miscigenadíssima, não só entre si, mas também entre os povos vizinhos, e extremamente desenvolvida. Os EUA, a Alemanha e o Canadá, fundamentalmente "germânicos puros", por outro processo, mas essencialmente a mesma coisa, são também multiculturais. Há quem diga que o conceito de "salad bowl" foi tão extremado nesses países, que nem se pode mais falar em "povo", mas em "público", simplesmente. Não consigo ver, de nenhum ponto de vista, o seu comentário como outra coisa que não racista ou quase lá. Pense em quantos povos "puros" não são desenvolvidos e em quantos povos "mistos" que são desenvolvidos. E pense como, ao fim e ao cabo, nada disso faz sentido porque não existem povos nem puros, nem mistos, em nenhum aspecto. Lembremos da frase de Mencken: "para todo problema complexo existe uma solução simples, elegante e completamente errada".
@@ErichSilva-es9cp1-como a coreia do norte é "pura" msm com quase 100 anos de imperialismo japones e estadunidense naquela região? E 2-coreia do norte n é um país desenvolvido? Como um país q n é desenvolvido consegue resistir ao imperialismo até hj? Msm sendo bloqueada por quase o mundo todo
@@ErichSilva-es9cp A Europa latina é muito menos desenvolvida no sentido econômico, do que a Europa nórdica (eles inclusive sofrem preconceito por causa desse estereótipo). O Uruguai e a Argentina não são "igualmente atrasados", a Argentina 100 anos atrás era mais rica que a França e a Alemanha na mesma época, um dos países mais ricos do mundo. Uruguai ainda detém um dos melhores IDHs de toda a América. As regiões mais etnicamente homogêneas da China são as mais ricas. Rodésia era infinitamente mais "desenvolvida" que o Zimbábue. Com a chegada de imigrantes de países subdesenvolvidos na Europa, as taxas de e$tupr0 e violência no geral subiram vertiginosamente nas grandes metrópoles. Deixando claro que eu não sou adepto de nenhuma ideologia extremista ou teoria da conspiração, apenas estou expondo dados que contradizem o que você citou, inclusive não acredito na superioridade de nenhuma raça sobre a outra, acredito que cada povo produz cultura à sua maneira, porém quando se trata de normas sociais e desenvolvimento econômico, não se pode ser simplista e relativizar tudo...
Na verdade 🤓👆, o Peru tem taxas de homicídios bem baixas, assim como Bolívia, Cuba, Paraguai, Chile e Argentina. Só acrescentando, para não acharem que o problema é intrínseco à toda América Latina, mas sim de grande parte dela e também dos EUA (que tem taxas elevadas para um país desenvolvido)
SIm, e muitos desses paises, especialmente Chile, Argentina, Bolivia e até mesmo o Uruguai, que você não mencionou, que tem uma taxa de homicidios um bocado acima, mas mesmo assim, longe das daqui, da Colombia, Mexico ou América Central.
Pirula também erra ao dizer que isso é uma excepicionalidade da América Latina: países da África Austral também são muito violentos, em especial a África do Sul, que hoje tem uma taxa de homicidios de 45/100 mil (a do Brasil é 20), sendo também o país mais desigual do mundo com um gini de 63.
Pirula diz que existem outros países muito desiguais no Leste Europeu, Ásia e Oceania, mas isso é um exagero, a única região do mundo tão desigual quanto a AL é a África Austral. O país mais desigual do leste europeu é a Rússia (e mesmo assim, bem menos desigual que o Brasil), e advinhe: taxa de homicidios mais alta da Europa. Outros países do Leste Europeu, como República Checa, Eslováquia e Eslovênia estão dentre os países menos desiguais do mundo, junto com os nórdicos, os da Oceania e o Canadá. O resto do leste europeu está nos níveis do resto da Europa, que também são bem baixos. Pirula errou feio na Oceania, a região, especialmente Austrália e Nova Zelândia, que tem níveis muito baixos de desigualdade e são também muito seguros. Na Ásia, seja leste ou sudeste, assim como na maior parte do mundo, os níveis de desigualdade e de assassinatos seguem uma correlação bem constante. As exceções são os países árabes, que aplicam a Sharia e a China que é um estado totalitário. Em geral, os outros países, se você colocar em um gráfico gini x taxa de assassinato, vão ficar perto de uma normal diagonal no meio.
