@@edijanesantos6343 Apesar de ter a data corte dos 18 anos, a instituição tenta dar todo o suporte para que a pessoa saia encaminhada para a vida adulta, vai do jovem abraçar as oportunidades ou não... infelizmente muitos não aproveitam
Eu e minha irmã gêmea fomos adotadas recém nascidas. Estávamos na fila e eles também, nos encontramos. Eles queriam uma criança e apareceram duas, não nos separaram e nos adotaram sem exigências. Só queriam ser pais. Hoje temos 26 anos e nunca tivemos contato ou soubemos algo sobre nossos genitores. Não lembro de um momento em que eu não soubesse que era adotada. Não tive essa fase de revolta e de questionamento pessoal sobre o porquê ou sobre ser ruim a ponto de quererem me dar. Meus pais e minha irmã sempre falamos sobre nossa adoção sem nenhum constrangimento. Eu e minha irmã fomos ensinadas a tratar isso com muita naturalidade porque quanto mais naturalizamos internamente, mais natural fica para os outros também e, consequentemente, mais fácil para gente lidar com situações fora do padrão do modelo de "família tradicional de sague", quem tiver preconceito, problema dele! Como a moça disse, adotar é um ato se amor maior do que ter um filho natural. Eu e minha irmã temos gratidao e amor imensuráveis por nossos pais. Eu agradeço a Deus todos os dias pela chance de uma nova vida. Ele, literalmente, tirou eu e minha irmã de um futuro incerto, talvez muito triste, para pessoas que nos queriam MUITO e sabiam que iriam nos amar incondicionalmente antes mesmo de nos conhecerem. Mãe e Pai, amo vocês.
Oi eu sou filho adotivo, sempre soube também.... amo muito meus pais ( só reconheço os adotivos )... minha história é mais tensa, sei muito pouco sobre minha história... De boa mesmo a pergunta, nunca houve contigo uma sensação mesmo que pequena de abandono? No mais não lembro de revoltas intensas, ou algo do gênero... Mas hoje em terapia, percebo, que a sensação de abandono me trouxe várias questões na vida adulta, principalmente a falta de confiança nas mulheres em geral, o que afeta meu comportamento, mas agora entendendo e melhorando essas questões.... a sensação de ser abandonado me fez ser um cara tóxico nas minhas relações, não no sentido de fazer mal, mas não de saber demonstrar meus sentimentos, ser frio, não permitir muito acesso as minhas emoções, e sempre esperando a hora que irão embora... afinal essa é a visão que nutri das mulheres em geral. Disse ali que fui tóxico não no sentido de fazer mal, claro que ser frio, não demonstrar emoções e sentimentos acaba fazendo mal, o que quis dizer, é que nunca fui de proibir, falar de roupas, de achar que não deve fazer nada, ou que deve ser dona de casa, de agredir seja física ou verbalmente, mas sei que a falta de demonstração de sentimentos acab geral um mal também. ( só quis deixar claro esse trecho )...
@@marcogilvideos, também não tive uma experiência positiva. O sintoma de REJEIÇÃO é muito grande. Não consigo expressar meus sentimentos. Não consigo manter um relacionamento. Meus pais adotivos são frios e distantes emocionalmente. Minha mãe é narcisista. Às vezes penso que deveria ter sido A /B /O/ R/ T/ A/ D/ A
@@marcogilvideoseu fui e tenho 0 sentimento de abandono. Minha mãe é a que me criou, a outra nem chamar de mãe chamo, foi só uma encubadora temporária. Meus problemas, minhas preocupações, minhas rejeições, giram em torno da minha mãe(que me criou), tanto que pra mim não existe outra pessoa pra ser chamada de mãe, a minha mãe é a minha mãe, ué. Já quiseram esfregar que eu era adotada, mandei tirar satisfação com a minha mãe que é quem me sustenta 😂. 0 interesse de saber quem é, porque, o que fez fazer a outra lá me doar. Minha mãe é minha mãe. 🤷🏽♀️
Também recebi bastante amor, mesmo nos trancos e barrancos(meu pai faleceu comigo criança, outras mortes na família, e que causou alguns traumas que dificultou minha convivência com a minha mãe), mas sempre fui amada e nunca duvidei disso. O suficiente pra não sentir nenhum sentimento de rejeição, ou abandono, ou revolta, ser adotada é como dizer que meu cabelo é castanho: nem cheira e nem fede. Não interfere em nada na minha vida. Nunca senti vergonha de dizer que não tenho histórico médico,na verdade todos os médicos foram solícitos e recomendaram fazer teste de DNA pra prever algumas doenças. Nunca senti necessidade de ser "aceita" por um namorado, até porque isso é fato que é(ou deveria ser) indiferente a ele se sou ou não filha biológica dos meus pais. Sempre contei e todos levaram numa boa, até porque se não levasse, era pé na bunda 😂. Enfim, é só... Uma coisa no meu histórico de vida que não influencia em nada na minha vida.
Tenho 44 anos. Fui adotada recém nascida no acaso. Minha mãe biológica também era prostituta. Demorei 42 anos para perdoar. Hoje vivo muito feliz e resolvida com minha História. Mas arrastei muitas correntes tentando entender. Minha mãezinha do ❤Geralda tinha quase 60 anos quando começou a cuidar de mim. Depois de todos o 7 filhos biológicos criados. Se dispôs a criar mais uma criança
@@Guedes15 Achei pesada sua pergunta! Não que a pergunta em si seja pesada. Achei sem cabimento. Esta questão é muito particular. Tem de ter cuidado com certos assuntos! Enfim… muito indelicada, ainda mais quando a pessoa expõe parte tão íntima de sua vida!
@@janainarangelpires8743 É uma questão muito atual e acredito que quanto mais falarmos sobre mais informação podemos levar as pessoas. Te fiz a pergunta porque na minha opinião a sua existência está diretamente ligada a isso, afinal a sua mãe optou por lhe deixar viver.
@@Guedes15 a mãe dela optou e ela teve sorte de ter uma boa mãe, mas há pessoas que a mãe optou e vendeu, prostituiu e abusou de todas formas. O que você diz nesse caso? Que a pessoa deve ser grata por ter nascido para sofrer? Porque é muito fácil romantizar a existência quando você teve uma família normal. Mas há diversas pessoas que sofreram muito na infância e terão que carregar os traumas para sempre, fora ter que carregar os pais irresponsáveis.
Aqui, eu e meu esposo fomos habilitados para adoção. Fomos avaliados por psicólogo e assistente social. Há 7meses conhecemos nossos 2 filhos, de 3 e 7anos. Há quase 4 meses recebemos a guarda para fins de adoção dos nossos filhos. Estou de licença maternidade estamos a cada dia mais adaptados. Adoção legal é para sempre. Amamos nossos meninos.
Ontem eu estava em SP e vi bem rapidamente o Maurício.. não é muito comum pra mim ver pessoas conhecidas ou famosas, já que eu moro no interior de Goiás.. mas resolvi não ir incomodá-lo - principalmente pq ele estava comendo - e ele, tendo percebido a situação, me cumprimentou de uma forma que valeu bem mais do que uma selfie, foi um cumprimento sincero.. vc é um cara bacana, Maurício
Que comentário legal. Geralmente as pessoas lembram de esculachar o artista, mas dificilmente alguém lembra de fazer um elogio. Muito bacana vc ter vindo fazer isso.
tema delicado! as piadas dela escondem a tristeza do coração. Senti muita afeição por ela, torço pra que ela seja plena e feliz em todas as areas da vida! ❤
Ser adotada ou adotado é ser mais amado que um filho de sangue. Alguém te amou mais que tudo e quis te dar tudo que tinha por amor sem nenhum vínculo de sangue.
Minha mãe tbm me deu e me ensinou mto amor!!! E qdo eu era pequena ela dizia “não sou mãe de barriga, sou mãe do coração”. Foi a coisa mais linda q eu pude ouvir até hj. Ela dizia q escolheu ter a mim, não foi um acidente ou gravidez indesejada. Tenho uma filha e eu ainda vou adotar mais uma criança pq é um desejo q eu tenho de ensinar o valor do amor. Tenho a sorte de ter um marido q tbm tem o desejo de adotar.
Cada pessoa e história são únicas, e sei que muitos adotados sentem a necessidade de manter os pais biológicos por perto. No meu caso, nunca quis; sequer lembro que sou adotada porque Deus me abençoou grandemente e sou imensamente grata pela família que tenho. Mas sinto muito por aqueles que não tiveram a mesma sorte, e não se sentem felizes (talvez nem amados) na condição de adotados. ❤
Lindona, que postura forte. Sempre quis ser mãe adotiva e serei um dia. Já amo tanto mais futuros filhos que os imagino em meus braços, fazendo tudo por eles. Amor de coração sem vínculo sanguíneo é a única e verdadeira maior prova de amor. Que lindas suas palavras ❤
Morei na cidade de origem dela Caxias do Sul, fui uma vez em um orfanato fazer uma doação de alimentos da empresa que eu trabalhava (fui em asilo tambem) e foi muito triste, as crianças super carentes, corriam para a gente pedindo o mínimo de atenção, talvez com esperanças de ser alguém que poderia adotá-las, me cortou o coração quando saí de lá.
Eu vendo todo o relato da Mari, já tomei as dores dela. Mesmo hoje ela resolvendo o sentimento e o psicológico dela da melhor forma. Por mil razões que a mãe biológica dela tivesse, nada justifica abandonar um filho. Há muitas formas de você evitar esse sofrimento da criança, e inclusive o governo fornece remédios e preservativos. Como ela mesmo disse, hoje ela é grata à mãe biológica porque ela encontrou uma mãe de criação amorosa, e a história se tornou uma história feliz. Mas todos sabemos que a criança sofre muito. Mas o que vejo é que o amor que ela recebeu é lindo e verdadeiro. Orgulho dessa mãe e pai, que são pais de AMOR mesmo!!!!
