Olá, Fabio! Até onde sei, para Foucault o discurso é regulado por práticas de poder. Assim, há uma relação entre discurso e poder a ser estudada para compreender o funcionamento do discurso.
Quando repetimos as palavras, ou seja, retomamos palavras já existentes, elas adquirem novamente sentido e nos dão a ilusão de originalidade. Estes sentidos inacabados resultam das relações de força (poder) nas quais estamos inseridos. A construção de sentido se dá a partir do lugar no qual a fala do sujeito é constituída. Como nossa sociedade é constituída por relações hierarquizadas, essas relações de força são sustentadas pelo poder desses diferentes lugares, que se fazem valer na comunicação. A linguagem é linguagem porque faz sentido, e a linguagem só faz sentido porque se inscreve na história: “O dizer não é propriedade particular. As palavras não são só nossas. Elas significam pela história e pela língua. (...) O sujeito diz, pensa que sabe o que diz, mas não tem acesso ou controle sobre o modo pelo qual os sentidos se constituem nele.” (ORLANDI, 2003, p. 32).
Primeiro vídeo seu que vejo. Parabéns 👏🏼
Seus vídeos tem sido maravilhosos, porém, mostrar os livros que você mencionam, seria muito mais pertinente. Obrigado.
Tenho acompanhado seu canal!! Grande aprendizado...canal ímpar. Obrigada por compartilhar conhecimento.
Muito obrigada, Alexssandra! Fico feliz em poder ajudar ❤️
O que seria os procedimentos de rarifação?
Maravilhosa aula!
Obrigada, Fernanda!
você é ótima 🥰👏
Muito obrigada, Maria! ❤️
Para Focault, a linguagem sempre está relacionada às relações de poder?
Olá, Fabio! Até onde sei, para Foucault o discurso é regulado por práticas de poder. Assim, há uma relação entre discurso e poder a ser estudada para compreender o funcionamento do discurso.
Quando repetimos as palavras, ou seja, retomamos palavras já existentes, elas adquirem novamente sentido e nos dão a ilusão de originalidade. Estes sentidos inacabados resultam das relações de força (poder) nas quais estamos inseridos. A construção de sentido se dá a partir do lugar no qual a fala do sujeito é constituída. Como nossa sociedade é constituída por relações hierarquizadas, essas relações de força são sustentadas pelo poder desses diferentes lugares, que se fazem valer na comunicação. A linguagem é linguagem porque
faz sentido, e a linguagem só faz sentido porque se inscreve na história: “O dizer não é
propriedade particular. As palavras não são só nossas. Elas significam pela história e pela
língua. (...) O sujeito diz, pensa que sabe o que diz, mas não tem acesso ou controle sobre o modo pelo qual os sentidos se constituem nele.” (ORLANDI, 2003, p. 32).