Pirula esqueceu de mencionar outro dado óbvio: Estados Unidos. Muitas pessoas gostam de citar a questão das armas como o grande fator para os Estados Unidos terem o maior indice de homicídios dos países desenvolvidos - mas a correlação mais clara é a desigualdade, pois eles tem um gini similar ao da Argentina e do Uruguai e também uma taxa de homicidios parecida com a desses dois países. A questão das armas cai por terra, quando comparamos eles com a Suiça, um país ainda mais armado, mas com baixos indíces de gini e também de homicídio (sim, a cultura de armas da Suiça é algo mais cívico e coletivista enquanto que a americana é mais individualista e patrimonialista, mas a correlação principal ainda está lá). Os próprios indices de criminalidade por cidade nos Estados Unidos seguem o mesmo padrão: cidades do sul e do rustbelt são muito mais violentas (se equiparando a níveis de cidades brasileiras violentas) enquanto cidades da Nova Inglaterra e do noroeste, locais conhecidos por serem os bolsões progressistas do país, com políticas sociais fortes em nível estadual e municipal, tem taxas de homicídio muito baixas. Cidades como Boston, Seattle e Portland. Montpelier, capital de Vermont, estado de Bernie Sanders, não registrou assassinatos no último ano. Ambas as regiões, se fossem países, seriam prósperos, igualitários e pacíficos como a Escandinávia - o que é o contrário do sul e do rustbelt, marcados por desigualdade extrema, com o legado da segregação no primeiro e o impacto destrutivo da desindustrialização no segundo.
Então nisso, Pirtula errou em tudo e ainda não refutou o comentário do cara que citou teoria das janelas quebradas, teoria furada promovida por Rudy Giuliani para justificar suas políticas de repressão - bastante hipocritas inclusive, pois Giuliani é também um criminoso. A correlação entre desigualdade e assassinato + crimes patrimoniais é real. Crimes de gênero e crimes do colarinho branco seguem outra causalidade, mas no caso dos primeiros, também são impactados pela questão da desigualdade, apesar de haverem vários outros fatores. A correlação entre crime e desigualdade é a descoberta científica mais negada na nossa sociedade pois ela é uma verdade (muito) inconveniente, pois mostra que as elites econômicas são socialmente responsáveis pela violência em toda a sociedade e por isso eles sempre vão vender soluções mágicas baseadas em repressão - que nunca funcionam, ou quando funcionam envolvem transformar tudo em uma ditadura.
Diferença sempre vai ter, mas se o cidadão tiver o suficiente pra ter o mínimo pra uma vida justa, já não vai pro crime com tanta facilidade.
Contexto da cidade de SP.
Hoje penso em assistência social preventiva, seria uma ferramenta que poderia ajudar,pois hoje só trabalham horário comercial, crianças que ficam das 17:00 às 22:00 nas ruas não é possível acreditar que esta certo. Abordar essas crianças e levar para a família, fazer um mapeamento, verificar os recursos que o bairro tem para elas. Orientar os tutorers, nesse ponto poderia ter a escola do filho, ter 2h por semana para ajudar o tutor a planejar o melhor possível para a criança não ficar na rua.
o problema é o tamanho da diferença
Mas o problema não é só dinheiro, mano. Se um cidadão tem arma pra assaltar alguém vendeu essa arma pro crime. Que foram?
@@Luiz.Matheus te entendo, mas esse problema tá lá no final da equação. Tanto que existe assalto com canivete, com caco de vidro, etc. Mas se tem uma pessoa que, mesmo ganhando pouco, não se preocupa em passar fome ou frio, em ser demitido, que consegue sustentar a família, que tem tempo pra viver além do trabalho e pra manter um mínimo de lazer de vez em quando, OU uma criança que tem comida na geladeira quando precisar, que tem um canto sossegado dentro de casa pra estudar, que tem alternativa de atividades pra fazer seja na escola ou fora, que não convive com pais estressados pelo trabalho (ou falta dele), enfim. Eu te garanto que quase nenhuma dessas pessoas vai querer passar a mão numa arma pra ir se colocar em risco e atentar a vida de outra pessoa.
E aí, essa galera que vende arma, que você falou, vai vender arma pra quem? Ou vão eles mesmos pegar as armas pra roubar os outros? Te garanto que não vão
O seu problema é achar que so existe crime de assalto e trafico.
Senti falta de ouvir mais vc, outro ponto de vista na live,a segurança pública é realmente preocupante em diversas capitais e vários estados e cidades, tanto a direita quanto a esquerda no geral ñ discute isso.
Na minha opinião, a direita discute bastante isso, mas sempre tentando insinuar que a solução é mais policiamento, mais violência, que bandido bom é bandido é bandido morto etc. O problema mesmo é a esquerda recuar numa pauta importante como essa e deixar de discutir e trazer as suas propostas. Não dá pra deixar que o outro lado paute o debate.