Eu sou mãe adotiva. Adotei meu enteado qd fiquei viúva. E a mãe q pariu e sumiu resolveu aparecer qd meu marido sofreu acidente grave, supostamente achando q tinha herança. Fez ate redes sociais falsas se passando por viúva, add familiares e amigos. Ela sumiu qd meu filho tinha 1 ano. No acidente ele tinha 10 anos. Eu casei ele tinha 6 anos. Eu de LUTO e essa criatura dizendo q sempre manteve relação com meu marido, até pensao ela alegou q pagava. Foi um inferno. Inventou supostos parentes ricos e influentes q me ameaçavam. Jogando verde insinuando q meu marido cometeu algum crime e eu sabia. Enfim um inferno. Ai o menino c 10 anos perdeu o pai e essa q pariu apareceu contando historias mirabolantes e fazendo promessas. Ela sumiu de novo qd recebeu intimação da justiça. O processo demorou 2 anos, pq ela nunca compareceu e a justiça intima várias vezes. Ela achava q tinha o poder de "dar" o filho. Ela pensava q se sumisse eu nunca adotaria. Na cabeça dela se ela n assinasse a adoçao n saberia. Graças à deus acabou e eu me mudei de SP pra Recife. Entao a distancia dificulta essas possíveis apariçoes. Pq o problema n é ela aparecer. Sao as chantagens. As histórias sabe.
Mais um vez, parabéns pelo cuidado em ter uma intérprete de libras nos vídeos. Todos deveriam ter. Tinha que ser obrigatório na internet e na tv aberta!
fiquei muito feliz sobre ver isso ! tenho 18 e sou adotado e descobri q sou fruto de um estrupo , descobri recentemente não quero ter contato com a minha mãe e pai biológico, acho q eu seria caótico.... parabéns pelo podcast !!
Olá, me desculpe se você não quiser responder. Mas você sentiu que essa informação mudou a forma como vc se sentia em relação a adoção e tudo q envolve?
Essa moça vai ser uma excelente mãe. Tive um "pai" bem que me abandonou e senti na pele o mal que um pai ausente faz na vida de uma criança. Hoje aos 42 sou pai e tento ser o oposto do que o meu pai foi comigo.
A Mari saiu ganhando ao ser adotada , os ia crescer num lar problemático com pais com sérios problemas pessoais ! Ela cresceu pelo que expressou por uma família mais estruturada e recebeu carinho e amor ! Hoje ela é uma pessoa feliz e vencedora !
Também sou filho adotivo... e que bacana ver um papo desses... acho que nunca tinha visto um conteúdo assim.... deu vontade de contar como que foi comigo, porque, comparado com a convidada, foi muito diferente minha trajetória...
@@amarinaSusin na verdade as condições gerais estao dispostas no eca e tiveram algumas alterações pequenas desde então.. a última que eu me lembro foi em 2017.
Que entrevista rica e maravilhosa. Sempre quis adotar, desde que me entendo por gente. Tive muitos amigos que eram filhos adotivos e sempre tentei entender como eles se sentiam. Assim que eu tiver boas condições quero adotar irmãos. Amor e barriga de coração é tudo de bom 🙌❤️
Estou finalizando meu Tcc, curso direito, o assunto do meu tcc é a adoção de crianca e dolescente, agora percebo que eu tinha muito "pré conceito" sobre adoção. É um assunto muito interessante, do funcionamento de fato de todo processo..
Bom vamos lá, primeiro parabéns por tocar neste assunto Maurício, é muito necessário, minha esposa e eu estamos no processo de habilitação para adoção, estamos na reta final do processo, alguns pontos que valem ressaltar: - Não se fala mais orfanato e sim casa de acolhimento; - A criança estar no cadastro não necessariamente está disponível para adoção, pois primeiro existe o processo de destituição da família, primeiro tentar recolocar a criança na família caso não dê certo aí ela entra neste processo para destituir da família; - Adolescente de 8 anos para cima são os que menos são adotados, adolescentes tem uma dificuldade pois se sentem rejeitadas pela sociedade e com isso torna-se um processo mais delicado; - O adolescente quando completa 18 anos saem da casa de acolhimento, mas não são largados a Deus dará, eles possuem um apoio do governo onde já saem com emprego e com ajuda de custo com aluguel por um período, caso seja um adolescente com necessidades especiais ela é direcionada a uma casa de acolhimento que seja especializada naquele determinado necessidade; Espero ter ajudado com um pouco de informação que tenho por estar passando pelo processo de adoção. ✌️✌️✌️
Ain, não se fala mais orfanato. Você deve ser daqueles faria limer: não se fala mais kitnet, agora é Studio, meu Daqui a pouco vai falar que torneira não se chama mais torneira
@@usuario3589 CREIO QUE ELE DISSE NO SENTIDO DE COMO ESTÃO SE REFERINDO A ESSES LOCAIS HOJE EM DIA, MAS NÃO NO SENTIDO DE LACRAR, ATÉ PQ SE VC FOR PROCURAR UM "ORFANATO" HOJE EM DIA NÃO VAI ACHAR, SABE PQ? PQ VC NÃO TEM INFORMAÇAO O SUFICIENTE PRA SABER QUE HOJE EM DIA NÃO SE CHAMA MAIS ORFANATO, O COMENTARIO DA PESSOA AQUI FOI BEM UTIL!
As vezes tenho a impressão de que mudam o nome das coisas como se isso mudasse (ou amenizasse) a situação. Não é "orfanato", é "casa de acolhimento" (continuam sendo órfãos). Não é mais "mendigo", é "pessoa em situação de rua" (continua sendo um sem-teto). Enfim, só uma reflexão mesmo. Espero que, para quem realmente interessa, esses termos façam diferença.
@@usuario3589para de ser mimizento, termos mudam, lepra não é mais lepra por conta do preconceito que carregava a exclusão de pessoas, o tratamento como/pior que que cachorro , hoje se fala apenas hanseníase, assim como termos mudam o tempo todo, se adapte aos termos, pois se mudou é porque tem justificativa, leigo.
Tenho 32 anos, fui adotada com 13 anos num orfanato. Eu e meu irmão na verdade. E concordo, é horrível essa questao do histórico hospitalar e de tratar como tadinho... Eu tenho uma relação com minha mae biológica, ela é complicada, mas nao consigo abandonar... Já meus irmãos nao conseguem ter. E respeito, só eles sabem o que sentem. E que bom que fomos adotados, nao sei o que seria hoje de mim.
A minha história é bem parecida com a dela, fui adotada recém nascida “a brasileira” onde a adoção partiu do meu pai e houve uma certa rejeição por parte de toda a família tanto materna quanto paterna. Passei pelo tempo de revolta assim como ela (minha mãe teve outros filhos e cuidou de todos, exceto eu 🤡) e foi todo um processo até curar as feridas e o medo na maternidade é real, eu tenho muito medo de ser uma má mãe ou uma má esposa pela possibilidade de ser algo no sangue.
Execelente tema, acho que eu tbem teria a msm atitude da Mari, não iria querer proximidade com a mãe biológica. Mau, localiza uma família que tenha tido o filho trocado na maternidade e descobriu depois. Acho que seria interessante saber o que se passa na cabeça delas, pense depois de dois anos descobrir que a criança que vc cuida não é o seu filho de sangue, e que o seu filho está com outra família. Gostaria muito de saber como é o processo de "troca".
No livro MEU BEBÊ, do Dr. Delamari, tem um capítulo tão somente dedicado ao filho adotivo, no qual ele recomendava que a mãe adotiva contasse a historinha da criança, antes que alguém a contasse de forma indelicada que causasse trauma à criança, pois sempre aparecerá um malfazejo (a) no caminho.
Sou mãe adotiva, minha filha pequena ainda, todos os dias agradeço a Deus a chance de ser mãe e agradeço também pela genitora da minha filha ter feito essa escolha da doação legal 🙌🙏❤ amamos muito nossa filha, foi sem sombra de dúvidas a melhor coisa que nos aconteceu 😊❤😍🥰 Nosso processo de adoção demorou 6 anos, mas valeu a pena cada dia de espera.
Poucos são gratos a mãe biológica, mesmo pq se ela não abrir mão de ser mãe seja lá qual for o motivo, como as maezinhas adotiva teriam oportunidade de ser mãe né, as duas merecem todo respeito, só acho
Essa história é mto parecida com a minha. Tbem fui adotada com 2 anos, porém fiquei sabendo com 7 anos quando entrei na escola. Meu mundo caiu aí. Enfrentei o bullying (vc vou encontrada no lixo, entre outros) quando comecei a assimilar a minha realidade com 13 anos, fui vítima de assédio de um vizinho e a minha "família" achou q eu iria dar problema e me devolveu pro meu pai biológico 😢 q eu só tinha visto duas veses na vida. Então fui enfrentar a minha nova realidade! Meu pai bebia e me maltratava, com 16 sai de casa e com 17 fui morar com meu namorado. Vivi um casamento abusivo de 21 anos e tenho 2 filhos incríveis q amo mais do q tudo!! Enfim... Hj cuido do meu pai biológico pq sou abrigada, não pq amo! E a minha mãe não vejo, e não faço questão nenhuma. Minha família hj é a minha razão de viver! Nunca entendi o motivo de minha mãe ir embora e me abandonar com meu pai. Depois q tive meus filhos entendi menos ainda, pq não me vejo sem eles! Enfim... Minha história daria um podcast 😅
Meu pai conheceu minha mãe grávida de mim. Fui adotada pelo meu pai que me criou e nunca sentou e me contou sobre não ser a filha dele. Nunca fez diferença entre os filhos biológicos e eu. Eles se separaram e continuou como meu pai como sempre. Ele faleceu e nunca sentou pra dizer que não era meu pai, porque na cabeça dele eu era filha como os outros. Na minha família é mais tabu eles dizerem que eu não sou biológica do que eu. Descobri com 17 anos. Achava que quando ele falecesse eu ia querer conhecer o Biológico. Mas eu tive um pai tão presente que só a intenção de conhecer alguém que se diga meu pai me incomodaria. Porque esse lugar de pai eu já tenho e sou satisfeita com oq eu tive. E grata a minha mãe pelo pai que ela escolheu pra mim.
