Eu estou completamente desiludida com os estudos e mercado de trabalho. Venho de família pobre, meu ensino foi sempre em escola pública e nos mudávamos demais. Passei por uma depressão que durou cerca de 7 anos (nunca consegui atendimento público e nunca tive condições de pagar terapia) e isso me afastou do ensino superior. Passei na faculdade com 26, e aos trancos e barrancos devido a meu transtorno de ansiedade, consegui concluir o último semestre. Hoje não consigo sequer uma vaga de estágio, e sempre faço cursinhos gratuitos online e tudo mais. Ontem, desempregada, estive olhando MBAs de uma das melhores universidades do país, e os valores mais em conta são na casa dos 16 mil. Eu não me sinto uma pessoa inteligente, também não tenho dinheiro pra pagar por bons cursos, e a conclusão a que chego é: dinheiro= oportunidades. Uma pessoa rica consegue pagar o MBA tranquila, tem educação de qualidade desde a infância. E eu, sinceramente e como forma de desabafo, estou mentalmente cansada e sem esperanças pra nada.
Uma dica real oficial para prática de redação (sem zoeira): tente escrever da forma como você escreveria em uma redação em todos os ambientes da sua vida. Perceba que eu não disse corretamente, porque para cada ambiente e contexto social há uma linguagem adequada. Mas se você está estudando para a redação, a melhor maneira de internalizar o que você aprendeu é praticando. E o bom, hoje em dia, é que estamos sempre escrevendo (mesmo que seja no Whatsapp, no Facebook ou no RUclips). Então você tem sempre a oportunidade de praticar, mesmo que em conversas informais. Pratique! :)
Este vídeo, foi indicado pela faculdade Unicesumar, gostei muito do tema abordado , no qual cada profissional apontou os erros e os meios para tentar mudar o cenário atual do país, o que deixou claro que os professores tem um papel fundamental , mais que precisamos fazer mudar a nossa políticas públicas, a fala da professora em dizer que á educação deveria ser o elemento de aqualizar a desigualdade , mais é o elemento que reproduz à desigualdade.
Gostei muito das opiniões, ainda não concordando com 100% do conteúdo do vídeo - ou tendo pontos de vista distintos. Discussão bem proveitosa. A ideia de "gastar hoje" para "receber amanhã", é algo que o governo raramente pensa, sobretudo, porque o que deseja utilizar para o dia atual é para fins próprios - ganho para os governadores, prefeitos, deputados, juízes, etc.
Mais um excelente debate promovido pelo Nexo Jornal acerca de um assunto tão importante e que nunca foi prioridade de nenhum governo,a educação, principalmente do atual.
Minha família tem uma mentalidade anti-educação declarada. Mesmo eu e meu irmão tendo boas oportunidades de estudos - conseguidas por meios próprios ou por terceiros - nossos pais não permitiram nem mesmo o ensino básico direito, e estou falando dos anos 2000. Ouvi membros mais velhos orientando minha mãe não a deixar a gente estudar. E ela mesma já disse que não deixaria porque, na cabeça dela, filhos bem sucedidos abandonam os pais na velhice. Sem falar que isso era "coisa pra branco" e que nós estávamos querendo ser mais que os outros familiares. O resultado disso foi absurdamente catastrófico. Por mais que estejamos tentando arrumar nossas vidas, as consequências da ignorância daquele período estão fortemente presentes até hoje, em todos os âmbitos.
A educação brasileira cultiva alguns “mitos”, entre os quais os dois listados em seguida: Mito 1 - Criança pobre não aprende. Mito 2 - A repetência sempre melhora o desempenho escolar expresso no IDEB.
Deixando uma reflexão pessoal por pensar que apenas expondo ideias que trocaremos ideias... Acredito que o gov PT foi o primeiro a colocar o tema em pauta no sentido de ampliar o acesso a educação, sendo possível citar o bolsa família, a ampliação das vagas nas universidades públicas e programa de financiamento em universidades privadas. Apesar disso, nossa frustração com os resultados continua... Que educação foi essa que se espalhou por nosso país? Se pensarmos em prioridade, cortar verbas da educação logo nos primeiros meses de governo não teria sido uma também? O assunto educação dá pano pra manga, é combustível na discussão de inúmeros problemas sociais, tá sempre no papo, tá sempre em debate: se tem uma coisa dando errado, a raiz tá na educação - e, pra dar certo, só com educação! Se é motivo pra tudo e resposta pra tudo, então a gente deve tá usando essa tal de educação em vão... Precisamos citá-la com cuidado, dando atenção à sua complexidade. Se compreendermos a escola e todas as demais instituições de ensino como sendo fruto do casamento de uma realidade social e de um projeto de sociedade que está no poder (o projeto do governo), conseguiremos enxergar que, se a escola não atinge nossos objetivos esperados, é porque o projeto de governo não nos representa. Cortar verbas da educação não é demanda dos brasileiros e, por mais que ampliar o acesso a educação seja, ampliar o acesso a educação alienante nunca foi. Para além disso, acredito ser necessário entender também que a educação não é boa em si, a educação, da forma que a realizamos hoje, institucionalizada, é como um instrumento. No cenário atual, temos o fenônemo das fakenews, que nos deixam incrédulos não apenas pela desinformação que propagam, mas pela incapacidade de seu imenso público de discernir verdades de mentiras, informação de desinformação. Muito desse público é considerado "bem instruído". Bem instruído a quê? Para quê? De que serve pensar se as pessoas não aprendem a pensar por si mesmas? Por isso, precisamos definir QUAL educação queremos: o que a tornará boa? E para isso é necessário partir não da educação em si, mas da realidade social em que ela se encontra. Voltando ao tema do vídeo, acredito ser possível dizer que nossa educação hoje não é vítima da desigualdade, mas sim fruto dela. Assim como é fruto de tantos outros aspectos da nossa sociedade. Precisamos ampliar nossa visão: a educação é um pontinho que se conecta ao cenário todo - precisamos incluir essas conexões em nossas discussões, desde as mais informais, para provocar pensamentos mais coerentes com a realidade.