Mas essa é a soluçao. As pessoas nao entendem que puniçoes mais severas SALVAM vidas de pessoas em situação vulneravel, porque é um mecanismo muito simples de evitar que elas entrem no crime simplesmente porque nao valerá a pena.
"não é apenas a desigualdade social": dá dois exemplos de fenômenos causados por desigualdade social.
Pobreza não é um fenômeno da desigualdade social, até onde eu vejo. Um país pode ter só pobre, por exemplo, são todos iguais socialmente falando.
Contexto da cidade de SP.
Hoje penso em assistência social preventiva, seria uma ferramenta que poderia ajudar,pois hoje só trabalham horário comercial, crianças que ficam das 17:00 às 22:00 nas ruas não é possível acreditar que esta certo. Abordar essas crianças e levar para a família, fazer um mapeamento, verificar os recursos que o bairro tem para elas. Orientar os tutorers, nesse ponto poderia ter a escola do filho, ter 2h por semana para ajudar o tutor a planejar o melhor possível para a criança não ficar na rua.
Os CIEPs do Darcy Ribeiro seriam de grande ajuda nessa questão do menor nas ruas, dá uma pesquisada
@@ErichSilva-es9cp Ideia é boa, contudo não cobre a parte da prevenção ativa, da sociedade ver uma suspeita de problema e ter uma organização para abordar e dar a orientação para a família, a maioria das crianças que falo são escritas nas escolas e frenquentam as aulas, porém a família não liga de deixa-las nas ruas até as 22:00, mesmo na cidade tendo muitos recursos. Na minha opinião o que falta é assistência social preventiva, agora que você comentou mudaria para, Assistência social preventiva ativa
@@arozendojr Realmente, isso que você chama de prevenção ou assistência social ativa é essencial. Ter uma escola integral não adianta muito se ao sair de lá vão ficar na rua, a menos que funcionasse como um internato, mas eu não acho que esse é o caminho.
O CIEPs poderia no máximo tirar as crianças da rua durante o dia e engendrar algo na direção do que você falou na população. Se tudo fosse integral, as pessoas iriam estranhar de ver um menor andando por aí de dia, mas não seria tão ativo quanto você falou e não enfrentaria a presença deles nas ruas após o período escolar. Sua ideia é realmente uma boa, poderia me recomendar algo para ler ou assistir sobre o tema?
@@ErichSilva-es9cp ao meu ver o ponto é ter a família como objeto de melhoria, na tutoria da criança ponto central. Estou pesquisando e já te respondo
Segurança publica nao tem segredo nenhum, penas mais altas sao eficazes. Todo mundo sabe que a criminalidade é multifatorial e blablabla, simplesmente isso nao tem relevancia nenhuma pra discussao, certos comportamentos têm que ser punidos e ponto, apontar uma arma pra alguem pra roubar nao é tolerável e simplesmente tem que ser desincentivado com puniçao extremamente severa. (Isso é bom ate pros criminosos, porque eles simplesmente vao ver que nao vale a pena e ir achar outra forma de sobreviver que nao tenha tantos efeitos colaterais)
Show. Pena que isso aí tá cientificamente errado.
Kakakaka, ta sim, na sua cabecinha de vento.
Na verdade os dados mostram justamente que penas mais altas não fazem diferença e são apenas populismo. O que faz diferença é a certeza da punição, mesmo com penas menores.
@@MManiacs2 não é opinião, só pesquisar. Você quer o problema resolvido ou quer apenas afirmar o que você acredita com base em nada?
2:20 Se, como me parece, a violência urbana está muito fortemente ligada ao tráfico de drogas, a localização perto dos EUA e da Europa Ocidental (atlântico) faz da America Latina o lugar pra essa violência crescer.
Compreender as vezes que nem todos os problemas que temos é culpa dos outros é sempre uma boa opção.
Jones Manuel faz análises muito boas de ciências humanas. Vale muito a pena conhecer. Ele também escreveu o prefácio da edição brasileira do livro do Roger Keeran, 'Por trás do colapso da união soviética'
O foda é que os caras não querem saber de discussão séria sem que isso favoreça seu lado político (o que convencemos é uma canalhice) e daí ou leva pra um lado a onde "só a revolução resolverá" ou "só ser mais rígido que vai resolver" e acaba que a resolução que não é nem A nem B fica de escanteio porque ninguém quer ter a pachorra de assumir que é melhor resolver o problema em questão do que defender meu lado igual a um fanático religioso
Ninguém, em momento algum, nem mesmo o Pirulla nesse vídeo, disse que essas medidas são solução efetiva para a violência; o ponto do Ian e do Emílio foi justamente dizer isso. Paliativos existem, mas nunca serão duradouros enquanto o sistema econômico vigente precisar da violência para se manter.