Obrigado, Mari, por compartilhar sua história! Tema muito relevante! Apesar dos esforços do Judiciário, infelizmente há muitas crianças que acabam crescendo em instituições de acolhimento sem nunca serem adotadas. Aqui em Curitiba há um projeto muito legal para pessoas que desejam ser Padrinhos e Madrinhas de adolescentes que têm chances remotas de adoção (especialmente por já terem mais de 12, 13 anos). Quem mora em Curitiba e região... busquem informações sobre o ❤ PROJETO DINDO ❤! O apadrinhamento afetivo é regulamentado por lei federal e propicia a crianças e adolescentes acolhidos a oportunidade de conviver com a família de um(a) padrinho/madrinha, especialmente em finais de semana, feriados e férias. Para esses adolescentes, que precisam sair da instituição aos 18 anos, o apadrinhamento pode ser o fator decisivo para uma vida digna (já há muitos casos que inclusive resultaram em adoção tardia, embora não seja este o principal objetivo do apadrinhamento)!
Ô Mari Suzin, se for chegar nos parentes consanguíneos tu vais ter é que abrir um asilo, né (pai, mãe, sogro, sogra já tá mais do que bom). Mas olha, vejo esse povo falando só em perdoar e tals e lembro da minha terapeuta: Perdoar você pode, porque você merece, mas você não é obrigada a conviver! Isso me libertou e me liberta do fardo de conviver com tudo e com todos que não me fazem bem...
Mau, chama a mãe_poramor!! A história dela é linda e de parta da troca de família na recorde !!! Ela fala a respeito de adoção tardia !!! É muito importante o assunto para essas crianças ❤
Eu amei a entrevista. Eu e meu marido temos filhos biológicos, super saudáveis, cuidados, estudados ... E estamos na fila da adoção. Dispostos a dar muito amor, condição de saúde e tudo mais.... Nvamos no Ministério toda semana ... E nada...
Muito boa a conversa deste episódio de ontem!!!! É um tema delicado, mas que é importantíssimo e muito rico em experiência de vida!!!! Sou tb adotado e sei bem o que é lidar com este sentimento, dúvidas, questionamentos internos etc....... Parabéns a convidada e ao programa!!!!!
Sou conterrânea dela. Minha família composta de muitos adotados, minha mãe inclusive. Época em que se doava muito diretamente - minha avo não teve filhos biológicos. Irmãos tiveram famílias grandes, então ela adotou legalmente minha mãe e pegou uma sobrinha pra ajudar criar e uma afilhada da minha mãe. Ajudou mais uns 3 ou 4. Quando criança eu achava que tbm era pq não convivi com meu pai. Apesar de ser o xerox da minha mãe eu achava que tinha que ser tbm 😅 sou muito grata pela adoção. Adotamos meu irmão, mas isso é outra historia.
o ideal seria levar uma assistente social ou psicóloga que atua na assistência social ou no jurídico. eu ja atuei nessa área, sou psicóloga e mãe por adoção.
Também notei isso. Ela tem muita magoa da mae biologica. Mas realmente ser abandonada náo e facil. É uma dor na alma ser rejeitada pelos pais. Eu sou adotada e entendo como é dicifil.
Eu sou adotada e percebo como as experiências são intrínsecas. Não tenho revolta, mas tbm não tenho afeto de filha ou de pertencente à família. Tenho contato com a familia biológica, mas nao a convivência. Ao invés da revolta, eu tenho gratidão pq através da adoção eu tive oportunidades q jamais teria.
Cada um tem uma historia. Nós precisamos respeitar. Eu sou adotada e nunca quis ser adotada e muito menos adotar. Hoje tenho minha família biológica (filhos). Adoção é algo muito serio. E não se trata de falta de amor pq eu recebi amor e educação mas eu realmente nunca quis ser adotada. Adotem quem realmente quer ser adotado e respeitem aqueles que não querem ser adotados. Não traga pra si o que não lhe pertence. Deus abençoe 🙏
@@amarinaSusin eu não sou adotada então eu não entendo, MAS eu entendo total você fazer piada e dar risada disso hoje em dia. Eu sou álcoolatra em recuperação e eu faço muita piada com as coisas que eu fiz e as pessoas ficam: "nossa, mas você ri disso?" uahuahuahha, sim! Eu mega dou risada das coisas que eu passei, pq hoje não me machucam. Então eu rachei o bico com vc chamando sua biológica de puta e seu biológico de bêbado 😂
fui adotada com 1 ano e 8 meses. Mas fui adotada por familia totalmente diferente. mudaram meu nome (fizeram outra certidão). ,mudaram a data de nascimento (só o mês e o dia, é o que dizem). eu nao conhecia ngm da familia biológica. fui atrás de conhecer quando adolescente. tinha curiosidade de saber com quem eu parecia e pq me deram e tals. hj em dia meu pai biológico é falecido (câncer) e minha mãe adotiva falecida. Atualmente só mãe biológica viva e pai adotivo vivo. Dizem que nasci de parteira em Cruz Alta. Dizerm que enquanto não era adotada ficava jogada comendo comida estragada. E nesse meio tempo aconteceu muita coisa. Mas sou super bem resolvida com isso. Sempre qque conto as pessoas ficam de boca aberta. kkkkkkkk acho que as pessoas pensam que pessoas adotadas são problemáticas (não que não seja) mas eu gosto da minha história.
Eu tenho 2 meninas adotadas, uma de 5 e outra de 15, são irmãs biológicas. Meu maior medo é minha filha mais nova ir procurar a família biológica. Minha filha mais velha, de 15 anos, não quer saber da família biológica, como adotei ela com 12 ela só tem gratidão e ama ficar com a gente. Enfim, vamos aguardar. Detalhe que a pequena não tem nem ideia que é adotada.
eu sempre soube que era adotada. o quanto antes souber melhor. Eu sempre fui bem resolvida com isso. Agora, não sei se foi pq sempre soube ou pq era da minha natureza aceitar. Quando resolvi procurar senti um medo , uma preocupação deles de achar que eu ia querer morar com eles. Mas não era minha intenção. E eu não tinha essa noção que eles poderiam ter esse sentimento de medo, pq eu era nova @@VmaxR83 Tenho irmão adotado (não era de sangue nem meu nem da familia tbm) que soube acho que com 18 ou 17 , ele ficou revoltado, começou a roubar , usar drogas. Mas depois que entrou no exército melhorou
@@VmaxR83 eu sempre soube que era adotada. o quanto antes souber melhor. Eu sempre fui bem resolvida com isso. Agora, não sei se foi pq sempre soube ou pq era da minha natureza aceitar. Quando resolvi procurar senti um medo , uma preocupação deles de achar que eu ia querer morar com eles. Mas não era minha intenção. E eu não tinha essa noção que eles poderiam ter esse sentimento de medo, pq eu era nova @VmaxR83 Tenho irmão adotado (não era de sangue nem meu nem da familia tbm) que soube acho que com 18 ou 17 , ele ficou revoltado, começou a roubar , usar drogas. Mas depois que entrou no exército melhorou
Cai de paraquedas e estou vivendo um momento delicado, estou criando uma enteada de 10 ,um enteado de 7,e está complicado, porque a mãe vive ah 10 minutos de casa e nunca veio ver as crianças em dois anos, derrepente o governo mandou ela atualizar o cadastro das crianças na escola por causa do benefício e ela surgiu na escola ,viu a menina e disse que está impedida de ver eles ,agora as crianças estão tristes com essa mentira
Eu sou adotada e nunca senti rejeição. Sempre fui cercada de amor…e não fui adotada por um casal que não podia ter filhos…inclusive sou a caçula e meus irmão NUNCA passaram isso na minha cara! As vezes nem lembro que não sou biologicamente da família. Fui adotada com 12 dias de nascido. Só lembro na adoção quando vou na consulta e me perguntam sobre histórico da família,kkkkkkkkkkkkkkkkk começo a rir e digo: não sei,sou adotada! Logo me passam exames!
Parabéns pelo conteúdo.Bem interessante esse papo. Mas realmente acho que seria muito interessante um Achismo ou com responsabilidade assistentes sociais ou psicológicos que trabalham nessa área e que vivenciam a rotina de um abrigo e a adoção legal para demonstrar essa realidade.
Fui rejeitada por meu pai mas não por minha mãe biológica. Ela me deu aos seus padrinhos para que eu tivesse nome de pai em minha certidão. Sua nobre atitude me deu a oportunidade de ter pais maravilhosos dos quais me amaram incondicionalmente e me proporcionaram educação e formação ímpar. Sempre tive contato com minha mãe biológica, nossa relação foi muita amizade. Nunca a julguei por sua atitude, pelo contrário sempre fui muito grata. Pena que hoje não os tenho mais! Já com o pai biológico nunca tive muito contato, e de verdade nunca fiz questão, não o julgo pelo que ele fez a vida são feita de escolhas. Fui sempre tão amada que não senti essa carência. Agora ser adotado nem sempre é fácil, existe na maioria das vezes diferença no tratamento e criação entre filhos biológicos e adotivos. É bem ruim ver a própria sociedade distinguir isso, ah essa é a filha adotiva de fulana, ah essa é a menina que fulana pegou para criar. Conheço família de posse que adotaram um filho, nunca o registraram com o sobrenome deles e sempre foi tratado com indiferença. Tem gente que supera as rejeições da infância outros não e sofrem uma vida toda. Separação de pais também causam traumas irreversíveis nas crianças. O que falta mesmo é uma paternidade e maternidade responsável, pq criança que cresce sendo amada e se sentindo segura vira adulto sóbrio e feliz.
