Eu gostei bastante do filme: é intimista, bergmaniano, mas sem deixar de ser almodovariano. A referência ao conto do James Joyce, que lindeza. O longa não fica a dever ao livro, que é uma delícia de ler. 😊
Li/assisti a algumas críticas bem pouco generosas com o filme (alou, boscov!); quando vi a notificação do seu vídeo, temi ser mais um tomate jogado no Pedrito. Bom, eu estou louco pra ver esse filme. Acho que a relação menos emocional com o tema da morte deve ter a ver com o material-base, o livro da Sigrid Nunez - que, convém dizer, foi sogra da Susan Sontag e deve ter lido "A doença como metáfora" e textos afins. Ao mencionar a questão da filha da personagem da Swinton, lembrei de Julieta, também do Almodóvar; parece ser uma relação ao contrário da do filme anteiror, a de uma mãe emancipada das expectativas que uma filha possa ter sobre ela. De toda forma, eu acho bem bonito esse cinema mais introspectivo do diretor, contido e voltado aos temas "cinzas" da vida, que a gente vê em Dor e Glória, em Julieta (que também vem de um texto literário, da canadense Alice Munro), e, aparentemente, em O Quarto ao Lado. De minha parte, também torço para que o diretor se emancipe de quem demanda coisas dele que já não lhe interessam. Valeu pelo vídeo!
Muito obrigado pelos comentários! De fato, é um desafio bem maior se discutir morte e eutanásia sem recorrer às lágrimas e ao moralismo, do que sucumbir ao dramalhão. Parece que o diretor se arriscou muito aqui.
Há algumas diferenças de livro e filme. O livro da Sigrid Nuñez traz mais histórias para fora da trama principal. A casa para onde vão tem um retrato da proprietária que elas ridicularizam de início para depois compreendê-lo. Acho bonito, não está no filme. Vale a pena ler. 😃
Adorei a crítica. Por mais que eu seja do time das pessoas que acharam esse drama um tanto quanto morno, reconheço que ele é bem competente em diversos aspectos.
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Gostei muito desse filme. Achei muito poético
Muito, né? Eu demorei um pouco pra entrar no começo, mas acho que a emoção cresce bastante aos poucos. Ele só vai melhorando até o final.
Eu gostei bastante do filme: é intimista, bergmaniano, mas sem deixar de ser almodovariano. A referência ao conto do James Joyce, que lindeza. O longa não fica a dever ao livro, que é uma delícia de ler. 😊
Bom saber. Fiquei com vontade de ler o livro, mesmo sabendo que agora vou ficar condicionado pelas imagens que vi no filme. haha
Gostei da crítica. Achei o
Filme lindo
Obrigado! Ele foi me conquistando aos poucos... Estava encantado no final da sessão.
Li/assisti a algumas críticas bem pouco generosas com o filme (alou, boscov!); quando vi a notificação do seu vídeo, temi ser mais um tomate jogado no Pedrito.
Bom, eu estou louco pra ver esse filme. Acho que a relação menos emocional com o tema da morte deve ter a ver com o material-base, o livro da Sigrid Nunez - que, convém dizer, foi sogra da Susan Sontag e deve ter lido "A doença como metáfora" e textos afins.
Ao mencionar a questão da filha da personagem da Swinton, lembrei de Julieta, também do Almodóvar; parece ser uma relação ao contrário da do filme anteiror, a de uma mãe emancipada das expectativas que uma filha possa ter sobre ela.
De toda forma, eu acho bem bonito esse cinema mais introspectivo do diretor, contido e voltado aos temas "cinzas" da vida, que a gente vê em Dor e Glória, em Julieta (que também vem de um texto literário, da canadense Alice Munro), e, aparentemente, em O Quarto ao Lado. De minha parte, também torço para que o diretor se emancipe de quem demanda coisas dele que já não lhe interessam.
Valeu pelo vídeo!
Muito obrigado pelos comentários! De fato, é um desafio bem maior se discutir morte e eutanásia sem recorrer às lágrimas e ao moralismo, do que sucumbir ao dramalhão. Parece que o diretor se arriscou muito aqui.
Há algumas diferenças de livro e filme. O livro da Sigrid Nuñez traz mais histórias para fora da trama principal. A casa para onde vão tem um retrato da proprietária que elas ridicularizam de início para depois compreendê-lo. Acho bonito, não está no filme. Vale a pena ler. 😃
Adorei a crítica. Por mais que eu seja do time das pessoas que acharam esse drama um tanto quanto morno, reconheço que ele é bem competente em diversos aspectos.
Ele demorou pra me conquistar também, especialmente no começo. Apesar dos flashbacks fracos, gosto bastante da parte quando as duas chegam à casa.