Não é questão de ser contra qualquer medida que reduza os impactos da violência. Isso já é feito, falar que comunista não luta contra a violência urbana só é prova de desconhecimento. Só que essa pauta mínima não pode ser vista como pauta máxima, que tem que ser o fim das causas reais da violência, algo que não será resolvido com o que pode ser feito dentro do capitalismo, entendeu?
@@andersonrosa6645O que se pode fazer é ser pragmático e lidar com a realidade, revolução é fantasia adolescente, não vai rolar, por isso que esses webcomunistas são e vão continuar sendo irrelevantes.
Foi exatamente isso que o Pirulla mencionou que o Jones Manoel disse……?
Que tem N outras ações possíveis. Emprego, descriminalizar drogas, etc.
A questão é: Gestores públicos já sabem disso há tempos, e não fazem isso. E ai?
@@NathanHenriquefa A população tem que eleger pessoas melhores e que façam ué, qual a alternativa? Na democracia é assim.
@@tnas_ olha para o histórico do Brasil desde 1988. O que acontece na pratica?
1. Os políticos eleitos são SEMPRE os que recebem patrocínio dos grandes grupos econômicos (agro, bancos e construção civil);
2. Por isso, os políticos eleitos sempre vão ter dívidas com os grandes bancos;
3. Os políticos nunca aumentam qualidade da educação do país.
E isso é fato. Desde meados da Ditadura, o Brasil vem investindo em ABRANGÊNCIA do ensino. Mas a qualidade caiu muito.
4. Sem um ensino público confiável, a outra alternativa é a mídia.
Mas a mídia é escrava desses mesmos 3 grupos econômicos…
Entendeu? É um ciclo vicioso.
Se quiser uma analise mais detalhada, procure por “Manufaturando Consentimento”, de Noam Chomsky.
Tem livro, mas tem um video-resumo EXCELENTE no youtube!
Sinto-lhe informar Pirula, mas quando pegamos os paises por indíce de homicídios por 100 mil habitantes, os mapas realmente se sobrepõem, e isso não ocorre apenas na América Latina, isso também ocorre na África Austral: paises como África do Sul, Namíbia, Botswana e Angola, são extremamente desiguais e também bastante violentos, sendo que a África do Sul está no mesmo patamar de Brasil, México e Colombia (aliás, Africa do Sul está maior, acabei de ver, as taxa lá é 45/100 mil, mais que o dobro da do Brasil e é um pais de gini 60+). Paises como Nigéria e Quênia também seguem o mesmo padrão. No norte global, a correlação também é clara, como os Estados Unidos sendo mais desigual e mais violento do que a Europa em geral. Rússia também é desigual e violenta, enquanto que países totalitários como China e Arábia Saudita são muito desiguais, mas não tão violentos a nível civil, porque nesses lugares o nível de repressão é muito alto: a China desenvolveu sistemas de vigilância muito avançados e a Arábia Saudita aplica a sharia, ou seja, coisas como roubo são punidas com mãos sendo decepadas e etc - ou seja, níveis absurdos de repressão "funcionam", mas no final o que você tem é um estado criminoso e despótico e uma sociedade totalmente sem liberdade. Em geral a regra é, quanto menos desigual, menos crime, e eles a correlação também existe com Europa, Oceania, Japão, Coreia do Sul e Canada, nesse caso com menos desigualdade e menos crime. O Brasil ainda está muito longe de ter níveis de desigualdade suficiente baixos para que isso retorne como uma taxa de homicídios baixa: teriamos que baixar dos atuais 52 para 40 ou até mesmo 30, para que a atual taxa de homicidios por 100 mil habitantes caia de 20 para algo como 10 ou 5 (esse último um nível de país seguro, enquanto que um gini de 30 é um nível de desigualdade de padrão europeu). Em questão de taxa de homicídio a correlação é clara, isso é estrutural, existe a maneira científica de fazer a coisa funcionar e isso é reduzir a desigualdade de renda, mas isso demora, então a direita sempre vai vender a ideia de que se deve abolir os direitos humanos para fazer isso na marra, mas esse é um preço muito grande para uma insegurança nem tão grande - e pelo que sabemos, a única forma possível de resolver a criminalidade na marra é com um regime ditatorial muito estrito, ou seja, não vale a pena para pessoas que acreditam em liberade. Abaixar a taxa de desigualdade do Brasil para níveis próximos a 40 é o único caminho democrático de diminuir