Assistindo pela recomendação da faculdade UNICESUMAR, video fundamental para formação não apenas técnica mas ética e moral (empatia e respeito) de futuros educadores ! Obrigada
O que eu acho estranho são as mães/pais e crianças/ jovens pobres que sabem que só de ter nascido pobres já sofrerão preconceito, e se for negro então, nem se fala, e mesmo assim eu não vejo os pais incentivando os filhos para estudarem e tentar mudar de vida no futuro (se incentivam, não têm autoridade), pois Só vemos jovens com 18 anos soltando pipa na rua e meninas só querem sair para baladihas e namorar. As próprias pessoas não querem mudar de vida. Eu sou a prova de pessoa pobre que não teve uma mãe que incentivasse a estudar para ser alguém no mundo. É difícil? É sim, mas as bibliotecas estão nas escolas. Não podemos nos acostumar com a pobreza, temos que lutar pra sair dela. A desigualdade sempre vai existir, mas cada um tem a opção de lutar por uma vida melhor. Ps: não estou generalizando, mas estou sim me referindo aos meus vizinhos e familiares e tbm ao meu bairro
Boa noite, concordo em parte com você; moro na periferia do Estado do Rio de janeiro, vejo muitos jovens que não dão valor a escola , ou país que não insentivam seus filhos aos estudos. Mas também vejo muitos jovens que querem uma vida melhor, romper com esse sistema, mas encontra uma escola que as vezes não consegue fornecer o mínimo ou o básico para eles se desenvolverem . É sabido, ou deveriam saber, que são poucas as escolas que dispõe de bibliotecas , muitas nem se quer tem carteira ou paredes . Soma-se a isso pais que não tiveram oportunidade de estudar ou não vêem a escola como um fator que possa transformar a vida de seus filhos. Há muitas barreiras a serem rompidas quando se fala em educação no Brasil.
Quem mais precisa, quem mais deveria lutar e evoluir por uma mudança de vida, é quem mais reclama, é quem mais se destrói, é quem mais sente inveja de quem sobressai ao invés de ficar em ter o mesmo sucesso.
Esse vídeo mostra o quando a educação tem diversos obstáculos, as vezes fica até dificil saber por onde se deve começar. Mas acho que começar de algum lugar, aos poucos, já é melhor que continuar no mesmo estado decadente. Espero muito que um dia nosso pais inverta essa situação.
Vocês falam, falam, mas no fundo perpetuam a desigualdade sou professor e as universidades se fecham no seu mundinho.Elas não disseminam a exemplo dos cursos de mestrado e doutorado que transformam nessa cúpula orienta de quem salve se quem puder tudo balela falácias infelizmente é assim.
Nossa, o economista Naércio conseguiu sintetizar a crise do sistema educacional no Brasil e a triste mentalidade do negro pobre no ensino médio brilhantemente e, claro, não desmerecendo a socióloga Márcia, que falou uma frase brilhante: "a intolerância é uma ignorância.". Achei esse vídeo meio que por acaso, estou fazendo uma atividade no ead da Laureate e na lista de material didático aparecia esse vídeo. Gostei muito.
EDIFICADA seria a palavra correta para esse fecho da socióloga Marcia Lima. Esse vídeo de 17 minutos mudou todo um trabalho meu da faculdade e com certeza a minha vida tbm. "Completo e necessário" palavras perfeitas para descrever esse vídeo.
Eu achei um debate muito bom, porém, vejo que na fala dele, há muito falta de conhecimento da realidade da população pobre. Um jovem pobre, negro e sem oportunidade passa a sua vida todo esperando a OPORTUNIDADE, e todos nós queremos sim, estar melhor, porém, o direito,a oportunidade por anos vêm sendo negligenciado a nós.
Muito bom o vídeo, espetacular as ideias, pena que no final p mim ficou contraditório, quando houve a fala apoiando o aborto, sendo que uma das ideias era do estado atuar desde a concepção da interação de mãe e filho, estimulando as habilidades cognitivas e socioemocionais.
Nexo Jornal ,grato por produzir, editar , postar e compartilhar de seu conhecimento e sabedoria com um conteúdo tão importante , com a intenção ,de visar a nossa formação intelectual, educacional ,social, psicológica, moral e humana.
Essa fala do economista é fala de quem vive em uma bolha!Eu tenho certeza que ele nunca visitou uma periferia e viu como é a realidade!Ele falou que os jovens negros não querem estudar e por isso vivem na situação que estão!Ninguém quer viver dependendo do Estado,até porque bolsa familia não é muito dinheiro...se ele visitasse uma escola na periferia,bem no extremo não diria tanta besteira!!Afff...
Educação tem que ser vista em um todo desde a família, escola e sociedade. Se as famílias não buscarem e lutarem pelos os seus filhos e votarem em pessoas que realmente defendam e busquem os seus direitos , e não aceitem que seus filhos sejam doutrinados eque seus filhos estão na escola para aprender ler e escrever e ter conhecimento e não para passar tempo.
Gente....sera q foi só eu q percebi que a sociologa Márcia deu uma surra com respeito no Naercio? Ela Simm falou dentro do contexto...ele saiu um pouco fora Visto q o assunto aqui é sobre desigualdade educacional Márcia arrasou....
falem sobre a saude em relação a educação. pessuas que tem menor educação representam quantos por cento dos presos, quantos por cento dos moradores de favelas, quantos por cento dos asalariados. oque os baixos salarios devido a falta de estudo pode acarretar na saude mental e na saude como um todo, ao passo de que pessoas pobres moram em lugares insalubres, sem ter acesso a saneamento basico, tendo contato com violencia, sem acesso a cultura. oque isso pode acarretar em relação a sua saude?
O Déficit habitacional só aumenta, deixando as cidades mais caras ... Brasileiros paga a infraestrutura rentistas ganha milhões em cima dos brasileiros,
um ponto bem intessante o aboradado pelo professor: como o Estado não investe bem na criança, na fase inicial da escola, futuramente terá um adulto com "deficiencia".
Parabéns ao Nexo Jornal. Vcs fazem documentários muito bons. Mas, já que Vcs estão pinçando o tema, por que não ampliam. Me explico: já deu para perceber muitos pontos fracos na nossa sociedade, que se refletem na Educação; no chão da escola. Temas como: habitação, fraqueza das administrações Municipais, incompetência de boa parte dos vereadores, interferência de ideologias escusas, autoritarismo institucional, falta de pragmatismo, despotismo, etc, estão patentemente interrelacionados. Portanto, com a competência jornalistica de VCs acho que daria uma lista bem grande de documentários. Voto por isto. sucesso.
Achei muito raso o "debate". A única sugestão prática que poderia gerar algum resultado é o bônus para professores de escolas públicas em áreas mais vulneráveis.