Deixa eu compartilhar um pouco da minha história aqui com vocês. Sou filho adotivo na modalidade hoje chamada "adoção à brasileira", quando não se passa por todo trâmite legal, apenas um acordo entre partes. Meus pais desde o início do casamento queriam ter um filho(a) mas, por alguma ironia do destino e sorte minha, não podiam gerar. Minha mãe passou por uma "adoção à brasileira" antes de mim mas a mãe biológica voltou atrás e buscou a criança poucos dias depois, o que a deixou bastante abalada. Então, no condomínio onde morávamos, uma adolescente que estava grávida (minha mãe biológica) estava hospedada na casa de uma amiga pq o pai e o irmão dela queriam que ela me abortasse pq não tinham como cuidar de mais uma criança, visto que a irmã gêmea dela teve um menino um ano antes. Ela, contra todos eles, resolveu levar a gravidez. Nesse meio tempo a pessoa que a hospedava ficou sabendo do desejo dos meus pais e colocou eles em contato. Ajeitaram tudo, minha mãe acompanhou o restinho da gravidez e me adotou. Sempre soube que sou filho adotivo, pra mim nunca foi tabu falar sobre pq, apesar de não ter sido gerado pela minha mãe, o amor que recebo deles até hoje não me faz sentir de forma alguma diferente. No início dos anos 2000, quando eu já estava completando 18 anos, conheci minha mãe biológica, e vários dos meus parentes biológicos por parte de mãe. Hoje tenho contato com todos eles (infelizmente meu primo biológico pereceu para o mundo das drogas) mas hoje tenho outros primos biológicos. Não tive contato e não busquei conhecer meu pai biológico, e a verdade é que não faz falta. Tenho uma família sensacional. Todos os dias agradeço a Deus pelos pais mais incríveis que qualquer pessoa poderia ter. Eles nasceram para ser pais e eu tenho a sorte divina de ser filho deles. Nada que eu faça no mundo será o suficiente para demonstrar o quanto eu os amo e sou grato por poder chama-los de mãe e pai.
Uma coisa e certo e uma atitude maravilhosa se a pessoa realmente vai se dedicar a ser a familia dessa crianca e sempre levar os irmaos juntos nunca separar da uma dor pensar em separar irmãos
Chamem alguém do Acalanto São Paulo pra falar do processo de adoção, histórias de adoção, a perspectiva da família adotiva, da família biológica, das crianças disponíveis pra adoção, das crianças que estão nas instituições de acolhimento
Cara, não tem nada mais insuportável que "olhar de dó"... "Ain, tadinha de você, você passou por tudo isso?", "Passei! E não passo mais. Está no passado".
Há mulheres que jamais deveriam ter filhos. Ao menos disponibilizaram vocês para a adoção. Trabalhei em hospital público infantil, o que existe de crianças que sofrem negligência e a família não quer que sejam adotadas e o Estado não tira a guarda. É muito triste. Aqui no RS, há 10 vezes mais pessoas querendo adotar do que crianças disponíveis para adoção. Acredito que isso só mudaria se essas pessoas perdessem a guarda dos filhos.
Hoje usamos o termo "abrigo" para crianças que não possuem família, orfanato é para órfãos, e nem todas as crianças são órfãs. Acho muito importante aproveitar o tema para falar sobre ADOÇÃO / ENTREGA LEGAL no Brasil.
Adoção tem que ser pelo coração e razão. Muita gente adota mas não aceita a pessoa como é. Assim, reafirmam todos os dias sobre a "caridade" e a criança já tem conflitos. Tudo piora. Já vi todos os casos...
Sou filho adotivo, os pais que me adotaram me contaram que eu era adotivo quando minha mãe biológica morreu, nesse dia conheci meu pai biológico, duas irmãs e 2 sobrinhas
Sou Mãe por adoção. Entrei na Fila, fiz todo o processo judicial direitinho. Minha filha nasceu pra mim com 5 anos e 11 meses. Tem 2 anos que estamos juntas. É o maior amor da minha vida. Mas é um processo muito difícil e doloroso. Não é fácil. Até hoje minha filha tem medo de ser "devolvida"...
Olá a todos! Também sou adotiva! Tenho 39 anos e sempre soube desde pequena. Minha mãe biológica, encaminhada ao hospital, parto delicado de risco. Nasci prematura fiquei 6 meses no hospital. Ela não foi me buscar. Meus pais não conseguiram ter filhos. Na época fui adotada pelo método "adoção á brasileira". O que mais tarde adolescente, gerou muitos conflitos em mim, me levando a buscar minha familia biologica, quando adulta. Mas nada consegui. Sempre fui criada com muito amor e carinho. Tive uma vida sem precoceitos,algumas vezes, muito raros de pessoas fora da família,curiosos ao perguntarem. Sempre tive muitos privilegios com estudos. Tive sorte. Penso na vida que poderia ter de incertezas se não fosse adotada por meus pais. Em alguns momentos, as vezes vem um pensamento, o que tera sido dos meus pais biológicos? Um grande abraço cheio de amor a todos irmaos adotivos❤
A minha adoção “a brasileira” foi em 1985, uma família negra adotando uma bebê “branca”… o preconceito inverso foi tenso em alguns momentos na minha vida! Ao ponto dos meus pais, mesmo no centro da cidade, terem que andar com minha certidão de nascimento em todo lado, pra comprovar que eu era filha!
Mauricio, passei 10 anos da minha vida em orfanatos e não fui adotado, gostaria de compartilhar minha experiência
Up
oq aconteceu com vc depois?
@@edijanesantos6343 Apesar de ter a data corte dos 18 anos, a instituição tenta dar todo o suporte para que a pessoa saia encaminhada para a vida adulta, vai do jovem abraçar as oportunidades ou não... infelizmente muitos não aproveitam
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Eu e minha irmã gêmea fomos adotadas recém nascidas. Estávamos na fila e eles também, nos encontramos. Eles queriam uma criança e apareceram duas, não nos separaram e nos adotaram sem exigências. Só queriam ser pais. Hoje temos 26 anos e nunca tivemos contato ou soubemos algo sobre nossos genitores. Não lembro de um momento em que eu não soubesse que era adotada. Não tive essa fase de revolta e de questionamento pessoal sobre o porquê ou sobre ser ruim a ponto de quererem me dar. Meus pais e minha irmã sempre falamos sobre nossa adoção sem nenhum constrangimento. Eu e minha irmã fomos ensinadas a tratar isso com muita naturalidade porque quanto mais naturalizamos internamente, mais natural fica para os outros também e, consequentemente, mais fácil para gente lidar com situações fora do padrão do modelo de "família tradicional de sague", quem tiver preconceito, problema dele!
Como a moça disse, adotar é um ato se amor maior do que ter um filho natural. Eu e minha irmã temos gratidao e amor imensuráveis por nossos pais. Eu agradeço a Deus todos os dias pela chance de uma nova vida. Ele, literalmente, tirou eu e minha irmã de um futuro incerto, talvez muito triste, para pessoas que nos queriam MUITO e sabiam que iriam nos amar incondicionalmente antes mesmo de nos conhecerem.
Mãe e Pai, amo vocês.
Que lindo relato. Muitas felicidades para sua família ❤
Oi eu sou filho adotivo, sempre soube também.... amo muito meus pais ( só reconheço os adotivos )... minha história é mais tensa, sei muito pouco sobre minha história...
De boa mesmo a pergunta, nunca houve contigo uma sensação mesmo que pequena de abandono?
No mais não lembro de revoltas intensas, ou algo do gênero...
Mas hoje em terapia, percebo, que a sensação de abandono me trouxe várias questões na vida adulta, principalmente a falta de confiança nas mulheres em geral, o que afeta meu comportamento, mas agora entendendo e melhorando essas questões.... a sensação de ser abandonado me fez ser um cara tóxico nas minhas relações, não no sentido de fazer mal, mas não de saber demonstrar meus sentimentos, ser frio, não permitir muito acesso as minhas emoções, e sempre esperando a hora que irão embora... afinal essa é a visão que nutri das mulheres em geral.
Disse ali que fui tóxico não no sentido de fazer mal, claro que ser frio, não demonstrar emoções e sentimentos acaba fazendo mal, o que quis dizer, é que nunca fui de proibir, falar de roupas, de achar que não deve fazer nada, ou que deve ser dona de casa, de agredir seja física ou verbalmente, mas sei que a falta de demonstração de sentimentos acab geral um mal também. ( só quis deixar claro esse trecho )...