a criminalidade de maneira eficaz dentro de uma democracia liberal. Obviamente você pode ter medidas paleativas como uma polícia com mais inteligência, mas de qualquer forma, uma reforma prisional que humanize esse sistema, claramente também teria um efeito nesse sentido, o problema é que tudo isso que eu estou falando, apesar de ter respaldo científico, é extremamente impopular, porque o brasileiro médio, no que talvez nem seja uma hipérbole, sonha com punições estilo sharia e não está nem ai para números reais, porque no final a maioria das pessoas encara isso de maneira muito emocional. Nossa sorte é que a própria direita foi tragada para o vigilantismo e se manchou quando esse vigilantismo resultou em mais crime, isso dá para os governos tempo de tentar realmente diminuir a desigualdade, aproveitar uma popularidade maior no futuro para reformar o sistema carceral, legalizar maconha* e etc. Podemos chegar em 2040 com metade dos homicidios que temos hoje, mas o único caminho possível é reduzir a desigualdade e uma reforma tributária progressiva deveria ser a prioridade número 1 do governo para isso, com educação, assistência social e obras de infraestrutura que gerem bons empregos sendo a contraparte disso. As outras medidas citadas complementariam isso. É realmente algo realista se pensarmos apenas de maneira técnica, a questão é se existe espaço político para se fazer isso.
*A legalização da maconha nem teve tanto efeito positivo no Uruguai, pois no período após a legalização, o gini se manteve estável, ou seja, se a causa estrutural da desigualdade ainda existe, legalizar não vira uma solução mágica, ela só funciona se houver redução da desigualdade, pois se não houver, o crime apenas muda de setor, exatamente como aconteceu no Uruguai.
Pirulla foi bem claro e enfático, violência urbana, não números absolutos. Das 50 cidades mais violentas do mundo, apenas 6 não estão na América Latina e apenas 2 estão na África.
Mesmo que falem em desigualdade, corrupção na política, forças armadas e policiais tem um fator determinantes pq não é apenas desigualdade que faz a criminalidade aumentar, principalmente crimes violentos.
Você pôs muitas realidades completamente diferentes em equivalência para fazer esses números caberem na sua narrativa. Estranho falar de mão decepada no oriente médio mas esquecer dos critérios *legais* de atribuição de etnia no EUA e do que acontece em decorrência dessa prática; criminoso e despótico é sempre o sul global.
@@andersonrosa6645 so falta defender agora trabalhos forçados nos Emirados Árabes, dizendo que trabalhos forçados nas prisões dos Estados Unidos, como se uma coisa anulasse a outra. Defenda a emancipação humana do sul global e não a sharia.
@@wigney420 a maioria dos assassinatos acontecem em cidades em todos esses paises. E mesmo a minoria sendo no campo, isso também conta, aqui e em qualquer outro lugar.
Também existem estatisticas sobre outros crimes economicos e violentos e elas seguem o mesmo padrão. Se são apenas duas cidades na África, é porque a américa latina como um todo é muito mais populosa do que a africa setentrional, se você pegar a taxa média dos dois lugares vai descobrir que eh similar ou até mais alta por lá.
E existem cidades nos Estados Unidos que tem níveis de homicidios similares a de algumas cidades violentas no Brasil: Saint Louis, Baltimore, Memphis, New Orleans, Detroit. Todas altamente desiguais, com economias quebradas e com histórico de racismo.
Edit: E alias, fui conferir a tabela, a versão dela de 2022, tem 7 cidades dos Estados Unidos.
Segurança publica tem vários aspectos. Tem a parte estrutural mas também tem a parte humana, que com certeza também teriam crimes em uma república comunista, a questão estaria nas motivações deles.
É cultural
Esse é fera
Pirulla, qual é a sua opinião sobre anarcocapitalismo e ética libertária?
É o quintal dos EUA né
El Salvador nao mais!
👽🧀☕👍🏽👍🏽
Gosto muito dos 3 Elementos, mas o Emilio tem uma tendência muito forte a em varios momentos monopolizar as pautas e não estar aberto a debates com pensamentos não tão alinhados com os dele. Às vezes cai muito para o “gosto pessoal” e esquece que outros pontos de vista progressistas podem ser produtivos.