Acredito que os mais vulneráveis são os portadores de deficiência de renda baixa. Esse grupo acaba precisando de muito mais coisas que qualquer outros indivíduos, por exemplo, um portador de deficiência visual acaba sendo visto como inválido pela sociedade -- a grande maioria. Tome por exemplo, também, os cadeirantes, o curto de uma cadeira é exorbitante, uma pessoa que depende um salário morto do governo não tem condições, para se ter noção, umq calçada por ser um obstáculo para essa grupo, e o que não tem em bairro de classe baixa é infraestrutura... Brasil, país que tem tudo para ser um país de qualidade, deixa muito a desejar...
Debate muito raso, sinceramente. Eu, assistente social e pedagogo, afirmo com toda certeza: debater educação sem falar em saúde e assistência social não seria um debate completo. Achar que os problemas da desigualdade iriam melhorar simplesmente com uma educação de qualidade é um tanto desonesto. A fala do economista sobre "indivíduos que não tem educação de qualidade geram despesa para o estado", é simplesmente grotesca. Achei que poderia ser melhor e mais profundo. Mas mesmo assim, parabéns pela iniciativa!
É um absurdo escutar isso, acordo as 5 hs da manhã, trabalho até as 20:00 hs, consigo por esses esforços conseguir receber um salário para mim, pago impostos e atributos porque sou PJ, e tenho culpa pela pobreza? Pelo negro? pelo branco? pelo galego? por quem não estuda? porque não quer trabalhar? porque não se esfoça? como assim? Eu sou culpado por da uma condição melhor a minha família? Nasci pobre e sou pobre mais um pouco que ganho hoje foi através de muita humilhação para chegar aonde cheguei e somos responsáveis pelo o outro?
Deficientes, sofrem muita desigualdade, não precisando esses ter uma determinada categoria: cor, etnia, recurso, gênero, orientação sexual, estão sempre em vulnerabilidade...
O BRASILEIRO QUER SER TAO MODERNO, MAS QUAO ATRASADOS ESTAMOS EM QUESTAO DE EDUCAÇAO... NAO TEMOS O BASICO DO BASICO NAS ESCOLAS, COMO RESPEITAR A SI E AO PROXIMO, COMO RESPEITAR UM LOCAL PUBLICO, COMO RESPEITAR E VALORIZAR O PROPRIO PAIS EM QUE VIVEMOS, COMO PENSAR NO BEM ESTAR DO PROXIMO, RESPEITAR AS LEIS, SER HONESTO, SER HONRADO... O PROBLEMA EH QUE HOJE A EDUCAÇAO SE PREOCUPA COM IDEOLOGIA DE GENERO, COM PARTIDARISMO POLITICO E A POPULAÇAO SE TORNA CADA VEZ MAIS INADEQUADA PARA A MODERNIDADE. SINTO TANTA VERGONHA QUANDO CHEGAM BRASILEIROS ONDE MORO, O COMPORTAMENTO DOS BRASILEIROS EH HORRIVEL, VERGONHOSO, NAO TEM UM MINIMO DE EDUCAÇAO... MAS NAO OS CULPO, PORQUE FORAM ACOSTUMADOS ASSIM POR UM GOVERNO ESQUERDISTA QUE DETERIOROU OS PRINCIPIOS BASICOS DE UMA SOCIEDADE...
O estado tem que... O estado tem que... O estado tem que fazer absolutamente NADA. O estado nao tem nem competencia, nem dinheiro pra isso. Aqui fora do pais, ganha-se 6x o salario minimo brasileiro sendo caixa de supermercado, paga-se o aluguel, as contas e ainda SOBRA. Negros ou pessoas mal educadas ganhando pouco eh soh consequencia de um estado que divide e quebra a populacao em partes. Infelizmente, Naercio e Marcia sao mto estudados na realidade brasileira, mas tem que entender que essa realidade eh errada. Tem que mudar, pra JA, nao tentar dar uma ajeitadinha em politicas populistas. Nao ha o que fazer com as geracoes perdidas, mas ainda da pra salvar o pais mudando o seu modelo de politica e sistema financeiro.
TL;DR (Muito longo, não li): O buraco é mais embaixo, o problema é mais complexo do que seus dois parágrafos podem expressar. Mas gostaria de saber o que você propõe pra mudar JÁ. A que modelo de política e sistema financeiro você acha que devemos mudar e como isso impactaria na educação? Mas educação é dever do estado em qualquer país. Se, ao que tudo indica pelo seu nick em francês, você está na França, deveria saber que ao longo do Século XX os países europeus instauraram políticas de bem-estar social. A Inglaterra, não à toa, tem uma das melhoras redes de saúde pública do mundo. Há muitas outras variáveis que fazem com que um caixa na França seja mais bem pago que um caixa no Brasil e tenho certeza que se você pesquisar encontrará políticas públicas relacionadas a esse fator. Seja em redução de impostos, seja por fortalecimento de sindicatos, seja simplesmente por uma cultura de valorização do ser humano ou por um salário mínimo alto, tem dedo do Estado francês nesse cálculo. O problema da educação no Brasil é muito complexo, porque muito dele esbarra em problemas paralelos como estruturais (localização, infra-estrutura, tamanho, acessibilidade de creches e escolas), administrativos (planos diretores atrasados ou defasados, diversos tipos de corrupção), financeiros (salários, custos de manutenção, fontes de investimentos), culturais (preconceitos que afastam diversos grupos sociais dos ambientes escolares, favorecimento, ainda que inconsciente, de alunos em detrimento a outros) e sociais (violência urbana e domiciliar, pobreza extrema, desemprego dos pais, trabalho infantil, educação de grupos como quilombolas, ribeirinhos, indígenas e moradores de sítio) só pra citar alguns que eu, apenas de tanto ouvir, lembro. E eu nem citei os problemas educacionais em si, os problemas das diferentes realidades regionais e toda as questões ideológicas que tem poluído a discussão. E isso são apenas os problemas objetivos. O que foi citado no vídeo é que vivemos ainda em um problema conceitual. A educação que temos proporcionado tem falhado. O vídeo não oferece soluções, mas sim um novo problema. Nossa educação, em todos os níveis, é pouco voltada para a formação de um ser humano pensante e autônomo, mas sim para a formação de um ser humano trabalhador, de mão de obra. É menos o homo sapiens e mais o homo laboris. Somos educados para termos uma profissão, somos perguntados o que queremos ser quando crescermos e nossas respostas são profissões. Ouvi de um professor em uma faculdade que em países europeus (se ele citou algum específico, eu não me lembro) as pessoas entram em universidades para aprender determinadas coisas, não necessariamente trabalharem na área. Que é comum pessoas terem diversas faculdades diferentes e não trabalharem em nenhuma das áreas que são formadas e não haver um estigma sobre isso. Se isso é verdade, eu não sei, mas esse conceito do estudo pelo conhecimento e não