@@marcogilvideos, também não tive uma experiência positiva. O sintoma de REJEIÇÃO é muito grande. Não consigo expressar meus sentimentos. Não consigo manter um relacionamento. Meus pais adotivos são frios e distantes emocionalmente. Minha mãe é narcisista. Às vezes penso que deveria ter sido A /B /O/ R/ T/ A/ D/ A
@@marcogilvideoseu fui e tenho 0 sentimento de abandono. Minha mãe é a que me criou, a outra nem chamar de mãe chamo, foi só uma encubadora temporária. Meus problemas, minhas preocupações, minhas rejeições, giram em torno da minha mãe(que me criou), tanto que pra mim não existe outra pessoa pra ser chamada de mãe, a minha mãe é a minha mãe, ué. Já quiseram esfregar que eu era adotada, mandei tirar satisfação com a minha mãe que é quem me sustenta 😂. 0 interesse de saber quem é, porque, o que fez fazer a outra lá me doar. Minha mãe é minha mãe. 🤷🏽♀️
Também recebi bastante amor, mesmo nos trancos e barrancos(meu pai faleceu comigo criança, outras mortes na família, e que causou alguns traumas que dificultou minha convivência com a minha mãe), mas sempre fui amada e nunca duvidei disso. O suficiente pra não sentir nenhum sentimento de rejeição, ou abandono, ou revolta, ser adotada é como dizer que meu cabelo é castanho: nem cheira e nem fede. Não interfere em nada na minha vida. Nunca senti vergonha de dizer que não tenho histórico médico,na verdade todos os médicos foram solícitos e recomendaram fazer teste de DNA pra prever algumas doenças. Nunca senti necessidade de ser "aceita" por um namorado, até porque isso é fato que é(ou deveria ser) indiferente a ele se sou ou não filha biológica dos meus pais. Sempre contei e todos levaram numa boa, até porque se não levasse, era pé na bunda 😂. Enfim, é só... Uma coisa no meu histórico de vida que não influencia em nada na minha vida.
Tenho 44 anos. Fui adotada recém nascida no acaso.
Minha mãe biológica também era prostituta. Demorei 42 anos para perdoar.
Hoje vivo muito feliz e resolvida com minha História.
Mas arrastei muitas correntes tentando entender.
Minha mãezinha do ❤Geralda tinha quase 60 anos quando começou a cuidar de mim.
Depois de todos o 7 filhos biológicos criados. Se dispôs a criar mais uma criança
Uma pergunta, você é a favor do aborto?
@@Guedes15 Achei pesada sua pergunta! Não que a pergunta em si seja pesada. Achei sem cabimento. Esta questão é muito particular. Tem de ter cuidado com certos assuntos!
Enfim… muito indelicada, ainda mais quando a pessoa expõe parte tão íntima de sua vida!
@@janainarangelpires8743 É uma questão muito atual e acredito que quanto mais falarmos sobre mais informação podemos levar as pessoas. Te fiz a pergunta porque na minha opinião a sua existência está diretamente ligada a isso, afinal a sua mãe optou por lhe deixar viver.
vc descobriu com quantos anos ?
@@Guedes15 a mãe dela optou e ela teve sorte de ter uma boa mãe, mas há pessoas que a mãe optou e vendeu, prostituiu e abusou de todas formas. O que você diz nesse caso? Que a pessoa deve ser grata por ter nascido para sofrer? Porque é muito fácil romantizar a existência quando você teve uma família normal. Mas há diversas pessoas que sofreram muito na infância e terão que carregar os traumas para sempre, fora ter que carregar os pais irresponsáveis.
Aqui, eu e meu esposo fomos habilitados para adoção. Fomos avaliados por psicólogo e assistente social. Há 7meses conhecemos nossos 2 filhos, de 3 e 7anos. Há quase 4 meses recebemos a guarda para fins de adoção dos nossos filhos. Estou de licença maternidade estamos a cada dia mais adaptados. Adoção legal é para sempre. Amamos nossos meninos.
Que história linda, desejo tudo de bom para vocês.
Tá
@@Anderson-ub2yf obrigada.
Sejam muito felizes ❤
Irmão, curioso para ver um Achismo com uma pessoa de 18 anos que saiu do orfanato sem ter sido adotada.
Sim.
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Ontem eu estava em SP e vi bem rapidamente o Maurício.. não é muito comum pra mim ver pessoas conhecidas ou famosas, já que eu moro no interior de Goiás.. mas resolvi não ir incomodá-lo - principalmente pq ele estava comendo - e ele, tendo percebido a situação, me cumprimentou de uma forma que valeu bem mais do que uma selfie, foi um cumprimento sincero.. vc é um cara bacana, Maurício
Que massa!
Que comentário legal. Geralmente as pessoas lembram de esculachar o artista, mas dificilmente alguém lembra de fazer um elogio. Muito bacana vc ter vindo fazer isso.
A atitude do Mau foi massa e mostra a boa pessoa que ele é e seu comentário e atitude foi massa também porque também mostra a boa pessoa que vc é ❤
Ta
Que atitude bonita! Respeitou a situação dele ❤
tema delicado! as piadas dela escondem a tristeza do coração. Senti muita afeição por ela, torço pra que ela seja plena e feliz em todas as areas da vida! ❤
Muito Obrigada, te desejo o dobro ❤
Ser adotada ou adotado é ser mais amado que um filho de sangue. Alguém te amou mais que tudo e quis te dar tudo que tinha por amor sem nenhum vínculo de sangue.
Minha mãe tbm me deu e me ensinou mto amor!!! E qdo eu era pequena ela dizia “não sou mãe de barriga, sou mãe do coração”. Foi a coisa mais linda q eu pude ouvir até hj. Ela dizia q escolheu ter a mim, não foi um acidente ou gravidez indesejada. Tenho uma filha e eu ainda vou adotar mais uma criança pq é um desejo q eu tenho de ensinar o valor do amor. Tenho a sorte de ter um marido q tbm tem o desejo de adotar.
Ótima entrevista, a moça tem muitas mágoas na fala, da pra sentir. Espero que toda criança encontre um lar cheio de amor 😒
Cada pessoa e história são únicas, e sei que muitos adotados sentem a necessidade de manter os pais biológicos por perto. No meu caso, nunca quis; sequer lembro que sou adotada porque Deus me abençoou grandemente e sou imensamente grata pela família que tenho. Mas sinto muito por aqueles que não tiveram a mesma sorte, e não se sentem felizes (talvez nem amados) na condição de adotados. ❤
Eh são únicas
Sou desse time kkk não preciso procurar Deus me deu uma família perfeita graças Deus.
Lindona, que postura forte. Sempre quis ser mãe adotiva e serei um dia. Já amo tanto mais futuros filhos que os imagino em meus braços, fazendo tudo por eles. Amor de coração sem vínculo sanguíneo é a única e verdadeira maior prova de amor. Que lindas suas palavras ❤
Obrigada à convidada por compartilhar uma história tão delicada. Achistas agradecem!
De nada.
Morei na cidade de origem dela Caxias do Sul, fui uma vez em um orfanato fazer uma doação de alimentos da empresa que eu trabalhava (fui em asilo tambem) e foi muito triste, as crianças super carentes, corriam para a gente pedindo o mínimo de atenção, talvez com esperanças de ser alguém que poderia adotá-las, me cortou o coração quando saí de lá.
Eu também visitei orfanatos e sai de lá chorando e pedindo perdão a Deus por reclamar. Muito triste
Tá
Eu vendo todo o relato da Mari, já tomei as dores dela. Mesmo hoje ela resolvendo o sentimento e o psicológico dela da melhor forma. Por mil razões que a mãe biológica dela tivesse, nada justifica abandonar um filho. Há muitas formas de você evitar esse sofrimento da criança, e inclusive o governo fornece remédios e preservativos. Como ela mesmo disse, hoje ela é grata à mãe biológica porque ela encontrou uma mãe de criação amorosa, e a história se tornou uma história feliz. Mas todos sabemos que a criança sofre muito. Mas o que vejo é que o amor que ela recebeu é lindo e verdadeiro. Orgulho dessa mãe e pai, que são pais de AMOR mesmo!!!!
O Estado deveria cuidar mais desses adolescentes que saem do orfanato sem serem adotados, tem q ter um auxílio por algum tempo pelo menos
Deveria
Eu sou mãe adotiva.
Adotei meu enteado qd fiquei viúva.
E a mãe q pariu e sumiu resolveu aparecer qd meu marido sofreu acidente grave, supostamente achando q tinha herança.
Fez ate redes sociais falsas se passando por viúva, add familiares e amigos. Ela sumiu qd meu filho tinha 1 ano. No acidente ele tinha 10 anos. Eu casei ele tinha 6 anos. Eu de LUTO e essa criatura dizendo q sempre manteve relação com meu marido, até pensao ela alegou q pagava. Foi um inferno. Inventou supostos parentes ricos e influentes q me ameaçavam. Jogando verde insinuando q meu marido cometeu algum crime e eu sabia. Enfim um inferno. Ai o menino c 10 anos perdeu o pai e essa q pariu apareceu contando historias mirabolantes e fazendo promessas. Ela sumiu de novo qd recebeu intimação da justiça. O processo demorou 2 anos, pq ela nunca compareceu e a justiça intima várias vezes.
Ela achava q tinha o poder de "dar" o filho. Ela pensava q se sumisse eu nunca adotaria. Na cabeça dela se ela n assinasse a adoçao n saberia.
Graças à deus acabou e eu me mudei de SP pra Recife. Entao a distancia dificulta essas possíveis apariçoes.
Pq o problema n é ela aparecer. Sao as chantagens. As histórias sabe.
❤ demais
Puxa, que karma, hein?
Mais um vez, parabéns pelo cuidado em ter uma intérprete de libras nos vídeos. Todos deveriam ter. Tinha que ser obrigatório na internet e na tv aberta!
fiquei muito feliz sobre ver isso !
tenho 18 e sou adotado e descobri q sou fruto de um estrupo , descobri recentemente
não quero ter contato com a minha mãe e pai biológico, acho q eu seria caótico....
parabéns pelo podcast !!
Olá, me desculpe se você não quiser responder. Mas você sentiu que essa informação mudou a forma como vc se sentia em relação a adoção e tudo q envolve?
❤
Coitada de sua mae que sofreu a violencia.