O pior é que esse ponto nem foi um ponto progressista, ele monopolizou até o pensamento socialista/comunista, como se aquilo fosse a linha central e absoluta de todo pensamento revolucionário existente. Foi uma tosqueira sem fim.
Sim, inclusive só trouxeram um comunista por causa do Emílio. O canal não tem nada a ver com esse tipo de convidado, foi por capricho pessoal dele
Aff mano toda hora o Emílio fica levantando comunismo. Por que nào discutir um problema sem ficar erguendo a própria ideologia direto? Do jeito que ele fala parace que comunismo é a solução pra todo problema e o capitalismo é a causa de todo problema, mó chato isso
E não é?
Não é, o comunismo sequer será implementado no Brasil, nunca. Então não é solução pra nada
Pirula na boa, eu sei q vc N tanka o Emílio chamando todos os comunistas do youtube
Ninguém merece o Emílio transformando o 3 Elementos num antro de comunistas e se recusando a escutar qualquer opinião divergente... Nem um social-democrata o sujeito quer ouvir...
tanka tanto que o Pirulla é amigo de vários deles
@@doug_borges idai? Oq tem haver
@@gabrielmenezes391 tem a ver que tu tá errado, simplesmente. Pirulla já falou várias vezes que todos os convidados passam pelo crivo dos três integrantes, eles escolhem juntos, o Emílio não decide nada sozinho.
Mas sim, o Emílio fica forçando os comunistas sim. Pirula deve aceitar pra não ficar chato.
Isso sobre o tráfico de drogas e liberação da maconha é falso.
A violência aumentou no Uruguai, por exemplo...
E não existe apenas tráfico de drogas, traficam mais é produtudos legalizados do que a própria droga...
Não só a violência aumentou, como também o consumo da droga. Basta ver os relatórios da ONU sobre o tema.
O que você diz sobre tráfico é também muito preciso, muito do investimento dos traficantes é feito em atividades legais, eles estão verdadeiramente enraizados na sociedade.
Li, no entanto, um comentário, aqui mesmo, que me fez pensar sobre a primeira questão: não tem porque esperar que a situação melhoraria no Uruguai se não se mexeu na desigualdade, na segurança e em outras questões fundamentais, a legalização não funciona como um passe de mágica.
A maioria das pessoas que a defendem - às quais eu não me incluo - não pensa nisso, mas nem de longe. Arrisco dizer que apenas uma minúscula fração dos defensores efetivamente pensou um pouco sobre a coisa, ao invés de simplesmente defender o que os seria vantajoso. Destes, pouquíssimos vão além de argumentos simplistas, tendentes a ver as coisas como passes de mágica. No entanto, o que li realmente mexeu comigo, e venho aqui te provocar também, pense sobre isso!
@@ErichSilva-es9cp 👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽 Disse tudo ! Falei sobre a violência porque foi o que o Pirulla disse, mas está dando ruim em todos os países que liberaram mais ou menos. Muitos estão revendo e regulando mais ou voltando algumas coisas atrás...
Igual essa explosão de protesto na Europa contra turistas, não falam sobre protestos contra maconha em Amsterdã por exemplo...
Quais países estão repensando voltar atras na legalização?@@stephanyzamboni3258
Isso é falácia da falsa correlação.
"n é pq o galo canta e dps o sol nasce, que o sol nasceu PORQUE o galo cantou.."
você têm que ver o motivo específico do aumento da violência durante o periodo. Evidências que correlacione a legalização com o aumento de crimes, e n só pq aconteceu depois.
E vale ressaltar que outros países que legalizaram isso não aconteceu....