pelo trabalho foi impactante. Uma reportagem do Nexo apresentou um livro/estudo (não me recordo) que afirmava que ser generalista, ao invés de um especialista (ou seja, estudar diversas áreas ao invés de se aprofundar apenas em uma, ou como gosto de falar, saber um pouco de tudo ao invés de tudo sobre uma coisa só) proporciona pessoas (desde cientistas até atletas) de maior sucesso (pessoal e profissional). Link: h***ttps://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/06/24/As-vantagens-de-n%C3%A3o-ser-um-especialista-segundo-este-livro (a todos que acessarem, lembrem-se de tirar os asteriscos) E não apenas nossa educação, mas a nossa criação é fundamentalmente especialista. Somos esperados de já saber o que fazer de faculdade com 17 anos, estarmos trabalhando na área com 22 ou no máximo 25 e só crescermos a partir daí. E se abandonamos este caminho e recomeçamos isto é visto como um fracasso. Mesmo a mudança vista com o boom do empreendedorismo é nociva, pois espera-se que pessoas desempregadas empreendam sem ter necessariamente formação em administração ou nenhum conhecimento sobre legislação, recursos humanos, finanças... Um exemplo local é que há um excesso de cabeleireiros, designers de sobrancelhas, lanchonetes e doceiros em minha cidade - sem contar farmácias e igrejas. Isto ocorre porque são os principais cursos que são ofertados em escolas técnicas. Mas não à toa uma grande porcentagem dos negócios fecham nos primeiros anos: estes cursos ensinam a trabalhar, não a criar, manter e crescer o próprio negócio. Aí vem a reforma do ensino médio no governo Temer e define que o ensino deve ser ainda mais focado e especialista em uma idade onde as pessoas às vezes nem sabem se gostam de menino ou menina! (eu achava que gostava dos dois, mas já sei que sou gay) Quanto mais saber o que fazer pelo resto da sua vida. (eu ainda me pego pensando se quero ficar vivo!) Nos EUA, o modelo do qual o Brasil tanto empresta coisa (inclusive absurdos como terraplanismo, movimento anti-vaccer, neofascismo, etc), os alunos na faculdade ainda tem um ano inteiro para estudar matérias de diversos cursos para decidir o que fazer. Sei de um aluno de Harvard (brasileiro) que entrou pensando em fazer programação (ou algo voltado à tecnologia, não lembro ao certo) e por causa desse ano de experiência se encontrou em CONTABILIDADE! Então... o problema da educação é muito mais complicado e depende do Estado sim. Principalmente porque o Estado ainda pode ser nosso. Claro, o voto não tem eleito representantes do povo, mas representantes de elites, e os poucos representantes do povo que lá estão ou são idiotas ou são corrompidos ou são os dois ou são fracos perante os números pesados de interesseiros (de todos os lados do espectro político). Eu tô cada vez mais apoiando a ideia de uma mescla de cientocracia com democracia. Algo como os Três Poderes repletos de apenas cientistas/técnicos, mas fiscalizados e aconselhados por conselhos democráticos. Utópico? Talvez até distópico. Mas seria algo novo... Claro, isso não resolve o problema da corrupção, mas ao menos todos os que lá estivessem "roubariam, mas fariam" - melhor que o atual "talvez roube, definitivamente não faz". Mas bom, me falta arcabouço teórico para sequer defender essa ideia. O que eu sei é que o primeiro passo para resolver os problemas da educação seria basear as decisões em estudos sérios e aprovados pela comunidade científica (no que se refere à validade da metodologia), para saber em que investir, como investir, quanto investir, quando investir. E resolver os problemas prioritários e básicos, que independem de cunho ideológico e com os quais todo mundo - ou pelo menos as pessoas sensatas - concorda.
Entrevista muito contraditória. Deveriam estar numa comunidade carente para gravar o vídeo, aposto que o politico que estava a frente do Estado que eles tanto julgam não auxiliar na desigualdade é o mesmo que eles apoiam para ganhar novamente.
O economista deveria deixar de dizer negros e associa-los a periferias, ele se limita a uma homogeneidade que não é factual, uma vez que a periferia é sim constituído por desigualdades dos que lá se encontram ( homens, mulheres, crianças, ou seja, isso é heterogêneo, pois há brancos em igualdade de miséria). Dizer pobres da periferia é mais correto. A moça é um expoente, faz uma analise ótima.
A desigualdade é uma questão de justiça social. Assim como existe a desigualdade de renda, de qualidade de vida, existe a desigualdade de motivação. As pessoas que são taxadas como grupos mais veneráveis também são os que não almejam crescer culturalmente. É lamentável esse vitimismo capitalizado por sociólogos e afins.
É muito complexo, eu particularmente acredito que ser negro ou branco...É apenas uma variável! Existem alunos de classe menos favorecidas absolutamente inteligentes e comprometidos, como moradores de periferias... É um assunto q do meu ponto de vista, precisa um olhar mais atento, aqui nesse vídeo ouvi fala preconceituosa! Vamos acreditar, que parar d beterraba na tecla: negro, pobre, e investir na FORMAÇÃO DE PROFESSORES,COMPROMETIMENTO.
Esse encerramento com uma tentativa de lacração trazendo homofobia e aborto para o tema de educação não condiz com o histórico de bons vídeos que já havia visto do Nexo.
Eu estou completamente desiludida com os estudos e mercado de trabalho. Venho de família pobre, meu ensino foi sempre em escola pública e nos mudávamos demais. Passei por uma depressão que durou cerca de 7 anos (nunca consegui atendimento público e nunca tive condições de pagar terapia) e isso me afastou do ensino superior. Passei na faculdade com 26, e aos trancos e barrancos devido a meu transtorno de ansiedade, consegui concluir o último semestre. Hoje não consigo sequer uma vaga de estágio, e sempre faço cursinhos gratuitos online e tudo mais. Ontem, desempregada, estive olhando MBAs de uma das melhores universidades do país, e os valores mais em conta são na casa dos 16 mil. Eu não me sinto uma pessoa inteligente, também não tenho dinheiro pra pagar por bons cursos, e a conclusão a que chego é: dinheiro= oportunidades. Uma pessoa rica consegue pagar o MBA tranquila, tem educação de qualidade desde a infância. E eu, sinceramente e como forma de desabafo, estou mentalmente cansada e sem esperanças pra nada.
