Indústria 4.0, produtividade e proximidade com clientes na era digital, por André Clark
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- Опубликовано: 14 мар 2019
- A indústria 4.0 é um fenômeno que desafia o País a elaborar e implementar políticas públicas. Em entrevista ao UM BRASIL, o presidente e CEO da Siemens no Brasil, André Clark, fala sobre o assunto e afirma que o uso de diferentes tecnologias como computação na nuvem e inteligência artificial, por exemplo, aumentaria a produtividade das empresas, além de permitir mais aproximação com o consumidor.
“A indústria 4.0 é o uso das inúmeras ferramentas que já existem para a tomada de decisão e ganho de produtividade. Isso muda o modelo de negócio e aproxima o empresário da realidade do cliente, integra a cadeia de valor e permite planejar o ambiente de manufatura”, afirma o executivo.
No encontro com Juliana Rangel, Clark classifica como sendo de qualidade as políticas públicas que visam ao desenvolvimento desse modelo implementadas pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI). Ele também diz haver empresas da indústria automobilística e do setor de linha branca que já fazem uso desse modelo de negócios.
Apesar da heterogeneidade das empresas nacionais - muitas ainda enfrentam problemas básicos de gestão e de qualidade dos produtos -, Clark estima que, em uma década, 80% da indústria brasileira esteja adequada à indústria 4.0, se o País mantiver um ciclo economicamente favorável nos próximos três anos. “O acesso à tecnologia desse tipo traz melhoras horizontais na economia. Não privilegia um segmento, é para todo mundo”, comenta.
Para ele, o momento é propício para investir no uso de tecnologias porque o mercado acredita que a perspectiva de volta gradual da demanda traga consigo a recomposição da capacidade produtiva. “Temos uma capacidade ociosa relevante na indústria, e, nesses casos, as máquinas depreciam por falta de uso. Quando a demanda começa a surgir, os empresários voltam a investir nessas máquinas e começam a se inteirar pela automação ou digitalização das linhas de produção. Essas tecnologias estão se tornando cada vez mais simples. A indústria 4.0 será o WhatsApp do mundo consumidor. Ninguém vai viver sem”, ressalta.
Revoluções positivas
O investimento do Estado em pesquisa e tecnologia abriu caminhos para a inovação no agronegócio (conquista do cerrado brasileiro para a produção industrial em escala) e no setor elétrico (com a descoberta e exploração do Pré-Sal).
“Vivemos o fruto da política pública voltada ao agronegócio que faz essa produção para exportar. E a industrialização desse setor ainda será bastante representativa. Outra transformação é o Pré-Sal, que muda a estrutura da matriz brasileira. O Brasil deixa de perseguir a independência energética para ser exportador de energia. Se desenvolvermos essa matriz de forma substancial, a eletrificação da nossa economia será um passo natural. Isso muda cidades. A política energética brasileira tem o potencial de disparar outras políticas industriais e de inovação de impacto para o desenvolvimento da economia brasileira.”
Educação
A educação é outro ponto visto pelo empresário como essencial ao desenvolvimento da indústria 4.0. “A falta de preparo em algumas ciências e na educação básica limita a ascensão de uma quantidade grande de jovens a essa nova geração de tecnologia. Eles vão precisar de matemática, de física etc. para prestar os serviços deles”, explica.
“Educação na sua essência é função do Estado. Não existe dinheiro privado suficiente para formação e educação básica em larga escala em todas as regiões nacionais. A participação do setor privado é no acompanhamento da execução de algumas políticas públicas”, finaliza.
A entrevista é resultado do evento “III Fórum: A Mudança do Papel do Estado”, uma realização UM BRASIL; Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP); Columbia Global Centers | Rio de Janeiro, braço da Universidade Columbia; Fundação Lemann; revista VOTO; e Instituto de Estudos de Política Econômica - Casa das Garças.
Para saber mais, acesse: umbrasil.com
Facebook e Instagram: @canalumbrasil
As opiniões expressas neste vídeo não refletem, necessariamente, a posição do Canal UM BRASIL.
#CanalUMBRASIL #industria40 #andreclark
"Mais do que cotas, é o aumento da probabilidade de sucesso de um grupo que merece ter sucesso!" Nossa, obrigada por isso! 😊😊
Excelente apresentação, ótimo para fixação de aprendizado. Melhora o interesse por está área no desenvolvimento da indústria 4.0 no Brasil. Obrigado
Esse Canal é um Oasis de conhecimento!
Excelente entrevista! Realmente enriqueceu meus conhecimentos de estudante de engenharia elétrica. Show de bola este canal.
tgvgggvgv
Excelente , ainda bem atual .
A entrevista foi boa até aos 16 minutos depois não ouvi mais 4.0
grata
Oque ele não cita é o congelamento de investimento em educação por 20 anos...ou seja o governo para agradar a indústria será o vilão da indústria... não haverá mão-de-obra qualificada pra indústria 4.0! haverá sim um grande desemprego estrutural.
Desemprego Estrutural taí desde o Golpe de Michel Temer e Eduardo Cunha, a classe média golpista formada em fies toda com diplomas dirigindo UBER. 🤡🇺🇲🌁
Massa
Essa entrevista foi antes ou depois dos leilões do pré sal?
30:08 Boa conversa, em especial o momento que ele fala de promoção para as mulheres. Vê-se que ele não é a favor de cotas, mas da busca incessante da promoção com mérito, como uma interferência mais sadia pra desproporção entre os gêneros
Qual melhor faculdade fazer pra se adaptar? Tava pensando. Eng Mecatrônica
Engenharia de Controle e Automação.
Faça numa Universidade Federal.
@@nataliameira2283 Fazer faculdade em Federal ta foda, ta tendo muitos problemas dentro delas.
Se vc quer trabalhar no Brasil esquece!! Não participamos da 3 revolução e da 4 menos ainda. Seremos consumidores apenas. Trabalhadores estão totalmente alheios a essa revolução. Inclusive não se tem indústria brasileira suficiente para empregar os trabalhadores da indústria mais instruídos. É o desemprego em massa dos engenheiros. Modelo Hunday.
Mecatrônica ou altomacao ?
nossa eu faço letras virtual me obrigaram a estudar essa disciplina nossa o cara é inteligente mas nao conseguir entender nada
Kba de pea