@@stephanyzamboni3258 "todos os países"?? Daonde? Maior parte dos países em q a maconha foi legalizada houveram queda no consumo e menos mortes causadas pela substancia
Cara, errou rude: 1º. não se compara coisas diferentes e, 2º, não se exclui especificidades a bem de uma generalização dessas coisas diferentes. Como tirar "guerrilha",L e Estados autoritários onde são esses grupo q controlam os lugares c violência e, muitas vezes têm o monopólio do proprio crime? Como comparar nações do tamanho de bairros latino americanos c países maiores q um continente? Como comparar 500 anos de História, passado escravista recente e colonialismo do século XVI c outros q nunca foram colônias e outros tantos q se tornaram e deixaram de ser menos de um século atrás? Conflitos étnicos, Estados Nacionais sobrepostos a esses e fronteiras em disputa há séculos x identidade nacional fundante e homogeneizador a? Populações de dezenas de milhões c Nações de poucos milhares? Vamos buscar um contraste minimamente com peculiaridades adjacentes. Leste Europeu c Leste Europeu, "malaios" c malaios, África subsaariana entre seus Estados,, aí faz algum sentido - até p começar a lembrar q não dá p comparar amostras estatísticas onde a confiabilidade da estatística mal existe.. O que quero é q é óbvio q "há alguma coisa q faz a América Latina ser mais violenta q outros lugares c experiências históricas violentas. Vc pode buscar um especialista p estudar essas peculiaridades, mas comparar aleatoriamente c números de realidades totalmente distinta só mostrarão o óbvio: o que e muito diferente é muito diferente, POR RAZÕES DIFERENTES. Entrar nessa de "latinos são violentos" é tangenciar o complexo de vira-latas e o racismo
Sim, ele errou tudo. Ele ignorou completamente as estatísticas, resolveu apelar para o essencialismo cultural* (que muitas pessoas hoje em ciências humanos apoiam, mas que no final leva a esse tipo de raciocínio). Só existe uma região no mundo tão desigual quanto a América Latina: Áfria Austral. E advinha? Indíces de assassinato altíssimos, em especial na África do Sul. No norte global, os países mais desiguais são Estados Unidos e Rússia, e ambos são os que tem as taxas de assassinato mais altas. Eu não vou me repetir nesse comentário, pois já falei tudo nos outros dois. A correlação entre desigualdade, taxas de assassinato e crimes patrimoniais é comprovada. Pegue, inclusive em épocas diferentes, faça um gráfico com Gini de um lado vs muder rates/100000, a maioria dos lugares na maioria das épocas vão convergir para a linha diagonal no meio. Em geral, as outras teorias recorrem a preceitos metafísicos para tentarem negar essa realidade objetiva. Inclusive quando você pesquisa sobre estes gráficos, aparece uma matéria na The Economist intitulada: "The stark relationship between income inequality and crime".
Ou seja, até a Economist, uma revista liberal britânica, afirma isso contundentemente. Isso deveria ser um consenso científico, só não é porque é uma verdade inconveniente para muita gente.
E mesmo os seus argumentos, quando você sobrepõe os mapas de gini e taxas de homicidio e os gráficos, você tem exatamente o que eu estou falando: a correlação cabal entre desigualdade e crime. Os seus próprios argumentos sobre colonialismo são básicamente a história política dessa desigualdade. Todas as especificidades que você menciona, servem para explicar as anomalias, confirmando mais uma vez a correlação. Isso é universal, em média, em qualquer lugar, quanto mais desigualdade, mais crime. Não precisamos de discutir identidade, não precisamos discutir experiência histórica em termos subjetivistas, realmente não precisamos ir tão longe, a correlação é matemática e objetiva, empiricamente constatável nos dados. Existem exceções, mas são poucas e explicáveis por esse tipo de fator, mas em geral é realmente uma "lei social", por mais fora de moda que isso seja na pós modernidade. Pirula errou feio na argumentação dele, principalmente porque não verificou os dados, que podem ser encontrados em qualquer base de dados socio-economicos (banco mundial, statista ou mesmo na Wikipedia), enquanto que a quantidade de estudos é imensa e a constatação está na The Economist. Isso só é controverso porque a direita dominou o debate público sobre isso aqui no Brasil.
*Se não foi essencialismo cultural o argumento dele é o que? Especificidade causada pelo tráfico? E qual a causa do tráfico? Pois é, fica meio tautológico isso, o crime sendo explicado por ele mesmo.
Bruh
"nada a ver" deveria ser "nada a haver", mas como fica complicado de dizer as pessoas costumam abreviar. Eu utilizo "nada que ver".
"Nada a haver" de onde vc tirou que deveria ser assim? Esta errado
@@eric45005 Está certo. "nada a haver" significa que não há, que não existe. Enquanto que "nada a ver" está relacionado com a visão.
E ainda fica errado pois seria "nada à haver" eu acho@@jorgefrbelo254
@@FILIPECALIXTO-f1i Não tem nada de errado. Isto porque no meu país esse "a" não leva acento. Portanto, "nada a haver" está certo.
"A revolução não tinha nada a haver com o assunto." No teu país: "A revolução não tinha nada à haver com o assunto."
Significa que a revolução não está relacionada com o assunto. (não há relação com o assunto) (não existe relação com o assunto)
@@jorgefrbelo254 em q escola de portugues tu estudou? Qnd ta falando de algo q n esta relacionado ao assunto n se usa "haver", se usa "a ver", como "este assunto não tem nada a ver com aquele assunto", "haver" tem a ver com "existir", isso e claro, no meu país, brasil.