GOSTO DE VER PRA TER BASES DE ARGUMENTOS EM REDAÇÃO...OBGD
Uma dica real oficial para prática de redação (sem zoeira): tente escrever da forma como você escreveria em uma redação em todos os ambientes da sua vida. Perceba que eu não disse corretamente, porque para cada ambiente e contexto social há uma linguagem adequada. Mas se você está estudando para a redação, a melhor maneira de internalizar o que você aprendeu é praticando. E o bom, hoje em dia, é que estamos sempre escrevendo (mesmo que seja no Whatsapp, no Facebook ou no RUclips). Então você tem sempre a oportunidade de praticar, mesmo que em conversas informais. Pratique! :)
"A desigualdade só tá aí porque as pessoas estão satisfeitas com isso". Nunca tinha pensado por esse ponto de vista, mas faz muito sentido!
Este vídeo, foi indicado pela faculdade Unicesumar, gostei muito do tema abordado , no qual cada profissional apontou os erros e os meios para tentar mudar o cenário atual do país, o que deixou claro que os professores tem um papel fundamental , mais que precisamos fazer mudar a nossa políticas públicas, a fala da professora em dizer que á educação deveria ser o elemento de aqualizar a desigualdade , mais é o elemento que reproduz à desigualdade.
Perfeito!!!
"A intolerância é uma ignorância, é fruto de uma ausência de conhecimento!"
Excelente debate! É uma triste realidade mas o preconceito está estampado na cara de muitas pessoas e a desigualdade começa daí.
Nossa, perfeita a última fala da professora socióloga!
Gostei muito das opiniões, ainda não concordando com 100% do conteúdo do vídeo - ou tendo pontos de vista distintos. Discussão bem proveitosa. A ideia de "gastar hoje" para "receber amanhã", é algo que o governo raramente pensa, sobretudo, porque o que deseja utilizar para o dia atual é para fins próprios - ganho para os governadores, prefeitos, deputados, juízes, etc.
Muito Bem Explicado
Abraços de Moçambique
Mais um excelente debate promovido pelo Nexo Jornal acerca de um assunto tão importante e que nunca foi prioridade de nenhum governo,a educação, principalmente do atual.
Minha família tem uma mentalidade anti-educação declarada. Mesmo eu e meu irmão tendo boas oportunidades de estudos - conseguidas por meios próprios ou por terceiros - nossos pais não permitiram nem mesmo o ensino básico direito, e estou falando dos anos 2000. Ouvi membros mais velhos orientando minha mãe não a deixar a gente estudar. E ela mesma já disse que não deixaria porque, na cabeça dela, filhos bem sucedidos abandonam os pais na velhice. Sem falar que isso era "coisa pra branco" e que nós estávamos querendo ser mais que os outros familiares.
O resultado disso foi absurdamente catastrófico. Por mais que estejamos tentando arrumar nossas vidas, as consequências da ignorância daquele período estão fortemente presentes até hoje, em todos os âmbitos.
A educação brasileira cultiva alguns “mitos”, entre os quais os dois listados em seguida:
Mito 1 - Criança pobre não aprende.
Mito 2 - A repetência sempre melhora o desempenho escolar expresso no IDEB.
Deixando uma reflexão pessoal por pensar que apenas expondo ideias que trocaremos ideias...
Acredito que o gov PT foi o primeiro a colocar o tema em pauta no sentido de ampliar o acesso a educação, sendo possível citar o bolsa família, a ampliação das vagas nas universidades públicas e programa de financiamento em universidades privadas. Apesar disso, nossa frustração com os resultados continua... Que educação foi essa que se espalhou por nosso país? Se pensarmos em prioridade, cortar verbas da educação logo nos primeiros meses de governo não teria sido uma também? O assunto educação dá pano pra manga, é combustível na discussão de inúmeros problemas sociais, tá sempre no papo, tá sempre em debate: se tem uma coisa dando errado, a raiz tá na educação - e, pra dar certo, só com educação! Se é motivo pra tudo e resposta pra tudo, então a gente deve tá usando essa tal de educação em vão... Precisamos citá-la com cuidado, dando atenção à sua complexidade. Se compreendermos a escola e todas as demais instituições de ensino como sendo fruto do casamento de uma realidade social e de um projeto de sociedade que está no poder (o projeto do governo), conseguiremos enxergar que, se a escola não atinge nossos objetivos esperados, é porque o projeto de governo não nos representa. Cortar verbas da educação não é demanda dos brasileiros e, por mais que ampliar o acesso a educação seja, ampliar o acesso a educação alienante nunca foi. Para além disso, acredito ser necessário entender também que a educação não é boa em si, a educação, da forma que a realizamos hoje, institucionalizada, é como um instrumento. No cenário atual, temos o fenônemo das fakenews, que nos deixam incrédulos não apenas pela desinformação que propagam, mas pela incapacidade de seu imenso público de discernir verdades de mentiras, informação de desinformação. Muito desse público é considerado "bem instruído". Bem instruído a quê? Para quê? De que serve pensar se as pessoas não aprendem a pensar por si mesmas? Por isso, precisamos definir QUAL educação queremos: o que a tornará boa? E para isso é necessário partir não da educação em si, mas da realidade social em que ela se encontra. Voltando ao tema do vídeo, acredito ser possível dizer que nossa educação hoje não é vítima da desigualdade, mas sim fruto dela. Assim como é fruto de tantos outros aspectos da nossa sociedade. Precisamos ampliar nossa visão: a educação é um pontinho que se conecta ao cenário todo - precisamos incluir essas conexões em nossas discussões, desde as mais informais, para provocar pensamentos mais coerentes com a realidade.
Ótima abordagem.
Assistindo pela recomendação da faculdade UNICESUMAR, video fundamental para formação não apenas técnica mas ética e moral (empatia e respeito) de futuros educadores ! Obrigada
Adorei este debate , vai me ajudar em fazer uma redação para faculdade .
O que eu acho estranho são as mães/pais e crianças/ jovens pobres que sabem que só de ter nascido pobres já sofrerão preconceito, e se for negro então, nem se fala, e mesmo assim eu não vejo os pais incentivando os filhos para estudarem e tentar mudar de vida no futuro (se incentivam, não têm autoridade), pois Só vemos jovens com 18 anos soltando pipa na rua e meninas só querem sair para baladihas e namorar. As próprias pessoas não querem mudar de vida. Eu sou a prova de pessoa pobre que não teve uma mãe que incentivasse a estudar para ser alguém no mundo.