Sou filha adotiva! Parabéns ao Maurício e muito obrigada por tratar desse tema! Adorei 🙏🏻❤
Ela é muito divertida , pesar de ter uma história de vida muito difícil.
Que ela seja feliz e realize os seus objetivos !!!!!
A melhor coisa destas entrevistas, é a inteligência absurda do apresentador aliada ao humor. Parabéns!
Essa moça vai ser uma excelente mãe.
Tive um "pai" bem que me abandonou e senti na pele o mal que um pai ausente faz na vida de uma criança. Hoje aos 42 sou pai e tento ser o oposto do que o meu pai foi comigo.
Não vou ser não.
O Mauricio é tao inteligente!!!!!! Fico encantada com a perspicácia dele.❤
A Mari saiu ganhando ao ser adotada , os ia crescer num lar problemático com pais com sérios problemas pessoais ! Ela cresceu pelo que expressou por uma família mais estruturada e recebeu carinho e amor ! Hoje ela é uma pessoa feliz e vencedora !
Também sou filho adotivo... e que bacana ver um papo desses... acho que nunca tinha visto um conteúdo assim.... deu vontade de contar como que foi comigo, porque, comparado com a convidada, foi muito diferente minha trajetória...
Tá
as leis mudaram muito, é bem legal abordar a realidade atual para que as pessoas tenham uma informação boa sobre adoção legal hoje em dia.
Sempre mudam
@@amarinaSusin na verdade as condições gerais estao dispostas no eca e tiveram algumas alterações pequenas desde então.. a última que eu me lembro foi em 2017.
Que entrevista rica e maravilhosa. Sempre quis adotar, desde que me entendo por gente. Tive muitos amigos que eram filhos adotivos e sempre tentei entender como eles se sentiam. Assim que eu tiver boas condições quero adotar irmãos. Amor e barriga de coração é tudo de bom 🙌❤️
Estou finalizando meu Tcc, curso direito, o assunto do meu tcc é a adoção de crianca e dolescente, agora percebo que eu tinha muito "pré conceito" sobre adoção. É um assunto muito interessante, do funcionamento de fato de todo processo..
😢😢😢😢😢importante, que ela deu a volta por cima, uma pessoa de ouro
Bom vamos lá, primeiro parabéns por tocar neste assunto Maurício, é muito necessário, minha esposa e eu estamos no processo de habilitação para adoção, estamos na reta final do processo, alguns pontos que valem ressaltar:
- Não se fala mais orfanato e sim casa de acolhimento;
- A criança estar no cadastro não necessariamente está disponível para adoção, pois primeiro existe o processo de destituição da família, primeiro tentar recolocar a criança na família caso não dê certo aí ela entra neste processo para destituir da família;
- Adolescente de 8 anos para cima são os que menos são adotados, adolescentes tem uma dificuldade pois se sentem rejeitadas pela sociedade e com isso torna-se um processo mais delicado;
- O adolescente quando completa 18 anos saem da casa de acolhimento, mas não são largados a Deus dará, eles possuem um apoio do governo onde já saem com emprego e com ajuda de custo com aluguel por um período, caso seja um adolescente com necessidades especiais ela é direcionada a uma casa de acolhimento que seja especializada naquele determinado necessidade;
Espero ter ajudado com um pouco de informação que tenho por estar passando pelo processo de adoção. ✌️✌️✌️
Ain, não se fala mais orfanato. Você deve ser daqueles faria limer: não se fala mais kitnet, agora é Studio, meu
Daqui a pouco vai falar que torneira não se chama mais torneira
@@usuario3589 CREIO QUE ELE DISSE NO SENTIDO DE COMO ESTÃO SE REFERINDO A ESSES LOCAIS HOJE EM DIA, MAS NÃO NO SENTIDO DE LACRAR, ATÉ PQ SE VC FOR PROCURAR UM "ORFANATO" HOJE EM DIA NÃO VAI ACHAR, SABE PQ? PQ VC NÃO TEM INFORMAÇAO O SUFICIENTE PRA SABER QUE HOJE EM DIA NÃO SE CHAMA MAIS ORFANATO, O COMENTARIO DA PESSOA AQUI FOI BEM UTIL!
As vezes tenho a impressão de que mudam o nome das coisas como se isso mudasse (ou amenizasse) a situação.
Não é "orfanato", é "casa de acolhimento" (continuam sendo órfãos).
Não é mais "mendigo", é "pessoa em situação de rua" (continua sendo um sem-teto).
Enfim, só uma reflexão mesmo. Espero que, para quem realmente interessa, esses termos façam diferença.
@@usuario3589para de ser mimizento, termos mudam, lepra não é mais lepra por conta do preconceito que carregava a exclusão de pessoas, o tratamento como/pior que que cachorro , hoje se fala apenas hanseníase, assim como termos mudam o tempo todo, se adapte aos termos, pois se mudou é porque tem justificativa, leigo.
@@flavinjurassik então você tem um job numa startup e compra açaí num bowl num foodtruck
Sou mãe adotiva, também tem esse outro lado e minha experiência foi de dúvidas, sofrimento e muita gratidão.
Tenho 32 anos, fui adotada com 13 anos num orfanato. Eu e meu irmão na verdade. E concordo, é horrível essa questao do histórico hospitalar e de tratar como tadinho...
Eu tenho uma relação com minha mae biológica, ela é complicada, mas nao consigo abandonar... Já meus irmãos nao conseguem ter. E respeito, só eles sabem o que sentem.
E que bom que fomos adotados, nao sei o que seria hoje de mim.
Tá
Tema excelente!!! Levar mães que adotaram e ouvi-las também é muito interessante.
Ótima Intervista
Entrevista
Não sei.
Tema interessante e convidada linda.
Parabéns Maurício😍
Eu amei, entendi como somos hipócritas mesmo quando queremos ajudar.
Falou muito comigo .amei.
A minha história é bem parecida com a dela, fui adotada recém nascida “a brasileira” onde a adoção partiu do meu pai e houve uma certa rejeição por parte de toda a família tanto materna quanto paterna. Passei pelo tempo de revolta assim como ela (minha mãe teve outros filhos e cuidou de todos, exceto eu 🤡) e foi todo um processo até curar as feridas e o medo na maternidade é real, eu tenho muito medo de ser uma má mãe ou uma má esposa pela possibilidade de ser algo no sangue.
É o melhor Achismos de todos os tempos! A linha que o Maurício tá seguindo vai fazer muito mais para a sociedade do que muita ONG por aí! 🎉🎉🎉🎉🎉
Execelente tema, acho que eu tbem teria a msm atitude da Mari, não iria querer proximidade com a mãe biológica.
Mau, localiza uma família que tenha tido o filho trocado na maternidade e descobriu depois. Acho que seria interessante saber o que se passa na cabeça delas, pense depois de dois anos descobrir que a criança que vc cuida não é o seu filho de sangue, e que o seu filho está com outra família. Gostaria muito de saber como é o processo de "troca".
Aham
Mãe de bucho nem sempre ama quanto uma mãe de coração ❤️ aliás, estas amam muito mais e incondicionalmente do que aquelas.
No livro MEU BEBÊ, do Dr. Delamari, tem um capítulo tão somente dedicado ao filho adotivo, no qual ele recomendava que a mãe adotiva contasse a historinha da criança, antes que alguém a contasse de forma indelicada que causasse trauma à criança, pois sempre aparecerá um malfazejo (a) no caminho.
Vdd, sempre haverá um lixo de ser humano q fala da adoção, querendo acabar com a vida da criança ou do adulto adotado.
Sou mãe adotiva, minha filha pequena ainda, todos os dias agradeço a Deus a chance de ser mãe e agradeço também pela genitora da minha filha ter feito essa escolha da doação legal 🙌🙏❤ amamos muito nossa filha, foi sem sombra de dúvidas a melhor coisa que nos aconteceu 😊❤😍🥰
Nosso processo de adoção demorou 6 anos, mas valeu a pena cada dia de espera.
Poucos são gratos a mãe biológica, mesmo pq se ela não abrir mão de ser mãe seja lá qual for o motivo, como as maezinhas adotiva teriam oportunidade de ser mãe né, as duas merecem todo respeito, só acho
Tá
Essa história é mto parecida com a minha. Tbem fui adotada com 2 anos, porém fiquei sabendo com 7 anos quando entrei na escola. Meu mundo caiu aí. Enfrentei o bullying (vc vou encontrada no lixo, entre outros) quando comecei a assimilar a minha realidade com 13 anos, fui vítima de assédio de um vizinho e a minha "família" achou q eu iria dar problema e me devolveu pro meu pai biológico 😢 q eu só tinha visto duas veses na vida.
Então fui enfrentar a minha nova realidade! Meu pai bebia e me maltratava, com 16 sai de casa e com 17 fui morar com meu namorado. Vivi um casamento abusivo de 21 anos e tenho 2 filhos incríveis q amo mais do q tudo!! Enfim... Hj cuido do meu pai biológico pq sou abrigada, não pq amo! E a minha mãe não vejo, e não faço questão nenhuma. Minha família hj é a minha razão de viver! Nunca entendi o motivo de minha mãe ir embora e me abandonar com meu pai. Depois q tive meus filhos entendi menos ainda, pq não me vejo sem eles! Enfim... Minha história daria um podcast 😅
Você não é obrigada a cuidar desse homem! Deixe ele jogado a própria sorte e vá viver a sua vida.
Adorei a Mari! Ótima escolha de convidada pra essa conversa! 👏
Tbm adoro ela. Demais
Que exemplo de guria ❤❤
Maurício, faz um achismo com pessoas de adoção tardia... Tem muitos perfis legais de pessoas que contam histórias de adoção com 10, 12 até 17 anos!