Ué kkkkkkkkkkkk mas aí tu fala fala que o problema não é só desigualdade social e cita pobreza, falta de perspectiva do mlk favelado, falta de infraestrutura, sendo que tudo isso é problema de desigualdade.
O filho de quem é rico tem perspectiva de vida. Vai ser advogado, médico, vai herdar a empresa do pai, logo não é atraído pela vida no crime.
Bairros nobres tem uma infraestrutura, de iluminação, policiamento, fluxo de pessoa infinitamente melhor do que bairros pobres, por isso é raro vc ver caso de Porsche sendo roubada em Alphaville, Jardim Botânico ou algum bairro do tipo.
Sempre bom lembrar que esse papo de que o Estado é ineficiente é a maior besteira que existe, ele funciona perfeitamente do jeitinho que tem q funcionar, esmagando o pobre e protegendo o rico.
Tem também a questão das drogas, q só são traficadas porque são proibidas, e só são proibidas por um interesse de capital kkkkkkkkkkkkk.
Pobreza não é necessariamente desigualdade não. Um país pode ter uma sociedade igual em pobreza ou ter uma desigualdade social grande entre classes médias e super altas
O pirulla disse que existem fatores históricos e culturais para os índices de violência em SA serem maiores além apenas da desigualdade...
Porque existem países em todo o globo com muita desigualdade e que têm menos violência urbana.
Será que é difícil de entender?
O problema da américa latina é o caldeirão cultural.
Nenhum dos "povos de raça pura", digamos assim, chegou onde chegou sem se valer de descobertas, conhecimentos e invenções de outras culturas, nenhuma população humana consegue ser plenamente autônoma e fugir de influências externas, ao menos não aquelas que, pelo seu comentário - que me parece um apito de cachorro -, você parece considerar como superiores.
A América Latina é dependente e subdesenvolvida e é um caso extremo de múltiplas influências culturais. O Japão, a Coreia do Sul e algumas regiões da Europa, são "puros" e desenvolvidos. Mas essas coisas não são relações de causalidade, são correlações, simplesmente. A Coreia do Norte, a Argentina e o Uruguai são "puros" e igualmente atrasados, ao passo que toda Europa latina é miscigenadíssima, não só entre si, mas também entre os povos vizinhos, e extremamente desenvolvida. Os EUA, a Alemanha e o Canadá, fundamentalmente "germânicos puros", por outro processo, mas essencialmente a mesma coisa, são também multiculturais. Há quem diga que o conceito de "salad bowl" foi tão extremado nesses países, que nem se pode mais falar em "povo", mas em "público", simplesmente.
Não consigo ver, de nenhum ponto de vista, o seu comentário como outra coisa que não racista ou quase lá. Pense em quantos povos "puros" não são desenvolvidos e em quantos povos "mistos" que são desenvolvidos. E pense como, ao fim e ao cabo, nada disso faz sentido porque não existem povos nem puros, nem mistos, em nenhum aspecto.
Lembremos da frase de Mencken: "para todo problema complexo existe uma solução simples, elegante e completamente errada".
@@ErichSilva-es9cp1-como a coreia do norte é "pura" msm com quase 100 anos de imperialismo japones e estadunidense naquela região? E 2-coreia do norte n é um país desenvolvido? Como um país q n é desenvolvido consegue resistir ao imperialismo até hj? Msm sendo bloqueada por quase o mundo todo
@@ErichSilva-es9cp A Europa latina é muito menos desenvolvida no sentido econômico, do que a Europa nórdica (eles inclusive sofrem preconceito por causa desse estereótipo). O Uruguai e a Argentina não são "igualmente atrasados", a Argentina 100 anos atrás era mais rica que a França e a Alemanha na mesma época, um dos países mais ricos do mundo. Uruguai ainda detém um dos melhores IDHs de toda a América. As regiões mais etnicamente homogêneas da China são as mais ricas. Rodésia era infinitamente mais "desenvolvida" que o Zimbábue. Com a chegada de imigrantes de países subdesenvolvidos na Europa, as taxas de e$tupr0 e violência no geral subiram vertiginosamente nas grandes metrópoles. Deixando claro que eu não sou adepto de nenhuma ideologia extremista ou teoria da conspiração, apenas estou expondo dados que contradizem o que você citou, inclusive não acredito na superioridade de nenhuma raça sobre a outra, acredito que cada povo produz cultura à sua maneira, porém quando se trata de normas sociais e desenvolvimento econômico, não se pode ser simplista e relativizar tudo...