É difícil? É sim, mas as bibliotecas estão nas escolas. Não podemos nos acostumar com a pobreza, temos que lutar pra sair dela. A desigualdade sempre vai existir, mas cada um tem a opção de lutar por uma vida melhor.
Ps: não estou generalizando, mas estou sim me referindo aos meus vizinhos e familiares e tbm ao meu bairro
Boa noite, concordo em parte com você; moro na periferia do Estado do Rio de janeiro, vejo muitos jovens que não dão valor a escola , ou país que não insentivam seus filhos aos estudos. Mas também vejo muitos jovens que querem uma vida melhor, romper com esse sistema, mas encontra uma escola que as vezes não consegue fornecer o mínimo ou o básico para eles se desenvolverem . É sabido, ou deveriam saber, que são poucas as escolas que dispõe de bibliotecas , muitas nem se quer tem carteira ou paredes . Soma-se a isso pais que não tiveram oportunidade de estudar ou não vêem a escola como um fator que possa transformar a vida de seus filhos. Há muitas barreiras a serem rompidas quando se fala em educação no Brasil.
Quem mais precisa, quem mais deveria lutar e evoluir por uma mudança de vida, é quem mais reclama, é quem mais se destrói, é quem mais sente inveja de quem sobressai ao invés de ficar em ter o mesmo sucesso.
Excelentes colocações e observações.
Esse vídeo mostra o quando a educação tem diversos obstáculos, as vezes fica até dificil saber por onde se deve começar. Mas acho que começar de algum lugar, aos poucos, já é melhor que continuar no mesmo estado decadente. Espero muito que um dia nosso pais inverta essa situação.
excelente!
Verdade. As desigualdade afeta muito, a população que já está em um estado crítico.
Vocês falam, falam, mas no fundo perpetuam a desigualdade sou professor e as universidades se fecham no seu mundinho.Elas não disseminam a exemplo dos cursos de mestrado e doutorado que transformam nessa cúpula orienta de quem salve se quem puder tudo balela falácias infelizmente é assim.
Vídeo excelente 👏
Hj tenho um seminário pra aparesentar na faculdade, sobre desigualdade social e esse debate foi de grande importancia.obrigada
Nossa, o economista Naércio conseguiu sintetizar a crise do sistema educacional no Brasil e a triste mentalidade do negro pobre no ensino médio brilhantemente e, claro, não desmerecendo a socióloga Márcia, que falou uma frase brilhante: "a intolerância é uma ignorância.". Achei esse vídeo meio que por acaso, estou fazendo uma atividade no ead da Laureate e na lista de material didático aparecia esse vídeo. Gostei muito.
Agradeço muito por esses vídeos, melhor canal ❤
EDIFICADA seria a palavra correta para esse fecho da socióloga Marcia Lima. Esse vídeo de 17 minutos mudou todo um trabalho meu da faculdade e com certeza a minha vida tbm.
"Completo e necessário" palavras perfeitas para descrever esse vídeo.
Eu achei um debate muito bom, porém, vejo que na fala dele, há muito falta de conhecimento da realidade da população pobre. Um jovem pobre, negro e sem oportunidade passa a sua vida todo esperando a OPORTUNIDADE, e todos nós queremos sim, estar melhor, porém, o direito,a oportunidade por anos vêm sendo negligenciado a nós.
Muito bom o vídeo, espetacular as ideias, pena que no final p mim ficou contraditório, quando houve a fala apoiando o aborto, sendo que uma das ideias era do estado atuar desde a concepção da interação de mãe e filho, estimulando as habilidades cognitivas e socioemocionais.
Verdade e realidade!
Nunca bem pensei que iria gostar tanto de um assunto
Nexo Jornal ,grato por produzir, editar , postar e compartilhar de seu conhecimento e sabedoria com um conteúdo tão importante , com a intenção ,de visar a nossa formação intelectual, educacional ,social, psicológica, moral e humana.
A educação é importante para o desenvolvimento social.
Amei
Essa fala do economista é fala de quem vive em uma bolha!Eu tenho certeza que ele nunca visitou uma periferia e viu como é a realidade!Ele falou que os jovens negros não querem estudar e por isso vivem na situação que estão!Ninguém quer viver dependendo do Estado,até porque bolsa familia não é muito dinheiro...se ele visitasse uma escola na periferia,bem no extremo não diria tanta besteira!!Afff...
Muito boa as explicações desse vídeo,abri muito a nossa mente, para se pensar mais.
Muito bom, explicativo.
Educação tem que ser vista em um todo desde a família, escola e sociedade. Se as famílias não buscarem e lutarem pelos os seus filhos e votarem em pessoas que realmente defendam e busquem os seus direitos , e não aceitem que seus filhos sejam doutrinados eque seus filhos estão na escola para aprender ler e escrever e ter conhecimento e não para passar tempo.
A educação no seu sentido total, mudaria o nosso país.
Gente....sera q foi só eu q percebi que a sociologa Márcia deu uma surra com respeito no Naercio? Ela Simm falou dentro do contexto...ele saiu um pouco fora
Visto q o assunto aqui é sobre desigualdade educacional
Márcia arrasou....
falem sobre a saude em relação a educação. pessuas que tem menor educação representam quantos por cento dos presos, quantos por cento dos moradores de favelas, quantos por cento dos asalariados. oque os baixos salarios devido a falta de estudo pode acarretar na saude mental e na saude como um todo, ao passo de que pessoas pobres moram em lugares insalubres, sem ter acesso a saneamento basico, tendo contato com violencia, sem acesso a cultura. oque isso pode acarretar em relação a sua saude?
O Déficit habitacional só aumenta, deixando as cidades mais caras ... Brasileiros paga a infraestrutura rentistas ganha milhões em cima dos brasileiros,
A responsabilidade é de todos acabar com a desigualdade
um ponto bem intessante o aboradado pelo professor: como o Estado não investe bem na criança, na fase inicial da escola, futuramente terá um adulto com "deficiencia".
Parabéns ao Nexo Jornal. Vcs fazem documentários muito bons. Mas, já que Vcs estão pinçando o tema, por que não ampliam. Me explico: já deu para perceber muitos pontos fracos na nossa sociedade, que se refletem na Educação; no chão da escola. Temas como: habitação, fraqueza das administrações Municipais, incompetência de boa parte dos vereadores, interferência de ideologias escusas, autoritarismo institucional, falta de pragmatismo, despotismo, etc, estão patentemente interrelacionados. Portanto, com a competência jornalistica de VCs acho que daria uma lista bem grande de documentários. Voto por isto. sucesso.