Faz
Adotamos 3 meninas: quase 11 anos, 6 anos e quase 2 anos. Faz 1 ano e 1 mês. Também gostaria de ouvir sobre esse tema que vc sugeriu.
Meu pai conheceu minha mãe grávida de mim. Fui adotada pelo meu pai que me criou e nunca sentou e me contou sobre não ser a filha dele. Nunca fez diferença entre os filhos biológicos e eu. Eles se separaram e continuou como meu pai como sempre. Ele faleceu e nunca sentou pra dizer que não era meu pai, porque na cabeça dele eu era filha como os outros. Na minha família é mais tabu eles dizerem que eu não sou biológica do que eu. Descobri com 17 anos. Achava que quando ele falecesse eu ia querer conhecer o Biológico. Mas eu tive um pai tão presente que só a intenção de conhecer alguém que se diga meu pai me incomodaria. Porque esse lugar de pai eu já tenho e sou satisfeita com oq eu tive. E grata a minha mãe pelo pai que ela escolheu pra mim.
Obrigado, Mari, por compartilhar sua história! Tema muito relevante! Apesar dos esforços do Judiciário, infelizmente há muitas crianças que acabam crescendo em instituições de acolhimento sem nunca serem adotadas. Aqui em Curitiba há um projeto muito legal para pessoas que desejam ser Padrinhos e Madrinhas de adolescentes que têm chances remotas de adoção (especialmente por já terem mais de 12, 13 anos). Quem mora em Curitiba e região... busquem informações sobre o ❤ PROJETO DINDO ❤! O apadrinhamento afetivo é regulamentado por lei federal e propicia a crianças e adolescentes acolhidos a oportunidade de conviver com a família de um(a) padrinho/madrinha, especialmente em finais de semana, feriados e férias. Para esses adolescentes, que precisam sair da instituição aos 18 anos, o apadrinhamento pode ser o fator decisivo para uma vida digna (já há muitos casos que inclusive resultaram em adoção tardia, embora não seja este o principal objetivo do apadrinhamento)!
❤ de nada
Ótimo tema! Muito obrigada à convidada que compartilhou temas pessoais conosco 😊
De nada.
Ô Mari Suzin, se for chegar nos parentes consanguíneos tu vais ter é que abrir um asilo, né (pai, mãe, sogro, sogra já tá mais do que bom). Mas olha, vejo esse povo falando só em perdoar e tals e lembro da minha terapeuta: Perdoar você pode, porque você merece, mas você não é obrigada a conviver! Isso me libertou e me liberta do fardo de conviver com tudo e com todos que não me fazem bem...
Não é fácil
Mau, chama a mãe_poramor!! A história dela é linda e de parta da troca de família na recorde !!! Ela fala a respeito de adoção tardia !!! É muito importante o assunto para essas crianças ❤
Amo meu filho com todo amor do meu coração e eu sempre falava pra ele que foi o papai do céu me deu ele
❤ moça interessante e inteligente. Gostei muito
Eu amei a entrevista.
Eu e meu marido temos filhos biológicos, super saudáveis, cuidados, estudados ...
E estamos na fila da adoção. Dispostos a dar muito amor, condição de saúde e tudo mais....
Nvamos no Ministério toda semana ... E nada...
Tomara encontrar logo, seu filho do ❤️
@@normasouzabela2255
Amém!!!!
Obrigada pela força!
Muito boa a conversa deste episódio de ontem!!!! É um tema delicado, mas que é importantíssimo e muito rico em experiência de vida!!!! Sou tb adotado e sei bem o que é lidar com este sentimento, dúvidas, questionamentos internos etc.......
Parabéns a convidada e ao programa!!!!!
Sou conterrânea dela. Minha família composta de muitos adotados, minha mãe inclusive. Época em que se doava muito diretamente - minha avo não teve filhos biológicos. Irmãos tiveram famílias grandes, então ela adotou legalmente minha mãe e pegou uma sobrinha pra ajudar criar e uma afilhada da minha mãe. Ajudou mais uns 3 ou 4. Quando criança eu achava que tbm era pq não convivi com meu pai. Apesar de ser o xerox da minha mãe eu achava que tinha que ser tbm 😅 sou muito grata pela adoção. Adotamos meu irmão, mas isso é outra historia.
o ideal seria levar uma assistente social ou psicóloga que atua na assistência social ou no jurídico. eu ja atuei nessa área, sou psicóloga e mãe por adoção.
Eh o ideal
No fundo ela tem mágoa ainda de tudo .
Muita e com razao
Tenho, até de ti.
Também notei isso. Ela tem muita magoa da mae biologica. Mas realmente ser abandonada náo e facil. É uma dor na alma ser rejeitada pelos pais. Eu sou adotada e entendo como é dicifil.
Eu sou adotada e percebo como as experiências são intrínsecas. Não tenho revolta, mas tbm não tenho afeto de filha ou de pertencente à família. Tenho contato com a familia biológica, mas nao a convivência. Ao invés da revolta, eu tenho gratidão pq através da adoção eu tive oportunidades q jamais teria.
Adoro quando vcs levam a gente pra passear ❤
❤
Realmente! As consultas médicas são sempre uma caixa de surpresas. Sempre falei com naturalidade da adoção nesses momentos. Dá-lhe exames....😂😂
Concordo com ela parar de ser Vitima.e correr atraz. Que Deus abençõe. ❤
Que entrevista sensacional!!! Adoreiiii❤❤❤❤
Foi tão maravilhoso este bate papo que passou em piscar ❤
Vaaaleu ❤
Mano muito foda poder ver e compreender um lado que pouco se fala.
Me reconheci. Obrigada pela coragem ❤❤❤.
Não fui adotado, mas fui criado só e adotei uma menina que hj passo tudo que aprendi com a vida .o amadurecimento vem mais cedo..
Pelo menos alguém quis adotar e proteger ela. No meu caso, ninguém quis. Mas viva estou e graças a mim.
Queria ouvir sua história
Ninguém quis
Cada um tem uma historia. Nós precisamos respeitar. Eu sou adotada e nunca quis ser adotada e muito menos adotar. Hoje tenho minha família biológica (filhos). Adoção é algo muito serio. E não se trata de falta de amor pq eu recebi amor e educação mas eu realmente nunca quis ser adotada. Adotem quem realmente quer ser adotado e respeitem aqueles que não querem ser adotados. Não traga pra si o que não lhe pertence. Deus abençoe 🙏
Excelente tema!
Opa! Vlw ❤
Adorei esse Achismos!
Obrigada por partilhar essa história com a gente, Mari.
Valeu ❤
@@amarinaSusin eu não sou adotada então eu não entendo, MAS eu entendo total você fazer piada e dar risada disso hoje em dia. Eu sou álcoolatra em recuperação e eu faço muita piada com as coisas que eu fiz e as pessoas ficam: "nossa, mas você ri disso?" uahuahuahha, sim! Eu mega dou risada das coisas que eu passei, pq hoje não me machucam. Então eu rachei o bico com vc chamando sua biológica de puta e seu biológico de bêbado 😂
fui adotada com 1 ano e 8 meses. Mas fui adotada por familia totalmente diferente. mudaram meu nome (fizeram outra certidão). ,mudaram a data de nascimento (só o mês e o dia, é o que dizem). eu nao conhecia ngm da familia biológica. fui atrás de conhecer quando adolescente. tinha curiosidade de saber com quem eu parecia e pq me deram e tals. hj em dia meu pai biológico é falecido (câncer) e minha mãe adotiva falecida. Atualmente só mãe biológica viva e pai adotivo vivo. Dizem que nasci de parteira em Cruz Alta. Dizerm que enquanto não era adotada ficava jogada comendo comida estragada. E nesse meio tempo aconteceu muita coisa. Mas sou super bem resolvida com isso. Sempre qque conto as pessoas ficam de boca aberta. kkkkkkkk acho que as pessoas pensam que pessoas adotadas são problemáticas (não que não seja) mas eu gosto da minha história.
Eu tenho 2 meninas adotadas, uma de 5 e outra de 15, são irmãs biológicas. Meu maior medo é minha filha mais nova ir procurar a família biológica. Minha filha mais velha, de 15 anos, não quer saber da família biológica, como adotei ela com 12 ela só tem gratidão e ama ficar com a gente. Enfim, vamos aguardar. Detalhe que a pequena não tem nem ideia que é adotada.
É sobre isso
eu sempre soube que era adotada. o quanto antes souber melhor. Eu sempre fui bem resolvida com isso. Agora, não sei se foi pq sempre soube ou pq era da minha natureza aceitar. Quando resolvi procurar senti um medo , uma preocupação deles de achar que eu ia querer morar com eles. Mas não era minha intenção. E eu não tinha essa noção que eles poderiam ter esse sentimento de medo, pq eu era nova @@VmaxR83 Tenho irmão adotado (não era de sangue nem meu nem da familia tbm) que soube acho que com 18 ou 17 , ele ficou revoltado, começou a roubar , usar drogas. Mas depois que entrou no exército melhorou
@@VmaxR83 eu sempre soube que era adotada. o quanto antes souber melhor. Eu sempre fui bem resolvida com isso. Agora, não sei se foi pq sempre soube ou pq era da minha natureza aceitar. Quando resolvi procurar senti um medo , uma preocupação deles de achar que eu ia querer morar com eles. Mas não era minha intenção. E eu não tinha essa noção que eles poderiam ter esse sentimento de medo, pq eu era nova @VmaxR83 Tenho irmão adotado (não era de sangue nem meu nem da familia tbm) que soube acho que com 18 ou 17 , ele ficou revoltado, começou a roubar , usar drogas. Mas depois que entrou no exército melhorou
Vc não ficou
Mas a maioria fica sim
Cai de paraquedas e estou vivendo um momento delicado, estou criando uma enteada de 10 ,um enteado de 7,e está complicado, porque a mãe vive ah 10 minutos de casa e nunca veio ver as crianças em dois anos, derrepente o governo mandou ela atualizar o cadastro das crianças na escola por causa do benefício e ela surgiu na escola ,viu a menina e disse que está impedida de ver eles ,agora as crianças estão tristes com essa mentira
Eu sou adotada e nunca senti rejeição. Sempre fui cercada de amor…e não fui adotada por um casal que não podia ter filhos…inclusive sou a caçula e meus irmão NUNCA passaram isso na minha cara! As vezes nem lembro que não sou biologicamente da família.
Fui adotada com 12 dias de nascido.
Só lembro na adoção quando vou na consulta e me perguntam sobre histórico da família,kkkkkkkkkkkkkkkkk começo a rir e digo: não sei,sou adotada! Logo me passam exames!
Para entender essa história e os sentimentos da Mari precisamos falar sobre a teoria do apego de John Bowlby.
Parabéns pelo conteúdo.Bem interessante esse papo. Mas realmente acho que seria muito interessante um Achismo ou com responsabilidade assistentes sociais ou psicológicos que trabalham nessa área e que vivenciam a rotina de um abrigo e a adoção legal para demonstrar essa realidade.
Valeu ❤😊
Fui rejeitada por meu pai mas não por minha mãe biológica. Ela me deu aos seus padrinhos para que eu tivesse nome de pai em minha certidão. Sua nobre atitude me deu a oportunidade de ter pais maravilhosos dos quais me amaram incondicionalmente e me proporcionaram educação e formação ímpar. Sempre tive contato com minha mãe biológica, nossa relação foi muita amizade. Nunca a julguei por sua atitude, pelo contrário sempre fui muito grata. Pena que hoje não os tenho mais! Já com o pai biológico nunca tive muito contato, e de verdade nunca fiz questão, não o julgo pelo que ele fez a vida são feita de escolhas. Fui sempre tão amada que não senti essa carência. Agora ser adotado nem sempre é fácil, existe na maioria das vezes diferença no tratamento e criação entre filhos biológicos e adotivos. É bem ruim ver a própria sociedade distinguir isso, ah essa é a filha adotiva de fulana, ah essa é a menina que fulana pegou para criar. Conheço família de posse que adotaram um filho, nunca o registraram com o sobrenome deles e sempre foi tratado com indiferença. Tem gente que supera as rejeições da infância outros não e sofrem uma vida toda. Separação de pais também causam traumas irreversíveis nas crianças. O que falta mesmo é uma paternidade e maternidade responsável, pq criança que cresce sendo amada e se sentindo segura vira adulto sóbrio e feliz.
EXCELENTE ABORDAR ESSE ASSUNTO OBRIGADA
Deixa eu compartilhar um pouco da minha história aqui com vocês. Sou filho adotivo na modalidade hoje chamada "adoção à brasileira", quando não se passa por todo trâmite legal, apenas um acordo entre partes. Meus pais desde o início do casamento queriam ter um filho(a) mas, por alguma ironia do destino e sorte minha, não podiam gerar. Minha mãe passou por uma "adoção
à brasileira" antes de mim mas a mãe biológica voltou atrás e buscou a criança poucos dias depois, o que a deixou bastante abalada. Então, no condomínio onde morávamos, uma adolescente que estava grávida (minha mãe biológica) estava hospedada na casa de uma amiga pq o pai e o irmão dela queriam que ela me abortasse pq não tinham como cuidar de mais uma criança, visto que a irmã gêmea dela teve um menino um ano antes. Ela, contra todos eles, resolveu levar a gravidez. Nesse meio tempo a pessoa que a hospedava ficou sabendo do desejo dos meus pais e colocou eles em contato. Ajeitaram tudo, minha mãe acompanhou o restinho da gravidez e me adotou. Sempre soube que sou filho adotivo, pra mim nunca foi tabu falar sobre pq, apesar de não ter sido gerado pela minha mãe, o amor que recebo deles até hoje não me faz sentir de forma alguma diferente. No início dos anos 2000, quando eu já estava completando 18 anos, conheci minha mãe biológica, e vários dos meus parentes biológicos por parte de mãe. Hoje tenho contato com todos eles (infelizmente meu primo biológico pereceu para o mundo das drogas) mas hoje tenho outros primos biológicos. Não tive contato e não busquei conhecer meu pai biológico, e a verdade é que não faz falta. Tenho uma família sensacional. Todos os dias agradeço a Deus pelos pais mais incríveis que qualquer pessoa poderia ter. Eles nasceram para ser pais e eu tenho a sorte divina de ser filho deles. Nada que eu faça no mundo será o suficiente para demonstrar o quanto eu os amo e sou grato por poder chama-los de mãe e pai.
Que incrível ler isso. História linda!
@@vivian_05 linda mesmo viu. Meus pais são maravilhosos.
Uma coisa e certo e uma atitude maravilhosa se a pessoa realmente vai se dedicar a ser a familia dessa crianca e sempre levar os irmaos juntos nunca separar da uma dor pensar em separar irmãos
sensacional esse episódio
que moça carismática
Obrigada ❤
Chamem alguém do Acalanto São Paulo pra falar do processo de adoção, histórias de adoção, a perspectiva da família adotiva, da família biológica, das crianças disponíveis pra adoção, das crianças que estão nas instituições de acolhimento
Tá
Conheço uma pessoa que foi adotada, e despois de crescer e casar adotou uma criança tambem
A tá
Vc para seu bem. Sendo biológico ou adotivo, o q conta se a pessoa te aguenta ou te atulera e te incentivar ou te apoia. Isso conta tudo.
Cara, não tem nada mais insuportável que "olhar de dó"... "Ain, tadinha de você, você passou por tudo isso?", "Passei! E não passo mais. Está no passado".
Há mulheres que jamais deveriam ter filhos.
Ao menos disponibilizaram vocês para a adoção. Trabalhei em hospital público infantil, o que existe de crianças que sofrem negligência e a família não quer que sejam adotadas e o Estado não tira a guarda. É muito triste.
Aqui no RS, há 10 vezes mais pessoas querendo adotar do que crianças disponíveis para adoção.
Acredito que isso só mudaria se essas pessoas perdessem a guarda dos filhos.
Hoje usamos o termo "abrigo" para crianças que não possuem família, orfanato é para órfãos, e nem todas as crianças são órfãs. Acho muito importante aproveitar o tema para falar sobre ADOÇÃO / ENTREGA LEGAL no Brasil.
O Jairo é um fofo. Deu uma aula.
Deu
Sou adotado e a história do médico é muito real! A raiva que dá quando falam tadinho tbm, ódio.
Já eu faço é rir. No fim, sou eu que consolo a pessoa: "Não fica triste, tá tudo bem, eu sou feliz". 😂
Não é.
Adoção tem que ser pelo coração e razão. Muita gente adota mas não aceita a pessoa como é. Assim, reafirmam todos os dias sobre a "caridade" e a criança já tem conflitos. Tudo piora. Já vi todos os casos...
Adoção é espiritual! Para ambos os lados!
Foi bem material no meu caso.
@@amarinaSusin oi,o que eu quis dizer é que começa no espiritual e vai para o material,desculpe se me expressei mal.
@@amarinaSusin eu fui filho adotivo e também sou pai adotivo! 🌹
Assistindo agora!!! Começando a assistir! Mas tipo Faustão foi brabo!!! Mas vamos lá!!!
Foi foda
Mauricio adoro o quadro , adorei tema Eu fui adotada com 1 dia de vida
Ótimo achismo!
Verdade!
Ela falou que tinha raiva e mágoa. Mas ela ainda não se curou! Deus abençoe que ela consiga
Uau
Que papo interessante
Deveríamos falar mais sobre isso
Sou filho adotivo, os pais que me adotaram me contaram que eu era adotivo quando minha mãe biológica morreu, nesse dia conheci meu pai biológico, duas irmãs e 2 sobrinhas
Excelente Achismos.
Valeu
Sou Mãe por adoção. Entrei na Fila, fiz todo o processo judicial direitinho. Minha filha nasceu pra mim com 5 anos e 11 meses. Tem 2 anos que estamos juntas. É o maior amor da minha vida. Mas é um processo muito difícil e doloroso. Não é fácil. Até hoje minha filha tem medo de ser "devolvida"...
Tbm sou adotada, com história um pouco parecida até... entendo tudo que ela fala!
Escola é traumática e não estão preparadas pra esse tema.
Olá a todos! Também sou adotiva! Tenho 39 anos e sempre soube desde pequena. Minha mãe biológica, encaminhada ao hospital, parto delicado de risco. Nasci prematura fiquei 6 meses no hospital. Ela não foi me buscar. Meus pais não conseguiram ter filhos. Na época fui adotada pelo método "adoção á brasileira". O que mais tarde adolescente, gerou muitos conflitos em mim, me levando a buscar minha familia biologica, quando adulta. Mas nada consegui. Sempre fui criada com muito amor e carinho. Tive uma vida sem precoceitos,algumas vezes, muito raros de pessoas fora da família,curiosos ao perguntarem. Sempre tive muitos privilegios com estudos. Tive sorte. Penso na vida que poderia ter de incertezas se não fosse adotada por meus pais. Em alguns momentos, as vezes vem um pensamento, o que tera sido dos meus pais biológicos? Um grande abraço cheio de amor a todos irmaos adotivos❤
A minha adoção “a brasileira” foi em 1985, uma família negra adotando uma bebê “branca”… o preconceito inverso foi tenso em alguns momentos na minha vida!
Ao ponto dos meus pais, mesmo no centro da cidade, terem que andar com minha certidão de nascimento em todo lado, pra comprovar que eu era filha!