Achei muito raso o "debate". A única sugestão prática que poderia gerar algum resultado é o bônus para professores de escolas públicas em áreas mais vulneráveis.
vídeo excelente!!!
Estava indo mal aí quando falou do aborto ficou pior ....
Quem ainda dúvida que a terra é redonda?
Surreal 😱
Alguém poderia me explicar porque a socióloga apresentou a hierarquia de poderes como um problema?
Que entrevista foda
a
Acredito que os mais vulneráveis são os portadores de deficiência de renda baixa. Esse grupo acaba precisando de muito mais coisas que qualquer outros indivíduos, por exemplo, um portador de deficiência visual acaba sendo visto como inválido pela sociedade -- a grande maioria. Tome por exemplo, também, os cadeirantes, o curto de uma cadeira é exorbitante, uma pessoa que depende um salário morto do governo não tem condições, para se ter noção, umq calçada por ser um obstáculo para essa grupo, e o que não tem em bairro de classe baixa é infraestrutura...
Brasil, país que tem tudo para ser um país de qualidade, deixa muito a desejar...
Debate muito raso, sinceramente. Eu, assistente social e pedagogo, afirmo com toda certeza: debater educação sem falar em saúde e assistência social não seria um debate completo. Achar que os problemas da desigualdade iriam melhorar simplesmente com uma educação de qualidade é um tanto desonesto. A fala do economista sobre "indivíduos que não tem educação de qualidade geram despesa para o estado", é simplesmente grotesca. Achei que poderia ser melhor e mais profundo. Mas mesmo assim, parabéns pela iniciativa!
É um absurdo escutar isso, acordo as 5 hs da manhã, trabalho até as 20:00 hs, consigo por esses esforços conseguir receber um salário para mim, pago impostos e atributos porque sou PJ, e tenho culpa pela pobreza? Pelo negro? pelo branco? pelo galego? por quem não estuda? porque não quer trabalhar? porque não se esfoça? como assim? Eu sou culpado por da uma condição melhor a minha família? Nasci pobre e sou pobre mais um pouco que ganho hoje foi através de muita humilhação para chegar aonde cheguei e somos responsáveis pelo o outro?
Mas aí seria desigualdade entre os professores
Deficientes, sofrem muita desigualdade, não precisando esses ter uma determinada categoria: cor, etnia, recurso, gênero, orientação sexual, estão sempre em vulnerabilidade...
O BRASILEIRO QUER SER TAO MODERNO, MAS QUAO ATRASADOS ESTAMOS EM QUESTAO DE EDUCAÇAO... NAO TEMOS O BASICO DO BASICO NAS ESCOLAS, COMO RESPEITAR A SI E AO PROXIMO, COMO RESPEITAR UM LOCAL PUBLICO, COMO RESPEITAR E VALORIZAR O PROPRIO PAIS EM QUE VIVEMOS, COMO PENSAR NO BEM ESTAR DO PROXIMO, RESPEITAR AS LEIS, SER HONESTO, SER HONRADO... O PROBLEMA EH QUE HOJE A EDUCAÇAO SE PREOCUPA COM IDEOLOGIA DE GENERO, COM PARTIDARISMO POLITICO E A POPULAÇAO SE TORNA CADA VEZ MAIS INADEQUADA PARA A MODERNIDADE. SINTO TANTA VERGONHA QUANDO CHEGAM BRASILEIROS ONDE MORO, O COMPORTAMENTO DOS BRASILEIROS EH HORRIVEL, VERGONHOSO, NAO TEM UM MINIMO DE EDUCAÇAO... MAS NAO OS CULPO, PORQUE FORAM ACOSTUMADOS ASSIM POR UM GOVERNO ESQUERDISTA QUE DETERIOROU OS PRINCIPIOS BASICOS DE UMA SOCIEDADE...
Não concordo com o aborto também não
O estado tem que... O estado tem que... O estado tem que fazer absolutamente NADA. O estado nao tem nem competencia, nem dinheiro pra isso. Aqui fora do pais, ganha-se 6x o salario minimo brasileiro sendo caixa de supermercado, paga-se o aluguel, as contas e ainda SOBRA. Negros ou pessoas mal educadas ganhando pouco eh soh consequencia de um estado que divide e quebra a populacao em partes.
Infelizmente, Naercio e Marcia sao mto estudados na realidade brasileira, mas tem que entender que essa realidade eh errada. Tem que mudar, pra JA, nao tentar dar uma ajeitadinha em politicas populistas. Nao ha o que fazer com as geracoes perdidas, mas ainda da pra salvar o pais mudando o seu modelo de politica e sistema financeiro.
TL;DR (Muito longo, não li): O buraco é mais embaixo, o problema é mais complexo do que seus dois parágrafos podem expressar. Mas gostaria de saber o que você propõe pra mudar JÁ. A que modelo de política e sistema financeiro você acha que devemos mudar e como isso impactaria na educação?
Mas educação é dever do estado em qualquer país. Se, ao que tudo indica pelo seu nick em francês, você está na França, deveria saber que ao longo do Século XX os países europeus instauraram políticas de bem-estar social. A Inglaterra, não à toa, tem uma das melhoras redes de saúde pública do mundo. Há muitas outras variáveis que fazem com que um caixa na França seja mais bem pago que um caixa no Brasil e tenho certeza que se você pesquisar encontrará políticas públicas relacionadas a esse fator. Seja em redução de impostos, seja por fortalecimento de sindicatos, seja simplesmente por uma cultura de valorização do ser humano ou por um salário mínimo alto, tem dedo do Estado francês nesse cálculo.
O problema da educação no Brasil é muito complexo, porque muito dele esbarra em problemas paralelos como estruturais (localização, infra-estrutura, tamanho, acessibilidade de creches e escolas), administrativos (planos diretores atrasados ou defasados, diversos tipos de corrupção), financeiros (salários, custos de manutenção, fontes de investimentos), culturais (preconceitos que afastam diversos grupos sociais dos ambientes escolares, favorecimento, ainda que inconsciente, de alunos em detrimento a outros) e sociais (violência urbana e domiciliar, pobreza extrema, desemprego dos pais, trabalho infantil, educação de grupos como quilombolas, ribeirinhos, indígenas e moradores de sítio) só pra citar alguns que eu, apenas de tanto ouvir, lembro. E eu nem citei os problemas educacionais em si, os problemas das diferentes realidades regionais e toda as questões ideológicas que tem poluído a discussão.
E isso são apenas os problemas objetivos. O que foi citado no vídeo é que vivemos ainda em um problema conceitual. A educação que temos proporcionado tem falhado. O vídeo não oferece soluções, mas sim um novo problema. Nossa educação, em todos os níveis, é pouco voltada para a formação de um ser humano pensante e autônomo, mas sim para a formação de um ser humano trabalhador, de mão de obra. É menos o homo sapiens e mais o homo laboris. Somos educados para termos uma profissão, somos perguntados o que queremos ser quando crescermos e nossas respostas são profissões.
Ouvi de um professor em uma faculdade que em países europeus (se ele citou algum específico, eu não me lembro) as pessoas entram em universidades para aprender determinadas coisas, não necessariamente trabalharem na área. Que é comum pessoas terem diversas faculdades diferentes e não trabalharem em nenhuma das áreas que são formadas e não haver um estigma sobre isso. Se isso é verdade, eu não sei, mas esse conceito do estudo pelo conhecimento e não pelo trabalho foi impactante.
Uma reportagem do Nexo apresentou um livro/estudo (não me recordo) que afirmava que ser generalista, ao invés de um especialista (ou seja, estudar diversas áreas ao invés de se aprofundar apenas em uma, ou como gosto de falar, saber um pouco de tudo ao invés de tudo sobre uma coisa só) proporciona pessoas (desde cientistas até atletas) de maior sucesso (pessoal e profissional). Link: h***ttps://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/06/24/As-vantagens-de-n%C3%A3o-ser-um-especialista-segundo-este-livro (a todos que acessarem, lembrem-se de tirar os asteriscos)
E não apenas nossa educação, mas a nossa criação é fundamentalmente especialista. Somos esperados de já saber o que fazer de faculdade com 17 anos, estarmos trabalhando na área com 22 ou no máximo 25 e só crescermos a partir daí. E se abandonamos este caminho e recomeçamos isto é visto como um fracasso. Mesmo a mudança vista com o boom do empreendedorismo é nociva, pois espera-se que pessoas desempregadas empreendam sem ter necessariamente formação em administração ou nenhum conhecimento sobre legislação, recursos humanos, finanças...
Um exemplo local é que há um excesso de cabeleireiros, designers de sobrancelhas, lanchonetes e doceiros em minha cidade - sem contar farmácias e igrejas. Isto ocorre porque são os principais cursos que são ofertados em escolas técnicas. Mas não à toa uma grande porcentagem dos negócios fecham nos primeiros anos: estes cursos ensinam a trabalhar, não a criar, manter e crescer o próprio negócio.
Aí vem a reforma do ensino médio no governo Temer e define que o ensino deve ser ainda mais focado e especialista em uma idade onde as pessoas às vezes nem sabem se gostam de menino ou menina! (eu achava que gostava dos dois, mas já sei que sou gay) Quanto mais saber o que fazer pelo resto da sua vida. (eu ainda me pego pensando se quero ficar vivo!) Nos EUA, o modelo do qual o Brasil tanto empresta coisa (inclusive absurdos como terraplanismo, movimento anti-vaccer, neofascismo, etc), os alunos na faculdade ainda tem um ano inteiro para estudar matérias de diversos cursos para decidir o que fazer. Sei de um aluno de Harvard (brasileiro) que entrou pensando em fazer programação (ou algo voltado à tecnologia, não lembro ao certo) e por causa desse ano de experiência se encontrou em CONTABILIDADE!
Então... o problema da educação é muito mais complicado e depende do Estado sim. Principalmente porque o Estado ainda pode ser nosso. Claro, o voto não tem eleito representantes do povo, mas representantes de elites, e os poucos representantes do povo que lá estão ou são idiotas ou são corrompidos ou são os dois ou são fracos perante os números pesados de interesseiros (de todos os lados do espectro político). Eu tô cada vez mais apoiando a ideia de uma mescla de cientocracia com democracia. Algo como os Três Poderes repletos de apenas cientistas/técnicos, mas fiscalizados e aconselhados por conselhos democráticos. Utópico? Talvez até distópico. Mas seria algo novo... Claro, isso não resolve o problema da corrupção, mas ao menos todos os que lá estivessem "roubariam, mas fariam" - melhor que o atual "talvez roube, definitivamente não faz". Mas bom, me falta arcabouço teórico para sequer defender essa ideia.
O que eu sei é que o primeiro passo para resolver os problemas da educação seria basear as decisões em estudos sérios e aprovados pela comunidade científica (no que se refere à validade da metodologia), para saber em que investir, como investir, quanto investir, quando investir. E resolver os problemas prioritários e básicos, que independem de cunho ideológico e com os quais todo mundo - ou pelo menos as pessoas sensatas - concorda.
Entrevista muito contraditória. Deveriam estar numa comunidade carente para gravar o vídeo, aposto que o politico que estava a frente do Estado que eles tanto julgam não auxiliar na desigualdade é o mesmo que eles apoiam para ganhar novamente.
O economista deveria deixar de dizer negros e associa-los a periferias, ele se limita a uma homogeneidade que não é factual, uma vez que a periferia é sim constituído por desigualdades dos que lá se encontram ( homens, mulheres, crianças, ou seja, isso é heterogêneo, pois há brancos em igualdade de miséria). Dizer pobres da periferia é mais correto. A moça é um expoente, faz uma analise ótima.
A desigualdade é uma questão de justiça social. Assim como existe a desigualdade de renda, de qualidade de vida, existe a desigualdade de motivação. As pessoas que são taxadas como grupos mais veneráveis também são os que não almejam crescer culturalmente. É lamentável esse vitimismo capitalizado por sociólogos e afins.
Os sociólogos apenas expõem a verdade, ou você quer enxergas as coisas com óculos de lentes cor-de-rosa? Falou pouco mas falou besteira.
É muito complexo, eu particularmente acredito que ser negro ou branco...É apenas uma variável!
Existem alunos de classe menos favorecidas absolutamente inteligentes e comprometidos, como moradores de periferias...
É um assunto q do meu ponto de vista, precisa um olhar mais atento, aqui nesse vídeo ouvi fala preconceituosa!
Vamos acreditar, que parar d beterraba na tecla: negro, pobre, e investir na FORMAÇÃO DE PROFESSORES,COMPROMETIMENTO.
Esse encerramento com uma tentativa de lacração trazendo homofobia e aborto para o tema de educação não condiz com o histórico de bons vídeos que já havia visto do Nexo.